Selecione as melhores questões em nosso banco de atividades
1
Pesquise diretamente pela barra de busca abaixo ou filtre as questões escolhendo segmento, disciplina, assunto, tipo de avaliação, ano e/ou competência.
2
Clique no botão [+] abaixo da questão que deseja adicionar a sua prova, ou arraste a questão para o organizador de prova.
3
Use a aba do organizador para excluir ou adicionar as questões de nosso banco para a sua prova.
4
Quando estiver satisfeito com montagem realizada, clique em “Prévia da prova” para visualizar sua prova completa.
5
Se quiser retornar para editar algo clique em “Editar prova”. Caso esteja satisfeito, insira seu nome e e-mail nos campos e clique em “ Finalizar”.
6
Basta acessar os links da prova e gabarito que serão exibidos!
Leia o trecho e responda à pergunta a seguir.
Esta longa Idade Mé dia é , para mim, o contrá rio do hiato visto pelos humanistas do Renascimento e, salvo raras exceções, pelos homens das Luzes. É o momento da criaç ã o da sociedade moderna, [...] do essencial das nossas estruturas sociais e mentais. Criou a cidade, a nação, o Estado, a universidade, o moinho, a máquina, a hora e o relógio, o livro, o garfo, o vestuário, a pessoa, a consciência e, finalmente, a revolução.
LE GOFF, Jacques. Prefácio. Para um novo conceito de Idade Média: tempo, trabalho e cultura no Ocidente. Lisboa: Editorial Estampa, 1979. p. 12.
Lendo o trecho da obra de Le Goff, vislumbramos alguns marcos do mundo moderno sendo desenvolvidos no período medieval. Com base no texto, identifique e explique como algumas dessas novidades medievais que contradizem a visão tradicional da Idade Média contribuíram para o desenvolvimento do Humanismo.
A visão tradicional da Idade Média é posta em questionamento no trecho destacado, uma vez que a Baixa Idade Média é apresentada também como um período de inovações tecnológicas e conceituais. Elementos desenvolvidos naquele período, como o livro, permitiram a disseminação das ideias humanistas. As universidades tornaram-se o centro de discussões filosóficas fundamentais à construção daquilo que se convencionou chamar de pensamento moderno.
Leia o trecho a seguir.
Quando nisto iam, descobriram trinta ou quarenta moinhos de vento, que há naquele campo. Assim que D. Quixote os viu, disse para o escudeiro:
— A aventura vai encaminhando os nossos negócios melhor do que o soubemos desejar; porque, vês ali, amigo Sancho Pança, onde se descobrem trinta ou mais desaforados gigantes, com quem penso fazer batalha, e tirar-lhes a todos as vidas, e com cujos despojos começaremos a enriquecer; que esta é boa guerra, e bom serviço faz a Deus quem tira tão má raça da face da terra.
— Quais gigantes? — disse Sancho Pança.
— Aqueles que ali vês — respondeu o amo — de braços tão compridos, que alguns os têm de quase duas léguas.
— Olhe bem Vossa Mercê — disse o escudeiro — que aquilo não são gigantes, são moinhos de vento; e os que parecem braços não são senão as velas, que tocadas do vento fazem trabalhar as mós.
— Bem se vê — respondeu D. Quixote — que não andas corrente nisto das aventuras; são gigantes, são; e, se tens medo, tira-te daí, e põe-te em oração enquanto eu vou entrar com eles em fera e desigual batalha.
Dizendo isto, meteu esporas ao cavalo Rocinante, sem atender aos gritos do escudeiro, que lhe repetia serem sem dúvida alguma moinhos de vento, e não gigantes, os que ia acometer. Mas tão cego ia ele em que eram gigantes, que nem ouvia as vozes de Sancho nem reconhecia, com o estar já muito perto, o que era; antes ia dizendo a brado:
— Não fujais, covardes e vis criaturas; é um só cavaleiro o que vos investe.
Levantou-se neste comenos um pouco de vento, e começaram as velas a mover-se; vendo isto D. Quixote, disse:
— Ainda que movais mais braços do que os do gigante Briareu, heis-de mo pagar.
E dizendo isto, encomendando-se de todo o coração à sua senhora Dulcineia, pedindo-lhe que, em tamanho transe o socorresse, bem coberto da sua rodela, com a lança em riste, arremeteu a todo o galope do Rocinante, e se aviou contra o primeiro moinho que estava diante […]
CERVANTES, Miguel de. O engenhoso fidalgo Dom Quixote de La Mancha. Belo Horizonte: Itatiaia, 1993. p. 71-73.
Considere que Cervantes, em sua obra, retratou em dom Quixote um homem de princípios medievais que se comporta como um cavaleiro em pleno mundo moderno. Leve em conta também que os moinhos de vento relatados eram uma novidade tecnológica no tempo em que se passa a história A partir da leitura do fragmento e do que você aprendeu neste módulo sobre a relação entre o Renascimento e a tradição medieval, discuta qual é o significado simbólico dessa “luta” prestes a acontecer. Escreva um parágrafo que apresente o provável final desse embate entre homem e moinho.
A partir da leitura do trecho da obra de Cervantes e do estudo acerca do Renascimento, propõe-se aos alunos que pensem e discutam a contraposição entre o moderno e o medieval, ponto central do embate da obra. O exercício da percepção do aspecto simbólico do conflito é o mais importante. A construção do desfecho da história pelos alunos torna-se, nesta atividade, instrumento de reconstrução e apropriação dos saberes sobre a modernidade e contribui para o aprendizado. A leitura de alguns finais que os alunos redigiram também pode ser estimulante para a turma.
A relação entre indígenas e não indígenas no Brasil foi historicamente conflituosa. Pesquise algumas atividades atuais que ainda afetam negativamente essa relação.
São exemplos: a exploração madeireira e a expansão das áreas de agropecuária, resultando em invasão de territórios indígenas.
A relação entre nativos indígenas e o restante da população brasileira ainda hoje pode ser considerada conturbada em determinadas partes do território do Brasil. A invasão dos territórios indígenas para a exploração dos recursos naturais ou da própria terra está entre os fatores que podem desencadear conflitos.
Com base em seus conhecimentos e na análise dos mapas disponíveis neste módulo, responda à questão.
Em qual continente o Brasil está localizado?
América do Sul (ou continente americano).
No decorrer do século XIX, a economia brasileira se desenvolveu com base no cultivo de café, atividade econômica que auxiliou no crescimento de cidades e propiciou o surgimento de infraestrutura de escoamento de produtos nas regiões litorâneas do país. Considerando essas informações, responda à questão.
No contexto dos séculos XIX e XX, o café cresceu e se consolidou como principal produto da economia brasileira. Para qual mercado consumidor esse produto era prioritariamente destinado?
Mercado interno, já que se trata de um alimento indispensável para as famílias brasileiras do sudeste do país.
Mercado externo, em direção aos continentes africano e asiático, principais parceiros comerciais do Brasil na época.
Mercado externo, particularmente em direção aos continentes de economia mais desenvolvida, como o europeu e o norte-americano.
Mercado interno, para as regiões nordestinas densamente povoadas.
O passado brasileiro como colônia culminou de certa forma para, nos séculos XIX e XX, sua balança comercial privilegiar a venda de seus principais produtores ao mercado externo.
Em comparação aos platelmintos, os nematódeos apresentam uma estrutura mais complexa. Uma das características que distingue os dois grupos é a presença de ânus no tubo digestório dos nematódeos. Aponte a vantagem que o tubo digestório completo oferece em relação ao incompleto.
O tubo digestório completo permite uma digestão mais eficiente, pois o alimento que acaba de ser ingerido não se mistura com o alimento que já está em processo de digestão.
Em uma aula no laboratório de Ciências, o grupo de Joana recebeu do professor um exemplar de artrópode que apresentava as seguintes características: corpo dividido em cefalotórax e abdome, ausência de antenas e oito pernas. A alternativa que apresenta corretamente o grupo a que pertence esse artrópode é:
aracnídeos.
insetos.
crustáceos.
equinodermos.
Crie uma sequência temporal entre os verbos em destaque. Quanto mais antiga a ação, mais à esquerda deve ficar o verbo. Siga este modelo:
O despertador tocou, mas ele tinha acordado por si só. tinha acordado → tocou
a) Escondeu o presente que tinha comprado para que o filho só abrisse depois de a festa começar.
b) Estou ocupado agora. Ligarei assim que possível.
c) Passei mal de tanto que bebi e comi.
d) Percebemos que havíamos cometido um engano quando Pedro disse que não gostava de apelidos.
a) tinha comprado → escondeu → começar → abrisse
b) estou → ligarei
c) bebi e comi → passei
d) havíamos cometido → disse → percebemos
As estruturas geológicas, compostas de uma grande variedade de rochas, contam a história da evolução do planeta. Considerando as estruturas geológicas encontradas no Brasil, por que dizemos que o relevo brasileiro é antigo?
As estruturas geológicas do Brasil são as bacias sedimentares e os escudos cristalinos, que se formaram há milhões de anos. Assim, sabemos que o relevo acidentado do Brasil foi muito desgastado pela erosão ao longo do tempo e podemos concluir que esse relevo é antigo.
Que impactos ambientais estão associados à implantação da atividade extrativa mineral?
Desmatamento, poluição das águas, destruição de solos agrícolas, erosão, contaminação de recursos hídricos, etc.
Calcule as adições.
a) (+4) + (+3) =
b) (-5) + (-3) =
c) (+7) + (-3) =
d) (+7) + (-9) =
e) (+7) + (+8) =
f) (-6) + (-7) =
g) (+6) + (-6) =
a) 7
b) -8
c) 4
d) -2
e) 15
f) -13
g) 0
Calcule os produtos de dois fatores.
a) (+4) . (+3) =
b) (-4) . (-3) =
c) (+4) . (-3) =
d) (-4) . (+3) =
e) (-5) . (-7) =
a) 12
b) 12
c) -12
d) -12
e) 35
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.
A biota marinha está constantemente exposta a muitas substâncias tóxicas, que podem se acumular no ambiente causando graves problemas aos mares. As esponjas [Figura 32] e os mexilhões por seu hábito de vida [...] são frequentemente utilizados como animais bioindicadores de poluição.
UERJ. Centro de estudos ambientais e desenvolvimento sustentável. Projeto: Poluentes marinhos como fatores de estresse em esponjas e mexilhões. Disponível em: . Acesso em: 19 jul. 2019.
Muitas espécies de esponjas são utilizadas como indicadores ambientais, pois não conseguem sobreviver em águas poluídas. Que característica fisiológica dos poríferos tem relação com esse fato? Explique sua resposta.
A capacidade de filtração. Os poríferos são animais filtradores e mais sensíveis que outros seres vivos a alterações na água.
Leia a tira abaixo e responda à questão.
O substantivo pertence a uma classe determinante para a construção de sentidos, pois – junto com os verbos – estrutura a base de sentido dos enunciados. No contexto em que são utilizados, os substantivos “conhecimento” e “mitos” mantêm uma relação de:
pertencimento.
semelhança.
oposição.
complementação.
A abordagem proposta enfoca as noções semânticas dos substantivos dentro de um contexto específico. O objetivo, então, é estimular o entendimento da coerência textual pela análise do recurso gramatical utilizado (substantivos).
A seguir, há vários advérbios. Complete as lacunas das frases com um deles, de acordo com a circunstância solicitada entre parênteses. Vale destacar que alguns deles não serão utilizados
talvez – sim – não – demais – amanhã – bastante – cá – ontem – frequentemente – bem – tranquilamente – realmente – aqui
a) Nesta parte da cidade, _________ passa ônibus. (negação)
b) O clima é __________ bom na serra. (intensidade)
c)__________ visitamos o Museu de Arte Moderna. (tempo)
d) Ele trabalhou ________ . (modo)
e) Chegamos _________ à nossa casa. (modo)
f) O número de habitantes ____________ aumentou em Niterói. (afirmação)
a) não
b) bastante
c) Ontem
d) bem
e) tranquilamente
f) realmente
O que era o mecenato praticado durante o Renascimento?
Era a prática de patrocinar artistas que buscavam cumprir uma função social de afirmação. Membros do clero, nobres e burgueses estavam entre os adeptos dessa prática.
Identifique duas diferenças entre a filosofia escolástica e a filosofia humanista.
Enquanto a filosofia escolástica valorizava a fé e a busca da verdade nas sagradas escrituras, a filosofia humanista baseava-se no antropocentrismo e defendia que a verdade só poderia ser estabelecida com o uso da razão e da experiência.
Com base no que você aprendeu neste módulo, assinale a alternativa correta na questão que segue.
O conceito de identidade cultural pode ser entendido como:
o conjunto de costumes específicos reconhecidos como de determinado povo.
o sentimento de pertencimento do povo ao seu espaço de nascimento.
a visão de mundo que reconhece a cultura nativa como norma e as demais como inferiores a ela.
o conjunto de indivíduos que partilham costumes similares.
A identidade cultural tem forte ligação com o conceito de cultura, o qual consiste no conjunto de costumes de determinado povo. O reconhecimento desse grupo de indivíduos por meio de sua cultura é o que chamamos de identidade cultural.
O Brasil possui uma grande faixa de fronteira com diversos países e, apesar de manter boas relações diplomáticas com os vizinhos, as fronteiras geralmente são locais de tensão. Por isso, a presença de forças de defesa e de fiscalização, mesmo que preventiva, é sempre necessária. Leia o texto a seguir, que trata desse assunto.
De olho em invasores
Há duas instituições que cuidam das nossas fronteiras. Uma delas é a Polícia Federal, subordinada ao Ministério da Justiça. A PF está presente nos aeroportos e nas fronteiras continentais. Além de prevenir a entrada de armas, drogas e contrabando, a PF também investiga crimes cometidos contra o país. As Forças Armadas (Exército, Marinha e Aeronáutica) defendem o território brasileiro contra ataques e ocupações estrangeiras.
Em regiões menos habitadas e mais vulneráveis, como a Amazônia, ambas costumam juntar forças para prevenir e combater a criminalidade.
Adaptado de: . Acesso em: 4 jan. 2017.
Consulte os mapas disponíveis em seu material de estudo e, com base na leitura e na interpretação do texto e do gráfico, responda à questão a seguir.
Por que, em sua opinião, a fronteira do território brasileiro precisa ser protegida?
Apesar da visão pessoal, a resposta do aluno deverá englobar a necessidade de proteção contra fluxos ilegais.
Descreva o formato do corpo de um nematódeo.
Os nematódeos possuem corpo alongado, cilíndrico e que se afina nas extremidades.
Os nematódeos, embora não tenham um sistema circulatório, contam com a presença de um líquido que circula em seu interior permitindo a troca de substâncias entre os tecidos. Aponte a estrutura que contém esse líquido:
Intestino.
Renetes.
Blastoceloma.
Cordões nervosos.
Leia um trecho do primeiro capítulo de O ladrão de raios para resolver a questão proposta a seguir.
Sem querer, transformo em pó minha professora de iniciação à Álgebra
Olhe, eu não queria ser um meio-sangue. Se você está lendo isto porque acha que pode ser um, meu conselho é o seguinte: feche este livro agora mesmo. Acredite em qualquer mentira que sua mãe ou seu pai lhe contou sobre seu nascimento, e tente levar uma vida normal.
Ser meio-sangue é perigoso. É assustador. Na maioria das vezes, acaba com a gente de um jeito penoso e detestável.
Se você é uma criança normal, que está lendo isto porque acha que é ficção, ótimo. Continue lendo. Eu o invejo por ser capaz de acreditar que nada disso aconteceu.
Mas, se você se reconhecer nestas páginas – se sentir alguma coisa emocionante lá dentro –, pare de ler imediatamente. Você pode ser um de nós. E, uma vez que fica sabendo disso, é apenas uma questão de tempo antes que eles também sintam isso, e venham atrás de você.
Não diga que eu não avisei.
Meu nome é Percy Jackson.
Tenho doze anos de idade. Até alguns meses atrás, era aluno de um internato, na Academia Yancy, uma escola particular para crianças problemáticas no norte do estado de Nova York.
Se eu sou uma criança problemática?
Sim. Pode-se dizer isso.
Eu poderia partir de qualquer ponto da minha vida curta e infeliz para prová-lo, mas as coisas começaram a ir realmente mal no último mês de maio, quando nossa turma do sexto ano fez uma excursão a Manhattan – vinte e oito crianças alucinadas e dois professores em um ônibus escolar amarelo indo para o Metropolitan Museum of Art, a fim de observar velharias gregas e romanas.
Eu sei, parece tortura. A maior parte das excursões da Yancy era mesmo.
Mas o sr. Brunner, nosso professor de latim, estava guiando essa excursão, assim eu tinha esperanças.
O sr. Brunner era um sujeito de meia-idade em uma cadeira de rodas motorizada. Tinha o cabelo ralo, uma barba desalinhada e usava um casaco surrado de tweed que sempre cheirava a café. Talvez você não o achasse legal, mas ele contava histórias e piadas e nos deixava fazer brincadeiras em sala.
Também tinha uma impressionante coleção de armaduras e armas romanas, portanto era o único professor cuja aula não me fazia dormir.
Eu esperava que desse tudo certo na excursão. Pelo menos tinha esperança de não me meter em encrenca dessa vez.
Cara, como eu estava errado.
Entenda: coisas ruins me acontecem em excursões escolares. Como na minha escola da quinta série, quando fomos para o campo de batalha de Saratoga, e eu tive aquele acidente com um canhão da Revolução Americana. Eu não estava apontando para o ônibus da escola, mas é claro que fui expulso do mesmo jeito.
E antes disso, na escola da quarta série, quando fizemos um passeio pelos bastidores do tanque dos tubarões do Mundo Marinho, e eu, de alguma forma, acionei a alavanca errada no passadiço e nossa turma tomou um banho inesperado. E antes disso... Bem, já dá para você ter uma ideia.
Nessa viagem, eu estava determinado a ser bonzinho.
Ao longo de todo o caminho para a cidade aguentei Nancy Bobofit, aquela cleptomaníaca ruiva e sardenta, acertando a nuca do meu melhor amigo, Grover, com pedaços de sanduíche de manteiga de amendoim com ketchup.
Grover era um alvo fácil. Ele era magrelo. Chorava quando ficava frustrado. Devia ter repetido de ano muitas vezes, porque era o único na sexta série que tinha espinhas e uma barba rala começando a nascer no queixo. E, ainda por cima, era aleijado. Tinha um atestado que o dispensava da Educação Física pelo resto da vida, porque tinha algum tipo de doença muscular nas pernas. Andava de um jeito engraçado, como se cada passo doesse, mas não se deixe enganar por isso. Você precisa vê-lo correr quando era dia de enchilada na cantina.
De qualquer modo, Nancy Bobofit estava jogando bolinhas de sanduíche que grudavam no cabelo castanho cacheado dele, e ela sabia que eu não podia revidar, porque já estava sendo observado, sob o risco de ser expulso. O diretor me ameaçara de morte com uma suspensão “na escola” (ou seja, sem poder assistir às aulas, mas tendo de comparecer à escola e ficar trancado numa sala fazendo tarefas de casa) caso alguma coisa ruim, embaraçosa ou até moderadamente divertida acontecesse durante a excursão.
— Eu vou matá-la — murmurei.
Grover tentou me acalmar.
— Está tudo bem. Gosto de manteiga de amendoim.
Ele se esquivou de outro pedaço do lanche de Nancy.
— Agora chega. — Comecei a levantar, mas Grover me puxou de volta para o assento.
— Você já está sendo observado — ele me lembrou. — Sabe que será culpado se acontecer alguma coisa.
Quando me lembro daquilo, preferia ter acertado Nancy Bobofit no ato. A suspensão na escola não teria sido nada em comparação com a encrenca em que eu estava prestes a me meter.
O sr. Brunner guiou o passeio pelo museu.
Ele foi na frente em sua cadeira de rodas, conduzindo-nos pelas grandes galerias cheias de ecos, passando por estátuas de mármore e caixas de vidro repletas de cerâmica preta e laranja muito velha.
Eu ficava alucinado só de pensar que aquelas coisas tinham sobrevivido por dois mil, três mil anos.
Ele nos reuniu em volta de uma coluna de pedra com quatro metros de altura e uma grande esfinge no topo, e começou a explicar que aquilo era um marco tumular, uma estela, feita para uma menina mais ou menos da nossa idade. Contou-nos sobre as inscrições laterais. Estava tentando ouvir o que ele tinha a dizer, porque era um pouco interessante, mas todos ao meu redor estavam falando, e cada vez que eu dizia para calarem a boca, a outra professora que nos acompanhava, a sra. Dodds, me olhava de cara feia.
A sra. Dodds era aquela professorinha de matemática da Geórgia que sempre usava um casaco de couro preto, apesar de ter cinquenta anos de idade. Parecia má o bastante para entrar com uma moto Harley bem dentro do seu armário. Tinha chegado em Yancy no meio do ano, quando nossa última professora de matemática teve um colapso nervoso.
Desde o primeiro dia, a sra. Dodds adorou Nancy Bobofit e concluiu que eu tinha sido gerado pelo diabo.
Ela me apontava o dedo torto e dizia: “Agora, meu bem”, com a maior doçura, e eu sabia que ia ficar detido depois da aula por um mês.
Certa vez, depois que ela me fez apagar as respostas em antigos livros de exercícios de matemática até meia-noite, disse a Grover que achava que a sra. Dodds não era gente. Ele olhou para mim, muito sério, e disse:
— Você está certíssimo.
O sr. Brunner continuou falando sobre arte funerária grega.
Finalmente, Nancy Bobofit, abafando o riso, falou algo sobre o sujeito pelado na estela, e eu me virei e disse:
— Quer calar a boca?
Saiu mais alto do que eu pretendia.
O grupo inteiro deu risada. O sr. Brunner interrompeu sua história.
— Sr. Jackson — disse ele —, fez algum comentário?
Meu rosto estava completamente vermelho. Eu disse:
— Não, senhor.
O sr. Brunner apontou para uma das figuras na estela.
— Talvez possa nos dizer o que esta figura representa.
Olhei para a imagem entalhada e senti uma onda de alívio, porque de fato a reconhecera.
— É Cronos comendo os filhos, certo?
— Sim — disse o sr. Brunner, e obviamente não estava satisfeito. — E ele fez isso porque...
— Bem... — eu quebrei a cabeça para me lembrar. — Cronos era o deus-rei e...
— Rei? — perguntou o sr. Brunner.
— Titã — eu me corrigi. — E... ele não confiava nos filhos, que eram os deuses. Então, hum, Cronos os comeu, certo? Mas sua esposa escondeu o bebê Zeus e deu a Cronos uma pedra para comer no lugar dele. E depois, quando Zeus cresceu, ele enganou o pai, Cronos, e o fez vomitar seus irmãos e irmãs.
— Eca! — disse uma das meninas atrás de mim.
— ... e então houve aquela grande briga entre os deuses e os titãs — continuei —, e os deuses venceram.
Algumas risadinhas do grupo.
Atrás de mim, Nancy Bobofit murmurou para uma amiga:
— Como se fôssemos usar isso na vida real. Como se fossem falar nas nossas entrevistas de emprego: “Por favor explique por que Cronos comeu seus filhos.”
— E por que, sr. Jackson — disse o sr. Brunner —, parafraseando a excelente pergunta da srta. Bobofit, isso importa na vida real?
— Se ferrou — murmurou Grover.
— Cala a boca — chiou Nancy, a cara ainda mais vermelha que seu cabelo.
Pelo menos Nancy também foi enquadrada. O sr. Brunner era o único que a pegava dizendo algo errado. Tinha ouvidos de radar.
Pensei na pergunta dele, e encolhi os ombros.
— Não sei, senhor.
— Entendo. — O sr. Brunner pareceu desapontado. — Bem, meio ponto, sr. Jackson. Zeus, na verdade, deu a Cronos uma mistura de mostarda e vinho, o que o fez vomitar as outras cinco crianças, que, é claro, sendo deuses imortais, estavam vivendo e crescendo sem serem digeridas no estômago do titã. Os deuses derrotaram o pai deles, cortando-o em pedaços com sua própria foice e espalharam os restos no Tártaro, a parte mais escura do Mundo Inferior. E com esse alegre comentário, é hora do almoço. Sra. Dodds, quer nos levar de volta para fora?
A turma foi retirada, as meninas segurando a barriga, os garotos empurrando uns aos outros e agindo como bobões.
Grover e eu estávamos prestes a segui-los quando o sr. Brunner disse:
— Sr. Jackson.
Eu sabia o que vinha a seguir.
Disse a Grover para ir andando. Então me voltei para o professor.
— Senhor?
O sr. Brunner tinha aquele olhar que não deixa a gente ir embora — olhos castanhos intensos que poderiam ter mil anos de idade e já ter visto de tudo.
— Você precisa aprender a responder à minha pergunta — disse ele
— Sobre os titãs?
— Sobre a vida real. E como seus estudos se aplicam a ela.
— Ah.
— O que você aprende comigo — disse ele — é de uma importância vital. Espero que trate o assunto como tal. De você, aceitarei apenas o melhor, Percy Jackson.
Eu queria ficar zangado, aquele sujeito me pressionava demais.
RIORDAN, Rick. O ladrão de raios. Percy Jackson e os olimpianos Rio de Janeiro: Intrínseca, 2008.
Glossário Tweed: tecido de origem escocesa, feito de lã, com fios de duas ou mais cores. Passadiço: corredor, passagem. Cleptomaníaco: indivíduo que tem impulso doentio para o furto de objetos, independentemente do seu valor. Enchilada: tipo de panqueca de milho mexicana. Parafrasear: dizer de maneira diferente algo que foi dito, sem alterar o seu significado.
Na frase “E se os deuses do Olimpo estivessem vivos em pleno século XXI?”, percebemos uma tentativa de aproximação da Antiguidade grega à atualidade e pode - -se dizer que o espaço onde se passa a história cria um ambiente propício a isso.
a) Em que lugar se passa a história? Em que cidade do mundo real ele está situado?
b) De que forma a escolha dessa cidade como espaço contribui para aproximar duas épocas tão distintas?
a) A história acontece no Metropolitan Museum of Art, que fica em Nova York, EUA.
b) Já que o museu onde se passa a história fica em Nova York, percebemos que a referência mitológica, extraída da Antiguidade, está situada em uma cidade que representa a modernidade, a época atual.
Observe as imagens.
Pico do Cauê, localizado em Itabira (MG), em foto de 1942 (à esquerda) e de 2006 (à direita)
Como você pode ver, o pico do Cauê foi completamente destruído após décadas de extração de minérios, alterando o relevo da região e trazendo consequências econômicas, ambientais e sociais.
O ser humano é um dos agentes que modelam o relevo, alterando suas características à medida que implanta atividades extrativas, constrói estradas e barragens, altera o curso dos rios, retira terra de áreas costeiras, etc. Com o desenvolvimento da indústria, o ser humano passou a alterar a natureza em grande escala.
Considerando essa situação, pense em exemplos, presentes na área onde vive, de impactos causados ao meio ambiente pela ação humana e faça uma análise de como esses impactos podem afetar a relação dos seres humanos com o local onde vivem.
Observe o mapa da estrutura geológica do Brasil a seguir e faça o que se pede
Brasil: Estrutura Geologica
.
Fonte: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. S‹o Paulo: çtica, 2014.
a) Identifique as estruturas geológicas que formam o território brasileiro.
b) Quais tipos de mineral são encontrados em cada uma dessas estruturas geológicas?
c) Explique a origem dessas estruturas geológicas.
a) Os escudos cristalinos e as bacias sedimentares.
b) Escudos cristalinos – minerais como granito, quartzo, ferro, ouro, cobre, etc. Bacias sedimentares – combustíveis fósseis (carvão mineral, petróleo e gás natural).
c) Os escudos cristalinos são estruturas geológicas muito antigas, formadas a partir da solidificação de magma ocorrida há centenas de milhões de anos e que, portanto, já sofreram intenso desgaste erosivo. As bacias sedimentares são estruturas geológicas sedimentares, que resultam do acúmulo de sedimentos provenientes do desgaste das rochas preexistentes e de materiais orgânicos, como restos de animais e plantas.
Jogo “Adivinhe o próprio número – 1ª versão”
Material: 1 baralho de 52 cartas
Número de participantes: 3 alunos
Objetivo do jogo: acertar o valor da carta escolhida no baralho até atingir 20 pontos.
Preparo da atividade:
● Selecionar no baralho apenas as cartas com números. O jogo não utiliza as cartas A, K, Q e J.
● As cartas vermelhas representam os números negativos e as cartas pretas representam os números positivos. Por exemplo: o dois de copas representa o número -2; o cinco de espadas representa o número +5.
● Cada um dos três jogadores começa com 10 pontos.
Regras
Dois jogadores participam de uma rodada, enquanto o terceiro é o mediador. Cada um dos participantes deve pegar uma carta do baralho e, sem olhar o seu valor, colocá-la na testa para que o seu oponente e o mediador possam visualizar o número da carta.
O mediador, então, deve somar os valores das cartas dos jogadores e dizer o valor da soma. Conhecendo esse resultado e a carta do oponente, os jogadores precisam acertar o valor da carta que estão segurando na testa. O primeiro jogador a responder é o que pontua: caso acerte o valor, ganha 1 ponto; caso erre, perde 1 ponto. Assim, finaliza-se a primeira rodada.
Nas demais rodadas, o aluno que ficou como mediador participa do jogo e outro torna-se o mediador. As rodadas devem ocorrer até que um dos três jogadores atinja 20 pontos e seja o vencedor do jogo.
O objetivo da atividade é, de forma lúdica, estimular o cálculo mental envolvendo a adição e a subtração de números inteiros. É interessante que os alunos se dividam em trios para jogar simultaneamente e que registrem as jogadas e as estratégias utilizadas no jogo. Depois, promova uma conversa com a turma para estimular a troca de ideias e estratégias utilizadas.
Um avião voa a uma altitude de 2 500 metros acima do nível do mar acompanhando um submarino que navega a 1 750 metros de profundidade. Qual é a distância, em metros, entre o avião e o submarino?
A distância entre eles corresponde à diferença entre a altitude do avião e a profundidade do submarino em relação ao nível do mar:
2 500 – (–1 750) = 2 500 + 1 750 = 4 250
Portanto, a distância entre o submarino e o avião é de 4 250 metros.
Partindo da base em direção ao topo, estabeleceu-se a seguinte lógica de escrita dos números na pirâmide abaixo, à esquerda:
I. Na base, que chamaremos de linha 1, multiplique dois números vizinhos e escreva o resultado na casa acima deles.
II. Na linha imediatamente acima da base, que chamaremos de linha 2, da esquerda para a direita, divida dois números vizinhos e escreva o resultado na casa acima deles.
III. Nas linhas acima, de 3 a 5, se a linha é ímpar, use a regra I; se a linha é par, use a regra II. Com base nessas regras, complete a pirâmide.
Sobre o filo dos poríferos, assinale a afirmação correta.
São organismos vertebrados que possuem corpo complexo e superfície porosa.
São conhecidos como esponjas, a maioria é marinha e se multiplicam somente por reprodução sexuada.
São organismos de vida livre conhecidos popularmente como esponjas, que possuem vida aquática, principalmente em água doce.
São animais aquáticos, marinhos ou dulcícolas, que filtram a matéria orgânica presente na água.
Leia trechos de uma reportagem sobre as praias mais bonitas do Brasil e responda à questão.
O Brasil é um país privilegiado em relação a paisagens naturais. Praias, rios, cachoeiras, chapadas e por aí vai. A lista de lugares encantadores é longa. Se seu negócio é areia e água salgada, a boa notícia é que são muitas as praias brasileiras que são tão lindas que algumas entram até na lista das melhores do mundo.
Quer ver só? O Guia da Semana selecionou as 20 praias mais bonitas do Brasil que você precisa conhecer já:
[...]
Praia do Bonete, Ilhabela – SP
Para chegar a uma das praias mais lindas de Ilhabela, você pode optar por uma viagem de barco, que leva cerca de 30 minutos, ou, para os mais aventureiros, uma trilha de quatro horas de caminhada entre cachoeiras, centenas de espécies de árvores e plantas nativas. Por aí você vê que é meio difícil chegar à Praia do Bonete, mas, quando se deparar com a paisagem, não vai nem se lembrar do percurso de ida e de volta.
[...]
Praia de Taipu de Fora, Península de Maraú – BA
Se você curte mergulhar, esse é o seu lugar! Repleta de piscinas naturais, a Praia de Taipu é digna de cena de cinema. A areia branca e os coqueirais nos 7 km de extensão da praia completam o cenário paradisíaco.
Praia do Espelho, Trancoso – BA
Situada no topo de uma falésia, entre Trancoso e Caraíva, a Praia do Espelho está entre os destinos mais desejados dos turistas. As falésias e a água cristalina resultam em uma paisagem espetacular junto às bancadas de corais e piscinas naturais.
[...]
SARTORI, Juliana. Saiba quais são as 20 praias mais bonitas do Brasil. Guia da Semana. Disponível em: . Acesso em: 6 jun. 2019.
A reportagem foi publicada em um site de dicas de turismo. Portanto, valoriza as regiões que descreve com a finalidade de despertar no leitor o desejo de viajar para tais locais, que, nessa reportagem, são praias. Levando em conta o objetivo do texto e os recursos linguísticos empregados,
para mostrar a dificuldade de se chegar às praias mencionadas, a jornalista se valeu, entre outros recursos, do advérbio mais, empregando-o para intensificar adjetivos.
para valorizar a beleza das praias mencionadas, a jornalista se valeu, entre outros recursos, do advérbio mais, usando-o várias vezes para intensificar adjetivos.
para valorizar a beleza das praias mencionadas, a jornalista se valeu, entre outros recursos, do advérbio mais, empregando-o diversas vezes para indicar incerteza.
para valorizar a beleza das praias mencionadas, a jornalista se valeu, entre outros recursos, do advérbio mais, usando-o diversas vezes para intensificar verbos.
A questão contribui para evidenciar a relação entre o advérbio e o seu contexto de uso. Espera-se, assim, valorizar a importância da compreensão do que se lê.
Na introdução do módulo, usamos o início de um texto intitulado “8 dicas científicas para dormir feito um bebê”. Vamos agora apresentar mais um trecho.
[...]
3. O quarto foi feito para dormir
Seu quarto não é escritório, nem sala, nem cozinha. Ele é o local da casa projetado para que você relaxe e recupere as energias. Por isso, deixe comidas e bebidas na cozinha. E fique longe de equipamentos eletrônicos: televisão, videogame, computador e, sim, se afaste do seu smartphone. Todo mundo sabe que praticar o desapego não é tarefa fácil, mas ir para a cama sem ler e-mails que possam preocupar você, sem ser bombardeado por milhões de informações (muitas vezes inúteis) e sem exposição à luz é determinante.
4. Você é o dono da cama
Dormir com seu animalzinho de estimação pode até ser bom para ele não chorar e esquentar os seus pés. Mas é péssimo para a qualidade do seu sono.
5. Luz é o segredo
É ela que te acorda e que te coloca para dormir. Os cientistas recomendam que você se exponha à luz durante o dia para que seu corpo entenda que é dia e que seus hormônios liberem as substâncias necessárias para você conseguir realizar suas tarefas do dia a dia. O mesmo acontece à noite: fuja das luzes brancas. Induza o seu corpo a “apagar a luz”. E se o bebê chorar no quarto ao lado, der vontade de ir ao banheiro ou ter que abrir a porta de casa para seu roomie que esqueceu a chave, opte por ligar luzes mais sutis, como as vermelhas ou alaranjadas.
6. À procura da temperatura perfeita
Imagine um lugar que te deixe sonolento. Provavelmente você não pensou em um iglu, muito menos uma caverna à beira de um vulcão. O ideal é que seu quarto, travesseiros e cobertas mantenham a temperatura do seu corpo para que você não passe frio nem calor.
Os pesquisadores do GCBH defendem que um banho quente (mas não muito) pode ser benéfico duas a três horas antes da hora de dormir. Outra dica bastante polêmica para ajudar a manter a temperatura é usar meias – o seu parceiro pode até fazer cara feia (caso você divida a cama), mas você não vai acordar no meio da noite com os pés frios.
7. Não durma à tarde
Quem não gosta de uma soneca depois do almoço? Os espanhóis e outros adeptos da siesta que o digam. A gente inclusive já falou por aqui como o hábito é reparador e faz bem para a saúde. Mas não tente compensar sua insônia dormindo durante o dia. Nosso sono não funciona como um banco de horas que você pode dar uma dormidinha aqui, outra ali para equilibrar as noites em que dormiu mal – sonecas, só se durarem meia hora.
[...]
CARBONARI, Pâmela. 8 dicas científicas para dormir feito um bebê. Superinteressante, 12 jan. 2017. Disponível em: . Acesso em: 23 jul. 2019. Glossário Roomie: companheiro ou companheira de quarto.
Percebe-se que a autora busca estabelecer interlocução com o leitor para que o texto proponha um tom instrutivo. Dê o nome do modo verbal responsável por esse efeito e transcreva cinco exemplos dele.
Trata-se do modo imperativo, que está presente nos seguintes exemplos: “fique”, “afaste”, “fuja”, “induza”, “opte”, “imagine” e “não tente”.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas