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Questão 1 - Geografia - Aula 10 - Terra: evolução e estrutura interna - Exercícios em classe - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

(Enem) Suponha que o Universo tenha 15 bilhões de anos de idade e que toda a sua história seja distribuída ao longo de 1 ano – o calendário cósmico –, de modo que cada segundo corresponda a 475 anos reais e, assim, 24 dias do calendário cósmico equivaleriam a cerca de 1 bilhão de anos reais. Suponha, ainda, que o universo comece em 1º de janeiro à zero hora no calendário cósmico e o tempo presente esteja em 31 de dezembro às 23 h 59 min 59,99 s.

A escala a seguir traz o período em que ocorreram alguns eventos importantes nesse calendário.

Se a arte rupestre representada fosse inserida na escala, de acordo com o período em que foi produzida, ela deveria ser colocada na posição indicada pela seta de número:



( a )

1.

( b )

2.

( c )

3.

( d )

4.

( e )

5.

Resposta:

Considerando que o mês de dezembro corresponde ao último 1;25 bilhão de anos da história do Universo; e que os primeiros Homo sapiens surgiram há 120 mil anos; as primeiras manifestações da arte rupestre correspondem aos últimos quatro minutos do mês de dezembro.

Questão 1 - Física - Setor A - Exercícios - Capítulo 2 - BY NC 3.0BR

Em tempos recentes, a expressão crise hídrica, quase desconhecida da maioria dos brasileiros até os anos 2014 e 2015, passou a fazer parte do vocabulário de todos os habitantes da região e era tema constante da mídia. À primeira vista, crise hídrica pode parecer apenas um sinônimo da tradicional falta de água que martirizava os brasileiros das grandes cidades há cerca de 40 anos. Mas foi mais do que isso. Foi causada por uma conjunção de fatores, como estiagem prolongada, falta de planejamento, investimento insuficiente, falta de proteção das florestas nativas, falta de fiscalização das áreas de proteção ao longo dos rios, gasto excessivo de água por parte da população, entre outros fatores.

Vista da represa Jaguari-Jacareí, que compõe o sistema Cantareira, São Paulo, 2014.

Um modelo extremamente simplificado do problema pode ser resumido em um reservatório – que normalmente é uma represa ou um conjunto de represas interligadas – abastecido por uma bacia hidrográfica representado simbolicamente pela tubulação de acesso A e um sistema de distribuição para os consumidores representado simbolicamente pela tubulação de saída D.

Suponha que, em um dado intervalo de tempo, com a tubulação D fechada e a tubulação A aberta, o volume de água (y) no reservatório varie com o tempo (t), de acordo com o gráfico a seguir.

A taxa de variação de y em função de t em litros por hora é:



( a )

300

( b )

400

( c )

500

( d )

1 000

( e )

2 000

Questão 1 - Física - Setor A - Aulas 4 e 5 - Espaço; variação do espaço e sua taxa de variação - Exercícios em classe - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

(Enem)

A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo testou em 2013 novos radares que permitem o cálculo da velocidade média desenvolvida por um veículo em um trecho da via.

As medições de velocidade deixariam de ocorrer de maneira instantânea, ao se passar pelo radar, e seriam feitas a partir da velocidade média no trecho, considerando o tempo gasto no percurso entre um radar e outro. Sabe- -se que a velocidade média é calculada como sendo a razão entre a distância percorrida e o tempo gasto para percorrê-la.

O teste realizado mostrou que o tempo que permite uma condução segura de deslocamento no percurso entre os dois radares deveria ser de, no mínimo, 1 minuto e 24 segundos. Com isso, a CET precisa instalar uma placa antes do primeiro radar informando a velocidade média máxima permitida nesse trecho da via. O valor a ser exibido na placa deve ser o maior possível, entre os que atendem às condições de condução segura observadas.

Disponível em: . Acesso em: 11 jan. 2014 (adaptado).

A placa de sinalização que informa a velocidade que atende a essas condições indica:



( a )

25 km/h

( b )

69 km/h

( c )

90 km/h

( d )

102 km/h

( e )

110 km/h

Resposta:

Utilizando a definição de velocidade escalar média:

Executando a devida transformação de unidade:

Comentários sobre o exercício:

• A velocidade escalar média 20 m/s indica que os espaços variam; em média; 20 m a cada segundo;

• Não é possível afirmar que a velocidade em todos os instantes foi 20 m/s. Essa é a velocidade escalar média e não a velocidade escalar instantânea.

Questão 1 - Química - Setor A - Exercícios - Capítulo 3 - BY NC 3.0BR

(Ifsul‑RS) O principal componente do sal de cozinha é o cloreto de sódio. Este composto se apresenta no estado sólido nas condições ambientes (temperatura de 25 8C e pressão de 1 atm) em decorrência das fortes atrações que se estabelecem entre seus cátions e ânions.

Quando dissolvido em água, são rompidas as ligações químicas



( a )

dativas.

( b )

iônicas.

( c )

metálicas.

( d )

covalentes.

Questão 1 - Química - Capítulo 9 - Polímeros - Exercícios - BY NC 3.0BR

(PUCC-SP) São muitos os compostos que apresentam cadeias carbônicas grandes, formadas por milhares de átomos, unidos entre si, formando polímeros. Entre os polímeros formados somente por átomos de carbono e hidrogênio está



( a )

o PVC.

( b )

a albumina. 

( c )

a celulose. 

( d )

o amido. 

( e )

o polipropileno.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Gramática - Gramática e Texto - Aulas 7 a 9 - Figuras de linguagem I - Exercícios em classe - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Os seguidores da Nasa na internet escolheram uma imagem das Ilhas Canárias, na Espanha, como a foto do ano entre as milhares capturadas por vários satélites. [...] Na fotografia ganhadora, captada pelo satélite Terra no dia 13 de junho de 2013, as sete ilhas do arquipélago canário, no Atlântico, parecem navegar sobre a água, deixando para trás um rastro no Oceano Atlântico. Na verdade, a foto mostra como os ventos predominantes no arquipélago, os alísios, batem ao norte das ilhas, as rodeiam e deixam ao sul uma zona de calma com pequenas ondas.

EFE. Imagem das Ilhas Canárias é eleita a melhor foto do ano tirada pela Nasa. Estadão, São Paulo, 7 jun. 2014. Estadão Saúde. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2016.

Um procedimento bastante comum para a elaboração de títulos de matérias jornalísticas (e de textos em geral) é estabelecer uma relação de semelhança entre o assunto abordado e algum outro elemento pertinente. Levando em consideração o texto e a foto das Ilhas Canárias, assinale a alternativa cujo enunciado seria um coerente título elaborado segundo o princípio da similaridade:



( a )

Água mole em pedra dura... 

( b )

Vento no litoral 

( c )

Miragem em alto-mar 

( d )

As sete caravelas espanholas 

( e )

Os cometas do Atlântico

Questão 1 - Matemática - Setor B - Aula 3 - Ângulos em polígonos convexos - Exercícios em classe - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Obtenha o valor de α, em graus, no quadrilátero abaixo:

 

Resposta:

Devemos ter α + 158 + 2αa + 3αa + 10° + 4αa + 25° = 360°; 

ou seja; 10α = 310° e; portanto; a = 31°.

Questão 1 - Biologia - Setor A - Rumo ao Enem - Exercícios - BY NC 3.0BR

(Enem) Na solução aquosa das substâncias orgânicas prebióticas (antes da vida), a catálise produziu a síntese de moléculas complexas de toda classe, inclusive proteínas e ácidos nucleicos. A natureza dos catalisadores primitivos que agiam antes não é conhecida. É quase certo que as argilas desempenharam papel importante: cadeias de aminoácidos podem ser produzidas no tubo de ensaio mediante a presença de certos tipos de argila. (...) Mas o avanço verdadeiramente criativo que pode, na realidade, ter ocorrido apenas uma vez, ocorreu quando uma molécula de ácido nucleico aprendeu a orientar a reunião de uma proteína, que, por sua vez, ajudou a copiar o próprio ácido nucleico. Em outros termos, um ácido nucleico serviu como modelo para a reunião de uma enzima que poderia então auxiliar na produção de mais ácido nucleico. Com este desenvolvimento apareceu o primeiro mecanismo potente de realização. A vida tinha começado.

Adaptado de: LURIA, S. E. Vida: experiência inacabada. Belo Horizonte: Editora Itatiaia; São Paulo: EDUSP, 1979. 

Adaptado de GEPEQ – Grupo de pesquisa em Educação Química. USP – Interações e Transformações III – atmosfera: fonte de materiais extrativos e sintéticos. São Paulo: EDUSP, 1998.

O “avanço verdadeiramente criativo” citado no texto deve ter ocorrido no período (em bilhões de anos) compreendido aproximadamente entre



( a )

5,0 e 4,5.

( b )

4,5 e 3,5.

( c )

3,5 e 2,0.

( d )

2,0 e 1,5.

( e )

1,0 e 0,5.

Questão 1 - Química - Setor A - Rumo ao Enem - Exercícios - BY NC 3.0BR

(Enem)

Primeiro, em relação àquilo a que chamamos água, quando congela, parece-nos estar a olhar para algo que se tornou pedra ou terra, mas quando derrete e se dispersa, esta torna-se bafo e ar; o ar, quando é queimado, torna-se fogo; e, inversamente, o fogo, quando se contrai e se extingue, regressa à forma do ar; o ar, novamente concentrado e contraído, torna-se nuvem e nevoeiro, mas, a partir destes estados, se for ainda mais comprimido, torna -se água corrente, e de água torna-se novamente terra e pedras; e deste modo, como nos parece, dão geração uns aos outros de forma cíclica.

PLATÃO. Timeu-Crítias. Coimbra: CECH, 2011.

Do ponto de vista da ciência moderna, os “quatro elementos” descritos por Platão correspondem, na verdade, às fases sólida, líquida, gasosa e plasma da matéria. As transições entre elas são hoje entendidas como consequências macroscópicas de transformações sofridas pela matéria em escala microscópica.

Excetuando‑se a fase de plasma, essas transformações sofridas pela matéria, em nível microscópico, estão associadas a uma



( a )

troca de átomos entre as diferentes moléculas do material.

( b )

transmutação nuclear dos elementos químicos do material. 

( c )

redistribuição de prótons entre os diferentes átomos do material. 

( d )

mudança na estrutura espacial formada pelos diferentes constituintes do material.

( e )

alteração nas proporções dos diferentes isótopos de cada elemento presente no material.

Questão 1 - Geografia - Compreensão do espaço geográfico - Atividade 7 - A questão racial no Brasil - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

Leia os textos a seguir.

Texto I

A face mais feia da sociedade brasileira, mas que frequentemente se manifesta de maneira inconsciente, é o que chamo de “classismo”: o preconceito contra os pobres. Estou cada vez mais seguro de que o racismo decorre essencialmente do “classismo”. O negro que dirige um carro de luxo e é confundido com um motorista, e, por isso, maltratado, é mais vítima de “classismo” do que de racismo. [...] Isso não torna o “classismo” menos odioso que o racismo.

KAMEL, Ali. Não somos racistas: uma reação aos que querem nos transformar numa nação bicolor. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2006. p. 101. (Adaptado.)

Texto II

Os resultados reafirmam que há o preconceito racial, favorecendo os brancos em detrimento de pardos e pretos. E ele não é suave (se é que se pode dizer que há preconceito suave) como o estatístico, trata-se sim de um preconceito normativo. Tem interação com a posição social mensurada com a ajuda de uma proxy: a profissão. Os pardos e pretos que alcançam uma posição social melhor [...] são vistos com menos preconceito do que os que ficam na base da pirâmide social [...].

ALMEIDA, A. Carlos. A cabeça do brasileiro. Rio de Janeiro: Record, 2007. p. 253.

a) Apresente aspectos de convergência e de divergência entre os textos I e II sobre o preconceito racial.

b) Considerando o processo de formação étnica do povo brasileiro, explique as origens da desigualdade racial no país.

Resposta:

a) Os dois textos indicam que o preconceito está associado à classe social, porém o texto I defende que o racismo decorre essencialmente do “classismo”, enquanto o texto II afirma que a posição social pode apenas atenuar o preconceito racial, favorecendo os brancos em detrimento dos pretos e dos pardos.

b) O processo de formação do povo brasileiro ocorreu centralizado principalmente na figura do elemento branco colonizador, representante de uma classe social dominante, exploradora dos indígenas e dos afrodescendentes. Dessa forma, ao mesmo tempo, nasceu um povo etnicamente mestiço, mas socioeconomicamente desigual, no qual os descendentes das classes exploradas enfrentaram dificuldades muito maiores para sobreviver no decorrer da história do país.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Análise linguística - Atividade 4 - Categorias dêiticas: pessoa; espaço e tempo - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

O fragmento a seguir, da crônica “A vida profissional/2”, serve de base para a questão seguinte.

Têm o mesmo nome, o mesmo sobrenome. Ocupam a mesma casa e calçam os mesmos sapatos. Dormem no mesmo travesseiro, ao lado da mesma mulher. A cada manhã, o espelho lhes devolve a mesma cara. Mas ele e ele não são a mesma pessoa.

E eu, o que tenho a ver com isso? – diz ele, falando dele, enquanto sacode os ombros.

Eu cumpro ordens – diz, ou diz:

Sou pago para isso.

Ou diz:

Se eu não fizer, outro faz.

Que é como dizer:

Eu sou o outro.

Frente ao ódio da vítima, o verdugo sente estupor, e até uma certa sensação de injustiça: afinal, ele é um funcionário, um simples funcionário que cumpre seu horário e suas tarefas. Terminada a jornada extenuante de trabalho, o torturador lava as mãos.

GALEANO, Eduardo. O livro dos abraços. Porto Alegre: LePM, 2008, p. 104.

estupor: assombro, perplexidade

Considerando o fragmento como um todo, explique:

a) por que “ele e ele não são a mesma pessoa”;

b) como o narrador se posiciona a respeito da visão de mundo do protagonista.

Resposta:

a) No último parágrafo do excerto, explicita-se que o protagonista atua como torturador. No entanto, como se percebe ao longo do fragmento, ele não assume a responsabilidade por seus atos, tratando a si mesmo como um mero “cumpridor de ordens”, um simples executor alienado. Dessa perspectiva, o “funcionário” seria uma pessoa e o indivíduo, outra. Assim, “ele e ele não são a mesma pessoa”.

b) O narrador não se mostra complacente com a suposta inocência reivindicada pelo torturador. Já no primeiro parágrafo, a insistência em mostrar que “têm o mesmo nome, o mesmo sobrenome”, “dormem no mesmo travesseiro” e “calçam os mesmos sapatos”, por exemplo, revela a visão de que não se trata de um ser cindido, mas de uma mesma pessoa. Assim, parafraseando as falas com que o torturador tenta se eximir da culpa, o narrador atribui a ele uma confissão, segundo a qual o “outro”, verdadeiro responsável pelos atos de crueldade, seria, na verdade, o próprio personagem: “Eu sou o outro”.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Análise linguística - Atividade 9 - Recursos linguísticos e expressividade - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

A canção “Na carreira”, de Edu Lobo e Chico Buarque, fala sobre a vida de artistas mambembes. A seguir, transcrevemos uma de suas estrofes, que serve de base para a próxima questão.

[...] Chegar, sorrir Mentir feito um mascate Quando desce na estação Parar, ouvir Sentir que tatibitate Que bate o coração Mais um dia, mais uma cidade Para enlouquecer O bem-querer O turbilhão [...]

Edu Lobo e Chico Buarque. Na carreira. Disponível em: . Acesso em: 26 jul. 2017.

Sabendo que, em sentido literal, “tatibitate” designa as pessoas que, ao falar, trocam certas consoantes e que alguns dicionários também registram essa palavra com o significado de gago, explique o significado metafórico que “tatibitate” adquire no contexto.

Resposta:

Na canção, “tatibitate” foi usada com o sentido figurado de descompassado, apressado, impaciente. A palavra indica o modo acelerado como bate o coração no momento em que os artistas mambembes chegam a uma nova cidade.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Prática de argumentação - Atividade 9 - A linguagem politicamente correta - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

Há algum tempo uma polêmica inusitada surgiu nas páginas da imprensa norte-americana. O debate girava em torno do nome da tradicional história infantil, “A Branca de Neve e os Sete Anões”. Tomados pela voga do politicamente correto, alguns críticos reclamaram da nomenclatura “sete anões” e acabaram por propor uma saída à altura: “Branca de Neve e os sete verticalmente comprometidos”, esquecendo que a própria Branca de Neve também poderia ser entendida como uma ofensa a todos aqueles que não fossem brancos, como a neve.

SCHWARCZ, Lilia Moritz. Quem tem medo do politicamente incorreto? Folha de S.Paulo. Disponível em: . Acesso em: 1°  ago. 2017.

Considerando a relação semântica existente entre “anões” e “verticalmente comprometidos”, aponte as diferenças e as semelhanças entre esses termos.

Resposta:

Esses termos apresentam a mesma denotação, pois designam pessoas de baixa estatura, mas conotações diferentes, o que implica produzir efeitos de sentido diferentes. O termo “anões” tem, evidentemente, uma conotação mais pejorativa do que “verticalmente comprometidos”, embora seus significados literais sejam os mesmos.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Análise linguística - Atividade 2 - Linguagem e compreensão da realidade - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

Leia os fragmentos bíblicos a seguir para responder às questões 1 e 2.

Texto I

2. A terra estava informe e vazia; as trevas cobriam o abismo e o Espírito de Deus pairava sobre as águas.

3. Deus disse: “Faça-se a luz!” E a luz foi feita.

Gênesis, capítulo I. Disponível em: . Acesso em: 5 dez. 2016.

Texto II

1. No princípio era o Verbo, e o Verbo estava junto de Deus e o Verbo era Deus.

2. Ele estava no princípio junto de Deus.

3. Tudo foi feito por ele, e sem ele nada foi feito.

João, capítulo I. Disponível em: . Acesso em: 5 dez. 2016.

1. Com base no primeiro fragmento, que apresenta a narrativa judaico-cristã de criação do mundo, qual foi a primeira criação divina? O que isso revela sobre o funcionamento da linguagem?

Resposta:

A palavra “luz”. Deus cria o mundo por meio da linguagem. Primeiro, vem a palavra “luz”, e, depois, a luz propriamente dita. Isso sugere que as coisas passam a existir quando são nomeadas e que, por isso, é como se as palavras nascessem antes da realidade que elas nomeiam e interpretam.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Prática de argumentação - Atividade 7 - Uso produtivo da coletânea - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

Leia o fragmento da coletânea de uma prova do Mackenzie, cujo tema era A rotina.

Não é a repetição que, necessariamente, faz o gesto perder o seu sentido. Talvez seja o contrário: porque o gesto perde o sentido, a rotina torna-se tediosa.

PINNUS, Joseph. Disponível em:. Acesso em: 1o ago. 2017.

O autor do fragmento propõe uma nova maneira de interpretar a rotina, diferente do que se costuma pensar. Resuma, com as suas próprias palavras, a inversão sugerida pelo autor.

Resposta:

Basicamente, o autor inverte as relações de causa e consequência. Em vez de a rotina produzir a perda de sentido do gesto, é a perda de sentido do gesto que produz a rotina e a repetição.

Questão 1 - Biologia - Setor A - Exercícios - Capítulo 1 - BY NC 3.0BR

(UFRGS‑RS) A diversificação da vida na Terra é  consequência da extremamente longa história da  acumulação de oxigênio livre (O2) na atmosfera que se iniciou há aproximadamente 3,5 bilhões de  anos, quando as primeiras cianobactérias passaram a utilizar gás carbônico (CO2) e luz solar para obtenção de energia. No gráfico a seguir, os pontos a, b, c, d e e representam eventos intimamente relacionados com o aumento da concentração de O2 na atmosfera ao longo do tempo geológico.

Assinale a alternativa em que os eventos correspondentes aos cinco pontos identificados  no  gráfico estão ordenados segundo a provável sequência em que ocorreram.



( a )

respiração celular; fotossíntese; conquista do  ambiente terrestre; origem da célula eucariótica; formação da camada de ozônio.

( b )

origem da célula eucariótica; fotossíntese; respiração celular; conquista do ambiente terrestre; formação da camada de ozônio.

( c )

formação da camada de ozônio; conquista do  ambiente terrestre; origem da célula eucariótica; respiração celular; fotossíntese. 

( d )

fotossíntese; formação da camada de ozônio; respiração celular; conquista do ambiente terrestre; origem da célula eucariótica.

( e )

fotossíntese; respiração celular; origem da célula eucariótica; formação da camada de ozônio; conquista do ambiente terrestre.

Questão 1 - Física - Setor A - Aula 7 - Movimento uniforme (MU) - Exercícios em classe - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

(UFRGS-RS – Adaptada) Pedro e Paulo diariamente usam bicicletas para ir ao colégio. O gráfico abaixo mostra como ambos percorreram as distâncias até o colégio, em função do tempo, em certo dia.

Com base no gráfico, indique quais afirmações a seguir são corretas.

I. Entre 0 e 100s, o movimento de Pedro é uniforme;

II. A velocidade média desenvolvida por Pedro foi maior do que a desenvolvida por Paulo;

III. A máxima velocidade foi desenvolvida por Paulo;

IV. Ambos estiveram parados pelo mesmo intervalo de tempo, durante seus percursos;

V. A trajetória de Paulo entre os instantes 400s e 500s é uma reta.

Resposta:

I. Correta. Entre 0 e 100s o gráfico do espaço é uma reta crescente; logo; a sua taxa de variação é constante; ou seja; o movimento é uniforme.

II. Correta. Utilizando a definição e a velocidade escalar média para os dois:

III. Incorreta. A curva que apresenta maior inclinação é a de Pedro entre 0 e 100s.

IV. Incorreta. Pedro ficou; entre 100s e 250s parado; isto é; durante o intervalo de tempo de 150 s. Paulo; por sua vez; fica parado do instante 250s até 350s; isto é; durante o intervalo de tempo de 100 s.

V. Incorreta. O gráfico do espaço em função do tempo não informa qual o formato da trajetória.

Sugerimos que peça aos alunos que comparem as afirmações I e V para concluírem se movimentos uniformes são necessariamente retilíneos.

Questão 1 - Física - Setor A - Aula 6 - Velocidade escalar instantânea; sua variação e sua taxa de variação - Exercícios em classe - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Para ter ideia da aceleração de um carro na sua arrancada, é comum que seja informado o intervalo de tempo que o carro demora para ir de 0 a 100 km/h. O Bugatti Veyron Super Sport vai de 0 a 100 km/h em 2,5 s. Para ter ideia, o modelo mais rápido da família Civic, o 1.5 Touring, demora 7,5 s para desenvolver a mesma variação de velocidade.

a) Qual dos dois carros possui a maior aceleração? Justifique.

b) Admitindo que 100 km/h  28 m/s, determine a aceleração escalar média do Bugatti no sistema internacional.

c) Apesar de variarem, para fins estritamente didáticos, vamos admitir que a aceleração dos dois carros é  constante. Construa o gráfico da velocidade em função do tempo para ambos os carros.

Resposta:

a) O Bugatti; pois ele teve a mesma variação de velocidade em menor intervalo de tempo.

b)

Sugerimos que interprete o significado desse resultado e comente que essa aceleração obtida é maior que a de corpos em queda.

c)

O item “c” dá margem a alguns comentários:

1) Uma maneira de comparar grandezas em um gráfico é fixar valores nas ordenadas ou nas abcissas. No caso; se fixarmos nas ordenadas; vemos que; para os dois atingirem 100 km/h; o intervalo de tempo necessário para o Bugatti é menor. Observando a definição de aceleração escalar média; concluímos que sua aceleração será maior que a do Civic.

2) No gráfico V × t; a curva com maior inclinação está relacionada ao corpo que desenvolve maior aceleração.

Questão 1 - Química - Capítulo 8 - Acidez e basicidade na Química orgânica - Exercícios - BY NC 3.0BR

(UFU-MG) Considere os compostos de I a IV.

Com relação a esses compostos, é INCORRETO afirmar que



( a )

II é mais ácido que I.

( b )

I é menos ácido do que a água. 

( c )

II e III são os compostos de maior acidez. 

( d )

IV é o composto menos ácido entre os demais.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Gramática - Gramática e Texto - Aulas 10 a 12 - Figuras de linguagem II - Exercícios em classe - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

O reconhecimento das figuras de linguagem em textos é uma estratégia de leitura que permite apreender melhor sentidos e efeitos de sentido projetados pelo enunciador. Dos textos e respectivas figuras identificadas, assinale a alternativa em que a correspondência está correta:



( a )

"A rotina da pele é o arrepio. A rotina do caminho é a direção. A rotina do destino é a certeza. Toda rotina tem a sua beleza."

ANTUNES, Arnaldo. “Rotina”. Disponível em: .

Acesso em: 26 dez. 2016

Pleonasmo​

( b )

"Pelo preço, você não acredita na qualidade.

Pela qualidade, você não acredita no preço."

Anúncio da Coleção Folha Grandes Mestres daPintura 2007. Disponível em: . Acesso em: 26 dez. 2016.

Antítese​

( c )

E senta, e lamenta, e grita, e xinga, e se espanta. É assim o torcedor fanático, seja em casa, seja no estádio, seja com a família, seja com os amigos.

Gradação

( d )

"Era como se todo o mundo que ele pisara com os pés, que vira com os seus olhos, que pegara com as suas mãos, se perdesse num instante."

Guimarães Rosa

Pleonasmo​

( e )

Aos marqueteiros de campanhas eleitorais, interessa-lhes talvez menos a verdade sobre o candidato e sua plataforma de governo que o jogo da disputa e a perspectiva de vitória.

Paradoxo

Questão 1 - Língua Portuguesa - Gramática - Gramática e Texto - Aulas 4 a 6 - Tipos de texto e de discurso - Exercícios em classe - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Texto I

Gato persa, uma raça que desperta paixões

A raça persa é considerada uma das mais antigas raças de gatos: sua origem é descrita no século XVII na Pérsia e Turquia. São animais tranquilos, carinhosos e se relacionam bem com outros animais de estimação e com os membros da família e visitantes. Silenciosos e dorminhocos, são capazes de fi car horas no sofá ou almofada cochilando, levantando apenas para comer e usar a caixa sanitária. A não ser na época do cio, quando fi cam mais agitados e barulhentos, mas pouco se comparados com outros gatos. São apelidados de “gachorros” (gatos com algumas características de cachorros) por serem muito apegados ao dono, carinhosos e avessos a horas sozinhos. Um ponto fraco dessa raça é a predisposição a problemas renais. Por isso, veterinários, criadores e associações da raça buscam selecionar animais sem histórico familiar da doença para a reprodução, na tentativa de reduzir a incidência do problema no futuro.

FRAGATA, Fernanda. Gato persa, uma raça quedesperta paixões. Época. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2016. Adaptado.

Texto II​

Máscara mortuária de Tutancâmon.

Hosni Mubarak, de 1981 a 2011​

Quando Hosni Mubarak [presidente do Egito, derrubado em 2011] assumiu o poder em 1981, o presidente do Brasil era Figueiredo. Nos EUA, Ronald Reagan. A União Soviética ainda duraria mais uma década antes de se dissolver. Faltavam oito anos para a queda do muro de Berlim. A China estava longe de ser uma potência econômica. Moradores de Gaza trabalhavam em Tel Aviv. Saddam Hussein era aliado dos Estados Unidos. Os americanos também patrocinavam radicais islâmicos para lutar contra soviéticos no Afeganistão. Não existia internet nem celulares. A economia brasileira era fechada. Nem mesmo tênis podiam ser importados. Os raros computadores eram uma tela preta com letras verdes. Ainda procurávamos telefones na lista. E fazíamos fi la no verão para ligar da praia para São Paulo em orelhões. Não existia o sambódromo do Rio. As camisas dos times ainda não possuíam patrocinador. Quando Mubarak assumiu o poder, havia ditadura em todo o Leste Europeu, na maior parte da América Latina e da África e em mais da metade dos países asiáticos. Mubarak é da era de Augusto Pinochet, Alfredo Stroessner, Baby Doc. Mubarak é da época do Apartheid na África do Sul. Mubarak é passado. Esperamos apenas que o Egito avance para o futuro.

CHACRA, Gustavo. Disponível em: . Acesso em: 18 nov. 2016. Adaptado.

Os tipos de texto – descritivo, narrativo e dissertativo – são formas de concretizar três amplas finalidades discursivas: apresentar características, enumerar eventos que se sucedem no tempo, articular ideias em favor de uma opinião. Com base nesse comentário e nos dois textos anteriores, assinale a alternativa que contenha uma afirmação correta:



( a )

no texto I, todas as características selecionadas são positivas, constituindo uma descrição de orientação argumentativa favorável aos gatos persas. 

( b )

no texto II, as características que descrevem o Brasil e o mundo em 1981 são favoráveis a este e desfavoráveis àquele. 

( c )

no texto II, diferente do que ocorre em I, há progressão temporal quando se trata da União Soviética e do muro de Berlim. 

( d )

a alteração da ordem em que aparecem as características do mundo e do Brasil em 1981 e do gato persa não afetaria o sentido global dos textos. 

( e )

o texto I é uma dissertação em favor dos gatos persas; o texto II, uma narração dos fatos que caracterizam o Brasil e o mundo em 1981.

Questão 1 - Matemática - Setor B - Exercícios - Capítulo 7 - BY NC 3.0BR

Os triângulos abaixo são semelhantes. Pode -se afirmar, corretamente, que x +3y vale:



( a )

9,4

( b )

13,6

( c )

8,1

( d )

21,7

( e )

16,4

Questão 1 - Física - Setor A - Exercícios - Capítulo 5 - BY NC 3.0BR

(CFTRJ) Texto para [a] questão:

Rússia envia navios de guerra para o Mediterrâneo.

Fonte militar disse que envio ocorre devido à situação na Síria. A Marinha negou que a movimentação esteja ligada à crise em Damasco.

29/08/2013 08 h 32 - Atualizado em 29/08/2013 08 h 32

A Rússia está enviando dois navios de guerra ao Mediterrâneo Oriental, enquanto potências ocidentais se preparam para uma ação militar na Sina em resposta ao suposto ataque com armas químicas na semana passada.

Uma fonte anônima do comando das Forças Armadas disse que um cruzador de mísseis e um navio antissubmarino chegariam aos próximos dias ao Mediterrâneo por causa da “situação bem conhecida” – uma clara referência ao conflito na Síria.

A Marinha negou que a movimentação esteja ligada aos eventos na Síria e disse que faz parte de uma rotatividade planejada de seus navios no Mediterrâneo. A força não disse que tipo de embarcações, ou quantas, estão a caminho da região.

Os Estados Unidos acusam as forças do governo sírio de realizar um ataque com armas químicas na semana passada e disse que está reposicionando suas forças navais no Mediterrâneo.

(Portal G1 – http://g1.globo.com/revoIta-arabe/ noticia/2013/08/russia-envia-navios-de-guerra-para-omediterraneo-diz-agencia.html Acesso em: 30/09/2013)

A velocidade dos navios é geralmente medida em uma unidade chamada nó. Um nó equivale a uma velocidade de, aproximadamente, 1,8 km/h. Um navio russo que desenvolvesse uma velocidade constante de 25 nós, durante 10 horas, percorreria uma distância de:



( a )

180 km

( b )

250 km

( c )

430 km

( d )

450 km

Questão 1 - Ciências, Física - Plurall Olímpico LR03 - EF6 - BY NC 3.0BR

CINEMÁTICA

Questão 1 Tema: Movimento Retilíneo e Uniforme

Durante um teste drive, um automóvel percorre uma rodovia retilínea e sua velocidade escalar v é registrada em função de sua distância percorrida, marcada no odômetro. A figura a seguir representa essa situação.

Considere que as mudanças de velocidade foram instantâneas.

Esse mesmo automóvel, em um único movimento retilíneo e uniforme, partiria e chegaria nos mesmos pontos inicial e final nos mesmos instantes se sua velocidade escalar, em km/h, fosse



( a )

8,3.

( b )

20,0.

( c )

25,0.

( d )

40,0.

( e )

41,7.

Resposta:

Resposta: B Apontador: ITA 2017 – Fase única – Q14

A) INCORRETA – O aluno que assinala esta alternativa considera, equivocadamente, que a velocidade escalar média deve ser a média aritmética das velocidades escalares. B) CORRETA – Essa velocidade escalar V deve ser igual à velocidade escalar média vm.

C) INCORRETA – O aluno que assinala esta alternativa considera, equivocadamente, que a velocidade escalar média deve ser a soma das velocidades escalares. D) INCORRETA – O aluno que assinala esta alternativa considera, equivocadamente, o deslocamento escalar do automóvel foi de 4 km. E) INCORRETA - O aluno que assinala esta alternativa considera, equivocadamente, que a velocidade escalar média deve ser a média aritmética dos módulos das velocidades escalares.

Questão 1 - Geografia - Compreensão do espaço geográfico - Atividade 3 - Gênese da litosfera - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

(Uerj) Os agentes erosivos estão entre os grandes responsáveis pela variedade de formas do modelado terrestre. Nas imagens, exibem-se dois exemplos dessa ação.

Aponte o principal agente erosivo responsável pelo desgaste verificado nos espaços retratados em cada uma das imagens. Apresente, ainda, para cada agente, um exemplo de forma de relevo produzida na fase de deposição do ciclo erosivo.

Resposta:

A imagem da esquerda representa uma falésia, cujo agente erosivo responsável pelo desgaste é a abrasão marinha, ou seja, a ação mecânica das ondas do mar solapando a base rochosa e desgastando o relevo. A imagem da direita representa uma queda-d’água, cujo agente do intemperismo responsável pelo desgaste é a erosão fluvial.

Um exemplo de forma de relevo produzida na fase de deposição do ciclo erosivo, no caso das falésias, é a formação de praias e, no caso das quedas-d’água, a formação de ilhas fluviais, meandros e deltas.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Análise linguística - Atividade 3 - Inferência e construção do significado - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

(Fuvest-SP–Adaptada*) Leia o seguinte texto jornalístico e responda a questão.

Para Para

Numa de suas recentes críticas internas, a ombudsman desta Folha propôs uma campanha para devolver o acento que a reforma ortográfica roubou do verbo “parar”. Faz todo sentido.

O que não faz nenhum sentido é ler “São Paulo para para ver o Corinthians jogar”. Pior ainda que ler é ter de escrever.

Juca Kfouri, Folha de S.Paulo, 22 de setembro de 2014. Adaptado.

*Foi suprimido o item b da prova original.

No primeiro período do texto, existe alguma palavra cujo emprego conota a opinião do articulista sobre a reforma ortográfica? Justifique sua resposta.

Resposta:

Sim. Para afirmar que a mudança na ortografia suprimiu o acento da forma verbal “para”, o enunciador usa o termo “roubou”. Por se tratar de um vocábulo com valor negativo – sugerindo que a perda do acento foi semelhante a um ato desonesto, gerando danos e perdas –, pode-se inferir que o articulista tem opinião contrária ao que foi proposto pela reforma ortográfica.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Prática de argumentação - Atividade 1 - Argumento de presença - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

Leia o fragmento do artigo “A festa deles e as nossas” para responder à questões abaixo.

Festa de pobre na periferia é tratada como caso de polícia. Quando o público é de classe média e de bairros centrais, o tratamento é outro. [...] Tem uma balada que rola toda sexta-feira à noite (às vezes de dia também) nas imediações da Universidade Mackenzie, no centro da cidade. Reúne centenas de estudantes. O pessoal ocupa duas esquinas, obstrui ruas e incomoda os vizinhos. A trilha sonora é variada: rock, MPB, samba, axé e, até mesmo, o Pancadão, dependendo do estado de embriaguez. Os jovens universitários consomem muita bebida alcoólica e usam drogas à vontade. Na hora de fazer sexo, o chamego rola dentro de seus carros de vidros escuros, estacionados no local. A polícia quando vai lá, segundo testemunhas, é para retirar do recinto sujeitos maltrapilhos, pouco condizentes com o perfil social dos frequentadores. E na periferia? Ah, polícia na quebrada não tem meio-termo. Chega para acabar com a alegria da rapaziada que se diverte na rua.

LEITE, Eleilson. A festa deles e as nossas. Le Monde Diplomatique Brasil, 21 mar. 2008. Disponível em: . Acesso em: 15 fev. 2017.

Explique por que o fragmento lido constitui um argumento de presença.

Resposta:

Esse tipo de argumento se constrói pela seleção de dados concretos da realidade com o objetivo de aproximar o auditório de uma situação real. Nesse caso, o autor ilustra o tratamento que o Estado dá – por meio do aparato policial – aos frequentadores de festas das classes média e alta, comparando-o com o tratamento dado às festas nas favelas. No relato do enunciador, nas favelas, o Estado atua de maneira muito mais agressiva e desmedida do que nas festas de classe média. Assim, o argumento de presença é usado para comprovar a tese de que “Festa de pobre na periferia é tratada como caso de polícia”.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Análise linguística - Atividade 1 - Perspectivas da análise linguística - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

Texto I

Para os formalistas, a gramática é uma entidade a priori, prevista geneticamente, constituída por um conjunto de regras lógicas e mentalmente pressupostas no discurso [...]. Do ponto de vista da temporalidade, esse modelo concebe a gramática como uma entidade estática, que está presente na mente do falante em sua totalidade [...].

Para os funcionalistas, a gramática é uma entidade a posteriori, organizada por um conjunto de regras observáveis nos usos linguísticos, as quais emergem do discurso [...]. Do ponto de vista da temporalidade, esse modelo postula a língua como uma atividade no tempo real, cujas regularidades são provisórias e continuamente sujeitas à negociação, à renovação e ao abandono [...].

CASTILHO, Ataliba T. de. Nova gramática do português brasileiro. São Paulo: Contexto, 2010. p. 138.

Texto II

Os verbos auxiliares portam a desinência número-pessoal dos respectivos verbos principais. Se estes forem impessoais, é óbvio que aqueles devem ficar na 3 a pessoa do singular (isto é, não se flexionam, recebem desinência zero). Numa série de auxiliares, é sempre o primeiro que porta a flexão: Houve/deve ter havido problemas [...].

LUFT, Celso Pedro. Moderna gramática brasileira. São Paulo: Globo, 2002. p. 51.

O primeiro excerto distingue duas concepções sobre o que é gramática, destacando o modo como cada uma relaciona as regras gramaticais ao uso efetivo da língua. Tendo isso em mente,

a) explique a principal diferença entre “formalistas” e “funcionalistas”;

b) aponte de qual concepção se aproxima a análise linguística presente no segundo fragmento. Justifique.

Resposta:

a) Os formalistas entendem a gramática como um conjunto de regras “lógicas”, geneticamente originadas e capazes de moldar os usos linguísticos. Já os funcionalistas defendem que as regras gramaticais não provêm da genética, mas sim dos próprios usos linguísticos. Para eles, a regra provém do uso.

b) A análise de Luft segue uma concepção formalista. No português contemporâneo, o fenômeno abordado pelo gramático sofre variação linguística (“Houve problemas” vs. “Houveram problemas”); no entanto, desconsiderando a existência da variante não padrão, o autor se vale do raciocínio lógico para afirmar que o uso culto é “óbvio”. Com isso, ignora-se a possibilidade de que regularidades gramaticais possam emergir do uso real.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Análise linguística - Atividade 6 - Linguagem figurada em textos referenciais - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

(Unicamp-SP) No livro Veneno remédioo futebol e o Brasil (São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 14), o músico, compositor e ensaísta José Miguel Wisnik afirma que o futebol se tornou uma espécie de “língua geral”, válida para todos, que põe “em contato as populações de todos os continentes”. Leia a seguir dois trechos em que o autor explora essa analogia:

“[...] Nada nos impede de dizer que os lances criativos mais surpreendentes não dispensam a prosa corrente do ‘arroz com feijão’ do jogo, necessário a toda partida. Ou de constatar, na literatura como no futebol, que a ‘prosa’ pode ser bela, íntegra, articulada e fluente, ou burocrática e anódina, e a ‘poesia’, imprevista, fulgurante e eficaz, ou firula retórica sem nervo e sem alvo.

[...] o futebol é o esporte que comporta múltiplos registros, sintaxes diversas, estilos diferentes e opostos, e gêneros narrativos, a ponto de parecer conter vários jogos dentro de um único jogo. A sua narratividade aberta às diferenças terá relação, muito possivelmente, com o fato de ter se tornado o esporte mais jogado no mundo, como um modelo racional e universalmente acessível que fosse guiado por uma ampla margem de diversidade interna, capaz de absorver e expressar culturas.”

WISNIK, José Miguel. Veneno remédio – o futebol e o Brasil. São Paulo: Companhia das Letras, 2008, p. 14.

a) O autor vê o futebol como formas de “prosa” e de “poesia”. Embora ambas as formas sejam consideradas necessárias, cada uma tem um lado negativo. Indique-os

b) Apresente dois argumentos por meio dos quais o autor justifica sua afirmação de que o futebol é uma espécie de “língua geral”.

Resposta:

a) ,Segundo o enunciador, o futebol é,, em qualidades e defeitos, aná,logo à, literatura. Nos aspectos negativos, o futebol pode se assemelhar à, prosa “,burocrá,tica e anó,dina”, (ou seja, à, prosa banal, medí,ocre, sem vigor nem entusiasmo) ou a uma poesia limitada à, “,firula retó,rica sem nervo e sem alvo”,, marcada por excessos inó,cuos e despropositados.

b) ,Os dois argumentos centrais se baseiam em duas ideias-chave: flexibilidade e multiplicidade. De um lado, o futebol comporta “,sintaxes diversas, estilos diferentes e opostos”, e, assim, mostra-se flexí,vel para se conformar a diferentes identidades culturais. Essa abertura a diferentes possibilidades gera mú,ltiplas narrativas, que, ao refletirem elementos culturais pró,prios de um grupo, traduzem esses mesmos elementos em uma linguagem acessí,vel aos demais. Assim, conclui-se que o futebol funciona tal qual uma “,lí,ngua geral”,, permitindo a aproximaç,ã,o e a comunicaç,ã,o entre grupos cujas lí,nguas maternas sã,o diferentes.

Questão 1 - Língua Portuguesa - Análise linguística - Atividade 8 - Expressão de valores em obras literárias - Exercícios - Aprimorando habilidades - BY NC 3.0BR

Na passagem a seguir, extraída do capítulo “O primeiro beijo”, das Memórias póstumas de Brás Cubas (1881), de Machado de Assis, o narrador, então com 17 anos, fala sobre os ímpetos da juventude. Leia o fragmento com atenção (que se passa na época da Independência do Brasil), para responder ao que se pede.

Ao cabo, era um lindo garção1 , lindo e audaz, que entrava na vida de botas e esporas, chicote na mão e sangue nas veias, cavalgando um corcel2 nervoso, rijo, veloz, como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com ele nas ruas do nosso século. O pior é que o estafaram a tal ponto, que foi preciso deitá-lo à margem, onde o realismo o veio achar, comido de lazeira3 e vermes, e, por compaixão, o transportou para os seus livros. [...]

ASSIS, Machado de. Memórias póstumas de Brás Cubas. Rio de Janeiro: Garnier, 1993

Glossário:

1. garção: rapaz 2. corcel: cavalo muito rápido 3. lazeira: fome (também funciona como sinônimo de “lepra”)

a) Tomando como referência a época em que a cena se passa, explique por que a referência ao Romantismo no primeiro período do fragmento pode ser considerada positiva, de acordo com os valores de Brás Cubas.

b) Com base na época de publicação do romance e o segundo período do fragmento, essa referência ao Romantismo mantém o mesmo sentido? Explique sua resposta.

Resposta:

a) Levando em consideração apenas o primeiro período do fragmento, essa referência pode ser considerada positiva, pois a passagem “como o corcel das antigas baladas, que o romantismo foi buscar ao castelo medieval, para dar com eles nas ruas do nosso século” remonta ao medievalismo da literatura romântica, que recuperou os valores medievais – como o heroísmo dos cavaleiros cruzados – e adaptou-os ao século XIX. Nessa passagem, o jovem Brás Cubas se sente tão impetuoso quanto os heróis românticos, o que está de acordo com os valores que dominavam a literatura na primeira metade do século XIX.

b) Não. A expressão “comido de lazeira e vermes”, para identificar a situação do “corcel” estafado “das antigas baladas”, apresenta uma imagem grotesca, escabrosa, bem ao gosto do ideário naturalista do final do século XIX, o que indicava a superação dos valores românticos. Memórias póstumas de Brás Cubas é a obra que, de acordo com a tradição, inicia a literatura realista no Brasil. Nada mais lógico, portanto, do que a sátira que o fragmento como um todo faz ao Romantismo.

Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas