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Analise a charge abaixo e depois faça o que se pede.

A partir da teoria materialista histórica e do conceito de alienação, analise criticamente a charge.
Espera-se que o aluno aborde a concepção materialista histórica a partir da dimensão material da vida como definidora dos sujeitos. No contexto econômico e social do capitalismo,se o indivíduo é o dono dos meios de produção, ele ocupa a posição social de burguês. Por outro lado, se ele só possui a força de trabalho, inevitavelmente ocupa a posição social de proletário. No entanto, Marx identifica que a relação entre burguesia e proletariado consiste em uma relação de exploração, a qual, por meio da alienação, a burguesia domina e oprime a classe trabalhadora.
Karl Marx considera a luta de classes o embate entre duas classes sociais antagônicas, burguesia e proletariado.
(Fac. Albert Einstein-SP)
Violência à saúde
Mauro Gomes Aranha de Lima Jornal do Cremesp, agosto de 2016
O aumento da violência contra médicos e enfermeiros finalmente passou a ser encarado como questão de Estado. Graças às denúncias do Cremesp [Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo] e do Coren-SP [Conselho Regional de Enfermagem de São Paulo], a Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) mantém agora um grupo de trabalho que se debruça na busca de soluções para o problema.
Em recente reunião, o secretário adjunto da SSP-SP, Sérgio Sobrane, comprometeu-se a tomar providências. A Secretaria de Saúde (SES-SP) também participou dos debates que culminaram com proposta do Cremesp e do Coren de um protocolo para orientar profissionais da Saúde a lidar com situações em que o usuário/familiar se mostre agressivo ou ameaçador.
Simultaneamente, a SSP-SP preparará um piloto de intervenção baseado em registros de ameaças ou de truculência na Capital. Se bem sucedido, será multiplicado ao restante do Estado.
São medidas oportunas e as levaremos em frente. Contudo, tal empenho não será o bastante. A violência emerge de raízes profundas: governos negligenciam a saúde dos cidadãos, motivo pelo qual a rede pública padece de graves problemas no acesso ou continuidade da atenção; hospitais sucateados e sob o contingenciamento de leitos e serviços; postos de saúde e Estratégia Saúde da Família com equipes incompletas para a efetivação de metas integrativas biopsicossociais.
O brasileiro é contribuinte assíduo e pontual, arca com uma das mais altas tributações do mundo, e, em demandas por saúde, o que recebe é o caos e a indiferença.
Resignam-se, muitos. Todavia, há os que não suportam a indignidade. Sentem-se humilhados. Reagem, exaltam-se. Eis que chegamos ao extremo. Em pesquisa encomendada pelo Cremesp, em 2015, com amostra de 617 médicos, 64% tomaram conhecimento ou foram vítimas de violência. Ouvimos também os pacientes: 41% dos entrevistados atribuíram a razão das agressões a problemas como demora para serem atendidos, estresse, muitos pacientes para poucos médicos, consultas rápidas e superficiais.
Ser médico é condição e escolha. Escolhemos a compreensão científica do mecanismo humano, revertida em benefício do ser que sofre. Vocação, chamado, desafio, e o apelo da dor em outrem, a nos exigirem fôlego, serenidade e dedicação. Estamos todos, médicos e pacientes, em situação. Há que se cultivar entre nós uma cultura de paz. E um compromisso mútuo de tarefas mínimas.
Aos pacientes, cabe-lhes o cultivo de uma percepção mais refletida de que, em meio à precariedade posta por governos cínicos, o Estado não é o médico. Este é apenas o servidor visível, por detrás do qual está aquele que se omite.
Aos médicos, a compreensão de que os pacientes, além de suas enfermidades, sofrem injustiças e agravos sociais.
A tolerância não é exatamente um dom, uma graça, ou natural pendor. É esforço deliberado, marco estrutural do processo civilizador.
Tarefas e esforços compartilhados: a solução da violência está mais dentro do que fora de nós.
In: Jornal do Cremesp. Órgão Oficial do Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo. Nº 339, agosto 2016. Adaptado.
Como texto argumentativo que é, o editorial “Violência à saúde” tem como tese
narrar sobre os contribuintes brasileiros como aqueles que não têm o retorno devido em demandas por saúde.
divulgar dados de pesquisa realizada pelo Cremesp sobre a violência.
defender ponto de vista sobre a tolerância a ser compartilhada por médicos e pacientes.
descrever que ser médico é escolher a compreensão científica do mecanismo humano.
No texto, podemos observar toda uma estruturação em torno da ideia de que médicos e pacientes devem ter maior tolerância, para que a violência não tome conta das relações. No antepenúltimo parágrafo, a atitude que os médicos devem ter é enfatizada e, no anterior, a esperada dos pacientes. Ambas vão na linha de que é preciso cultivar a tolerância para uma sociedade mais respeitosa.
(IFCE) Os números reais x, y e z são tais que = =. Sabendo que xyz = 480, o valor de 2x2 + y - z é
42.
36.
30.
26.

ENEM
Viva la Vida
I used to rule the world Seas would rise when I gave the word Now in the morning and I sleep alone Sweep the streets I used to own I used to roll the dice Feel the fear in my enemy’s eyes Listen as the crowd would sing “Now the old king is dead! Long live the king!” One minute I held the key Next the walls were closed on me And I discovered that my castles stand Upon pillars of salt and pillars of sand […]
MARTIN, C. Viva la vida, Coldplay. In: Viva la vida or Death and all his friends. Parlophone, 2008.
Letras de músicas abordam temas que, de certa forma, podem ser reforçados pela repetição de trechos ou palavras. O fragmento da canção Viva la vida, por exemplo, permite conhecer o relato de alguém que
costumava ter o mundo aos seus pés e, de repente, se viu sem nada.
almeja o título de rei e, por ele, tem enfrentado inúmeros inimigos.
causa pouco temor a seus inimigos, embora tenha muito poder.
limpava as ruas e, com seu esforço, tornou-se rei de seu povo.
tinha a chave para todos os castelos nos quais desejava morar.
Há a expressão used to (indicando o que já foi e não é mais) em oposição a now. A canção é visivelmente sobre alguém que descobriu que seus “castelos estavam sobre pilares de sal e de areia”, ou seja, houve um efêmero período em que ela/ele se achava “rainha/ rei”, mas atualmente isso não existe mais.
Quando o Enem se aventura a usar textos poéticos (na maioria das vezes são letras de canções de sucesso), o texto deve ser interpretado com base no que o candidato tem à sua disposição, ou seja, as palavras. É praticamente como ler prosa, pois interpretações mais profundas costumam gerar polêmica por invadirem uma área subjetiva. Uma pessoa pode identificar em uma obra poética um sentimento ou uma mensagem que outro leitor não vê, e isso pode ser motivo para a anulação da questão. Por isso, as interpretações no Enem costumam ser tão objetivas quanto possível, embora isso possa parecer paradoxal.
Leia o trecho da notícia a seguir.
Por que sequenciar o genoma do novo coronavírus é importante
[...] O material genético do SARS-cov-2, mais especificamente, é formado por RNA – uma fita simples que contém a sequência de bases nitrogenadas que regulam suas atividades. Sequenciar o seu genoma, então, é literalmente descobrir a ordem em que cada base aparece nessa fita. São mais ou menos 29 mil bases no novo coronavírus.
O sequenciamento do vírus em um dos primeiros pacientes de Wuhan, epicentro do surto na China, foi o primeiro a ser completado, ainda no começo de janeiro de 2020. E os resultados permitiram concluir que o novo patógeno é bastante parecido com um outro coronavírus, responsável por causar a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Desde então, diversos outros sequenciamentos foram feitos – e mostraram algumas diferenças em relação ao modelo de Wuhan. E essas discrepâncias são essenciais para entendermos o caminho do vírus.
Sequenciamentos diferentes indicam que o SARS-cov-2 vem sofrendo mutações, formando “sub-grupos” do mesmo vírus. Segundo estimativas, isso vem acontecendo a uma frequência de uma mutação por mês, mais ou menos. Mas essas mudanças revelam também quais vírus são mais próximos uns dos outros e quais são mais distantes – permitindo que se construa uma “árvore genealógica” deles. E, cruzando isso com informações geográficas, é possível saber qual surto deu origem a qual. [...]
O sequenciamento brasileiro, por exemplo, revelou que o vírus que chegou aqui tem três mutações que o diferem do vírus de Wuhan. Ao mesmo tempo, seu código genético é muito próximo do encontrado no coronavírus da Alemanha – o que confirma a origem europeia do caso brasileiro. Usando essas informações, é possível mapear o espalhamento do vírus com muito mais eficácia do que tentando identificar qual pessoa passou a doença para outra. Além disso, acompanhar as mutações do vírus é importante para estudar possíveis vacinas ou métodos de diagnóstico. Isso porque mutações no código genético podem se traduzir em mudanças na atividade do vírus, como na sua estrutura ou na forma que infecta humanos (isso ainda não se verificou o caso do SARS-cov-2; as mutações até agora não tiveram consequências significativas). É o que acontece com a gripe, por exemplo – todos os anos, as vacinas têm que ser atualizadas porque o antígeno muda com muita frequência.
O inverso também funciona: voltando na linha do tempo e procurando pelos vírus com menos mutações entre si, é possível identificar com mais certeza o surgimento da doença em humanos – apesar de se saber que ela surgiu em Wuhan, ainda não está certo se houve um paciente 1 que passou a doença para outras pessoas e quando isso teria acontecido.
CARBINATTO, Bruno. Por que sequenciar o genoma do novo coronavírus é importante. Superinteressante, 25 mar. 2020. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/por-que-sequenciar-o-genomado-novo-coronavirus-e-importante/. Acesso em: 18 abr. 2020.
Ao final do ano de 2019, assistimos ao surgimento do novo coronavírus, o SARS-CoV-2, causador de uma síndrome respiratória. No mundo todo, pesquisadores iniciaram uma corrida científica para conhecer as características desse organismo, visando à compreensão da disseminação da doença, a busca de medicamentos adequados e de uma vacina.
O sequenciamento do genoma do vírus em tempo recorde mostra a vitalidade da Ciência brasileira. Com os conhecimentos desenvolvidos com o estudo deste módulo, podemos entender o que é gene e como sua expressão está relacionada às características do ser vivo.
Encontre no texto um erro sobre um dos principais conceitos estudados neste módulo. Como o texto pode ser corrigido para remover o erro?
Por que sequenciar o genoma do novo coronavírus é importante
[...] O material genético do SARS-cov-2, mais especificamente, é formado por RNA – uma fita simples que contém a sequência de bases nitrogenadas que regulam suas atividades. Sequenciar o seu genoma, então, é literalmente descobrir a ordem em que cada base aparece nessa fita. São mais ou menos 29 mil bases no novo coronavírus.
O sequenciamento do vírus em um dos primeiros pacientes de Wuhan, epicentro do surto na China, foi o primeiro a ser completado, ainda no começo de janeiro de 2020. E os resultados permitiram concluir que o novo patógeno é bastante parecido com um outro coronavírus, responsável por causar a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). Desde então, diversos outros sequenciamentos foram feitos – e mostraram algumas diferenças em relação ao modelo de Wuhan. E essas discrepâncias são essenciais para entendermos o caminho do vírus.
Sequenciamentos diferentes indicam que o SARS-cov-2 vem sofrendo mutações, formando “sub-grupos” do mesmo vírus. Segundo estimativas, isso vem acontecendo a uma frequência de uma mutação por mês, mais ou menos. Mas essas mudanças revelam também quais vírus são mais próximos uns dos outros e quais são mais distantes – permitindo que se construa uma “árvore genealógica” deles. E, cruzando isso com informações geográficas, é possível saber qual surto deu origem a qual. [...]
O sequenciamento brasileiro, por exemplo, revelou que o vírus que chegou aqui tem três mutações que o diferem do vírus de Wuhan. Ao mesmo tempo, seu código genético é muito próximo do encontrado no coronavírus da Alemanha – o que confirma a origem europeia do caso brasileiro. Usando essas informações, é possível mapear o espalhamento do vírus com muito mais eficácia do que tentando identificar qual pessoa passou a doença para outra. Além disso, acompanhar as mutações do vírus é importante para estudar possíveis vacinas ou métodos de diagnóstico. Isso porque mutações no código genético podem se traduzir em mudanças na atividade do vírus, como na sua estrutura ou na forma que infecta humanos (isso ainda não se verificou o caso do SARS-cov-2; as mutações até agora não tiveram consequências significativas). É o que acontece com a gripe, por exemplo – todos os anos, as vacinas têm que ser atualizadas porque o antígeno muda com muita frequência.
O inverso também funciona: voltando na linha do tempo e procurando pelos vírus com menos mutações entre si, é possível identificar com mais certeza o surgimento da doença em humanos – apesar de se saber que ela surgiu em Wuhan, ainda não está certo se houve um paciente 1 que passou a doença para outras pessoas e quando isso teria acontecido.
CARBINATTO, Bruno. Por que sequenciar o genoma do novo coronavírus é importante. Superinteressante, 25 mar. 2020. Disponível em: https://super.abril.com.br/ciencia/por-que-sequenciar-o-genomado-novo-coronavirus-e-importante/. Acesso em: 18 abr. 2020.
Professor, os trechos sublinhados contêm erro conceitual, pois confundem o código genético com o genoma do vírus. No primeiro trecho, o correto seria: “Ao mesmo tempo, seu genoma é muito próximo do encontrado no coronavírus da Alemanha”. No segundo trecho, “Isso porque mutações no genoma do vírus podem se traduzir em mudanças na atividade do vírus”. O código genético é universal e degenerado, portanto não há mutações nesse código, mas sim mudanças no genoma viral que podem alterar suas características biológicas.
Sugerimos que a atividade seja desenvolvida em casa, se não houver tempo disponível para sua realização em sala de aula.
(Unirio-RJ) Algumas pessoas, após constatarem que o feijão que prepararam ficou muito salgado, colocam pedaços de batatas para torná-lo menos salgado. Durante este procedimento, ocorre o seguinte processo no caldo do feijão:
O sal passa para a batata por osmose, diminuindo o gosto salgado.
O amido da batata, pela fervura, é transformado em glicose, “adoçando” o feijão.
O sal passa, por transporte ativo, para a batata, diminuindo o gosto salgado.
O amido da batata se dissolve, diminuindo o gosto salgado.
O sal se difunde pela batata, diminuindo sua concentração.
Alternativa e.
Como a intenção é retirar o sal do feijão e transferi-lo para os tecidos da batata, o processo que ocorre é difusão, e não osmose, que se refere unicamente à movimentação da água.
Leia o trecho da notícia a seguir.
Doenças lisossômicas
Os lisossomos, descritos por De Duve e Wattiaux em 1966, são organelas citoplasmáticas delimitadas por membranas próprias, que não contêm DNA ou ribossomos e se encontram presentes em todas as células eucarióticas. [...]
Os lisossomos possuem mais de 50 hidrolases ácidas, enzimas com atividade proteica particular, envolvidas na degradação de macromoléculas das células, incluindo proteínas, carboidratos, ácidos nucleicos e lipídios. [...]
Tais enzimas são sintetizadas no retículo endoplasmático rugoso, transportadas para o complexo de Golgi, onde recebem marcadores que permitem o direcionamento das mesmas até o lisossomo. Algumas enzimas lisossômicas podem ser secretadas e endocitadas por outras células, fenômeno que é a base para algumas estratégias de tratamento deste grupo de doenças como a terapia de reposição enzimática e o transplante de medula óssea. [...]
BOY, Raquel; SCHWART, Ida. As doenças lisossômicas e tratamento das mucopolissacaridoses. Revista Hospital Universitário Pedro Ernesto, Rio de Janeiro, v. 10, supl. 2, p. 61-72, ago. 2011. Disponível em: http://revista.hupe.uerj.br/ detalhe_artigo.asp?id=107. Acesso em: 16 abr. 2020.
Você saberia agora dizer que problemas podem ser advindos da falta de uma enzima do lisossomo? Como essa organela é responsável por processos de digestão, a falta de um único tipo de enzima pode ocasionar a formação de lisossomos cheios de inclusões não digeridas, que se acumulam
Na doença de Gaucher, por exemplo, há deficiência da enzima beta-glicocerebrosidase, que compromete o metabolismo lipídico, resultando em acúmulo de glicocerebrosídio nos macrófagos. Com isso, essas importantes células envolvidas com processos de defesa e de limpeza de células mortas e defeituosas não funcionam direito. A doença acarreta problemas no fígado e no baço e redução do número de plaquetas.
Segundo o texto, existem mais de 50 enzimas envolvidas na digestão intracelular nos lisossomos. Considerando a função dessas organelas, discuta com seus colegas quais as possíveis consequências que a ausência ou a produção de uma enzima lisossômica defeituosa poderiam provocar no organismo. Reflita, ainda, sobre por que a reposição de enzimas e o transplante de medula podem ser tratamentos para essas doenças.
Professor, os alunos devem relacionar que, como os lisossomos são responsáveis por processos de digestão, a falta de um único tipo de enzima pode fazer com que a digestão de determinada substância não ocorra, implicando o acúmulo de lisossomos cheios de inclusões não digeridas no interior das células, além do efeito cascata, que poderia prejudicar todo o organismo.
Seja o conjunto A = {2, {3}, {2, 3}}. Assinale a alternativa correta.
{2} ∈ A
{3} ∉ A
2 ∈ A
A ∈ {2, 3}
{2, 3} ∉ A
Alternativa c.
Todas as alternativas trazem uma relação de pertinência entre elemento e o conjunto A. Os únicos elementos que pertencem ao conjunto A são 2, {3} e {2, 3}. Qualquer representação diferente dessas não é um elemento de A.
ENEM (PPL)
Mirem-se no exemplo Daquelas mulheres de Atenas Vivem pros seus maridos Orgulho e raça de Atenas.
BUARQUE, C.; BOAL, A. “Mulheres de Atenas”. In: Meus caros amigos, 1976. Disponível em: http://letras.terra.com.br. Acesso em: 4 dez. 2011 (fragmento).
Os versos da composição remetem à condição das mulheres na Grécia antiga, caracterizada, naquela época, em razão de
sua função pedagógica, exercida junto às crianças atenienses.
sua importância na consolidação da democracia, pelo casamento.
seu rebaixamento de status social frente aos homens.
seu afastamento das funções domésticas em períodos de guerra.
sua igualdade política em relação aos homens.
As mulheres atenienses não eram consideradas cidadãs nem exerciam a democracia ateniense, portanto estavam submetidas aos homens.
ENEM
A casa de Deus, que acreditam una, está, portanto, dividida em três: uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham. Essas três partes que coexistem não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das obras das outras duas; cada uma por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto [...] Assim a lei pode triunfar e o mundo gozar da paz.
ALDALBERON DE LAON. In: SPINOSA, F. Antologia de textos históricos medievais. Lisboa: Sá da Costa, 1981.
A ideologia apresentada por Aldalberon de Laon foi produzida durante a Idade Média. Um objetivo de tal ideologia e um processo que a ela se opôs estão indicados, respectivamente, em:
Justificar a dominação estamental / revoltas camponesas.
Subverter a hierarquia social / centralização monárquica.
Impedir a igualdade jurídica / revoluções burguesas.
Controlar a exploração econômica / unificação monetária.
Questionar a ordem divina / Reforma católica.
A ideologia apresentada no texto tem como objetivo reforçar a divisão estamental da Idade Média – “uns oram, outros combatem, outros, enfim, trabalham”. E os movimentos que mais se opuseram a isso foram as revoltas camponesas.
A figura abaixo representa a imagem de um satélite que registra o movimento de dois carros e um ônibus em uma rodovia e, com o auxílio de tecnologias avançadas, consegue verificar que as velocidades escalares, em módulo, dos veículos são: vA = 60 km/h, vB = 50 km/h e vC = 50 km/h.

Baseando-se nas informações dadas, é correto afirmar que:
o carro A está em repouso em relação ao carro B.
o carro A está em repouso em relação ao ônibus C.
o carro B está em repouso em relação ao ônibus C.
o ônibus C está em repouso em relação à rodovia.
o carro B está em movimento em relação ao ônibus C.
(Ibmec-RJ) Na opinião de Alexandre Delevre, a monarquia inglesa apresentava uma característica que a diferenciava das demais monarquias europeias:
Nas outras monarquias da Europa, procura-se ganhar a benevolência do rei; na Inglaterra, o rei procura ganhar a benevolência [da Câmara] dos Comuns.
Esta afirmativa é o resultado:
da grande afinidade e respeito mútuo entre o rei e o Parlamento, desde o século XII.
de um processo político que marcou o século XVII, especialmente em decorrência da Revolução Gloriosa.
do processo de desgaste do poder real, que chegou a ser abolido na Inglaterra após a morte da rainha Vitória.
de uma prática política que, diferentemente do restante da Europa, não incluiu em nenhum momento a adoção do absolutismo como forma de governo.
da decisão popular, ratificada pela Magna Carta, de não conceder ao rei poder algum além da simbólica chefia de Estado.
Alternativa a fala em século XII, enquanto o rei só passa a respeitar a Câmara dos Comuns depois da Revolução Gloriosa, em 1688, no final do século XVII. A alternativa c contém erro de datas, porque o poder real foi abolido na Inglaterra em 1640, e não na morte da rainha Vitória, no final do século XIX. O absolutismo existiu na Inglaterra antes do Parlamento; por isso, a alternativa d não está correta. A alternativa e está errada porque a monarquia tem poder, e não somente simbólico, na Inglaterra, até os dias atuais.
Você conhece os grupos sanguíneos presentes no sangue humano? Leia o texto abaixo e descubra.
ONDE O SANGUE É PRODUZIDO? QUAIS SÃO OS GRUPOS SANGUÍNEOS?
O sangue é produzido na medula óssea dos ossos chatos (vértebras, costelas, quadris, crânio e externo). Nas crianças, o sangue também é produzido nos ossos longos, como o fêmur – que realizam a produção de sangue.
Os grupos sanguíneos identificados são o “A”, “B”, “O” e “AB”. No Brasil, existe a predominância do grupo O com fator RH positivo (O+ – 36%), seguido pelo grupo A com fator RH positivo (A+ – 34%), em seguida aparece o grupo B com RH positivo (B+ – 8%) e, por último, o grupo AB com fator RH positivo (AB+ – 2,5%).
Disponível em: http://www.saude.mt.gov.br/hemocentro/pagina/79/o-que-e-sangue-e-tipos- sanguineos. Acesso em: 18 ago. 2020.
Em uma instituição de doação de sangue, em seu estoque, constam 1400 bolsas de sangue, sendo 605 para o grupo sanguíneo com o antígeno A, 240 para o grupo sanguíneo com o antígeno B e 88 para o grupo sanguíneo com o antígeno AB. Determine a quantidade de bolsas de sangue do grupo sanguíneo com o antígeno O.
643 bolsas de sangue
Do enunciado, temos:

U = 1 400
n(A) = 605
n(B) = 240
n(A ∩ B) = 88
n(A ∪ B) = 605 + 240 - 88 = 757
Como U = 1 400, temos:
n(O) = 1 400 - 757 = 643
Portanto, o número de bolsas de sangue do grupo sanguíneo com o antígeno O é 643.
Um objeto realiza um movimento uniforme em determinado referencial. Suas posições variam com o tempo segundo os dados da tabela:

a) Determine o espaço inicial s0 e a velocidade escalar v do movimento.
b) O movimento é progressivo ou retrógrado?
c) Qual é a função horária do movimento?
a) s0 = 160 m v = -10 m/s
b) Retrógrado (v<0).
c) s = 160 - 10 . t
A seção Para começar mostrou como funciona o cálculo do imposto de renda devido em 2020. Quando os valores do imposto devido estão muito próximos a determinado limite das faixas da alíquota pode ocorrer de uma pessoa que ganha um pouco a mais do que outra ter um imposto devido substancialmente maior. Vamos analisar isso na seguinte situação.
Considere que a pessoa A tem salário mensal de R$ 2.800,00 e o salário da pessoa B é de R$ 2.900,00, ambos já com os descontos do INSS. Responda às questões a seguir.
a) Qual é a diferença, após o desconto do INSS, entre o salário anual dessas duas pessoas?
b) Qual era o imposto devido antes das deduções legais da pessoa A?
c) Qual era o imposto devido antes das deduções legais da pessoa B?
d) Qual era a diferença entre o imposto devido antes das deduções legais entre essas duas pessoas?
Resolução
a) Como a diferença mensal é de R$ 100,00, a diferença anual é de R$ 1.200,00.

d) R$ 5.220,00 - R$ 2.520,00 = R$ 2.700,00
Portanto, a diferença é de R$ 2.700,00.
(FGV-SP)

Com base na charge, assinale a opção que caracteriza corretamente a relação entre conhecimento sociológico e senso comum.
A Sociologia é uma ciência que desmistifica o mundo, provando a veracidade das leis que regem a vida social.
A Sociologia combate o senso comum, medindo e comprovando os mecanismos de funcionamento das instituições sociais.
A Sociologia elabora marcos teóricos e conceitos analíticos para esclarecer as pessoas, liberando-as de suas superstições.
A Sociologia é um campo de conhecimento que modifica a percepção rotineira, alterando a visão sobre a vida e o mundo ao redor.
A Sociologia é um saber que estuda hábitos, costumes e tradições sociais, derivando-as do senso comum.
(IFPE) Leia o texto.
Trabalho escravo é ainda uma realidade no Brasil
Esse tipo de violação não prende mais o indivíduo a correntes, mas acomete a liberdade do trabalhador e o mantém submisso a uma situação de exploração.
O trabalho escravo ainda é uma violação de direitos humanos que persiste no Brasil. A sua existência foi assumida pelo governo federal perante o país e a Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 1995, o que fez com que se tornasse uma das primeiras nações do mundo a reconhecer oficialmente a escravidão contemporânea em seu território. Daquele ano até 2016, mais de 50 mil trabalhadores foram libertados de situações análogas à de escravidão em atividades econômicas nas zonas rural e urbana.
Mas o que é trabalho escravo contemporâneo? O trabalho escravo não é somente uma violação trabalhista, tampouco se trata daquela escravidão dos períodos colonial e imperial do Brasil. Essa violação de direitos humanos não prende mais o indivíduo a correntes, mas compreende outros mecanismos, que acometem a dignidade e a liberdade do trabalhador e o mantêm submisso a uma situação extrema de exploração.
Qualquer um dos quatro elementos abaixo é suficiente para configurar uma situação de trabalho escravo:
TRABALHO FORÇADO: o indivíduo é obrigado a se submeter a condições de trabalho em que é explorado, sem possibilidade de deixar o local seja por causa de dívidas, seja por ameaça e violências física ou psicológica.
JORNADA EXAUSTIVA: expediente penoso que vai além de horas extras e coloca em risco a integridade física do trabalhador, já que o intervalo entre as jornadas é insuficiente para a reposição de energia. Há casos em que o descanso semanal não é respeitado. Assim, o trabalhador também fica impedido de manter vida social e familiar.
SERVIDÃO POR DÍVIDA: fabricação de dívidas ilegais referentes a gastos com transporte, alimentação, aluguel e ferramentas de trabalho. Esses itens são cobrados de forma abusiva e descontados do salário do trabalhador, que permanece sempre devendo ao empregador.
CONDIÇÕES DEGRADANTES: um conjunto de elementos irregulares que caracterizam a precariedade do trabalho e das condições de vida sob a qual o trabalhador é submetido, atentando contra a sua dignidade.
Quem são os trabalhadores escravos? Em geral, são migrantes que deixaram suas casas em busca de melhores condições de vida e de sustento para as suas famílias. Saem de suas cidades atraídos por falsas promessas de aliciadores ou migram forçadamente por uma série de motivos, que podem incluir a falta de opção econômica, guerras e até perseguições políticas. No Brasil, os trabalhadores provêm de diversos estados das regiões Centro- -Oeste, Nordeste e Norte, mas também podem ser migrantes internacionais de países latino-americanos – como a Bolívia, Paraguai e Peru –, africanos, além do Haiti e do Oriente Médio. Essas pessoas podem se destinar à região de expansão agrícola ou aos centros urbanos à procura de oportunidades de trabalho.
Tradicionalmente, o trabalho escravo é empregado em atividades econômicas na zona rural, como a pecuária, a produção de carvão e os cultivos de cana-de-açúcar, soja e algodão. Nos últimos anos, essa situação também é verificada em centros urbanos, principalmente na construção civil e na confecção têxtil.
No Brasil, 95% das pessoas submetidas ao trabalho escravo rural são homens. Em geral, as atividades para as quais esse tipo de mão de obra é utilizado exigem força física, por isso os aliciadores buscam principalmente homens e jovens. Os dados oficiais do Programa Seguro-Desemprego de 2003 a 2014 indicam que, entre os trabalhadores libertados, 72,1% são analfabetos ou não concluíram o quinto ano do Ensino Fundamental.
Muitas vezes, o trabalhador submetido ao trabalho escravo consegue fugir da situação de exploração, colocando a sua vida em risco. Quando tem sucesso em sua empreitada, recorre a órgãos governamentais ou organizações da sociedade civil para denunciar a violação que sofreu. Diante disso, o governo brasileiro tem centrado seus esforços para o combate desse crime, especialmente na fiscalização de propriedades e na repressão por meio da punição administrativa e econômica de empregadores flagrados utilizando mão de obra escrava.
Enquanto isso, o trabalhador libertado tende a retornar à sua cidade de origem, onde as condições que o levaram a migrar permanecem as mesmas. Diante dessa situação, o indivíduo pode novamente ser aliciado para outro trabalho em que será explorado, perpetuando uma dinâmica que chamamos de “Ciclo do Trabalho Escravo”.
Para que esse ciclo vicioso seja rompido, são necessárias ações que incidam na vida do trabalhador para além do âmbito da repressão do crime. Por isso, a erradicação do problema passa também pela adoção de políticas públicas de assistência à vítima e prevenção para reverter a situação de pobreza e de vulnerabilidade de comunidades.
Adaptado. SUZUKI, Natalia; CASTELI, Thiago. Trabalho escravo é ainda uma realidade no Brasil. Disponível em: http://www.cartaeducacao.com.br/aulas/fundamental-2/trabalho-escravo-e-ainda-uma-realidade-no-brasil/. Acesso: 19 mar. 2017.
Em relação ao gênero textual, é CORRETO afirmar que o texto é
artigo de opinião, pois os autores se utilizam de um tema, a escravidão no Brasil contemporâneo, para defender o ponto de vista que têm acerca dessa problemática.
uma notícia, por expor um fato importante, a existência de escravidão no Brasil contemporâneo, indicando seus responsáveis, bem como outras informações necessárias, a exemplo de local, momento e modo como este ocorreu.
uma reportagem, por oferecer ao leitor informações sobre um tema, a escravidão contemporânea no Brasil, com extensão e profundidade que caracterizam esse gênero.
um texto instrucional, por apresentar as maneiras através das quais é possível evitar que pessoas se submetam ao trabalho escravo no Brasil.
um relato feito por pessoas que já vivenciaram uma situação de escravidão e narram a sequência desse acontecimento.
O texto traz uma série de informações sobre novas formas de escravização no Brasil, discutindo o tema com profundidade. Caracteriza-se, assim, como uma reportagem.
Por que podemos considerar a Sociologia uma aventura?
A Sociologia, enquanto conhecimento que parte do questionamento das certezas, associa-se à ideia de uma grande aventura. A formação do pensamento sociológico desestabiliza o que é considerado normal e coloca em xeque verdades "absolutas", problematizando o que é tido como óbvio. Desta forma, pensar sociologicamente abre caminho para uma autodescoberta e automodificação.
Esta pergunta é importante para a coerência de todos os temas tratados no módulo, pois trata-se de uma pergunta mobilizadora. Estabelecer uma comparação entre uma aventura e o desenvolvimento de um pensamento (imaginação) sociológico(a) significa possibilitar ao aluno a compreensão deste novo conhecimento como um processo de descoberta de si e do mundo que o cerca. Para tanto, é necessário que ele problematize as verdades a priori, os valores, as crenças e certezas, não com o objetivo estrito de negá-los, mas de compreendê- -los como consequência de uma construção de origem social.
Mark the best option to complete the sentences.
a) Japanese TV shows are not something new. In the 70’s, kids _________ National Kid, a funny superhero who had a secret identity as a schoolteacher.
( ) used to watch ( ) was watching ( ) watch ( ) did watched ( ) usually watch
b) In 2002, when Brazil _________ the World Cup, my friends and I _____________ until the next morning
( ) used to win – would celebrate ( ) would win – used to celebrate ( ) won – celebrated ( ) won – used to celebrate ( ) won – would celebrate
c) My father _________ a cassette tape with songs that he repeated over and over in the car. I _________ him to play something else, but he _________ they were “classics”. It was very annoying.
( ) have – used to ask – didn’t use to say ( ) would have – asked – used to say ( ) did he have – did ask – would say ( ) used to have – would ask – said ( ) did he use to have – ask – used to say
d) Who _________ your favorite character in How I Met Your Mother?
( ) were ( ) used to be ( ) would they be ( ) didn’t it use to be ( ) did you use to be
a) used to watch
b) won – celebrated
c) used to have – would ask – said
d) used to be
(UFPA) Em 1953, Watson e Crick decifraram que a estrutura da molécula de DNA (ácido desoxirribonucleico) é uma dupla hélice, responsável pelas características dos organismos. Com os conhecimentos atuais, julgue as afirmativas sobre a molécula de DNA:
I. Na autoduplicação da molécula de DNA, cada filamento original serve de molde para a síntese de um novo filamento (duplicação semiconservativa).
II. A base nitrogenada adenina emparelha-se com a citosina, enquanto a timina emparelha-se com a guanina.
III. As bases nitrogenadas dos dois filamentos estão unidas por ligações denominadas pontes de hidrogênio.
Está ou estão corretas as afirmativas:
I somente.
II somente.
I e II.
I e III.
II e III.
Alternativa d.
O pareamento indicado no item II está errado; a adenina faz ligações de hidrogênio com a timina, e a citosina, com a guanina.
ENEN

A tira, definida como um segmento de história em quadrinhos, pode transmitir uma mensagem com efeito de humor. A presença desse efeito no diálogo entre Jon e Garfield acontece porque
Jon pensa que sua ex-namorada é maluca e que Garfield não sabia disso.
Jodell é a única namorada maluca que Jon teve, e Garfield acha isso estranho.
Garfield tem certeza de que a ex-namorada de Jon é sensata, o maluco é o amigo.
Garfield conhece as ex-namoradas de Jon e considera mais de uma como maluca.
Jon caracteriza a ex-namorada como maluca e não entende a cara de Garfield.
(UEA-AM)
A Igreja, em torno de 1030, proclamou que, segundo o plano divino, os homens dividiam-se em três categorias: os que rezam, os que combatem, os que trabalham, e que a concórdia reside na troca de auxílios entre eles. Os trabalhadores mantêm, com sua atividade, os guerreiros, que os defendem, e os homens da Igreja, que os conduzem à salvação. Assim a Igreja defendia, de maneira lúcida, o sistema político baseado na senhoria.
DUBY, Georges. Arte e sociedade na Idade Média, 1997. Adaptado.
Segundo essa definição do universo social, feita pela Igreja cristã da Idade Média, a sociedade medieval era considerada:
injusta e imperfeita, na medida em que as atividades dos servos os protegiam dos riscos a que estavam submetidos os demais grupos sociais.
perfeita, porque era sustentada pelas atividades econômicas da agricultura, do comércio e da indústria.
sagrada, contendo três grupos sociais que deveriam contribuir para o congraçamento dos homens.
dinâmica e mutável, na medida em que estava dividida entre três estamentos sociais distintos e rivais.
guerreira, cabendo à Igreja e aos trabalhadores rurais a participação direta nas lutas e empreitadas militares dos cavaleiros.
Somente a alternativa c está correta. Na Europa medieval, prevaleceu o poder da Igreja católica, que organizou toda a vida social, econômica e cultural. A cultura era profundamente cristã, ancorada na ideia de teocentrismo. A sociedade era hierarquizada, estamental, com baixa mobilidade social. Havia três grupos sociais com funções bem definidas: o clero, oratores, tinha a função de cuidar da vida espiritual; a nobreza, belatores, fazia a defesa militar da sociedade; e os servos, laboratores, mantinham a sociedade com seu trabalho e o pagamento de pesados impostos. Dessa forma, a sociedade era concebida de maneira “trina” e sagrada. As demais alternativas estão incorretas.
Futebol e alienação – O esporte mais popular do mundo pode ser o contrário de “ópio do povo”
O futebol geralmente leva a culpa pela alienação das pessoas, embora não haja pesquisa científica confirmando que a área do cérebro responsável pela preocupação com a posição do nosso time na tabela esteja roubando espaço do lobo cerebral da conscientização política. Por desígnio divino ou evolução da espécie, temos a capacidade de nos informar sobre vários assuntos.
Essa Eurocopa forneceu o cenário perfeito para quem gosta de chamar futebol de ópio do povo: uma competição esportiva disputada na França sacudida por protestos contra as reformas trabalhistas. Uma foto que parece ter sido tirada para ilustrar essa noção correu o mundo no domingo: separadas pela torre Eiffel, vemos uma multidão acompanhando a final da Euro em um telão e outra correndo da polícia em uma manifestação.
Mas o futebol serve para mais coisas além da simplificação política, graças a Deus ou aos bretões. Uma delas é nos dar esperanças em um mundo que parece cada vez mais regido pelo determinismo – de vez em quando, recebemos sinais de que o acaso e o improvável têm chance, afinal.
Foi a Eurocopa dos azarões: a Islândia roubou a cena, a Irlanda do Norte forneceu o hino (impossível tirar “Will Grigg is on fire” da cabeça) e Portugal, com seus seis empates no tempo regulamentar, levantou a taça debaixo dos bigodes dos anfitriões.
O gol do título foi de Éder, reserva nascido na Guiné- -Bissau, rejeitado pelos pais e criticado pela torcida – em maio assisti a um amistoso entre Portugal e Noruega no Estádio do Dragão; quando ele marcou um gol torcedores em redor gritaram “milagre”. Imagino o espanto deles agora, depois de constatar que raios podem cair duas vezes no mesmo lugar.
E o capitão Cristiano Ronaldo ainda dedicou o título a “todos os imigrantes”. Se você souber tirar as lições certas, futebol pode ser antônimo de alienação.
BRANCO, Arnaldo. Futebol e alienação. O Globo, 12 jul. 2016. Disponível em: https://oglobo.globo.com/esportes/ futebol-alienacao-19690400#ixzz6KBwC1a00. Acesso em: 17 jun. 2020.
O futebol é, muitas vezes, considerado um instrumento de alienação das massas. No título do texto, o autor levanta a hipótese de o futebol ser justamente o oposto disso. Se o futebol é o espetáculo de alienação, o estádio é o “circo” contemporâneo.
Até que ponto o futebol pode ser usado como instrumento de alienação? Em algum momento dos séculos XX e XXI o futebol foi usado politicamente para esse fim? Além dos exemplos apresentados no texto, há outros momentos em que um evento esportivo, não só ligado ao futebol, foi usado para manifestação de mobilização e luta política?
Converse com os alunos sobre a importância do papel do futebol. Aproveite para destacar que regimes autoritários como o fascismo italiano e a Ditadura Militar no Brasil usaram o futebol para estimular o nacionalismo e a identificação do povo com o governo. A série documental Memórias do Chumbo – O Futebol nos Tempos do Condor, com direção de Lúcio de Castro, lançada em 2012 pele canal ESPN apresenta a relação entre o futebol e as ditaduras militares da América do Sul. O episódio sobre o Brasil, disponível no Youtube (https://www.youtube.com/watch?v=JYPGMktWMnc), pode ser muito útil para ajudar o professor na condução dessa conversa. Além disso, os Jogos Olímpicos foram usados pela Alemanha nazista e durante a Guerra Fria pelos EUA e pela URSS.
No mundo de hoje a acessibilidade é um direito e, para garanti-lo, são necessárias algumas adaptações, como as rampas em locais públicos, conforme mostra a figura.

Suponha que a rampa desenhada na figura tenha 6 m de comprimento. Se, sobre a rampa, um cadeirante mover sua cadeira com velocidade constante de 0,2 m/s, o tempo necessário para conseguir vencer o desnível do ponto mais baixo ao mais alto é, em segundos,
12.
15.
20.
30.
45.
Usando a equação horária do movimento uniforme, teremos:
s = s0 + v t
Δs = v t
6 = 0,2 t
t = 30 s
Leia o texto a seguir.
Não dá para escapar do radar de velocidade média. Nós explicamos
Por ora, não haverá multas. Mas, assim que for homologado e regulamentado, vai ser difícil escapar da autuação por excesso de velocidade.

O prefeito de São Paulo, João Dória (PSDB), anunciou que a CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) passará a notificar motoristas que ultrapassarem a velocidade máxima ao longo de diferentes vias expressas.
A nova medição, chamada de velocidade média, ainda não foi regulamentada pelo Contran, então os avisos não têm peso de multa.
O órgão regulatório, no entanto, já tem estudos para normatizar essa nova forma de fiscalização – e não dá brechas para espertinhos.
Primeiro, é preciso entender como ocorre a fiscalização de velocidade. No Brasil há três principais tipos de radares: os estáticos (posicionados sobre tripés e, por isso, erroneamente chamados de móveis), portáteis (pistolas que são apontadas pelo agente aos veículos) e os fixos.
No entanto, sistemas de leitura automática de placas (LAP) cada vez mais rápidos permitiram a criação de mais um método de aferição, o de velocidade média.

Funciona assim: em um trecho de via expressa ou rodovia, um radar faz a leitura das placas de todos os veículos que passam por aquele ponto.
Alguns quilômetros adiante, outro radar faz a mesma checagem. Então, um computador efetua o cálculo de quanto tempo o automóvel demorou para percorrer aquele trecho em questão.
Em uma via com máxima de 60 km/h, por exemplo, um carro deverá passar por um trecho de 2 km em, no mínimo, 1,79 minuto (ou, aproximadamente, 107 segundos, já considerando a tolerância legal de 7 km/h). Se ele chegar ao segundo radar em um tempo menor do que isso, será autuado.
A grande sacada é que não há formas práticas ou legais para burlar esse sistema. A primeira (e mais óbvia) alternativa seria sair da via antes de passar pelo segundo radar.
Só que essa medição só ocorre em vias expressas e rodovias, e em trechos onde não há saídas ou comércios lindeiros. Outra opção é reduzir a velocidade após acelerar (como muita gente faz antes dos radares fixos) ou mesmo parar no acostamento.
Só que nas vias expressas onde há essa medição nem sempre há acostamento ou espaço de recuo – e, quando eles existem, só devem ser usados para emergências, sob pena de (outra) multa.
Andar devagar após acelerar seria a única alternativa, se não fosse pouco prática e complexa. Vamos supor, por exemplo, que um carro acelera a 80 km/h logo após entrar naquele mesmo trecho de 2 km. Se ele percorrer 1,5 km nessa velocidade, precisará percorrer os 500 metros finais a desanimadores 45,5 km/h – quase 15 km/h abaixo da velocidade máxima.
[...]
Em resumo: os frustrados motoristas metidos a piloto não terão outra alternativa senão seguir as leis de trânsito.
[...]
RIBEIRO, Rodrigo. Não dá para escapar do radar de velocidade média. Nós explicamos, 27 set. 2017. Quatro Rodas. Disponível em: https://quatrorodas.abril.com. br/noticias/nao-da-para-escapar-do-radar-de-velocidade-media-e-explicamoso-porque/. Acesso em: 22 abr. 2020.
As medidas públicas que visam reduzir a quantidade de acidentes nas vias brasileiras são de extrema importância. O avanço tecnológico permitiu desenvolver radares que registram, de forma mais precisa, a velocidade média dos veículos que circulam.
Com base no texto e em seu conhecimento, pense em novas medidas que possam ser tomadas a fim de reduzir o número de acidentes e aumentar a segurança nas vias brasileiras.
ENEM
MANDIOCA – mais um presente da Amazônia
Aipim, castelinha, macaxeira, maniva, maniveira. As designações de Manihot utilissima podem variar de região, no Brasil, mas uma delas deve ser levada em conta em todo o território nacional: pão-de-pobre – e por motivos óbvios. Rica em fécula, a mandioca – uma planta rústica e nativa da Amazônia disseminada no mundo inteiro, especialmente pelos colonizadores portugueses – é a base de sustento de muitos brasileiros e o único alimento disponível para mais de 600 milhões de pessoas em vários pontos do planeta, e em particular em algumas regiões da África.
O melhor do Globo Rural. Fev. 2005 (fragmento).
De acordo com o texto, há no Brasil uma variedade de nomes para a Manihot utilissima, nome científico da mandioca. Esse fenômeno revela que
existem variedades regionais para nomear uma mesma espécie de planta.
mandioca é nome específico para a espécie existente na região amazônica.
“pão-de-pobre” é designação específica para a planta da região amazônica.
os nomes designam espécies diferentes da planta, conforme a região.
a planta é nomeada conforme as particularidades que apresenta.
A questão aborda a função do substantivo e seu uso do ponto de vista da variação linguística regional.
(Fuvest-SP) Examine a capa da revista Superinteressante, publicada em julho de 2019.

a) Indique o duplo sentido presente na manchete da capa da revista, explicitando os elementos linguísticos utilizados.
b) Explique como a imagem e o texto se combinam na construção do sentido.
a) A presença de uma vírgula separando a palavra paranoia, aranoia termo que caracteriza determinados distúrbios psíquicos, sugere a presença do verbo para, associado ao vocativo ara noia. Como se trata de uma edição voltada para um circuito oia específico da psicologia e da psiquiatria, infere-se que se trata de uma estratégia de conscientização da necessidade de tratamento para as pessoas que sofrem desse tipo de doença.
b) A imagem de uma pessoa com cabelos revoltos e sentada em um sofá em situação de desalento e confusão emocional coaduna-se com a frase do texto que alerta para a necessidade de tratamento terapêutico como forma de enfrentar transtornos afetivos ou mentais.
Leia informações sobre alguns alimentos difundidos pelo mundo por causa das trocas comerciais no contexto da Expansão Marítima europeia.
GLOBALIZAÇÃO GASTRONÔMICA
As grandes navegações mexeram no cardápio da humanidade
VAIVÉM DE SABORES
A origem e o destino dos principais alimentos
PIMENTÃO
Originário da América, foi levado para a Espanha. Dali chegou à Hungria, onde passou a ser usado como matéria- -prima para a páprica. Também fez sucesso na Tailândia, na Coreia, na Índia e em vários países africanos.
BATATA
Era consumida nos Andes, onde hoje ficam o Equador e o Peru. Descoberta pelos espanhóis, foi plantada na Galícia, na península Ibérica e na Itália. Só depois se difundiu no resto da Europa e na Ásia.
MILHO
Veio da América Central e foi cultivado em Portugal. Logo estava nas mesas do sul da França e do norte da Itália, onde foi usado para fazer fubá. Depois de chegar à Ásia, tornou-se comum na culinária oriental.
TOMATE
Assim como a mandioca, o abacaxi e o mamão, partiu das Américas e acabou na Ásia, após passar pela Europa. Esses alimentos faziam tanto sucesso no Oriente que acabaram usados como moeda.
ABACATE
Ao lado do cacau e do feijão, é um alimento típico da América Central que conquistou o gosto europeu. O cacau, que entre os astecas era consumido salgado e com pimenta, passou a ser cozido com açúcar.
LARANJA
Muitas frutas de sabor e aroma exóticos para o paladar dos europeus foram descobertas na Ásia. É o caso da laranja e da manga, que, da península Ibérica, acabaram introduzidas no resto do continente e nas Américas.
UVA
Como o trigo e o azeite, tinham grande valor na região do Mediterrâneo. Tornaram-se os alimentos simbólicos para o cristianismo e se alastraram pelo mundo. Hoje, vinhos e pães são consumidos em todo lugar.
ESPECIARIAS
A noz-moscada, o cravo e o gengibre eram comprados na Indonésia. A primenta-do-reino vinha do sul da Índia e a canela, do Ceilão, atual Sri Lanka. Os produtos eram reunidos em Goa, de onde partiam rumo a Lisboa.
TONTON, Rafael. Globalização gastronômica. Aventuras na História, 23 out. 2017. Disponível em: https://aventurasnahistoria.uol.com.br/noticias/acervo/globalizacao- gastronomica-473343.phtml. Acesso em: 17 abr. 2020.
Você já refl etiu sobre como as tecnologias de navegação aprimoradas e desenvolvidas a partir do século XV causaram impactos na vida contemporânea? Além da globalização gastronômica, que outros efeitos podemos perceber?
Discuta o tema com seus colegas.
O objetivo desta Situação-problema é que os alunos percebam como o aprimoramento das técnicas de navegação trouxe profundas mudanças. As viagens marítimas tornaram-se mais comuns, possibilitando a circulação de pessoas, mercadorias, plantas e animais. As distâncias foram encurtadas, iniciando o processo de globalização que hoje vivemos de forma tão intensa.
Uma partícula descreve um movimento uniforme cuja função horária é s = -2 + 5 t, com s em metros e t em segundos. Nesse caso, podemos afirmar que a velocidade escalar da partícula é:
-2 m/s e o movimento é retrógrado.
-2 m/s e o movimento é progressivo.
5 m/s e o movimento é progressivo.
5 m/s e o movimento é retrógrado.
-2,5 m/s e o movimento é retrógrado.
ENEM
O encontro entre o Velho e o Novo Mundo, que a descoberta de Colombo tornou possível, é de um tipo muito particular: é uma guerra – ou a Conquista –, como se dizia então. E um mistério continua: o resultado do combate. Por que a vitória fulgurante, se os habitantes da América eram tão superiores em número aos adversários e lutaram no próprio solo? Se nos limitarmos à conquista do México – a mais espetacular, já que a civilização mexicana é a mais brilhante do mundo pré-colombiano – como explicar que Cortez, liderando centenas de homens, tenha conseguido tomar o reino de Montezuma, que dispunha de centenas de milhares de guerreiros?
TODOROV, T. A conquista da América. São Paulo: Martins Fontes, 1991 (adaptado).
No contexto da conquista, conforme análise apresentada no texto, uma estratégia para superar as disparidades levantadas foi:
implantar as missões cristãs entre as comunidades submetidas.
utilizar a superioridade física dos mercenários africanos.
explorar as rivalidades existentes entre os povos nativos.
introduzir vetores para a disseminação de doenças epidêmicas.
comprar terras para o enfraquecimento das teocracias autóctones.
Os espanhóis exploraram as divergências entre os ameríndios como aconteceu no Império Inca, quando Francisco Pizarro aproveitou-se da disputa pelo trono para dividir os súditos de Atahualpa e Huáscar.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas