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O principal objetivo de um texto argumentativo é convencer os leitores da justeza (validade, legitimidade, adequação, coerência, correção, etc.) das opiniões (teses) que ele defende. Para atingi-lo, o autor lança mão de recursos retóricos ou persuasivos que vão desde o tom e as inflexões da voz (nos textos orais), passando pela escolha de palavras expressivas, até a estruturação complexa do pensamento (rede intrincada de causas e consequências, de argumentos e de contra-argumentos). Assim, a eficácia persuasiva tanto pode resultar da lógica (rigor do raciocínio) quanto de recursos expressivo-emocionais.
a) Interprete a figura de linguagem utilizada no título do editorial.
b) Interprete as figuras de linguagem utilizadas no parágrafo 3 do texto.
c) Comente o jogo de palavras com que o editorialista encerra o texto.
a) Resposta possível: A expressão “capítulo 23” é uma metáfora. Ela se refere à 23a Conferência das Partes ou dos países signatários da Convenção das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas. O título do editorial sugere que a Convenção se desenvolve como uma longa novela ou seriado de TV, repleta de avanços, recuos e expectativas, e já está em seu 23o capítulo (é possível associar a abreviatura cap. 23 (capítulo 23) à sigla COP23, num jogo de palavras bastante evidente).
b) Resposta possível: A expressão metafórica “despejar um balde de água fria” é um lugar-comum com o significado de desanimar, desestimular, desencorajar, esmorecer. No contexto, entretanto, esse clichê ganha nova força expressiva pela associação “balde de gasolina”, formando uma antítese. A metáfora “banho de gasolina” significa incendiar, inflamar e é reforçada pelo verbo escaldar (queimar pela ação de líquido muito quente ou do vapor).
c) Resposta possível: O jogo de palavras se faz com o substantivo clima. No último parágrafo o autor o utiliza no sentido figurado de “ambiente favorável para a realização de algo”. Estabelece assim um paradoxo – na conferência não há clima para a urgência da discussão sobre clima – que denuncia o absurdo da situação.
Observe as imagens e leia os textos a seguir.
Texto 1
Pichação é arte
[...]
Faz tempo que comecei a prestar atenção às pichações que dominam os muros da cidade. [...] Milhares de jovens disputam os lugares mais altos para marcar seu nome ou o de seu grupo. Eles escrevem num alfabeto próprio, desenvolvido com linguagem e códigos específicos. Ganha a disputa quem pichar mais alto, no lugar com maior visibilidade.
[...] Passei a reparar nas letras, a tentar decifrar cada palavra e mensagem como se fosse um quebra-cabeça. Aos poucos, aquilo que parecia caótico começou a fazer sentido para mim. Percebi que aquilo não era tão feio como alardeavam. [...]
O estilo das letras, a forma, o jeito com que elas são escritas são lindos. [...] Pouca gente sabe, mas o estilo de letras criado pelos pichadores de São Paulo é cultuado na Europa. Existem livros na Alemanha que tratam exclusivamente da bela grafia das pichações paulistanas, com fotos e textos analíticos sobre o assunto. [...]
Além de bonito, o ato de pichar é um efeito colateral do sistema. [...]
Muitos garotos tratados como marginais nas delegacias [...] devolvem essa raiva na forma de assaltos, sequestros e crimes. O pichador faz isso de uma maneira pacífica. É o jeito que ele encontrou de mostrar ao mundo que existe. [...].
Não é só por isso que considero artísticas as pichações [...]. A definição do que é arte tem algo de relativo e abstrato. O que é arte para uns, pode não ser para outros. Tudo depende das informações que cada um tem, onde e como vive, como cresceu e que tipo de formação educacional teve. É verdade que a ação dos pichadores desagrada e é condenada pela maioria das pessoas [...]. Mas grandes artistas do último século usaram a arte para reverter conceitos estabelecidos e provocar mudanças de comportamento. Para isso, precisaram incomodar o establishment. Toda arte que se preze tem de incomodar, causar no espectador algum tipo de reação à qual ele não está acostumado. A pichação é um bom exemplo de como cumprir bem este papel.
[...]
Disponível em: . Acesso em: 2 jul. 2018.
Colateral: que acompanha um fato ou uma atividade principal; concomitante. Efeito colateral: efeito paralelo ao desejado; diferente daquele que é considerado principal. Establishment: (inglês) elite social, econômica e política de um país; grupo de indivíduos com poder e influência em determinada organização ou em determinado ramo de atividade.
Texto 2
A pichação e o crime ambiental
O problema das pichações é muito mais complexo do que podemos imaginar.
[...] poucos sabem é que “pichar monumentos públicos”, notadamente aqueles com valor histórico, é crime ambiental, passível de detenção e multa.
A lei que trata destes crimes não é atual [...] ocorreu em 12 de fevereiro de 1998. [...]
Art. 65. Pichar ou por outro meio conspurcar edificação ou monumento urbano: [...]
Pena – detenção, de 3 (três) meses a 1 (um) ano, e multa. (Redação dada pela Lei nº 12.408, de 2011) § 1º Se o ato for realizado em monumento ou coisa tombada em virtude do seu valor artístico, arqueológico ou histórico, a pena é de 6 (seis) meses a 1 (um) ano de detenção e multa. [...]
§ 2º Não constitui crime a prática de grafite realizada com o objetivo de valorizar o patrimônio público ou privado mediante manifestação artística, desde que consentida pelo proprietário e, [...] no caso de bem público, com a autorização do órgão competente e a observância das posturas municipais [...].
O ato infracional de pichação e a delinquência juvenil estão intimamente ligados. Jovens que integram grupos de pichadores formam verdadeiras gangues buscando o reconhecimento dentro de sua própria cultura.
Portanto, o problema das pichações é muito mais complexo do que podemos imaginar.
Reconhecidos como rebeldes praticando atos notoriamente “ilícitos”, os menores pichadores procuram, por meio de sua conduta delituosa, alcançar a fama e o poder entre seus pares.
A pichação muitas vezes se torna uma porta de entrada para o mundo da criminalidade.
O adolescente que dá início a condutas socialmente reprováveis dentro da cultura da pichação posteriormente poderá se envolver em delitos mais graves [...]
Em recente entrevista [...] os “pichadores” entrevistados declararam expressamente que “picham como forma de protesto”, porém não conseguem explicar contra o que protestam. [...]
Vale sempre lembrar que o “meio ambiente” – nele se inclui todo o nosso patrimônio cultural, seja ele material ou imaterial – é um bem difuso e coletivo e pertence “a todos” os cidadãos, devendo ser respeitado, protegido e defendido por todos e por qualquer um [...].
Não é nossa intenção com este artigo questionar esse ou aquele gosto ou manifestação cultural. Pretende-se, aqui, demonstrar que a lei é feita para todos e por todos deve ser respeitada, indistintamente.
[...] A prática [da pichação], além do prejuízo material e financeiro, causa desconforto à sociedade que passa a encarar os centros urbanos como locais feios e sujos.
[...]
MIGUEL, Mariluci. A pichação e o crime ambiental. Disponível em: . Acesso em: 2 jul. 2018.
Passível: sujeito a penas. Conspurcar: sujar, manchar, desonrar. Coisa tombada: bem móvel ou imóvel de interesse histórico, arqueológico, artístico, paisagístico, etc., colocado sob a guarda do governo. Notoriamente: conhecidamente; sabidamente. Indistintamente: sem distinção, sem diferenciação.
Agora responda:
a) De que tratam os dois textos?
b) Qual é a opinião dos autores sobre o tema?
c) Releia os textos e
• Responda: a partir de que “parte” dos textos ficam claros para o leitor os posicionamentos dos autores?
• Grife as frases que revelam opiniões ou posicionamentos dos autores.
• Grife com dois traços argumentos utilizados por eles para justifi car sua opinião.
a) Os dois textos têm o mesmo tema: a pichação.
b) As opiniões dos autores são divergentes, opostas. Enquanto o autor do Texto 1 defende a pichação, a autora do Texto 2 condena a prática.
c) • Os posicionamentos dos autores ficam claros desde o título de cada texto: “Pichação é arte” (afirmação de conotação positiva) e “Pichação é crime ambiental”.
• Frases que revelam opiniões dos autores:
Texto 1
Título: Pichação é arte
2º §: aquilo não era tão feio como alardeavam. [...]
3º §: O estilo das letras, a forma, o jeito com que elas são escritas são lindos. […] da bela grafia das pichações paulistanas.
4º §: Além de bonito, o ato de pichar... 6 o §: considero artísticas as pichações.
Texto 2
O título desse texto “A pichação e o crime ambiental”, na verdade, revela um dado de realidade, ou seja, a legislação brasileira de fato considera assim essa ocorrência. No entanto, aceite caso os alunos grifem esse título, uma vez que, nesse caso, a autora recorre ao dado de realidade (à legislação) para concordar com ela.
8º §: o problema das pichações é muito mais complexo do que podemos imaginar.
• Argumentos utilizados pelos autores:
Texto 1
3º §: Pouca gente sabe, mas o estilo de letras criado pelos pichadores de São Paulo é cultuado na Europa. Existem livros na Alemanha que tratam exclusivamente da bela grafia das pichações paulistanas, com fotos e textos analíticos sobre o assunto.
4º §: o ato de pichar é um efeito colateral do sistema.
5º §: O pichador faz isso de uma maneira pacífica. É o jeito que ele encontrou de mostrar ao mundo que existe.
6º §: A definição do que é arte tem algo de relativo e abstrato. O que é arte para uns, pode não ser para outros. [...] Mas grandes artistas do último século usaram a arte para reverter conceitos estabelecidos e provocar mudanças de comportamento.
Compare os enunciados:
Se ela evitasse a fofoca, permitiria que o número de amigos aumentasse. Evita-se a fofoca e aumenta-se o número de amigos.
No primeiro, os verbos em destaque estão no pretérito imperfeito do subjuntivo (note a terminação -sse); no segundo, o verbo está na voz passiva, e o se é partícula apassivadora.
Complete as frases corretamente com os verbos indicados entre parênteses. Use o pretérito imperfeito do subjuntivo ou a voz passiva sintética no presente.
a) O Ministério estabeleceu que o pescador que não __________ os seus dados cadastrais e __________ o registro deles dentro do prazo de até 30 dias teria suspensa a licença para a pesca. (atualizar – requisitar)
b) Com o apego das pessoas aos celulares, __________ a frequência no uso de aplicativos que auxiliam tarefas cotidianas. (ampliar)
c) O sucesso do novo modelo de bicicleta foi imediato, fazendo com que a empresa __________ a oferta de produtos. (ampliar)
d) O time permitiu que o rival __________ larga vantagem e __________ a vitória. (abrir – assegurar)
e) Ao não se vigiarem as fronteiras, __________ o galinheiro às raposas. (entregar)
f) O fã pediu a um dos membros da equipe da cantora que __________ uma carta a ela. (entregar)
g) O ilustrador contou que, quando criança, sempre que lhe pediam que __________ uma casa, ele criava uma rua inteira. (desenhar)
h) Após o resultado do último jogo, __________ um futuro nebuloso para o rubro-negro, que vai precisar rever suas estratégias para a próxima partida. (desenhar)
a) O Ministério estabeleceu que o pescador que não atualizasse os seus dados cadastrais e requisitasse o registro deles dentro do prazo de até 30 dias teria suspensa a licença para pesca.
b) Com o apego das pessoas aos celulares, amplia-se a frequência no uso de aplicativos que auxiliam tarefas cotidianas.
c) O sucesso do novo modelo de bicicleta foi imediato, fazendo com que a empresa ampliasse a oferta de produtos.
d) O time permitiu que o rival abrisse larga vantagem e assegurasse a vitória.
e) Ao não se vigiarem as fronteiras, entrega-se o galinheiro às raposas.
f) O fã pediu a um dos membros da equipe da cantora que entregasse uma carta a ela.
g) O ilustrador contou que, quando criança, sempre que lhe pediam que desenhasse uma casa, ele criava uma rua inteira.
h) Após o resultado do último jogo, desenha-se um futuro nebuloso para o rubro-negro, que vai precisar rever suas estratégias para a próxima partida.
Leia o trecho do conto “Negócio de menino com menina”:
O homem parou o carro e chamou:
— Ô menino.
O menino voltou, chegou perto, carinha boa. Parou do lado da janela da menina. O homem:
— Esse passarinho é pra vender?
— Não senhor.
ÂNGELO, Ivan. Negócio de menino com menina. O ladrão de sonhos e outras histórias. São Paulo: Ática, 1994.
A frase “— Esse passarinho é pra vender?”, escrita em discurso indireto, está correta em:
O homem perguntou se esse passarinho é pra vender.
O homem perguntou se aquele passarinho era pra vender.
O homem perguntou se esse passarinho era pra vender.
O homem perguntou se aquele passarinho é pra vender.
O homem perguntou se aquele passarinho seria pra vender.
Embora se aproximem na grafia, os prefixos ante- e anti- têm sentidos muito distintos.
• Ante- traduz a ideia de anterioridade, sendo sinônimo de pré-, como em antebraço e anterreforma.
• Anti- traduz ideia de oposição, sendo sinônimo de contra-, como em antifurto e anti-higiênico.
Na formação das palavras com os prefixos ante- e anti-, se o segundo elemento se iniciar por r ou s, dobram-se essas consoantes, como em antessala e antirradical.
Se o segundo elemento se iniciar por h, ou pela mesma vogal em que termina o prefixo, emprega-se o hífen, como em ante-histórico, anti-herói, ante-estreia, anti-ibérico.
a) A abolição da escravidão no Brasil foi um evento __________ republicano.
b) A prática do “faça você mesmo” se popularizou na década de 1970 como uma atitude __________ consumista e, portanto, __________ capitalista.
c) Com as ameaças norte-coreanas, aumentou a produção de sistemas __________ aéreos nos países orientais.
d) Ao chegar ao teatro, os participantes são recepcionados em uma __________ sala onde já se inicia a experiência estética.
e) Em razão do grande movimento de carros na avenida, quase todos os prédios têm janelas __________ ruídos
f) Novos estudos indicam que o chocolate é __________ oxidante, __________ inflamatório e ainda ajuda a combater os sintomas da TPM.
g) Escultura à beira-mar recebeu pintura automotiva e tratamento __________ ferrugem.
h) Se a pessoa estiver com óculos sem lentes __________ reflexo, isso pode interferir na nitidez dos olhos na fotografia.
i) Dado o tamanho do gol e o ritmo do jogo, o goleiro precisa ter bom reflexo e capacidade de __________ visão do lance.
j) O time é o __________ penúltimo na classificação geral do campeonato estadual.
k) Foi apresentado na Câmara dos Deputados um __________ projeto que altera o Código Civil (Lei 10.406/02) para permitir a expulsão de condômino cujo comportamento __________ social exponha os demais moradores a risco, ou perturbe a sua tranquilidade.
l) A __________ posição do adjetivo ao substantivo é, em muitos casos, um recurso expressivo.
a) A abolição da escravidão no Brasil foi um evento anterrepublicano.
b) A prática do “faça você mesmo” se popularizou na década de 1970 como uma atitude anticonsumista e, portanto, anticapitalista.
c) Com as ameaças norte-coreanas, aumentou a produção de sistemas antiaéreos nos países orientais.
d) Ao chegar ao teatro, os participantes são recepcionados em uma antessala onde já se inicia a experiência estética.
e) Em razão do grande movimento de carros na avenida, quase todos os prédios têm janelas antirruído.
f) Novos estudos indicam que o chocolate é antioxidante, anti-inflamatório e ainda ajuda a combater os sintomas da TPM.
g) Escultura à beira-mar recebeu pintura automotiva e tratamento antiferrugem.
h) Se a pessoa estiver com óculos sem lentes antirreflexo, isso pode interferir na nitidez dos olhos na fotografia.
i) Dado o tamanho do gol e o ritmo do jogo, o goleiro precisa ter bom reflexo e capacidade de antevisão do lance.
j) O time é o antepenúltimo na classificação geral do campeonato estadual.
k) Foi apresentado na Câmara dos Deputados anteprojeto que altera o Código Civil (Lei 10.406/02) para permitir a expulsão de condômino cujo comportamento antissocial exponha os demais moradores a risco, ou perturbe a sua tranquilidade.
l) A anteposição do adjetivo ao substantivo é, em muitos casos, um recurso expressivo.
Leia os tópicos do Dialogando, sobre como evitar a divulgação de notícias falsas.
Sugerimos duplas ou trios de alunos que preparem juntos a atividade. Todos deverão participar da etapa de leitura e discussão dos tópicos escolhidos, assim como da divisão da fala que caberá a cada um.
O objetivo principal dessa atividade é a leitura de texto escrito prescritivo e sua oralização por meio de paráfrase e inclusão de recursos de modalização que revelem juízo de valor sobre as ideias/fatos apresentados e os reforcem ou enfraqueçam.
Ao mesmo tempo, como os alunos estão cada vez mais expostos aos efeitos das notícias falsas, trazidas geralmente pelas redes sociais, terão oportunidade de avaliar sua experiência em relação a essa situação e incrementar atitudes de defesa.
Antes da apresentação, retome, com a ajuda da turma, os procedimentos adequados em uma apresentação oral, como postura ereta, porém não estática; altura de voz que permita aos mais distantes ouvirem a fala, e aos mais próximos, não se incomodarem com ela.
Após a apresentação, junto com os alunos, avalie alguns aspectos do desempenho de cada grupo. Por exemplo:
• a adequação à proposta;
• a pertinência dos exemplos e das informações escolhidas para complementar os tópicos;
• a clareza e a correção da linguagem;
• a postura corporal;
• a altura da voz.
Acompanhe a avaliação com interferências que mostrem maneiras adequadas de proceder a uma explanação oral.
Considere os seguintes títulos e subtítulos jornalísticos:
I. Na terra dos gringos: compra de imóveis no exterior atrai brasileiros
Seja para investir ou passar as férias, e até mesmo para alugar
(Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.)
II. A bola da vez
Portugal se transforma na menina dos olhos dos brasileiros que planejam deixar o país por causa da crise
(29 horas. Ed. 101. MPC11 Publicidade Ltda. abril de 2018. p. 41.)
III. Portugal atrai brasileiros que buscam imóveis no exterior
Proximidade cultural e preços inferiores ao de outros países europeus desperta interesse de brasileiros por imóveis de Portugal
(Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.)
IV. O Brasil nunca esteve tão apaixonado por Portugal
Setor imobiliário dá pulos de alegria ao ver investidor brasileiro, depois da crise econômica, trocar Miami por Lisboa
(Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.)
a) Qual dos textos mostra maior objetividade?
b) Qual você considera mais atrativo? Por quê?
c) Encontre nesses textos as expressões empregadas para modalizar a linguagem. Destaque-as no texto e substitua-as por outras não modalizadas e que possam traduzir as mesmas ideias pretendidas pelo jornalista.
d) Considerando as características discursivas, associe os textos citados aos veículos de divulgação mais adequados:
• Jornal on-line de notícias variadas. • Jornal impresso especializado no setor imobiliário. • Jornal de apelo popular. • Revista de bordo de companhia aérea. • Revista especializada em economia.
a) O texto III é o mais objetivo.
b) A resposta é pessoal. O objetivo é possibilitar a reflexão sobre a linguagem.
c) O texto II, por apresentar maior neutralidade, não contém expressões modalizadoras. Nos demais textos, as expressões são: “na terra dos gringos” (texto I); “bola da vez” e “menina dos olhos” (texto II); “Brasil... apaixonado”, “pulos de alegria” (texto IV).
Respostas possíveis:
I. Compra de imóveis no exterior atrai brasileiros
II. Em evidência
Portugal se transforma no país preferido pelos brasileiros que planejam deixar o país por causa da crise
IV. Mais do que nunca, os brasileiros preferem Portugal
Agrada ao Setor imobiliário ver investidor brasileiro, depois da crise econômica, trocar Miami por Lisboa
d) Ainda que as respostas possam variar, indica-se a seguir o que parece mais adequado do ponto de vista linguístico.
• Todos – Jornal on-line de notícias variadas.
• I, III e IV – Jornal impresso especializado no setor imobiliário.
• II e IV – Jornal de apelo popular.
• I, II e IV – Revista de bordo de companhia aérea.
• III – Revista especializada em economia.
Considere as imagens destas intervenções urbanas:
I. Nas duas intervenções, a posição dos pronomes oblíquos tem como consequência a desarmonia sonora dos elementos que compõem as frases, além de dificultar a compreensão dos textos.
II. Ambas as intervenções podem ser consideradas criações artísticas por adotarem a próclise, que é mais adequada a textos de maior formalismo, como os posts.
III. O emprego da próclise se justifica não apenas por se tratar de frases iniciadas pela palavra que e nas quais consta o advérbio já, mas também por assegurar a harmonia sonora entre os elementos que as compõem.
Assinale a alternativa que indica apenas as afirmações corretas:
I.
II.
III.
I e II.
II e III.
A afirmação I é indevida porque não há desarmonia sonora dos elementos das frases nem obstáculo à compreensão. Em II, é incorreta a ideia de que a próclise é mais adequada a registros formais, já que a linguagem dos textos se aproxima da coloquial.
Texto 1
[...] Os relatos históricos nos fazem crer que o trabalho infantil foi uma prática indissociável da evolução da sociedade. Na Grécia antiga, por exemplo, as crianças eram obrigadas (uma vez selecionadas e escolhidas) a um tipo de “escola” preparatória de guerreiros, principalmente no que tange à proeminente pólis (cidade-Estado) de Lacedemônia (Esparta). A criança era um mero objeto do Estado. Na Roma antiga – em especial – não era muito diferente, grande parte das crianças eram treinadas para a guerra; outras, no entanto, não passavam de escravos e objetos de troca e venda; em muitos casos serviam de pagamento às famílias nobres. Já na Idade Média (séculos V a XV) o trabalho infantil [...] o trabalho do menor impúbere era voltado para um sistema de produção familiar, sendo forçado a manusear e desenvolver produtos artesanais. Predominava sobre a criança o domínio patriarcal coercitivo. Referente ao final da Idade Moderna e início da Idade Contemporânea (séculos XVII a XVIII), o trabalho infantil se destaca pela saída do seio familiar e artesanal para os meios urbanos nas grandes indústrias. Com as duas grandes Revoluções Industriais o trabalho infantil se adapta ao novo contexto; as crianças trabalhavam nas indústrias sem nenhuma segurança, sem nenhuma fiscalização ou cuidados [...]
LUAN, Alysson. Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.
Texto 2
Trabalho infantil: combata este mal!
[...]
É preciso pôr fim à crença de que o trabalho infantil é uma virtude e afasta crianças e adolescentes da marginalidade. [...] [Ele] prejudica a escolaridade e faz com que milhares de brasileiros, já em idade adequada ao início de suas vidas profissionais, estejam em desvantagem na luta por uma colocação no mercado de trabalho e em assumir suas responsabilidades sociais.
Mais do que isso, é preciso convencer a sociedade brasileira de que o direito de crianças e adolescentes à convivência familiar e comunitária é o maior legado que podemos deixar para o futuro de nosso país. Portanto, precisamos garantir que nossas crianças se livrem do fardo do trabalho infantil para viver de forma plena a sua infância, com tempo para brincar, aprender e também ensinar.
Disponível em: . Acesso em: 13 jul. 2018.
Indissociável: inseparável. No que tange a: no que se refere a; no que diz respeito a. Proeminente: importante, relevante. Impúbere: que ou quem ainda não atingiu a puberdade. Legado: o que é transmitido às gerações que se seguem. Fardo: aquilo que é difícil ou duro de suportar; aquilo que impõe sérias responsabilidades.
Os fragmentos são dissertativos e abordam o mesmo tema – o trabalho infantil. Qual deles você classificaria como expositivo? E qual deles seria argumentativo? Justifique sua resposta.
O primeiro fragmento é expositivo e o segundo, argumentativo. Isso se comprova, pois, no primeiro, o autor apenas transmite informações sobre o trabalho infantil no decorrer da História, sem se posicionar sobre isso. Já no segundo, o posicionamento do autor contra o trabalho infantil é claro, assim como sua intenção de persuadir o leitor. Inicia-se pelo título do texto e se concretiza com a expressão que inicia a primeira frase do fragmento “É preciso...”.
Assinale a alternativa que contém elementos dos poemas que mais se aproximam do título do quadro de Magritte (O espelho falso):
“outra lua no mar” (texto 2) e “miragem” (texto 3).
“a lua do céu” (texto 2) e “enlouqueceu” (texto 2).
“fora d’esperar bem” (texto 1) e “vislumbre” (texto 3).
“tão tristes/meus olhos” (texto 1) e “surge teu rosto” (texto 3).
O aluno deve interpretar cada elemento citado, relacionando-o ao seu contexto no poema. As expressões comparáveis a “espelho falso” são as da alternativa a – “outra lua no mar” (essa imagem é vista por Ismália como a lua verdadeira e não como seu reflexo) e “miragem” (no contexto, falsa visão – o eu lírico vê com o desejo, não com os olhos) – além de algumas outras, presentes nas alternativas c (“vislumbre” – visão parcial imperfeita) e d (“surge teu rosto” – esse rosto não é real, mas uma miragem do eu lírico)
Escreva uma notícia adequada à publicação numa seção (ou num portal virtual de notícias) cujo nome é A Notícia do Dia.
E, para definir o assunto de sua notícia, considere o público-alvo a que ela se destina: seus colegas de classe.
Anote o assunto de seu texto: ___________________________________________
Para escrever, lembre-se de algumas características desse gênero textual:
A notícia relata o que aconteceu; com quem; onde; quando; como e por quê.
O texto é escrito em 3ª pessoa, com verbos no pretérito, e deve conter duas partes:
• lide: fornece informações básicas: quem, o quê, onde e quando. • desenvolvimento ou corpo do texto: fornece detalhes sobre o fato, inclusive como e por quê.
Deve ter um título (manchete) curto que resuma o fato e desperte a curiosidade do leitor.
O título dispensa artigos, adjetivos, advérbios, locuções e também o ponto final. Os verbos devem estar no presente.
Quando terminar, reúna-se com um colega para fazer a revisão do texto.
Verifique-se:
• a notícia está organizada em pelo menos dois parágrafos – lide e desenvolvimento; • o lide contém as informações básicas (o quê, quem, quando, onde) sobre o fato noticiado; • o desenvolvimento apresenta outros detalhes sobre o fato; • o texto foi escrito em terceira pessoa; • o texto foi escrito “sem ambiguidade”, ou seja, se a linguagem é clara, direta; • as frases são curtas e foram escritas na ordem direta (sujeito + predicado); • as palavras estão corretamente grafadas, inclusive os nomes de pessoas, instituições, etc. Quando não tiver certeza disso, recorra a um dicionário; • o título é curto e resume claramente o assunto principal da notícia.
Terminada a revisão, siga as instruções de seu professor para elaborar a versão final do texto.
Resposta pessoal.
Observe as imagens a seguir. Elas representam cenas da Idade Média na Europa.
• Considerando o que você já estudou sobre o período medieval, qual das imagens você considera mais representativa da Idade Média? Por quê?
• Esta é a primeira aula do ano e a atividade pretende aferir o que mais chamou a atenção dos alunos ao longo do estudo da Idade Média, para iniciar uma revisão. Não há resposta certa ou errada e, provavelmente, as três imagens serão indicadas. Aproveite as respostas sobre por que eles consideraram uma delas a mais representativa para iniciar uma retomada dos conteúdos.
Respostas possíveis: Imagem do feudo – a organização rural do feudalismo existiu durante toda a Idade Média e por isso é a mais representativa. Imagem da feira – o comércio transformou o período medieval e provocou mudanças que ultrapassaram os limites da Europa. Caso os alunos mencionem a imagem de Moisés – eles podem responder que a escultura, que representa um personagem bíblico, pode estar associada à religiosidade do período –, explique que essa imagem não pode representar a Idade Média, pois corresponde à arte renascentista.
Calvin é uma personagem com muita imaginação e opiniões a respeito de tudo. Veja o que ele afirma sobre o que é publicado em jornal:
Você concorda com a afirmação de Calvin de que uma informação, “se saiu no jornal é porque é verdade”? Em que sua opinião se baseia?
A resposta às questões propostas é pessoal, mas é preciso verificar se há coerência no raciocínio. Ouça os comentários, mas não tome partido; apenas motive os alunos a fundamentarem suas ideias e corrija eventuais desvios do assunto. No final, diga que, no decorrer das aulas deste Módulo, essa questão será esclarecida.
Antes de passar às atividades, confira se a tira foi entendida: Calvin decide seguir a previsão publicada na seção “Horóscopo” porque convém a seu desejo de liberdade. Ao perceber que o tigre Haroldo antevê problemas com isso, ele recorre à “veracidade” das informações do jornal.
O seriado americano Outsourced [Terceirizados], exibido pela emissora estadunidense NBC, tem roteiro centrado no gerente de uma companhia de vendas que é transferido para um call center terceirizado na Índia. O programa apresenta, de forma cômica, os conflitos entre as culturas estadunidense e indiana.
Assim como no seriado estadunidense, é muito comum que as empresas transnacionais instalem centros de trabalho em países emergentes, como a Índia. Que relação pode ser estabelecida entre esse movimento e a Terceira Revolução Industrial? Que motivos levam as transnacionais com sede em países desenvolvidos a instalar filiais em países subdesenvolvidos?
A resposta deve abordar, principalmente, as questões que envolvem o fato de a Terceira Revolução Industrial ter facilitado e ampliado a rede de telecomunicações, permitindo que países não desenvolvidos expandissem seus mercados, principalmente no setor do call center e telemarketing, assim como o aumento da velocidade de comunicação. Dessa forma, as empresas transnacionais, que têm sede em países desenvolvidos, optam por instalar suas filiais em países emergentes, em busca de mão de obra mais barata (mesmo que não tão qualificada) e incentivos fiscais, oferecidos às transnacionais para que elas se instalem nesses países e gerem emprego. Chame a atenção dos alunos para o fato de a Índia ter sido colonizada por britânicos e ter a língua inglesa como segunda língua oficial, o que facilita a comunicação e o trabalho no mundo globalizado.
Leia o trecho da notícia a seguir.
O relatório mostrou que, nos últimos 20 anos, houve um forte aumento do número de cidades grandes e megacidades no mundo – sendo as cidades grandes aquelas com de 5 milhões a 10 milhões de habitantes, e as megacidades aquelas com mais de 10 milhões de habitantes.
A maior parte das megacidades está localizada em países em desenvolvimento, tendência que deve continuar já que muitas cidades de Ásia, América Latina e África devem se tornar megacidades até 2030, segundo o relatório.
Atualmente, as 600 principais cidades do mundo têm 1/5 da população mundial e geram 60% do Produto Interno Bruto global, e estão localizadas principalmente em países desenvolvidos.
Em 2025, a previsão é de que a contribuição dessas cidades para a economia mundial permaneça a mesma, mas sua composição irá mudar, com uma maior presença na China, Índia e América Latina – um indicativo de que o centro de gravidade do mundo urbano está se movendo para os países subdesenvolvidos, particularmente para o sudeste da Ásia.
Atual modelo de urbanização é insustentável, diz ONU-Habitat em relatório. ONU Brasil. Disponível em: . Acesso em: 1° jun. 2017. Adaptado.
Assinale a alternativa correta a respeito do processo de urbanização e crescimento populacional previsto para os próximos anos.
Apesar de os grandes aumentos de população ocorrerem principalmente em países subdesenvolvidos, os países desenvolvidos não sofrerão alteração no crescimento de suas cidades, pois verão o número de megacidades crescer na mesma medida.
O aumento do número de megacidades será acompanhado pelo processo de urbanização dos países subdesenvolvidos, o que não é o mesmo que dizer que haverá melhoria da qualidade de vida da população desses lugares.
Atualmente, a maioria das megacidades está localizada em países desenvolvidos, o que justifica o fato de a maior parte do Produto Interno Bruto mundial estar concentrado justamente nesses países.
O crescimento populacional é um fator decisivo para definir o grau de desenvolvimento de um país, uma vez que, quanto mais pessoas migram para a cidades, maior é o PIB do país e mais rápido o seu desenvolvimento.
A alternativa A está incorreta, pois os países desenvolvidos tendem a sofrer perda populacional, diminuindo o número de megacidades desse grupo. A alternativa C está incorreta, pois a maioria das megacidades, atualmente, está localizada nos países subdesenvolvidos.
A alternativa D está incorreta, pois o crescimento populacional é um fator importante, mas não decisivo. O rápido crescimento populacional geralmente é acompanhado por um crescimento urbano desordenado, característica comum nos países subdesenvolvidos.
(Enem)
A última edição deste periódico apresenta mais uma vez tema relacionado ao tratamento dado ao lixo caseiro, aquele que produzimos no dia a dia. A informação agora passa pelo problema do material jogado na estrada vicinal que liga o município de Rio Claro ao distrito de Ajapi. Infelizmente, no local em questão, a reportagem encontrou mais uma forma errada de destinação do lixo: material atirado ao lado da pista como se isso fosse o ideal. Muitos moradores, por exemplo, retiram o lixo de suas residências e, em vez de um destino correto, procuram dispensá-lo em outras regiões. Uma situação no mínimo incômoda. Se você sai de casa para jogar lixo em outra localidade, por que não o fazer em local ideal? É muita falta de educação achar que aquilo que não é correto para a sua região possa ser para outra. A reciclagem do lixo doméstico é um passo inteligente e de consciência. Olha o exemplo que passamos aos mais jovens! Quem aprende errado coloca em prática o errado! Olha o perigo!
Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2012. Adaptado.
Esse editorial faz uma leitura diferenciada de uma notícia veiculada no jornal. Tal diferença traz à tona uma das funções sociais desse gênero textual, que é:
apresentar fatos que tenham sido noticiados pelo próprio veículo.
chamar a atenção do leitor para temas raramente abordados no jornal.
provocar a indignação dos cidadãos por força dos argumentos apresentados.
interpretar criticamente fatos noticiados e considerados relevantes para a opinião pública.
trabalhar uma informação previamente apresentada com base no ponto de vista do autor da notícia.
Para chegar à resposta, os alunos precisam identificar as características e finalidades do gênero denominado editorial presentes no texto. As outras alternativas apresentam finalidades que podem estar presentes em um ou outro editorial específico, mas não são funções do gênero. Os editoriais exprimem o pensamento crítico do jornal em relação a fatos noticiados que ele considera relevantes para os leitores, no caso, a destinação do lixo caseiro na cidade de Rio Claro.
Observe as formas em destaque neste trecho do texto “Certo demais”:
— Os pronomes? Não posso usá-los corretamente? — Está vendo? Usar eles. Usar eles!
Compare o uso do pronome nas formas em destaque e apresente uma explicação gramatical para ambas.
A forma usá-los é abonada pela norma-padrão, que reconhece os pronomes oblíquos átonos como complementos verbais. A forma usar eles, típica da linguagem falada informal, contraria essa regra, pois o complemento verbal (objeto direto de usar) é um pronome reto.
Reescreva os trechos a seguir, extraídos do texto “Nunca é tarde, sempre é tarde”, empregando os recursos gráficos convencionais do discurso direto.
a)
• “Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta de saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe envolvida pelos vapores da cozinha, eu como alguma coisa lá. Sempre tem alguém com alguma coisa pra mastigar. Café nunca falta”.
• “Ocorreu-lhe afinal a ideia de pedir ajuda à mãe. Esta, envolvida pelos vapores da cozinha, mostrou-se compreensiva. Está bem, Su. Espere só um instantinho que eu vou lá no quarto te acordar”.
b) Passe os trechos para o discurso indireto.
a) • Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta de saída, ao mesmo tempo em que gritava para a mãe, envolvida pelos vapores da cozinha: — Eu como alguma coisa lá. Sempre tem alguém com alguma coisa para mastigar. Café nunca falta.
• Ocorreu afinal a ideia de pedir ajuda à mãe. Esta, envolvida pelos vapores da cozinha, mostrou-se compreensiva: — Está bem, Su. Espere só um instantinho que eu vou lá no quarto te acordar.
b) • Cruzou a sala e o hall em disparada, na direção da porta de saída, ao mesmo tempo que gritava para a mãe, envolvida pelos vapores da cozinha, que comeria alguma coisa lá, porque sempre tinha alguém com alguma coisa para mastigar e café nunca faltava.
• Ocorreu afinal a ideia de pedir ajuda à mãe. Esta, envolvida pelos vapores da cozinha, mostrou-se compreensiva e disse a Su que esperasse só um instantinho que ela iria lá no quarto acordá-la.
(UFSE) Pode-se afirmar que a principal razão do conflito mundial iniciado em 1914 foi
o choque dos imperialismos, de raízes econômicas, mas que se expressou de forma política e militar.
a crise econômica que afetou significativamente os campos político e social das nações europeias.
o revanchismo nacionalista, de origem étnica, mas que se expressou através da expansão colonialista.
o conflito religioso, de raízes políticas, mas que se expressou militarmente pela corrida armamentista.
a brusca queda do comércio internacional que colocou em evidência a fragilidade do sistema capitalista.
Os alunos estudaram como a luta por mercados acirrou os ânimos e alimentou as disposições para uma guerra contra países concorrentes. A alternativa b está incorreta porque a crise econômica só veio após o início da guerra. A alternativa c está incorreta porque o colonialismo precedeu o revanchismo. A alternativa d está incorreta porque não havia um conflito religioso em pauta naquele contexto, e a alternativa e está incorreta porque não havia queda do comércio internacional antes da guerra, apenas divisão de mercado.
Leia a tira.
a) Qual é a estratégia de modalização adotada pela personagem ao se dirigir a Alice no último quadro?
b) No último quadro, o verbo e as reticências na fala “Espera...” indicam que atitude de Alice?
a) A personagem usa a frase “gosto de ver” para elogiar Alice (juízo de valor positivo) e “você pensa mais na praticidade que na aparência” para criticar seu mau gosto em se vestir (juízo de valor negativo).
b) O verbo e as reticências indicam a surpresa repentina de Alice ao desconfiar de que não estava recebendo um elogio, mas uma censura.
Observe as imagens a seguir e responda às questões.
a) Descreva as imagens.
b) Embora tenham sido produzidos em países que estavam em lados opostos na Primeira Guerra, o que esses cartazes têm em comum?
c) O início do conflito foi saudado com entusiasmo nos países envolvidos na guerra. Na sua opinião, por que foram necessárias campanhas como essas durante esse período?
a) A imagem I mostra pessoas de diversas idades, como adultos mais velhos e crianças, além de mulheres ao lado dos soldados. Todos caminham na mesma direção e vários civis, inclusive crianças, portam armas. Na imagem II, duas mulheres e uma criança observam de dentro de uma casa tropas que marcham fora da casa, ao fundo. A frase também demonstra apoio às mulheres que tiveram seus filhos e maridos alistados na guerra: “Mulheres britânicas dizem – vão”.
b) Os cartazes sugerem que a população desses países apoiava a guerra. Por isso, são mostradas cenas que passam a ideia de que homens, mulheres e crianças desejavam a mesma coisa, no caso da Alemanha (na imagem I); e do universo familiar, no caso da Inglaterra (imagem II).
c) Porque a guerra se estendeu além do tempo previsto e suas consequências foram mais dramáticas que o esperado. Como os países envolvidos consideravam-se superiores aos seus oponentes, tinham a expectativa de que a guerra fosse rápida. No entanto, os combates se arrastaram, o número de mortes foi enorme e a necessidade de substituir os soldados mortos e feridos também. Além disso, era necessário manter o apoio da população à ação dos governos que patrocinavam a guerra.
Seu trabalho, na próxima aula, será produzir uma narrativa ou uma dissertação a partir de um dos temas que elencou na Atividade oral.
Neste momento você fará um plano do trabalho e, na próxima aula, produzirá o texto. Para começar, escolha o tema e anote-o.
Se você escolheu produzir uma narração
Como o tema que você escolheu é abstrato, genérico, sua narrativa deverá apresentar uma sequência de fatos (ou seja, um enredo), personagens, lugares e tempos específicos, concretos. Sendo assim, defina e anote em seu caderno:
• qual será o fato/o acontecimento principal da história?
• qual é a personagem ou quais são as personagens principais?
• em que lugar (espaço) ocorrerão os fatos?
• em quanto tempo e em que época a história se passará?
• que tipo de narrador contará a história? Em 3ª ou em 1ª pessoa? Se em primeira pessoa, quem será ele?
Se você escolheu produzir uma dissertação
Numa dissertação, o enunciador expõe seu ponto de vista sobre o tema e o justifica com argumentos consistentes. Sendo assim, sua primeira tarefa será obter informações e opiniões que o ajudem a aprofundar seu conhecimento sobre o tema escolhido. Para isso, você pode:
• consultar jornais ou revistas;
• assistir a debates ou documentários;
• acessar sites confiáveis.
Anote em seu caderno as principais informações que conseguir ou imprima cópias dos textos que considerar mais relevantes e leve-as para a próxima aula.
Nesta atividade os alunos farão o planejamento da produção textual a ser realizada na aula seguinte: narração ficcional ou dissertação. Assim, ao final da primeira aula do Módulo, explique o que devem fazer, enfatizando:
• No caso da narração – a expressão/a comunicação ao leitor da ideia (da temática) desejada dar-se-á por meio do enredo, da sequência de ações, principalmente do conflito a ser criado. Assim, o plano de trabalho só pode ser realizado depois de escolhido o tema, pois deve ser norteado por ele. Ainda para orientar a classe, retome as atividades realizadas nas aulas de Leitura, que mostram como os conceitos se concretizam no texto narrativo. Peça também que alguns alunos exponham para os colegas os temas que escolheram e o que pretendem narrar. Isso fará com que você possa sanar dúvidas ainda não expostas e retomar explicações.
• No caso da dissertação – enfatize que a melhor forma de se preparar para ela é informar-se sobre o tema sobre o qual se escreverá, uma vez que é irresponsável se posicionar sobre aquilo que não se conhece. Daí a importância da pesquisa, da busca de informações. E deixe claro: é fundamental que sejam utilizadas fontes confiáveis de pesquisa.
Quanto aos temas, reafirmamos que fica a critério do professor:
• fazer supressões ou acréscimos;
• deixar que os alunos os escolham ou defini-lo(s) previamente.
Releia o seguinte trecho do comentário de Mayara Assunção (Texto 1, § 5 ) para realizar a tarefa:
Temos que parar de achar um monte de coisas. Inclusive, que é legal expor nossas crianças para a branquitude começar o ano com pena e compaixão de nós.
A autora do comentário criou o neologismo branquitude com base em um substantivo existente, negritude.
a) Qual é o significado do substantivo negritude? Ele possui conotação positiva ou negativa?
b) E o neologismo, ele foi criado por Mayara com conotação positiva ou negativa? Explique.
a) O substantivo negritude significa qualidade ou condição de quem é ou do que é negro. É geralmente usado como valor positivo, pois nomeia o sentimento de orgulho racial e cultural dos negros.
b) Mayara utilizou o neologismo com conotação negativa e, sobretudo, irônica, pois, no contexto social que contrasta brancos e negros, a manifestação de orgulho pela cor branca seria manifestação de preconceito e de racismo.
Há dois modos básicos de ver e conhecer o mundo e de comunicar esse conhecimento:
• O modo objetivo – pelo qual nos distanciamos do objeto observado e procuramos percebê-lo independentemente de nossos sentimentos e opiniões. Exemplo de frase que comunica uma visão objetiva:
Este sofá é forrado com um tecido azul
• O modo subjetivo – pelo qual o sujeito envolve o objeto e o observa ou avalia por meio de seus sentimentos, emoções e opiniões. Exemplo de frase que expressa uma visão subjetiva:
Que lindo sofá azul!
O objetivo da atividade é a observação e a interpretação da pintura O espelho falso, de René Magritte.
ção da pintura O espelho falso, de René Magritte. É importante alimentar o estranhamento que o primeiro contato com o quadro de Magritte pode causar. Para aumentar o impacto, você pode projetar a imagem, deixando a sala na penumbra e dando um tempo para que os alunos a observem em silêncio.
Recomendamos os seguintes passos:
• Peça a alguns alunos que exponham suas impressões.
• Para a descrição oral da pintura, organize as falas dos alunos e anote esquematicamente na lousa os elementos e as características da obra que forem apontados – se julgar necessário, interfira com algumas perguntas para que a descrição seja bem completa: o realismo da representação do olho (a nitidez do desenho, a cor, o sombreamento intenso que acentua os volumes e os detalhes das dobras da pele), o recorte da área do rosto representada na tela (apenas o olho esquerdo), o tom escuro da pele e o acinzentado da esclera (parte branca do olho) em contraste com a claridade brilhante da íris; o azul-celeste da íris e o branco-acinzentado das nuvens que a atravessam; a pupila negra, situada no centro do olho, coincidente com o centro do quadro.
• Explique os modos objetivo e subjetivo de ver a realidade e de falar sobre ela.
• Proponha, em seguida, algumas questões para serem discutidas. Eis algumas sugestões:
• Se o suporte da pintura (o quadro) fosse realmente um espelho de vidro, que imagem ele deveria refletir? Resposta possível: Ele deveria refletir a imagem do que está diante dele, ou seja, da pessoa que o observa. (Espera-se que o aluno conclua que a íris deveria conter a imagem de uma pessoa e não o céu azul com nuvens).
• A partir da resposta à pergunta anterior, como se pode interpretar o título do quadro? Interpretação possível: O olho é o órgão da visão, mas, como um espelho, sua íris reflete (devolve a imagem) do que está diante dela. Há, portanto, um jogo em que o observador (cada um de nós) é também o observado. Mas a imagem que essa íris devolve é a de um céu azul com nuvens. Portanto, esse olho é um falso espelho, já que produz uma imagem falsa, uma imagem idealizada.
• Que modo de ver o mundo – objetivo ou subjetivo – o quadro de Magritte representa? Por quê? Resposta possível: O quadro representa o modo subjetivo de ver o mundo. Ele representa o olho (órgão físico) e o olhar (ato): a imagem (o céu com nuvens) não está fora, diante do olho, mas dentro dele, é “inventada” por ele; não é o que o olho vê, mas o que ele sente em relação ao que vê. Pode-se, por outro lado, dizer que esse olho representa (reflete) o olhar do observador, que se vê de um modo belo e otimista, ou seja, como um céu azul com algumas nuvens. É, ainda, a representação irônica da imagem que temos de nós mesmos, observadores reais do quadro.
não repercutirem nas vivências pessoais, subjetivas, emocionais e culturais dos alunos. A arte é o exercício mais profundo da liberdade e, no que se refere ao receptor, ela implica a expressão livre da opinião, do gosto, da simpatia, do envolvimento emocional
No 8º ano, os alunos já devem estar lendo com boa fluência e expressividade. Ainda assim, os que forem escalados precisam preparar e ensaiar a leitura, sob a orientação do professor.
O tema do quadro O espelho falso, de René Magritte, é o olhar. Os três poemas que vocês leram também falam desse tema. Completem as frases com substantivos abstratos que caracterizem o olhar em cada poema.
a) Texto 1: O olhar da .......................................................................................................................
b) Texto 2: O olhar da/do.......................................................................................................................
c) Texto 3: O olhar da.......................................................................................................................
A atividade 1 explicita uma aproximação temática entre os poemas, a partir do tema da pintura de Magritte
Leia a crônica a seguir e responda oralmente às questões, caso seja chamado por seu professor. Fique atento à troca de ideias e opiniões que as respostas suscitarão.
Notícia de um assalto inusitado
Certa noite, ao sair de um prédio, fui surpreendido – seria melhor dizer agredido? assaltado? – por uma onda perfumada que me arrebatou: era o perfume que emanava das flores de um jasmineiro, a poucos passos do portão do edifício.
Aturdido e inebriado, arranquei do jasmineiro um punhado de flores e aspirei-lhes avidamente o aroma. Embriagado, caminhei até o carro, nele entrei, atirei as flores sobre o banco ao lado e parti na noite, como se não fosse para casa.
Mas fui e, ao chegar, depus sobre a estante da sala as brancas flores que já não exalavam tanto odor. Era óbvio que daquela inusitada aventura, nascesse um poema. E foi o que ocorreu, mas não naquela noite.
Na manhã seguinte, sentei-me para escrever o poema que deveria expressar a aventura vivida na noite anterior. Tinha diante de mim um papel em branco. Sim, e agora, o que fazer? Por onde começar? Não sabia. Tudo o que havia era uma necessidade de, com palavras, expressar aquele momento quando um cheiro de jasmim atacou-me.
O poema, sabe, nasce do espanto, isto é, de um instante em que o enigma não explicado e oculto da existência se põe à mostra. E então vemos que todas as explicações não explicam tudo, não explicam o que o cheiro de um jasmineiro nos revela, de repente, de noite, num jardim.
Até certo ponto, por seu caráter inusitado, o poema é uma notícia: notícia de um fato que o poeta quer dar a conhecer ao mundo: um cheiro de jasmim atacou-o, de súbito, num jardim aparentemente seguro, às 11h50 de uma noite de quinta-feira.
No entanto, dito assim como notícia, a ocorrência não chega a ser um poema. Seria, quando muito, uma nota na página policial do jornal, assim: “jasmim agride cidadão desavisado.”
E não haveria exagero, se se leva em conta que, quando saí do prédio e fechei o portão, mal desci os dois degraus e o assaltante – que era o próprio jasmineiro – saltou sobre mim, como sombra, ou melhor, como aroma, e me agrediu nariz a dentro. E nisso o poema se assemelha à notícia, frutos ambos do ineditismo e do espanto.
Mas não se escreve um poema como se escreve uma notícia, com lide e sublide, tendo por objetivo principal relatar o ocorrido, de maneira o mais impessoal possível, com isenção e sem ambiguidade. Já no poema, muito pelo contrário, o autor se confunde com o que diz, mistura-se com o fato, de tal modo que não se distingue o que ocorreu do que ele imaginou. O poeta, na verdade, não informa – inventa; não informa o leitor, confunde-o deliberadamente, para deslumbrá-lo.
FERREIRA GULLAR. Disponível em: . Acesso em: 2 jun. 2017.
Arrebatar: atrair, enlevar, maravilhar, extasiar, fascinar, encantar. Emanar: nascer, originar-se; desprender-se. Aturdido: maravilhado, assombrado, boquiaberto. Inebriado: encantado, deliciado. Exalar: lançar, emitir. Inusitado: incomum, excepcional, raro. Enigma: mistério. Ocorrência: acontecimento. Ineditismo: qualidade do que é inédito [= que nunca foi visto; que nunca aconteceu antes; original]. Sublide: parágrafo usado (em algumas notícias) para ligar o lide e o corpo do texto. Contém informações menos importantes do que as do lide. Isenção: neutralidade, imparcialidade. Ambiguidade: imprecisão; qualidade do que é ambíguo [= que pode ter mais de um sentido ou significado]. Deliberadamente: intencionalmente, propositadamente. Deslumbrar: fascinar, maravilhar, seduzir.
Aponte o trecho em que Ferreira Gullar, que também é poeta, dá a sua visão de como nasce o poema.
“O poema, sabe, nasce do espanto, isto é, de um instante em que o enigma sempre não explicado e oculto da existência se põe à mostra. E então vemos que todas as explicações não explicam tudo, não explicam o que o cheiro de um jasmineiro nos revela, de repente, de noite, num jardim […].”
Todas as tarefas referem-se ao texto de jornal escolhido por seu grupo no item 1 da seção Atividade em grupo.
Releia e esquematize o texto, destacando resumidamente as seguintes informações:
a) O quê (assunto, fato). b) Quem (pessoas e/ou entidades envolvidas). c) Quando. d) Onde. e) Como. f) Por quê (causas), para quê (finalidades).
As respostas dependem das escolhas feitas pelos alunos.
As palavras cruzadas oferecem uma forma de passatempo presente na seção de entretenimento dos jornais. No jogo a seguir, você vai lidar com palavras grafadas com a letra x e os dígrafos ch, qu e gu. Resolva-o, orientando-se pelas definições, sinônimos ou frases a serem completadas com os verbos indicados nos parênteses.
Verticais
1. Ainda que ela _______________, os produtores confirmam rompimento de contrato. (negar – presente do subjuntivo) 2. Irritado, arrebatado. 3. Lugar em que vive o exilado. 4. Após a vitória, o time _______________ na liderança do campeonato. (seguir – presente do indicativo) 5. O que pode servir de modelo, de referência. 6. Apesar de a Lua ser bem menor que o Sol, ela está bem mais próxima de nós, e isso faz com que, da Terra, _______________ os dois astros com o mesmo diâmetro no céu. (enxergar – presente do subjuntivo) 7. É praticamente impossível que os ministros _______________ a decisão tomada ontem. (modificar – presente do subjuntivo) 8. Capitão _______________: o maior inimigo de Peter Pan. 9. Nossa expectativa é que _______________ fotos de todos para finalizar o painel da turma. (conseguir – presente do subjuntivo) 10. Um dos três Poderes da União Federativa do Brasil. 11. Condição imposta. 12. Os fãs pedem uma continuação da série, com um episódio que _______________ com a história após a morte do vilão.(prosseguir – presente do subjuntivo) 13. _______________ no menu e escolha a opção “Respostas”. (clicar)
Horizontais
14. _______________ de zelo: comportamento que revela cuidado desnecessário ou que prejudica em vez de ser útil. 15. _______________ : elemento constituinte do sangue, que apresenta a forma de um disco circular ou oval e desempenha importante papel na coagulação sanguínea. 16. Pagar mico: dar _______________. 17. O que não contém erro; certo, correto. 18. Antônimo de simples, singelo: _______________. 19. Na foto, ele é o terceiro _______________, a partir da esquerda. (agachar) 20. Recomendamos que você _______________ se o site é seguro para informar dados de cartão de crédito. (verificar –presente do subjuntivo) 21. O prazo para que eles _______________ os responsáveis está se encerrando. (identificar – presente do subjuntivo) 22. Atividade _______________: extração de organismos no ambiente aquático. 23. Soltar _______________: (gíria) manifestar intensa alegria, comemorar. 24. _______________ da lista os compromissos que você tiver cumprido. (riscar – imperativo)
Observe a imagem a seguir.
Com base na figura e no que foi visto em aula, responda:
a) Pode-se dizer que a realidade representada pela figura caracteriza a Terceira Revolução Industrial? Por quê?
b) Que consequências essa nova realidade, com robôs exercendo atividades humanas, pode trazer para o mundo do trabalho e para o trabalhador?
c) Você já viu algum filme ou programa de TV que mostre uma realidade parecida com a da figura? Comente.
a) Espera-se que os alunos percebam que é uma tecnologia mais avançada do que a que estudamos até o momento, em que robôs operam computadores e, aparentemente, as fábricas se tornam autossuficientes e muito mais independentes da mão de obra humana.
b) Esse processo poderá acarretar prejuízo no mundo do trabalho e para o trabalhador, com aumento do desemprego por meio da substituição da mão de obra humana pela máquina, assim como ocorreu com a transição entre a segunda e a terceira revolução industrial. Há o agravante de que, numa eventual quarta revolução industrial, como a indústria e os serviços ficam muito mais independentes do ser humano, há mais chance de um aumento no número de pessoas desempregadas.
c) Resposta pessoal. Permita que os alunos compartilhem suas experiências entre eles.
Leia a tirinha.
Tanto a tirinha quanto a charge apontam o “início da globalização”, porém em dois momentos diferentes da História. Indique os dois períodos e descreva suas principais características.
A tirinha trata do momento atual, de intensificação do processo de globalização. O logotipo do McDonald’s simboliza as redes de fast-food de origem estadunidense que rapidamente se espalharam pelo mundo, evidenciando que a globalização é, também, um processo cultural. A charge, por sua vez, mostra habitantes nativos avistando caravelas no período das Grandes Navegações, quando navegantes europeus se lançaram ao mar para expandir seus territórios, promovendo, àquela época, o aumento do fluxo internacional de bens e hábitos culturais.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas