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Releia os significados da palavra mito apresentados abaixo. Anote, diante de cada frase a seguir, o número correspondente ao significado com que a palavra foi empregada.
1. Relato fantástico da tradição oral, passado de geração em geração dentro de um grupo. Suas personagens são seres que representam, de forma simbólica, as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana. Pode ser também uma narração explicativa da origem de determinado fenômeno, ser vivo, acidente geográfico, instituição, costume social, etc.
2. Representação de fatos ou personagens reais, frequentemente deformados, amplificados pelo imaginário popular e pela tradição.
3. Ideia falsa, sem correspondente na realidade; crendice.
4. Coisa irreal, fantasiosa, inacreditável, irrealizável (utopia).
( ) Existe um universo de mitos quando o assunto é utilização de lentes de contato.
Disponível em: www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/85301-mitos-e-verdades-sobre-lentes-de-contato-infografico.htm. Acesso em: 9 mar. 2020.
( ) Tiradentes é um dos principais mitos da História do Brasil.
( ) A perfeição é um mito.
( ) [...] Edson Arantes do Nascimento é, na verdade, Pelé, o maior mito produzido pelo futebol. Este, como diz o filme homônimo, é eterno mesmo.
Disponível em: http://www.omundodascopas.com.br/2010/10/22/pele-completa-70-anos-ensinando-do-que-um-mito-deve-ser-feito/. Acesso em: 9 mar. 2020.
( ) Geralmente cada povo indígena tem seus mitos de origem, de como seu povo veio a ser.
Disponível em: http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigena. Acesso em: 5 mar. 2020.
A ordem dos números anotados é:
1 – 3 – 3 – 2 – 4
3 – 2 – 4 – 2 – 1
4 – 2 – 1 – 1 – 3
2 – 4 – 3 – 1 – 4
A palavra sujeito tem vários significados. Qual destes é a definição gramatical dessa palavra?
a. Pessoa indeterminada cujo nome não está enunciado.
b. Termo da oração ao qual o verbo se refere e com o qual concorda.
c. Quem participa do processo histórico e é afetado por seu contexto.
O aluno deverá indicar o segundo enunciado (item b).
A questão de Geografia é agora apresentada sob forma de teste. Leia-a, procurando reconhecer os elementos estruturais que a compõem.
Observe o mapa para responder à questão.
Antigamente, acreditava-se que, no Brasil, não ocorriam terremotos. Hoje em dia, com o avanço das tecnologias de detecção, sabe-se que eles acontecem, mas são terremotos de pequena e média intensidade. Com a ajuda do mapa, assinale a alternativa que explica corretamente uma causa e uma característica dos terremotos que ocorrem no Brasil.
a. O Brasil localiza-se próximo dos limites de sua placa tectônica, o que diminui a possibilidade de terremotos de grande intensidade.
b. O Brasil localiza-se próximo dos limites de sua placa tectônica, o que lhe dá estabilidade geológica.
c. O Brasil localiza-se afastado dos limites de sua placa tectônica, o que lhe dá estabilidade geológica.
d. O Brasil localiza-se afastado dos limites de sua placa tectônica, o que aumenta a possibilidade de fortes tremores.
Explique a relação que se estabelece entre o enunciado e as alternativas.
O enunciado termina com uma ordem ou comando – “[...] assinale a alternativa que explica [...]” –, e as alternativas são as explicações que o estudante deve analisar, escolhendo uma que considere correta para assinalar.
Leia a anedota.
Ponto de vista
Um menino de 3 anos foi ao oftalmologista com sua mãe. No consultório, o médico perguntou: – Então, o que esse moço tem? E o garoto logo respondeu: – Doutor, eu não consigo enxergar no escuro.
Sobre os enunciados da anedota, é possível afirmar que:
Há pelo menos um enunciado imperativo, cuja finalidade é indicar um apelo do garoto.
A palavra “moço” é incompatível com o contexto, porque a personagem é um garoto.
A fala do garoto não é um enunciado, por ferir as normas gramaticais da língua portuguesa.
O título do texto é um enunciado cujo sentido se completa com o contexto da anedota.
Leia estes anúncios, encontrados em supermercados.
a. Que palavras são incompatíveis com o contexto nos enunciados?
b. Que efeito de sentido a incompatibilidade gera nesses anúncios?
a) São incompatíveis: no primeiro enunciado, o substantivo “frango” e o adjetivo “bovino”; no segundo, o significado do adjetivo “violenta” e o nome da flor (violeta) que aparece na foto.
b) O efeito de sentido gerado nesses anúncios pela incompatibilidade é de comicidade, de humor.
• O que há de comum nos três contextos?
Espera-se que os alunos identifiquem a presença da fração em todos os contextos da abertura do Módulo. As imagens apresentam quatro significados de frações: razão, medida, relação parte-todo e quociente. Aproveite para discutir sobre esses significados e verificar o quanto eles se lembram de já terem utilizado. Talvez o significado de razão não seja de domínio deles; poderão identificar como sendo porcentagens – mas a porcentagem é um tipo de razão. Os demais significados já foram explorados em anos anteriores. Todos eles serão retomados ao longo do Módulo, visando à sistematização.
Você preencheu anteriormente a tabela da adição de números inteiros relativos. Vamos agora preencher a da subtração.
Faça a diferença entre o número de cada linha pelo número de cada coluna.
a. Complete a tabela.
b. Observe os números que você obteve na tabela. Escreva três regularidades que você percebeu nas linhas ou nas colunas.
a.
b. Resposta pessoal.
• A cada coluna os números aumentam, ou seja, estão em ordem crescente, e a cada linha eles diminuem, ou seja, estão em ordem decrescente
• O zero não altera a subtração. Assim, na linha/coluna cinza, os números permanecem os mesmos da linha/coluna de referência.
• Os números nas regiões verde e azul são iguais.
• Os números na diagonal secundária decrescem de 2 em 2; na diagonal principal são todos iguais a zero.
• A diagonal em que só aparece o zero (diagonal principal) divide o retângulo em dois, de forma que os números da região superior são opostos aos que estão na região inferior.
Indique os seguintes deslocamentos na reta numérica e determine o ponto de chegada. Construa, em seu caderno, uma reta numérica para cada item.
a. (+1) + (+6)
b. (+1) + (-6)
c. (+1) + (-1) =
d. (-5) + (-4) =
Confira os deslocamentos na reta numérica.
Seu professor colocou 12 fichas na sacola. Há fichas vermelhas e amarelas.
Descreva todas as combinações possíveis dessas fichas, considerando que você desconhece a quantidade de cada uma delas.
11 vermelhas e 1 amarela; 10 vermelhas e 2 amarelas; 9 vermelhas e 3 amarelas; 8 vermelhas e 4 amarelas; 7 vermelhas e 5 amarelas; 6 vermelhas e 6 amarelas; 5 vermelhas e 7 amarelas; 4 vermelhas e 8 amarelas; 3 vermelhas e 9 amarelas; 2 vermelhas e 10 amarelas; 1 vermelha e 11 amarelas.
A crônica é um gênero textual que se caracteriza por abordar temas de interesse social e comentar episódios da vida, em linguagem coloquial, com períodos curtos e objetivos. Leia a crônica a seguir, para fazer a atividade.
Grande Edgar
Já deve ter acontecido com você.
— Não está se lembrando de mim?
Você não está se lembrando dele. Procura, freneticamente, em todas as fichas armazenadas na memória o rosto dele e o nome correspondente, e não encontra. E não há tempo para procurar no arquivo desativado. Ele está ali, na sua frente, sorrindo, os olhos iluminados, antecipando sua resposta. Lembra ou não lembra?
Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir.
Um, curto, grosso e sincero.
— Não.
Você não está se lembrando dele e não tem por que esconder isso. O “Não” seco pode até insinuar uma reprimenda à pergunta. Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a ninguém, meu caro. Pelo menos entre pessoas educadas. Você deveria ter vergonha. Passe bem. Não me lembro de você e mesmo que lembrasse não diria. Passe bem. Outro caminho, menos honesto mas igualmente razoável, é o da dissimulação.
— Não me diga. Você é o... o...
“Não me diga”, no caso, quer dizer “Me diga, me diga”. Você conta com a piedade dele e sabe que cedo ou tarde ele se identificará, para acabar com sua agonia. Ou você pode dizer algo como:
— Desculpe, deve ser a velhice, mas...
Este também é um apelo à piedade. Significa “não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!”. É uma maneira simpática de você dizer que não tem a menor ideia de quem ele é, mas que isso não se deve a insignificância dele e sim a uma deficiência de neurônios sua.
E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você escolhe.
— Claro que estou me lembrando de você!
Você não quer magoá-lo, é isso! Há provas estatísticas de que o desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos desastres sociais, mas você não quer que ele pense que passou pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. E, mesmo, depois de dizer a frase não há como recuar. Você pulou no abismo. Seja o que Deus quiser. Você ainda arremata:
— Há quanto tempo!
Agora tudo dependerá da reação dele. Se for um calhorda, ele o desafiará.
Neste caso você não tem outra saída senão simular um ataque cardíaco e esperar, e falsamente desacordado, que a ambulância venha salvá-lo. Mas ele pode ser misericordioso e dizer apenas:
— Pois é.
Ou:
— Bota tempo nisso.
Você ganhou tempo para pesquisar melhor a memória. Quem será esse cara, meu Deus? Enquanto resgata caixotes com fichas antigas no meio da poeira e das teias de aranha do fundo do cérebro, o mantém à distância com frases neutras como jabs verbais.
— Como cê tem passado?
— Bem, bem. — Parece mentira.
— Puxa.
(Um colega da escola. Do serviço militar. Será um parente? Quem é esse cara, meu Deus?)
Ele está falando:
— Pensei que você não fosse me reconhecer...
— O que é isso?!
— Não, porque a gente às vezes se decepciona com as pessoas.
— E eu ia esquecer de você? Logo você?
— As pessoas mudam. Sei lá.
— Que ideia. (é o Ademar! Não, o Ademar já morreu. Você foi ao enterro dele. O... o... como era o nome dele? Tinha uma perna mecânica. Rezende! Mas como saber se ele tem uma perna mecânica? Você pode chutá-lo amigavelmente. E se chutar a perna boa? Chuta as duas. “Que bom encontrar você!” e paf, chuta uma perna. “Que saudade!” e paf, chuta a outra. Quem é esse cara?)
— É incrível como a gente perde contato.
— É mesmo.
Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso.
— Cê tem visto alguém da velha turma?
— Só o Pontes.
— Velho Pontes! (Pontes. Você conhece algum Pontes? Pelo menos agora tem um nome com o qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão. Pontes, Pontes...)
— Lembra do Croarê?
— Claro! — Esse eu também encontro, às vezes, no tiro ao alvo.
— Velho Croarê. (Croarê. Tiro ao alvo. Você não conhece nenhum Croarê e nunca fez tiro ao alvo. É inútil. As pistas não estão ajudando. Você decide esquecer toda cautela e partir para um lance decisivo. Um lance de desespero. O último, antes de apelar para o enfarte.)
— Rezende...
— Quem? Não é ele. Pelo menos isto está esclarecido.
— Não tinha um Rezende na turma?
— Não me lembro.
— Devo estar confundindo.
Silêncio. Você sente que está prestes a ser desmascarado. Ele fala:
— Sabe que a Ritinha casou?
— Não!
— Casou.
— Com quem?
— Acho que você não conheceu. O Bituca. (Você abandonou todos os escrúpulos. Ao diabo com a cautela. Já que o vexame é inevitável, que ele seja total, arrasador. Você está tomado por uma espécie de euforia terminal. De delírio do abismo. Como que não conhece o Bituca?)
— Claro que conheci! Velho Bituca...
— Pois casaram. É a sua chance. É a saída. Você passou ao ataque.
— E não avisou nada?
— Bem...
— Não. Espera um pouquinho. Todas essas coisas acontecendo, a Ritinha casando com o Bituca, o Croarê dando tiro, e ninguém me avisa nada?
— É que a gente perdeu contato e...
— Mas meu nome tá na lista meu querido. Era só dar um telefonema. Mandar um convite.
— É...
— E você acha que eu ainda não vou reconhecer você. Vocês é que se esqueceram de mim.
— Desculpe, Edgar. É que...
— Não desculpo não. Você tem razão. As pessoas mudam. (Edgar. Ele chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar. Ele confundiu você com outro. Ele também não tem a mínima ideia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso. Aproveitar que ele está na defensiva. Olhar o relógio e fazer cara de “Já?!”)
— Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu?
— Certo, Edgar. E desculpe, hein?
— O que é isso? Precisamos nos ver mais seguido.
— Isso. — Reunir a velha turma.
— Certo.
— E olha, quando falar com a Ritinha e o Manuca...
— Bituca.
— E o Bituca, diz que eu mandei um beijo. Tchau, hein?
— Tchau, Edgar!
Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “Grande Edgar”. Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar “Você está me reconhecendo?” não dirá nem não. Sairá correndo.
VERISSIMO, Luis Fernando. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Glossário Jab: no boxe e em algumas artes marciais, tipo de soco que se caracteriza por um impulso frontal do punho até que o braço esteja totalmente estendido.
Luis Fernando Verissimo nasceu em Porto Alegre, em 1936. É cronista, contista, cartunista, jornalista e músico. Suas produções se destacam pelo humor inteligente e pelo uso da linguagem mais informal. Trata-se de um dos escritores mais populares no Brasil.
Releia o quarto parágrafo e faça o que se pede.
a) Copie-o nas linhas abaixo. Em seguida, identifique os predicados e classifique-os.
b) Agora, destaque os núcleos desses predicados.
a) Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir.
Predicado: Neste ponto, tem uma escolha. Classificação: verbal.
Predicado: Há três caminhos a seguir. Classificação: verbal.
b) Os núcleos são tem e há.
Leia a tirinha e responda às questões a seguir.
Para produzir boas tirinhas o cartunista empreende diferentes estratégias verbais e não verbais. Das alternativas a seguir, qual é a única que não menciona estratégia utilizada na tira lida?
Opção por uma linguagem repleta de gírias.
Alteração do semblante dos personagens de um quadrinho para outro.
Variação do tamanho da fonte usada para escrever o texto verbal de acordo com o estado emocional dos personagens.
Apresentação de questionamentos sucessivos, como se pode notar em crianças em geral.
Alteração do tempo e do modo verbal na progressão dos quadrinhos de acordo com a estratégia de Calvin para amenizar a reação do pai: uso do presente do indicativo, depois do futuro do pretérito do indicativo e do pretérito imperfeito do subjuntivo.
Os índices de violência na escola, entre alunos, são alarmantes, seja física, seja verbal. O fato é que a falta de limites se mostra cada vez mais recorrente no ambiente escolar. Para refletir sobre esse assunto e realizar as atividades, faça a leitura dos textos a seguir.
Texto 1
Menino de 9 anos é internado após agressão em escola
O menino V.F.D.G, de 9 anos, foi agredido por cinco garotos da mesma faixa etária dentro da sala de aula e na saída de Escola Estadual, anteontem, na região de Ribeirão Preto (SP). Devido à agressão, ele foi internado e passou por exames de tomografia e ressonância magnética em Ribeirão Preto. V. terá alta hospitalar amanhã e usará colar cervical por 15 dias.
Segundo a mãe, K.H.S.D., de 27 anos, o filho sofre com as brincadeiras de colegas porque é gago. Após a agressão na escola, ele não mencionou nada em casa. Dentro da sala de aula (3a série), ele foi atingido por um soco, um tapa e um golpe de mochila. Na saída da escola, a inspetora o mandou sair pelos fundos, mas os agressores perceberam e o cercaram, desferindo socos e chutes em seu corpo.
Na manhã de ontem, V. acordou com o pescoço imobilizado. A avó o levou à escola e os cinco agressores foram mandados para casa pela direção. Revoltada, a mãe quer processar a escola e ainda retirar os três filhos de lá — V. é o mais velho dos irmãos. A delegada S.P.R., da DDM, disse que cinco garotos foram identificados e serão ouvidos nos próximos dias.
O caso, registrado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), será investigado e passado à Curadoria da Infância e da Juventude. A Secretaria Estadual da Educação informou que foi aberta uma apuração preliminar para averiguar a denúncia de agressão entre alguns alunos da escola. “Caso seja constatado que o fato aconteceu dentro da escola, o Conselho Escolar vai definir as medidas punitivas em relação aos estudantes, como, por exemplo, a transferência de unidade”, disse a nota da Secretaria.
HENRIQUE, Brás; AGÊNCIA ESTADO. Menino de 9 anos é internado após agressão em escola. Estad‹o, 18 set. 2009. Disponível em: . Acesso em: 17 jul. 2019. Adaptado.
Texto 2
Contexto e definição dos direitos humanos
[...] Os direitos humanos são direitos inerentes a cada pessoa simplesmente por ela ser um humano.
Tratados e outras modalidades do Direito costumam servir para proteger formalmente os direitos de indivíduos ou grupos contra ações ou abandono dos governos, que interferem no desfrute de seus direitos humanos.
Algumas das características mais importantes dos direitos humanos são:
• Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada pessoa.
• Os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a todas as pessoas.
• Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos; eles podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal.
• Os direitos humanos são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por muitos outros.
• Todos os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a dignidade e o valor de cada pessoa.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). O que são os direitos humanos? [s.d.] Disponível em: . Acesso em: 6 ago. 2019.
Faça uma roda de conversa com os colegas e discutam a respeito do tema dos textos lidos. Em seguida, vocês vão realizar a atividade: Violência na escola, como lidar com esse problema?
A tarefa é planejar e produzir um cartaz para alertar a comunidade escolar a respeito da violência nas escolas, que nem sempre é acompanhada de agressão física, mas humilha, ofende, abusa. Para a produção do cartaz, siga as orientações a seguir.
a) Pense em uma imagem que mostre a condição de quem vive essa situação.
b) Produza uma frase que sintetize sua ideia e mobilize seus leitores para participar da campanha. Recorra a características dos direitos humanos a fim de mobilizar o público leitor contra diferentes tipos de violência nas escolas. Para que sua mensagem fique bem objetiva e clara, use a ordem direta da oração, observando a concordância entre o verbo e o sujeito.
c) Planeje como organizar o cartaz com a imagem e a frase, de modo a criar o efeito desejado.
d) Faça o cartaz e, no dia combinado com o professor, exponha-o no saguão da escola para que outros alunos possam ter contato com o tema e refletir sobre ele.
Leia esta crônica, de Rubem Braga, e faça a atividade.
Recado ao senhor 903
Vizinho
— Quem fala aqui é o homem do 1003. Recebi outro dia, consternado, a visita do zelador, que me mostrou a carta em que o senhor reclama contra o barulho em meu apartamento. Recebi depois a sua própria visita pessoal — devia ser meia- -noite — e a sua veemente reclamação verbal. Devo dizer que estou desolado com tudo isso, e lhe dou inteira razão. O regulamento do prédio é explícito e, se não fosse, o senhor ainda a) Observe a construção: “[...] apreciava os meus cabelos cacheados [...] e eu me envaidecia deles [...] os adorava por causa dos elogios”. É possível dizer que, nesse trecho, o pronome os tem a mesma função do pronome as em “As camisolinhas, ela as conservaria ainda por mais de ano”? Explique. b) Reescreva a primeira oração do texto substituindo a forma verbal usada pelo escritor por gostava e fazendo as adaptações necessárias. c) Quanto à sintaxe, o que acontece quando essa mudança é feita? Como se classifica o complemento verbal? teria ao seu lado a lei e a polícia. Quem trabalha o dia inteiro tem direito ao repouso noturno e é impossível repousar no 903 quando há vozes, passos e músicas no 1003. Ou melhor: é impossível ao 903 dormir quando o 1003 se agita; pois como não sei o seu nome nem o senhor sabe o meu, ficamos reduzidos a ser dois números, dois números empilhados entre dezenas de outros. Eu, 1003, me limito a leste pelo 1005, a oeste pelo 1001, ao sul pelo oceano Atlântico, ao norte pelo 1004, ao alto pelo 1103 e embaixo pelo 903 — que é o senhor. Todos esses números são comportados e silenciosos; apenas eu e o oceano Atlântico fazemos algum ruído e funcionamos fora dos horários civis; nós dois apenas nos agitamos e bramimos ao sabor da maré, dos ventos e da lua. Prometo sinceramente adotar, depois das 22 horas, de hoje em diante, um comportamento de manso lago sul. Prometo. Quem vier à minha casa (perdão: ao meu número) será convidado a se retirar às 21:45, e explicarei: o 903 precisa repousar das 22 horas às 7, pois às 8:15 deve deixar o 783 para tomar o 109 que o levará até o 527 de outra rua, onde trabalha na sala 305. Nossa vida, vizinho, está toda numerada; e reconheço que ela só pode ser tolerável quando o número não incomoda outro número, mas o respeita, ficando dentro dos limites de seus algarismos. Peço-lhes desculpas — e prometo silêncio.
[...] Mas que me seja permitido sonhar com outra vida e outro mundo, em que um homem batesse à porta do outro e dissesse: “Vizinho, são três horas da manhã e ouvi música em tua casa. Aqui estou”. E o outro respondesse: “Entra, vizinho, e come do meu pão e bebe do meu vinho. Aqui estamos todos a bailar e cantar, pois descobrimos que a vida é curta e a lua é bela”.
E o homem trouxesse sua mulher, e os dois ficassem entre os amigos e amigas do vizinho entoando canções para agradecer a Deus o brilho das estrelas e o murmúrio da brisa nas árvores, e o dom da vida, e a amizade entre os humanos, e o amor e a paz.
BRAGA, Rubem et al. Para gostar de ler: crônicas. São Paulo: Ática, 2011.
Glossário Consternado: triste, pesaroso. Veemente: com ênfase, com rigor. Bramir: rugir, reclamar. Entoar: cantar.
Rubem Braga (1913-1990) nasceu no município de Cachoeiro de Itapemirim, no Espírito Santo. Foi cronista, poeta e jornalista. Trata-se de um dos maiores cronistas brasileiros.
A crônica é um gênero textual que costuma usar, como ponto de partida, um fato cotidiano. No caso da crônica lida, qual é esse fato?
Um vizinho reclama do barulho feito por outro vizinho e este resolve responder à reclamação com uma carta.
Colabora para a observação do assunto que inspira a crônica e orienta a compreensão do texto.
Leia o poema reproduzido a seguir, do poeta mineiro Cacaso. Em seguida, faça a atividade.
Explicação do amor
O amor em seu próprio corpo recebe os cacos que lança: Diálogo de briga ou rinha em tom de magia branca.
O amor, o dos amantes, é sangue da cor de crista: Coagula insensivelmente nas polifaces de um prisma.
O amor nunca barganha, que trocar não é seu fraco: Recebe sempre entornado como a concha de um prato.
Amor não mata: previne o que vem depois do susto: Modela o aço e o braço que vão suportar o muro.
O amor desconhece amor sem ter crueza por gosto: Contempla-se diante do espelho sem nunca ver o outro rosto.
CACASO. Lero-lero. São Paulo: Cosac Naify, 2012.
Glossário Rinha: briga de galos. Magia branca: ação praticada com propósitos de elevação espiritual. Crista: protuberância carnosa na cabeça de determinadas aves como o galo. Poliface: algo formado por muitas faces (ou lados). Prisma: figura geométrica que tem dois polígonos iguais e paralelos como bases e paralelogramos como faces laterais. Barganhar: trocar, negociar.
Cacaso (1944-1987) nasceu na cidade de Uberaba, em Minas Gerais. Foi poeta, professor universitário e ensaísta. Suas poesias retratam muito o panorama cultural brasileiro da década de 1970, em meio à ditadura militar. Sua obra é marcada pela ironia e pela crítica.
Releia o título do poema: Explicação do amor. Que intenção ele revela por parte do eu lírico? Os versos do poema cumprem essa intenção?
O eu lírico deseja explicar o que é o amor. Sim, os versos cumprem essa função.
Leia este cartaz:
Um cartaz como esse tem a intenção de levar as pessoas à ação por uma causa. Para atingir esse objetivo, precisa chamar a atenção dos que o leem. Observe que, na imagem, falta a frase principal, que deveria estar em destaque e atrair a atenção do leitor.
Aprendemos que, para realçar uma informação, podemos usar objetos pleonásticos. Pensando nisso, assinale a alternativa que melhor preenche o espaço da frase principal.
● Qual é o objeto direto pleonástico dessa frase? Justifique o uso dele nesse contexto.
Vamos vencer este jogo.
Este jogo, vamos vencê-lo.
Colabore com a campanha.
Somos todos contra a dengue.
O objeto direto pleonástico é o pronome lo. Foi usado com o intuito de enfatizar o jogo em questão (a luta contra o mosquito da dengue).
Leia a tira.
a. Não se pode dizer que as falas das personagens sejam enunciados. Por quê?
b. Reformule essas falas para que elas constituam enunciados.
a) As falas das personagens não são enunciados porque há palavras incompatíveis entre si.
b) “Tenha certeza de que você acaba de fazer um excelente negócio.” “As nossas vendas têm aumentado, como podemos ver nesse gráfico.” “Por isso creio que mereço um aumento no meu salário, senhor.” “Blerrgh! Que café quente!”
Releia o tópico Estrutura das questões discursivas abaixo. Em seguida, leia e analise as questões de uma prova.
• Questões discursivas (chamadas também de questões dissertativas ou questões abertas). Geralmente, apresentam problemas para o estudante solucionar e explicar, aplicando os conhecimentos que adquiriu.
O livro Martim Cererê, de Cassiano Ricardo, conta muitas lendas do folclore. Leia o poema para responder às questões.
Informação sobre a Serra de Ouro
Havia um grande rio além do qual uma serra que resprandecia lá longe e era muito amarela. Por causa do seu resprendor a chamavam Sol da Terra. E por muito temerosa ninguém passava perto dela.
LEITE, Cassiano Ricardo. Martim Cererê. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. p. 36.
1. As palavras “resprandecia” e “resprendor” foram grafadas pelo poeta em sua forma antiga. Hoje se diz resplandecer e resplendor, com /l/. Considerando o contexto,
a. formule uma hipótese sobre o significado dessas palavras.
b. explique como você pensou para chegar a essa hipótese.
2. No segundo verso, um verbo ficou subentendido. Reescreva o verso, completando-o com o verbo omitido.
3. A que se refere a palavra a, do sexto verso?
4. Explique por que, segundo o poema, as pessoas evitavam a proximidade da serra.
Agora responda:
a. Quais são e onde se localizam as asserções contidas nas questões sobre o poema?
b. Por que os itens a e b da primeira questão se iniciam com letra minúscula?
c. Indique quais questões sobre o poema foram formuladas como ordens e quais são perguntas.
a. As asserções são: a informação sobre o livro Martim Cererê, que precede a instrução geral para as questões; as explicações sobre as palavras “resprandecia” e “resprendor”, localizadas no enunciado da primeira questão; a informação sobre a falta do verbo do segundo verso, localizada no enunciado da segunda questão.
b. Eles começam por letra minúscula porque são continuação da última frase do enunciado: “Considerando o contexto, [...] formule uma hipótese... / explique como...”.
c. Foram formuladas como ordens as questões 1a e 2; como perguntas, as questões 1b e 4 (perguntas indiretas) e 3 (pergunta direta).
Complete as frases, empregando o verbo indicado entre parênteses no presente do indicativo e efetuando a concordância verbal.
a. A loja _________ brinquedos inteligentes. As casas antigas _________ paredes grossas. (ter)
b. As chuvas de verão _________ quando menos se espera. O avião _________ sempre lotado. (vir)
c. Os pais _________ quando os filhos se mostram desorientados. (intervir)
d. Seguranças _________ suspeito de agressão assim que ele atravessa a portaria do shopping. (deter)
e. _________ aos adolescentes os conselhos de adultos responsáveis. (convir)
f. Os organismos _________ sua energia dos alimentos que consomem. (obter)
g. O futuro terá influências da humanidade de hoje, assim como nossa era _________ características de civilizações antigas. (manter)
h. Você sabia que a cera que recobre muitas folhas _________ poluentes atmosféricos? (reter)
i. Segundo pesquisador, muitas das informações obtidas pelos adolescentes _________ de leituras na internet. (advir)
j. Essas roupas _________ não ao seu estilo formal. (convir)
k. A notícia _________ alguns fatos duvidosos. (conter)
a) tem / têm
b) vêm / vem
c) intervêm
d) detêm
e) Convêm
f) obtêm
g) mantém
h) retém
i) advêm
j) convêm
k) contém
Reescreva os enunciados, incluindo o termo ou a oração entre parênteses, após o sujeito.
a. Dezenas de pássaros voavam em direção à mata. (em bando)
b. O jogo seguinte seria o mais difícil. (contra adversários poderosos)
c. Os criadores da mitologia grega acreditavam nos acontecimentos fantásticos. (muitos deles desconhecidos)
a. Dezenas de pássaros, em bando, voavam em direção à mata.
b. O jogo seguinte, contra adversários poderosos, seria o mais difícil.
c. Os criadores da mitologia grega, muitos deles desconhecidos, acreditavam nos acontecimentos fantásticos.
Leia o poema.
Nesta catedral, Quando arde o sol, toda tarde, Sangra este vitral...
FONSECA JR., Jorge. In: Haicais tropicais. Rodolfo Witzig Guttilla (org.). São Paulo: Boa Companhia, 2018. p. 88.
Que efeito de sentido o verbo sangrar tem no poema?
O verbo sangrar significa que o sol, ao incidir na catedral, torna o vitral vermelho como sangue.
Tente concluir como se deve representar o cálculo da amplitude térmica e, com o auxílio de escalas numéricas, dê seu valor para as seguintes cidades:
a. Campos do Jordão - mínima: 9 °C; e máxima: 20 °C.
b. Washington - mínima: -1 °C; e máxima: 10 °C.
c. Pequim - mínima: -10 °C; e máxima: -1 °C.
a. 11°C
b. 11 °C
c. 9 °C
Para cada palavra, escreva três eventos.
a. Possível.
b. Impossível.
c. Certo.
Respostas pessoais.
• Considerando as condições do jogo, em que os pontos são obtidos pelo produto dos números das faces dos dados, a garota tem razão? Justifique.
Abra uma tela em branco do GeoGebra, com as configurações indicadas por seu professor.
a. Usando o comando Ponto, crie os pontos A e B, em qualquer lugar da tela.
b. Usando o comando Reta, crie a reta .
c. Crie o ponto C, localizado em qualquer lugar da tela fora da reta .
d. Usando o comando Reta Paralela, crie a reta que passa pelo ponto C e é paralela à reta .
e. Usando o comando Mover, você pode modificar sua figura, alterando a posição de objetos que construiu nos passos anteriores. Por exemplo, se as duas retas paralelas estiverem muito próximas, você pode mover o ponto C, afastando-o da reta . Faça pequenas alterações na sua figura movendo os pontos A, B e C.
A comunicação e a arte adquiriram novas formas de leitura e de observação do cotidiano por meio de imagens tanto do passado quanto da contemporaneidade. Temos visto, frequentemente, imagens que registram a cidade, sua movimentação, seu dia a dia, a mobilização dos seus moradores, os acontecimentos cotidianos.
Com o avanço da tecnologia e da internet, compartilhar imagens tornou-se habitual. Tudo é fotografado, registrado e publicado em tempo real. Temos, hoje, uma vertente democrática da arte, com liberdade de expressão do artista e que atinge um público cada vez maior: a crônica visual.
Esse gênero apresenta registros pessoais, imagens de cunho político, social, de vivência cotidiana dos cidadãos, cenas e personagens diversas por meio de fotografias, pinturas e desenhos, de forma encadeada ou não, que nos chegam por meio de internet, livros, jornais e revistas.
Observe a pintura de Maxwell Alexandre, artista carioca contemporâneo.
Olhe atentamente a imagem, observando cada detalhe, e faça a atividade.
Explique por que se trata de uma crônica visual.
Espera-se que os alunos percebam que se trata de uma crônica visual porque registra, por meio de imagem, uma situação cotidiana e a problemática que a envolve, assumindo uma postura crítica segundo o ponto de vista do autor.
Leia as seguintes passagens da crônica de Lya Luft e responda à questão proposta a seguir.
I. Com ele chegam os medos
II. Fala-se em liberdade de escolha
III. Preenchem-se fendas e falhas, manchas se removem, suspendem-se prazeres
IV. alguém por aí é mais eficiente
V. Fracassou em mais um vestibular?
Identifique e classifique o sujeito de cada forma verbal.
I. os medos (simples)/ II. indeterminado/ III. fendas e falhas (composto), manchas (simples), prazeres (simples)/ IV. alguém (simples)/ V. desinencial (você).
Os índices de violência na escola, entre alunos, são alarmantes, seja física, seja verbal. O fato é que a falta de limites se mostra cada vez mais recorrente no ambiente escolar. Para refletir sobre esse assunto e realizar as atividades, faça a leitura dos textos a seguir.
Texto 1
Menino de 9 anos é internado após agressão em escola
O menino V.F.D.G, de 9 anos, foi agredido por cinco garotos da mesma faixa etária dentro da sala de aula e na saída de Escola Estadual, anteontem, na região de Ribeirão Preto (SP). Devido à agressão, ele foi internado e passou por exames de tomografia e ressonância magnética em Ribeirão Preto. V. terá alta hospitalar amanhã e usará colar cervical por 15 dias.
Segundo a mãe, K.H.S.D., de 27 anos, o filho sofre com as brincadeiras de colegas porque é gago. Após a agressão na escola, ele não mencionou nada em casa. Dentro da sala de aula (3a série), ele foi atingido por um soco, um tapa e um golpe de mochila. Na saída da escola, a inspetora o mandou sair pelos fundos, mas os agressores perceberam e o cercaram, desferindo socos e chutes em seu corpo.
Na manhã de ontem, V. acordou com o pescoço imobilizado. A avó o levou à escola e os cinco agressores foram mandados para casa pela direção. Revoltada, a mãe quer processar a escola e ainda retirar os três filhos de lá — V. é o mais velho dos irmãos. A delegada S.P.R., da DDM, disse que cinco garotos foram identificados e serão ouvidos nos próximos dias.
O caso, registrado na DDM (Delegacia de Defesa da Mulher), será investigado e passado à Curadoria da Infância e da Juventude. A Secretaria Estadual da Educação informou que foi aberta uma apuração preliminar para averiguar a denúncia de agressão entre alguns alunos da escola. “Caso seja constatado que o fato aconteceu dentro da escola, o Conselho Escolar vai definir as medidas punitivas em relação aos estudantes, como, por exemplo, a transferência de unidade”, disse a nota da Secretaria.
HENRIQUE, Brás; AGÊNCIA ESTADO. Menino de 9 anos é internado após agressão em escola. Estad‹o, 18 set. 2009. Disponível em: . Acesso em: 17 jul. 2019. Adaptado.
Texto 2
Contexto e definição dos direitos humanos
[...] Os direitos humanos são direitos inerentes a cada pessoa simplesmente por ela ser um humano.
Tratados e outras modalidades do Direito costumam servir para proteger formalmente os direitos de indivíduos ou grupos contra ações ou abandono dos governos, que interferem no desfrute de seus direitos humanos.
Algumas das características mais importantes dos direitos humanos são:
• Os direitos humanos são fundados sobre o respeito pela dignidade e o valor de cada pessoa.
• Os direitos humanos são universais, o que quer dizer que são aplicados de forma igual e sem discriminação a todas as pessoas.
• Os direitos humanos são inalienáveis, e ninguém pode ser privado de seus direitos humanos; eles podem ser limitados em situações específicas. Por exemplo, o direito à liberdade pode ser restringido se uma pessoa é considerada culpada de um crime diante de um tribunal e com o devido processo legal.
• Os direitos humanos são indivisíveis, inter-relacionados e interdependentes, já que é insuficiente respeitar alguns direitos humanos e outros não. Na prática, a violação de um direito vai afetar o respeito por muitos outros.
• Todos os direitos humanos devem, portanto, ser vistos como de igual importância, sendo igualmente essencial respeitar a dignidade e o valor de cada pessoa.
ORGANIZAÇÃO DAS NAÇÕES UNIDAS (ONU). O que são os direitos humanos? [s.d.] Disponível em: . Acesso em: 6 ago. 2019.
Leia estes períodos transcritos da reportagem da seção Atividade prática e indique se são simples ou compostos. No caso dos compostos, apresente o número de orações que os compõem.
a) Devido à agressão, ele foi internado e passou por exames de tomografia e ressonância magnética em Ribeirão Preto.
b) Segundo a mãe, [...] o filho sofre com as brincadeiras de colegas porque é gago.
c) Após a agressão na escola, ele não mencionou nada em casa.
d) A avó o levou à escola e os cinco agressores foram mandados para casa pela direção.
e) A delegada [...] disse que cinco garotos foram identificados e serão ouvidos nos próximos dias.
a) Período composto – 2 orações.
b) Período composto – 2 orações.
c) Período simples.
d) Período composto – 2 orações.
e) Período composto – 3 orações.
Por meio de seus textos, Carlos Drummond de Andrade levava seus leitores à reflexão sobre diversos aspectos da vida humana contemporânea. Na crônica a seguir, o tema é a ecologia.
Da utilidade dos animais
Terceiro dia de aula. A professora é um amor. Na sala, estampas coloridas mostram animais de todos os feitios. É preciso querer bem a eles, diz a professora, com um sorriso que envolve toda a fauna, protegendo-a. Eles têm direito à vida, como nós, e além disso são muito úteis. Quem não sabe que o cachorro é o maior amigo da gente? Cachorro faz muita falta. Mas não é só ele não. A galinha, o peixe, a vaca... Todos ajudam.
— Aquele cabeludo ali, professora, também ajuda?
— Aquele? É o iaque, um boi da Ásia Central. Aquele serve de montaria e de burro de carga. Do pelo se fazem perucas bacanas. E a carne, dizem que é gostosa.
— Mas se serve de montaria, como é que a gente vai comer ele?
— Bem, primeiro serve para uma coisa, depois para outra. Vamos adiante. Este é o texugo. Se vocês quiserem pintar a parede do quarto, escolham pincel de texugo. Parece que é ótimo.
— Ele faz pincel, professora?
— Quem, o texugo? Não, só fornece o pelo. Para pincel de barba também, que o Arturzinho vai usar quando crescer.
Arturzinho objetou que pretende usar barbeador elétrico. Além do mais, não gostaria de pelar o texugo, uma vez que devemos gostar dele, mas a professora já explicava a utilidade do canguru:
— Bolsas, mala, maletas, tudo isso o couro do canguru dá pra gente. Não falando da carne. Canguru é utilíssimo.
— Vivo, fessora?
— A vicunha, que vocês estão vendo aí, produz... produz é maneira de dizer, ela fornece, ou por outra, com o pelo dela nós preparamos ponchos, mantas, cobertores, etc.
— Depois a gente come a vicunha, né fessora?
— Daniel, não é preciso comer todos os animais. Basta retirar a lã da vicunha, que torna a crescer...
— A gente torna a cortar? Ela não tem sossego, tadinha.
— Vejam agora como a zebra é camarada. Trabalha no circo, e seu couro listrado serve para forro de cadeira, de almofada e para tapete. Também se aproveita a carne, sabem?
— A carne também é listrada? — pergunta que desencadeia riso geral.
— Não riam da Betty, ela é uma garota que quer saber direito as coisas. Querida, eu nunca vi carne de zebra no açougue, mas posso garantir que não é listrada. Se fosse, não deixaria de ser comestível por causa disto. Ah, o pinguim? Este vocês já conhecem da praia do Leblon, onde costuma aparecer, trazido pela correnteza. Pensam que só serve para brincar? Estão enganados. Vocês devem respeitar o bichinho. O excremento — não sabem o que é? O cocô do pinguim é um adubo maravilhoso: guano, rico em nitrato. O óleo feito da gordura do pinguim...
— A senhora disse que a gente deve respeitar.
— Claro. Mas o óleo é bom.
— Do javali, professora, duvido que a gente lucre alguma coisa.
— Pois lucra. O pelo dá escovas, é de ótima qualidade.
— E o castor?
— Pois quando voltar a moda do chapéu para os homens, o castor vai prestar muito serviço. Aliás, já presta, com a pele usada para agasalhos. É o que se pode chamar de um bom exemplo.
— Eu, hem?
— Dos chifres do rinoceronte, Belá, você pode encomendar um vaso raro para o living da sua casa. Do couro da girafa, Luís Gabriel pode tirar um escudo de verdade, deixando os pelos da cauda para Tereza fazer um bracelete genial. A tartaruga marinha, meu Deus, é de uma utilidade que vocês não calculam. Comem-se os ovos e toma-se a sopa: uma de-lí-cia. O casco serve para fabricar pentes, cigarreiras, tanta coisa. O biguá é engraçado.
— Engraçado, como?
— Apanha peixe pra gente.
— Apanha e entrega, professora?
— Não é bem assim. Você bota um anel no pescoço dele, e o biguá pega o peixe mas não pode engolir. Então você tira o peixe da goela do biguá.
— Bobo que ele é.
— Não. É útil. Ai de nós se não fossem os animais que nos ajudam de todas as maneiras. Por isso que eu digo: devemos amar os animais, e não maltratá-los de jeito nenhum. Entendeu, Ricardo?
— Entendi, a gente deve amar, respeitar, pelar e comer os animais, e aproveitar bem o pelo, o couro e os ossos.
DRUMMOND DE ANDRADE, Carlos. De notícias e não notícias faz-se a crônica. Rio de Janeiro: José Olympio, 1975.
Carlos Drummond de Andrade foi um dos principais poetas da segunda geração do Modernismo brasileiro. Também foi contista e cronista, considerado por muitos o mais influente escritor brasileiro do século XX.
Explique por que esse texto pode ser considerado uma crônica.
Porque aborda uma situação comum, do cotidiano, mas levando o leitor à reflexão por meio do humor e de um final inusitado.
A atividade procura levar o aluno a revisar as características do gênero textual crônica, assim como levantar debate acerca do tema abordado, estimulando a reflexão e a crítica.
Leia a tirinha a seguir para fazer a atividade.
Sobre os termos sintáticos da única fala dessa tirinha, assinale a alternativa incorreta.
O sujeito é o termo mãe, que introduz a fala.
O sujeito é desinencial (eu) e faz referência à menina.
O termo mãe não integra nem o sujeito (desinencial eu) nem o predicado (a informação que se transmite sobre esse sujeito: “não acho minha mochila”).
O predicado é verbal e seu núcleo é o verbo de ação acho.
Há, na fala, apenas uma oração.
Embora ainda não tenhamos introduzido o conceito de vocativo, os alunos já dominam mecanismos para identificar que a alternativa a é a incorreta. Além de o termo evidenciar um chamamento, não tem concordância com o verbo e não pode ser o seu sujeito, que é desinencial (eu).
Leia estas frases. Copie os advérbios e as locuções adverbiais e classifique-os.
a) Ontem acordamos cansados da viagem.
b) Meu defeito: nunca leio os e-mails completamente.
c) Ela viaja em silêncio, talvez admire a paisagem.
d) Trocamos as plantas de vaso de tempos em tempos.
e) Fale alto, todos devem escutar seu discurso.
a) Ontem: advérbio de tempo.
b) Nunca: advérbio de tempo ou de negação; completamente: advérbio de modo.
c) Em silêncio: locução adverbial de modo; talvez: advérbio de dúvida.
d) De tempos em tempos: locução adverbial de tempo.
e) Alto: advérbio de modo.
Comente com os alunos que a Nomenclatura Gramatical Brasileira (NGB) prevê apenas alguns valores semânticos para os advérbios (de tempo, de lugar, de modo, de intensidade, de afirmação, de negação e de dúvida), porém há outros: de companhia, de instrumento, de meio, etc.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas