Selecione as melhores questões em nosso banco de atividades
1
Pesquise diretamente pela barra de busca abaixo ou filtre as questões escolhendo segmento, disciplina, assunto, tipo de avaliação, ano e/ou competência.
2
Clique no botão [+] abaixo da questão que deseja adicionar a sua prova, ou arraste a questão para o organizador de prova.
3
Use a aba do organizador para excluir ou adicionar as questões de nosso banco para a sua prova.
4
Quando estiver satisfeito com montagem realizada, clique em “Prévia da prova” para visualizar sua prova completa.
5
Se quiser retornar para editar algo clique em “Editar prova”. Caso esteja satisfeito, insira seu nome e e-mail nos campos e clique em “ Finalizar”.
6
Basta acessar os links da prova e gabarito que serão exibidos!


DESENHE O QUE VOCÊ DESCOBRIU NA ILUSTRAÇÃO ACIMA.
COMPARE SEU TRABALHO COM O TRABALHO DE SEUS COLEGAS. VOCÊS DESENHARAM AS MESMAS COISAS?
VOCÊS FIZERAM A EXPERIÊNCIA COM OVOS CRUS E OVOS COZIDOS.
COLE A FOTOGRAFIA DE UM MOMENTO DESSA EXPERIÊNCIA.
VOCÊ BRINCOU COM A PARLENDA A GALINHA DO VIZINHO.
A GALINHA DO VIZINHO
BOTA OVO AMARELINHO

DESENHE TODOS OS OVOS QUE A GALINHA BOTOU.
QUAL DOS ANIMAIS DAS IMAGENS ABAIXO APARECEU NO LIVRO OS QUATRO GUARDIÕES?
CONTORNE ESSE ANIMAL.

CONVERSE COM OS COLEGAS: O BURRO E O CAVALO SÃO PARECIDOS?
ELES TÊM O MESMO NÚMERO DE PATAS?
COMO SÃO AS ORELHAS DELES? E O RABO?
REGISTRE COMO FOI DANÇAR AO SOM DA CANÇÃO O SÍTIO DO SEU LOBATO.
OS QUATRO GUARDIÕES
VOCÊ CONHECEU A HISTÓRIA DOS QUATRO GUARDIÕES: O BURRO ZURRO, O CÃO LATÃO, A GATA MILA E O GALO GARNISÉ.
1. MARQUE A FILEIRA DE FIGURAS EM QUE APARECEM OS QUATRO GUARDIÕES.

2. NO VERSO DESTA FOLHA, DESENHE COMO OS QUATRO GUARDIÕES CONSEGUIRAM AJUDAR AS PESSOAS DA VILA.

Baseando-se nos textos dados em aula, assinale a alternativa correta.
No texto 1, o anúncio apresenta a palavra pretty. Ela poderia ser substituída, sem mudança de sentido, por:
good-looking
not so
in a hurry
quite
dark
A invenção da imprensa contribuiu, no século XV, para a popularização de materiais impressos com imagens e textos com temáticas variadas, inclusive de cunho religioso. Impressos com ensinamentos, doutrinas e crenças foram gradativamente convivendo com materiais que continham críticas religiosas diversas.
Observe a xilogravura abaixo, de Lucas Cranach, o Velho (1472-1553), um dos mais influentes artistas da Alemanha nos tempos da Reforma protestante.

a. Qual foi a estratégia utilizada por Cranach para instigar no espectador a comparação entre a postura de Jesus e a do papa?
b. Você considera que pinturas como a de Cranach teriam contribuído para a difusão das ideias de Lutero?
a. O artista compara Jesus e o papa em situações semelhantes, mas com posturas bastante diversas. Na primeira imagem, Jesus, com trajes simples, tem ao seu redor pessoas também vestidas com simplicidade, é representado ajoelhado, lavando e beijando os pés daqueles que estão próximos a ele. Na segunda imagem, o papa, com trajes sofisticados e coroa, sentado num trono com adornos e rodeado de pessoas com trajes distintos, inclusive algumas que sugerem ser membros do alto clero, tem os seus pés beijados por uma pessoa que usa uma coroa. Enquanto Jesus aparece no mesmo nível dos demais (ou mesmo abaixo), o papa é representado em um nível acima, já que está sentado no trono. Essa diferença ressalta a humildade de Jesus e a arrogância do papa.
b. A invenção da imprensa contribuiu para uma maior circulação de material impresso, inclusive de críticas à Igreja católica. Considerando que as pinturas eram um mecanismo de veiculação de ideias bastante difundido na época, o aluno pode deduzir que sim, pinturas como a de Cranach, com um tom bem crítico à postura do clero, em especial à do papa, reforçavam a percepção das críticas de Lutero à Igreja católica.
Observe a imagem a seguir e responda às questões.

a. Quais transformações econômicas e sociais ocorreram ao longo da Baixa Idade Média que possibilitaram a centralização do poder nas mãos dos reis?
b. De que maneira a autoridade do rei é representada na imagem?
c. De quais recursos os reis dispunham para impor seu poder sobre a nação?
d. Considerando a imagem e o que você estudou, explique a afirmativa: “Não bastava ter poder e exercê-lo: era necessário demonstrá-lo”.
a. O Renascimento comercial e urbano fez surgir novas atividades e novos grupos sociais. A nobreza ficou enfraquecida, e a burguesia, ligada ao comércio, buscava aliança com uma autoridade que limitasse as imposições e os poderes regionais da nobreza. Dessa forma, a burguesia deu apoio político e financeiro para o rei montar um exército e se impor.
b. O rei está em seu trono, um nível acima dos demais. Abaixo dele, vemos pessoas que parecem ser de diversos grupos sociais (clero, nobreza, burguesia), indicando que ele estava acima de todos. Além disso, ostenta símbolos: a coroa e o cetro, reforçando sua condição especial.
c. Os reis tinham um exército para defender fronteiras e impor suas ordens à força, se necessário. Dispunham de um corpo de funcionários administrativos que viabilizavam suas ordens e o controle sobre o funcionamento da sociedade, cobravam impostos, aplicavam a lei feita pelos próprios reis e divulgavam símbolos de seu poder, como na imagem da questão.
d. Para os súditos do reino respeitarem o rei, era preciso que reconhecessem sua autoridade. Por isso, as imagens produzidas representavam o rei como uma pessoa especial, cercada pelos seus principais símbolos (a coroa, o cetro e o trono), que se sobressaía entre os demais e recebia homenagens e atitudes de obediência por parte de quem chegasse perto dele. Essa era uma forma de divulgação da autoridade do rei e de convencimento sobre sua condição de pessoa mais poderosa do reino.
Observe as imagens a seguir. Todas elas têm como tema a “Anunciação”, uma passagem bíblica importante para os cristãos: o Arcanjo Gabriel anunciava a Maria que ela teria um filho, enviado por Deus.

Que diferenças você observa entre as três representações?
O aluno pode observar a diferença de técnica. Há uma crescente preocupação em produzir efeitos mais realistas nas representações dos elementos retratados.
A primeira pintura é unidimensional, e cada elemento é desenhado com pouca definição. As expressões faciais são muito parecidas. A cena não cria a impressão de profundidade no espectador.
A segunda pintura tem uma preocupação em representar de forma mais realista. As expressões faciais continuam parecidas, mas os traços são mais diferenciados.
A pintura de Da Vinci passa noção de profundidade, e os traços dos personagens são ricos e variados. Os rostos têm expressão. Ao fundo da pintura é possível identificar até mesmo um tempo nublado.
Leia a afirmativa a seguir e responda às questões.
O Humanismo renascentista manifestava uma profunda confiança na capacidade das pessoas competentes, instruídas na sabedoria dos antigos, de entender e mudar o mundo.
PERRY, Marvin. Civilização ocidental: uma história concisa. São Paulo: Martins Fontes, 2002. p. 230.
a. Qual era a principal característica do Humanismo?
b. Quem eram os “antigos” a que o texto se refere?
c. Em sua opinião, as universidades foram importantes para a afirmação do Humanismo?
a. A valorização da capacidade humana de entendimento dos fenômenos e de transformação da realidade por meio das mais variadas criações.
b. Os autores greco-romanos, que eram a inspiração dos humanistas.
c. Espera-se que o aluno tenha compreendido que a multiplicação das universidades significava a existência de centros de saber, nos quais reflexões sobre as ações humanas e investigações dos fenômenos naturais podiam ser praticadas, aumentando o espaço dos humanistas e reforçando suas ideias.
Observe a imagem a seguir e responda às questões.

a. Comparada às representações artísticas da Alta Idade Média, que mudança importante de pensamento é possível identificar nessa miniatura da Baixa Idade Média?
b. Que mudanças socioeconômicas possibilitaram essa transformação cultural?
c. As mudanças culturais da Baixa Idade Média significaram um rompimento com os valores religiosos? Explique.
a. Espera-se que o aluno perceba a junção da religião com a valorização de conhecimentos técnicos (no caso, a Geometria), ou seja, a valorização da proporcionalidade e dos cálculos como elementos presentes e importantes na realidade.
b. O Renascimento comercial e urbano provocou grandes mudanças na realidade europeia: aumentou o fluxo de mercadorias; intensificou os contatos entre regiões; concentrou mais pessoas em um único espaço com a formação das cidades; criou grupos sociais. Essas mudanças e a efervescência socioeconômica enfraqueceram o poder da Igreja e criaram condições para que novas ideias fossem formuladas e circulassem mais.
c. Não. Os valores religiosos continuaram muito presentes na forma de pensamento. Muitas das novas explicações do mundo incorporavam elementos da razão e da observação, fazendo uma releitura da religião, sem excluí-la. A imagem é um exemplo: Deus continua a ser considerado criador do Universo. No entanto, são incluídos ao momento da criação elementos da Geometria, valorizada naquele novo contexto.
Aponte qual das obras abaixo é renascentista e explique sua escolha.


Espera-se que o aluno identifique a primeira pintura como renascentista. Nela é possível observar a técnica da perspectiva (há um cenário em profundidade ao fundo), a valorização da temática greco-romana e a representação humanista e naturalista dos personagens. A técnica utilizada pelo autor permite a percepção do vento nos cabelos de Vênus, assoprado pelos personagens à esquerda. É possível perceber a utilização da técnica de luz e sombra, dando volume aos personagens representados.
Na pintura II, a temática religiosa não apresenta a técnica de perspectiva, a utilização de luz e sombra ou a preocupação em representar o corpo humano de forma realista.

Identifique semelhanças e diferenças entre essas duas catedrais.
As imagens representam o interior de duas catedrais, templos religiosos que funcionam como sede de um bispado ou são devotados a um santo católico. As duas edificações são grandiosas, com amplo espaço para acomodar os fiéis que acompanham a cerimônia religiosa. No teto de ambas é possível identificar os arcos ogivais característicos do estilo gótico. A Catedral de Xanten possui vitrais mais coloridos e em maior quantidade que a de São Pedro. Diferentemente da Catedral de São Pedro, em Xanten é possível identificar várias imagens religiosas nos pilares e no altar.
VOCÊ ESCREVEU SEU NOME USANDO O COMPUTADOR E DEPOIS O IMPRIMIU.
COLE-O NESTA PÁGINA.
TODAS AS LETRAS DO SEU NOME SÃO IGUAIS? HÁ ALGUMA LETRA REPETIDA?
PINTE A PRIMEIRA LETRA DO SEU NOME.
ACOMPANHE A LEITURA DE UM POEMA SOBRE OS DEDOS DOS ANIMAIS.
MUITO CURIOSAMENTE VOU CONTAR OUTROS SEGREDOS BOI E CABRA TÊM DOIS DEDOS O CAVALO UM SOMENTE O CÃO TEM CINCO NA FRENTE MAS SÓ TEM QUATRO ATRÁS COMO EU GOSTO DE ANIMAIS COM A RIMA EU SEMPRE BRINCO SER HUMANO SÓ TEM CINCO CONTAR DEDOS É DEMAIS!
CÉSAR OBEID. RIMAS ANIMAIS. SÃO PAULO: MODERNA, 2010.
SERÁ QUE A QUANTIDADE DE DEDOS NOS DOIS PÉS É A MESMA QUE TEMOS NAS DUAS MÃOS?
CONTE E FAÇA O REGISTRO.
AO FINAL DA AVENTURA, OS QUATRO GUARDIÕES FIZERAM MUITOS AMIGOS. UM DELES FOI A CORUJA.
MAS QUAL ERA O NOME DELA?
ESCOLHA COM SEUS COLEGAS UM NOME PARA A CORUJA. DEPOIS, DESENHE A CORUJA E COLE A FICHA COM O NOME QUE VOCÊS ESCOLHERAM.
CANTE E DANCE AO SOM DA CANÇÃO O SÍTIO DO SEU LOBATO.
SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO, IA, IA, Ô! E NESSE SÍTIO TINHA UM PATO, IA, IA, Ô! ERA QUÁ, QUÁ, QUÁ PRA CÁ! ERA QUÁ, QUÁ, QUÁ PRA LÁ! ERA QUÁ, QUÁ, QUÁ PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!
SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO, IA, IA, Ô! E NESSE SÍTIO TINHA UMA VACA, IA, IA, Ô! ERA MU, MU, MU PRA CÁ! ERA MU, MU, MU PRA LÁ! ERA MU, MU, MU PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!
SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO, IA, IA, Ô! E NESSE SÍTIO TINHA UM PORCO, IA, IA, Ô! ERA ÓINC, ÓINC, ÓINC PRA CÁ! ERA ÓINC, ÓINC, ÓINC PRA LÁ! ERA ÓINC, ÓINC, ÓINC PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!
SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO, IA, IA, Ô! E NESSE SÍTIO TINHA UMA GALINHA, IA, IA, Ô! ERA CÓ, CÓ, CÓ PRA CÁ! ERA CÓ, CÓ, CÓ PRA LÁ! ERA CÓ, CÓ, CÓ PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!
SEU LOBATO TINHA UM SÍTIO, IA, IA, Ô! E NESSE SÍTIO TINHA UMA CABRA, IA, IA, Ô! ERA MÉ, MÉ, MÉ PRA CÁ! ERA MÉ, MÉ, MÉ PRA LÁ! ERA MÉ, MÉ, MÉ PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!
ERA QUÁ, QUÁ, QUÁ PRA CÁ! ERA MU, MU, MU PRA LÁ! ERA ÓINC, ÓINC, ÓINC PRA CÁ! ERA CÓ, CÓ, CÓ PRA LÁ! ERA MÉ, MÉ, MÉ PRA CÁ! ERA QUA, MU, ÓINC, CÓ, MÉ PRA TODO LADO, IA, IA, Ô!
A FAMÍLIA DA CABRA
A TURMA DO LUAN ESTAVA PASSEANDO PELO SÍTIO QUANDO TODOS OUVIRAM UM SOM MUITO FORTE: MÉ, MÉ, MÉ!
ERA A CABRA, QUE PARECIA CONTENTE COM AS VISITAS.

CONVERSE COM SEUS COLEGAS: ONDE ESTÃO OS CABRITINHOS?
E O PAI DELES? HÁ QUANTOS ANIMAIS NA FAMÍLIA DA CABRA?
VAMOS CONTAR?
VEJA IMAGENS DE PEGADAS DE CRIANÇAS:

CONTE AS PEGADAS. QUANTAS PEGADAS VOCÊ VÊ? REGISTRE ESSA QUANTIDADE COMO QUISER.



Na frase “because she’s more likely to eat the book…” , a palavra likely indica:
afeição
semelhança
probabilidade
preferência
exemplificação
Leia atentamente o texto abaixo e observe novamente o relicário do Santo Espinho (c. 1400), reproduzido na página 196. Depois, responda às questões propostas.
A guerra [...], a peste negra, numerosas crises [...]: tantos acontecimentos que abalaram e desorientaram os espíritos. A indivíduos e sociedades pesaram as consciências e se sentiram culpados. Só o pecado pode explicar tantas desgraças. [...] Nos últimos anos do século XV, se difundiu a crença de que, depois do Grande Cisma, ninguém tinha entrado no Paraíso. Pregadores e teólogos insistiram sobre a gravidade [...] do pecado. A menor falta era um dano para o universo inteiro.
DELUMEAU, Jean. Nascimento e afirmação da Reforma. São Paulo: Pioneira, 1989. p. 60-61.
Grande Cisma: evento ocorrido em 1054 que resultou na ruptura da Igreja cristã, levando à formação da Igreja Católica Apostólica Romana e da Igreja Católica Apostólica Ortodoxa.
a. Por que aquele que possuía uma relíquia sagrada como o espinho da coroa de Cristo teria utilizado materiais nobres – como ouro, pérolas, safiras e cristais – para construir o relicário que o abrigaria?
b. Com base na análise do historiador Jean Delumeau, reproduzida acima, e em seus conhecimentos sobre o tema, explique o interesse e a busca por objetos sagrados no século XV.
c. Para além de seu caráter sagrado, podemos associar a ideia de relíquia a “algo que sobrou”, “aquilo que ficou” e que, de certa forma, ajuda a lembrar de um acontecimento. Assim, é possível falar de relíquias históricas, coletivas e até pessoais. Sua tarefa, então, será refletir sobre sua vida de estudante e identificar “aquele” objeto que o ajuda a lembrar da sua história escolar. Escolhida a sua relíquia de estudante, elabore um cartaz contendo uma imagem (fotografia ou desenho) desse objeto e um texto narrando a relação desse objeto com um aspecto importante de sua história como estudante.
a. Resposta pessoal. É importante que o aluno adote o ponto de vista daquele que possuía a relíquia. É possível, assim, argumentar que associar uma peça vinculada a Jesus a materiais nobres ajudaria a demonstrar a importância desse objeto; ou, ainda, que associar materiais nobres à relíquia demonstraria a fé, o poder ou a riqueza daquele que a possuísse.
b. A vivência de tantos acontecimentos ruins no período (guerras, peste, crises, etc.) estaria associada à má conduta (pecados) das pessoas. Elas buscavam adquirir objetos sagrados por acreditar que, através deles, teriam proteção espiritual e se redimiriam de seus pecados, alcançando, assim, a salvação.
c. A atividade busca estimular a reflexão sobre a experiência pessoal, a relação que o estudante estabelece com a própria história e como ele se apropria de conteúdos históricos e os ressignifica. A produção do cartaz envolve ainda habilidades que requerem criatividade (representação do objeto) e contextualização (produção de texto).
O filme que recebeu no Brasil o título de Up – Altas aventuras está em todas as listas de melhores animações e foi um dos grandes sucessos do gênero no tocante à bilheteria [arrecadação].
Você já assistiu? Os textos abaixo são resenhas sobre ele.
Texto I
Up − Altas aventuras

[...] De uma forma extremamente sensível e bem-humorada, a animação imagina a última aventura de um homem que se vê próximo ao fim de sua vida.
O homem é Carl Fredricksen (dublado por Chico Anysio na versão brasileira). Aos 78 anos, ele acaba de perder sua esposa, depois de uma vida inteira compartilhando sua vida com ela. Ao mesmo tempo, vê a casa que construíram juntos ser ameaçada por construções de arranha-céus na vizinhança. Sem muito mais a perder, ele resolve amarrar centenas de milhares de balões em sua casa e sair voando até a América do Sul, para “estacionar” no topo de uma cachoeira, onde sua esposa sempre sonhou ir. Mas tem um detalhe nesse plano que Carl não esperava: o pequeno escoteiro Russell − que vem a ser o primeiro personagem de ascendência asiática da Pixar − embarca acidentalmente na jornada de Carl. Inicialmente rabugento, Carl rejeita todas as tentativas de Russell de fazer amizade, mas é impossível ficar alheio à simpatia do menino. Carl se vê na infância do pequeno explorador da natureza e o aceita em sua jornada [...]
A beleza de Up − Altas aventuras não está somente nas ricas cores [...] mas, sobretudo, no desenvolvimento da história. A amizade que se desenvolve entre Carl e Russell é tocante, bem como o envolvimento dos personagens nessa viagem fantástica. Embora tenha como base um roteiro fantasioso, Up − Altas aventuras acaba despertando a afeição e o reconhecimento do espectador pela sensibilidade na qual é feita a composição de Carl [...].
Embora seja sobre um homem que embarca em sua última aventura próximo ao fim da vida, Up − Altas aventuras não é melancólico, pelo contrário. Divertida graças à dinâmica entre os dois protagonistas e aos personagens malucos que aparecem na jornada da dupla, a animação mostra-se adulta nessa abordagem sentimental da trama, ao mesmo tempo em que o tom de aventura também é capaz de conquistar facilmente os espectadores mais jovens. [...].
Disponível em: https://www.cineclick.com.br/criticas/up-altas-aventuras. Acesso em: 5 abr. 2020.
Texto II
Up − Altas aventuras
Tipos de gêneros dramáticos: animação
Resenha por Miguel Barbieri Jr
Depois de registrar no currículo fitas adoráveis como Toy Story, Procurando Nemo e Ratatouille, a Pixar marca mais um golaço no terreno da animação. É curioso notar que, a cada trabalho, o estúdio traz renovações na técnica e depura seus roteiros bastante originais. A empreitada aqui poderia não dar certo: os dois protagonistas, um velhinho rabugento e um garotinho mala sem alça, são a princípio enjeitados e nada fofos. Mas o diretor do igualmente fascinante Monstros S.A. consegue combinar, com ótimo faro, humor delicioso, aventura empolgante, drama comovente e fantasia surreal. O mix funciona à beça tanto para crianças quanto para adultos − vale até deixar cair algumas lágrimas ao final. A história começa flagrando a infância do americano Carl Fredricksen (voz de Chico Anysio), sua paixão pelas explorações e a aproximação de sua futura esposa. O tempo passa − numa triste, memorável e sublime sequência sem diálogos. Aos 78 anos e já viúvo, o mal-humorado Carl decide arriscar-se na mais louca missão de sua vida: prender sua casa a balões de gás e voar rumo a um paraíso perdido na América do Sul. Ele só não contava que um grudento escoteiro embarcaria junto − e sem querer − em sua radical aventura.
Direção: Pete Docter
Duração: 96 minutos
País: EUA
Ano: 2009

BARBIERI JR., Miguel. Veja São Paulo. Disponível em: https://vejasp.abril.com.br/atracao/up-altas-. Acesso em: 5 abr. 2020.
Glossário:
rabugento: mal-humorado, ranzinza, intolerante, implicante.
tocante: que comove, que emociona
trama: enredo.
currículo: reunião de dados relativos às características pessoais, à formação e à experiência profissional de uma pessoa. É também chamado de curriculum vitae e em geral produzido por candidatos a emprego.
depurar: aprimorar(-se), aperfeiçoar(-se).
roteiro: texto que contém cenas, diálogos, rubricas, cenários, etc. de um filme (ou de vídeos, novelas, programas de rádio ou televisão, etc.).
empreitada: tarefa.
surreal: que pertence ao domínio do sonho, da imaginação, do absurdo.
memorável: que merece permanecer na memória; inesquecível; notável, célebre.
sublime: perfeito, esplêndido, encantador, maravilhoso, magnífico.
Agora, responda a estas questões:
a. Como foram organizadas as informações em cada resenha?
b. Os dois autores elogiam o filme. Grife e anote as palavras, expressões e frases utilizadas para isso.
c. Apesar do recurso a um vocabulário mais formal/culto, a segunda resenha também contém elementos da linguagem informal. Anote o que pode comprovar essa afirmação.
d. Qual das duas resenhas lhe agradou mais? E por quê?
e. Essas resenhas lhe deram indicações de como elaborar a sua? Se sim, quais foram essas indicações? Se não, por quê?
Leia o texto a seguir e responda às questões.
A Igreja [...] se recusou a olhar para uma luneta. Os cientistas de então, por vezes de forma sub-reptícia, continuaram a olhar pela luneta e anotar o que viam. Corrigiam seus dados, publicavam suas informações, reviam teorias. [...] Tudo isso observando, testando, criando e pondo à prova hipóteses, fazendo e refazendo cálculos, errando e acertando. O Universo ficou infinito depois da luneta.
KARNAL, Leandro. Magia e ciência. Disponível em: https://cultura.estadao.com.br/noticias/geral,magia-e-ciencia,70002718753. Acesso em: 16 mar. 2020.
Sub-reptício: que foi feito de forma dissimulada; às escondidas.
Considerando o que você estudou:
a. A qual revisão de teoria o autor se refere?
b. Por que as obras dos cientistas puderam circular mais e se tornar conhecidas pelas pessoas da época?
c. O método científico é descrito no texto? Se sim, de que forma?
a. O autor se refere à revisão da teoria geocêntrica (que defendia que a Terra era o centro do Universo) pela teoria heliocêntrica (que defendia que o Sol era o centro do Universo e em torno dele a Terra e os demais astros giravam).
b. A invenção da imprensa facilitou a produção e multiplicou a quantidade de obras publicadas. À medida que mais cópias das obras dos cientistas circulavam, mais pessoas tinham acesso a elas.
c. Sim, o método científico é descrito no texto. O autor escreve sobre o fato de os cientistas revisarem as teorias, “observando, testando, criando e pondo à prova hipóteses, fazendo e refazendo cálculos, errando e acertando”. Até os dias atuais, o método científico pratica esses procedimentos.
Todas as coisas humanas têm dois aspectos... para dizer a verdade todo este mundo não é senão uma sombra e uma aparência; mas esta grande e interminável comédia não pode representar-se de um outro modo. Tudo na vida é tão obscuro, tão diverso, tão oposto, que não podemos nos assegurar de nenhuma verdade.
(Erasmo de Rotterdam, Elogio da loucura.)
Erasmo de Rotterdam foi um dos primeiros pensadores a contribuir para o surgimento da modernidade. Nesse texto, de 1509, pode-se considerar moderno:
o elogio da loucura, vista como uma forma sofisticada de sensibilidade.
o caráter obscuro e sombrio da vida, na qual o homem deve mover-se pela fé.
a ausência de verdades absolutas, em contraste com as verdades do clero.
a ideia de que o mundo é uma comédia, e nós homens devemos nos divertir.
a ideia de que o mundo é aparência, mera representação do plano divino.
Alternativa C.
Agora é sua vez. Observe a imagem a seguir e preencha os quadros, identificando as técnicas da pintura renascentista.

Espera-se que o aluno use sua capacidade de observação. Evidentemente, a análise não terá grande profundidade, mas ele deve apontar as técnicas identificadas. Optamos por não ligar os quadros a partes da pintura para não induzirmos as respostas.
Espera-se que o aluno faça ao menos quatro apontamentos, ligando os quadros aos elementos que identificou na pintura.


A pintura representa no martírio de Cristo os seguintes princípios culturais do Renascimento italiano:
a imitação das formas artísticas medievais e a ênfase na natureza espiritual de Cristo.
a preocupação intensa com a forma artística e a ausência de significado religioso do quadro.
a disposição da figura de Cristo em perspectiva geométrica e o conteúdo realista da composição.
a gama variada de cores luminosas e a concepção otimista de uma humanidade sem pecado.
a idealização do corpo do Salvador e a noção de uma divindade desvinculada dos dramas humanos.
Alternativa C.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas