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Questão 02 - Língua Portuguesa - Módulo 6 - Complementos verbais - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Leia o poema a seguir e faça a atividade.

Três coisas

Não consigo entender O tempo A morte Teu olhar

O tempo é muito comprido A morte não tem sentido Teu olhar me põe perdido

Não consigo medir O tempo A morte Teu olhar

O tempo, quando é que cessa? A morte, quando começa? Teu olhar, quando se expressa?

Muito medo tenho

Do tempo Da morte De teu olhar

O tempo levanta o muro. A morte será o escuro? Em teu olhar me procuro

CAMPOS, Paulo Mendes. Antologia poética. Rio de Janeiro: Fontana Expressão e Cultura, 1978.

Assinale a alternativa correta sobre os versos do poema:



( a )

Em “O tempo é muito comprido”, comprido é objeto direto. 

( b )

Em “A morte não tem sentido”, o verbo é intransitivo. 

( c )

Em “Teu olhar me põe perdido”, perdido é predicativo. 

( d )

Em “Não consigo medir / O tempo / A morte / Teu olhar”, o verbo não apresenta complemento. 

( e )

Em “Muito medo tenho”, a oração está na ordem direta.

Resposta:

Estimula a compreensão dos termos que compõem, principalmente, o predicado.

Questão 02 - Língua Portuguesa - Módulo 2 - Revisão das classes gramaticais (II) - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Leia as frases a seguir observando o uso das conjunções em negrito. Classifique-as e apresente o valor semântico de cada uma delas.

a) Sou uma pessoa simples, por isso não gosto de festas sofisticadas com pessoas fingidas.

b) Gostamos do seu cachorro, embora ele costume latir muito alto.

c) João levou a roupa suja para a lavanderia e passou no supermercado. Mas ele se esqueceu de encher o tanque.

d) Convidamos seu primo para se hospedar em casa; logo, precisaremos mostrar a cidade para ele.

e) Só iremos ao dentista se o convênio odontológico for renovado.

f) A mulher disse que não sabia nada sobre o caso.

g) Tudo parecia tranquilo quando chegamos à rua.

h) Você agiu como foi ensinado.

Resposta:

a) Por isso: locução conjuntiva coordenativa; indica conclusão.

b) Embora: conjunção subordinativa; indica concessão.

c) E: conjunção coordenativa; indica adição. Mas: conjunção coordenativa; indica oposição (conjunção adversativa).

d) Logo: conjunção coordenativa; indica conclusão.

e) Se: conjunção subordinativa; indica condição.

f) Que: conjunção subordinativa integrante; não apresenta valor semântico.

g) Quando: conjunção subordinativa; indica tempo.

h) Como: conjunção subordinativa; indica conformidade.

Questão 02 - Língua Portuguesa - Módulo 3 - Morfologia x sintaxe - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Leia o artigo de opinião a seguir para responder à questão.

A violência que vai à escola todo dia

Onde estão os responsáveis por alunos tão jovens, antes, durante e depois de eles passarem por traumas? O que fizeram para prevenir ou resolver o problema?

Quem vai a campo conhecer a realidade das escolas brasileiras ouve relatos tão assustadores quanto revoltantes. Crianças e adolescentes revelam experiências de assédio moral e sexual, agressão verbal e física, dramas psicológicos variados. Mas a frequência e a reincidência dessas práticas causam mais que assombro e indignação. Despertam uma pergunta básica: por quê? 

Onde estão os responsáveis por alunos tão jovens, antes, durante e depois de eles passarem por vivências traumatizantes? O que fizeram para prevenir, enfrentar ou solucionar o problema? Elegem corretamente suas prioridades em termos de educação? Enxergam e conhecem, de fato, os alunos que passam no mínimo quatro horas por dia na escola? Enxergam e conhecem, realmente, quem está perto deles enquanto estudam, brincam, lancham, conversam? 

É inegável a relevância de fatores como número de matrícula, taxa de permanência na escola, desempenho escolar, indicadores de qualidade. No entanto, esses dados estão diretamente relacionados com o ambiente físico e, sobretudo, psicológico em que meninas e meninos adquirem conhecimentos que farão diferença pelo resto de suas vidas. 

Quando um vigia provoca um incêndio que leva à morte crianças e a si próprio dentro de uma escola, o episódio gera comoção nacional. Mas corre o risco de cair no esquecimento. Quem ainda ouve falar da morte de mais de uma dezena de crianças numa escola de Realengo, em 7 de abril de 2011? Um atirador disparou à queima-roupa contra professoras e estudantes, suicidando-se em seguida. 

Esses são casos extremos que ganham as manchetes. Há, porém, os crimes silenciosos, que raramente têm visibilidade e, portanto, se perpetuam sem que se tente impedi-los.

Ninguém suspeita de nada? Ninguém lê nas escolas os sinais que normalmente antecedem e caracterizam as diferentes formas de violência de que são alvos tantos estudantes? Ademais, como se sabe, a educação de meninas, meninos, adolescentes e jovens extrapola o âmbito familiar e envolve uma rede que vai dos gabinetes do poder público às salas de aula, passando por pátios, cantinas, quadras esportivas, entorno escolar. Todos têm sua parcela de responsabilidade pela saúde física e mental dos milhões de estudantes que hoje frequentam as mais de 200 mil escolas de educação básica do Brasil. 

Cabe lembrar que os diversos tipos de violência não se restringem às instituições públicas de ensino. Incluem as particulares. Naturalmente, a falta de recursos das famílias de baixa renda agrava o quadro, pois elas geralmente não têm como apelar para trocas de sala, de escola ou de professores ou mesmo, em casos extremos, para contratar psicólogos, advogados ou quaisquer profissionais necessários para garantir o bem-estar da criança em situação de agravo. 

Tudo isso se torna ainda mais preocupante quando se observa uma espécie de complexo de avestruz, pelo qual não enxergar a gravidade da situação ou negá-la é a única resposta a um drama que afeta estudantes, professor e o próprio sistema escolar. 

Chama a atenção que um país como o Brasil, com uma das taxas mais altas de violência do mundo, despreze a necessidade de se pesquisar por que esses níveis inaceitáveis de outras formas de violência atingem as escolas. É de pequenos cidadãos que estamos tratando. Merecem políticas públicas que tornem visível o problema para enfrentá-lo imediatamente.

WERTHEIN, Jorge. A violência que vai à escola todo dia. O Globo, 22 out. 2017. Disponível em: . Acesso em: 16 jul. 2019.

Em relação à construção dos períodos do texto, responda às questões.

a) Indique o número de orações presentes em: “Enxergam e conhecem, realmente, quem está perto deles enquanto estudam, brincam, lancham, conversam?”. Depois, apresente as palavras que fazem a ligação entre elas.

b) Na oração “Despertam uma pergunta básica: por quê?” (1º parágrafo), o sujeito não está explícito na frase. Ainda assim, é possível dizer a que se refere o verbo. Aponte o sujeito e o classifique.

c) No período “Mas corre o risco de cair no esquecimento.” (4º parágrafo), como se classifica o sujeito? Por que o autor optou pelo uso desse sujeito?

Resposta:

a) Há 7 orações. As palavras que fazem ligação entre elas são as conjunções e e enquanto.

b) O sujeito é “a frequência e a reincidência dessas práticas”. Trata-se de sujeito composto.

c) O sujeito é classificado como desinencial. O autor usou esse sujeito para evitar a repetição desnecessária do termo episódio.

Questão 02 - Matemática - Módulo 1 - Números reais - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Uma costureira vai confeccionar o vestido de Carla para a festa junina da escola. Para costurar segundo o molde escolhido, precisará de 3,80 m de tecido, 1,30 m de renda e 2,30 m de fita vermelha. Sabendo que os valores por metro de tecido, de renda e de fita são, respectivamente, R$ 8,00, R$ 9,30 e R$ 2,80, qual será o custo aproximado do material necessário para a confecção do vestido de Carla?

Resposta:

R$ 48,93

Questão 02 - Ciências - Módulo 4 - Sistema urinário - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

A incidência de infecções urinárias é maior em mulheres do que em homens. Explique a razão disso baseando-se nas diferenças entre a anatomia do sistema urinário feminino e a do masculino.

Resposta:

A uretra das mulheres é mais curta e fica perto do ânus, favorecendo a entrada, no sistema urinário feminino, de bactérias presentes no intestino.

O objetivo desta questão é que os alunos relacionem as diferenças anatômicas masculinas e femininas com a incidência de infecções urinárias. Nas mulheres, a proximidade com o ânus favorece a contaminação da uretra por bactérias. É importante alertar as meninas de que elas devem sempre usar o papel higiênico para limpar o ânus no sentido oposto ao da abertura da vagina.

Questão 02 - Ciências - Módulo 7 - A puberdade e as dimensões da sexualidade - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Na adolescência, o desenvolvimento de caracteres sexuais secundários contribui para a distinção entre indivíduos do sexo masculino e do sexo feminino. Os caracteres sexuais primários, presentes desde o nascimento de um indivíduo, são determinadas por genes presentes:



( a )

nos cromossomos sexuais X e Y.

( b )

apenas no cromossomo X.

( c )

apenas no cromossomo Y.

( d )

em todos os cromossomos de um indivíduo.

( e )

nenhuma das anteriores.

Resposta:

Os cromossomos sexuais contêm genes que atuam diretamente na determinação do sexo biológico, ou indiretamente, ativando genes presentes em outros cromossomos e que determinam algumas características sexuais.

Questão 02 - Ciências - Módulo 7 - A puberdade e as dimensões da sexualidade - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Cite dois caracteres sexuais secundários masculinos.

Resposta:

Crescimento de pelos no rosto e no corpo, desenvolvimento da musculatura, mudança do timbre da voz.

Questão 02 - História - Módulo 3 - O Iluminismo: o pensamento humanista e a Revolução Científica - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Quais eram os interesses da burguesia na expansão da ideologia iluminista?

Resposta:

A burguesia almejava ter acesso ao poder político, do qual era afastada pelas regras do Antigo Regime; com isso, pretendia reduzir a interferência do Estado na economia, a fim de aumentar seus lucros.

Questão 02 - História - Módulo 1 - A Revolução Industrial - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Relacione cercamento dos campos e Revolução Industrial.

Resposta:

O cercamento dos campos restringiu o acesso à terra e foi, portanto, o responsável pelo grande êxodo rural ocorrido na Inglaterra. O aumento populacional das cidades resultou em maior disponibilidade de mão de obra barata, favorecendo o processo de industrialização.

Questão 02 - História - Módulo 2 - As transformações sociais decorrentes da Revolução Industrial - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Leia o trecho a seguir e responda à pergunta.

De como Oliver Twist escapou de um emprego que não era sinecura

[...]

O Sr. Gamfield sorriu também, lendo o cartaz, porque eram justamente as cinco libras de que ele precisava; e quanto à criança, como conhecia o regime do asilo, suspeitou que devia ser assaz magra para subir a uma chaminé . Releu o cartaz e, descobrindo respeitosamente a cabeça, aproximou-se do sujeito do colete branco. 

— Há aqui um menino que a paró quia deseja fazer aprendiz de alguma coisa? — disse ele.

— Sim — respondeu o sujeito do colete branco com um benévolo sorriso. — Que me quer?

— Se a paró quia quiser que ele aprenda um ofício agradável como o de limpador de chaminé s, por exemplo — disse o Sr. Gamfield —, preciso de um aprendiz e estou disposto a encarregar-me dele.

— Entre — disse o sujeito do colete branco.

Quando o Sr. Gamfield expôs ao conselho o que queria, disse o Sr. Limbkins, presidente:

— O ofício de limpador de chaminé é bem porco.

— Tem-se visto morrerem as crianças nas chaminés — disse outro sujeito.

[...]

DICKENS, Charles. Oliver Twist. Tradução de Machado de Assis e Ricardo Lísias. São Paulo: Hedra, 2002. cap. III.

O trecho mostra um momento do romance de Charles Dickens em que o órfão Oliver Twist está sendo negociado para se tornar um aprendiz de “limpador de chaminés”. Trabalho sujo e mortal que era normalmente feito por crianças, submetidas a condições perigosas que, muitas vezes, resultavam em acidentes e mortes. A história publicada em 1838 representa uma Inglaterra urbana, suja e cruel com suas crianças.

O que faz das obras de Charles Dickens uma ruptura com as estruturas dos romances tradicionais do século XIX?

Resposta:

Os romances de Charles Dickens destacam-se por romper com o caráter exclusivamente burguês do gênero e por estabelecer personagens da classe operária no centro de suas tramas.

Questão 02 - Matemática - Módulo 4 - Monômios e introdução a polinômios - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Identifique o grau dos monômios abaixo

a) 2xyk

b) 57a³bx²

c) 

d) -37

e) 

Resposta:

a) 3º Grau.

b) 6º Grau.

c) 1º Grau.

d) 0 grau ou grau nulo.

e) 7º Grau.

Questão 02 - Matemática - Módulo 4 - Monômios e introdução a polinômios - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

(Obmep) O número n é um inteiro negativo. Qual dos números abaixo é o maior?



( a )

-3n 

( b )

3n 

( c )

n - 3 

( d )

9n - 3 

( e )

n - 9

Questão 02 - Matemática - Módulo 6 - Produtos not‡veis - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

A expressão (2x - 1)2 + (x + 2)2 - 4(x + 1)(x - 1) simplificada é igual a:



( a )

x2 + 1 

( b )

-x2 + 1 

( c )

-x2 - 1

( d )

x2 - 9 

( e )

x2 + 9

Resposta:

(2x - 1)2 + (x + 2)2 - 4(x + 1)(x - 1) = 4x2 - 4x + 1 + x2 + 4x + 4 - 4(x2 - 1) = 5x2 + 5 - 4x2 + 4 = x2 + 9

Questão 02 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 2 - Os personagens de terror e suas releituras - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Após ter analisado os trechos que descrevem Lucy e Edward, assinale a alternativa correta.



( a )

Apenas em Drácula a figura do vampiro é bela e fascinante.

( b )

Apenas em Crepúsculo a figura do vampiro é assustadora e aterrorizante.

( c )

Lucy é uma vampira clássica que dorme no caixão e vive em transe.

( d )

Edward é um vampiro clássico, apaixonado e causador de grandes paixões.

( e )

Lucy e Edward não conservam a essência dos vampiros.

Resposta:

A figura de Lucy apresenta elementos típicos dos vampiros clássicos. Ela não se apresenta como Edward, um vampiro contemporâneo que não é aterrorizante; pelo contrário, ele desperta paixões.

Questão 02 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 1 - Narrativa de terror - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Leia o conto a seguir.

O médico fantasma

Esta história tem sido contada de pai para filho na cidade de Belém do Pará. Tudo começou numa noite de lua cheia de um sábado de verão.

Dois garotos conversavam sentados na varanda da casa de um deles.

— Você acredita em fantasma? — perguntou o mais novo.

— Eu não! — disse o outro.

— Acredita sim! — insistiu o mais novo.

— Pode apostar que não — replicou o outro.

— Tudo bem. Aposto minha bola de futebol que você não tem coragem de entrar no cemitério à noite.

— Ah, é? — disse o garoto que fora desafiado. — Pois então vamos já para o cemitério, que eu vou provar minha coragem.

Assim, os dois garotos foram até a rua do cemitério. O portão estava fechado. O silêncio era profundo. Estava tão escuro... Eles começaram a sentir medo.

Para ganhar a aposta, era preciso atravessar a rua e bater a mão no portão do cemitério. O garoto que tinha topado o desafio correu. Parou na frente do portão e começou a fazer careta para o amigo. Depois se encostou ao portão e tentou bater a mão nele. Foi quando percebeu que ela estava presa.

— Socorro! Alguém me ajude! — ele gritou, desmaiando em seguida.

Nisso apareceu um velhinho vindo do fundo do cemitério, abriu o portão e chamou o outro menino.

— Seu amigo prendeu a manga da camisa no portão e desmaiou de medo. Coitadinho, pensou que algum fantasma o estivesse segurando.

O garoto reparou que o velhinho era muito magro, quase transparente.

— Obrigado. Como é que o senhor se chama?

— Eu sou o médico daqui. Vou acordar seu amigo.

O velhinho passou a mão na cabeça do menino desmaiado e ele despertou na mesma hora.

— Vão pra casa, meninos — ele disse. — Já passou da hora de dormir.

E foi assim que os meninos perceberam que tinham conhecido um fantasma e entenderam que não precisavam ter medo de fantasmas, pois estes, apesar de misteriosos, são do bem.

PRIETO, Heloísa. Lá vem história outra vez: contos do folclore mundial. São Paulo: Cia. das Letrinhas, 1997. (Texto adaptado para fins didáticos.)

Sobre essa narrativa, podemos afirmar que:



( a )

é um texto descritivo e com muitos personagens.

( b )

é um texto que não apresenta complicação e desfecho.

( c )

os acontecimentos são narrados em primeira pessoa.

( d )

é um texto narrativo e ficcional que apresenta um enredo cercado de mistérios.

( e )

os fatos narrados são desenvolvidos em muitos contextos.

Resposta:

O conto em questão enquadra-se na tipologia narrativa ficcional, uma vez que apresenta um enredo criado pela imaginação da autora. Comente que o fato de se afirmar que se trata de uma história contada de geração em geração é uma estratégia para dar credibilidade à narrativa.

Questão 02 - Língua Portuguesa - Módulo 2 - Revisão das classes gramaticais (II) - Exercícios - Situação-problema - BY NC 3.0BR

Considerando a resposta à questão anterior, explique: Por que a locução prepositiva da tirinha não é classificada como locução adverbial?

Resposta:

A locução depois de, como termina com preposição essencial de, é classificada como prepositiva. Já a expressão completa, depois da morte, indica circunstância de tempo, justamente por causa da locução prepositiva. É, então, classificada como locução adverbial de tempo.

É importante que os alunos percebam a diferença entre locução adverbial e locução prepositiva. Mostre-lhes que a locução prepositiva termina sempre com preposição essencial; a adverbial termina, geralmente, com substantivo.

Questão 02 - Língua Portuguesa - Módulo 1 - Revisão das classes gramaticais (I) - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Leia uma sinopse do clássico filme de Alfred Hitchcock, Psicose, para responder à questão seguinte.

[...]

Em Psicose, é relatada a história de Marion, uma secretária que rouba 40 mil dólares da imobiliária onde trabalha para se casar e começar uma vida nova. Durante sua fuga de carro, ela decide passar a noite em um velho hotel. O estabelecimento é administrado por Norman, que tenta manter um contato mais próximo com a jovem, o que causa a fúria de sua mãe.

Horas depois, a secretária é assassinada misteriosamente a facadas, no banheiro de seu quarto. A missão de descobrir quem é o verdadeiro assassino de Marion fica por conta de sua irmã, Lila Crane [...], e do noivo da vítima, Sam Loomis [...].

PSYCHO – Filme de Alfred Hitchcock. Cais da Memória, 16 jun. 2016. Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2019.

Vamos analisar o segundo parágrafo, observando também o papel das classes de palavras estudadas na construção da sinopse de modo a dar ao leitor a ideia do mistério do filme e suas consequências. Releia o trecho:

“Horas depois, a secretária é assassinada misteriosamente a facadas, no banheiro de seu quarto. A missão de descobrir quem é o verdadeiro assassino de Marion fica por conta de sua irmã, Lila Crane [...], e do noivo da vítima, Sam Loomis [...].”

a) No primeiro período desse parágrafo, há indicação do que ocorre com Marion, quando e onde. Pensando nisso, indique:

• Que adjetivo qualifica o assassino de Marion nessa parte da história?

• Que substantivo nomeia o local do crime? E que locução adjetiva o especifica?

b) No segundo período desse parágrafo, relata-se a continuação da história após o crime, indicando a sequência do enredo e os novos personagens envolvidos na narrativa. Releia essa construção e indique:

• A ação de “descobrir quem é o verdadeiro assassino de Marion” é definida por um substantivo. Qual?

• A expressão “assassino de Marion” é acompanhada por um artigo definido e por um adjetivo. Copie-os.

• Que substantivos comuns definem os novos personagens ligados a Marion?

Resposta:

a) • O adjetivo verdadeiro.

Banheiro, acompanhado da locução adjetiva “de seu quarto”.

b) • Missão.

• O (artigo definido) e verdadeiro (adjetivo).

• Irmã (Lila Crane) e noivo (Sam Loomis).

É proposta nesta atividade a análise do segundo parágrafo da sinopse, concentrando o trabalho na observação da escolha de palavras para a construção do mistério do filme, o que ocorre devido ao uso de substantivos e sobretudo de adjetivos e locuções adjetivas. Ressalta-se, ainda, a identificação dos personagens conectados à vítima, Marion.

Questão 02 - Geografia - Módulo 5 - América Anglo-Saxônica: formação territorial e recursos naturais - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Quais são os três compartimentos de relevo encontrados na América Anglo-Saxônica?

Resposta:

Planaltos de formação geológica antiga, planícies sedimentares e dobramentos modernos.

Questão 02 - Matemática - Módulo 1 - Números reais - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Escreva as frações na forma decimal.

Resposta:

a) 0,75

b) 0,8

c) 1,28 

d) 1,666...

e) –5,625

f) –1,1666...

Questão 02 - Ciências - Módulo 6 - Sistema genital - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Os hormônios têm papel fundamental no funcionamento do organismo. O estrógeno, por exemplo, induz o amadurecimento dos órgãos sexuais e estimula o surgimento de caracteres sexuais secundários. Esse hormônio é produzido pelo(a):



( a )

útero.

( b )

próstata.

( c )

ovário.

( d )

vesícula seminal.

( e )

testículo.

Resposta:

Esta questão pode ser utilizada para reforçar a anatomia do sistema genital feminino. O ovário, localizado na região abdominal, é responsável pela produção dos hormônios estrógeno e progesterona e do gameta feminino, o ovócito.

Questão 02 - Ciências - Módulo 5 - Sistema endócrino - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Por que, ao serem liberados no sangue, os hormônios atuam somente em determinados órgãos?

Resposta:

As células-alvo, nas quais os hormônios atuam, apresentam receptores específicos para esses hormônios.

Questão 02 - História - Módulo 3 - O Iluminismo: o pensamento humanista e a Revolução Científica - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Leia o trecho a seguir e responda à questão.

Por ter afirmado que a Terra se move em torno do Sol, Galileu Galilei, um dos gênios da grande Revolução Científica do século XVII, foi preso e, sob ameaça de tortura, obrigado a uma retratação humilhante. Seu julgamento pelos tribunais da Inquisição é um dos grandes marcos negativos da história do pensamento. Diante da Inquisição, Galileu representa a eterna luta entre a rebeldia e o conformismo intelectual, entre a liberdade de pensamento e a censura. É também a demonstração cabal de que uma verdade pode ser sufocada de modo brutal, mas não indefinidamente.

CAVALCANTE, Pedro. O novo mundo de Galileu. Superinteressante. São Paulo, 30 abr. 1989. Disponível em: . Acesso em: 31 jul. 2019.

A prisão e a retratação do cientista impediram a divulgação de suas ideias? Justifique sua resposta.

Resposta:

Espera-se que o aluno responda que não, pois as ideias de Galileu serviram de base para o pensamento científico a respeito dos movimentos de rotação e translação da Terra, bem como para a ideia do heliocentrismo.

Questão 02 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 6 - Artigo de divulgação científica - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Leia o texto a seguir com atenção para responder à questão.

O céu está ficando menos azul

1 Você já teve a impressão de que o céu está menos azul? Não é impressão. Segundo um novo estudo, que analisou 3 250 medições atmosféricas feitas em diversas partes da Terra, isso realmente está acontecendo: nas regiões mais críticas, o céu está 20% menos azul do que na década de 1970. O efeito é provocado pelo excesso de aerossóis na atmosfera, uma camada de sujeira flutuante que junta moléculas de poeira, fuligem e dióxido de enxofre produzido por carros, indústrias e queimadas. Ou seja: além de provocar efeito estufa, a poluição já está modificando a luz que chega à Terra.

2 A luz do sol é branca. Mas, quando entra na atmosfera terrestre, ela esbarra nas partículas que estão suspensas no ar (moléculas de oxigênio, nitrogênio e água) e se decompõe em várias cores. É por isso que, quando você olha para cima, vê um sol amarelo e um céu azul. O amarelo e o azul são subprodutos da luz branca – eles foram separados e espalhados pelas moléculas da atmosfera. Só que os aerossóis alteram essa divisão. “Eles são muito pequenos, e conseguem rebater os raios de sol como nenhum outro poluente”, explica o físico atmosférico Kaicum Wang, da Universidade de Maryland. Os aerossóis “seguram” os raios de luz azul lá em cima, impedindo que eles desçam e cheguem com plena força aos seus olhos. E aí o céu adquire um aspecto leitoso, menos azul.

3 A região mais afetada é o sul da Ásia, Oceania e América do Sul. Os pesquisadores também notaram um enfraquecimento no azul do céu dos EUA. A grande exceção é a Europa – onde, desde a década de 1990, o céu está ficando mais azul (possivelmente porque os níveis de alguns poluentes tenham diminuído). Mas alguns cientistas especulam que os aerossóis possam ter também um efeito positivo. Como eles reduzem a quantidade de luz que chega à superfície terrestre, ajudariam a diminuir a temperatura global em até 1 grau. Um céu menos azul por uma Terra menos quente.

SUPERINTERESSANTE. Disponível em: . Acesso em: 5 set. 2019.

A finalidade principal do texto publicado na revista Superinteressante é:



( a )

convencer o leitor da necessidade de não poluir. 

( b )

informar o leitor da mudança da coloração do céu. 

( c )

expor a opinião do autor sobre a coloração do céu. 

( d )

descrever características da paisagem que está se modificando. 

( e )

instruir o leitor sobre a emissão de poluentes.

Resposta:

O objetivo principal do artigo de divulgação científica é transmitir informações ao leitor; é um gênero que se enquadra no tipo textual informativo. Se julgar pertinente, peça aos alunos que tentem associar os verbos presentes nos itens aos tipos textuais: convencer (argumentativo ou dissertativo-argumentativo), informar (informativo), expor (expositivo), descrever (descritivo), instruir (instrucional ou injuntivo).

Questão 02 - História - Módulo 1 - A Revolução Industrial - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Leia o trecho a seguir e assinale a alternativa que corresponde à interpretação do autor.

[...]

A produção em larga escala exigia não só a divisão de trabalho e ferramentas especializadas, mas também um sistema organizado de transporte, comércio e crédito. Segundo todos os testemunhos contemporâneos, as comunicações internas da Inglaterra estavam muito longe de satisfazer as necessidades dos industriais. As estradas inglesas, dependentes, como estavam, na construção e consertos, de fiscais amadores e do estatuto relativo ao trabalho não especializado, eram, na maior parte das vezes, impróprias para o tráfego rodoviário; e o transporte mais em uso era o cavalo de carga, que viajava, às vezes, em filas de mais de cem, em calçadas de pedra dispostas lado a lado ou ao meio das estradas.

[...]

ASHTON, Thomas Southcliffe. A Revolução Industrial. Lisboa: Porto, 1955.

Dentre outros aspectos, o texto se refere ao fato de que:



( a )

as ferrovias inglesas dependiam, para a sua manutenção, de trabalhadores não apropriados à tarefa. 

( b )

a divisão social do trabalho e as ferramentas especializadas provocaram um aumento significativo na produção. 

( c )

as necessidades industriais na Inglaterra, apesar de tudo, eram satisfeitas pelas estradas de pedra. 

( d )

as rodovias inglesas, graças a seu ótimo estado de conservação, foram responsáveis pelo aumento da produção industrial. 

( e )

as deficiências nas comunicações internas na Inglaterra eram motivadas pelo péssimo calçamento das estradas, impróprio para os cavalos de carga.

Resposta:

O aumento da produção é uma das consequências mais visíveis e importantes da Revolução Industrial, e só foi possível graças à divisão e à especialização do trabalho nas fábricas e às máquinas criadas naquele contexto.

Questão 02 - Matemática - Módulo 3 - Cálculo algébrico - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Quando soltamos um objeto do alto de uma torre ou de um prédio, ele cai em queda livre por causa da força da gravidade, que o atrai em direção ao centro da Terra. Para explicar esse fenômeno, o astrônomo italiano Galileu Galilei formulou uma relação matemática entre a altura H (em metros) de que o objeto é abandonado e o tempo t (em segundos) da queda até o solo:

Se um objeto foi abandonado do alto de um edifício e levou 4 segundos para tocar o chão, então a altura de que esse objeto foi abandonado é igual a:



( a )

44,6 m

( b )

68,6 m

( c )

72,4 m

( d )

78,4 m

( e )

82,8 m

Resposta:

Basta substituir t por 4 segundos:

O objeto foi abandonado de uma altura de 78,4 m.

Questão 02 - Matemática - Módulo 4 - Monômios e introdução a polinômios - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Patrícia viajou de férias para a casa de sua avó e levou consigo três malas. A primeira tinha massa n kg; a segunda, (n - 5) kg; e a terceira, .

Determine a expressão algébrica que representa a massa total das três malas que Patrícia levou para a casa de sua avó. Essa expressão representa um monômio? Por quê?

Resposta:

Não representa um monômio, pois envolve uma subtração.

Questão 02 - Matemática - Módulo 6 - Produtos not‡veis - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Desenvolva o quadrado da diferença de dois termos.

a) (x - 2)2

b) (3x - 5)2

c) (4 - x)2

d) (-x - y)2

Resposta:

a) x2 - 4x + 4

b) 9x2 - 30x + 25

c) 16 - 8x + x2

d) x2 + 2xy + y2

e) 

Questão 02 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 1 - Narrativa de terror - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Você vai ler agora um trecho do conto “O gato preto”, de Edgar Allan Poe, um dos maiores escritores do gênero mistério e terror.

O gato preto

Não espero que acreditem na história que vou contar. Eu seria louco se esperasse por isso... E não estou louco e muito menos sonhando. Mas vou morrer amanhã e preciso fazer uma confissão para aliviar a minha alma. Meu objetivo é mostrar ao mundo uma série de acontecimentos domésticos cujas consequências me deixaram apavorado e destruído. Para mim, esses acontecimentos produziram horror. Outros podem considerá-los menos terríveis.

Desde pequeno me sobressaí pela doçura e humanidade de meu caráter. Eu tinha tanta bondade no coração que meus amigos caçoavam de mim. Eu gostava muito de bichos e meus pais então permitiram que eu tivesse vários animais de estimação. Ficava a maior parte do tempo ao lado deles, fazendo carinho e lhes dando comida. Com o passar dos anos, essa minha particularidade se acentuou, trazendo-me ainda mais prazer. Aos que já amaram um cachorro inteligente e fiel nem é preciso falar sobre satisfação, gratificação e recompensa. O animal tem um amor natural pelo homem, amor que vai direto ao coração de quem já teve muitas ocasiões de pôr à prova a amizade mesquinha e a frágil lealdade do Homem.

Eu casei ainda jovem e fiquei contente de encontrar em minha esposa um caráter parecido com o meu. Observando a minha afeição pelos animais domésticos, ela sempre procurava os de natureza mais agradável. Assim, tínhamos pássaros, peixinhos dourados, um cachorro muito bonito, coelhos, um macaquinho e um gato.

O gato era um lindo e enorme animal, todo preto, de incrível inteligência. Mesmo não sendo supersticiosa, minha esposa costumava comentar a antiga crença de que “gatos pretos são bruxas disfarçadas”. Não que isso fosse realmente o que ela acreditasse, mas é que me lembrei disso agora.

Ele se chamava Plutão e era meu animal de estimação preferido. Eu era a única pessoa que o alimentava. Plutão me seguia por todos os lugares da casa e, quando eu saía, ficava difícil impedi-lo de me acompanhar. Nossa amizade durou muitos anos. Durante esse período, meu caráter e meu temperamento mudaram muito... E para pior. Fui ficando mais mal-humorado e irritado a cada dia, sem me importar com os sentimentos dos outros. Passei a ofender minha esposa e isso me causava um enorme sofrimento. Depois, parti para a violência não só contra ela, mas também contra os animais de estimação, os quais abandonei. Eu ainda sentia carinho por Plutão, o suficiente para não maltratá-lo. Mas o mesmo não acontecia em relação aos coelhos, ao macaquinho e até ao cachorro, quando por acaso ou por afeto passavam pela minha frente. O mal — também conhecido por “álcool” — foi crescendo e até Plutão, mais velho e mal-humorado, começou a sentir o efeito do meu temperamento.

Uma noite, ao chegar em casa completamente bêbado, achei que o bichano evitava minha presença. Ao agarrar o gato, ele ficou assustado e mordeu levemente a minha mão. Na mesma hora fiquei possuído. Eu não era a mesma pessoa. Minha alma parecia ter saído de meu corpo, que tremia cada fibra movida a gim. Tirei então um canivete do bolso e, segurando o gato preso pela garganta, arranquei um de seus olhos! Sinto o rosto queimar de vergonha por ter praticado essa atrocidade. [...]

POE, Edgar Allan. Contos de terror e mistério. Adaptação de Telma Guimarães. São Paulo: Editora do Brasil, 2010. p. 31-32.

Plutão, na mitologia romana, é o deus do mundo dos mortos (equivalente a Hades, na mitologia grega). A escolha desse nome, somada à simbologia supersticiosa do gato preto, contribui para a construção do clima de terror na narrativa.

Quem é o narrador da história? Identifique, no texto, elementos que revelem o foco narrativo.

Resposta:

O narrador da história é o personagem principal, que relata os fatos que aconteceram com ele. O foco narrativo, portanto, é em primeira pessoa, conforme indicam os pronomes e as formas verbais em trechos como “Eu casei ainda jovem e fiquei contente de encontrar em minha esposa um caráter parecido com o meu”.

A questão trabalha o elemento foco narrativo. É importante mostrar aos alunos de que forma o narrador conta a história, apontando os recursos linguísticos dessa estratégia.

Questão 02 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 6 - Artigo de divulgação científica - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

O artigo de divulgação científica geralmente usa termos típicos de determinada área do conhecimento. Copie do primeiro parágrafo termos técnicos da área médica.

Resposta:

Os alunos podem citar: IMC (índice de massa corporal), hepática (relativo ao fígado), cardiovascular (relativo ao coração).

Comente com os alunos que a sigla IMC é uma medida médica internacional usada para calcular se um indivíduo está no peso ideal, considerando sua altura.

Questão 02 - Língua Portuguesa - Módulo 5 - Predicação e transitividade verbal - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Leia esta letra de canção e faça a atividade.

Com que roupa?

Agora vou mudar minha conduta Eu vou pra luta, pois eu quero me aprumar Vou tratar você com a força bruta Que é pra poder me reabilitar Pois esta vida não está sopa E eu pergunto: com que roupa, com que roupa eu vou Ao samba que você me convidou?

Eu hoje estou pulando feito sapo Pra ver se escapo dessa praga de urubu Já estou coberto de farrapo, eu vou acabar ficando nu Meu paletó virou estopa, e eu nem sei mais com que roupa

Seu português agora deu o fora, já foi-se embora E levou seu capital. Esqueceu quem tanto amou outrora Foi no Adamastor pra Portugal, Pra se casar com uma cachopa, e agora com que roupa?

Agora eu não ando mais fagueiro, Pois o dinheiro não é fácil de ganhar Mesmo eu sendo um cabra trapaceiro Não consigo ter nem pra gastar Eu já corri de vento em popa, mas agora com que roupa...

ROSA, Noel. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2019.

Noel Rosa (1910-1937) nasceu na cidade do Rio de Janeiro. Foi compositor, cantor, instrumentista e sambista ligado à escola de samba Vila Isabel. Grande artista da música brasileira, produziu inúmeras canções, como “Conversa de botequim”, “Pierrô apaixonado” e “Pastorinhas”.

Glossário Aprumar-se: vestir-se de modo elegante. Estopa: tecido grosseiro, usado em geral para limpeza. Outrora: antigamente. Cachopa: garota. Fagueiro: agradável.

Considerando a letra da canção de Noel Rosa, assinale a alternativa cujo comentário é incoerente.



( a )

No trecho “já foi-se embora”, a locução verbal indica ação; logo, trata-se de um predicado verbal.

( b )

O trecho “Eu já corri de vento em popa” apresenta verbo transitivo indireto, pois, de acordo com as regras práticas para identificar a regência verbal, quem corre, corre de algo ou de alguém. 

( c )

No trecho “esta vida não está sopa”, é construída uma metáfora com o auxílio do verbo de ligação estar e com o predicativo sopa, que, no contexto, equivale a fácil, tranquila. 

( d )

A questão central do eu lírico é decidir a roupa que melhor lhe servirá para ir ao samba. 

( e )

Nessa canção, o eu lírico narra fatos ligados à vida de seu interlocutor e à sua própria condição atual de vida, ao mesmo tempo que questiona a respeito de qual será o traje adequado para encontrar o interlocutor.

Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas