Menu

Monte
sua
prova

Selecione as melhores questões em nosso banco de atividades

Começar
Entendi! Quero começar!

Organize sua prova

Arraste suas questões e solte-as aqui.

Arraste
e solte aqui

Escolha suas questões abaixo

Questão 01 - História - Módulo 4 - Revolução Russa - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Observe as imagens e responda à questão.

A foto 1 retrata Lenin sobre um palanque, tendo Trotski mais abaixo, à direita. Na foto 2, retocada durante o stalinismo, Trotski desaparece.

Explique por que Stalin fazia questão de remover Trotski e outros desafetos políticos das fotografias, dos livros de história e dos jornais.

Resposta:

Stalin pretendia estimular um sentimento de admiração e culto a sua figura. Para isso, era preciso associar seu nome ao do primeiro grande líder revolucionário, Lenin. Buscava também anular todo e qualquer opositor que pudesse disputar sua autoridade e seu poder.

Questão 01 - História - Módulo 5 - A Europa e os Estados Unidos nos anos 1920 - Atividade prática - BY NC 3.0BR

A propaganda teve papel fundamental para a disseminação e a consolidação do American way of life. A ideia de que a felicidade pode ser alcançada por meio do consumo foi veiculada por revistas, jornais, filmes, músicas, etc. ao longo dos anos. Pesquise com os colegas exemplos que demonstrem a propaganda do estilo de vida estadunidense nas décadas de 1920, 1930, 1940 e 1950. Cada grupo deverá realizar uma apresentação com os resultados da pesquisa.

Resposta:

Os alunos poderão utilizar imagens de jornais e revistas, letras de músicas ou filmes que apresentem o American way of life. A turma deverá ser organizada em grupos, e os alunos deverão utilizar a internet para realizar essa atividade. É importante que você realize uma pesquisa prévia para indicar alguns sites em que os alunos poderão fazer a pesquisa.

Questão 01 - História - Módulo 5 - A Europa e os Estados Unidos nos anos 1920 - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Caracterize o contexto europeu após a Primeira Guerra Mundial.

Resposta:

A Europa sofreu graves consequências após a Primeira Guerra Mundial. Além do número elevado de mortes, houve grande destruição material e enfraquecimento econômico, provocado pelos gastos com o conflito. Nesse contexto, a Europa, que antes da guerra era referência cultural, política e econômica para diversos países, entrou em declínio. As sociedades europeias enfrentaram uma dura realidade nesse período: perdas humanas, desemprego, miséria e outros graves problemas.

Questão 01 - História - Módulo 7 - Os processos de consolidação política do fascismo e do nazismo - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Analise o contexto político e econômico do pós-Primeira Guerra Mundial que levou à ascensão de regimes autoritários.

Resposta:

A Primeira Guerra Mundial foi um marco da falência do sistema liberal em virtude da grande destruição humana e material. Nesse contexto, o impacto da crise de 1929 agravou a situação econômica e social de diversos países, o que contribuiu para que o nazismo e o fascismo ganhassem mais adeptos e maior dimensão nacional.

Questão 01 - História - Módulo 6 - A crise de 1929 e seus desdobramentos - Atividade prática - BY NC 3.0BR

Durante a Primeira República no Brasil, a política era comandada pelas elites cafeicultoras, a serviço dos interesses econômicos. Entre as diversas práticas do período, destaca-se o Convênio de Taubaté (1906), um acordo que previa a compra, pelo governo, do café não absorvido pelo mercado externo. Em tese, esse produto seria estocado e revendido no mercado quando a oferta se equilibrasse.

Analise o gráfico abaixo e discuta as seguintes questões com os colegas:

● Qual foi o período de maior estoque do café brasileiro? ● Qual é a relação desse período com o cenário econômico dos Estados Unidos? ● Quais foram as consequências desse período para a economia brasileira?

Questão 01 - História - Módulo 6 - A crise de 1929 e seus desdobramentos - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Compare o tratamento dado aos trabalhadores antes e depois do New Deal (1933) nos Estados Unidos.

Resposta:

O New Deal significou uma mudança no tratamento dado aos trabalhadores. Antes de 1933, os movimentos operários eram criminalizados em sua luta por direitos. A partir do New Deal, o sindicalismo passou a ser estimulado pelo governo, interessado em aumentar a renda média do trabalhador e sua consequente capacidade de consumo.

Questão 01 - Geografia - Módulo 1 - Revelando o espaço mundial a partir do olhar geopolítico - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Que relação é possível estabelecer entre as redes materiais e os fluxos imateriais?

Resposta:

As redes materiais representam a infraestrutura que permite a circulação dos fluxos imateriais.

Questão 01 - Geografia - Módulo 2 - A ordem mundial bipolar do século XX - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

Por que o conflito travado entre Estados Unidos e União Soviética durante grande parte da segunda metade do século XX ficou conhecido como Guerra Fria?

Resposta:

A expressão faz referência ao fato de que o conflito não levou ao embate militar direto entre as duas potências

Questão 01 - Geografia - Módulo 3 - A ordem mundial pós-Guerra Fria e a globalização - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

Bem-vindo ao século XXI

Uma Nova Ordem Mundial parece inevitável, mas ainda não é possível distinguir seus fundamentos​

No início de 2016, tudo foi menos tranquilo. A queda das Bolsas na China desestabilizou os mercados em todo o mundo. As economias emergentes parecem paralisadas. O preço do petróleo desabou e colocou em crise os produtores. A Coreia do Norte mostra seu poder nuclear. E, na Europa, a crise dos refugiados fomenta uma onda tóxica de nacionalismo que ameaça despedaçar a União Europeia. Adicionamos as ambições da Rússia e a ameaça do terrorismo islâmico, e a única coisa que falta para completar um ano com aparência de maldição profética seria que aparecesse um cometa no céu.

Para onde olharmos há caos crescente. Parece que a ordem internacional que foi forjada na fornalha do século XX está se esgotando e não temos nenhum indício do que virá em seu lugar.

Os desafios que enfrentamos são conhecidos: globalização, digitalização, alterações climáticas e assim por diante. O que não está claro é o contexto em que surgirá a resposta (se é que surgirá). Em que estruturas políticas, por iniciativa de quem e segundo quais regras serão negociadas (ou liquidadas pela força, se negociar for impossível) estas questões? A ordem política e econômica não surge simplesmente do consenso pacífico ou da imposição não discutida do mais poderoso. Sempre foi resultado de uma luta pelo domínio (muitas vezes brutal, sangrenta e prolongada) entre potências rivais. Somente através do conflito são estabelecidos novos pilares, instituições e atores de uma nova ordem.

A ordem liberal ocidental que tem governado desde o fim da II Guerra Mundial baseou-se na hegemonia dos EUA. Como potência verdadeiramente global, foi dominante não apenas no campo do poder militar (além do econômico e financeiro), mas em quase todas as dimensões do soft power (cultura, língua, meios de comunicação, tecnologia e moda).

A Pax Americana, que garantiu um alto grau de estabilidade global, começou a falhar (especialmente no Oriente Médio e na Península da Coreia). Embora os Estados Unidos continuem a ser a primeira potência planetária, já não têm a capacidade ou a vontade de ser a polícia do mundo ou fazer os sacrifícios necessários para garantir a ordem. Por sua própria natureza, um mundo globalizado evita a imposição da ordem do século XXI.

E mesmo que o surgimento de uma Nova Ordem Mundial seja algo inevitável, seus fundamentos ainda não podem ser distinguidos. Parece improvável que seja liderada pela China; o país continuará voltado para si mesmo e concentrado na estabilidade interna e no desenvolvimento, e é provável que suas ambições sejam limitadas ao controle de sua vizinhança imediata e mares que o rodeiam. Além disso, não possui (em quase nada) o soft power necessário para tentar se tornar uma força de ordem mundial. [...]

FISCHER, Joschka. Bem-vindo ao século XXI. El País, 7 fev. 2016. Disponível em: . Acesso em: 16 ago. 2019.

● Longe de definir claramente as características do mundo globalizado, o texto apresenta diversos questionamentos sobre o presente e o futuro.

Com base no que foi estudado no módulo e na leitura desse texto, analise as seguintes proposições.

a) Como a globalização direcionou a nova ordem pós-Guerra Fria e de que maneira ela pode influenciar na mudança da ordem atual?

b) É possível que uma Nova Ordem Mundial surja nos próximos anos?

Questão 01 - Geografia - Módulo 4 - As grandes paisagens naturais do continente europeu - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

O climograma é uma ferramenta que permite a análise de determinado clima em um local específico. A imagem abaixo é exemplo de clima polar, comum em determinadas regiões da Europa.

Indique o fator climático que ajuda a explicar a baixa temperatura nesse caso.



( a )

Continentalidade. 

( b )

Maritimidade. 

( c )

Correntes marítimas. 

( d )

Latitude. 

( e )

Altitude.

Resposta:

A alta latitude de algumas regiões da Europa contribui para a ocorrência de baixas temperaturas.

Questão 01 - Geografia - Módulo 3 - A ordem mundial pós-Guerra Fria e a globalização - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

É correto afirmar que o processo de globalização contemporânea se dá a partir da constituição de espaços homogêneos?

Resposta:

Não. Embora o processo de globalização promova certa homogeneidade dos espaços globais, ocorre a manutenção e até mesmo a ampliação das desigualdades socioespaciais pelo mundo. A globalização que de fato torna os espaços homogêneos é aquela massificada na sociedade de consumo.

Questão 01 - Geografia - Módulo 3 - A ordem mundial pós-Guerra Fria e a globalização - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

A qual ordem mundial a charge a seguir faz referência?

Resposta:

A charge faz referência à Velha Ordem Mundial, marcada pela bipolaridade entre capitalistas e socialistas, liderada por Estados Unidos e União Soviética, que travaram uma disputa bélica, científica, armamentista e espacial.

Questão 01 - Geografia - Módulo 4 - As grandes paisagens naturais do continente europeu - Atividade prática - BY NC 3.0BR

Pesquise formas de apropriação dos recursos naturais e de aspectos naturais (clima, vegetação e relevo) que ocorrem em países europeus. Destaque como esses recursos podem ser aproveitados economicamente e como os aspectos naturais influenciam no modo de vida das populações.

Questão 01 - Geografia - Módulo 6 - Espaços geoeconômicos da União Europeia - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

Brasil vai à OMC contra subsídio ao açúcar europeu

País denuncia a Europa por exportar açúcar subsidiado ilegalmente. Para UE, açúcar exportado fora da cota não é subsidiado​.

O Brasil levou as vendas de açúcar da Europa à Organização Mundial do Comércio (OMC). O Itamaraty, ao lado de Tailândia e Austrália, pediu a inclusão do tema na agenda. A exportação europeia será discutida no dia 18 de fevereiro [de 2010], em Genebra.

O Brasil denuncia a Europa por exportar açúcar subsidiado ilegalmente, mas a decisão de levar o caso à OMC ainda não significa a abertura de uma disputa jurídica. Por enquanto, o Itamaraty pedirá explicações aos europeus. Bruxelas anunciou semana passada que autorizaria seus produtores a exportar 500 mil toneladas adicionais de açúcar em 2010, acima do teto permitido em acordo na OMC.

Produtores europeus alertam que, se o volume não for exportado, simplesmente teriam de estocar por um tempo indeterminado. Na Bélgica, 10% da colheita estão estocados. O Brasil acredita que a medida é ilegal e quer sua retirada imediata. Ha três anos, a UE foi derrotada nos tribunais da OMC depois que o País abriu uma queixa contra os subsídios dados aos produtores de açúcar. A Europa ficou proibida de exportar açúcar subsidiado acima de 1,27 milhão de toneladas.

Agora, com os preços do produto em alta, a União Europeia quer garantir sua parcela de lucro. Bruxelas disse que não se tratava de uma medida constante e que seria uma resposta à “situação excepcional no mercado mundial de açúcar”.

Segundo representantes dos governos da União Europeia, o consumo está superando a produção mundial, que foi afetada pela queda na safra brasileira em 2009 e por problemas na Índia. A cotação do açúcar dobrou em um ano. A avaliação do Brasil é que, ao permitir uma exportação acima do teto, a UE viola a determinação da OMC e despeja no mercado uma quantidade importante de açúcar subsidiado.

A UE já tem sua resposta pronta: o açúcar exportado fora da cota não é subsidiado. Mas a avaliação do Brasil é de que não existe açúcar na Europa sem subsídio.

AGÊNCIA Estado. Brasil vai à OMC contra subsídio ao açúcar europeu. G1, 8 fev. 2010. Disponível em: . Acesso em: 20 ago. 2019.

A turma deve se dividir em três grupos e discutir as negociações da OMC, em razão das políticas de subsídios da União Europeia. O primeiro grupo representará os países europeus, o segundo deverá ser o mediador, a própria OMC, e o terceiro, os demais países produtores de gêneros agrícolas. O objetivo da atividade é realizar uma simulação de resolução de conflitos.

● Alguns dos questionamentos podem ser: Qual é a importância das políticas de proteção da União Europeia para os países do bloco? De que maneira essas políticas protecionistas prejudicam países como o Brasil? Que relação se pode fazer entre a globalização atual e as práticas protecionistas europeias?

Questão 01 - Ciências - Módulo 4 - O lamarckismo e o darwinismo - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Leia as afirmações a seguir para responder à questão.

I. A  perda de função do dente do siso (terceiro molar) nos seres humanos, decorrente da alteração de hábitos alimentares, tem induzido seu desaparecimento.

II. P ara que mamíferos cetáceos, como as baleias, se adaptassem à natação, suas patas foram aos poucos se transformando em nadadeiras.

III. P ara se proteger de predadores, o bicho-pau desenvolveu forma e cor semelhantes às de galhos secos.

 As três afirmações foram embasadas na teoria:



( a )

lamarckista, segundo a qual os organismos se modificam ao longo do tempo em função das condições do ambiente.

( b )

darwinista, segundo a qual os organismos se modificam a partir de um ancestral comum influenciados pelo ambiente.

( c )

neodarwinista, segundo a qual os organismos se modificam a partir de um ancestral comum influenciados pelo ambiente.

( d )

evolucionista, segundo a qual os organismos foram criados a partir de uma força divina e não se modificam.

( e )

fixista, segundo a qual os organismos permanecem imutáveis independentemente das condições do ambiente.

Resposta:

 Alternativa a.

Relembre com os alunos a teoria lamarckista e como o ambiente influenciaria a evolução das espécies.

Questão 01 - História - Módulo 4 - Revolução Russa - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

(UFPE – Adaptada)

Foi um relevante fator para a vitória revolucionária russa em 1917:



( a )

a liderança camponesa exercida por Lenin, inaugurando uma URSS fundamentalmente agrária e justa. 

( b )

o quadro de extrema miséria associado a um regime autoritário e pouco preocupado com as questões operárias e camponesas. 

( c )

a reforma agrária realizada por Nicolau II, fortalecendo o campesinato em sua capacidade de financiamento do processo revolucionário. 

( d )

o nacionalismo econômico de Nicolau II, que estatizou os meios de produção com o intuito de esvaziar as propostas radicais bolcheviques. 

( e )

o apoio incondicional da Igreja Ortodoxa Russa à família Romanov, provocando a ira revolucionária popular.

Resposta:

A pobreza, a fome e a miséria são agentes catalisadores de processos revolucionários.

Questão 01 - História - Módulo 5 - A Europa e os Estados Unidos nos anos 1920 - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

Leia o comentário, publicado em 1953 em uma revista.

Primeiro fomos mais ou menos lisboetas, com o mundanismo. Depois londrinos e parisienses, agora somos new-yorquinos e hollywoodenses. O que chamava antigamente de “sarau” passou a ser “soirée” e hoje em dia é “party”[…]. No tempo do binóculo floresceu nossa primeira linhagem de elegantes republicanos. O asfalto, depois o automóvel fizeram o resto […]. Hoje poderíamos dizer: o Rio “grows well” ou se acharem o adjetivo “smart” também já foi vocábulo elegante usado antes de 1914, poderão fazer uma tradução mais moderna – “Rio grows swell”.

RIO ILUSTRADO, n. 170/171, ago./set., 1953. Apud MAUAD, Ana Maria. Embrulhado para presente? Fotografia, consumo e cultura visual no Brasil (1930-1960). In: ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE HISTÓRIA – ANPUH. XXIV Simpósio Nacional de História, 2007.

De acordo com o trecho acima, na década de 1950 já era possível perceber a grande influência cultural dos Estados Unidos no Brasil. Além do uso de palavras da língua inglesa, surgiram novos hábitos e costumes que são influências do American way of life. Como podemos perceber essa influência atualmente em nossa sociedade? Reflita com os colegas sobre essa questão e, depois, apresentem argumentos que justifiquem a resposta.

Resposta:

O objetivo dessa situação-problema é incentivar os alunos a refletir sobre a influência do American way of life nos dias atuais em nossa sociedade. Você pode separar os alunos em pequenos grupos e determinar que cada grupo reflita sobre uma área: política, economia, sociedade, cultura, etc. Após essa etapa, solicite a um representante de cada grupo que exponha para a turma as conclusões.

Questão 01 - História - Módulo 7 - Os processos de consolidação política do fascismo e do nazismo - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

O nazismo era um movimento de esquerda ou de direita? #SalaSocial: Polarização da discussão política cria confusão sobre origens de movimentos nacionalistas e fascistas na Europa.

“Cara, cai na real! Ser de esquerda é ser a favor de milhares de mortes causadas pelo comunismo e nazismo no mundo. Reflita!”, diz uma mensagem de janeiro no Twitter. “O socialismo/comunismo é uma ideologia de esquerda irmã do nazismo”, diz outra do final de abril. Outro participante da rede social pergunta: “Quantas pessoas será que estão em grupos de libertários no Facebook discutindo se nazismo é esquerda ou direita neste exato momento?”.

A discussão sobre se o movimento nazista alemão – cujo governo matou milhões de pessoas e levou à Segunda Guerra Mundial – teria as mesmas origens do marxismo ferve nas redes sociais há alguns meses, com a crescente polarização do debate político no Brasil.

Mas historiadores entrevistados pela BBC Brasil esclarecem o que dizem ser uma “confusão de conceitos” que alimenta a discussão – e explicam que, na verdade, o movimento se apresentava como uma “terceira via”.

“Tanto o nazismo alemão quanto o fascismo italiano surgem após a Primeira Guerra Mundial, contra o socialismo marxista – que tinha sido vitorioso na Rússia na revolução de outubro de 1917 –, mas também contra o capitalismo liberal que existia na época. É por isso que existe essa confusão”, afirma Denise Rollemberg, professora de História Contemporânea da Universidade Federal Fluminense (UFF).

“Não era que o nazismo fosse à esquerda, mas tinha um ponto de vista crítico em relação ao capitalismo que era comum à crítica que o socialismo marxista fazia também. O que o nazismo falava é que eles queriam fazer um tipo de socialismo, mas que fosse nacionalista, para a Alemanha. Sem a perspectiva de unir revoluções no mundo inteiro, que o marxismo tinha.”

O projeto do movimento nazista, segundo Rollemberg, previa uma “revolução social para os alemães”, diferentemente do projeto dos partidos de direita da época, “que vinham de uma cultura política do século 19, de exclusão completa e falta de diálogo com as massas”.

Mesmo assim, ela diz, seria complicado classificá-lo no espectro político atual. “Eles rejeitavam o que era a direita tradicional da época e também a esquerda nascente. Eles procuravam um terceiro caminho”, afirma.

Nacionalismo

A ideia de uma “revolução social para a Alemanha” deu origem ao Partido Nacional-Socialista alemão em 1919. O “socialista” no nome é um dos principais argumentos usados nos debates de internet que falam no nazismo como um movimento de esquerda.

“Me parece que isso é uma grande ignorância da História e de como as coisas aconteceram”, disse à BBC Brasil Izidoro Blikstein, professor de Linguística e Semiótica da USP e especialista em análise do discurso nazista e totalitário.

“O que é fundamental aí é o termo ‘nacional’, não o termo ‘socialista’. Essa é a linha de força fundamental do nazismo – a defesa daquilo que é nacional e ‘próprio dos alemães’. Aí entra a chamada teoria do arianismo”, explica. […]

‘Marxistas e capitalistas’

Mesmo propagando a ideia de que o nazismo planejava uma revolução que garantiria justiça social na Alemanha – o que incluía, por exemplo, maior intervenção do Estado na economia –, o partido fazia questão de deixar clara sua oposição ao marxismo.

“Os comícios hitleristas eram profundamente antimarxistas”, disse à BBC Brasil a antropóloga Adriana Dias, da Unicamp, que é estudiosa de movimentos neonazistas.

“O nazismo e o fascismo diziam que não existia a luta de classes – como defendia o socialismo – e, sim, uma luta a favor dos limites linguísticos e raciais. As escolas nacional-socialistas que se espalharam pela Alemanha ensinavam aos jovens que os judeus eram os criadores do marxismo e que, além de antimarxistas, deveriam ser antissemitas.” […]

O NAZISMO era um movimento de esquerda ou de direita? G1, 7 maio 2017. Disponível em: . Acesso em: 29 ago. 2019.

A reportagem apresenta um tema que, atualmente, gera grande discussão no Brasil, sobretudo nas mídias sociais. Para muitas pessoas, não há diferenças entre o nazismo e o comunismo porque ambos são ideologias autoritárias que adotaram práticas políticas parecidas. No entanto, os especialistas nas áreas de Ciências Humanas alertam sobre o problema que essa visão pode provocar, porque, ao igualar o nazismo ao comunismo, promove-se uma confusão de conceitos e uma análise reducionista e errônea da História.

● Agora, reflita com os colegas sobre a importância da internet para o acesso ao conhecimento científico. Nesse contexto, reflita também sobre o uso das mídias sociais e os problemas que elas podem causar nesse processo.

Resposta:

O objetivo desta situação-problema é promover a reflexão sobre o uso da internet para o acesso ao conhecimento científico e sobre os problemas relacionados a esse processo. É importante que os alunos percebam que a internet contribui muito para a disponibilização do conhecimento, e também para a produção de novos saberes. Contudo, esse processo é permeado por diferentes questões. A divulgação de conceitos ou fatos equivocados pode acontecer e, neste caso, contribuir para a criação de visões distorcidas e até mesmo erradas dos fatos históricos. Desse modo, cabe incentivar os alunos a buscar o conhecimento científico e as informações que de fato promovam um pensamento crítico em relação aos fatos históricos.

Questão 01 - História - Módulo 6 - A crise de 1929 e seus desdobramentos - Exercícios - Praticando o aprendizado - BY NC 3.0BR

De que maneira a Europa contribuiu para que a crise de 1929 acontecesse?

Resposta:

O agente impulsionador da crise foi justamente a recuperação produtiva europeia nos anos 1920. Isso fez os estoques estadunidenses crescerem, e o que pareceria a solução, como as demissões enquanto estratégia de corte de gastos, se mostrou o início de um ciclo de degradação econômica.

Questão 01 - História - Módulo 6 - A crise de 1929 e seus desdobramentos - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

Leia o trecho de reportagem a seguir

Europa: especialistas relacionam ascensão da extrema direita à crise econômica Maior conquista dos ultradireitistas foi com a vitória da Frente Nacional francesa para o Parlamento

As eleições parlamentares europeias, encerradas no dia 25 de maio de 2014, foram palco da vitória do conservador Partido Popular Europeu (PPE), que totalizou 212 das 751 cadeiras, e da ascensão de partidos de extrema direita. O resultado mais impressionante foi na França, com a vitória da ultradireitista Frente Nacional. A legenda conquistou cerca de 25% dos votos e 24 cadeiras no Parlamento Europeu, um terço das 74 que o país possui. Em 2009, o partido havia alcançado 6% dos votos.

“A ascensão da extrema direita está relacionada ao contexto da crise econômica na Europa”, esclarece o cientista político Valeriano Costa, docente da Unicamp. “A extrema direita perdeu espaço depois da Segunda Guerra Mundial, mas reapareceu com a formação da União Europeia. A unificação foi provocando crise de identidade dos países europeus, migração e desemprego, e foi trazendo de volta estes temas que a extrema direita havia perdido o foco. Com a crise, tudo isso se agravou. O desemprego se tornou violento, alguns países com mais de 25%, e a temática da migração muito mais forte”, explica.

“A Europa está no auge da ressaca da crise. Não está mais no fundo do poço, mas ainda está em uma situação ruim e a população percebe que isso se manterá por anos. Alguns países têm crescimento negativo, inclusive. Por isso, começam a aumentar as críticas a tudo que se relaciona com a União Europeia, já que ela é o foco aparente e virou bode expiatório. A população acredita que ela é responsável pelas mazelas, até porque o Parlamento vem ganhando importância e tem mais força nas definições de política, se tornando realmente um poder”, aponta o especialista [...].

[…] O professor da Unicamp expõe que os impactos dessa transformação ainda são pouco visíveis. “A população está sofrendo muito, porque sempre foi acostumada com bons serviços e agora passa por uma desmontagem do sistema de proteção social. É normal que as pessoas fiquem muito céticas.” […] Por outro lado, Costa garante que o crescimento da extrema direita é um sinal para a União Europeia mudar suas atitudes. “É uma sinalização clara para as elites do grupo que eles têm que mudar. Os impactos duros na população, com as políticas de austeridade, trouxeram essa extrema direita de volta. Apenas o líder ganha com a União Europeia, os países do norte, enquanto os dependentes das políticas do grupo se sentem perdedores”, finaliza.

A cientista política Roseli Coelho, docente da Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo (FESPSP), acrescenta que, em momentos de crise, o extremismo ganha espaço. “É esperado que na crise as pessoas se voltem ao extremismo, principalmente de direita, porque a esquerda de um modo geral, devido à tradição, tem uma vocação internacionalista. Um país de centro-esquerda propor barreira de entrada para imigrantes, por exemplo, soa muito estranho, mas para um programa de direita é muito natural. Como o desemprego é alto na Europa, em função da crise, cresceu uma certa disposição xenófoba, com o medo de que os estrangeiros roubem os empregos”, assegura. […]

Marine Le Pen, presidente da então Frente Nacional francesa (atualmente o partido se chama Reunião Nacional), discursa em evento na cidade de Lyon, França, em fevereiro de 2017.

ALBUQUERQUE, Ana Luiza. Europa: especialistas relacionam ascensão da extrema direita à crise econômica. Jornal do Brasil, 4 jun. 2014. Disponível em: . Acesso em: 27 ago. 2019.

A reportagem mostra como questões econômicas influenciam os rumos políticos dos países. O cenário entreguerras, por exemplo, foi desfavorável a muitos países que se envolveram no conflito diretamente, e, a partir da crise de 1929, o problema se agravou.

Atualmente, as crises também fazem parte da realidade econômica. Desde 2008, o mundo convive com os efeitos de mais uma crise da economia estadunidense. E novamente os efeitos políticos se fazem perceber.

Nos dias atuais, essa crise ajuda no aumento de quais radicalismos? Será que corremos os mesmos riscos que nas décadas de 1920 e 1930? Quais são os desdobramentos políticos dessa crise no Brasil? Converse com o professor e os colegas sobre as diferenças e semelhanças desses dois cenários político-econômicos.

Questão 01 - Geografia - Módulo 1 - Revelando o espaço mundial a partir do olhar geopolítico - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

Grande parte das informações relacionadas a fatos ocorridos ao redor do mundo é divulgada por grandes agências de notícias, empresas que em geral estão sediadas nos Estados Unidos, no Reino Unido, na França e na Alemanha. Com base nessa informação, é possível afirmar que existe concentração de fluxos imateriais, como notícias, em países desenvolvidos? Justifique.

Resposta:

Sim, pois os países desenvolvidos, por meio de suas agências de notícias, concentram e selecionam as informações que consideram mais relevantes, “filtrando” e disseminando pontos de vista, opiniões e até mesmo posturas políticas.

Esses países apresentam melhor infraestrutura de comunicação, equipes de levantamento de informações espalhadas pelo mundo, maior arsenal de equipamentos e recursos financeiros para disseminar essas informações, que, desse modo, são produzidas em grande escala.

Questão 01 - Geografia - Módulo 1 - Revelando o espaço mundial a partir do olhar geopolítico - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

Estado Islâmico usa de WhatsApp a Twitter para promover “terrorismo viral” Jihadistas usam chat seguro para bate-papo e moeda digital para doações. EI recruta, arrecada dinheiro e faz propaganda na internet.

Troca de mensagens criptografadas por WhatsApp e Telegram. Hashtags espalhadas pelo Twitter. Selfies no Instagram. Vídeos no YouTube. Troca da moeda virtual bitcoin. Parecem inocentes ações de quem é antenado em tecnologia, mas são a forma como usa a internet o grupo jihadista Estado Islâmico, que, na opinião de especialistas, faz uso sem precedentes dos meios digitais, a ponto de os Estados Unidos chamarem o movimento de “terrorismo viral”.

“Não estamos mais caçando terroristas vivendo em cavernas que apenas se comunicam via mensageiros. Estamos encarando inimigos cujas mensagens e chamados de ataque são postados e promovidos em tempo real”, diz Michael McCaul, deputado republicano que chefia o comitê de segurança nacional dos EUA.

“O grupo toma vantagem de todas as ferramentas e funções das redes sociais para garantir a ampla distribuição de suas mensagens”, explica John Mulligan, diretor do Centro Nacional de Contra-terrorismo dos EUA.

A atuação digital do EI não se resume a propaganda. “O grupo terrorista está usando essas tecnologias e sites hospedados nos EUA para recrutar, encorajar pessoas a executar ataques terroristas em todo o mundo e para levantar dinheiro”, afirma ao G1 Michael Smith II, cofundador da Kronos Advisory, consultoria norte-americana em assuntos de defesa.

[...]

GOMES, Helton Simões. Estado Islâmico usa de WhatsApp a Twitter para promover “terrorismo viral”. G1, 26 nov. 2015. Disponível em: . Acesso em: 8 ago. 2019.

● Com base nas informações estudadas neste módulo e no trecho da notícia lida, analise as seguintes proposições: De que forma as redes materiais e imateriais se relacionam no espaço geográfico? Qual é o papel das redes no controle do território e da organização da geopolítica atual? De que forma as redes podem favorecer a existência de grupos terroristas como o Estado Islâmico?

Questão 01 - Geografia - Módulo 2 - A ordem mundial bipolar do século XX - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

O período de governo do presidente estadunidense Harry Truman foi marcado pelo aumento das tensões entre socialistas e capitalistas. Explique de que forma a Doutrina Truman contribuiu para aumentar as tensões entre Estados Unidos e União Soviética.

Resposta:

A Doutrina Truman tinha o objetivo de impedir o crescimento do socialismo no mundo, principalmente nos países em que a extrema pobreza ou a grande diferença entre classes sociais os tornassem mais suscetíveis à instauração do socialismo. Além disso, a Doutrina Truman indicou que a oposição ao regime socialista poderia chegar a medidas extremas, como o conflito armado e o uso de armas atômicas.

Questão 01 - Geografia - Módulo 2 - A ordem mundial bipolar do século XX - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

Um navio para matar animais com bombas atômicas Expedição científica encontra porta-aviões utilizado em testes nucleares de 1946.

A imagem era surrealista. Porta-aviões e destroyers (navios de guerra) repletos de cabras, porcos e ratos flutuavam nas paradisíacas águas do atol de Bikini, no oceano Pacífico, em julho de 1946. O Governo dos EUA havia expulsado os 167 nativos das ilhas para bombardeá-las com duas armas nucleares de 20 quilotons cada uma – superiores, portanto, ao artefato de 15 quilotons detonado em Hiroshima. Em 1º de julho, os militares lançaram em Bikini a bomba Gilda, com a imagem gravada da personagem homônima interpretada por Rita Hayworth no cinema. O anúncio do filme, que estreou naquele mesmo ano, proclamava: “Bela, mortal... usando todas as armas de uma mulher”.

Em 25 de julho, atiraram a segunda, batizada Helena de Bikini, numa alusão a Helena de Troia, a mulher que fez tantos heróis da mitologia grega sucumbirem. Ambas as bombas geraram colunas radiativas de água e coral pulverizado que banharam os assustados animais nas embarcações. Os que não morreram torrados pelas explosões foram fulminados nos dias seguintes pelas fortes doses de radiação ionizante.

A chamada Operação Crossroads envolveu uma frota de 242 navios, 42 000 pessoas, 156 aviões e mais de 5 000 animais, com o objetivo oficial de estudar os efeitos de um ataque nuclear, mas com o desejo oculto de mostrar força à União Soviética depois do fim da Segunda Guerra Mundial. Quase 100 navios, muitos deles capturados dos alemães e japoneses, foram bombardeados com a quarta e a quinta bombas atômicas da história, depois da do teste Trinity em Alamogordo (EUA) e das de Hiroshima e Nagasaki. E um daqueles navios de Bikini, o porta-aviões USS Independence, afundado a 830 metros de profundidade, ressuscita agora graças a uma expedição científica.

“É a primeira vez que se estuda em águas profundas um fragmento da Operação Crossroads”, diz o arqueólogo marinho James Delgado, chefe da expedição. Esse cientista da Administração Nacional Oceânica e Atmosférica dos EUA é um caçador de naufrágios. Encontrou o Carpathia, que resgatou os sobreviventes do Titanic; o Mary Celeste, um bergantim fantasma que foi encontrado navegando sem tripulação em 1872; e o Maud, empregado no Ártico pelo explorador norueguês Roald Amundsen.

[...]

ANSEDE, Manuel. Um navio para matar animais com bombas atômicas. El País, 5 maio 2016. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2019.

Com base na leitura do módulo e do trecho da notícia, faça uma análise das seguintes questões: O que motivou essa verdadeira corrida armamentista entre as duas superpotências e por que ela foi decisiva para os rumos da Guerra Fria? Qual é a relação entre esses maciços investimentos bélicos e o declínio da guerra?

Questão 01 - Geografia - Módulo 5 - A regionalização e a integração da Europa - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

O Brasil pode sair ganhando com o Brexit

Os dias 15 de setembro de 2008 e 23 de junho de 2016 talvez tenham sido o estopim dos dois acontecimentos econômicos mais importantes do século. Dessa forma, assim como em 2008 era difícil falar de qualquer coisa além da falência do Lehman Brothers e das consequências que viriam, hoje é difícil não imaginar os efeitos futuros do Brexit.

O debate sobre a saída do Reino Unido da União Europeia tem sido focado no bloco e no país britânico, o que faz perfeito sentido. No entanto, os impactos não se restringem aos britânicos: a saída atinge em cheio também as economias em desenvolvimento. Sendo assim, a pergunta que cabe a nós, brasileiros, é a seguinte: como o Brexit impactará o Brasil?

A economia brasileira é a mais fechada do G20. De acordo com a Câmara de Comércio Mundial, as exportações compreendem apenas 12% do nosso PIB. De modo específico, as relações comerciais brasileiras com o Reino Unido compreendem menos de 2% do total que exportamos – sendo que a maioria da exportação é de ouro, que passa por valorização nesse momento de muitas incertezas.

A saída do Reino Unido da União Europeia – e talvez de outros países posteriormente  – pode significar o surgimento de mercados com menos restrições sobre produtos importados do que aquelas impostas pela União Europeia, como, por exemplo, as barreiras fitossanitárias sobre a carne bovina brasileira. Portanto, mesmo com uma possível desaceleração econômica da União Europeia, é pouco provável que isso afete profundamente nossas exportações, e menos ainda nossa economia.

Voltando a 2008, o colapso do sistema financeiro mundial fez com que muitos investidores se afastassem dos mercados dos países desenvolvidos, que foram mais afetados pela crise. Somado à queda das taxas de juros em todo o mundo desenvolvido e à relativa estabilidade da economia brasileira na época, vimos uma quantidade enorme de dinheiro do exterior investida no Brasil. O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) anual, o investimento de longo prazo feito anualmente no setor produtivo brasileiro, saltou 140% de 2009 a 2014, de US$ 26 bilhões para mais de US$ 62 bilhões ao ano.

O Brexit gera incertezas parecidas com as de 2008. Além disso, as taxas de juros dos países desenvolvidos dificilmente subirão em meio a essas incertezas, forçando muitos investidores a procurarem alternativas de investimento em países emergentes. Se nos próximos meses o Brasil conseguir restabelecer sua solidez política e indicar que pretende tomar as reformas necessárias para reequilibrar o orçamento federal, é possível que o Brexit surja como uma oportunidade para o país retomar o crescimento econômico.

Impactos para o Reino Unido

Ainda é prematuro afirmar com certeza os impactos da saída do Reino Unido da União Europeia, mas diversos relatórios projetaram cenários desoladores, para a nação britânica. Ao deixar a União Europeia, o Reino Unido será forçado também a abandonar a área de livre-comércio. Isso significa mais dificuldade para acessar o mercado comum europeu, o que pode fazer com que empresas multinacionais, que haviam se estabelecido com o propósito de acessar o mercado da União Europeia, migrem para outras cidades.

Um relatório do Tesouro Britânico aponta que, no melhor dos cenários, o Produto Interno Bruto (PIB) será 3,5% menor nos próximos dois anos, em comparação ao crescimento que teria se tivesse permanecido no bloco europeu. De acordo com a mesma projeção “otimista”, o Reino Unido terá mais de meio milhão de desempregados a mais e a libra se desvalorizará 12%. Já o cenário pessimista aponta para um PIB 6% menor, 820 000 desempregados a mais e uma libra 15% mais fraca.

Dos setores afetados, os bancos britânicos seriam os mais severamente impactados. Seu acesso ao mercado europeu seria dificultado com o Brexit, e a desvalorização considerável da libra pode dificultar que esses bancos paguem suas obrigações momentâneas, uma vez que cerca de 50% de sua dívida de curto prazo é em moeda estrangeira. Essas dificuldades podem forçar muitos bancos a deixar Londres para manterem o acesso aos mercados de capitais europeus – o que pode ter impactos consideráveis sobre a economia britânica, uma vez que os serviços financeiros representam 13% do PIB britânico e 29% das exportações, a maior proporção dentre o G7.

Relatórios da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento (OCDE), do Fundo Monetário Internacional (FMI), do Banco da Inglaterra e do Tesouro Britânico apontam para cenários semelhantes para a economia do Reino Unido. Para o mundo, o Brexit significa apenas mais incertezas. Como exemplo deste novo cenário de instabilidade que se desenha, partidos nacionalistas na França, Holanda e Dinamarca já pediram plebiscitos semelhantes ao realizado no Reino Unido, o que pode vir a desestabilizar a já enfraquecida Zona do Euro e a economia global.

DANA, Samy. O Brasil pode sair ganhando com o Brexit. G1, 29 jun. 2016. Disponível em: . Acesso em: 27 ago. 2019.

● Com base na leitura do módulo e da notícia anterior, analise as seguintes proposições: Que possíveis efeitos são esperados, para o bloco, com o recente afastamento do Reino Unido? Qual é a importância da União Europeia para o Brasil e quais são as consequências, para o país, da saída do Reino Unido do bloco europeu?

Questão 01 - Geografia - Módulo 3 - A ordem mundial pós-Guerra Fria e a globalização - Atividade prática - BY NC 3.0BR

Utilize os conhecimentos adquiridos até agora e faça uma pequena redação, analisando as questões a seguir.

● Os países considerados emergentes até o início da década de 2010 (Rússia, China, Índia, Brasil, Coreia do Sul, África do Sul, entre outros) apresentam um quadro geopolítico estável e consolidado? Quais enfrentam problemas relacionados a instabilidades políticas, sociais e econômicas?

● A hegemonia militar e econômica dos Estados Unidos permanece inabalada? Observe os noticiários internacionais e indique alguns temas que vêm sendo levantados sobre isso.

● A China pode se tornar a maior nação hegemônica do mundo? Apresente argumentos que justifiquem a sua resposta.

Questão 01 - Geografia - Módulo 4 - As grandes paisagens naturais do continente europeu - Exercício - Situação-problema - BY NC 3.0BR

Onda de frio deixa mortos na Europa

Temperaturas de até –30 ºC fizeram vítimas na Polônia, Itália, Rússia e outros países. Em Istambul, tempestade de neve anulou voos e paralisou tráfego.​

A Europa está sofrendo com uma onda de frio, com temperaturas glaciais que causaram a morte de dez pessoas na Polônia, sete na Itália e deixaram Istambul paralisada pela neve. Moscou, por sua vez, tem o Natal ortodoxo mais frio em 120 anos.

Na Polônia, as temperaturas caíram abaixo dos –20 [graus] Celsius em algumas regiões, anunciou o Centro Governamental de Segurança Nacional (RCB). O balanço de vítimas pode se agravar neste fim de semana, já que a temperatura permanecerá abaixo dos –20 ºC.

A polícia pediu à população que permaneça alerta em caso de sinais de hipotermia, em particular quanto aos moradores de rua.

Em Moscou, as temperaturas caíram a –30 ºC durante a noite. Em São Petersburgo, no noroeste da Rússia, onde a temperatura caiu a –24 ºC, a polícia achou o corpo de um homem morto por hipotermia na noite desta sexta [6/1/2017].

Istambul paralisada

Uma tempestade de neve atingiu neste sábado [7/1/2017] a megalópole turca de Istambul, paralisando a cidade, provocando a anulação de centenas de voos e a interrupção do tráfego no estreito de Bósforo.

As previsões meteorológicas anunciam neve para todo o dia e as temperaturas permanecerão abaixo de zero nos próximos dias. Em 24 horas, 40 centímetros de neve cobriram Istambul, perturbando o tráfego rodoviário e aéreo.

Na vizinha Bulgária, os corpos de dois imigrantes foram achados congelados em uma floresta do monte de Strandja, no sudeste do país, perto da fronteira com a Turquia.

Um migrante afegão de 20 anos também foi achado morto pelo frio durante a semana no norte da Grécia, onde as autoridades anunciaram ter realojado os refugiados em barracas de campanha com calefação. Atenas registrou zero grau neste sábado e o norte do país –15 ºC.

As temperaturas mais frias desse inverno na Suíça foram medidas na manhã de sexta [6/1/2017], em La Brévine (–29,9 graus a 1 000 metros de altura). Essa localidade detém o recorde absoluto de frio na Suíça: –41,8 ºC em 12 de janeiro de 1987.

Os países balcânicos padecem com a onda de frio com temperaturas de até –27 ºC em regiões montanhosas da Bósnia, e sul e sudeste da Sérvia. Mas o clima não impediu os fiéis ortodoxos de participar nesta sexta, no porto albanês de Durres, dos tradicionais banhos gelados por ocasião da Epifania.

Frio na Alemanha e Itália

As temperaturas glaciais na Europa – que durarão até domingo [8/1/2017] – são causadas por massas de ar polar que baixam da Escandinávia até o centro do continente.

A Alemanha também viveu sua noite mais fria, com –26 °C registrados em duas cidades bávaras, no sul do país, e –25 °C em Oberstdorf, no sudeste, enquanto que os termômetros caíram a –15 °C em Berlim.

Ao menos sete pessoas morreram nas últimas 48 horas na Itália devido à onda de frio. Foram cinco sem-teto, entre eles dois poloneses. A Itália também registrou nevascas, principalmente no centro. Nevou ainda na Sicília, sul do país. A neve perturbou o tráfego ferroviário e obrigou o fechamento dos aeroportos de Brindisi e Bari, no sul.

FRANCE PRESSE. Onda de frio deixa mortos na Europa. G1. 7 jan. 2017. Disponível em: . Acesso em: 22 ago. 2019.

● Com base na leitura do módulo e da notícia, analise as seguintes proposições: De que maneira a paisagem natural pode influenciar as atividades humanas? Por que a Europa apresenta climas e formações vegetais tão variados? Qual é a importância do conhecimento do clima, do solo, do relevo, da hidrografia e da vegetação para um país?

Questão 01 - Geografia - Módulo 6 - Espaços geoeconômicos da União Europeia - Exercícios - Aplicando o conhecimento - BY NC 3.0BR

O avanço do setor terciário na Europa tornou esse setor o mais importante para a economia do continente. Quais são as razões para o avanço desse setor? Faça a relação desse avanço com o custo de produção industrial nas grandes cidades.

Resposta:

As indústrias foram deslocadas para cidades menores ou outras regiões em razão do elevado custo de produção nas grandes cidades europeias. O resultado é a predominância do setor terciário nas grandes metrópoles europeias, alavancando esse setor.

Questão 01 - Geografia - Módulo 5 - A regionalização e a integração da Europa - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

O ano de 2016 ficou marcado por mais um momento importante na União Europeia: a decisão do Reino Unido de sair do bloco. Podem ser considerados argumentos sociais e econômicos, respectivamente, para a saída do país do bloco:



( a )

O reforço da identidade britânica e a liberdade comercial com outros países. 

( b )

A possibilidade de inclusão de refugiados e o alto custo de manutenção do euro. 

( c )

O maior controle de suas fronteiras e a forte desvalorização da libra. 

( d )

Os atentados terroristas na Europa e a possibilidade de entrada no Nafta. 

( e )

A entrada de imigrantes no país e a parceria econômica na Ásia com países como Rússia, Índia e China.

Resposta:

O Brexit é o movimento de retirada do Reino Unido da União Europeia. Os argumentos a favor da saída do bloco são: a possibilidade de novas relações comerciais, o reforço da identidade britânica e o maior controle fronteiriço, entre outros.

Questão 01 - Física - Módulo 3 - Movimento uniformemente variado - estudo analítico - Exercícios - Desenvolvendo habilidades - BY NC 3.0BR

Um foguete lançador de satélites, partindo do repouso, atinge a velocidade de 5 400 km/h após 50 segundos. Supondo que esse foguete se desloque em trajetória retilínea, sua aceleração escalar média é de



( a )

30 m/s2 . 

( b )

150 m/s2 . 

( c )

388 m/s2 . 

( d )

108 m/s2 . 

( e )

54 m/s2 .

Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas