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Imagine como é sair de uma cidade sob a neve e chegar ao Rio de Janeiro com 40 oC.
"- Que frio! - Que calorão!"
O que isso tem a ver com as aulas de Matemática?
O texto apresenta várias facetas da produção do denim e das calças jeans. Para compreendermos bem a questão, vamos organizar os dados fornecidos pelo texto, respondendo às questões a seguir.
Quais aspectos dessa produção são apresentados no texto como vantagens do tecido e das peças de roupa feitas com ele? Grife-as no texto.
No segundo parágrafo do texto, está indicado em "[...] não há nada mais democrático. Serve ao caminhoneiro e à socialite. 'É um produto com grande dinâmica de uso, que atende a todas as idades e está disponível tanto em butiques como em supermercados'".
Texto I
Casos de violência policial aumentaram nos quatro primeiros meses de 2020
Um levantamento do Fórum Brasileiro de Segurança Pública aponta os casos de violência envolvendo policiais civis e militares no primeiro quadrimestre de 2020. Foram 381 mortes contra 291 ocorridas no mesmo período de 2019. Os números são puxados por abril: o mês teve alta de 53%.
A militarização da polícia é um dos fatores responsáveis pelo aumentos nos casos, de acordo com tenente- -coronel da PM aposentado Adílson Paes. “É a lógica da ‘eliminação dos inimigos da sociedade’. Isso serviu muito bem à ditadura militar, com um decreto que cita expressamente o AI-5 como fundamento. Eu sempre menciono esse decreto porque ele continua vigendo até hoje”, diz em entrevista ao Jornal da Tarde.
Outros problemas destacados são o racismo estrutural, discurso de estímulo a ações truculentas vindas de autoridade e a impunidade. Ainda, uma mudança no Código de Processo Penal Militar, trazido pelo pacote anticrime aprovado no ano passado, pode ser um agravador: o Artigo 16-A prevê que agentes de segurança tenham um defensor na fase do inquérito.
O porta-voz da Polícia Militar afirma que os casos de abuso policial são exceções. Capitão Osmário explica que nos 4 primeiros meses de 2020 houve mais confrontos em relação ao ano passado: “Os focos e as ações da Polícia Militar são na proteção da vida”. [...]
Disponível em: https://cultura.uol.com.br/noticias/9856_casosde-violencia-policial-aumentaram-nos-4-primeirosmeses-de-2020.html. Acesso em: 7 ago. 2020.
Texto II
Texto III
Violência policial nos EUA e no Brasil é igual, diz professora de Chicago
Professora da Escola de Serviço Social da Universidade de Chicago, nos Estados Unidos, a dominicana Yanilda Maria Gonzáles afirma que os assassinatos de João Pedro, adolescente negro de 14 anos que vivia no Rio de Janeiro, e de George Floyd, norte-americano negro de 46 anos, se conectam, apesar da distância em que ocorreram.
Na opinião da pesquisadora que há dez anos estuda a dinâmica das polícias de Brasil, Argentina e Colômbia, essas mortes representam, numa questão macro, que “a violência policial nos Estados Unidos e no Brasil são duas faces da mesma moeda, com grandes semelhanças nas causas, manifestação e dimensão do problema”.
Na tarde de 18 de maio, o adolescente João Pedro Mattos Pinto brincava com primos dentro da casa do tio, quando foi atingido por um tiro de fuzil 556 pelas costas. O armamento era utilizado pela polícia na operação realizada no Complexo do Salgueiro, região metropolitana do Rio de Janeiro, que tinha como objetivo combater traficantes. A perícia ainda não detectou que o disparo partiu de um policial.
O caso gerou comoção e inflou no Brasil protestos motivados ao redor do mundo pela morte de George Perry Floyd Jr., em 25 de maio, enforcado por um policial em Minneapolis, nos Estados Unidos. Enquanto o agente ajoelhou-se contra o pescoço de Floyd, a vítima afirmou 11 vezes que não conseguia respirar. Ele foi enterrado terça-feira (9) no Texas, onde cresceu, com comoção comparável à provocada pela morte de grandes líderes dos direitos civis do país, como Martin Luther King. [...]
ADORNO, Luís. Uol. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ cotidiano/ultimas-noticias/2020/06/14/violencia-policial-nos-eua-e-nobrasil-e-igual-diz-professora-de-chicago.htm. Acesso em: 7 ago. 2020.
Texto IV
Violência policial contra população negra está ‘naturalizada’ no Brasil
[...] O Brasil produz casos como o do George Floyd quase diariamente. Na mesma semana, outro vídeo espalhou- -se na rede mostrando policiais agredindo um motoboy em São Paulo. “A polícia brasileira mata, e mata muito”, lembra Humberto Adami, advogado da Ordem dos Advogados Brasileiros e presidente da Comissão Nacional da Verdade da Escravidão Negra no Brasil.
“Mata muito mais do que a polícia americana! Só no Rio de Janeiro, em um mês, a polícia militar matou mais do que a americana em um ano”, esclarece o advogado. “E na maioria das vezes, são negros que são assassinados. É incrível como o que chamamos de 'balas perdidas' acham corpos negros!”. Ítallo, Kauã, João Pedro... são alguns nomes de crianças atingidas por essas ‘balas perdidas’ da polícia militar durante intervenções no Rio de Janeiro esse ano. Até agora, em 2020, seis crianças morreram. [...]
Racismo negado
O racismo estrutural se esconde em todos os aspectos da sociedade brasileira. Na imprensa, por exemplo, pretos e pardos representam apenas 13,5% dos jornalistas do estado de São Paulo, segundo levantamento do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos. Logo depois do episódio da morte de George Floyd, a cobertura do evento em jornais nacionais foi feita exclusivamente por jornalistas brancos.
“A maneira como a mídia brasileira trata desses episódios de racismo no Brasil faz parte do racismo que estrutura a sociedade brasileira, analisa o advogado Humberto Adami. O racismo é negado. E é muito mais difícil combater algo cuja existência é negada”, diz.
Para explicar a negação do racismo sistêmico no Brasil, Sara Branco, advogada e ativista do movimento negro, lembra que no Brasil existe um “mito da democracia racial”. “Criou-se essa ideia de que não existem negros nem brancos no Brasil, que só existe brasileiros”, explica a ativista. “É uma imagem que tem que ser desconstruída.” [...]
COZZOLINO, Sarah. Uol. Disponível em: https://noticias.uol.com.br/ ultimas-noticias/rfi/2020/07/20/violencia-policial-contra-populacaonegra-esta-naturalizada-no-brasil.htm. Acesso em: 7 ago. 2020.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Caminhos para combater a violência relacionada à atuação policial no Brasil contemporâneo”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Resposta pessoal. Pode-se observar, de início, que a formulação do tema faz um recorte específico do problema. A maior parte dos textos trata da violência cometida por policiais. Contudo, ao tratar da violência relacionada à atuação policial no Brasil, a proposta indica também o problema das consequências da violência para os policiais. Isso é reforçado pelo texto II. De toda forma, partindo da coletânea, o combate ao problema passa por medidas contra o racismo, como uma maior discussão do tema no âmbito do novo Ensino Médio no Brasil. Também se pode falar acerca da desmilitarização da polícia ou de medidas que modifiquem a formação policial, envolvendo tanto práticas contra o racismo como auxílio psicológico para os policiais.
Observe a imagem. Quais emoções ou sensações a imagem mobiliza em você?
Resposta pessoal.
Nas aulas de Leitura, você leu o poema “O pulsar”, de Augusto de Campos. Nele, as vogais foram substituídas por estrelas pontuando um espaço que representa um céu escuro. Releia-o, agora, com as vogais.
CAMPOS, Augusto de. Disponível em: http://www.augustodecampos.com.br/poemas.htm. Acesso em: 23 abr. 2020.
Vamos ver como foram empregados os verbos no poema “O pulsar”.
Indique os verbos do poema.
Esteja, abra, veja, aquece, esquece.
Leia a tira.
a. Não se pode dizer que as falas das personagens sejam enunciados. Por quê?
b. Reformule essas falas para que elas constituam enunciados.
a) As falas das personagens não são enunciados porque há palavras incompatíveis entre si.
b) “Tenha certeza de que você acaba de fazer um excelente negócio.” “As nossas vendas têm aumentado, como podemos ver nesse gráfico.” “Por isso creio que mereço um aumento no meu salário, senhor.” “Blerrgh! Que café quente!”
Releia o tópico Estrutura das questões discursivas abaixo. Em seguida, leia e analise as questões de uma prova.
• Questões discursivas (chamadas também de questões dissertativas ou questões abertas). Geralmente, apresentam problemas para o estudante solucionar e explicar, aplicando os conhecimentos que adquiriu.
O livro Martim Cererê, de Cassiano Ricardo, conta muitas lendas do folclore. Leia o poema para responder às questões.
Informação sobre a Serra de Ouro
Havia um grande rio além do qual uma serra que resprandecia lá longe e era muito amarela. Por causa do seu resprendor a chamavam Sol da Terra. E por muito temerosa ninguém passava perto dela.
LEITE, Cassiano Ricardo. Martim Cererê. Rio de Janeiro: José Olympio, 1978. p. 36.
1. As palavras “resprandecia” e “resprendor” foram grafadas pelo poeta em sua forma antiga. Hoje se diz resplandecer e resplendor, com /l/. Considerando o contexto,
a. formule uma hipótese sobre o significado dessas palavras.
b. explique como você pensou para chegar a essa hipótese.
2. No segundo verso, um verbo ficou subentendido. Reescreva o verso, completando-o com o verbo omitido.
3. A que se refere a palavra a, do sexto verso?
4. Explique por que, segundo o poema, as pessoas evitavam a proximidade da serra.
Agora responda:
a. Quais são e onde se localizam as asserções contidas nas questões sobre o poema?
b. Por que os itens a e b da primeira questão se iniciam com letra minúscula?
c. Indique quais questões sobre o poema foram formuladas como ordens e quais são perguntas.
a. As asserções são: a informação sobre o livro Martim Cererê, que precede a instrução geral para as questões; as explicações sobre as palavras “resprandecia” e “resprendor”, localizadas no enunciado da primeira questão; a informação sobre a falta do verbo do segundo verso, localizada no enunciado da segunda questão.
b. Eles começam por letra minúscula porque são continuação da última frase do enunciado: “Considerando o contexto, [...] formule uma hipótese... / explique como...”.
c. Foram formuladas como ordens as questões 1a e 2; como perguntas, as questões 1b e 4 (perguntas indiretas) e 3 (pergunta direta).
Complete as frases, empregando o verbo indicado entre parênteses no presente do indicativo e efetuando a concordância verbal.
a. A loja _________ brinquedos inteligentes. As casas antigas _________ paredes grossas. (ter)
b. As chuvas de verão _________ quando menos se espera. O avião _________ sempre lotado. (vir)
c. Os pais _________ quando os filhos se mostram desorientados. (intervir)
d. Seguranças _________ suspeito de agressão assim que ele atravessa a portaria do shopping. (deter)
e. _________ aos adolescentes os conselhos de adultos responsáveis. (convir)
f. Os organismos _________ sua energia dos alimentos que consomem. (obter)
g. O futuro terá influências da humanidade de hoje, assim como nossa era _________ características de civilizações antigas. (manter)
h. Você sabia que a cera que recobre muitas folhas _________ poluentes atmosféricos? (reter)
i. Segundo pesquisador, muitas das informações obtidas pelos adolescentes _________ de leituras na internet. (advir)
j. Essas roupas _________ não ao seu estilo formal. (convir)
k. A notícia _________ alguns fatos duvidosos. (conter)
a) tem / têm
b) vêm / vem
c) intervêm
d) detêm
e) Convêm
f) obtêm
g) mantém
h) retém
i) advêm
j) convêm
k) contém
Reescreva os enunciados, incluindo o termo ou a oração entre parênteses, após o sujeito.
a. Dezenas de pássaros voavam em direção à mata. (em bando)
b. O jogo seguinte seria o mais difícil. (contra adversários poderosos)
c. Os criadores da mitologia grega acreditavam nos acontecimentos fantásticos. (muitos deles desconhecidos)
a. Dezenas de pássaros, em bando, voavam em direção à mata.
b. O jogo seguinte, contra adversários poderosos, seria o mais difícil.
c. Os criadores da mitologia grega, muitos deles desconhecidos, acreditavam nos acontecimentos fantásticos.
Leia o poema.
Nesta catedral, Quando arde o sol, toda tarde, Sangra este vitral...
FONSECA JR., Jorge. In: Haicais tropicais. Rodolfo Witzig Guttilla (org.). São Paulo: Boa Companhia, 2018. p. 88.
Que efeito de sentido o verbo sangrar tem no poema?
O verbo sangrar significa que o sol, ao incidir na catedral, torna o vitral vermelho como sangue.
Tente concluir como se deve representar o cálculo da amplitude térmica e, com o auxílio de escalas numéricas, dê seu valor para as seguintes cidades:
a. Campos do Jordão - mínima: 9 °C; e máxima: 20 °C.
b. Washington - mínima: -1 °C; e máxima: 10 °C.
c. Pequim - mínima: -10 °C; e máxima: -1 °C.
a. 11°C
b. 11 °C
c. 9 °C
Para cada palavra, escreva três eventos.
a. Possível.
b. Impossível.
c. Certo.
Respostas pessoais.
• Considerando as condições do jogo, em que os pontos são obtidos pelo produto dos números das faces dos dados, a garota tem razão? Justifique.
Abra uma tela em branco do GeoGebra, com as configurações indicadas por seu professor.
a. Usando o comando Ponto, crie os pontos A e B, em qualquer lugar da tela.
b. Usando o comando Reta, crie a reta .
c. Crie o ponto C, localizado em qualquer lugar da tela fora da reta .
d. Usando o comando Reta Paralela, crie a reta que passa pelo ponto C e é paralela à reta .
e. Usando o comando Mover, você pode modificar sua figura, alterando a posição de objetos que construiu nos passos anteriores. Por exemplo, se as duas retas paralelas estiverem muito próximas, você pode mover o ponto C, afastando-o da reta . Faça pequenas alterações na sua figura movendo os pontos A, B e C.
A comunicação e a arte adquiriram novas formas de leitura e de observação do cotidiano por meio de imagens tanto do passado quanto da contemporaneidade. Temos visto, frequentemente, imagens que registram a cidade, sua movimentação, seu dia a dia, a mobilização dos seus moradores, os acontecimentos cotidianos.
Com o avanço da tecnologia e da internet, compartilhar imagens tornou-se habitual. Tudo é fotografado, registrado e publicado em tempo real. Temos, hoje, uma vertente democrática da arte, com liberdade de expressão do artista e que atinge um público cada vez maior: a crônica visual.
Esse gênero apresenta registros pessoais, imagens de cunho político, social, de vivência cotidiana dos cidadãos, cenas e personagens diversas por meio de fotografias, pinturas e desenhos, de forma encadeada ou não, que nos chegam por meio de internet, livros, jornais e revistas.
Observe a pintura de Maxwell Alexandre, artista carioca contemporâneo.
Olhe atentamente a imagem, observando cada detalhe, e faça a atividade.
Explique por que se trata de uma crônica visual.
Espera-se que os alunos percebam que se trata de uma crônica visual porque registra, por meio de imagem, uma situação cotidiana e a problemática que a envolve, assumindo uma postura crítica segundo o ponto de vista do autor.
Note que a proposta de redação constitui-se de um conjunto formado por imagem e legenda, contextualização, encaminhamento e instruções.
Comecemos nossa leitura da proposta pelo conjunto formado por imagem e legenda.
a) Espera-se que os alunos identifiquem que a visão de mundo expressa pelo conjunto imagem e legenda é a de que o melhor que o mundo tem a oferecer pode ser comprado, ou seja, são mercadorias. Vale destacar que se trata de mercadorias disponíveis em um shopping, ambiente que evoca a ideia de luxo, exclusividade, isolamento do mundo exterior.
b) “Aproveite o que, na opinião de algumas pessoas, é o melhor que o mundo tem a oferecer com o Cartão de Crédito X. ”, entre outras formulações possíveis.
O teatro foi, ao lado do jornal e dos folhetins, o espaço privilegiado das discussões políticas do país na antiga capital, o Rio de Janeiro, em meados do século XIX. Tendo isso em mente, leia o excerto da peça O demônio familiar (1857), de José de Alencar, para responder ao que se pede.
Eduardo — Por que, minha irmã? Todos devemos perdoar-nos mutuamente; todos somos culpados por havermos acreditado ou consentido no fato primeiro, que é a causa de tudo isto. O único inocente é aquele que não tem imputação, e que fez apenas uma travessura de criança, levado pelo instinto de amizade. Eu o corrijo, fazendo do autômato um homem; restituo-o à sociedade, porém expulso-o do seio de minha família e fecho-lhe para sempre a porta de minha casa. (A Pedro) Toma: é a tua carta de liberdade, ela será a tua punição de hoje em diante, porque as tuas faltas recairão unicamente sobre ti; porque a moral e a lei te pedirão uma conta severa de tuas ações. Livre, sentirás a necessidade do trabalho honesto e apreciarás os nobres sentimentos que hoje não compreendes. (Pedro beija-lhe a mão).
ALENCAR, José de. O demônio familiar. In: ALENCAR, José de. Comédias. São Paulo: Martins Fontes, 2004. p. 275-276.
a) O personagem Eduardo compreende a alforria e, por consequência, a abolição, como um castigo para o escravo. Segundo essa linha de raciocínio, o ex-escravo terá que prestar conta de suas ações, o que, numa visão que o inferioriza, parece impossível. Nesse sentido, a fala corresponde a um ponto de vista favorável à manutenção da escravidão naquele momento.
b) O teatro brasileiro anterior à peça O demônio familiar, em sua fase romântica, portanto, abordava temas tradicionais tidos como universais, como o sentido do amor, a ideia de liberdade e a beleza da natureza, por exemplo. Nesse sentido, essa obra de José de Alencar levou aos palcos uma temática social que quase não aparecia anteriormente no teatro.
Texto para a questão.
— Não entra a polícia! Não deixa entrar! Aguenta! Aguenta!
— Não entra! Não entra! repercutiu a multidão em coro.
E todo o cortiço ferveu que nem uma panela ao fogo.
— Aguenta! Aguenta! [...]
E berros atroadores respondiam às pranchadas, que lá fora se repetiam ferozes.
A polícia era o grande terror daquela gente, porque, sempre que penetrava em qualquer estalagem, havia grande estropício; à capa de evitar e punir o jogo e a bebedeira, os urbanos invadiam os quartos, quebravam o que lá estava, punham tudo em polvorosa. Era uma questão de ódio velho.
[...]
— Fogo!
A esse grito um pânico geral apoderou-se dos moradores do cortiço. Um incêndio lamberia aquelas cem casinhas enquanto o diabo esfrega um olho!
Fez-se logo medonha confusão. Cada qual pensou em salvar o que era seu. E os policiais, aproveitando o terror dos adversários, avançaram com ímpeto, levando na frente o que encontravam e penetrando enfim no infernal reduto, a dar espadeiradas para a direita e para a esquerda, como quem destroça uma boiada. A multidão atropelava-se, desembestando num alarido. Uns fugiam à prisão; outros cuidavam em defender a casa. Mas as praças, loucas de cólera, metiam dentro as portas e iam invadindo e quebrando tudo, sequiosas de vingança.
AZEVEDO, Aluísio. O cortiço. São Paulo: Ática, 2011. p. 120-122.
Ambientada na cidade do Rio de Janeiro no final do século XIX, a narrativa de O cortiço mostra a condição de vida de populações humildes que viviam numa habitação coletiva. Ao mostrar o enfrentamento entre os moradores e a polícia, o narrador manifesta:
indignação contra a violência policial.
intenção de humanizar as camadas sociais mais pobres.
apoio à polícia, motivado pela rebeldia injustificada dos moradores.
desejo de denunciar as injustiças marcadas pelo preconceito racial.
interesse em apresentar literariamente aspectos da realidade social de seu tempo.
Reúna-se com seus colegas para ensaiar a leitura declamada do poema que lhes foi indicado pelo professor.
Antes do ensaio,
• planejem a leitura, fazendo marcações no texto para indicar:
• as partes (palavras, versos ou estrofes) de cada leitor ou grupo de leitores;
• a ênfase especial (maior ou menor altura, intensidade ou velocidade) que receberão certas palavras e/ou versos;
• os movimentos, gestos e expressões faciais que acompanharão a leitura de determinadas passagens do poema.
• preparem os recursos que pretendem utilizar: projeção do texto em slides, gravação de fundo musical, trajes, elementos de cenário (precisam ser simples: cadeiras, mesa, almofadas, etc.).
Durante o ensaio comentem o desempenho de cada membro do grupo, fazendo sugestões para aumentar a expressividade da leitura.
Nesta tarefa os alunos deverão preparar, em grupos, a leitura declamada dos poemas.
Lembre-os da experiência de leitura expressiva em atividade semelhante a esta, realizada nas primeiras aulas do 6º ano (Veja Caderno do Professor 6.1, página 16). Insista na ideia do sarau e incentive a criatividade. Faça sugestões de recursos expressivos, como:
• leitura em jogral – com a alternância de vozes na leitura de versos e de estrofes, ou mesmo de palavras dentro de uma frase, por exemplo, no poema em prosa (a nota que ele apõe ao texto V é, na verdade, um poema em prosa) de Manoel de Barros: “Terei de saber como é que ela reage /ao sol/, /às chuvas/, /aos escuros/, /ao abismo/, /ao alarme dos papagaios/”, essa sequência de cinco objetos indiretos pode ser lida por cinco alunos, num crescendo de tonalidade;
• movimentos corporais, gestos, expressões faciais (por exemplo, num jogral, se os alunos se sentassem no chão, cada um se levantaria ao pronunciar seu trecho; nos trechos lidos em coro, todos se levantariam);
• caracterização dos leitores por roupas e maquiagem;
• acompanhamento musical (flauta, violão, guitarra, percussão, conforme o texto e as habilidades dos alunos, ou playback com música instrumental gravada).
Alguns textos são mais desafiadores, exigem mais criatividade, mas oferecem grandes possibilidades de leitura expressiva, como os textos com características visuais mais acentuadas.
Talvez se deva excluir da leitura o texto IV, composto de uma única palavra, ou atribuí-lo aos mesmos grupos que se encarregarão da leitura do texto III. Os grupos encarregados da leitura do texto V deverão ler também a nota poética escrita para esse poema. O poema “O pulsar” (texto VI) requer uma preparação esmerada, com alternância de vozes e tons na leitura das sílabas substituídas por pontos (•) e estrelas ( ) (sugira aos alunos que ouçam a interpretação musical do poema por Caetano Veloso, em que as sílabas marcadas por estrelas são emitidas em tom mais alto e agudo, e as marcadas por ponto, em tom mais grave – CD Fina estampa ao vivo, 1995, faixa 13. O disco está esgotado, mas a gravação pode ser encontrada em alguns sites da internet, no YouTube e no Spotify).
Releia os significados da palavra mito apresentados abaixo. Anote, diante de cada frase a seguir, o número correspondente ao significado com que a palavra foi empregada.
1. Relato fantástico da tradição oral, passado de geração em geração dentro de um grupo. Suas personagens são seres que representam, de forma simbólica, as forças da natureza e os aspectos gerais da condição humana. Pode ser também uma narração explicativa da origem de determinado fenômeno, ser vivo, acidente geográfico, instituição, costume social, etc.
2. Representação de fatos ou personagens reais, frequentemente deformados, amplificados pelo imaginário popular e pela tradição.
3. Ideia falsa, sem correspondente na realidade; crendice.
4. Coisa irreal, fantasiosa, inacreditável, irrealizável (utopia).
( ) Existe um universo de mitos quando o assunto é utilização de lentes de contato.
Disponível em: www.megacurioso.com.br/mito-ou-verdade/85301-mitos-e-verdades-sobre-lentes-de-contato-infografico.htm. Acesso em: 9 mar. 2020.
( ) Tiradentes é um dos principais mitos da História do Brasil.
( ) A perfeição é um mito.
( ) [...] Edson Arantes do Nascimento é, na verdade, Pelé, o maior mito produzido pelo futebol. Este, como diz o filme homônimo, é eterno mesmo.
Disponível em: http://www.omundodascopas.com.br/2010/10/22/pele-completa-70-anos-ensinando-do-que-um-mito-deve-ser-feito/. Acesso em: 9 mar. 2020.
( ) Geralmente cada povo indígena tem seus mitos de origem, de como seu povo veio a ser.
Disponível em: http://prodoc.museudoindio.gov.br/noticias/retorno-de-midia/68-mitos-e-lendas-da-cultura-indigena. Acesso em: 5 mar. 2020.
A ordem dos números anotados é:
1 – 3 – 3 – 2 – 4
3 – 2 – 4 – 2 – 1
4 – 2 – 1 – 1 – 3
2 – 4 – 3 – 1 – 4
A palavra sujeito tem vários significados. Qual destes é a definição gramatical dessa palavra?
a. Pessoa indeterminada cujo nome não está enunciado.
b. Termo da oração ao qual o verbo se refere e com o qual concorda.
c. Quem participa do processo histórico e é afetado por seu contexto.
O aluno deverá indicar o segundo enunciado (item b).
A questão de Geografia é agora apresentada sob forma de teste. Leia-a, procurando reconhecer os elementos estruturais que a compõem.
Observe o mapa para responder à questão.
Antigamente, acreditava-se que, no Brasil, não ocorriam terremotos. Hoje em dia, com o avanço das tecnologias de detecção, sabe-se que eles acontecem, mas são terremotos de pequena e média intensidade. Com a ajuda do mapa, assinale a alternativa que explica corretamente uma causa e uma característica dos terremotos que ocorrem no Brasil.
a. O Brasil localiza-se próximo dos limites de sua placa tectônica, o que diminui a possibilidade de terremotos de grande intensidade.
b. O Brasil localiza-se próximo dos limites de sua placa tectônica, o que lhe dá estabilidade geológica.
c. O Brasil localiza-se afastado dos limites de sua placa tectônica, o que lhe dá estabilidade geológica.
d. O Brasil localiza-se afastado dos limites de sua placa tectônica, o que aumenta a possibilidade de fortes tremores.
Explique a relação que se estabelece entre o enunciado e as alternativas.
O enunciado termina com uma ordem ou comando – “[...] assinale a alternativa que explica [...]” –, e as alternativas são as explicações que o estudante deve analisar, escolhendo uma que considere correta para assinalar.
Leia a anedota.
Ponto de vista
Um menino de 3 anos foi ao oftalmologista com sua mãe. No consultório, o médico perguntou: – Então, o que esse moço tem? E o garoto logo respondeu: – Doutor, eu não consigo enxergar no escuro.
Sobre os enunciados da anedota, é possível afirmar que:
Há pelo menos um enunciado imperativo, cuja finalidade é indicar um apelo do garoto.
A palavra “moço” é incompatível com o contexto, porque a personagem é um garoto.
A fala do garoto não é um enunciado, por ferir as normas gramaticais da língua portuguesa.
O título do texto é um enunciado cujo sentido se completa com o contexto da anedota.
Leia estes anúncios, encontrados em supermercados.
a. Que palavras são incompatíveis com o contexto nos enunciados?
b. Que efeito de sentido a incompatibilidade gera nesses anúncios?
a) São incompatíveis: no primeiro enunciado, o substantivo “frango” e o adjetivo “bovino”; no segundo, o significado do adjetivo “violenta” e o nome da flor (violeta) que aparece na foto.
b) O efeito de sentido gerado nesses anúncios pela incompatibilidade é de comicidade, de humor.
• O que há de comum nos três contextos?
Espera-se que os alunos identifiquem a presença da fração em todos os contextos da abertura do Módulo. As imagens apresentam quatro significados de frações: razão, medida, relação parte-todo e quociente. Aproveite para discutir sobre esses significados e verificar o quanto eles se lembram de já terem utilizado. Talvez o significado de razão não seja de domínio deles; poderão identificar como sendo porcentagens – mas a porcentagem é um tipo de razão. Os demais significados já foram explorados em anos anteriores. Todos eles serão retomados ao longo do Módulo, visando à sistematização.
Você preencheu anteriormente a tabela da adição de números inteiros relativos. Vamos agora preencher a da subtração.
Faça a diferença entre o número de cada linha pelo número de cada coluna.
a. Complete a tabela.
b. Observe os números que você obteve na tabela. Escreva três regularidades que você percebeu nas linhas ou nas colunas.
a.
b. Resposta pessoal.
• A cada coluna os números aumentam, ou seja, estão em ordem crescente, e a cada linha eles diminuem, ou seja, estão em ordem decrescente
• O zero não altera a subtração. Assim, na linha/coluna cinza, os números permanecem os mesmos da linha/coluna de referência.
• Os números nas regiões verde e azul são iguais.
• Os números na diagonal secundária decrescem de 2 em 2; na diagonal principal são todos iguais a zero.
• A diagonal em que só aparece o zero (diagonal principal) divide o retângulo em dois, de forma que os números da região superior são opostos aos que estão na região inferior.
Indique os seguintes deslocamentos na reta numérica e determine o ponto de chegada. Construa, em seu caderno, uma reta numérica para cada item.
a. (+1) + (+6)
b. (+1) + (-6)
c. (+1) + (-1) =
d. (-5) + (-4) =
Confira os deslocamentos na reta numérica.
Seu professor colocou 12 fichas na sacola. Há fichas vermelhas e amarelas.
Descreva todas as combinações possíveis dessas fichas, considerando que você desconhece a quantidade de cada uma delas.
11 vermelhas e 1 amarela; 10 vermelhas e 2 amarelas; 9 vermelhas e 3 amarelas; 8 vermelhas e 4 amarelas; 7 vermelhas e 5 amarelas; 6 vermelhas e 6 amarelas; 5 vermelhas e 7 amarelas; 4 vermelhas e 8 amarelas; 3 vermelhas e 9 amarelas; 2 vermelhas e 10 amarelas; 1 vermelha e 11 amarelas.
A crônica é um gênero textual que se caracteriza por abordar temas de interesse social e comentar episódios da vida, em linguagem coloquial, com períodos curtos e objetivos. Leia a crônica a seguir, para fazer a atividade.
Grande Edgar
Já deve ter acontecido com você.
— Não está se lembrando de mim?
Você não está se lembrando dele. Procura, freneticamente, em todas as fichas armazenadas na memória o rosto dele e o nome correspondente, e não encontra. E não há tempo para procurar no arquivo desativado. Ele está ali, na sua frente, sorrindo, os olhos iluminados, antecipando sua resposta. Lembra ou não lembra?
Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir.
Um, curto, grosso e sincero.
— Não.
Você não está se lembrando dele e não tem por que esconder isso. O “Não” seco pode até insinuar uma reprimenda à pergunta. Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a ninguém, meu caro. Pelo menos entre pessoas educadas. Você deveria ter vergonha. Passe bem. Não me lembro de você e mesmo que lembrasse não diria. Passe bem. Outro caminho, menos honesto mas igualmente razoável, é o da dissimulação.
— Não me diga. Você é o... o...
“Não me diga”, no caso, quer dizer “Me diga, me diga”. Você conta com a piedade dele e sabe que cedo ou tarde ele se identificará, para acabar com sua agonia. Ou você pode dizer algo como:
— Desculpe, deve ser a velhice, mas...
Este também é um apelo à piedade. Significa “não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!”. É uma maneira simpática de você dizer que não tem a menor ideia de quem ele é, mas que isso não se deve a insignificância dele e sim a uma deficiência de neurônios sua.
E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você escolhe.
— Claro que estou me lembrando de você!
Você não quer magoá-lo, é isso! Há provas estatísticas de que o desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos desastres sociais, mas você não quer que ele pense que passou pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. E, mesmo, depois de dizer a frase não há como recuar. Você pulou no abismo. Seja o que Deus quiser. Você ainda arremata:
— Há quanto tempo!
Agora tudo dependerá da reação dele. Se for um calhorda, ele o desafiará.
Neste caso você não tem outra saída senão simular um ataque cardíaco e esperar, e falsamente desacordado, que a ambulância venha salvá-lo. Mas ele pode ser misericordioso e dizer apenas:
— Pois é.
Ou:
— Bota tempo nisso.
Você ganhou tempo para pesquisar melhor a memória. Quem será esse cara, meu Deus? Enquanto resgata caixotes com fichas antigas no meio da poeira e das teias de aranha do fundo do cérebro, o mantém à distância com frases neutras como jabs verbais.
— Como cê tem passado?
— Bem, bem. — Parece mentira.
— Puxa.
(Um colega da escola. Do serviço militar. Será um parente? Quem é esse cara, meu Deus?)
Ele está falando:
— Pensei que você não fosse me reconhecer...
— O que é isso?!
— Não, porque a gente às vezes se decepciona com as pessoas.
— E eu ia esquecer de você? Logo você?
— As pessoas mudam. Sei lá.
— Que ideia. (é o Ademar! Não, o Ademar já morreu. Você foi ao enterro dele. O... o... como era o nome dele? Tinha uma perna mecânica. Rezende! Mas como saber se ele tem uma perna mecânica? Você pode chutá-lo amigavelmente. E se chutar a perna boa? Chuta as duas. “Que bom encontrar você!” e paf, chuta uma perna. “Que saudade!” e paf, chuta a outra. Quem é esse cara?)
— É incrível como a gente perde contato.
— É mesmo.
Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso.
— Cê tem visto alguém da velha turma?
— Só o Pontes.
— Velho Pontes! (Pontes. Você conhece algum Pontes? Pelo menos agora tem um nome com o qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão. Pontes, Pontes...)
— Lembra do Croarê?
— Claro! — Esse eu também encontro, às vezes, no tiro ao alvo.
— Velho Croarê. (Croarê. Tiro ao alvo. Você não conhece nenhum Croarê e nunca fez tiro ao alvo. É inútil. As pistas não estão ajudando. Você decide esquecer toda cautela e partir para um lance decisivo. Um lance de desespero. O último, antes de apelar para o enfarte.)
— Rezende...
— Quem? Não é ele. Pelo menos isto está esclarecido.
— Não tinha um Rezende na turma?
— Não me lembro.
— Devo estar confundindo.
Silêncio. Você sente que está prestes a ser desmascarado. Ele fala:
— Sabe que a Ritinha casou?
— Não!
— Casou.
— Com quem?
— Acho que você não conheceu. O Bituca. (Você abandonou todos os escrúpulos. Ao diabo com a cautela. Já que o vexame é inevitável, que ele seja total, arrasador. Você está tomado por uma espécie de euforia terminal. De delírio do abismo. Como que não conhece o Bituca?)
— Claro que conheci! Velho Bituca...
— Pois casaram. É a sua chance. É a saída. Você passou ao ataque.
— E não avisou nada?
— Bem...
— Não. Espera um pouquinho. Todas essas coisas acontecendo, a Ritinha casando com o Bituca, o Croarê dando tiro, e ninguém me avisa nada?
— É que a gente perdeu contato e...
— Mas meu nome tá na lista meu querido. Era só dar um telefonema. Mandar um convite.
— É...
— E você acha que eu ainda não vou reconhecer você. Vocês é que se esqueceram de mim.
— Desculpe, Edgar. É que...
— Não desculpo não. Você tem razão. As pessoas mudam. (Edgar. Ele chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar. Ele confundiu você com outro. Ele também não tem a mínima ideia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso. Aproveitar que ele está na defensiva. Olhar o relógio e fazer cara de “Já?!”)
— Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu?
— Certo, Edgar. E desculpe, hein?
— O que é isso? Precisamos nos ver mais seguido.
— Isso. — Reunir a velha turma.
— Certo.
— E olha, quando falar com a Ritinha e o Manuca...
— Bituca.
— E o Bituca, diz que eu mandei um beijo. Tchau, hein?
— Tchau, Edgar!
Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer “Grande Edgar”. Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar “Você está me reconhecendo?” não dirá nem não. Sairá correndo.
VERISSIMO, Luis Fernando. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.
Glossário Jab: no boxe e em algumas artes marciais, tipo de soco que se caracteriza por um impulso frontal do punho até que o braço esteja totalmente estendido.
Luis Fernando Verissimo nasceu em Porto Alegre, em 1936. É cronista, contista, cartunista, jornalista e músico. Suas produções se destacam pelo humor inteligente e pelo uso da linguagem mais informal. Trata-se de um dos escritores mais populares no Brasil.
Releia o quarto parágrafo e faça o que se pede.
a) Copie-o nas linhas abaixo. Em seguida, identifique os predicados e classifique-os.
b) Agora, destaque os núcleos desses predicados.
a) Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir.
Predicado: Neste ponto, tem uma escolha. Classificação: verbal.
Predicado: Há três caminhos a seguir. Classificação: verbal.
b) Os núcleos são tem e há.
Leia a tirinha e responda às questões a seguir.
Para produzir boas tirinhas o cartunista empreende diferentes estratégias verbais e não verbais. Das alternativas a seguir, qual é a única que não menciona estratégia utilizada na tira lida?
Opção por uma linguagem repleta de gírias.
Alteração do semblante dos personagens de um quadrinho para outro.
Variação do tamanho da fonte usada para escrever o texto verbal de acordo com o estado emocional dos personagens.
Apresentação de questionamentos sucessivos, como se pode notar em crianças em geral.
Alteração do tempo e do modo verbal na progressão dos quadrinhos de acordo com a estratégia de Calvin para amenizar a reação do pai: uso do presente do indicativo, depois do futuro do pretérito do indicativo e do pretérito imperfeito do subjuntivo.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas