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ESTE É UM TIPO DE DIAGRAMA CHAMADO QUADRADO MÁGICO. NELE JÁ ESTÃO COLOCADOS ALGUNS NÚMEROS DA SEQUÊNCIA ABAIXO.
0 1 2 3 4 5 6 7 8
A) QUAL É A SOMA DOS NÚMEROS QUE ESTÃO NA LINHA HORIZONTAL, OU SEJA, OS NÚMEROS 6, 4 E 2?
6 + 4 + 2 =
B) QUAL É A SOMA DOS NÚMEROS QUE ESTÃO NA LINHA DIAGONAL, OU SEJA, OS NÚMEROS 7, 4 E 1?
7 + 4 + 1 =
C) COLOQUE NOS DEMAIS QUADRADINHOS OS NÚMEROS QUE ESTÃO FALTANDO, DE MODO QUE A SOMA DELES NAS LINHAS HORIZONTAL, DIAGONAL E VERTICAL TENHAM A MESMA SOMA DAS ANTERIORES. ESSA SOMA É CHAMADA SOMA MÁGICA.
A) 12
B)12
LEIA O TRECHO DO TEXTO ABAIXO.
[...] PEÇA PARA AS CRIANÇAS COLOCAREM UM OVO DENTRO DE UM COPO CHEIO DE ÁGUA E VER O QUE ACONTECE. O OVO VAI AFUNDAR E PARAR NO FUNDO DO COPO. MAS E SE A ÁGUA FOR SALGADA?
PARA FAZER ESSA EXPERIÊNCIA USE UM COPO GRANDE EM QUE CAIBA UM OVO DENTRO E SIGA OS PASSOS ABAIXO [...].
DISPONÍVEL EM: . ACESSO EM: 1o ABR. 2019.
• SUBLINHE NO TEXTO AS PALAVRAS QUE INDICAM OS TRÊS ELEMENTOS NECESSÁRIOS PARA FAZER ESSE EXPERIMENTO.
OVO / COPO / ÁGUA
Leia o texto abaixo para responder à questão a seguir.
O exercício da crônica
Escrever crônica é uma arte ingrata. Eu digo prosa fiada, como faz um cronista; não a prosa de um ficcionista, na qual este é levado meio a tapas pelas personagens e situações que, azar dele, criou porque quis. Com um prosador do cotidiano, a coisa fia mais fino. Senta-se ele diante de uma máquina, olha através da janela e busca fundo em sua imaginação um assunto qualquer, de preferência colhido no noticiário matutino, ou da véspera, em que, com suas artimanhas peculiares, possa injetar um sangue novo. Se nada houver, resta-lhe o recurso de olhar em torno e esperar que, através de um processo associativo, surja-lhe de repente a crônica, provinda dos fatos e feitos de sua vida emocionalmente despertados pela concentração. Ou então, em última instância, recorrer ao assunto da falta de assunto, já bastante gasto, mas do qual, no ato de escrever, pode surgir o inesperado.
MORAES, Vinicius de. Para viver um grande amor: crônicas e poemas. São Paulo: Companhia das Letras, 1991.
Entre as características que definem uma crônica, estão presentes no texto de Vinicius de Moraes:
a narração em terceira pessoa e o uso expressivo da pontuação.
o uso de expressões hiperbólicas, exageradas, e o predomínio do discurso direto.
o emprego de linguagem acessível ao leitor e a abordagem de fatos do cotidiano.
a existência de trechos cômicos e a narrativa restrita ao passado do autor.
a ausência de reflexões de cunho pessoal e o emprego de linguagem em prosa poética.
O texto apresenta uma linguagem acessível a todo tipo de público e aborda a dificuldade cotidiana do cronista em elaborar uma crônica.
O QUE VOCÊ VÊ NA IMAGEM?
Crianças reunidas
FAÇA DESENHOS AO LADO DO TEXTO DA PÁGINA ANTERIOR PARA ILUSTRAR AS CRIANÇAS DO POEMA.
Releia estes dois trechos da crônica de Paulo Mendes Campos, “O amor acaba”.
I. [...] como se as mãos soubessem antes que o amor tinha acabado [...]
II. [...] e o amor acaba na poeira que vertem os crepúsculos [...]
Marque a opção em que há a correta classificação dos elementos que unem as orações nas duas sentenças.
Conjunção integrante e conjunção explicativa, respectivamente.
Pronome relativo e conjunção integrante, respectivamente.
Conjunção explicativa e pronome relativo, respectivamente.
Conjunção integrante e pronome relativo, respectivamente.
Pronome relativo e conjunção integrante, respectivamente.
A questão 1 concentra-se em analisar a capacidade de o aluno identificar/diferenciar conjunção integrante e pronome relativo.
Calcule a média aritmética, a mediana e a moda dos dados abaixo.
a) 5, 5, 7, 8, 9, 10
b) 4, 5, 6, 7, 8, 8
c) 4, 5, 6, 7, 8, 9
d) 5, 5, 7, 7, 9
Os termos homozigoto e heterozigoto fazem parte da nomenclatura básica em Genética. Explique o que eles significam.
Homozigoto é o termo utilizado para designar indivíduos que têm o mesmo alelo nos dois cromossomos do par de homólogos; heterozigoto é o indivíduo que tem alelos diferentes.
ENEM - Alunos de um curso de engenharia desenvolveram um robô “anfíbio” que executa saltos somente nas direções norte, sul, leste e oeste. Um dos alunos representou a posição inicial desse robô, no plano cartesiano, pela letra P, na ilustração.
A direção norte-sul é a mesma do eixo y sendo que o sentido norte é o sentido de crescimento de y, e a direção leste-oeste é a mesma do eixo x, sendo que o sentido leste é o sentido de crescimento de x.
Em seguida, esse aluno deu os seguintes comandos de movimentação para o robô: 4 norte, 2 leste e 3 sul, nos quais os coeficientes numéricos representam o número de saltos do robô nas direções correspondentes, e cada salto corresponde a uma unidade do plano cartesiano.
Depois de realizar os comandos dados pelo aluno, a posição do robô, no plano cartesiano, será
(0, 2)
(0, 3)
(1, 2)
(1, 4)
(2, 1)
O robô inicialmente está na posição (21, 1).
Ele andou 4 unidades para o norte, 2 para o leste e 3 para o sul. Na posição horizontal, ele se deslocou 2 unidades para a direita (leste), logo sua posição horizontal foi -1 + 2 = 1.
Na posição vertical, ele subiu 4 unidades e desceu 3 unidades, logo se deslocou 1 unidade positiva na vertical, e sua posição vertical foi 1 + 1 = 2.
Nova posição (1, 2)
(Uece – Adaptada)
[...] Anna é então interrogada – a 1º de janeiro de 1582 – pelo Santo Ofício. Inicialmente, ela se esquiva das perguntas do inquisidor; depois, admite que “muitas e muitas pessoas” lhe têm perguntado se ela viu os seus parentes falecidos, mas ela costuma mandá-los embora rudemente. É uma defesa fraca; pressionada, Anna “nesciebat quid dicere” (não sabia o que dizer). Foi mandada para casa, e no dia seguinte o interrogatório recomeçou [...].
GINZBURG, C. Os andarilhos do bem: feitiçaria e cultos agrários nos séculos XVI e XVII. Trad. Jônatas Batista Neto. São Paulo: Companhia das Letras, 2010.
Sobre o Santo Ofício, é correto afirmar que:
foi um colégio permanente de cardeais e clérigos submetidos diretamente ao papa que respondiam sobre questões da fé católica.
foi uma instituição paraeclesiástica cuja função era interrogar e punir doutrinas contrárias à ortodoxia católica.
foi um movimento da Igreja católica na primeira metade do século XVI com o objetivo de reformar alguns setores da instituição.
foi um grupo militarizado, com fins religiosos, políticos e culturais, criado no século XVI para proteger o papa em Roma.
promoveu a tolerância religiosa na Europa, pois aceitava as críticas feitas pelos reformadores.
Somente a proposição a está correta. A questão remete ao Tribunal do Santo Ofício, surgido na Baixa Idade Média. Essa poderosa instituição foi criada no contexto em que o sistema feudal entrou em declínio e a Igreja começou a sofrer inúmeras críticas. A Santa Inquisição julgava e condenava todos aqueles que eram contra os dogmas defendidos pelo catolicismo. Essas pessoas eram consideradas hereges, por praticar atos considerados bruxaria. Os judeus e as mulheres foram as principais vítimas dessa instituição, que passou a ter tanto poder que assustava até soberanos e nobres. No século XVI, no contexto da Contrarreforma, a Inquisição atuou com muita intensidade, sobretudo na península Ibérica. Ao longo da Idade Moderna, a Santa Inquisição também puniu muitas pessoas, como Giordano Bruno, que foi para a fogueira em 1600, e Galileu, que ficou em prisão domiciliar.
A carta abaixo foi enviada por Henrique VIII à Ana Bolena, provavelmente entre 1527 e 1529. Na época, o rei da Inglaterra era casado com Catarina de Aragão, mas, ao romper com a Igreja católica, não somente criou a Igreja anglicana, como anulou o seu casamento com a rainha espanhola, casando com Ana Bolena em 1533. Com relação a esse contexto histórico, responda às questões a seguir.
a) O que foi o Primeiro Ato de Supremacia?
b) Quais eram os interesses políticos e econômicos de Henrique VIII com o Ato de Supremacia?
a) O Primeiro Ato de Supremacia foi criado pelo rei Henrique VIII no contexto do rompimento com o catolicismo. Nele, é concedida real supremacia à autoridade legal do monarca do Reino Unido. Leis civis sobre as leis da Igreja na Inglaterra.
b) Confiscar os bens do clero e centralizar o poder político/religioso em suas mãos.
(UEL-PR) Sejam os conjuntos A = {0, 1, 2, 3, 4} e B = {2, 8, 9} e a relação R, de A em B, definida por
R = {(x, y) ∈ A X B | x é divisor de y}. Nestas condições, R é o conjunto.
{(0,2), (0,8), (0,9), (1,2), (1,8), (1,9), (2,2), (2,8), (3,9), (4,8)}
{(1,2), (1,8), (1,9), (2,2), (2,8), (3,9), (4,8)}
{(2,1), (2,2), (8,1), (8,2), (8,4), (9,1), (9,3)}
{(0,2), (0,8), (0,9), (2,2)}
{(2,0), (2,2), (2,4)}
Considerando a relação “x é divisor de y”: 0 não é divisor de nenhum número natural; 1 é divisor de todos os números naturais, logo temos os pares ordenados (1, 2), (1, 8) e (1, 9); 2 é divisor de todos os números naturais pares, logo temos os pares ordenados (2, 2) e (2, 8); 3 é divisor do 9, logo par ordenado (3, 9); 4 é divisor do 8, logo par ordenado (4, 8).
Analise a charge abaixo e depois faça o que se pede.
A partir da teoria materialista histórica e do conceito de alienação, analise criticamente a charge.
Espera-se que o aluno aborde a concepção materialista histórica a partir da dimensão material da vida como definidora dos sujeitos. No contexto econômico e social do capitalismo,se o indivíduo é o dono dos meios de produção, ele ocupa a posição social de burguês. Por outro lado, se ele só possui a força de trabalho, inevitavelmente ocupa a posição social de proletário. No entanto, Marx identifica que a relação entre burguesia e proletariado consiste em uma relação de exploração, a qual, por meio da alienação, a burguesia domina e oprime a classe trabalhadora.
Karl Marx considera a luta de classes o embate entre duas classes sociais antagônicas, burguesia e proletariado.
(Fac. Albert Einstein-SP)
Violência à saúde
Mauro Gomes Aranha de Lima Jornal do Cremesp, agosto de 2016
O aumento da violência contra médicos e enfermeiros finalmente passou a ser encarado como questão de Estado. Graças às denúncias do Cremesp [Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo] e do Coren-SP [Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo], a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) mantém agora um grupo de trabalho que se debruça na busca de soluções para o problema.
Em recente reunião, o secretário adjunto da SSP-SP, Sérgio Sobrane, comprometeu-se a tomar providências. A Secretaria de Saúde (SES-SP) também participou dos debates que culminaram com proposta do Cremesp e do Coren de um protocolo para orientar profissionais da Saúde a lidar com situações em que o usuário/familiar se mostre agressivo ou ameaçador.
Simultaneamente, a SSP-SP preparará um piloto de intervenção baseado em registros de ameaças ou de truculência na Capital. Se bem sucedido, será multiplicado ao restante do Estado.
São medidas oportunas e as levaremos em frente. Contudo, tal empenho não será o bastante. A violência emerge de raízes profundas: governos negligenciam a saúde dos cidadãos, motivo pelo qual a rede pública padece de graves problemas no acesso ou continuidade da atenção; hospitais sucateados e sob o contingenciamento de leitos e serviços; postos de saúde e Estratégia Saúde da Família com equipes incompletas para a efetivação de metas integrativas biopsicossociais.
O brasileiro é contribuinte assíduo e pontual, arca com uma das mais altas tributações do mundo, e, em demandas por saúde, o que recebe é o caos e a indiferença.
Resignam-se, muitos. Todavia, há os que não suportam a indignidade. Sentem-se humilhados. Reagem, exaltam-se. Eis que chegamos ao extremo. Em pesquisa encomendada pelo Cremesp, em 2015, com amostra de 617 médicos, 64% tomaram conhecimento ou foram vítimas de violência. Ouvimos também os pacientes: 41% dos entrevistados atribuíram a razão das agressões a problemas como demora para serem atendidos, estresse, muitos pacientes para poucos médicos, consultas rápidas e superficiais.
Ser médico é condição e escolha. Escolhemos a compreensão científica do mecanismo humano, revertida em benefício do ser que sofre. Vocação, chamado, desafio, e o apelo da dor em outrem, a nos exigirem fôlego, serenidade e dedicação. Estamos todos, médicos e pacientes, em situação. Há que se cultivar entre nós uma cultura de paz. E um compromisso mútuo de tarefas mínimas.
Aos pacientes, cabe-lhes o cultivo de uma percepção mais refletida de que, em meio à precariedade posta por governos cínicos, o Estado não é o médico. Este é apenas o servidor visível, por detrás do qual está aquele que se omite.
Aos médicos, a compreensão de que os pacientes, além de suas enfermidades, sofrem injustiças e agravos sociais.
A tolerância não é exatamente um dom, uma graça, ou natural pendor. É esforço deliberado, marco estrutural do processo civilizador.
Tarefas e esforços compartilhados: a solução da violência está mais dentro do que fora de nós.
In: Jornal do Cremesp. Órgão Oficial do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Nº 339, agosto 2016. Adaptado.
Como texto argumentativo que é, o editorial “Violência à saúde” tem como tese
narrar sobre os contribuintes brasileiros como aqueles que não têm o retorno devido em demandas por saúde.
divulgar dados de pesquisa realizada pelo Cremesp sobre a violência.
defender ponto de vista sobre a tolerância a ser compartilhada por médicos e pacientes.
descrever que ser médico é escolher a compreensão científica do mecanismo humano.
No texto, podemos observar toda uma estruturação em torno da ideia de que médicos e pacientes devem ter maior tolerância, para que a violência não tome conta das relações. No antepenúltimo parágrafo, a atitude que os médicos devem ter é enfatizada e, no anterior, a esperada dos pacientes. Ambas vão na linha de que é preciso cultivar a tolerância para uma sociedade mais respeitosa.
LEIA ESTAS CURIOSIDADES:
• O BRASIL É O PAÍS QUE POSSUI A MAIOR COMUNIDADE JAPONESA FORA DO JAPÃO. SÓ EM SÃO PAULO, MORAM MAIS DE 600 MIL JAPONESES.
[...]
• A RÚSSIA É O MAIOR PAÍS DO MUNDO, OCUPANDO CERCA DE 10% DE TODA A TERRA DO PLANETA.
[...]
• O ESQUELETO HUMANO É FORMADO POR 206 OSSOS [...].
• UMA PULGA PODE SALTAR ATÉ 350 VEZES SUA ALTURA.
• AS FORMIGAS SÃO CAPAZES DE LEVANTAR ATÉ 50 VEZES O PRÓPRIO PESO.
[...]
• O RECORDE DE VOO DE UMA GALINHA É DE 13 SEGUNDOS.
CURIOSIDADES. BRASIL ESCOLA. DISPONÍVEL EM: . ACESSO EM: 18 MAIO 2019.
A) SUBLINHE COM UM TRAÇO AS PALAVRAS QUE COMEÇAM COM S.
• COPIE ESSAS PALAVRAS E, DEPOIS, COMPLETE A REGRA ABAIXO.
B) SUBLINHE COM DOIS TRAÇOS AS PALAVRAS QUE TÊM SS.
• COPIE ESSAS PALAVRAS E, DEPOIS, COMPLETE A REGRA ABAIXO.
C) CIRCULE AS PALAVRAS QUE TÊM SOM /Z/.
• COPIE ESSAS PALAVRAS E, DEPOIS, COMPLETE A REGRA ABAIXO.
A) só, são, saltar, sua, são, segundos início / S
B) possui, Rússia, ossos vogais / S
C) Brasil, japonesa, japoneses, peso vogais / Z
NÃO É APENAS NOS LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS QUE ACONTECEM EXPERIMENTOS CIENTÍFICOS. EM CASA, O ESPAÇO MAIS PARECIDO COM UM LABORATÓRIO É A COZINHA.
NELA TEMOS UMA MÁQUINA QUE GELA E CONGELA INGREDIENTES E ALIMENTOS: A GELADEIRA.
OUTRAS QUE ESQUENTAM, ASSAM OU COZINHAM: O FORNO E O FOGÃO.
OUTRAS, AINDA, QUE BATEM, MISTURAM E PICAM: O LIQUIDIFICADOR, A BATEDEIRA E O TRITURADOR.
A COZINHA DA NOSSA CASA PODE SER UM LABORATÓRIO E TANTO!
• CONVERSE COM SEUS COLEGAS SOBRE DIFERENTES INGREDIENTES OU ALIMENTOS QUE PASSAM POR TRANSFORMAÇÕES NA COZINHA E SE TORNAM ALIMENTOS MUITO DIFERENTES.
OBSERVE AS BOAS ATITUDES DA CONVERSA COLETIVA.
• NÃO FALE AO MESMO TEMPO QUE OUTRO COLEGA.
• RESPEITE A OPINIÃO DOS COLEGAS E OUÇA-NOS COM ATENÇÃO.
• AGUARDE A SUA VEZ DE FALAR.
Leia o fragmento a seguir.
Não sei se você percebeu, mas viver é nossa única opção real. Antes de nascermos, era o nada. Depois, virá mais uma infinidade de nada. Essa merrequinha de tempo entre dois nadas é um presentaço. Não seja maluco de desperdiçar. [...]. Não é preciso chegar num momento-limite para se dar conta disso. O enfrentamento das pequenas mortes que nos acontecem em vida já é o empurrão necessário. Morremos um pouco todos os dias, e todos os dias devemos procurar um final bonito antes de partir.
MEDEIROS, Martha. Antes de partir. In: ______. Felicidade crônica. Porto Alegre: LePM, 2014.
O trecho que você leu faz parte da crônica “Antes de partir”, da escritora Martha Medeiros, e nos leva a refletir sobre questões existenciais, como a condição humana diante da vida. Nesse sentido, discuta com os colegas a questão da morte, da felicidade, das experiências de vida. Em seguida, escolha um fato relacionado a esse tema que tenha ocorrido com você em alguma situação cotidiana e compartilhe-o.
O QUE HÁ DE COMUM NESSAS CENAS?
Resposta pessoal
Leia a crônica a seguir, de Paulo Mendes Campos, que ilustra a variedade temática desse gênero e a liberdade do cronista na composição do texto.
Os diferentes estilos
Parodiando Raymond Queneau, que toma um livro inteiro para descrever de todos os modos possíveis um episódio corriqueiro, acontecido em um ônibus de Paris, narra-se aqui, em diversas modalidades de estilo, um fato comum da vida carioca, a saber: o corpo de um homem de quarenta anos presumíveis é encontrado de madrugada pelo vigia de uma construção, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, não existindo sinais de morte violenta.
Estilo interjetivo
Um cadáver! Encontrado em plena madrugada! Em pleno bairro de Ipanema! Um homem desconhecido! Coitado! Menos de quarenta anos! Um que morreu quando a cidade acordava! Que pena!
Estilo colorido
Na hora cor-de-rosa da aurora, à margem da cinzenta Lagoa Rodrigo de Freitas, um vigia de cor preta encontrou o cadáver de um homem branco, cabelos louros, olhos azuis, trajando calça amarela, casaco pardo, sapato marrom, gravata branca com bolinhas azuis.
Estilo antimunicipalista
Quando mais um dia de sofrimentos e desmandos nasceu para esta cidade tão mal governada, nas margens imundas, esburacadas e fétidas da Lagoa Rodrigo de Freitas, e em cujos arredores falta água há vários meses, sem falar nas frequentes mortandades de peixes já famosas, o vigia de uma construção (já permitiram, por baixo do pano, a ignominiosa elevação de gabarito em Ipanema) encontrou o cadáver de um desgraçado morador desta cidade sem policiamento. Como não podia deixar de ser, o corpo ficou ali entregue às moscas que pululam naquele foco de epidemias. Até quando?
Estilo reacionário
Os moradores da Lagoa Rodrigo de Freitas tiveram nesta manhã de hoje o profundo desagrado de deparar com o cadáver de um vagabundo que foi logo escolher para morrer (de bêbado) um dos bairros mais elegantes desta cidade, como se já não bastasse para enfear aquele local uma sórdida favela que nos envergonha aos olhos dos americanos que nos visitam ou que nos dão a honra de residir no Rio.
Estilo então
Então o vigia de uma construção em Ipanema, não tendo sono, saiu então para passeio de madrugada. Encontrou então o cadáver de um homem. Resolveu então procurar um guarda. Então o guarda veio e tomou então as providências necessárias. Aí então eu resolvi te contar isso.
Estilo áulico
À sobremesa, alguém falou ao Presidente que na manhã de hoje o cadáver de um homem havia sido encontrado na Lagoa Rodrigo de Freitas. O Presidente exigiu imediatamente que um de seus auxiliares telegrafasse em seu nome à família enlutada. Como lhe informassem que a vítima ainda não fora identificada, S. Ex., com o seu estimulante bom humor, alegrou os presentes com uma das suas apreciadas blagues.
Estilo schmidtiano
Coisa terrível é o encontro com um cadáver desconhecido à margem de um lago triste à luz fria da aurora! Trajava-se com alguma humildade mas seus olhos eram azuis, olhos para a festa alegre colorida deste mundo. Era trágico vê-lo morto. Mas ele não estava ali, ingressara para sempre no reino inviolável e escuro da morte, este rio um pouco profundo caluniado de morte.
Estilo Complexo de Édipo
Onde estará a mãezinha do homem encontrado morto na Lagoa Rodrigo de Freitas? Ela que o amamentou, ela que o embalou em seus braços carinhosos?
Estilo preciosista
No crepúsculo matutino de hoje, quando fulgia solitária e longínqua a Estrela-d’Alva, o atalaia de uma construção civil, que perambulava insone pela orla sinuosa e murmurante de uma lagoa serena, deparou com a atra e lúrida visão de um ignoto e gélido ser humano, já eternamente sem o hausto que vivifica.
Estilo Nelson Rodrigues
Usava gravata cor de bolinhas azuis e morreu!
Estilo sem jeito
Eu queria ter o dom da palavra, o gênio de Rui e o estro de um Castro Alves, para descrever o que se passou na manhã de hoje. Mas não sei escrever, porque nem todas as pessoas que têm sentimentos são capazes de expressar esse sentimento. Mas eu gostaria de deixar, ainda que sem brilho literário, tudo aquilo que senti. Não sei se cabe aqui a palavra sensibilidade. Talvez não caiba. Talvez seja uma tragédia. Não sei escrever, mas o leitor poderá perfeitamente imaginar o que foi isso. Triste, muito triste. Ah, se eu soubesse escrever.
Estilo feminino
Imagina você, Tutsi, que ontem eu fui ao Sacha’s, legalíssimo, e dormi tarde. Com o Tony. Pois logo hoje, minha filha, que eu estava exausta e tinha hora marcada no cabeleireiro, e estava também querendo dar uma passada na costureira, acho mesmo que vou fazer aquele plissadinho, como a Teresa, o Roberto resolveu me telefonar quando eu estava no melhor do sono. Mas o que era mesmo que eu queria te contar? Ah, menina, quando eu olhei da janela, vi uma coisa horrível, um homem morto lá na beira da Lagoa. Estou tão nervosa! Logo eu que tenho horror a gente morta!
Estilo lúdico ou infantil
Na madrugada de hoje por cima, o corpo de um homem por baixo foi encontrado por cima pelo vigia de uma construção por baixo. A vítima por baixo não trazia identificação por cima. Tinha aparentemente por cima a idade de quarenta anos por baixo.
Estilo concretista
Dead dead man man mexe mexe mexe Mensch Mensch MENSCHEIT
Estilo didático
Podemos encarar a morte do desconhecido encontrado morto à margem da Lagoa em três aspectos: a) policial; b) humano; c) teológico. Policial: o homem em sociedade; humano: o homem em si mesmo; teológico: o homem em Deus. Polícia e homem: fenômeno; alma e Deus: epifenômeno. Muito simples, como os senhores veem.
CAMPOS, Paulo Mendes. Os diferentes estilos. In: ANDRADE, Carlos Drummond de et al. Crônicas. 12. ed. São Paulo: Ática, 2002. v. 4. (Para gostar de ler)
Glossário Raymond Queneau: escritor francês (1903-1976), autor do livro Exercícios de estilo, publicado em 1947. Ignominiosa: desonrosa, desrespeitosa. Gabarito: limite de altura das edificações determinado pela legislação. Áulico: relativo à Corte (pessoas da nobreza). Blague: dito espirituoso que diverte e faz rir. Schmidtiano: relativo a Augusto Frederico Schmidt (1906-1965), poeta brasileiro que tinha a morte como um dos temas mais presentes em suas composições poéticas. Preciosista: relativo ao preciosismo, estilo de escrita que se preocupa excessivamente com a forma. Fulgia: realçava, abrilhantava. Atalaia: vigia, sentinela. Atro: sombrio; terrível. Lúrido: pálido, sem cor; sinistro. Ignoto: desconhecido Hausto: respiração; energia. Nelson Rodrigues: dramaturgo, escritor e jornalista brasileiro (1912-1980), cuja obra é marcada pela visão realista, pelo retrato sem retoques do indivíduo e da sociedade. Estro: imaginação criadora, inspiração; talento. Lúdico: relativo à linguagem lúdica, ao uso da língua com fim recreativo, como a “língua do pê”, por exemplo. Concretista: modalidade de poema em que as palavras se desmancham, se refazem, em favor da expressividade de sua nova forma. Epifenômeno: acontecimento excepcional ou acidental que se verifica durante uma doença ou um surto.
A crônica anterior brinca sobre como noticiar, em diferentes estilos, um mesmo fato. Crie um novo estilo para noticiar esse mesmo fato, infelizmente corriqueiro: foi encontrado de madrugada, pelo vigia de uma construção, o corpo de um homem de cerca de 40 anos, às margens da Lagoa Rodrigo de Freitas, sem sinais de morte violenta. Use uma linguagem adequada ao estilo escolhido. Ao terminar o texto, compartilhe-o com os colegas de classe.
Leia o texto a seguir.
Aconselhamento genético
Considerando que cerca de 80% das DR [doenças raras] são de origem genética, o aconselhamento genético (AG) é fundamental na atenção às famílias e pessoas com essas doenças. Segundo o Committee on Genetic Counseling of the American Society of Human Genetics [Comitê de Aconselhamento Genético da Sociedade Americana de Genética Humana] (1974), o AG é um processo de comunicação que lida com os problemas humanos associados à ocorrência ou ao risco de ocorrência de uma doença genética em uma família. Este processo envolve a participação de pessoas capacitadas apropriadamente, com o objetivo de ajudar o indivíduo ou a família a compreender os aspectos envolvidos, incluindo o diagnóstico, o curso provável da doença e o manejo disponível. O AG ainda tem o papel de avaliar como a hereditariedade contribui para a doença e o risco de recorrência nos familiares, bem como compreender as opções para lidar com o risco de recorrência. O AG também fornece subsídio para escolha do curso de ação que pareça apropriado à família, em função dos seus riscos e objetivos; a agir de acordo com sua decisão e a adaptar-se à doença da melhor maneira possível, considerando-se tanto um membro da família afetado quanto o risco de recorrência daquela doença.
MINISTÉRIO da Saúde. Aconselhamento genético. Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2019.
Com base no que você estudou, converse com o professor e os colegas sobre a importância do aconselhamento genético na detecção das síndromes estudadas. Como a hereditariedade contribui para a ocorrência dessas doenças?
Professor, o aconselhamento genético é importante para auxiliar no diagnóstico e no acompanhamento de pessoas com doenças genéticas, além de ajudar planejamento familiar. Comente também sobre a importância dos exames pré-natal na detecção de algumas alterações durante a gravidez. Relembre os alunos de que alterações cromossômicas na formação dos gametas estão envolvidas com algumas síndromes estudadas neste módulo.
É comum ouvirmos a expressão “é genético” quando algumas pessoas se referem a determinadas características físicas. Como os genes influenciam essas características dos indivíduos?
As características físicas de um indivíduo resultam da expressão dos alelos, oriundos dos gametas de cada um dos pais.
A posição de um objeto está representada no gráfico abaixo.
Considerando que o seu movimento é uniformemente variado, pede-se:
a) a equação horária da posição;
b) a equação horária da velocidade;
c) o instante em que inverte o sentido do movimento.
a) O gráfico de posição inicia em 20 m; logo, s0 = 20 m. Em seguida, a equação horária da posição é utilizada para obter os valores da velocidade inicial e da aceleração, necessárias para apresentar a equação solicitada:
Escolhe-se um par ordenado no gráfico para substituir na equação. Para s = 120 m, tem-se t = 2 s, portanto:
Novamente, busca-se no gráfico outro par ordenado e repete-se o processo. Para s = 180 m, tem-se t = 8 s:
A partir das duas equações anteriores, pode-se montar o sistema a seguir:
Subtraindo as equações, obtém-se:
-3 . a = 30 ∴ a = -10 m/s
É possível obter a velocidade inicial a partir de uma das equações do sistema:
vo + a = 50 vo - 10 = 50 vo = 60 m/s
Finalmente, é possível representar a equação horária da posição do objeto:
b) Para a equação horária da velocidade, basta substituir os valores já encontrados na equação horária da posição:
v = v0 + a . t v = 60 - 10 . t
c) Para o objeto mudar de sentido, ele precisa parar (v = 0). Portanto, pela equação horária da velocidade encontrada, tem-se:
v = 60 - 10 . t 0 = 60 - 10 . t ∴ t = 6 s
Observe a foto do Tribuna l do Santo Ofício de Lima, criado em 1584, e leia o texto abaixo. Em seguida, responda às questões.
O modelo concebido para o inquisidor se inspira-nos do pai e do sacerdote. Cabe a ele, além de punir, consolar e animar os réus, fazendo admoestações “com boas palavras” para que confessem e peçam perdão por suas culpas (SANTO OFÍCIO, 1552, cap. 26). Recomenda-se aos inquisidores que percorram os cárceres ao menos de quinze em quinze dias e sempre que necessário, para ouvirem os presos acerca de suas necessidades e provê-las, procurando saber se sofrem algum mal tratamento (id., cap. 30). Há também recomendações explícitas para que não “escandalizem com suas palavras aos presos nem a outras pessoas que requeiram sua justiça” (id., cap. 32). Devem representar não a justiça implacável, que na prática caracterizava a ação do tribunal, mas uma justiça misericordiosa, que se condói da sorte do réu e lamenta ter que puni-lo para sua própria salvação.
LIMA, Lana Lage da Gama. O Tribunal do Santo Ofício da Inquisição: o suspeito é o culpado. Revista de Sociologia e Política, n. 13, 1999. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo. php?script=sci_arttextepid=S0104-44781999000200002. Acesso em: 4 maio 2020.
a) Destaque duas características do papel da Igreja católica no processo de colonização da América espanhola.
b) Sobre o Santo Ofício de Lima, quais recomendações aos inquisidores eram constantes no Regimento do Tribunal?
a) Educação dos filhos de colonos, catequese dos indígenas através das missões e controle social pelos Tribunais do Santo Ofício.
b) As recomendações eram: “percorram os cárceres ao menos de quinze em quinze dias”, “ouvirem os presos acerca de suas necessidades e provê-las” e não escandalizar “com suas palavras aos presos nem a outras pessoas que requeiram sua justiça”
A função fática aparece, em especial, na oralidade, já que, na interação dialógica, costumamos verificar se a pessoa com quem falamos está de fato conectada ao que estamos falando. Não se trata, portanto, de tentar mobilizar o interlocutor como faz a função apelativa, mas de averiguar se o canal entre emissor e receptor está mantido. O texto abaixo exemplifica essa tendência de conservação do canal na espontaneidade do discurso oral.
eu acho um fato interessante... né... foi como meu pai e minha mãe vieram se conhecer... né... que... minha mãe morava no Piauí com toda família... né... meu... meu avô... materno no caso... era maquinista... ele sofreu um acidente... infelizmente morreu... minha mãe tinha cinco anos... né... e o irmão mais velho dela... meu padrinho... tinha dezessete e ele foi obrigado a trabalhar... foi trabalhar no banco... e... ele foi... o banco... no caso... estava... com um número de funcionários cheio e ele teve que ir para outro local e pediu transferência prum local mais perto de Parnaíba que era a cidade onde eles moravam e por engano o... o... escrivão entendeu Paraíba... né... e meu... e minha família veio parar em Mossoró que era exatamente o local mais perto onde tinha vaga pra funcionário do Banco do Brasil e ela foi parar na rua do meu pai... né... e começaram a se conhecer... namoraram onze anos... né... pararam algum tempo... brigaram... é lógico... porque todo relacionamento tem uma briga... né... e eu achei esse fato muito interessante porque foi uma coincidência incrível... né... como vieram a se conhecer... namoraram e hoje... e até hoje estão juntos... dezessete anos de casados...
CUNHA, M. A. F. (org.). Corpus discurso e gramática: a língua falada e escrita na cidade do Natal. Natal: EDUFRN, 1998.
Visto que o Enem valoriza não apenas a expressão escrita, mas também a oral, aproveitamos para trazer a questão proposta na edição de 2014. Veja:
Na transcrição de fala, há um breve relato de experiência pessoal, no qual se observa a frequente repetição de “né”. Essa repetição é um(a)
índice de baixa escolaridade do falante.
estratégia típica de manutenção da interação oral.
marca de conexão lógica entre conteúdos na fala.
manifestação característica da fala regional nordestina.
recurso enfatizador da informação mais relevante da narrativa.
A repetição do né é uma estratégia típica da língua oral e pode ser chamado de marcador conversacional, por ser um elemento típico da fala que não integra o conteúdo do texto, apresentando apenas valor interacional.
Dois irmãos possuem um alvo cada, nos quais cada região já tem uma regra de pontuação. Eles combinaram que cada um lançaria 7 dardos e que o ganhador seria o que tivesse a maior pontuação. Os resultados foram os seguintes:
Nessas condições, é correto afirmar que o número de pontos que o vencedor ficou à frente do perdedor é:
0
1
2
3
4
Pontuação de Diego: 5 + 5 + 2 - 3 - 3 - 3 - 6 = -3
Pontuação de Joyce: 10 + 2 + 2 - 3 - 3 - 6 - 6 = -4
Diferença: (-3) - (-4) = 1
(Unioeste-PR)
A filosofia da História – o primeiro tema da filosofia de Auguste Comte – foi sistematizada pelo próprio Comte na célebre “Lei dos Três Estados” e tinha o objetivo de mostrar por que o pensamento positivista deve imperar entre os homens. Sobre a “Lei do Três Estados” formulada por Comte, é correto afirmar que
Auguste Comte demonstra com essa lei que todas as ciências e o espírito humano desenvolvem-se na seguinte ordem em três fases distintas ao longo da história: a positiva, a teológica e a metafísica.
na “Lei dos Três Estados” a argumentação desempenha um papel de primeiro plano no estado teológico. O estado teológico, na sua visão, corresponde a uma etapa posterior ao estado positivo.
o estado positivista apresenta-se na “Lei dos Três Estados” como o momento em que a observação prevalece sobre a imaginação e a argumentação, e na busca de leis imutáveis nos fenômenos observáveis.
para Comte, o estado metafísico não tem contato com o estado teológico, pois somente o estado metafísico procura soluções absolutas e universais para os problemas do homem.
(FGV-SP)
Com base na charge, assinale a opção que caracteriza corretamente a relação entre conhecimento sociológico e senso comum.
A Sociologia é uma ciência que desmistifica o mundo, provando a veracidade das leis que regem a vida social.
A Sociologia combate o senso comum, medindo e comprovando os mecanismos de funcionamento das instituições sociais.
A Sociologia elabora marcos teóricos e conceitos analíticos para esclarecer as pessoas, liberando-as de suas superstições.
A Sociologia é um campo de conhecimento que modifica a percepção rotineira, alterando a visão sobre a vida e o mundo ao redor.
A Sociologia é um saber que estuda hábitos, costumes e tradições sociais, derivando-as do senso comum.
(IFPE) Leia o texto.
Trabalho escravo é ainda uma realidade no Brasil
Esse tipo de violação não prende mais o indivíduo a correntes, mas acomete a liberdade do trabalhador e o mantém submisso a uma situação de exploração.
O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas à de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana.
Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos, que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração.
Qualquer um dos quatro elementos abaixo é suficiente para configurar uma situação de trabalho escravo:
TRABALHO FORÇADO: o indivíduo é obrigado a se submeter a condições de trabalho em que é explorado, sem possibilidade de deixar o local seja por causa de dívidas, seja por ameaça e violências física ou psicológica.
JORNADA EXAUSTIVA: expediente penoso que vai além de horas extras e coloca em risco a integridade física do trabalhador, já que o intervalo entre as jornadas é insuficiente para a reposição de energia. Há casos em que o descanso semanal não é respeitado. Assim, o trabalhador também fica impedido de manter vida social e familiar.
SERVIDÃO POR DÍVIDA: fabricação de dívidas ilegais referentes a gastos com transporte, alimentação, aluguel e ferramentas de trabalho. Esses itens são cobrados de forma abusiva e descontados do salário do trabalhador, que permanece sempre devendo ao empregador.
CONDIÇÕES DEGRADANTES: um conjunto de elementos irregulares que caracterizam a precariedade do trabalho e das condições de vida sob a qual o trabalhador é submetido, atentando contra a sua dignidade.
Quem são os trabalhadores escravos? Em geral, são migrantes que deixaram suas casas em busca de melhores condições de vida e de sustento para as suas famílias. Saem de suas cidades atraídos por falsas promessas de aliciadores ou migram forçadamente por uma série de motivos, que podem incluir a falta de opção econômica, guerras e até perseguições políticas. No Brasil, os trabalhadores provêm de diversos estados das regiões Centro- -Oeste, Nordeste e Norte, mas também podem ser migrantes internacionais de países latino-americanos – como a Bolívia, Paraguai e Peru –, africanos, além do Haiti e do Oriente Médio. Essas pessoas podem se destinar à região de expansão agrícola ou aos centros urbanos à procura de oportunidades de trabalho.
Tradicionalmente, o trabalho escravo é empregado em atividades econômicas na zona rural, como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-de-açúcar, soja e algodão. Nos últimos anos, essa situação também é verificada em centros urbanos, principalmente na construção civil e na confecção têxtil.
No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo rural são homens. Em geral, as atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Os dados oficiais do Programa Seguro-Desemprego de 2003 a 2014 indicam que, entre os trabalhadores libertados, 72,1% são analfabetos ou não concluíram o quinto ano do Ensino Fundamental.
Muitas vezes, o trabalhador submetido ao trabalho escravo consegue fugir da situação de exploração, colocando a sua vida em risco. Quando tem sucesso em sua empreitada, recorre a órgãos governamentais ou organizações da sociedade civil para denunciar a violação que sofreu. Diante disso, o governo brasileiro tem centrado seus esforços para o combate desse crime, especialmente na fiscalização de propriedades e na repressão por meio da punição administrativa e econômica de empregadores flagrados utilizando mão de obra escrava.
Enquanto isso, o trabalhador libertado tende a retornar à sua cidade de origem, onde as condições que o levaram a migrar permanecem as mesmas. Diante dessa situação, o indivíduo pode novamente ser aliciado para outro trabalho em que será explorado, perpetuando uma dinâmica que chamamos de “Ciclo do Trabalho Escravo”.
Para que esse ciclo vicioso seja rompido, são necessárias ações que incidam na vida do trabalhador para além do âmbito da repressão do crime. Por isso, a erradicação do problema passa também pela adoção de políticas públicas de assistência à vítima e prevenção para reverter a situação de pobreza e de vulnerabilidade de comunidades.
Adaptado. SUZUKI, Natalia; CASTELI, Thiago. Trabalho escravo é ainda uma realidade no Brasil. Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/trabalho-escravo-e-ainda-uma-realidade-no-brasil/. Acesso: 19 mar. 2017.
Em relação ao gênero textual, é CORRETO afirmar que o texto é
artigo de opinião, pois os autores se utilizam de um tema, a escravidão no Brasil contemporâneo, para defender o ponto de vista que têm acerca dessa problemática.
uma notícia, por expor um fato importante, a existência de escravidão no Brasil contemporâneo, indicando seus responsáveis, bem como outras informações necessárias, a exemplo de local, momento e modo como este ocorreu.
uma reportagem, por oferecer ao leitor informações sobre um tema, a escravidão contemporânea no Brasil, com extensão e profundidade que caracterizam esse gênero.
um texto instrucional, por apresentar as maneiras através das quais é possível evitar que pessoas se submetam ao trabalho escravo no Brasil.
um relato feito por pessoas que já vivenciaram uma situação de escravidão e narram a sequência desse acontecimento.
O texto traz uma série de informações sobre novas formas de escravização no Brasil, discutindo o tema com profundidade. Caracteriza-se, assim, como uma reportagem.
Por que podemos considerar a Sociologia uma aventura?
A Sociologia, enquanto conhecimento que parte do questionamento das certezas, associa-se à ideia de uma grande aventura. A formação do pensamento sociológico desestabiliza o que é considerado normal e coloca em xeque verdades "absolutas", problematizando o que é tido como óbvio. Desta forma, pensar sociologicamente abre caminho para uma autodescoberta e automodificação.
Esta pergunta é importante para a coerência de todos os temas tratados no módulo, pois trata-se de uma pergunta mobilizadora. Estabelecer uma comparação entre uma aventura e o desenvolvimento de um pensamento (imaginação) sociológico(a) significa possibilitar ao aluno a compreensão deste novo conhecimento como um processo de descoberta de si e do mundo que o cerca. Para tanto, é necessário que ele problematize as verdades a priori, os valores, as crenças e certezas, não com o objetivo estrito de negá-los, mas de compreendê- -los como consequência de uma construção de origem social.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas