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Em abril de 2010, erupções vulcânicas na Islândia paralisaram aeroportos em vários países da Europa. Além do risco da falta de visibilidade, as cinzas dos vulcões podem afetar os motores dos aviões, pois contêm materiais que se fixam nas pás de saída, causando problemas no funcionamento do motor a jato.
Uma erupção vulcânica pode ser entendida como resultante da ascensão do magma que contém gases dissolvidos, a pressões e temperaturas elevadas. Esta mistura apresenta aspectos diferentes ao longo do percurso, podendo ser esquematicamente representada pela figura abaixo, onde a coloração escura indica o magma e os discos de coloração clara indicam o gás. Segundo essa figura, pode-se depreender que
as explosões nas erupções vulcânicas se devem, na realidade, à expansão de bolhas de gás.
a expansão dos gases próximos à superfície se deve à diminuição da temperatura do magma.
a ascensão do magma é facilitada pelo aumento da pressão sobre o gás, o que dificulta a expansão das bolhas.
a densidade aparente do magma próximo à cratera do vulcão é maior que nas regiões mais profundas do vulcão, o que facilita sua subida.
Na região mostrada na figura, pode-se admitir que a temperatura permaneça constante. Como o magma se comporta como um fluido, quanto menores a profundidade e, portanto, a coluna de magma, menor a pressão exercida sobre as bolhas de gás. Como o gás é submetido a uma transformação isotérmica, o produto P ⋅ V é constante. Dessa forma, com a diminuição da pressão, à medida que as bolhas de gás se aproximam da cratera, seus volumes aumentam (como está representado na figura), até o momento em que se rompem ao atingir a superfície, espalhando o magma.
A energia solar é a única fonte de energia do avião Solar Impulse 2, desenvolvido na École Polytechnique Fédérale de Lausanne, Suíça.
a) Para aproveitar a energia obtida dos raios solares e poder voar tanto à noite quanto de dia, o Solar Impulse 2, de massa aproximada m = 2000 kg, voava em alta altitude e velocidade vdia = 90 km/h durante o dia, armazenando energia solar para a noite. Ao anoitecer, o avião descia para altitudes menores e voava a uma velocidade aproximada de vnoite = 57,6 km/h. Qual é a variação da energia cinética do avião entre o dia e a noite?
b) As asas e a fuselagem do Solar Impulse 2 são cobertas por 270 m2 de células solares, cuja eficiência em converter energia solar em energia elétrica é de aproximadamente 25%. O avião tem um conjunto de motores cuja potência total vale P = 50,0 kW e baterias que podem armazenar até E = 164 kWh de energia total. Suponha que o avião está voando com seus motores a 80% da sua potência máxima e que as baterias estão totalmente descarregadas. Considerando que a intensidade de energia solar que chega até as células solares é de 1,2 kW/m2 , quanto tempo é necessário para carregar totalmente as baterias?
a) A variação de energia cinética pedida é:
b)
A potência real desenvolvida pelos motores é:Assim:
Entretanto, segundo o enunciado, somente 25% desse total são convertidos em energia elétrica. Ou seja, apenas 0,25 · 324 = 81 kW. Por fim, desses 81 kW, 40 kW serão destinados a colocar o motor em operação. Logo, o excedente, 41 kW, será empregado na carga da bateria (164 kWh). Assim, para a bateria:
O Estado de S. Paulo, 13/04/2016.
A variação do comportamento de Calvin, tal como representada na tirinha, poderia receber, na vida política, o nome de
peculato.
oportunismo.
entreguismo.
prevaricação.
alienação.
O comportamento caracterizado como “oportunismo” consiste em agir de acordo com as circunstâncias, com as “oportunidades”, ignorando valores ou princípios. Na tira, Calvin se mostra oportunista por transitar entre autoritarismo e democracia conforme a conveniência.
Um estudo médico recrutou 160 pacientes homens com histórico de alterações no antígeno prostático específico (PSA). Os pacientes foram submetidos aos exames laboratoriais de PSA total e de PSA livre e, em seguida, a uma biópsia da próstata. A biópsia apontou, em cada caso, se a patologia era maligna ou benigna. A tabela apresenta os resultados das médias dos exames laboratoriais do grupo de pacientes com patologia maligna e do grupo de pacientes com patologia benigna.
Pedro foi um dos pacientes que participou do estudo e seus exames indicaram PSA total = 9,5 ng/mL e PSA livre = 2,28 ng/mL.
a) Calcule o quociente entre o PSA livre e o PSA total de Pedro. Usando esse indicador como referência na comparação com os dados da tabela, indique se o resultado do exame de Pedro está numericamente mais próximo ao resultado médio do exame de quem tem a patologia maligna ou de quem tem a patologia benigna.
b) Sabendo que 40% dos pacientes foram diagnosticados com patologia maligna, calcule a média do PSA total dos 160 pacientes que participaram do estudo.
a)
Este resultado está numericamente mais próximo ao resultado médio do exame de quem tem a patologia benigna.
Resposta: 0,24; patologia benigna.
b)
Resposta: 8,8.
O polinômio p(x) = 6x4 + x3 - 63x2 + 104x - 48 possui 4 raízes reais, sendo que -4 é a única raiz negativa. Sabendo que o produto de duas das raízes desse polinômio é -4, a diferença entre as duas maiores raízes é
Como a soma dos coeficientes de p(x) é 0, o número 1 é uma de suas raízes. Aplicando o algoritmo de Briot-Ruffini, tem-se:
Como –4 é outra raiz de p(x), –4 também é raiz do quociente 6x3 + 7x2 – 56x + 48. Aplicando o algoritmo novamente, chega-se a:
Assim, as raízes restantes são as da equação: 6x2 – 17x + 12 = 0.
Resolvendo, chega-se a ou
. Como essas são as maiores raízes, a diferença entre elas (em módulo) é igual a
.
Oitocentos homens desapareciam em fuga, abandonando as espingardas; arriando as padiolas, em que se estorciam feridos; jogando fora as peças de equipamento; desarmando-se; desapertando os cinturões, para a carreira desafogada; e correndo, correndo ao acaso, correndo em grupos, em bandos erradios, correndo pelas estradas e pelas trilhas que as recortam, correndo para o recesso das caatingas, tontos, apavorados, sem chefes...
Entre os fardos atirados à beira do caminho ficara, logo ao desencadear-se o pânico - tristíssimo pormenor! - o cadáver do comandante. Não o defenderam. Não houve um breve simulacro de repulsa contra o inimigo, que não viam e adivinhavam no estrídulo dos gritos desafiadores e nos estampidos de um tiroteio irregular e escasso, como o de uma caçada. Aos primeiros tiros os batalhões diluiram-se.
Apenas a artilharia, na extrema retaguarda, seguia vagarosa e unida, solene quase, na marcha habitual de uma revista, em que parava de quando em quando para varrer a disparos as macegas traiçoeiras; e prosseguindo depois, lentamente, rodando, inabordável, terrível...
[...]
Um a um tombavam os soldados da guarnição estoica. Feridos ou espantados os muares da tração empacavam; torciam de rumo; impossibilitavam a marcha. A bateria afinal parou. Os canhões, emperrados, imobilizaram-se numa volta do caminho...
O coronel Tamarindo, que volvera á retaguarda, agitando-se destemeroso e infatigável entre os fugitivos, penitenciando-se heroicamente, na hora da catástrofe, da tibieza anterior, ao deparar com aquele quadro estupendo, procurou debalde socorrer os únicos soldados que tinham ido a Canudos. Neste pressuposto ordenou toques repetidos de "meia-volta, alto!". As notas das cometas, convulsivas, emitidas pelos corneteiros sem fôlego. vibraram inutilmente. Ou melhor— aceleraram a fuga. Naquela desordem só havia uma determinação possível: "debandar!".
Debalde alguns oficiais, indignados, engatilhavam revólveres ao peito dos foragidos. Não havia contê-los. Passavam; corriam; corriam doudamente; corriam dos oficiais; corriam dos jagunços; e ao verem aqueles, que eram de preferência alvejados pelos últimos, caírem malferidos, não se comoviam. O capitão Vilarim batera-se valentemente quase só e ao baquear, morto, não encontrou entre os que comandava um braço que o sustivesse. Os próprios feridos e enfermos estropiados lá se iam, cambeteando, arrastando-se penosamente, imprecando os companheiros mais ágeis...
As notas das cometas vibravam em cima desse tumulto, imperceptíveis, inúteis... Por fim cessaram. Não tinham a quem chamar. A infantaria desaparecera...
(Os sertões. 2016.)
O trecho narra
o desmantelamento dos dois grupos de combatentes.
o desfecho desastroso da expedição militar.
a debandada trágica dos seguidores de António Conselheiro.
a resistência heroica dos soldados do governo.
a completa aniquilação do povoado de Canudos.
O trecho mostra como uma expedição militar enviada pelo governo federal para destruir o arraial de Canudos foi completamente desbaratada pelos sertanejos. Isso fica claro pela menção a como os militares abandonaram o cadáver do comandante, ou como os oficiais tentaram conter os soldados foragidos, ou como as notas das cornetas não tinham a quem chamar porque a “infantaria desaparecera”.
Sou um evadido. Logo que nasci Fecharam-me em mim, Ah, mas eu fugi.
Se a gente se cansa Do mesmo lugar, Do mesmo ser Por que não se cansar?
Minha alma procura-me Mas eu ando a monte1, Oxalá que ela Nunca me encontre.
Ser um é cadeia, Ser eu é não ser. Viverei fugindo Mas vivo a valer.
(Obra poética, 1997.)
1“andar a monte” : andar fugido das autoridades
“Rima rica” é aquela que ocorre entre palavras de classes gramaticais diferentes, a exemplo do que se verifica
na primeira estrofe (“nasci”/“fugi”) e na segunda estrofe (“lugar”/“cansar”).
na terceira estrofe (“monte”/“encontre”), apenas.
na segunda estrofe (“lugar”/“cansar”), apenas.
na primeira estrofe (“nasci”/“fugi”) e na terceira estrofe (“monte”/“encontre”).
na segunda estrofe (“lugar”/“cansar”) e na terceira estrofe (“monte”/“encontre”).
As rimas entre palavras de classes gramaticais diferentes se apresentam entre os termos “lugar” (substantivo) e “cansar” (verbo) e em “monte” (substantivo) e “encontre” (verbo).
Em investigações forenses é possível calcular o número (n) do calçado de uma pessoa a partir do comprimento (c) da sua pegada, em centímetros, encontrada na cena da investigação. A fórmula utilizada pelos peritos é .
A imagem indica uma pegada, de comprimento 272 mm, encontrada na cena de um crime.
a) Calcule o número do calçado correspondente à pegada identificada na imagem.
b) Em outra cena criminal, peritos identificaram uma pegada correspondendo aos números de calçados de 38 a 40. Testemunhas disseram que a altura (h) da pessoa que deixou a pegada era de 1,60 m a 1,70 m.
Represente, no gráfico do campo de Resolução e Resposta, todos os pares ordenados (c, h) dos possíveis suspeitos desse crime. Considere c, n e h como variáveis reais contínuas na representação gráfica de (c, h).
a) Como , vem: Resposta: O número do calçado é 41.
b) Do enunciado, tem-se:
Assim, os pares ordenados (c,h) satisfazem as relações:
(I) e (II)
Supondo a continuidade em R, a representação gráfica é:
Observe, na figura abaixo, o perfil esquemático da costa brasileira e responda às questões:
a) Em termos de composição rochosa, como se diferencia uma ilha situada na plataforma continental de uma ilha oceânica?
b) Recentemente significativas reservas de petróleo foram encontradas na plataforma continental brasileira, na denominada Bacia de Santos. Esse petróleo foi formado, em parte, em ambiente de águas doces e existem reservatórios muito similares na África. Explique esses fatos.
a) Ilhas na plataforma continental são constituídas de rochas características da porção continental, como algumas sedimentares, ígneas e metamórficas, enquanto as ilhas oceânicas são constituídas fundamentalmente de basalto (vulcânicas), rochas que compõem o fundo oceânico.
b) O petróleo da Bacia de Santos foi formado, em grande parte, em ambiente de águas doces, pois ainda não existia o Oceano Atlântico quando da acumulação de matéria orgânica que levaria a sua formação, matéria essa que teria se depositado em ambientes lacustres. A presença de petróleo similar na África e no Brasil indica que as placas tectônicas se deslocaram após a formação dos depósitos que dariam origem ao petróleo.
Quando Colin Powell chegar às Nações Unidas hoje para defender a guerra contra Saddam Hussein, as Nações Unidas planejam cobrir a obra-prima de Picasso, “Guernica”, com uma capa azul. Repórteres e câmeras irão cercar o secretário de Estado (cargo equivalente ao de ministro das Relações Exteriores) na entrada do Conselho de Segurança das Nações Unidas, onde a reprodução de “Guernica” está pendurada. De fato, Powell não pode convencer o mundo sobre a necessidade de bombardear o Iraque cercado por mulheres, homens, crianças, touros e cavalos aos gritos e mutilados.
(Adaptado de Maureen Dowd, “Powell without Picasso”. http://www.nytimes.com/2003/02/05/opinion/powell-without-picasso.html. Acesso em 06/12/2010.)
(Fonte: http://www.iep.uminho.pt/aac/sm/a2003/4cpintura/picasso.htm. Acesso em 06/12/2010.)
a) Quais eram as mensagens incompatíveis entre a fala de Colin Powell e a obra Guernica de Picasso?
b) Identifique os acontecimentos políticos associados à obra Guernica.
a) A fala de Colin Powell tinha por objetivo a defesa dos ataques norte-americanos contra o Iraque, enquanto a obra de Picasso tinha uma mensagem pacifista, denunciando o horror da guerra.
b) Essa obra faz referência ao bombardeio da cidade espanhola de Guernica, durante a Guerra Civil Espanhola. Nessa guerra, a direita espanhola (monarquistas e nacionalistas sob o comando de Franco) recebe o apoio da Alemanha nazista, responsável pelo bombardeio. Posteriormente, esse bombardeio seria interpretado também como um ensaio ou laboratório para os bombardeios sobre alvos civis que seriam realizados na Segunda Guerra Mundial.
A tabela indica o quadro de medalhas dos seis países primeiros colocados nos jogos Pan-Americanos realizados na cidade de Lima, que terminaram em agosto de 2019. Essa edição marcou a conquista do maior número de medalhas pelo Brasil, desde sua primeira participação nos jogos.
a) Admita um novo critério para a classificação dos países no quadro de medalhas, em que a medalha de bronze vale 1 ponto, a de prata vale 2 pontos e a de ouro vale 3 pontos, ordenando-se os países pelo total de pontos obtidos com suas medalhas. Por esse novo critério, Argentina, Brasil, Cuba e EUA passam a totalizar 200, 326, 191 e 621 pontos, respectivamente. Calcule a pontuação do México e do Canadá pelo novo critério, e compare a classificação desses seis países no critério atual com o novo critério.
b) Sabe-se que os jogos Pan-Americanos acontecem de quatro em quatro anos e que na edição do Rio de Janeiro, em 2007, o Brasil conquistou 157 medalhas. Considerando-se o total de medalhas conquistadas pelo Brasil nas últimas cinco edições desses jogos que aconteceram no século XXI, a mediana e a moda são, ambas, iguais a 141, e a média é igual a 146,6. Determine a sequência crescente do total de medalhas conquistadas pelo Brasil nessas cinco edições dos jogos e calcule o desvio padrão entre o maior (em Lima) e o menor (em Santo Domingo) número de medalhas conquistadas.
a) México: 246 pontos; Canadá: 286 pontos; Classificação: EUA, Brasil, Canadá, México, Argentina e Cuba.
b) (123, 141, 141, 157, 171), e o desvio padrão vale 24. Resolução:
a) De acordo com a tabela, a pontuação do México será , enquanto a pontuação do Canadá será . Dessa forma, a classificação, segundo o novo critério, é EUA, Brasil, Canadá, México, Argentina e Cuba; assim, EUA e Brasil mantêm suas posições, enquanto Canadá e Argentina sobem 1 posição na tabela, e México e Cuba descem 1 posição na tabela.
b) Da tabela, tem-se que, em uma dessas cinco edições (disputadas em 2003, 2007, 2011, 2015 e 2019), o Brasil ganhou 171 medalhas. Como a mediana vale 141, e os valores 157 e 171 são ambos maiores que a mediana, o rol formado pelas quantidades de medalhas possui a seguinte disposição: Dado que a moda vale 141, temos duas possibilidades:
nesse caso, a média da quantidade de medalhas valeria , que é diferente do valor 146,6 informado no enunciado; : nessa situação, como a média vale 146,6, pode-se escrever: Assim, o rol pedido é O desvio padrão entre o maior e o menor número de medalhas vale . Obs.: Como a média entre 171 e 123 vale , o desvio padrão poderia ser calculado também a partir de sua definição:Leia o texto para responder a questão.
“Culture is language”: why an indigenous tongue is thriving in Paraguay
On a hillside monument in Asunción, a statue of the mythologized indigenous chief Lambaré stands alongside other great leaders from Paraguayan history. The other historical heroes on display are of mixed ancestry, but the idea of a noble indigenous heritage is strong in Paraguay, and — uniquely in the Americas — can be expressed by most of the country’s people in an indigenous language: Paraguayan Guaraní. “Guaraní is our culture — it’s where our roots are,” said Tomasa Cabral, a market vendor in the city.
Elsewhere in the Americas, European colonial languages are pushing native languages towards extinction, but Paraguayan Guaraní — a language descended from several indigenous tongues — remains one of the main languages of 70% of the country’s population. And unlike other widely spoken native tongues — such as Quechua, Aymara or the Mayan languages — it is overwhelmingly spoken by non-indigenous people.
Miguel Verón, a linguist and member of the Academy of the Guaraní Language, said the language had survived partly because of the landlocked country’s geographic isolation and partly because of the “linguistic loyalty” of its people. “The indigenous people refused to learn Spanish,” he said. “The imperial governors had to learn to speak Guaraní.” But while it remains under pressure from Spanish, Paraguayan Guaraní is itself part of the threat looming over the country’s other indigenous languages. Paraguay’s 19 surviving indigenous groups each have their own tongue, but six of them are listed by Unesco as severely or critically endangered.
The benefits of speaking the country’s two official languages were clear. Spanish remains the language of government, and Paraguayan Guaraní is widely spoken in rural areas, where it is a key requisite for many jobs. But the value of maintaining other tongues was incalculable, said Alba Eiragi Duarte, a poet from the Ava Guaraní people. “Our culture is transmitted through our own language: culture is language. When we love our language, we love ourselves.”
(William Costa. www.theguardian.com, 03.09.2020. Adaptado.)
De acordo com o texto, um dos motivos da popularidade da língua guarani no Paraguai deve-se
ao isolamento geográfico do país, uma vez que se localiza no interior do continente, sem saída para o mar.
à dificuldade que a população indígena tinha para aprender o espanhol, uma vez que as duas línguas são muito diferentes.
à decisão da elite de colonizadores espanhóis em aprender o guarani para melhor controlar seus empregados.
à tentativa bem-sucedida da realeza imperial espanhola de querer impor sua língua e religião às colônias.
à facilidade de aprendizagem da língua por conta de sua estrutura simples e vocabulário reduzido.
O texto informa que, em parte, a língua sobreviveu justamente por conta desse isolamento geográfico, o que é perceptível pelo trecho “Miguel Verón, a linguist and member of the Academy of the Guaraní Language, said the language had survived partly because of the landlocked country’s geographic isolation”. Aqui, o termo landlocked significa que não há saída para o mar.
A figura representa um círculo de centro C com duas cordas paralelas, e , cujas medidas são PQ = 8 cm e RS = 6 cm. A distância entre C e a corda é igual a d cm.
a) Calcule a área do círculo para o caso em que d = 3 cm.
b) Calcule a medida do raio da circunferência para o caso em que a distância entre e seja de 4 cm.
a) Considere a figura a seguir:
Sejam:
r: o raio da circunferência;
M: o ponto médio do seguimento PQ;
d: a medida do seguimento CM.
No triângulo retângulo CQM, tem-se:
Como, cm e d = 3 cm, tem-se:
Logo a área do círculo é: π∙52 = 25π cm²
Resp.: 25π cm²
b) Considere a figura a seguir:
Sejam:
r: o raio da circunferência;
M: o ponto médio do seguimento PQ;
N: o ponto médio do seguimento RS;
d: a medida do seguimento CM.
No triângulo CQM, tem-se:
No triângulo CSN, tem-se:
De ( I ) em ( II ):
Substituindo em ( I ):
Resp.:
“O Equador alertou, em julho de 2020, sobre a presença de embarcações próximas às Ilhas Galápagos, principalmente com bandeira chinesa. As ilhas estão a 1.000 km do continente, e a área inclui uma reserva marinha de 133 mil km2. Os navios pesqueiros se encontram em águas internacionais, mas sua proximidade do arquipélago, classificado como Patrimônio Natural da Humanidade, preocupa as autoridades equatorianas”.
Disponível em https://www.dw.com/. Adaptado.
O texto aborda a pesca em águas oceânicas internacionais, sobre a qual é correto afirmar:
As Ilhas Galápagos e seu entorno apresentam pouca oferta de pescado por se situarem em região com águas superficiais frias.
Há risco de poluição das águas pelos rejeitos produzidos pela frota pesqueira e risco de sobrepesca, que ameaça a reposição natural das espécies.
As embarcações não adentram as áreas de preservação em função do rígido controle e, com isso, o risco de sobrepesca é baixo.
Por estar a milhares de quilômetros distante da China, principal mercado consumidor de pescado, a pesca ilegal não se sustenta economicamente.
O volume de pescado retirado dos oceanos é elevado, garantindo a reposição natural e a manutenção dos estoques das espécies.
Embora a pesca em águas internacionais seja legalizada, as suas consequências ambientais podem ser catastróficas caso não ocorra de forma responsável. Os maiores riscos são: uma sobre-exploração da fauna marinha, a contaminação das águas por dejetos da frota pesqueira, a ameaça à reposição natural das espécies e o risco de introdução de espécies de outras localidades, mesmo que de forma não intencional, além do receio de países costeiros de terem as suas Zonas Econômicas Exclusivas invadidas.
No caso específico do arquipélago de Galápagos - território equatoriano, Patrimônio Natural da Humanidade e com uma reserva marinha de 133 mil km² -, o risco é ainda mais preocupante devido ao enorme cuidado com o delicado equilíbrio do ecossistema dessa região tão preservada e importante para a ciência e a história.
Texto para a questão.
Leia o seguinte parágrafo, extraído de uma matéria jornalística:
Hoje, as famílias que vivem na cidade de São Paulo gastam uma fatia maior do orçamento com ração para o cãozinho ou o gato de estimação (0,55%) do que com o feijão (0,39%), um alimento básico. Em contrapartida, o desembolso com aluguel caiu pela metade nos últimos dez anos, porque um número crescente de famílias teve acesso à casa própria. Também o peso da prestação do carro zero nas despesas, triplicou no período.
(O Estado de S. Paulo, 12/07/2011. Adaptado.)
A relação de sentido que se estabelece entre os dois primeiros períodos do texto seria mantida, se a expressão “em contrapartida” fosse substituída por
todavia.
embora.
uma vez que
tanto que.
se bem que.
A única alternativa que mantém o valor da expressão “Em contrapartida” é a conjunção “todavia”, uma vez que ambas expressam valor adversativo.
Resposta: A
Sem aspas na língua
De início, o que me incomodava era o peso desproporcional que as aspas dão à palavra. Se escrevo mouse pad, por exemplo, suscito em seu pensamento apenas o quadradinho discreto que vive ao lado do teclado, objeto não mais notável na economia do cotidiano do que as dobradiças da janela ou o porta-escova de dentes. Já "mouse pad" parece grafado em neon, brilha diante de seus olhos como o luminoso de uma lanchonete americana. Desequilibra.
Tá legal, eu aceito o argumento: não se pode exigir do leitor que saiba outra língua além do português. Se encasqueto em ornar meu texto com "dramblys" ou "haveloos" - termos em lituano e holandês para elefante e mulambento, respectivamente -, as aspas surgem para acalmar quem me lê, como se dissessem: "Queridão, os termos discriminados são coisa doutras terras e doutra gente, nada que você devesse conhecer".
Pois é essa discriminação o que, agora sei, mais me incomoda. Vejo por trás das aspas uma pontinha de xenofobia, como se para circular entre nós a palavra estrangeira precisasse andar com o passaporte aberto, mostrando o carimbo na entrada e na saída.
Ora, por quê? Será que "blackberries" rolando livremente por nossa terra poderiam frutificar e, como ervas daninhas, roubar os nutrientes da graviola, da mangaba e do cajá? "Samplers", sem as barrinhas duplas de proteção, acabariam poluindo o português com "beats" exógenos, condenando-o a uma versão "remix"? Caso recebêssemos "blowjobs" sem o supracitado preservativo gráfico, doenças venéreas se espalhariam por nosso exposto vernáculo?
Bobagem, pessoal. Livremos as nossas frases desses arames farpados, desses cacos de vidro. A língua é viva: quanto mais línguas tocar, mais sabores irá provar e experiências poderá acumular.
Antônio Prata, Folha de S. Paulo, 22/05/2013. Adaptado.
O título do texto resulta de um trocadilho com a frase feita de origem popular “não ter papas na língua”. Comparados título e frase feita, pode-se afirmar:
O primeiro deve ser entendido em sentido conotativo; a segunda, em sentido denotativo.
Ambos têm caráter metalinguístico e se referem à liberdade de expressão.
O título traduz revolta e a frase feita, submissão.
Tanto o título quanto a frase feita sugerem que escrever é mais complicado do que falar.
Ambos poderiam ser acompanhados pelo comentário metalinguístico “literalmente falando”.
Tanto a frase feita quanto o título – que com ela mantém um diálogo intertextual – têm como tema a pró- pria linguagem, o que constitui seu caráter metalinguístico. Ambas fazem referência também à liberdade de expressão: a primeira, por se referir a quem diz o que pensa, sem temer os possíveis resultados negativos disso; a segunda, por defender, mesmo que comicamente, que palavras estrangeiras circulem livremente pelos textos em português.
Resposta: B
Arrependimentos terminais
Em Antes de partir, uma cuidadora especializada em doentes terminais fala do que eles mais se arrependem na hora de morrer. "Não deveria ter trabalhado tanto", diz um dos pacientes. "Desejaria ter ficado em contato com meus amigos", lembra outro. "Desejaria ter coragem de expressar meus sentimentos? "Não deveria ter levado a vida baseando-me no que esperavam de mim", diz um terceiro. Há cem anos ou cinquenta, quem sabe, sem dúvida seriam outros os arrependimentos terminais. "Gostaria de ter sido mais útil à minha pátria" "Deveria ter sido mais obediente a Deus." "Gostaria de ter deixado mais patrimônio aos meus descendentes."
COELHO. M. Folha de São Paulo. 2 jan. 2013.
O texto compara hipoteticamente dois padrões morais que divergem por se basearem respectivamente em
satisfação pessoal e valores tradicionais.
relativismo cultural e postura ecumênica.
tranquilidade espiritual e costumes liberais.
realização profissional e culto à personalidade.
engajamento político e princípios nacionalistas.
O primeiro conjunto de depoimentos expressa vontades pessoais, voltadas à satisfação de prazeres ou necessidades pessoais, como usufruir dos amigos ou cuidar mais de si próprio. O segundo conjunto de depoimentos remete a valores tradicionais e, até certo ponto, externos ao indivíduo, como Pátria, Deus e Família.
A determinação da massa da molécula de insulina é parte do estudo de sua estrutura. Para medir essa massa, as moléculas de insulina são previamente ionizadas, adquirindo, cada molécula, a carga de um elétron. Esses íons (I) são liberados com velocidade inicial nula a partir de uma amostra submetida a um potencial V = - 20 kV. Os íons são acelerados devido à diferença de potencial entre a amostra e um tubo metálico, em potencial nulo, no qual passam a se mover com velocidade constante. Para a calibração da medida, adiciona-se à amostra um material padrão cujas moléculas também são ionizadas, adquirindo, cada uma, a carga de um elétron; esses íons (P) têm massa conhecida igual a 2846 u. A situação está esquematizada na figura.
a) Determine a energia cinética E dos íons, quando estão dentro do tubo.
O gráfico na página de respostas mostra o número N de íons em função do tempo t despendido para percorrerem o comprimento L do tubo. Determine
b) a partir dos tempos indicados no gráfico, a razão entre os módulos das velocidades v1 , de um íon de insulina, e vP , de um íon P, em movimento dentro do tubo;
c) a razão Rm = entre as massas m1 e mP , respectivamente, de um íon de insulina e de um íon P;
d) a massa m1 de um íon de insulina, em unidades de massa atômica (u)
Note e adote
A amostra e o tubo estão em vácuo. u = unidade de massa atômica
Carga do elétron: e = -1,6 x 10-19C 1 μs = 10-6s
a) segundo o enunciado, tanto os íons (I), quando os íons (P), ao serem ionizados, adquirem a mesma carga (e = –1,6 · 10–19 C). Sendo a diferencial de potencial entre a amostra e o tubo metálico (–20 kV), utilizando o teorema de energia cinética, tem-se:
b) Para um mesmo número (N) de íons, a partir do gráfico, tem-se:
Sendo constantes as velocidades no interior do tubo,
c) Os íons têm a mesma energia cinética, assim:
do item b:
d)
“ODORICO
Eu sei. É um movimento subversivo procurando me intrigar com a opinião pública e criar problemas à minha administração. Sei, sim. É uma conspiração. Eles não queriam o cemitério. Desde o princípio foram contra. E agora que o cemitério está pronto caem de pau em cima de mim, me chamam de demagogo, de tudo..”
(...)
“ODORICO
Pois eu quero que depois o senhor soletre esta gazeta de ponta a ponta. Neco Pedreira o senhor conhece?
ZECA
Conheço não sinhô.
ODORICO
É o dono do jornal. Elemento perigoso. Sua primeira missão como delegado é dar uma batida na redação dessa gazeta subversiva e sacudir a marreta em nome da lei e da democracia...”
(Dias Gomes, O bem amado. 12.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2014, p. 40 e 68.)
A peça de Dias Gomes é uma crítica a um momento histórico e político da sociedade brasileira. Odorico Paraguassu tornou-se um personagem emblemático desse período porque por meio dele
simbolizou-se a defesa da democracia a qualquer custo. Essa defesa resultou em uma sociedade cindida entre o respeito à lei e o seu uso particular, temas políticos comuns aos países latino-americanos nos anos de 1970.
representaram-se o atropelo da lei constitucional, a relativização da liberdade de imprensa e a construção de um inimigo interno que justificasse o arbítrio das decisões do executivo, próprios aos Anos de Chumbo.
explicitaram-se as leis que regiam a vida política e social de uma nação subdesenvolvida da América Latina na década de 1970, marcada pela inércia e pela cumplicidade dos cidadãos com a corrupção sistêmica do país.
fez-se a defesa da democracia e do respeito irrestrito à lei constitucional para um projeto de nação brasileira da década 1970, que enfrentava o espírito demagógico dos políticos latino-americanos.
A peça "O Bem-Amado", de Dias Gomes, foi escrita em 1962 e, portanto, antecede os chamados "Anos de Chumbo". Ainda assim, Odorico Paragassu reúne em si características de um político da ditadura militar brasileira: suas decisões arbitrárias ignoram as leis constitucionais e relativizam a liberdade de imprensa: um exemplo é declarar Neco Pedreira, dono do jornal, um elemento perigoso que precisa ser eliminado em nome do que o prefeito considera democracia.
Analise a tabela periódica e as seguintes afirmações a respeito do elemento químico enxofre (S):
I. Tem massa atômica maior do que a do selênio (Se).
II. Pode formar com o hidrogênio um composto molecular de fórmula H2S.
III. A energia necessária para remover um elétron da camada mais externa do enxofre é maior do que para o sódio (Na).
IV. Pode formar com o sódio (Na) um composto iônico de fórmula Na3S.
São corretas apenas as afirmações
I e II.
I e III.
II e III.
II e IV.
III e IV
A respeito das afirmações:
I - Incorreta. Para elementos de uma mesma família, a massa atômica aumenta de cima para baixo, portanto a massa atômica do selênio é maior que a do enxofre.
II - Correta. O composto mencionado é formado pelo hidrogênio e outro ametal (enxofre), logo trata-se de uma ligação covalente, formando o composto molecular de fórmula H2S.
III - Correta. Para elementos de um mesmo período, a energia para remover um elétron da camada mais externa aumenta da esquerda para direita, portanto, a energia para remover um elétron do enxofre é maior que a do sódio.
IV - Incorreta.
Sabendo que a e b são números reais, considere o polinômio cúbico p(x) = x3 + ax2 + bx + 1.
a) Mostre que, se r é uma raiz de p(x), então 1/r é uma raiz do polinômio q(x) = x3 + bx2 + ax + 1.
b) Determine os valores de a e b para os quais a sequência (p(-1), p(0), p(1)) é uma progressão aritmética (PA), cuja razão é igual a p(2).
(a) Sendo r raiz de P(x), tem-se que P(r) = 0.
Multiplicando-se (I) por r3, obtém-se:
b) Se é PA de razão P(2), então
Resposta:
Dois corpos de massas iguais são soltos, ao mesmo tempo, a partir do repouso, da altura h1 e percorrem os diferentes trajetos (A) e (B), mostrados na figura, onde x1>x2 e h1>h2.
Considere as seguintes afirmações:
I. As energias cinéticas finais dos corpos em (A) e em (B) são diferentes.
II. As energias mecânicas dos corpos, logo antes de começarem a subir a rampa, são iguais.
III. O tempo para completar o percurso independe da trajetória.
IV. O corpo em (B) chega primeiro ao final da trajetória.
V. O trabalho realizado pela força peso é o mesmo nos dois casos.
É correto somente o que se afirma em
Note e adote: Desconsidere forças dissipativas.
I e III.
II e V.
IV e V.
II e III.
I e V.
I. FALSA. Durante todo o percurso, desprezando as forças dissipativas, atuam sobre o corpo as forças peso e a componente normal da força de contato, que é sempre perpendicular ao deslocamento. Dessa forma, os sistemas são conservativos, pois apenas a força peso realiza trabalho (idêntico entre os sistemas A e B). Logo, os corpos terminam os trajetos com a mesma energia cinética.
II. VERDADEIRA. Como os sistemas são conservativos, as energias mecânicas são constantes e iguais entre si, pois os corpos partem do repouso e descem o mesmo desnível h1.
III. FALSA. Os tempos de subida e descida são iguais para os corpos nos sistemas A e B. Porém, no sistema A, como o trecho x1 é mais longo que x2, o corpo percorre a maior parte do trajeto horizontal com a velocidade máxima, fazendo com que o intervalo de tempo total seja menor, quando comparado ao sistema B.
IV. FALSA. Justificado acima.
V. VERDADEIRA. Sendo o peso uma força conservativa, o seu trabalho não depende da trajetória e é o mesmo nos sistemas A e B, pois:
(http://icanread.tumblr.com/post/160718206/by-unbeingdead Acessado em 21/09/2009.)
a) O texto faz referência a uma expectativa derivada de um fato ocorrido no passado. Que fato foi esse e qual era a expectativa?
b) No caso relatado no texto, essa expectativa se concretizou? Justifique sua resposta.
Resposta Esperada
a) O fato ocorrido foi que uma garota engravidou aos 19 anos. A expectativa era que essa gravidez iria arruinar a sua vida.
b) A expectativa não se concretizou porque a criança que nasceu salvou a vida da jovem, em vez de arruiná-la.
Um grupo de pessoas resolveu encomendar cachorros-quentes para o lanche. Entretanto, a lanchonete enviou apenas 15 sachês de mostarda e 17 de catchup, o que não é suficiente para que cada membro do grupo receba um sachê de cada molho. Desta forma, podemos considerar que há três subgrupos: um formado pelas pessoas que ganharão apenas um sachê de mostarda, outro por aquelas que ganharão apenas um sachê de catchup, e o terceiro pelas que receberão um sachê de cada molho.
a) Sabendo que, para que cada pessoa ganhe ao menos um sachê, 14 delas devem receber apenas um dos molhos, determine o número de pessoas do grupo.
b) Felizmente, somente 19 pessoas desse grupo quiseram usar os molhos. Assim, os sachês serão distribuídos aleatoriamente entre essas pessoas, de modo que cada uma receba ao menos um sachê. Nesse caso, determine a probabilidade de que uma pessoa receba um sachê de cada molho.
a) Denominemos z o número de pessoas que ganharão os dois sachês. Nesse caso, o número de pessoas que receberão apenas mostarda será igual a 15 – z. Por outro lado, 17 – z pessoas receberão apenas catchup. Portanto, (15 – z) + (17 – z) = 14 pessoas receberão apenas um sachê. Assim, 2z = 15 + 17 – 14 = 18, de modo que z = 9. Logo, o grupo é formado por 14 + z = 23 pessoas.
Resposta: O grupo é formado por 23 pessoas.
a') O total de sachês a serem distribuídos é igual a 15 + 17 = 32. Subtraindo os 14 sachês destinados às pessoas que receberão apenas um molho, sobram 32 – 14 = 18 sachês. Como serão entregues dois desses sachês por pessoa, 18/2 = 9 pessoas ganharão os dois molhos. Desse modo, o grupo é formado por 14 + 9 = 23 pessoas.
Resposta: O grupo é formado por 23 pessoas.
a'') Denominemos x o número de pessoas que receberão só o sachê de mostarda, y o número de pessoas que receberão apenas catchup e z o número de pessoas que ganharão os dois sachês. A partir dos dados do enunciado, concluímos que
Somando as três equações acima, obtemos 2x + 2y + 2z = 46, de modo que o grupo é formado por x + y + z = 23 pessoas. Observe que também é possível obter x, y e z resolvendo diretamente o sistema.
Resposta: O grupo é formado por 23 pessoas.
b) Se apenas 19 pessoas quiseram molho, então 19 – 17 = 2 delas receberão apenas mostarda, 19 – 15 = 4 receberão apenas catchup e 19 – 2 – 4 = 13 receberão os dois molhos. Assim, a probabilidade de que uma pessoa receba os dois molhos é igual a 13/19.
Resposta: A probabilidade de que uma pessoa receba os dois molhos é igual a 13/19.
b') Seja z o número de pessoas que receberão dois sachês. Se apenas 19 pessoas quiseram molho, então 19 = (15 – z) + z + (17 – z) = 15 + 17 – z, donde z = 13. Assim, a probabilidade de que uma pessoa receba os dois molhos é igual a 13/19.
Resposta: A probabilidade de que uma pessoa receba os dois molhos é igual a 13/19.
Catherine Fletcher, Tue 4 Feb 2020
The decision by a UK University to close history, modern languages and politics degrees in favour of more “careerfocused” courses has been widely criticised. The problem lies in reducing university education to what sells to employers. A society – and a world – urgently needs people who have the education to think about big issues, which aren’t only scientific or technological: they’re also about the ways that people have made, and continue to make, decisions. The humanities matter. And it matters that students from all backgrounds have the opportunity to join in these world-changing discussions.
Roger Brown, Mon 10 Feb 2020
Catherine Fletcher is completely correct to warn about the damage that current policies are doing to the humanities. But her warning comes much too late. As I and other scholars have shown, the problem started with a government green paper which declared that the fundamental purpose of higher education was to serve the economy. Until we recover the idea that higher education is as much about the public good as anything else, we will never be able to sustain the humanities as an essential component of a balanced curriculum. Unfortunately, there is very little sign that this has been grasped by any of our current policymakers.
(Adaptado de www.theguardian.com/education/2020/feb/10/humanities-are-notthe-right-courses-to-cut. Acessado em 22/05/2019.)
Os textos acima concordam quanto à identificação de um problema nos cursos universitários no Reino Unido, mas divergem quanto
à função do ensino universitário nos dias de hoje.
ao momento em que esse problema se originou.
ao objetivo principal do ensino das Humanidades.
à solução proposta para o problema.
Na terceira linha do segundo texto, Roger Brown comenta: “But her warning comes much too late.”
O uso de cigarros eletrônicos é crescente entre jovens. Na composição desses cigarros encontramos propilenoglicol, glicerol, água, nicotina e flavorizantes, que são aquecidos e vaporizados para inalação.
Um estudo foi desenvolvido com animais experimentais expostos a três fatores distintos: ar ambiente, nicotina e cigarro eletrônico. Constatou-se que a exposição à nicotina e ao cigarro eletrônico causa aumento da área de espaço aéreo alveolar e redução das paredes alveolares, em comparação com o grupo exposto ao ar ambiente. Adicionalmente, o grupo exposto ao cigarro eletrônico apresentou maior redução no número de capilares alveolares, mesmo quando comparado ao grupo exposto à nicotina. A conclusão indicou um prejuízo mais significativo para as trocas gasosas e perfusão de sangue pulmonar no grupo exposto ao cigarro eletrônico.
As imagens a seguir são fotomicrografias que representam, em mesma escala, os alvéolos pulmonares dos animais dos grupos estudados, mostrando o espaço aéreo alveolar; as setas representam o número de capilares alveolares.
O gráfico abaixo mostra dados quantitativos referentes à área de espaço aéreo alveolar e à contagem de capilar.
Considerando os resultados mencionados acima, assinale a alternativa que relaciona corretamente o painel da fotomicrografia e os dados gráficos do grupo exposto ao cigarro eletrônico.
II-B.
II-C.
III-B.
III-C.
O grupo exposto ao cigarro eletrônico apresentou a maior redução do número de capilares e o maior aumento da área de espaço alveolar. A imagem e o gráfico que mostram corretamente essas alterações são, respectivamente, II e C.
Leia o texto para responder a questão.
An invigorating reading
His grandparents were slaves. His father painted houses. His immigrant mother washed laundry. For a poor, mixed-race boy born in Brazil in 1839, their son had done well to become an apprentice typesetter in Rio de Janeiro. But a priest taught him Latin, and a literary agent spotted the gifted lad at the Imprensa Nacional, the government press, and soon he was contributing to newspapers, writing plays and poems and starting a literary circle.
But it was as a novelist that Joaquim Maria Machado de Assis would truly shine. Machado worked as a civil servant and co-founded the Brazilian Academy of Letters; he married happily (although his Portuguese in-laws initially objected to the colour of his skin). Beneath all this outward respectability, his prose was radically ingenious. Ever since “The Posthumous Memoirs of Brás Cubas”, Machado’s fifth novel, appeared in 1881 it has astonished readers with its lordly ironies and scorn for convention. The book’s invigorating style, as much as its backdrop of racial and social injustice, makes it ideal reading for this morbid, insurgent summer.
Brás Cubas, the fictional memoirist, has just died from pneumonia. As a thwarted corpse who failed in almost everything he tried, he wants to set the record straight about his drifting life as an idle, pleasure-seeking dandy in Rio. Beneath his jaunty veneer, Cubas harbours a melancholy pessimism. He sees a freedman lash a slave he has bought — to relieve his own sufferings “by passing them on to someone else”. Yet the novel floats free of the ambient oppression on currents of mischief and urbanity.
Sprinkled with epigrams, dreams, gags and asides, the story teases, dances and delights. Across 160 short chapters (“Long chapters suit long-winded readers”), Machado mocks every rule of the 19th-century novel. A chapter of dialogue is written entirely in punctuation (“!…?…!”). In another, the narrator acknowledges (in a new translation by Margaret Jull Costa and Robin Patterson), “I have just written an utterly pointless chapter”. Dave Eggers, an American author, recently called this “one of the wittiest, most playful, and therefore most alive and ageless books ever written”.
(www.economist.com, 15.08.2020. Adaptado.)
No trecho do terceiro parágrafo “Yet the novel floats free of the ambient oppression on currents of mischief and urbanity”, o termo sublinhado expressa
decorrência.
acréscimo.
contraste.
alternância.
exemplificação.
A palavra “yet”, no contexto, estabelece um contraste, uma oposição ao que foi dito no trecho imediatamente anterior. Ela equivale, em português, a “Porém / No entanto / Contudo / Entretanto”.
A figura sintetiza, de forma simplificada, a variação da pressão sanguínea (mmHg), da velocidade de circulação sanguínea (cm/s) e da área total (cm2) em relação aos diversos tipos de vasos do sistema sanguíneo humano (artérias, arteríolas, capilares, vênulas e veias):
Com base na figura, é correto afirmar que
a velocidade aumenta nas vênulas, o que permite às hemoglobinas descarregarem o O2.
a pressão sanguínea cai nos capilares, vênulas e veias pela presença de válvulas nesses vasos.
a pressão diminui a partir dos capilares, o que evita acidentes vasculares em vasos menores.
a área aumenta na região dos capilares, o que permite maior eficiência nas trocas gasosas.
a velocidade é inversamente proporcional à área por conta do batimento sistólico do coração.
A maior área dos capilares, associada a uma baixa velocidade da circulação sanguínea, permite que as trocas gasosas sejam mais eficientes.
A figura indica os gráficos das funções reais definidas por y = –1 + 2cos (2x) e y + 1 = 0 no plano cartesiano de eixos ortogonais, sendo P um dos pontos de intersecção dos gráficos.
O valor da abscissa do ponto P é igual a
Examine a seguinte propaganda de uma empresa do setor químico.
Entendida no contexto do anúncio, a associação entre a imagem da borboleta e a do recém-nascido sugere, sobretudo, ideia de
maternidade.
leveza.
transformação.
beleza.
ecologia.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas