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Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 10 - O relato: uma crônica de jornal - Exercícios (pg. 94) - BY NC 3.0BR

Você conhece a palavra inapetência? Deduza seu significado a partir da fotografia.

Resposta:

Discuta o significado do substantivo inapetência, título da crônica que será estudada a seguir. A foto facilita o levantamento de hipóteses bastante prováveis do significado. Ao final das formulações dos alunos, explique o significado a partir do étimo (lat. appetentĭa,ae = “apetência, desejo, vontade”): in (neg.) + apetência. Mostre o radical presente nas palavras “apetecer” e “apetite”.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 11 - Concordância: nominal e verbal - Atividade oral 1 - BY NC 3.0BR

Leia os dizeres deste cartaz. Diga o que está em desacordo nele do ponto de vista da norma-padrão.

Agora, pense em uma explicação para esse fato e como resolvê-lo. Aguarde o professor convidá-lo a dar oralmente essa explicação.

Resposta:

O objetivo dessa atividade é levar os alunos a identificar a discordância de número entre as palavras que formam os sintagmas “os sagui” e “animais selvagem”. Mesmo que a turma não empregue a terminologia gramatical, considere o raciocínio correto se perceberem que “sagui” deveria estar no plural, assim como “selvagem”.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 8 - O sintagma nominal - Teste - BY NC 3.0BR

Releia o trecho da fala de Emília.

Quem escreve memórias arruma as coisas de jeito que o leitor fique fazendo uma alta ideia do escrevedor. Mas para isso ele não pode dizer a verdade, porque senão o leitor fica vendo que era um homem igual aos outtros.

O sintagma nominal “um homem igual aos outros” refere-se ao substantivo:



( a )

leitor;

( b )

jeito

( c )

escrevedor

( d )

homem.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 8 - O sintagma nominal - Exercícios em casa - BY NC 3.0BR

Leia o texto, que comprova a vivacidade do humorista brasileiro Max Nunes:

Por ocasião da inauguração da Ponte Rio-Niterói, pediram a opinião do Max Nunes. Resposta: Por um lado é muito bom; por outro lado é Niterói.

Quais são os sintagmas nominais presentes nesse texto? Quais substantivos constituem o núcleo de cada um?

Resposta:

Os sintagmas nominais são: “ocasião da inauguração da Ponte Rio-Niterói” (substantivo ocasião); “a opinião do Max Nunes” (substantivo opinião).; “um lado” e “outro lado” (substantivo lado).

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 9 - Quando inventar não é mentir - Exercícios (pg. 86) - BY NC 3.0BR

Observando esta cena, você vê alguma semelhança entre esse inventor e os escritores?

Resposta:

Esperamos que os alunos percebam que há semelhança entre o trabalho de ambos, que consiste em criar o novo.

Questão 01 - Matemática - Módulo 2 - O conjunto dos números naturais e operações - Exercício 3 - BY NC 3.0BR

Assinale V ou F nas seguintes afirmações:

a) (   ) Uma igualdade não se altera se adicionarmos 5 aos seus dois membros.

b) (   ) Uma igualdade não se altera se subtrairmos 5 de um membro e adicionarmos 5 ao outro.

c) (   ) Uma igualdade não se altera se subtrairmos o mesmo número de seus dois membros.

d) (   ) Uma igualdade se altera se adicionarmos um número ao primeiro membro e subtrairmos o mesmo número no segundo membro. 

e) (   ) Uma igualdade não se altera se multiplicarmos os dois membros por um número diferente de zero.

f) (   ) Uma igualdade não se altera se multiplicarmos um membro por 2 e dividirmos o outro por 2.

g) (   ) Uma igualdade não se altera se dividirmos os dois membros por um mesmo número diferente de zero.

h) (   ) Uma igualdade se altera se dividirmos um membro por 2 e multiplicarmos o outro por 2.

Resposta:

a) ( V ) Uma igualdade não se altera se adicionarmos 5 aos seus dois membros.

b) ( F ) Uma igualdade não se altera se subtrairmos 5 de um membro e adicionarmos 5 ao outro.

c) ( V ) Uma igualdade não se altera se subtrairmos o mesmo número de seus dois membros.

d) ( V ) Uma igualdade se altera se adicionarmos um número ao primeiro membro e subtrairmos o mesmo número no segundo membro. 

e) ( V ) Uma igualdade não se altera se multiplicarmos os dois membros por um número diferente de zero.

f) ( F ) Uma igualdade não se altera se multiplicarmos um membro por 2 e dividirmos o outro por 2.

g) ( V ) Uma igualdade não se altera se dividirmos os dois membros por um mesmo número diferente de zero.

h) ( V ) Uma igualdade se altera se dividirmos um membro por 2 e multiplicarmos o outro por 2.

Questão 01 - Matemática - Módulo 3 - Divisão: ideias e a divisão euclidiana - Exercícios - Conceito de divisão: ideias e tipos - BY NC 3.0BR

Vamos retomar essas ideias resolvendo as situações a seguir. Use a estratégia que preferir, mas deixe-a registrada.

a) Uma decoradora está organizando o salão para uma festa de casamento para 236 pessoas. Ela usará apenas mesas de 4 lugares. Quantas mesas serão necessárias no salão para acomodar a todos?

b) O lucro de uma empresa foi de 1,242 milhão de reais. Esse valor será igualmente repartido entre os 6 sócios. Qual será a parte que cada um deverá receber?

c) A biblioteca de uma escola recebeu 256 novos livros. A bibliotecária vai organizá-los nas estantes. Ela quer colocar a mesma quantidade de livros em cada uma das 7 prateleiras. Quantos livros ela conseguirá colocar em cada prateleira?

d) Os alunos do 6º ano vão fazer uma viagem de estudos. A escola vai alugar alguns ônibus com 42 lugares cada um. Na viagem vão 136 alunos e 4 professores. Quantos ônibus serão alugados?

Resposta:

a) Serão necessárias 59 mesas, pois 236 dividido por 4 é 59.

b) Cada sócio receberá 207 mil reais, pois 1,242 milhão dividido por 6 é o mesmo que 1 242 000 : 6 = 207 000, ou 207 mil.

c) Há diferentes respostas, pois a divisão de 256 por 7 tem como quociente 36 e resto 4. Possíveis respostas: 36 livros por prateleira e ficarão 4 livros fora da estante. Ou, 6 prateleiras com 36 livros e uma com 40 – nesse caso, chame a atenção para o enunciado da situação: “mesma quantidade em cada prateleira”.

d) Ao todo, teremos 140 passageiros (136 alunos + 4 professores), pois 140 dividido por 42 tem quociente 3 e resto 14. 3 ônibus com 42 passageiros + 1 ônibus com 14 passageiros.

Portanto, serão necessários 4 ônibus, pois nessa divisão o resto tem que ser considerado, para que assim seja possível levar todos na viagem.

Questão 01 - Matemática - Módulo 1 - Números: uma grande invenção da humanidade - Exercício 3 - BY NC 3.0BR

Escreva cada número indicado nas formas aditiva e multiplicativa.

a) 7 523

b) 40 127

c) 130 415

d) 9 998 040

Resposta:

a) = 7 000 + 500 + 20 + 3 = 7 x 1000 + 5 x 100 + 2 x 10 + 3 x 1

b) = 40 000 + 100 + 20 + 7 = 4 x 10 000 + 1 x 100 + 2 x 10 + 7 x 1

c) = 100 000 + 30 000 + 400 + 10 + 5 = 1 x 100 000 + 3 x 10 000 + 0 x 1 000 + 4 x 100 + 1 x 10 + 5 x 1

d) = 9 000 000 + 900 000 + 90 000 + 8 000 + 40 = 9 x 1 000 000 + 9 x 100 000 + 9 x 10 000 + 8 x 1 000 + 0 x 100 + 4 x 10 + 0 x 1

Questão 01 - Matemática - Módulo 2 - O conjunto dos números naturais e operações - Exercícios (pg. 385) - BY NC 3.0BR

O que há de comum nessas imagens?

Questão 01 - Matemática - Módulo 2 - O conjunto dos números naturais e operações - Exercícios - Uma propriedade para igualdade com multiplicação - BY NC 3.0BR

Em cada item há duas multiplicações. Sem efetuar os cálculos, mas apenas observando os fatores, analise se há ou não uma igualdade. Se houver, coloque o sinal =; do contrário, o sinal ≠.

a) 5 x 8 _________ 10 x 4

b) 16 x 20 _________ 32 x 10

c) 45 x 12 _________ 9 x 60

d) 25 x 16 _________ 100 x 4 

e) 36 x 45 _________ 72 x 5 

f) 75 x 12 _________ 150 x 4

g) 95 x 20 _________ 19 x 100 

h) 28 x 250 _________ 7 x 1 000 

Resposta:

a) =

b) =

c) =

d) =

e) ≠

f) ≠

g) =

h) =

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 7 - A narrativa ficcional: autor, narrador e personagem - Atividade 1 - BY NC 3.0BR

Emília resolve escrever suas Memórias.

As dificuldades do começo.

Parte 1

1 Tanto Emília falava em “Minhas Memórias” que uma vez Dona Benta perguntou:

2 – Mas, afinal de contas, bobinha, que é que você entende por memórias?

3 – Memórias são a história da vida da gente, com tudo o que acontece desde o dia do nascimento até o dia da morte.

4 – Nesse caso – caçoou Dona Benta – uma pessoa só pode escrever memórias depois que morre...

5 – Espere – disse Emília. – O escrevedor de memórias vai escrevendo, até sentir que o dia da morte vem vindo. Então para; deixa o finalzinho sem acabar. Morre sossegado.

6 – E as suas memórias vão ser assim?

7 – Não, porque não pretendo morrer. Finjo que morro, só. As últimas palavras têm de ser estas: “E então morri...” com reticências. Mas é peta. Escrevo isso, pisco o olho e sumo atrás do armário para que Narizinho fique mesmo pensando que morri. Será a única mentira das minhas Memórias. Tudo mais verdade pura, da dura – ali na batata, como diz Pedrinho.

8 Dona Benta sorriu.

9 – Verdade pura! Nada mais difícil do que a verdade, Emília.

10 – Bem sei – disse a boneca. – Bem sei que tudo na vida não passa de mentiras, e sei também que é nas memórias que os homens mentem mais. Quem escreve memórias arruma as coisas de jeito que o leitor fique fazendo uma alta ideia do escrevedor. Mas para isso ele não pode dizer a verdade, porque senão o leitor fica vendo que era um homem igual aos outros. Logo, tem de mentir com muita manha, para dar ideia de que está falando a verdade pura.

11 Dona Benta espantou-se de que uma simples bonequinha de pano andasse com ideias tão filosóficas.

12 – Acho graça nisso de você falar em verdade e mentira como se realmente soubesse o que é uma coisa e outra. Até Jesus Cristo não teve ânimo de dizer o que era a verdade. Quando Pôncio Pilatos lhe perguntou: “Que é a verdade?” ele, que era Cristo, achou melhor calar-se. Não deu resposta.

13 – Pois eu sei! – gritou Emília. – Verdade é uma espécie de mentira bem pregada, das que ninguém desconfia. Só isso.

14 Dona Benta calou-se, a refletir naquela definição, e Emília, no maior assanhamento, correu em busca do Visconde de Sabugosa. Como não gostasse de escrever com a sua mãozinha, queria escrever com a mão do Visconde.

15 – Visconde – disse ela – venha ser meu secretário. Veja papel, pena e tinta. Vou começar as minhas Memórias.

16 O sabuguinho científico sorriu.

17 – Memórias! Pois então uma criatura que viveu tão pouco já tem coisas para contar num livro de memórias? Isso é para gente velha, já perto do fim da vida.

18 – Faça o que eu mando e não discuta. Veja papel, pena e tinta.

19 O Visconde trouxe papel, pena e tinta. Sentou-se. Emília preparou-se para ditar. Tossiu. Cuspiu e engasgou. Não sabia como começar – e para ganhar tempo veio com exigências.

20 – Esse papel não serve, Senhor Visconde. Quero papel cor do céu com todas as suas estrelinhas. Também a tinta não serve. Quero tinta cor do mar com todos os seus peixinhos. E quero pena de pato, com todos os seus patinhos.

21 O Visconde ergueu os olhos para o teto, resignado. Depois falou; fez-lhe ver que tais exigências eram absurdas; que ali no sítio de Dona Benta não havia patos, nem o tal papel, nem a tal tinta.

22 – Então não escrevo! – disse Emília.

23 – Sua alma, sua palma – murmurou o Visconde. – Se não escrever, melhor para mim. É boa!...

24 Emília, afinal, concordou em escrever as memórias naquele papel da casa, com pena comum e tinta de Dona Benta. Mas jurou que havia de imprimi-las em papel cor do céu, tinta cor do mar e pena de pato.

25 O Visconde disparou na gargalhada.

26 – Imprimir com pena de pato! É boa!... Imprime-se com tipos, não com penas.

27 – Pois seja – tornou Emília. – Imprimirei com tipos de pato.

28 O Visconde ergueu novamente os olhos para o forro, suspirando.

29 Estavam os dois fechados no quarto dos badulaques. Servia de mesa um caixãozinho, e de cadeira um tijolo. Emília passeava de um lado para outro, de mãos às costas. Ia ditar.

30 – Vamos! – disse ela depois de ver tudo pronto. – Escreva bem no alto do papel: Memórias da Marquesa de Rabicó. Em letras bem graúdas.

31 O Visconde escreveu:

32 MEMÓRIAS DA MARQUESA DE RABICÓ

33 – Agora escreva: Capítulo Primeiro.

34 O Visconde escreveu e ficou à espera do resto.

35 Emília, de testinha franzida, não sabia como começar.

36 Isso de começar não é fácil. Muito mais simples é acabar. Pinga-se um ponto final e pronto; ou então escreve-se um latinzinho: FINIS. Mas começar é terrível. Emília pensou, pensou, e por fim disse:

37 – Bote um ponto de interrogação; ou, antes, bote vários pontos de interrogação. Bote seis...

38 O Visconde abriu a boca.

39 – Vamos, Visconde. Bote aí seis pontos de interrogação – insistiu a boneca. – Não vê que estou indecisa interrogando-me a mim mesma?

40 E foi assim que as “Memórias da Marquesa de Rabicó” principiaram dum modo absolutamente imprevisto:

41  Capítulo Primeiro  

? ? ? ? ? ? ?

42 Emília contou os pontos e achou sete.

43 – Corte um – ordenou.

44 O Visconde deu um suspiro e riscou o último ponto, deixando só os seis encomendados.

45 – Bem – disse Emília. – Agora ponha um... um... um...

46 O Visconde escreveu três uns, assim: 1, 1, 1.

47 Emília danou.

48 – Pedacinho dasno! Não mandei escrever nada. Eu ainda estava pensando. Eu ia dizer que escrevesse um ponto final depois dos seis de interrogação.

49 O Visconde começou a assoprar e a abanar-se. Por fim disse:

50 – Sabe que mais, Emília? O melhor é você ficar sozinha aqui até resolver definitivamente o que quer que eu escreva. Quando tiver assentado, então me chame. Do contrário a coisa não vai.

51 – É que o começo é difícil, Visconde. Há tantos caminhos que não sei qual escolher. Posso começar de mil modos. Sua ideia qual é?

52 – Minha ideia – disse o Visconde – é que comece como quase todos os livros de memórias começam – contando quem está escrevendo, quando nasceu, em que cidade etc. As Aventuras de Robinson Crusoe, por exemplo, começam assim: “Nasci no ano de 1632, na cidade de Iorque, filho de gente arranjada, etc.”

53 – Ótimo! – exclamou Emília. – Serve. Escreva: Nasci no ano de... (três estrelinhas), na cidade de... (três estrelinhas), filha de gente desarranjada...

54 – Por que tanta estrelinha? Será que quer ocultar a idade?

55 – Não. Isso é apenas para atrapalhar os futuros historiadores, gente muito mexeriqueira. Continue escrevendo: E nasci duma saia velha de tia Nastácia. E nasci vazia. Só depois de nascida é que ela me encheu de pétalas duma cheirosa flor cor de ouro que dá nos campos e serve para estufar travesseiros.

56 – Diga logo macela que todos entendem.

57 – Bem. Nasci, fui enchida de macela que todos entendem e fiquei no mundo feito uma boba, de olhos parados, como qualquer boneca. E feia. Dizem que fui feia que nem uma bruxa. Meus olhos tia Nastácia os fez de linha preta. Meus pés eram abertos para fora, como pés de caixeirinho de venda. Sabe, Visconde, por que eles têm os pés abertos para fora?

58 – Há de ser da raça – respondeu o Visconde.

59 – Raça, nada. É o hábito de ficarem desde muito crianças grudados ao balcão vendendo coisas. Têm de abrir os pés para melhor se encostarem no balcão, e acabam ficando com os pés abertos para fora. Eu era assim. Depois fui melhorando. Hoje piso para dentro. Também fui melhorando no resto. Tia Nastácia foi me consertando, e Narizinho também. Mas nasci muda como os peixes. Um dia aprendi a falar.

60 – Sei como foi a história – disse o Visconde. – Você engoliu uma falinha de papagaio.

LOBATO, Monteiro. Memórias da Emília. In: Obra infantil completa. Edição centenário: 1882-1982.  São Paulo: Brasiliense, 1982. p. 239-243.

Sua alma, sua palma: nesta expressão, palma significa vitória, sucesso, prêmio. Deve-se entender, portanto: seu prêmio vem de acordo com seu desejo (sua alma).

Podemos afirmar, com base no texto, que Monteiro Lobato tinha dificuldade em começar a narração de uma história? (Confira o parágrafo 36.)

Resposta:

Não podemos. Pode ser que Monteiro Lobato tivesse mesmo essa dificuldade, mas a opinião expressa no texto pertence ao narrador, não a Monteiro Lobato. 

Escolha a dinâmica da atividade (individual, em duplas, em pequenos grupos) de acordo com o tempo disponível e as características da turma. Deixe claras as regras do trabalho e estabeleça o prazo para a realização. Na correção, recomenda-se que se anotem esquematicamente, na lousa, as respostas de consenso. O aluno de 6o ano ainda tem dificuldade de organizar anotações e necessita de orientação sistemática para adquirir essa habilidade. No início da atividade, explique a diferença entre poema e texto em prosa. A exemplo do que ocorreu com as definições de verso e de estrofe, a distinção deve ser, neste momento, a mais óbvia: a visual. Convém mostrar que o ritmo dos versos é muito mais acentuado que o ritmo das frases em prosa. 

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 7 - A narrativa ficcional: autor, narrador e personagem - Exercícios (pg. 57) - BY NC 3.0BR

Quais dessas personagens você conhece? O que sabe sobre elas?

Resposta:

A questão proposta funciona como ativação de conhecimentos prévios para a leitura do texto de Monteiro Lobato. Organize a fala dos alunos para que dela resulte uma descrição das principais personagens da história. 

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 6 - O falar e o escrever - Exercício - Prática escrita 1 - BY NC 3.0BR

Na língua falada, a comunicação não se faz apenas com palavras. Além da entonação e da intensidade com que estas são pronunciadas, há outros elementos que auxiliam a comunicação: 

• pausas (suspiros, cortes ou velocidade da respiração, etc.);

• expressões faciais;

• gestos ou movimentos corporais;

• contexto (a situação) em que ela ocorre.

Ao escrever, no entanto, os recursos básicos são dois:

• as palavras escolhidas (que dão referências sobre o contexto: personagens, nomes, lugares, etc.);

• sinais de pontuação (que sugerem a entonação, as pausas, etc.).

Compare as frases a seguir:

a. Essas frases são compostas de pouquíssimas palavras. Em qual das colunas elas são mais carregadas de sentido? E por quê? 

b. Escolha uma dessas frases e escreva um parágrafo que a contextualize de forma coerente.

Resposta:

a. Na coluna da direita, que contém sinais de pontuação e repetição de palavras.

b. Resposta pessoal.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 5 - Como as orações são construídas - Atividade oral - BY NC 3.0BR

Observe estes versos do poema “A chuva”:

A chuva derrubou as pontes. A chuva transbordou os rios. A chuva molhou os transeuntes. A chuva encharcou as praças. A chuva enferrujou as máquinas. A chuva enfureceu as marés.

ANTUNES, Arnaldo. Como é que chama o nome disso: antologia. São Paulo: Publifolha, 2006. p. 1001.

Os recursos usados na construção desses versos são a anáfora e o paralelismo, em que a estrutura gramatical se repete. Cada um dos versos pode ser dividido em três partes. Faça essa divisão.

Resposta:

A chuva / derrubou / as pontes; A chuva / transbordou / os rios; A chuva / molhou / os transeuntes; A chuva / encharcou/ as praças; A chuva / enferrujou / as máquinas; A chuva / enfureceu / as marés.

A ideia é que os alunos percebam que há três componentes nos versos: O sujeito/o verbo/o complemento, embora não tenham de usar a terminologia “sujeito”, por não terem aprendido esse assunto. Assim, todos os versos deverão ser divididos como o primeiro: A chuva / derrubou / as pontes; A chuva / transbordou / os rios; A chuva / molhou / os transeuntes.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 4 - Poesia: musicalidade e imagem - Exercícios em casa - BY NC 3.0BR

Há uma expressão popular que utilizamos para comentar uma fala muito imaginosa, ou muito exagerada, de outra pessoa: “Viajou!”.

a) Você utilizaria essa expressão para comentar a pintura de Magritte? Por quê?

b) Que verso do poema “A cultura” você comentaria utilizando essa expressão? Por quê?

Resposta:

a) Resposta pessoal. Espera-se que a resposta seja afirmativa. O importante é a explicação. A “viagem” está na combinação de coisas aparentemente tão díspares (processo que o Surrealismo, corrente estética a que o artista pertence, explorou até as últimas consequências), ou, em outras palavras, na disposição dos objetos pintados: um copo com água precariamente equilibrado sobre um guarda-chuva.

b) Resposta pessoal. Qualquer verso do poema pode ser escolhido. Na justificativa, o aluno deve explicar o que há de surpreendente, imaginoso (“viajado”) na definição escolhida (todos os versos do poema “A cultura” são definições), ou seja, a relação inusitada estabelecida pelo poeta entre palavras e coisas tão diferentes, como bigode e antena, cavalo e pasto.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 10 - O relato: uma crônica de jornal - Atividade - BY NC 3.0BR

De repente eram três netos. Um que dividia o mundo em coisas comíveis e coisas incomíveis. Lembro do Pedro pequenininho, andando de mão dada com o pai na praia e apontando umas cracas nas pedras. “É de comer ou não, Papi?”. E se o Papi dissesse que sim, goela abaixo. Quando o coelho de Páscoa vivo que ganhou fazia artes além das permitidas, segurava pelas orelhas, levava até a boca do forno e dizia: “olha só o que te espera se não ficar quieto”. O coelho em questão, de manhã bem cedo, vinha bater no vidro da sala pedindo pressa no café da manhã. Úrsula, a neta de cinco anos, simplesmente não comia. Lembro que uma vez quis conquistá-la pela boca e levei ao shopping para comer uma batata assada. Na mesma hora percebi o erro, com a cara desolada dela frente àquela imensa batata, imensamente cheia de queijos. Só faltou chorar, impossibilitada de sair correndo e deixar para trás aquele perigo untuoso e cascudo.

Uma vez encheu-se de coragem e resolveu ir a Paraty com o avô e a avó, fazendo de tudo que quiséssemos. Paramos na orgânica Fazenda Santa Bárbara, que não tinha refrigerantes, só sucos e todo o resto verde que costuma acontecer em lugares vegetarianos. A certa altura da escolha, pendurou os olhos em nós e suplicou. “Mas, aqui só tem coisa saudável?” Tinha puxado a avó no gosto por um monte de tranqueira. Mas, obediente, comeu de tudo e mal conseguiu chegar ao sítio para vomitar de jorro aquela saúde toda.

Laura era a caçula. Magra, loirinha, parecia frágil, e absolutamente não comia. Nada. Não tinha fome. Eu fazia um café da manhã em minixícaras de boneca, minicálices e inventava sanduíches do tamanho de uma unha feitos com ervas do jardim. Era o máximo que ela aguentava.

Em que deram essas enjoadas netas?

Gente saudabilíssima, que come de tudo. A Úrsula passou as férias numa ilha de pescadores e mandou fotos de lagostas quase vivas, de moquecas, de peixes jamais vistos.

Pedro, que nunca vacilou no caminho de comer bem, vocifera contra os restaurantes de grife, odeia comida ruim, odeia comida cara, e até é um especialista em carnes e cozinha bem. [...]

E a Laura, a magrela irritante? De presente de aniversário pediu um jantar no D.O.M, foi lá vestida para matar, graças à importância da farra. Nessa semana, de mochila nas costas, de férias do seu sabático inglês, marcou hora no Noma, e vai comer lá. Espero que o cozinheiro tenha mudado o menu porque não aguento mais ouvir falar em camarões vivos mordendo a ponta da língua dos clientes e no caso a ponta da língua da minha neta!

E o que vocês todos têm a ver com isso? É só um consolo para pais aflitos. Esqueçam! Calma. É assim mesmo. As crianças enjoadas estão só pensando no que vão comer um dia até fartar. Vão aprender. E gostar muito daquelas coisas que nós enfiávamos nas goelas deles em colheres-aviõezinhos. Juro.

D.O.M. e Noma: restaurantes de alta gastronomia vestida para matar: referência ao filme Vestida para matar, de 1980. sabático: relativo ao período de interrupção de certas atividades regulares.

Nina Horta

Mineira, residente em São Paulo, formada em Filosofia da Educação, pela USP, é cozinheira e colunista do jornal Folha de S.Paulo. Publicou três livros de grande sucesso editorial: Não é sopa (1995), Vamos comer: da viagem das merendeiras, crônicas e conversas (2002) e O frango ensopado de minha mãe: crônicas de comida, pelo qual ganhou o prêmio Jabuti de Gastronomia de 2016.

Explique por que podemos classificar a crônica de Nina Horta como relato.

Resposta:

Podemos classificá-la como relato porque é um texto narrativo que conta fatos acontecidos na família da autora, experiências de vida de pessoas reais, ou seja, da avó e de seus três netos. Veja comentário no Caderno do Professor, na seção Respostas e comentários – Atividade.

 

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 10 - O relato: uma crônica de jornal - Exercícios em casa - BY NC 3.0BR

Leia a crônica:

Mãe de menina

Praia é a festa prolongada do final de ano. Um mês de brincadeiras, areia nos olhos, sono tardio, soro, insolação e chupe-chupe (aqueles saquinhos cheios de uma substância congelada e irresistível, verde/azul/ laranja/vermelha/amarela, possivelmente produzida em Angra 2). A palavra mais ouvida nessa época é “sorvete” – logo depois da palavra “mãe”, é claro.

Tecnicamente, “mãe” é a palavra mais falada no inverno, estende-se pela primavera e desemboca no solstício da exaustão – em dezembro. Pela quantidade da demanda, a palavra “mãe” deveria ser mais comprida do que “oftalmotorrinolaringologista”. Eu só acho.

Mãe, quero ir no banheiro. Mãe, quero pintar. Mãe, quero desenhar. Mãe, quero bala, quero um chocolate, quero ir na praça, parque, parquinho, fazendinha, Disney. Mãe, quero leite, macarrão, suco de morango, salgadinho, tobogã, geleca, bexiga, balão, bicicleta... Mãe, a água tá muito fria, agora tá muito quente, mas agora tá muito morna, tá muito quente de novo. Mãe, quero ir na praia porque machuquei meu dedo:

– O que tem a ver um machucado de nada com ir na praia? E eu não tô vendo machucado nenhum aí...

– Tem sim, tá doendo muito.

– Quer um chupe-chupe verde?

– Queeeeeroooo!

– Passou a dor?

– Passou.

LOPES, Jean. Mãe de menina. In: Palavra de menina [livro eletrônico]. Ilustrações: Thais Slaski. São Paulo: Edição do autor, 2018, E-pub, loc. 25.​

a. Qual é o foco narrativo dessa crônica? Comprove com uma frase do texto.

b. “Tecnicamente, ‘mãe’ é a palavra mais falada no inverno, estende-se pela primavera e desemboca no solstício da exaustão – em dezembro.”

Pesquise na internet ou em uma enciclopédia o significado da palavra solstício. Com base nesse significado, explique a expressão “solstício da exaustão”, trocadilho criado pelo autor para provocar efeito de humor.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 8 - O sintagma nominal - Exercício - Pontuar - BY NC 3.0BR

A vírgula entre termos coordenados

Observe este exemplo do texto “Emília resolve escrever suas Memórias”:

“Veja papel, pena e tinta.”

Já vimos que a vírgula separa orações coordenadas. No exemplo acima, a vírgula separa termos coordenados.

A vírgula é usada entre termos coordenados, exceto o último, quando precedido por e. Representando graficamente, temos:

____________________________, ____________________________, ____________________________ e ____________________________.

Os termos são partes de orações e são coordenados entre si quando têm a mesma função na frase. Na frase da página anterior, as palavras papel, pena e tinta estão completando o sentido de Veja. Assim, são termos coordenados. Agora, observe esta frase:

Emília nasceu vazia, feia e muda.

Os termos vazia, feia e muda são coordenados entre si porque têm a mesma função nessa frase: descrever Emília quando nasceu.

Mais um exemplo:

João, Maria, Pedro e meu primo jogam futebol.

Nessa frase, os termos João, Maria, Pedro e meu primo são coordenados entre si, pois têm a função de informar quem joga futebol.

Resposta:

A noção de “termos coordenados” visa tão somente a explicar o uso da vírgula para separá-los. Em vez de aprofundar o assunto – o que não se justifica no momento –, dê exemplos e mostre que esses termos têm a mesma função na frase. Não é caso de se referir a “função sintática” porque, para explicar esse conceito, seria necessário nomear, definir e exemplificar termos como sujeito, complemento ou adjunto. No momento adequado, esse assunto será tratado.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 9 - Quando inventar não é mentir - Exercício - Prática escrita 2 - BY NC 3.0BR

       Nesta atividade você escreverá uma narrativa ficcional, ou seja, uma história inventada. Mas não será uma história qualquer: você narrará um fato extraordinário, um acontecimento que não poderia ocorrer na realidade. Escolha um dos inícios que propomos a seguir e, mantendo o narrador em 3ª pessoa, dê continuidade a ele.

Proposta A Certa tarde, Pedro estava sozinho em casa quando ouviu o barulho de um copo se quebrando na cozinha. Correu para lá e, ao chegar, deparou-se com uma cachorrinha de uns quinze centímetros, que lhe disse: – Meu nome é Tuca. Fui tomar água e o copo escorregou da minha pata.

Proposta B Belinha estava em seu quarto fazendo seus deveres de escola quando um pequeno sapo verde saltou sobre seu caderno e lhe disse, numa vozinha fina: – Esconda-me, por favor! Não quero me transformar em príncipe nem casar com uma princesa.

Copie em seu caderno os parágrafos iniciais da proposta que escolheu e narre o que aconteceu em seguida: Qual foi a reação de cada personagem? Como foi a conversa entre o garoto e a cachorrinha, ou entre a garota e o sapo? Como tudo terminou? Quando finalizar a primeira versão do texto, crie um título bem marcante para ele. Em seguida, faça a revisão.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 9 - Quando inventar não é mentir - Atividade - BY NC 3.0BR

Acompanhe a leitura que seu professor fará destes fragmentos de poemas.

a. No quadro a seguir, agrupamos os fragmentos que trazem o mesmo tema ou temas semelhantes. Anote o tema comum a cada grupo.

b.Que semelhança há entre o fragmento V e as frases de Arnaldo Antunes, que aparecem no quadro da página 87?

Resposta:

  a.

b.Tanto os versos do fragmento V como as frases de Arnaldo Antunes são definições. No fragmento, os versos definem os poemas.

 

Questão 01 - Matemática - Módulo 2 - O conjunto dos números naturais e operações - Teste - BY NC 3.0BR

(IFBA) Um produtor de cinema faz um documentário sobre os mistérios da natureza, composto por 60 curtas-metragens de 8 minutos cada. Se ele resolvesse colocar cada curta-metragem com duração de 3 minutos, o número de curtas-metragens que comporiam o documentário seria de:



( a )

23

( b )

60

( c )

90

( d )

160

( e )

260

Resposta:

60 x 8 = 480 (tempo total com curtas-metragens de 8 minutos).

480 : 3 = 160 (total de curtas-metragens com tempo menor de 3 minutos).

Questão 01 - Matemática - Módulo 1 - Números: uma grande invenção da humanidade - Exercícios em casa - BY NC 3.0BR

Na imagem acima é especificado o período de existência de cada civilização. Responda:

a) O desenvolvimento dessas civilizações ocorreu apenas no período anterior a Cristo (a.C.)? Justifique a sua resposta.

b) Em que período a antiga civilização egípcia existiu? Registre como pensou.

c) Em que período a antiga civilização romana existiu? Registre como pensou.

Resposta:

Essa tarefa requer uma correção mais dialogada. Procure fazer uma breve discussão com os alunos sobre como eles pensam para resolver cada uma das situações apresentadas.

a) Não, pois a antiga civilização romana existiu no período entre 700 a.C. e 500 d.C.

b) A antiga civilização egípcia existiu num período de 4 470 anos (de 4500 a.C. a 30 a.C.).

c) A antiga civilização romana existiu num período de 1 200 anos.

Questão 01 - Matemática - Módulo 1 - Números: uma grande invenção da humanidade - Teste - BY NC 3.0BR

A civilização romana existiu, aproximadamente, entre 700 a.C. e 500 d.C. O tempo de existência dessa civilização foi de cerca de:



( a )

200 anos.

( b )

1 200 anos.

( c )

2  000 anos.

( d )

1  500 anos.

Resposta:

Alternativa b. Sugira aos alunos que façam a linha do tempo, na qual vão perceber que deverão somar os dois dados: 700 + 500 = 1 200.

Questão 01 - Matemática - Módulo 2 - O conjunto dos números naturais e operações - Exercício 2 - BY NC 3.0BR

Calcule mentalmente a s somas e os produtos, registrando a estratégia utilizada.

a) 205 + 128 =

b) 319 + 41 =

c) 75 + 45 =

d) 18 x 5 = 

e) 25 x 8 =

f) 50 x 32 =

Resposta:

a)  200 + 133 = 333

b) 320 + 40 = 360

c) 80 + 40 = 120

d) 9 x 10 = 90

e) 100 x 2 = 200

f) 100 x 16 = 1 600

Questão 01 - Matemática - Módulo 2 - O conjunto dos números naturais e operações - Exercício 1 - BY NC 3.0BR

Para cada número faça o seguinte:

• Sublinhe a maior classe.

• Faça o arredondamento da maior ordem da classe seguinte à que foi contornada.

• Escreva o número na escrita simplificada com apenas um algarismo após a vírgula. 

a) 23 758

b) 8 764 904

c) 204 129 315

d) 1 205 437 898

Resposta:

a) 23 758 • 23 800 • 23,8 mil

b) 8 764 904 • 8 800 000 • 8,8 milhões

c) 204 129 315 • 204 100 000 • 204,1 milhões

d) 1 205 437 898 • 1 200 000 000 • 1,2 bilhão

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 7 - A narrativa ficcional: autor, narrador e personagem - Atividade oral - BY NC 3.0BR

Participe da discussão, externando suas opiniões e pontos de vista com clareza e respeito. Ouça atentamente o que seus colegas têm a dizer.

Se um autor de memórias “arruma as coisas de jeito que o leitor fique fazendo uma alta ideia do escrevedor”, ele realmente está mentindo, como diz Emília? Por quê? 

Resposta:

Nesse caso pode-se dizer que o autor está mentindo, ou, pelo menos, disfarçando a verdade, induzindo o leitor a um erro de julgamento. Ao fazer isso, o autor tem a intenção de enganar.

Bastante curta, esta atividade utilizará no máximo dez minutos da aula. São duas atividades que exploram os conceitos de verdade, mentira e verossimilhança. A explicação desses conceitos deve ser clara e objetiva. Respostas de consenso devem ser anotadas esquematicamente na lousa e depois registradas no caderno dos alunos. Os momentos iniciais da Atividade oral são uma boa oportunidade para a consolidação de procedimentos e atitudes. Reafirme ou redefina, com a classe, regras que garantam a todos:

• o direito de falar e de ser ouvido;

• o direito de ouvir;

• o respeito às opiniões e às posições pessoais.

Os alunos devem compreender que os direitos têm como contrapartida os deveres, entre os quais está o de compartilhamento de conhecimentos, experiências e opiniões.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 7 - A narrativa ficcional: autor, narrador e personagem - Exercícios em casa - BY NC 3.0BR

Monteiro Lobato é considerado o criador da literatura infantojuvenil brasileira. Muitos escritores, quando perguntados sobre quais autores foram importantes em sua formação como leitores, apontam-no como um dos principais. E isso não ocorre apenas no Brasil.

Leia os depoimentos a seguir:

Depoimento I

[...] O primeiro livro ou a primeira obra pela qual lembro de ter me apaixonado (paixão provém de sofrimento e tem a mesma origem da palavra “impaciente”) foi Las travesuras de Naricita [Reinações de Narizinho], do brasileiro Monteiro Lobato. Era um montão de livros (que incluía uma versão para crianças de “El Quijote de la Mancha” [Dom Quixote de la Mancha]) em que se misturavam personagens com a aritmética, o petróleo, as tradições e as economias regionais. [...]

BIELSA, Rafael. Los imprescindibles de Rafael Bielsa. Depoimento traduzido do site Eterna Cadencia. Disponível em:  . Acesso em: 7 mar. 2019.

Depoimento II

“Adorei ler Monteiro Lobato por causa dos personagens e da língua ‘maneira’ dele. Emília é, para mim, a grande personagem da literatura infantil por diferentes razões, entre elas a valorização do imaginário. Emília critica os adultos por não saberem se valer do pó de pirlimpimpim e superar a distância graças a ele. Nunca prescindi deste pó de que eu me valho para fazer a minha literatura.”

MILAN, Betty. O prazer de ler. Revista Vila Cultural, ano 11, ed. 125, set. 2014. p. 12.

Depoimento III

“O primeiro livro que li na vida foi A chave do tamanho, de Monteiro Lobato. Fiquei tão fascinado com a história que não parei mais. É interessante lembrar que, no meu tempo de formação (os anos 1960), não havia propriamente ‘literatura juvenil’ direcionada para as escolas. [...] Lembro de dois autores, além de Monteiro Lobato: Julio Verne (Viagem ao centro da Terra, Vinte mil léguas submarinas...) e Conan Doyle (todos os contos e romances com o personagem Sherlock Holmes). É engraçado que minha iniciação foi, por assim dizer, ‘racionalizante’ – são três autores que defendem o progresso, o valor da ciência e da inteligência, a curiosidade e a investigação, e combatem a ignorância e a superstição. É uma cultura que privilegia antes a realidade que a magia, por assim dizer. Era um sinal dos tempos. Já nas décadas seguintes, a imaginação e a magia estarão no centro das atenções (caso da série de Harry Potter, por exemplo).”

TEZZA, Cristovão. O prazer de ler. Revista Vila Cultural, ano 11, ed. 125, set. 2014. p. 10.

No Depoimento III, Cristovão Tezza afirma que Monteiro Lobato participa de “uma cultura que privilegia antes a realidade que a magia [...]”.

a. Qual dos autores (do Depoimento I ou Depoimento II)  concordaria com a afirmação de Cristovão Tezza? Justifique.

b. E qual discordaria dele? Justifique.

c. Com qual opinião você concorda? Por quê? 

Resposta:

a) O autor argentino provavelmente concordaria com a opinião de Cristovão Tezza, pois ele salienta alguns elementos da realidade presentes na obra de Lobato, como a aritmética, o petróleo, as tradições e as economias regionais, e não os elementos mágicos, fantasiosos.

b) Betty Milan provavelmente discordaria, pois ela salienta exatamente os elementos mágicos negados por Tezza. Ela considera a personagem Emília como o principal exemplo de valorização do imaginário na literatura infantil.

c) Resposta pessoal. Há razões para concordar com os dois autores, mas, no contexto deste Módulo (relação entre ficção e realidade), espera-se que o aluno concorde com Betty Milan, pois as personagens do Sítio pertencem ao mundo fantástico, ao mundo imaginário: bonecos que falam, animais que se comportam como gente, entidades fabulosas do folclore.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 6 - O falar e o escrever - Exercícios - Prática escrita 2 - BY NC 3.0BR

Nas tirinhas, as imagens (desenhos, cores, perspectiva) permitem que a escrita seja sucinta.

Observe o caso destas tiras, em que as palavras aparecem em poucos dos quadrinhos:

Agora, em seu caderno, reconte o episódio narrado em uma dessas tiras utilizando apenas linguagem escrita.

Quando terminar, crie um título para essa história e, em seguida, releia o que escreveu para fazer a revisão do texto.

Quanto ao conteúdo e à estrutura do texto, verifique se:

a. você escreveu sobre todos os quadrinhos que compõem a tirinha marcando com seu lápis onde começa e onde termina o trecho escrito referente a cada quadro;

b. o trecho escrito correspondente a cada quadro pode constituir um parágrafo;

c. no primeiro trecho, você deu informações suficientes sobre o cenário (onde ocorre o episódio) e as personagens;

d. nos trechos seguintes, você deu informações sobre as ações das personagens e sobre o que elas parecem pensar ou sentir enquanto agem.

• Caso considere que faltam informações, insira-as.

• Se houver informações demais ou repetidas, suprima-as.

e. você reproduziu a fala da personagem do último quadrinho.

Resposta:

Dê alguns minutos para que os alunos leiam e comentem livremente as tirinhas, aproveitando para verificar se compreenderam a narrativa – que, no Caderno, estamos denominando episódio, uma vez que crianças têm dificuldade de relacionar uma sequência tão rápida ao termo história. Comente brevemente quem são as personagens e seus criadores, especialmente Mafalda e Quino. Em seguida, oriente a produção escrita, que, se achar conveniente, seja produzida em dupla. Explique ainda que embora as tiras quase nunca tenham título, a produção escrita será uma pequena narrativa escrita. E é praxe que essa tenha título. 

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 5 - Como as orações são construídas - Exercícios (pg. 38) - BY NC 3.0BR

Você sabe o que significa oração no estudo da língua? Exemplifique.

Questão 01 - Língua Portuguesa - Módulo 8 - O sintagma nominal - Atividade oral - BY NC 3.0BR

No início do texto sobre as memórias de Emília, o sintagma nominal “livro de memórias” aparece com artigo indefinido. Veja:

− Memórias! Pois então uma criatura que viveu tão pouco já tem coisas para contar num livro de memórias?

Vários parágrafos adiante, no entanto, esse mesmo sintagma inclui o artigo definido. Releia este:

− Minha ideia − disse o Visconde − é que comece como quase todos os livros de memórias começam [...]

Observe o contexto em que esses trechos aparecem e formule uma explicação para esta pergunta: por que são empregados dois tipos de artigo para determinar o sintagma nominal “livro(s) de memórias”?

 

Resposta:

Sugestão de resposta: O artigo indefinido é empregado no início do texto porque “livro de memórias” expressa um sentido genérico; o artigo definido, por sua vez, indica que “livro de memórias” foi referido anteriormente no texto e, portanto, já é conhecido.

 

Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas