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O teatro foi, ao lado do jornal e dos folhetins, o espaço privilegiado das discussões políticas do país na antiga capital, o Rio de Janeiro, em meados do século XIX. Tendo isso em mente, leia o excerto da peça O demônio familiar (1857), de José de Alencar, para responder ao que se pede.
Eduardo — Por que, minha irmã? Todos devemos perdoar-nos mutuamente; todos somos culpados por havermos acreditado ou consentido no fato primeiro, que é a causa de tudo isto. O único inocente é aquele que não tem imputação, e que fez apenas uma travessura de criança, levado pelo instinto de amizade. Eu o corrijo, fazendo do autômato um homem; restituo-o à sociedade, porém expulso-o do seio de minha família e fecho-lhe para sempre a porta de minha casa. (A Pedro) Toma: é a tua carta de liberdade, ela será a tua punição de hoje em diante, porque as tuas faltas recairão unicamente sobre ti; porque a moral e a lei te pedirão uma conta severa de tuas ações. Livre, sentirás a necessidade do trabalho honesto e apreciarás os nobres sentimentos que hoje não compreendes. (Pedro beija-lhe a mão).
ALENCAR, José de. O demônio familiar. In: ALENCAR, José de. Comédias. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 275-276.
a) O personagem Eduardo compreende a alforria e, por consequência, a abolição, como um castigo para o escravo. Segundo essa linha de raciocínio, o ex-escravo terá que prestar conta de suas ações, o que, numa visão que o inferioriza, parece impossível. Nesse sentido, a fala corresponde a um ponto de vista favorável à manutenção da escravidão naquele momento.
b) O teatro brasileiro anterior à peça O demônio familiar, em sua fase romântica, portanto, abordava temas tradicionais tidos como universais, como o sentido do amor, a ideia de liberdade e a beleza da natureza, por exemplo. Nesse sentido, essa obra de José de Alencar levou aos palcos uma temática social que quase não aparecia anteriormente no teatro.
Na primeira resposta da entrevista, Krenak associa o pensamento dos brancos a um excesso de racionalidade. Quais outras palavras e expressões ele utiliza para se referir a esse mundo dos “brancos”? Grife-as.
realidade de um mundo prático, mundo pragmático, mundo de concreto, ruas e cidades, ideia de indivíduo, andando pelo mundo como se fosse a única inteligência viva da Terra, humanidade-zumbi, humanidade petrificada que nem sabe o que está fazendo, semente do capitalismo, agentes colonizadores do planeta
A canção de Emicida estabelece uma distinção entre a felicidade do “branco” e a felicidade do “preto”. Identifique-a, propondo uma interpretação para essa distinção.
A canção afirma que a felicidade do branco é “plena”, enquanto a do preto é “quase”. Com isso, o rapper quer ressaltar como as diferenças raciais em nosso país acabam por tolher uma existência plena aos afrodescendentes.
(Uern) O primeiro meio pelo qual o ser humano registrou sua própria existência foi a pedra – as pinturas rupestres mais antigas, encontradas em cavernas da Espanha, datam de cerca de quarenta mil anos atrás.
Quando a escrita foi encontrada na Mesopotâmia, em 4.000 a.C., foi preciso um suporte que a tornasse portátil. A solução foram as tabuletas de argila, pranchas do tamanho de uma folha de papel, gravadas com argila ainda úmida, usando uma ponta afiada de madeira. Se as tabuletas se destinavam a uso definitivo, eram cozidas em fornos, como vasos de cerâmica – se não, eram apagadas. Um estilo de escrita desenvolvido foi chamado cuneiforme.
(Revista Aventuras na História. Edição 114. Janeiro de 2013. p. 14.)
A partir dessas formas de registro, outras foram surgindo e a escrita tornou-se um meio para a transmissão de tradições, transformando-se num veículo de expressão e organização social. Com base na relação entre o surgimento da escrita e a aceleração do desenvolvimento das civilizações, é correto afirmar que
tanto nas primeiras civilizações, quanto nas civilizações vindouras, a escrita possui um papel fundamental na cultura.
foi a escrita, à medida em que se transformava em um sistema informacional, a grande responsável pelo surgimento do Estado.
não são consideradas “civilizações” as sociedades que não desenvolveram a escrita, já que não deixaram registro de sua cultura.
comprovadamente, as civilizações que dominaram a escrita, tais como a Mesopotâmia e o Egito, tornaram- -se superiores às demais, dominando-as.
Resolva, em ℝ, as seguintes equações:
a) (x2 - 7x) • (x + 3) + 10x = -30
b) 4x4 - 13x2 + 9 = 0
c)
(Enem) No manual fornecido pelo fabricante de uma ducha elétrica de 220 V é apresentado um gráfico com a variação de temperatura da água em função das três condições (morno, quente e superquente). Na condição superquente, a potência dissipada é de 6 500 W. Considere o calor específico da água igual a 4 200 J/(kg · °C) e densidade da água igual a 1 kg/L.
Com base nas informações dadas, a potência da condição morno corresponde a que fração da potência na condição de superquente?
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A potência térmica utilizada para o aquecimento da água que flui pelo chuveiro na condição apresentada é:
(FGV-RJ - ADAPTADA) Um estacionamento cobra R$ 15,00 pela primeira meia hora e R$ 10,00 por cada meia hora seguinte.
O valor cobrado em reais por N horas, N inteiro e N>0, nesse estacionamento, é:
20N + 5
10N + 5
10N + 15
15N + 10
30N - 5
Cada hora contém dois períodos de meia hora. Assim, em N horas, temos 2N períodos de meia hora.
O primeiro período, referente à primeira meia hora, custa R$ 15,00, sendo que os (2N - 1) períodos restantes custam R$ 10,00 cada. Dessa forma, o total gasto é dado por:
15 + (2N - 1) · 10
Aplicando a propriedade distributiva, obtemos:
15 + 20 N - 10 = 20N + 5
Logo, o valor cobrado nesse estacionamento é dado por 20N + 5.
A rodovia BR-116 é considerada uma das mais importantes do nosso país, pois une o Nordeste ao Sul/ Sudeste brasileiros. O trecho da BR-116 que interliga as cidades do Rio de Janeiro (RJ) e São Paulo (SP) é denominado rodovia Presidente Dutra. A tabela seguinte mostra algumas cidades que essa rodovia atravessa e seus marcos quilométricos aproximados.
Note que, ao passar do estado do RJ para o estado de SP, a contagem dos marcos quilométricos é zerada (o marco 330 km do trecho fluminense passa a ser o marco 0 km do trecho paulista).
Pedro mora em São José dos Campos e trabalha na filial de uma indústria de equipamentos médicos cuja sede se localiza na cidade do Rio de Janeiro. Essa indústria possui fornecedores espalhados pela rodovia Dutra e monta seus equipamentos em Guarulhos. Por isso, Pedro transita várias vezes por essa movimentada rodovia ao longo da semana.
Vamos estudar algumas viagens realizadas por Pedro ao longo de uma semana. Para isso, observe o mapa seguinte.
Note que, para esse estudo, adotou-se a origem dos espaços em São José dos Campos e orientou-se a trajetória para a cidade do Rio de Janeiro.
a) Certa segunda-feira, Pedro precisou fazer uma visita a um fornecedor em Barra Mansa. Ele saiu de sua casa às 7 h da manhã e chegou a Barra Mansa às 9 h. Calcule a velocidade escalar média vm,1 dessa viagem.
b) Depois da reunião com seu fornecedor, Pedro recebe a notícia de que houve problemas na linha de produção da fábrica em Guarulhos e que a sua presença seria necessária. Ele sai de Barra Mansa às 11 h, almoça em sua casa durante 1 h e chega a Guarulhos às 15 h. Calcule a velocidade escalar média vm,2 dessa viagem.
c) Calcule a velocidade escalar média vm desde que Pedro saiu de casa, em São José dos Campos, até a sua chegada à fábrica, em Guarulhos.
a)
a) Em primeiro lugar, é preciso indicar os espaços correspondentes às cidades destacadas de acordo com a origem e a orientação adotadas pelo enunciado, como feito no mapa.
Assim, de acordo com o enunciado:
São José dos Campos → s0 = 0 e t0 = 7 h
Barra Mansa → s = +200 km e t = 9 h
Logo:
Sugerimos que comente:
• é pouco provável que Pedro tenha conseguido desenvolver velocidade constante e igual a 100 km/h ao longo de sua viagem de 200 km, ou seja, a velocidade média calculada em intervalos de tempo relativamente grandes não fornece uma medida precisa sobre o comportamento do automóvel. No entanto, se isso tivesse acontecido, a velocidade média também seria igual a 100 km/h. Esse é o significado físico de velocidade média.
• o sinal positivo da velocidade média indica que Pedro se movimentou predominantemente a favor da orientação da trajetória.
b) De acordo com o enunciado:
Sugerimos que comente:
• o cálculo da velocidade média sempre leva em consideração a duração total do deslocamento, ou seja, inclusive o intervalo de tempo em que Pedro ficou parado para almoçar.
• o sinal negativo da velocidade média indica que Pedro se movimentou predominantemente contra a orientação da trajetória.
c) De acordo com o enunciado e com os itens anteriores:
Sugerimos comentar que:
• o deslocamento total é a soma algébrica dos deslocamentos parciais, levando-se em consideração os seus sinais.
• o sinal negativo do deslocamento e da velocidade média indica que Pedro se movimentou predominantemente contra a orientação da trajetória.
• caso Pedro, saindo de sua casa às 7 h, mantivesse uma velocidade constante de -10 km/h, ele chegaria a Guarulhos às 15 h. Esse é o significado físico de velocidade média.
(IFMG) A figura a seguir mostra uma circunferência, em que os arcos ADC e AEB são congruentes e medem 160° cada um.
A medida, em graus, do ângulo x é:
10°
20°
30°
40°
(Unesp-SP) Analise a tira Níquel Náusea, do cartunista Fernando Gonsales.
Com relação aos insetos holometábolos, como os representados nos quadrinhos, é correto afirmar que
os diferentes recursos explorados pelas formas jovem e adulta possibilitam que, em um mesmo hábitat, um mesmo nicho ecológico possa comportar um maior número de espécies.
a forma jovem compõe um nicho ecológico diferente daquele da forma adulta, o que demonstra que a uma mesma espécie podem corresponder diferentes nichos ecológicos, mas não diferentes hábitats.
os diferentes recursos explorados pelas formas jovem e adulta possibilitam que um mesmo hábitat suporte um maior número de indivíduos da espécie.
as formas jovem e adulta competem pelos mesmos recursos em seu hábitat, o que exemplifica um caso de seleção natural.
as formas jovem e adulta competem pelos mesmos recursos em seu hábitat, o que exemplifica um caso de competição intraespecífica.
Para responder a essa questão é necessário compreender que todos os animais representados na tirinha pertencem à mesma espécie, sendo que as borboletas representam a forma adulta e alimentam-se de néctar; e as lagartas são as formas imaturas, alimentando-se de folhas. Os diferentes nichos ecológicos entre as fases da mesma espécie (as borboletas alimentam-se de néctar; as lagartas, de folhas) permitem que o ambiente suporte um maior número de indivíduos da mesma espécie, diminuindo a competição pelo mesmo alimento.
Em muitos aeroportos do mundo, para facilitar o deslocamento das pessoas e diminuir o tempo que elas gastam se movimentando entre terminais, são disponibilizadas algumas esteiras horizontais como as da imagem a seguir.
Em um aeroporto, uma esteira se movimenta com velocidade de 2 m/s em relação ao solo. Uma pessoa que anda no mesmo sentido do movimento da esteira percorre o comprimento total do percurso, que é de 90 m, entre o início e o fim da esteira, num intervalo de tempo de 30 s. Determine:
a) A intensidade da velocidade da pessoa em relação à Terra (vP/T).
b) A intensidade da velocidade da pessoa em relação à esteira (vP/E).
c) A velocidade da esteira em relação à pessoa (vE/P).
d) Considerando que cada passo tem 0,8 m, determine o número de passos completos que a pessoa deu sobre a esteira.
a) Representando a situação descrita de maneira esquemática:
b) Esquema para construir a regra do encadeamento:
c) A velocidade da esteira em relação à pessoa apresenta a mesma intensidade da velocidade do homem em relação à esteira, mesma direção e sentido oposto.
d) O número de passos que a pessoa dá tem relação com seu deslocamento em relação à esteira.
(Fuvest-SP)
César não saíra de sua província para fazer mal algum, mas para se defender dos agravos dos inimigos, para restabelecer em seus poderes os tribunos da plebe que tinham sido, naquela ocasião, expulsos da Cidade, para devolver a liberdade a si e ao povo romano oprimido pela facção minoritária.
Caio Júlio César. A Guerra Civil. São Paulo: Estação Liberdade, 1999, p. 67.
O texto, do século I a.C., retrata o cenário romano de
implantação da Monarquia, quando a aristocracia perseguia seus opositores e os forçava ao ostracismo, para sufocar revoltas oligárquicas e populares.
transição da República ao Império, período de reformulações provocadas pela expansão mediterrânica e pelo aumento da insatisfação da plebe.
consolidação da República, marcado pela participação política de pequenos proprietários rurais e pela implementação de amplo programa de reforma agrária.
passagem da Monarquia à República, período de consolidação oligárquica, que provocou a ampliação do poder e da influência política dos militares.
decadência do Império, então sujeito a invasões estrangeiras e à fragmentação política gerada pelas rebeliões populares e pela ação dos bárbaros.
Leia o fragmento a seguir, extraído da canção “Geni e o Zepelim”, de Chico Buarque, para responder ao que se pede:
[...] Um dia surgiu, brilhante, Entre as nuvens, flutuante, Um enorme zepelim. Pairou sobre os edifícios, Abriu dois mil orifícios, Com dois mil canhões assim. A cidade apavorada Se quedou paralisada, Pronta pra virar geleia, Mas do zepelim gigante Desceu o seu comandante Dizendo: “Mudei de ideia! Quando vi nesta cidade Tanto horror e iniquidade, Resolvi tudo explodir, Mas posso evitar o drama, Se aquela formosa dama Esta noite me servir.” Essa dama era Geni, Mas não pode ser Geni, Ela é feita pra apanhar, Ela é boa de cuspir, Ela dá pra qualquer um, Maldita Geni! [...]
BUARQUE, Chico. Perfil. Rio de Janeiro: Polygram, 1993. Faixa 9.
a) A canção apresenta duas maneiras diferentes de avaliar Geni. Aponte duas expressões no texto que indiquem essas diferenças de avaliação.
b) De acordo com sua resposta ao item anterior, como poderiam ser explicadas as repetições que ocorrem na segunda estrofe da canção?
a) Uma avaliação é positiva e a outra, negativa. Para comprovar a avaliação positiva, a única possibilidade é a expressão “formosa dama”; para a negativa, as opções aceitáveis são: “Ela é feita pra apanhar”, “Ela é boa de cuspir”, “Ela dá pra qualquer um” e “Maldita Geni”.
b) A segunda estrofe do texto mostra a surpresa do narrador (que parece representar a voz corrente entre os moradores daquela “cidade apavorada”) pelo fato de o comandante do zepelim querer deitar-se com Geni. Assim, as repetições – sobretudo do pronome “ela” e do substantivo “Geni” – servem para produzir um efeito de ênfase, de reiteração diante do espanto provocado pelo desejo inesperado do comandante. O fato de ser uma letra de canção também explica a repetição – dá ritmo.
(Unisinos-RS) Viajando a uma velocidade média de 75 quilômetros por hora, é possível chegar da cidade A até a cidade B em 1 hora e 20 minutos. Qual deve ser a velocidade média, em quilômetros por hora, para que o mesmo caminho seja percorrido em 1 hora?
120
100
90
80
60
Sendo v a velocidade média, t o tempo e d o deslocamento, temos:
v . t = d (d é constante)
x . 60 = 75 . 80
∴ x = 100
Logo, a velocidade média deve ser 100 km/h.
Assinale V ou F nas afirmações a seguir.
Agora assinale em qual alternativa está a sequência correta de V e F:
V – V – V – V
F – F – F – F
V – V – V – F
V – F – V – F
Os alunos deverão realizar o cálculo em cada uma das sentenças, constatando que:
Portanto, na sequência temos: V – F – V – F.
Angélica Freitas (1973-) é uma poeta contemporânea brasileira, autora de textos que fazem críticas aos costumes sociais. Leia um de seus poemas.
família vende tudo
família vende tudo um avô com muito uso um limoeiro um cachorro cego de um olho família vende tudo por bem pouco dinheiro um sofá de três lugares três molduras circulares família vende tudo um pai engravatado depois desempregado e uma mãe cada vez mais gorda do seu lado família vende tudo um número de telefone tantas vezes cortado um carrinho de supermercado família vende tudo uma empregada batista uma prima surrealista uma ascendência italiana e golpista família vende tudo trinta carcaças de peru (do natal) e a fitinha que amarraram no pé do júnior no hospital família vende tudo as crianças se formaram o pai faliu deve grana para o banco do brasil vai ser uma grande desova a casa era do avô mas o avô tá com o pé na cova família vende tudo então já viu no fim dá quinhentos contos pra cada um o júnior vai reformar a piscina o pai vai abrir um negócio escuso e pagar a vila alpina pro seu pai com muito uso família vende tudo preços abaixo do mercado
FREITAS, Angélica. In: FREITAS, Angélica. Rilke shake. São Paulo: Cosac Naify; Rio de Janeiro: 7 Letras, 2007. p. 17-18.
Vila Alpina: cemitério da Vila Alpina, na cidade de São Paulo.
a) O poema se aproxima do gênero anúncio ou classificado, no qual são exibidos os atributos e os benefícios de determinado produto ou instituição.
b) O primeiro membro da família a ser citado no poema é o avô. Insiste-se em dizer que ele está “com muito uso”, sugerindo tratar-se de um homem idoso, que já teve algumas posses e é o proprietário da casa, um dos bens de que a família pretende se livrar. A origem de seus bens não parece ser muito lícita, já que o texto informa que a família vem de “uma ascendência italiana e golpista” – acrescentando à condição de golpista a referência à máfia italiana. Tal procedimento é imitado pelos descendentes, porque o pai pretende “abrir um negócio escuso”, assim que “pagar a vila alpina”, isto é, enterrar o pai. Essa morte é esperada para saldar dívidas da família, como a do “pai engravatado / depois desempregado”, que “faliu” com dívidas junto ao “banco do brasil”. A “mãe cada vez mais gorda” sugere uma fartura que a família possivelmente perdeu. Outros parentes são citados, como a “prima surrealista” e certo “junior” que “vai reformar a piscina”, e ainda uma “empregada batista”.
Texto I
Casos de violência policial aumentaram nos quatro primeiros meses de 2020
Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta os casos de violência envolvendo policiais civis e militares no primeiro quadrimestre de 2020. Foram 381 mortes contra 291 ocorridas no mesmo período de 2019. Os números são puxados por abril: o mês teve alta de 53%.
A militarização da polícia é um dos fatores responsáveis pelo aumentos nos casos, de acordo com tenente- -coronel da PM aposentado Adílson Paes. “É a lógica da ‘eliminação dos inimigos da sociedade’. Isso serviu muito bem à ditadura militar, com um decreto que cita expressamente o AI-5 como fundamento. Eu sempre menciono esse decreto porque ele continua vigendo até hoje”, diz em entrevista ao Jornal da Tarde.
Outros problemas destacados são o racismo estrutural, discurso de estímulo a ações truculentas vindas de autoridade e a impunidade. Ainda, uma mudança no Código de Processo Penal Militar, trazido pelo pacote anticrime aprovado no ano passado, pode ser um agravador: o Artigo 16-A prevê que agentes de segurança tenham um defensor na fase do inquérito.
O porta-voz da Polícia Militar afirma que os casos de abuso policial são exceções. Capitão Osmário explica que nos 4 primeiros meses de 2020 houve mais confrontos em relação ao ano passado: “Os focos e as ações da Polícia Militar são na proteção da vida”. [...]
Disponível em: https://cultura.uol.com.br/noticias/9856_casosde-violencia-policial-aumentaram-nos-4-primeirosmeses-de-2020.html. Acesso em: 7 ago. 2020.
Texto II
Texto III
Violência policial nos EUA e no Brasil é igual, diz professora de Chicago
Professora da Escola de Serviço Social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, a dominicana Yanilda Maria Gonzáles afirma que os assassinatos de João Pedro, adolescente negro de 14 anos que vivia no Rio de Janeiro, e de George Floyd, norte-americano negro de 46 anos, se conectam, apesar da distância em que ocorreram.
Na opinião da pesquisadora que há dez anos estuda a dinâmica das polícias de Brasil, Argentina e Colômbia, essas mortes representam, numa questão macro, que “a violência policial nos Estados Unidos e no Brasil são duas faces da mesma moeda, com grandes semelhanças nas causas, manifestação e dimensão do problema”.
Na tarde de 18 de maio, o adolescente João Pedro Mattos Pinto brincava com primos dentro da casa do tio, quando foi atingido por um tiro de fuzil 556 pelas costas. O armamento era utilizado pela polícia na operação realizada no Complexo do Salgueiro, região metropolitana do Rio de Janeiro, que tinha como objetivo combater traficantes. A perícia ainda não detectou que o disparo partiu de um policial.
O caso gerou comoção e inflou no Brasil protestos motivados ao redor do mundo pela morte de George Perry Floyd Jr., em 25 de maio, enforcado por um policial em Minneapolis, nos Estados Unidos. Enquanto o agente ajoelhou-se contra o pescoço de Floyd, a vítima afirmou 11 vezes que não conseguia respirar. Ele foi enterrado terça-feira (9) no Texas, onde cresceu, com comoção comparável à provocada pela morte de grandes líderes dos direitos civis do país, como Martin Luther King. [...]
ADORNO, Luís. Uol. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ cotidiano/ultimas-noticias/2020/06/14/violencia-policial-nos-eua-e-nobrasil-e-igual-diz-professora-de-chicago.htm. Acesso em: 7 ago. 2020.
Texto IV
Violência policial contra população negra está ‘naturalizada’ no Brasil
[...] O Brasil produz casos como o do George Floyd quase diariamente. Na mesma semana, outro vídeo espalhou- -se na rede mostrando policiais agredindo um motoboy em São Paulo. “A polícia brasileira mata, e mata muito”, lembra Humberto Adami, advogado da Ordem dos Advogados Brasileiros e presidente da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil.
“Mata muito mais do que a polícia americana! Só no Rio de Janeiro, em um mês, a polícia militar matou mais do que a americana em um ano”, esclarece o advogado. “E na maioria das vezes, são negros que são assassinados. É incrível como o que chamamos de 'balas perdidas' acham corpos negros!”. Ítallo, Kauã, João Pedro... são alguns nomes de crianças atingidas por essas ‘balas perdidas’ da polícia militar durante intervenções no Rio de Janeiro esse ano. Até agora, em 2020, seis crianças morreram. [...]
Racismo negado
O racismo estrutural se esconde em todos os aspectos da sociedade brasileira. Na imprensa, por exemplo, pretos e pardos representam apenas 13,5% dos jornalistas do estado de São Paulo, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Logo depois do episódio da morte de George Floyd, a cobertura do evento em jornais nacionais foi feita exclusivamente por jornalistas brancos.
“A maneira como a mídia brasileira trata desses episódios de racismo no Brasil faz parte do racismo que estrutura a sociedade brasileira, analisa o advogado Humberto Adami. O racismo é negado. E é muito mais difícil combater algo cuja existência é negada”, diz.
Para explicar a negação do racismo sistêmico no Brasil, Sara Branco, advogada e ativista do movimento negro, lembra que no Brasil existe um “mito da democracia racial”. “Criou-se essa ideia de que não existem negros nem brancos no Brasil, que só existe brasileiros”, explica a ativista. “É uma imagem que tem que ser desconstruída.” [...]
COZZOLINO, Sarah. Uol. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ ultimas-noticias/rfi/2020/07/20/violencia-policial-contra-populacaonegra-esta-naturalizada-no-brasil.htm. Acesso em: 7 ago. 2020.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Caminhos para combater a violência relacionada à atuação policial no Brasil contemporâneo”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Resposta pessoal. Pode-se observar, de início, que a formulação do tema faz um recorte específico do problema. A maior parte dos textos trata da violência cometida por policiais. Contudo, ao tratar da violência relacionada à atuação policial no Brasil, a proposta indica também o problema das consequências da violência para os policiais. Isso é reforçado pelo texto II. De toda forma, partindo da coletânea, o combate ao problema passa por medidas contra o racismo, como uma maior discussão do tema no âmbito do novo Ensino Médio no Brasil. Também se pode falar acerca da desmilitarização da polícia ou de medidas que modifiquem a formação policial, envolvendo tanto práticas contra o racismo como auxílio psicológico para os policiais.
Texto para a questão.
— Não entra a polícia! Não deixa entrar! Aguenta! Aguenta!
— Não entra! Não entra! repercutiu a multidão em coro.
E todo o cortiço ferveu que nem uma panela ao fogo.
— Aguenta! Aguenta! [...]
E berros atroadores respondiam às pranchadas, que lá fora se repetiam ferozes.
A polícia era o grande terror daquela gente, porque, sempre que penetrava em qualquer estalagem, havia grande estropício; à capa de evitar e punir o jogo e a bebedeira, os urbanos invadiam os quartos, quebravam o que lá estava, punham tudo em polvorosa. Era uma questão de ódio velho.
[...]
— Fogo!
A esse grito um pânico geral apoderou-se dos moradores do cortiço. Um incêndio lamberia aquelas cem casinhas enquanto o diabo esfrega um olho!
Fez-se logo medonha confusão. Cada qual pensou em salvar o que era seu. E os policiais, aproveitando o terror dos adversários, avançaram com ímpeto, levando na frente o que encontravam e penetrando enfim no infernal reduto, a dar espadeiradas para a direita e para a esquerda, como quem destroça uma boiada. A multidão atropelava-se, desembestando num alarido. Uns fugiam à prisão; outros cuidavam em defender a casa. Mas as praças, loucas de cólera, metiam dentro as portas e iam invadindo e quebrando tudo, sequiosas de vingança.
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Ática, 2011. p. 120-122.
Ambientada na cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX, a narrativa de O cortiço mostra a condição de vida de populações humildes que viviam numa habitação coletiva. Ao mostrar o enfrentamento entre os moradores e a polícia, o narrador manifesta:
indignação contra a violência policial.
intenção de humanizar as camadas sociais mais pobres.
apoio à polícia, motivado pela rebeldia injustificada dos moradores.
desejo de denunciar as injustiças marcadas pelo preconceito racial.
interesse em apresentar literariamente aspectos da realidade social de seu tempo.
(Enem) Em uma cantina, o sucesso de venda no verão são sucos preparados à base de polpa de frutas.
Um dos sucos mais vendidos é o de morango com acerola, que é preparado com de polpa de morango e de polpa de acerola.
Para o comerciante, as polpas são vendidas em embalagens de igual volume. Atualmente, a embalagem da polpa de morango custa R$ 18,00 e a de acerola, R$ 14,70. Porém, está prevista uma alta no preço da embalagem da polpa de acerola no próximo mês, passando a custar R$ 15,30.
Para não aumentar o preço do suco, o comerciante negociou com o fornecedor uma redução no preço da embalagem da polpa de morango.
A redução, em real, no preço da embalagem da polpa de morango deverá ser de:
R$ 1,20
R$ 0,90
R$ 0,60
R$ 0,40
R$ 0,30
Sendo x, em real, a redução no preço da embalagem da polpa de morango, temos:
Leia o texto a seguir sobre o papel do mar Mediterrâneo no processo de integração dos povos.
Os estudos sobre o Mediterrâneo não têm por objeto, propriamente, o mar, mas as terras influenciadas por ele. É nas terras, não no mar, que vivem os mais diferentes povos. [...] É um mundo de pequenas regiões terrestres, isoladas umas das outras, mas unidas pelo mar. O vale do rio Nilo é a única grande exceção. Por isso mesmo, forma um mundo à parte.
[...] Todos os lugares são “microrregiões”, cujos habitantes têm que diminuir o risco de um ano ruim diversificando a produção agrícola e mantendo-se permanentemente em contato com outras comunidades. Todas dependem umas das outras [...].
Grandes portos ou ilhas, que eram caminhos obrigatórios de passagem, podiam dar-se ao luxo de centrar-se em uma única produção lucrativa: azeite em Atenas, vinho em Quios, lã em Tarento etc. Sua posição como polos da rede lhes possibilitava obter os demais produtos essenciais. Outros diversificavam seus produtos à espera de navegadores interessados em adquiri-los e vendê-los em outros lugares. [...]
Nesse espaço mediterrânico de pequenas trocas, houve [...] alguns momentos em que a força se impôs sobre as redes, controlando as estratégias habituais das pequenas comunidades.
GUARINELLO, Norberto. História Antiga. São Paulo: Contexto, 2014. p. 50-52.
a) Localize no mapa o Egito Antigo e explique seu relativo isolamento na Antiguidade.
b) Segundo o texto, qual o privilégio que os polos de rede tinham em relação a outras regiões?
c) Aponte no mapa algumas das principais sociedades que, em momentos distintos da Antiguidade, se destacaram na atividade comercial mediterrânica.
a) O Egito representa uma exceção na Antiguidade, pois tinha produção agrícola autossuficiente e não necessitava participar das redes comerciais do Mediterrâneo.
b) Os polos de rede, segundo o texto, eram os pontos obrigatórios de passagem, locais de maior importância para o comércio mediterrânico e para onde afluíam mercadores de variadas origens, o que lhes permitia dirigir a maior parte da sua produção para apenas uma mercadoria mais lucrativa.
c) 1. Roma; 2. Atenas; 3. Mesopotâmia; 4. Fenícia; 5. Cartago.
(Fuvest-SP)
Este último capítulo é todo de negativas. Não alcancei a celebridade do emplasto, não fui ministro, não fui califa, não conheci o casamento. Verdade é que, ao lado dessas faltas, coube-me a boa fortuna de não comprar o pão com o suor do meu rosto. Mais; não padeci a morte de dona Plácida, nem a semidemência do Quincas Borba. Somadas umas coisas e outras, qualquer pessoa imaginará que não houve míngua nem sobra, e, conseguintemente, que saí quite com a vida. E imaginará mal; porque ao chegar a este outro lado do mistério, achei-me com um pequeno saldo, que é a derradeira negativa deste capítulo de negativas: – Não tive filhos, não transmiti a nenhuma criatura o legado da nossa miséria.
Machado de Assis, Memórias póstumas de Brás Cubas.
Não sei por que até hoje todo o mundo diz que tinha pena dos escravos. Eu não penso assim. Acho que se fosse obrigada a trabalhar o dia inteiro não seria infeliz. Ser obrigada a ficar à toa é que seria castigo para mim. Mamãe às vezes diz que ela até deseja que eu fique preguiçosa; a minha esperteza é que a amofina. Eu então respondo: “Se eu fosse preguiçosa não sei o que seria da senhora, meu pai e meus irmãos, sem uma empregada em casa”
Helena Morley, Minha vida de menina.
São características dos narradores Brás Cubas e Helena, respectivamente,
malícia e ingenuidade.
solidariedade e egoísmo.
apatia e determinação.
rebeldia e conformismo.
otimismo e pessimismo.
A figura a seguir é um retângulo cujo perímetro vale 176 cm. Esse retângulo foi dividido em 5 retângulos congruentes. O perímetro, em cm, de um destes cinco retângulos vale:
76
80
84
86
Seja x a medida do menor lado de um dos retângulos congruentes e y a medida do maior lado, temos que 3x = 2y e 5x + 4y = 176.
Daí, x = 16 e y = 24; logo, o perímetro, em centímetros, de cada um dos retângulos é 2x + 2y = 80.
(Fuvest-SP)
A adoção do cardápio indígena introduziu nas cozinhas e zonas de serviço das moradas brasileiras equipamentos desconhecidos no Reino. Instalou nos alpendres roceiros a prensa de espremer mandioca ralada para farinha. Nos inventários paulistas é comum a menção de tal fato. No inventário de Pedro Nunes, por exemplo, efetuado em 1623, fala-se num sítio nas bandas do Ipiranga “com seu alpendre e duas camarinhas no dito alpendre com a prensa no dito sítio” que deveria comprimir nos tipitis toda a massa proveniente do mandiocal também inventariado. Mas a farinha não exigia somente a prensa – pedia, também, raladores, cochos de lavagem e forno ou fogão. Era normal, então, a casa de fazer farinha, no quintal, ao lado dos telheiros e próxima à cozinha.
Carlos A. C. Lemos, Cozinhas, etc.
Traduz corretamente uma relação espacial expressa no texto o que se encontra em:
A prensa é paralela aos tipitis.
A casa de fazer farinha é adjacente aos telheiros.
As duas camarinhas são transversais à cozinha.
O alpendre é perpendicular às zonas de serviço.
O mandiocal e o Ipiranga são equidistantes do sítio.
Apesar de o ciclismo de estrada não ser um esporte muito difundido no Brasil, há cada vez mais adeptos dessa prática esportiva em nosso país. Uma das provas de ciclismo mais tradicionais do mundo é a Tour de France, competição que surgiu em 1903 e desde então atrai uma audiência crescente ao redor do mundo. Nessa prova, os ciclistas atingem velocidades de até incríveis 130 km/h! Claro que apenas durante poucos minutos.
Em uma prova de ciclismo de estrada, os três primeiros colocados mantêm suas velocidades constantes. Em um determinado instante, o segundo colocado estava a 20 metros do primeiro e a 50 metros do terceiro. As velocidades dos ciclistas, em ordem crescente de colocação, são 12 m/s, 10 m/s e 15 m/s. Desprezando as dimensões dos conjuntos ciclista + bicicleta, e considerando que os ciclistas mantêm suas velocidades inalteradas, determine:
a) o instante t1 em que o terceiro colocado alcança o segundo colocado;
b) o instante t2 em que o terceiro colocado estará exatamente no ponto médio entre o segundo e o primeiro colocados.
a) A figura a seguir ilustra a situação apresentada no enunciado.
Adotando-se a origem e a orientação da trajetória conforme indicado na figura, e considerando o mesmo instante inicial t0 = 0 para os três ciclistas:
MU: ss = s0 + v . t
P (primeiro colocado): sP = 70 + 12t
S (segundo colocado): sS = 50 + 10t
T (terceiro colocado): sT = 15t
O encontro entre o terceiro e o segundo colocados é calculado por:
sT = sS
15t1 = 50 + 10t1 ∴ t1 = 10 s
b) O terceiro estará no ponto médio entre os outros dois quando:
(ESPM-SP) A expressão numérica 2 . 813 + 3 . 96 + 4 . 274 equivale a:
315
97
274
321
912
2 . 813 + 3 .96 + 4 . 274 = 2 . 312 + 3 . 312 + 4 . 312 = 9 . 312 = 314 = 97
(UFRGS-RS) Sendo a e b números reais, considere as afirmações a seguir:
I. Se a<b, então -a>-b.
II. Se a>b, então .
III. Se a<b, então a2<b2.
Quais estão corretas?
Apenas I
Apenas II
Apenas III
Apenas I e II
I, II e III
Analisando cada uma das afirmativas, temos:
I. Verdadeira. Ao multiplicarmos ambos os membros da desigualdade por um número negativo, a desigualdade inverte seu sentido.
II. Falsa. Tome a = 3 e b = -2, por exemplo.
III. Falsa. Tome a = -3 e b = 2, por exemplo.
André e Marcos moram na mesma rua e costumam correr juntos todos os dias da semana pela manhã. Uma pista de cooper tem seu início na mesma rua, entre as casas dos amigos. Sabendo-se que André mora no número 700 e Marcos, no número 100, o gráfico ilustra os espaços dos amigos a partir do instante em que Marcos sai de sua casa. Ao sair de casa para ir ao encontro de Marcos, André correu a uma velocidade escalar em módulo igual a 7,2 km/h.
A respeito desse gráfico são feitas as seguintes afirmações. Assinale as afirmativas corretas.
I. Quando se movimentaram, tanto Marcos quanto André realizaram movimento retilíneo uniforme.
II. André e Marcos partem de suas casas no mesmo horário.
III. Marcos chega antes ao início da pista de cooper, e espera por André durante 2 min 40 s.
IV. A pista de cooper está localizada no número 300 da rua dos amigos. V. O módulo da velocidade de Marcos é igual a 2,5 km/h.
I. Incorreta. Quando em movimento, Marcos e André realizam movimentos uniformes, mas nada se pode afirmar sobre a forma da trajetória.
II. Incorreta. A partir do gráfico, André saiu de sua casa 40 s após Marcos.
III. Correta. Sabendo que os dois se movimentam no sentido da pista, onde se encontram, lemos no gráfico que Marcos chega ao destino no instante 80 s, e André, no instante 240 s. Dessa forma, Marcos chega 160 s antes, ou 2 min 40 s antes.
IV. Correta. A partir do instante em que André se movimenta no sentido da pista, o gráfico é uma reta inclinada, o que mostra que ele realiza um movimento uniforme. Dessa forma, entre o instante em que André sai de sua casa e o instante em que ele chega à pista de cooper:
Substituindo-se os valores, já se ajustando as unidades e os sinais:
V. Incorreta. O gráfico indica que, entre os instantes 0 e 80 s, Marcos realiza um movimento uniforme. Dessa forma:
(Fepar-PR) Em 2016, o recolhimento de impostos no Brasil atingiu o número recorde de mais de 2 trilhões de reais. O site do impostômetro faz alguns comparativos:
• com esse dinheiro você poderia comprar 4 608 129 956 cestas básicas;
• com esse dinheiro você poderia receber 10 salários mínimos por mês durante 17 827 610 de anos;
• para transportar esse dinheiro em notas de R$ 100,00 seriam necessários 661 containers.
Considere as informações e julgue as afirmativas que se seguem.
a) ( ) Em 2016, o valor arrecadado em impostos pode ser representado em notação científica por 2 . 1014 reais.
b) ( ) A média diária de arrecadação de impostos em 2016 é de algumas unidades de bilhão.
c) ( ) O imposto recolhido é menor do que alguns bilhões de salários mínimos.
d) ( ) O valor da cesta básica levado em conta para os cálculos é menor que R$ 200,00.
e) ( ) Nos containers usados como exemplo, cabe algo na ordem de dezenas de milhões de notas de R$ 100,00.
Portanto, o valor da cesta seria maior que R$ 200,00.
e) ( V ) 2 . 1012 reais corresponde a 2 . 1010 notas de 100 reais.
O número de notas de 100 reais que cabem em um container é dado por:
Classifique cada frase a seguir em observação, hipótese, experimento ou conclusão.
a) Selma acha que é alérgica a camarão. ______________________________________________.
b) Ontem, meia hora após comer uma salada de camarão, Selma começou a apresentar uma reação alérgica. ______________________________________________.
c) Para verificar sua suspeita, hoje, Selma tomou uma sopa que continha camarão; no entanto, não apresentou reação alérgica. ______________________________________________.
d) Selma percebe que não possui alergia a camarão. ______________________________________________.
Campo elétrico ( ) é uma grandeza de natureza vetorial que é associada a um ponto. Caso em um ponto esteja associado mais do que um vetor campo elétrico, podemos calcular o campo elétrico total ( T) ou resultante por meio da seguinte definição:
T = 1 + 2 + 3 + 4 + ...
Na situação que vai ser analisada, estão representados dois vetores (1 e 2) associados ao ponto P.
Admitindo que a intensidade de E1 é 10 N/C e que o campo elétrico total ou resultante apresenta apenas componente na direção horizontal, determine sua intensidade.
Decompondo o campo elétrico E2 nas suas componentes x e y:
De acordo com o enunciado, o campo elétrico total ou resultante apresenta apenas componente na direção horizontal (x). Logo:
Na direção vertical (y), temos:
Na direção horizontal (x), temos:
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas