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Dois líquidos não miscíveis 1 e 2 foram colocados no interior de um recipiente, conforme mostra a figura a seguir.
A seguir, usando os mesmos líquidos, em um laboratório de óptica, um feixe de luz, se propagando no interior do meio 1, ao atingir a interface com o meio 2, foi submetido à reflexão total.
A tabela abaixo relaciona os valores de índices de refração (n) e de densidade (d) de certos líquidos imiscíveis entre si.
Com base nesses dados, pode-se concluir que os líquidos 1 e 2 podem ser, respectivamente:
A e B
B e A
D e C
A e C
D e B
(Uern)
Apesar da ênfase dada ao açúcar, a economia colonial não se esgotava nas plantações desse produto [...]. Havia os pequenos produtores de alimentos que abasteciam os engenhos e as cidades [...]. Nunca, desde o início da instalação da agroindústria, houve a diminuição do volume de açúcar produzido nas áreas a eles destinadas. [...] As mais ricas regiões produtoras de açúcar da Bahia tinham muitos braços para o trabalho.
Disponível em: .
O texto se relaciona à economia colonial. Nesse contexto, o plantation, utilizado não só na América Portuguesa, mas também nas outras colônias americanas, foi caracterizado basicamente pelos seguintes elementos:
policultura, importação, latifúndio e colonato.
monocultura, balança comercial, parceria e escambo.
monocultura, latifúndio, exportação e trabalho escravo.
policultura, minifúndio, subsistência e trabalho compulsório.
(UFRGS-RS) Leia o documento a seguir.
Carta de Duarte Coelho ao Rei de Portugal, Dom João III (Olinda, 27 de abril de 1542)
Senhor: Pelo Capitão dos navios que daqui mandei o mês de setembro passado, dei conta a Vossa Alteza de minha viagem e chegada a esta Nova Lusitânia e do que aqui era passado. Depois meti-me, Senhor, a dar ordem ao sossego e paz da terra, com dádivas a uns e apaziguando a outros, porque tudo é necessário. E assim dei ordem a se fazerem engenhos de açúcares que de lá trouxe contratados, fazendo tudo quanto me requereram e dando tudo o que me pediram, sem olhar a proveito nem interesse algum meu, mas a obra ir avante, como desejo. Temos grande soma de canas plantadas, todo o povo, com todo trabalho que foi possí- vel, e dando a todos a ajuda que a mim foi possível, e cedo acabaremos um engenho muito grande e perfeito, e ando ordenando a começar outros. [...]. Quanto, Senhor, às coisas do ouro, nunca deixo de inquirir e procurar sobre elas, e cada dia se esquentam mais as novas; mas, como sejam longe daqui pelo meu sertão adentro, e se há de passar por três nações de muito perversa e bestial gente, e todas contrárias uma das outras, há de realizar-se esta jornada com muito perigo e trabalho, para a qual me parece, e assim a toda a minha gente, que se não pode fazer senão indo eu; [...]. Isto, Senhor, tenho assentado e mandado aí buscar coisas necessárias para a jornada e alguns bons homens, porque é necessário deixar aqui tudo provido e a bom recado, por todas as vias, em especial por os franceses, os quais, se sentirem não estar eu na terra, começarão a fazer suas velhacarias, pois há quatorze dias aqui quiseram fazer o que costumavam, mas não puderam. Mando a Vossa Alteza a notícia disso para que a veja, se for necessário.
A partir das informações contidas na Carta de Duarte Coelho, torna-se possível identificar algumas das principais práticas mercantilistas portuguesas na América. Três delas foram:
a produção de gêneros tropicais de exportação, o metalismo e a manutenção do exclusivo colonial.
a produção de gêneros tropicais de exportação, o metalismo e o livre-comércio com as nações amigas.
a produção de gêneros tropicais para o mercado interno, o liberalismo e a manutenção do exclusivo colonial.
a produção de gêneros tropicais para o mercado interno, a utilização do trabalho compulsório e o livre-comércio com as nações amigas.
a produção de gêneros tropicais de exportação, o liberalismo e a manutenção do ideal cruzadista.
O mapa a seguir foi produzido pelos holandeses após o governo de Maurício de Nassau, em Pernambuco, no século XVII. O engenho desenhado à direita foi ricamente colorido à mão na época da reprodução do mapa. Ao analisar os detalhes da obra, reconhecemos que:
Mapa do litoral de Pernambuco com gravura de Frans Post, 1647.
trata-se de um mapa representativo de um trecho do território brasileiro pouco ligado à atividade canavieira.
o engenho retratado é muito pequeno e simples, pois não apresenta uma moenda e poderia ser operado sem escravos.
as indicações geográficas são imprecisas, trata-se de um mapa que prioriza questões artísticas, e não de localização.
a roda-d’água no canto direito assinala que se trata de um engenho real, mais complexo que os engenhos trapiches.
não é possível concluir se é um engenho de cana ou de mandioca, que também eram muito comuns na região retratada.
O processo revolucionário inglês do século XVII ocorreu em duas etapas. A primeira etapa, na década de 1640, é definida como Revolução Puritana. O segundo momento, em 1688 e 1689, é chamado de Revolução Gloriosa. As duas são vistas como parte de um mesmo processo revolucionário, por isso muitos historiadores preferem a expressão Revolução Inglesa em vez de Revoluções Inglesas. Entre os fatores que explicariam a denominação Revolução Inglesa, e não Revoluções Inglesas, podemos mencionar que:
tanto a Revolução Puritana quanto a Revolução Gloriosa foram processos pacíficos, sem participação popular.
ambas estão inseridas em um contexto de fortalecimento do poder parlamentar e de luta contra o absolutismo.
tanto a Revolução Puritana quanto a Revolução Gloriosa representaram o triunfo dos ideais iluministas vigentes à época.
ambas estão inseridas em um contexto de fortalecimento do poder parlamentar e de implementação do voto universal masculino.
tanto a Revolução Puritana quanto a Revolução Gloriosa representaram o triunfo temporário da república e o questionamento da monarquia absolutista.
(Mack-SP) Esse bioma originalmente ocorre em áreas de baixas latitudes e é caracterizado como um domínio florestado, perene, intensamente estratificado e com bastante adensamento em sua formação vegetal. Isso ocorre em virtude do clima quente e úmido, ocasionando uma intensa heterogeneidade de espécies, tanto vegetais quanto animais. O texto refere-se às:
Florestas de Coníferas.
Florestas Temperadas decíduas.
Florestas latifoliadas.
Florestas Boreais.
Savanas tropicais.
c.
As Florestas latifoliadas (Florestas Equatoriais e Tropicais) estão concentradas nas regiões de baixas latitudes, com clima quente e úmido, como o equatorial e o tropical úmido, sendo uma de suas características principais o elevado adensamento vegetal.
(Uerj) No gráfico, está indicada a concentração de um metal pesado no corpo de vários habitantes de um lago, bem como a concentração do isótopo de nitrogênio 15N, cujos valores mais elevados estão associados a níveis crescentes na cadeia alimentar.
A curva de concentração de metal, nesses seres vivos, pode ser explicada pelo processo de:
magnificação trófica
eutrofização do lago
interrupção do fluxo de energia
retenção de matéria orgânica em consumidores maiores
(Ifsul-RS) O nitrogênio gasoso, N2 , é o gás mais abundante no ar atmosférico, já o nitrogênio líquido é utilizado em cirurgias a baixas temperaturas. Qual alternativa corresponde à geometria e ao tipo de força intermolecular nas moléculas do nitrogênio líquido?
Linear e dipolo induzido.
Angular e dipolo induzido.
Linear e dipolo permanente.
Angular e dipolo permanente.
(Fuvest-SP)
Ao primeiro brilho da alvorada chegou do horizonte uma nuvem negra, que era conduzida [pelo] senhor da tempestade (...). Surgiram então os deuses do abismo; Nergal destruiu as barragens que represavam as águas do inferno; Ninurta, o deus da guerra, pôs abaixo os diques (...). Por seis dias e seis noites os ventos sopraram; enxurradas, inundações e torrentes assolaram o mundo; a tempestade e o dilúvio explodiam em fúria como dois exércitos em guerra. Na alvorada do sétimo dia o temporal (...) amainou (...) o dilúvio serenou (...) toda a humanidade havia virado argila (...). Na montanha de Nisir o barco ficou preso (...). Na alvorada do sétimo dia eu soltei uma pomba e deixei que se fosse. Ela voou para longe, mas, não encontrando um lugar para pousar, retornou. Então soltei um corvo. A ave viu que as águas haviam abaixado; ela comeu, (...) grasnou e não mais voltou para o barco. Eu então abri todas as portas e janelas, expondo a nave aos quatro ventos. Preparei um sacrifício e derramei vinho sobre o topo da montanha em oferenda aos deuses (...).
A Epopeia de Gilgamesh, São Paulo: Martins Fontes, 2001
Com base no texto, registrado aproximadamente no século VII a.C. e que se refere a um antigo mito da Mesopotâmia, bem como em seus conhecimentos, é possível dizer que a sociedade descrita era
mercantil, pacífica, politeísta e centralizada.
agrária, militarizada, monoteísta e democrática.
manufatureira, naval, monoteísta e federalizada.
mercantil, guerreira, monoteísta e federalizada.
agrária, guerreira, politeísta e centralizada.
Em 1929, os historiadores Marc Bloch e Lucien Febvre lançaram a revista Anais de História Econômica e Social, Annales d’histoire économique et sociale. As ideias apresentadas contribuíram para a formação da chamada Escola dos Annales. Leia o trecho a seguir, de Lucien Febvre.
A história faz-se com documentos escritos, sem dúvida. Quando estes existem. Mas pode fazer-se, deve fazer-se sem documentos escritos, quando não existem. [...] Numa palavra, com tudo o que, pertencendo ao homem, depende do homem, serve o homem, exprime o homem, demonstra a presença, a atividade, os gostos e as maneiras de ser do homem
Febvre, Lucien. In: Le Goff, Jacques. Enciclopédia Einaudi. 1. Memória-História. Lisboa: Imprensa Nacional; Casa da Moeda, 1984. p. 98.
Com base no trecho, é possível afirmar que a Escola dos Annales:
considera que o historiador deve ater-se fundamentalmente aos documentos escritos como fonte de pesquisa do passado.
valoriza aquilo que pertence aos seres humanos em suas atividades cotidianas, por isso desconsidera as atividades econômicas.
considera que a pesquisa histórica pode ser efetuada no estudo de hábitos cotidianos, rituais religiosos, construções etc.
se utiliza da metáfora do mel para enfatizar que a pesquisa habitual do historiador depende do estudo das atividades artísticas.
materializou seus estudos históricos nas maneiras do homem em lidar com os documentos escritos a respeito do cotidiano
Neste trecho, o historiador Marcelo Rede demonstra como era diferente o papel das leis na Mesopotâmia em comparação a esse papel nos dias atuais.
O nascimento da lei?
É muito comum dizer que a Mesopotâmia conheceu as primeiras leis da história do homem. Na verdade, os “códigos” mesopotâmicos eram muito diferentes das legislações atuais: eles não tinham leis que estabelecessem as características de um crime nem a pena que deveria ser aplicada. Diferentemente, em geral, [os códigos] parecem ser coletâneas de sentenças reais, que descreviam uma situação concreta e particular e diziam o que deveria acontecer com o acusado. Nesta passagem do famoso “código” de Hamurabi, por exemplo, lê-se: “Se um pedreiro construiu uma casa para um homem livre, mas não reforçou seu trabalho, e a casa que ele construiu caiu e matou o dono da casa, então esse pedreiro será morto”.
REDE, M. A Mesopotâmia. São Paulo: Saraiva, 1997. p. 38.
a) Qual a intenção do autor ao usar uma pergunta como título?
b) Que diferença o autor estabelece entre as leis atuais e as da Mesopotâmia?
a) O autor pretende questionar a ideia de que a lei, como a entendemos hoje, tenha nascido na Mesopotâmia. Por isso, ele fez uma pergunta, em vez de uma afirmação.
b) As leis mesopotâmicas, diferentemente das leis atuais, não buscavam caracterizar o crime e a pena cabível; só tratavam de casos particulares.
Enem
Com o enredo que homenageou o centenário do Rei do Baião, Luiz Gonzaga, a Unidos da Tijuca foi coroada no Carnaval 2012.
A penúltima escola a entrar na Sapucaí, na segunda noite de desfiles, mergulhou no universo do cantor e compositor brasileiro e trouxe a cultura nordestina com criatividade para a Avenida, com o enredo O dia em que toda a realeza desembarcou na Avenida para coroar o Rei Luiz do Sertão.
Disponível em: . Acesso em: 15 maio 2012 (adaptado).
A notícia relata um evento cultural que marca a:
primazia do samba sobre a música nordestina.
inter-relação entre dois gêneros musicais brasileiros.
valorização das origens oligárquicas da cultura nordestina.
proposta de resgate de antigos gêneros musicais brasileiros.
criatividade em compor um samba-enredo em homenagem a uma pessoa
Leia o fragmento para responder à questão.
Ao contrário de outras correntes artísticas, o dadaísmo apresenta-se como um movimento de crítica cultural mais ampla, que interpela não somente as artes, mas modelos culturais passados e presentes. Trata-se de um movimento radical de contestação de valores que utiliza variados canais de expressão: revista, manifesto, exposição e outros. As manifestações dos grupos dada são intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo do choque e do escândalo, procedimentos típicos das vanguardas de modo geral. A criação do Cabaré Voltaire, 1916, em Zurique, inaugura oficialmente o dadaísmo. Fundado pelos escritores alemães H. Ball e R. Ruelsenbeck, e pelo pintor e escultor alsaciano Hans Arp, o clube literário – ao mesmo tempo galeria de exposições e sala de teatro – promove encontros dedicados a música, dança, poesia, artes russa e francesa. O termo dada é encontrado por acaso numa consulta a um dicionário francês. “Cavalo de brinquedo”, sentido original da palavra, não guarda relação direta, nem necessária, com bandeiras ou programas, daí o seu valor: sinaliza uma escolha aleatória (princípio central da criação para os dadaístas), contrariando qualquer sentido de eleição racional. “O termo nada significa”, afirma o poeta romeno Tristan Tzara, integrante do núcleo primeiro.
DADAÍSMO. In: Enciclopédia Itaú Cultural de Arte e Cultura Brasileiras. São Paulo: Itaú Cultural, 2020. Disponível em: http://enciclopedia. itaucultural.org.br/termo3651/dadaismo. Acesso em: 12 de mar. 2020.
Dadaísmo: reação à Primeira Guerra Mundial
A cidade de Zurique, onde nasce o movimento dadaísta, havia se tornado refúgio de artistas do restante da Europa durante a Primeira Guerra Mundial (1914-1918). A busca por uma estética baseada no absurdo era também uma forma de protesto diante dos horrores do conflito bélico.
Pelo princípio da coerência interna, as passagens do texto remetem semanticamente umas às outras, estabelecendo a progressão textual e a unidade de sentido. Tendo isso em mente:
a) indique conectores que poderiam ser usados para introduzir os trechos sublinhados, explicitando a relação de sentido entre eles e a informação antecedente.
b) cite um trecho que retome a ideia de que o Dadaísmo é um “um movimento radical de contestação de valores”.
a) No primeiro trecho, podem ser indicados conectores que expressem exemplificação: como, tais como. No segundo, podem ser apontados conectores que explicitem relação de explicação: pois, já que, entre outros.
Este item tem a função de relacionar coesão e coerência, explicitando que elementos formais promovem a unidade semântica, portanto a coerência. Cabe reforçar que a coesão é marcada na superfície do texto, enquanto a coerência se dá em um nível mais abstrato, da construção do significado.
b) Pode-se mencionar uma destas passagens: “As manifestações dos grupos dada intencionalmente desordenadas e pautadas pelo desejo do choque e do escândalo”.
“O termo dada é encontrado por acaso numa consulta a um dicionário francês. ‘Cavalo de brinquedo’, sentido original da palavra, não guarda relação direta, nem necessária, com bandeiras ou programas, daí o seu valor: sinaliza uma escolha aleatória (princípio central da criação para os dadaístas), contrariando qualquer sentido de eleição racional”
Com este item, exemplifica-se que a “unidade semântica” não se constrói apenas com os mecanismos de coesão. Fica claro, portanto, que os dois fenômenos podem somar-se, mas são diferentes.
Em cada um dos itens a seguir, reduza as expressões numéricas a uma só potência:
a) de base 7.
b) de base não inteira.
c) de base 3.
a)
b)
c)
Texto para a questão.
Israel Travel Guide
Israel has always been a standout destination. From the days of prophets to the modern day nomad this tiny slice of land on the eastern Mediteranean has long attracted visitors. While some arrive in the ‘Holy Land’ on a spiritual quest, many others are on cultural tours, beach holidays and eco-tourism trips. Weeding through Israel’s convoluted history is both exhilarating and exhausting. There are crumbling temples, ruined cities, abandoned forts and hundreds of places associated with the Bible. And while a sense of adventure is required, most sites are safe and easily accessible. Most of all, Israel is about its incredible diverse population. Jews come from all over the world to live here, while about 20% of the population is Muslim. Politics are hard to get away from in Israel as everyone has an opinion on how to move the country forward – with a ready ear you’re sure to hear opinions from every side of the political spectrum.
Disponível em: . Acesso em: 15 jun. 2012.
Antes de viajar, turistas geralmente buscam informações sobre o local para onde pretendem ir. O trecho do guia de viagens de Israel
descreve a história desse local para que turistas valorizem seus costumes milenares.
informa hábitos religiosos para auxiliar turistas a entenderem as diferenças culturais.
divulga os principais pontos turísticos para ajudar turistas a planejarem sua viagem.
recomenda medidas de segurança para alertar turistas sobre possíveis riscos locais.
apresenta aspectos gerais da cultura do país para continuar a atrair turistas estrangeiros.
Textos para a questão
Texto I
Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis” ou “gente Brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro.
SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000. Adaptado.
Texto II
Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão dispares quanto os tupinambás e os astecas.
SILVA, K. W.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
(Enem) Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da:
concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado.
percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias.
compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados.
transposição direta das Categorias originadas no imaginário medieval.
visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.
(Udesc) Analise as proposições sobre as populações indígenas na História do Brasil.
I. A escravidão indígena não vigorou porque as populações indígenas não possuíam vocação para a agricultura de grande escala, tal como a implementada pela metrópole portuguesa.
II. A contribuição indígena foi marcante em elementos do folclore, da culinária e da língua, e também no que diz respeito à organização social e econômica do Brasil.
III. Em Santa Catarina, a concentração de populações indígenas foi maior no litoral, em especial com a população Guarani, Xokleng e Kaingang. No interior do Estado houve um grande vazio populacional, o que motivou as políticas de incentivo à imigração europeia na região.
IV. O assassinato de lideranças indígenas, na contemporaneidade, possui vínculos com as lutas pela demarcação de terras indígenas.
V. No período da chegada dos europeus, no Brasil, as populações indígenas organizaram diversas expedições de luta e de resistência à invasão europeia, chegando a organizar uma grande confederação de povos indígenas do litoral do Rio de Janeiro e do Vale do Paraíba para expulsar os portugueses. Essa revolta ficou conhecida como Confederação dos Tamoios e contou com a aliança de lideranças indígenas com invasores franceses estabelecidos no Rio de Janeiro.
Assinale as alternativa corretas.
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas III, IV e V são verdadeiras.
Somente as afirmativas II, IV e V são verdadeiras.
Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
Todas as afirmativas são verdadeiras.
Fonte: Povos Indígenas do Brasil, ISA.
O mapa representa 45 línguas indígenas atualmente faladas no Brasil. Interpretando sua diversidade e sua dispersão pelo mapa, observa-se que:
os povos indígenas brasileiros migraram para a Floresta Amazônica pela facilidade de sobrevivência que o meio ambiente permite.
as diversas culturas indígenas assinaladas no mapa possuem elementos homogêneos, como uma única religião e uma cultura alimentar comum.
nas principais áreas de colonização e povoamento contemporâneo, diversas línguas foram extintas e acabaram desaparecendo.
os indígenas brasileiros não povoavam a costa da Bahia devido às dificuldades de sobrevivência pela pesca na região.
a maior diversidade de línguas na região noroeste explica-se pela grande quantidade de missões jesuíticas que ajudaram a preservar a cultura local.
O mapa ilustrado a seguir é conhecido como Atlas do Atlântico, foi produzido em torno de 1538 e atualmente encontra-se na Biblioteca Nacional da Holanda. Entre as diversas cenas retratadas na ilustração feita sobre o território brasileiro, podemos analisar corretamente que:
Atlas do Atlântico, de artista desconhecido, 1538.
os povos indígenas são retratados de maneira pacífica, exalta-se a convivência harmoniosa entre os povos locais.
no litoral são representadas plantações de cana-de- -açúcar, recém-instaladas na época em que o mapa foi produzido.
o autor do mapa preocupou-se com uma representação fidedigna da fauna e da flora brasileiras.
o mapa foi produzido em escala matemática e precisa, resultado das diversas expedições que mapearam o litoral do Brasil.
a atividade que acabou influenciando no nome do território brasileiro, a extração de pau-brasil, aparece em destaque no mapa.
(Enem)
As plataformas ou crátons correspondem aos terrenos mais antigos e arrasados por muitas fases de erosão. Apresentam uma grande complexidade litológica, prevalecendo as rochas metamórficas muito antigas (Pré-Cambriano Médio e Inferior). Também ocorrem rochas intrusivas antigas e resíduos de rochas sedimentares. São três as áreas de plataforma de crátons no Brasil: a das Guianas, a Sul-Amazônica e a do São Francisco.
ROSS, J. L. S. Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, 1998.
As regiões cratônicas das Guianas e a Sul-Amazônica têm como arcabouço geológico vastas extensões de escudos cristalinos, ricos em minérios, que atraíram a ação de empresas nacionais e estrangeiras do setor de mineração e destacam-se pela sua história geológica por
apresentarem áreas de intrusões graníticas, ricas em jazidas minerais (ferro, manganês).
corresponderem ao principal evento geológico do Cenozoico no território brasileiro.
apresentarem áreas arrasadas pela erosão, que originaram a maior planície do país.
possuírem em sua extensão terrenos cristalinos ricos em reservas de petróleo e gás natural.
serem esculpidas pela ação do intemperismo físico, decorrente da variação de temperatura.
a.
Os escudos cristalinos são estruturas geológicas muito antigas, formadas no período Pré-Cambriano, entre os éons Arqueano e Proterozoico, por volta de três bilhões de anos atrás. Essas áreas são caracterizadas pela formação de minerais metálicos, por intrusão ou metamorfismo, constituindo áreas importantes de acúmulo de minérios de ferro, ouro e manganês.
(Udesc) Nos noticiários há muita ênfase às doenças: zika, febre amarela, chikungunya e mais recentemente a gripe H1N1.
Analise as proposições com relação à transmissão dos vírus.
I. Alguns tipos de vírus podem ser transmitidos pelo simples toque entre as pessoas.
II. Alguns vírus são transmitidos pelas secreções corporais.
III. Alguns vírus necessitam de insetos como vetores.
IV. Os vírus retêm sua capacidade infectante por pouco tempo, quando fora do organismo hospedeiro.
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas II e III são verdadeiras.
Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
Somente as afirmativas II e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas III e IV são verdadeiras.
(Uece) As bactérias são seres unicelulares, procariotos, que têm formas de vida do tipo isolada ou em agrupamentos variados do tipo coloniais. Embora esses seres celulares sejam considerados pelo senso comum como “micróbios perigosos”, há muitas espécies importantes para o equilíbrio dinâ- mico dos seres vivos e destes com o meio ambiente. Assim sendo, muitos estudos e pesquisas são desenvolvidos na área da microbiologia, para melhor conhecer a maquinaria biológica das bactérias.
Sobre a citologia bacteriana, é correto afirmar que:
moléculas de DNA que ficam ligadas ao cromossomo bacteriano e costumam conter genes para resistência a antibióticos são denominadas de plasmídios.
o capsídeo bacteriano, também conhecido como membrana celular, é constituído por substância química, exclusiva das bactérias, conhecida como mureína.
os pneumococos, bactérias causadoras de pneumonia, são espécies de bactérias que possuem, externamente à membrana esquelética, outro envoltório, mucilaginoso, denominado de cápsula.
externamente à membrana plasmática existe uma parede celular ou membrana esquelética, de composição química específica de bactérias – o ácido glicol.
Leia o trecho a seguir e responda às perguntas.
Escravidão e democracia: aparentemente, não há duas palavras mais incomparáveis. Entretanto, não é exagero dizer que a democracia ateniense dependia da existência da escravidão.
FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. Contexto: São Paulo, 2007. p. 30.
a) Explique a frase: “Escravidão e democracia: aparentemente, não há duas palavras mais incomparáveis”.
b) Por que a “democracia ateniense dependia da existência da escravidão”?
a) Com base em valores contemporâneos sobre a democracia, associados à ideia de que “todos os homens nascem livres e iguais em dignidade e direitos“ – artigo primeiro da Declaração Universal dos Direitos do Homem adotada pela Assembleia Geral das Nações Unidas em dezembro de 1948 –, a escravidão é incompatível com a cidadania.
b) A existência de escravos, empregados nas mais variadas atividades, liberava aos cidadãos tempo para se dedicar às atividades políticas.
Leia o trecho do historiador Alberto da Costa e Silva e responda às questões.
Eis que chega um grupo banto. Algumas famílias. Ou toda uma linhagem. Limpa o terreno. Corta árvores para fazer as casas. Arma-lhes as paredes como uma gaiola de varas e preenche os vazios com barro socado. Compõem-lhes o teto de sapé. E nessa nova aldeota, instalam-se. Abre, ali perto, por derruba e queimada, as suas roças. Faz os cercados para os animais domésticos: ovelhas, cabras, algumas vezes a vaca. Vai pescar no rio, no riacho, no lago, na lagoa. Com anzóis e arpões de ferro. Com armadilhas, redes e puçás. Volta muitas vezes da caça com grandes animais antílopes, búfalos, porcos selvagens que matam, graças à lança e à flecha de ponta de ferro, com menor dificuldade do que os vizinhos nômades, que mal pressentem.
[...] Quando o solo começa a mostrar-se menos fértil ou a caça se torna mais difícil nas redondezas, o grupo segue adiante. [...] Ao mudar de paisagem e ao entrar em contato com culturas diferentes daquelas que seus pais, avós ou bisavós haviam cruzado, alteram a alimentação, modificam hábitos, enriquecem o vocabulário e a sintaxe, trocam a forma de alguns de seus objetos e assimilam novos símbolos de fé e poder.
SILVA, Alberto da Costa e. A enxada e a lança: a África antes dos portugueses. 5. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2011. p 226-227
a) De acordo com o trecho, de que forma ocorreu a expansão dos povos falantes da língua banto?
b) Como era a relação com grupos de outra cultura?
a) A expansão ocorreu graças à iniciativa de grupos familiares de se deslocarem em busca de novas terras férteis e áreas de caça.
b) A relação com outros grupos era marcada por intensa interação cultural.
Enem
Analise os documentos a seguir.
Considerando os dois documentos, podemos afirmar que a natureza do pensamento que permite a datação da Terra é de natureza
científica no primeiro e mágica no segundo.
social no primeiro e política no segundo.
religiosa no primeiro e científica no segundo.
religiosa no primeiro e econômica no segundo.
matemática no primeiro e algébrica no segundo
c
Enquanto o primeiro texto realça aspectos relacionados à Bíblia, destacando a interpretação religiosa, o segundo texto traz elementos de uma interpretação científica, com base na análise dos isótopos de urânio.
(Uern)
Os refrigerantes são formados por uma mistura de água, gás carbônico e algum tipo de xarope, que dá a cor e o gosto da bebida. Mas essas três coisas não são combinadas de uma vez – primeiro, os fabricantes juntam a água e o gás, em um aparelho chamado carbonizador. Quando esses dois ingredientes se misturam, a água dissolve o CO2, dando origem a uma terceira substância, o ácido carbônico, que tem forma líquida. Depois, acrescenta-se o xarope a esse ácido. O último passo é inserir uma dose extra de CO2 dentro da embalagem para aumentar a pressão interna e conservar a bebida.
(Disponível em: http://mundoestranho.abril.com.br/materia/como-se-coloca-o-gas-nos-refrigerantes.)
Com relação ao gás dos refrigerantes, é correto afirmar que
diminui, se aumentar a pressão.
está completamente dissolvido no líquido.
escapa mais facilmente do refrigerante quente.
escapa mais facilmente do refrigerante gelado.
Texto para a questão 1
Freud, Sigmund (1856-1939): médico e psiquiatra austríaco, criador da psicanálise e autor da teoria do inconsciente, 1que transformou fundamentalmente nossas ideias sobre a personalidade e a sexualidade humanas. Embora 2suas teorias ainda sejam controvertidas (3ele vem sendo aplaudido como gênio visionário e denunciado como impostor), muitas de 4suas ideias tornaram-se intrínsecas à nossa visão do nosso íntimo. À 5sua obra principal, A Interpretação dos Sonhos (1900), seguiram-se muitas 6outras, entre 7elas: Totem e Tabu (1913), O Ego e o Id (1923) e Das Unbehagen in der Kultur (1930).
Na teoria freudiana, a personalidade é estruturada por três elementos – o id, o ego e o superego – que definem o comportamento por meio de interações, não raro conflituosas. O id é primal e instintivo, movido pelo princípio do prazer para evitar a ansiedade e a dor. Contém dois instintos adversários: a força vital, que inclui o impulso sexual, e o instinto letal, a morada da agressão. Freud chamava esses dois instintos de Eros e Thanatos, nomes dos deuses gregos do amor e da morte; sua noção de libido, ou energia sexual, foi se desenvolvendo com o passar dos anos, até finalmente conter tanto o impulso vital quanto o letal. O ego é o impulso racional, que opera segundo o princípio da realidade, que modifica os impulsos instintivos, transformando-os em conduta socialmente aceitável. O ego é o mediador entre o id irracional e o autoritário superego, a voz interior da socialização, da consciência e da moralidade.
No adulto saudável e totalmente integrado, os três elementos estão em equilíbrio harmonioso. Não obstante, quando os desejos do id entram em choque violento com as restrições do superego, o ego pode censurar, ou reprimir, o teor desse conflito, retirando-o da memória; oculto no inconsciente, o conflito pode continuar a exercer influência sutil sobre a consciência e o comportamento.
ROHMANN, Chris. O livro das ideias. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000. p. 170.
Na composição de um texto, vários recursos são empregados a fim de estabelecer coesão textual, ou seja, criar relações entre expressões, orações, frases e parágrafos. Nas alternativas a seguir, foram feitos comentários acerca de alguns marcadores de coesão e seus respectivos referentes no texto.
I. No primeiro parágrafo, pronomes como suas (ref. 2), ele (ref. 3), suas (ref. 4) e sua (ref. 5) têm como referente “Sigmund Freud”; trata-se, portanto, de elementos anafóricos, uma vez que retomam um termo anteriormente mencionado.
II. Termos como outras (ref. 6) e elas (ref. 7) fazem menção às três obras freudianas que vêm depois dos dois pontos: Totem e Tabu, O Ego e o Id e Das Unbehagen in der Kultur; trata-se, pois, de elementos catafóricos, já que os referentes estão pospostos.
III. Considerando o sentido do primeiro período do texto, o pronome que (ref. 1) tem dois possíveis referentes anafóricos: ele pode estar se referindo tanto a “teoria do inconsciente” quanto a “Sigmund Freud”.
IV. Se o pronome que (ref. 1) fosse substituído por a qual ou o qual, a ambiguidade seria eliminada, já que o mecanismo de concordância permitiria identificar o referente de cada uma dessas opções.
Estão corretos:
apenas I e II.
apenas II e III.
apenas III e IV.
apenas I, II e III.
I, II, III e IV
Para responder à questão, sugerimos que os alunos sejam encorajados a localizar, por si sós, os referentes dos termos que serão investigados em cada uma das afirmações. Pretendemos, com isso, valorizar a experiência de leitura que acumularam e propor a reflexão metalinguística depois, a fim de explicitar o que, muitas vezes, a competência leitora epilinguista por si mesma dá conta. Projetar o texto no quadro para esquadrinhá-lo nos parece uma prática muito útil para promover a reflexão sobre os pontos de conexão das partes do texto.
Um experimento científico, para ser válido, deve:
ser baseado em fatos comprovados pelo senso comum.
produzir os mesmos resultados quando repetido.
estabelecer a veracidade e a imutabilidade de um fenômeno.
analisar várias características simultaneamente.
encontrar a explicação definitiva de um fato.
Uma das principais provas de velocidade do atletismo é a prova dos 400 metros rasos. No Campeonato Mundial de Sevilha, em 1999, o atleta Michael Johnson venceu essa prova, com a marca de 43,18 segundos.
Esse tempo, em segundo, escrito em notação científica é
0,4318 · 102.
4,318 · 101.
43,18 · 100.
431,8 · 10-1.
4 318 · 10-2.
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