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Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 21 - Produção de texto – tirinhas - Atividade prática

Para produzir sua tirinha, você deve escolher uma das propostas apresentadas a seguir.

Proposta 1

Crie uma tirinha inspirada em um acontecimento vivido por você ou por alguém que você conheça. Esse fato deve ter sido marcante por ter feito rir todos os que dele participaram. Compartilhe com os colegas esse momento engraçado. Para contar essa história, utilize personagens que sejam crianças ou adolescentes. O texto a seguir pode servir de inspiração.

Proposta 2

Crie uma tirinha inspirada em um super-herói. Ele deve ser meio atrapalhado e criar alguma situação constrangedora por não saber usar bem seus poderes, assim como ocorre com o Super- -Homem no texto a seguir.

Proposta 3

Produza uma tirinha cujo tema aborde alguma questão social. Você pode se inspirar no texto a seguir e criar um personagem que lida com algum tipo de dificuldade no dia a dia, como ocorre com o personagem Luca, que enfrenta a falta de acessibilidade nas ruas de seu novo bairro.

 

Agora que você já tem uma ideia, personagens e um roteiro, chegou a hora de elaborar a etapa final: as ilustrações. Para isso, além dos desenhos que vai criar, você pode usar recortes e colagens (use revistas, gibis e livros velhos ilustrados). O cenário fica por conta da sua imaginação: use canetas e lápis coloridos para deixar sua tirinha bem interessante visualmente. Indique a proposta escolhida e defina, com a ajuda do professor, quais colegas realizarão essa tarefa com você. Sua produção pode ter o tamanho que achar necessário, mas procure criar uma história com, pelo menos, três quadrinhos. Use os quadros a seguir como rascunho, mas não faça colagens neles. Eles servem para você fazer testes antes da produção final.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Módulo 7 - A linguagem nas redes sociais e o papel dos influencers - Exercícios - Para desenvolver

Proposta 1

Criação de um publipost em vídeo de até 60 segundos. Trata-se de uma produção em que o influenciador (vocês) anunciará um produto ou um serviço. O grupo pode inventar um ou usar algum já existente. Sigam o passo a passo:

Definir:

• produto ou serviço;

• melhor rede social para divulgação, levando em consideração o público-alvo;

• nível linguístico a ser empregado;

• cenário e vestimentas;

• papel de cada integrante do grupo na produção.

Criação do roteiro:

• deixar claro o objetivo;

• apontar os benefícios do produto ou serviço;

• demonstrar a aplicabilidade no dia a dia;

• criar conexão com o público;

• utilizar algum recurso de humor.

Criação do vídeo:

• empregar técnicas de oratória;

• investir na linguagem corporal (dança, por exemplo);

• fazer a edição em aplicativos como Canva, TikTok, Reels do Instagram, CapCut, entre outros;

• lembrar-se de deixar claro para o interlocutor que se trata de uma publicidade. É necessário utilizar a hashtag #publicidade no vídeo. 

ATENÇÃO!

Independentemente da proposta escolhida, é preciso legendar o vídeo a fim de torná-lo mais acessível.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 14 - Resenha crítica - Atividade prática

Chegou a hora de você unir os conhecimentos abordados neste módulo: a narrativa policial e a resenha crítica. Escolha uma das propostas a seguir e prepare-se para dar sua opinião sobre uma obra ficcional que aborda em seu enredo algum tipo de investigação. Imagine que você seja um influenciador digital de entretenimento para a sua faixa etária e produza um vídeo, com duração de aproximadamente 3 minutos, que supostamente será publicado em um vlog de críticas de filmes infantojuvenis. Você pode elaborar um roteiro com os tópicos que pretende desenvolver na hora de gravar o vídeo.

Proposta 1

Você contará e avaliará a história do filme Zootopia: essa cidade é o bicho, a que você provavelmente já assistiu. Você pode coletar informações na internet sobre o filme, mas lembre-se de que a produção deverá contar com a sua opinião sobre a obra, que deve ser enquadrada nos gêneros animação e narrativa policial. Portanto, valorize o mistério da trama, explicando por que tem esse fundo investigativo. Resuma o enredo, apresente suas impressões por meio de justificativas e não se esqueça de dar sua nota para ele numa escala de 0 a 5 estrelas!

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 7 - Planejamento e produção de narrativas ficcionais - Atividade prática

Produção de conto

Etapa 1: Planejando a descrição e a narração no conto

Inspirado nos castelos, casas ou palácios que você e seus colegas desenharam e descreveram na Situação-problema, planeje e produza uma narrativa. Mantenha a ideia de explorar um desses cenários, de modo que a sua descrição determine a especificidade do seu texto: conto de suspense, conto de terror, conto maravilhoso, etc.

Leia as questões apresentadas na tabela abaixo. Ao lado das perguntas, escreva parágrafos descritivos, que poderão compor a sua redação final.

Etapa 2: Planejando a estrutura do conto

Como o conto precisa ser um texto curto, você deve pensar bastante na estrutura da sua história para que não se perca quando estiver escrevendo. Preencha a tabela abaixo com ideias sobre o seu conto.

Etapa 3: Produzindo o conto

Agora, você aproveitará suas descrições caprichadas e os acontecimentos que inventou para produzir um conto. Organize a sequência de ações e equilibre-a com descrições fundamentais para o clímax, a fim de criar um efeito de expectativa e surpresa nos leitores. Não se esqueça de dar um título a seu texto, que deve ter cerca de 20 linhas.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 14 - Produção de texto – notícia - Atividade prática

O que “bombou” nas redes sociais nos últimos dias? Você deve saber que, apesar de muitas pessoas se informarem em meios como Facebook e Instagram, muitas páginas não são intencionalmente jornalísticas nem se comprometem com a coleta de dados ou mesmo com o caráter informativo de suas publicações. Então você elegerá o acontecimento mais comentado, repostado e, portanto, relevante dos últimos dias e fará um trabalho de pesquisa em pelo menos duas fontes jornalísticas confiáveis, durante o qual produzirá seu lide. Em seguida, escreverá sua notícia autoral com título, subtítulo e olho. Como os acontecimentos já ocorreram, seu texto deve ser redigido no passado. Lembre-se de que o título deve estar no presente.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 24 - Produção de texto teatral: adaptação de conto e dramatização - Atividade prática

Leia a narrativa abaixo, analisando os espaços – físicos e psicológicos – assim como a mensagem central que ela transmite.

Ousadia

A moça ia no ônibus muito contente desta vida, mas, ao saltar, a contrariedade se anunciou:

— A sua passagem já está paga — disse o motorista.

— Paga por quem?

— Esse cavalheiro aí. E apontou um mulato bem-vestido que acabara de deixar o ônibus, e aguardava com um sorriso junto à calçada.

— É algum engano, não conheço esse homem. Faça o favor de receber.

— Mas já está paga...

— Faça o favor de receber! — insistiu ela, estendendo o dinheiro e falando bem alto para que o homem ouvisse:

— Já disse que não conheço! Sujeito atrevido, ainda fica ali me esperando, o senhor não está vendo? Vamos, faço questão que o senhor receba minha passagem.

O motorista ergueu os ombros e acabou recebendo: melhor para ele, ganhava duas vezes.

A moça saltou do ônibus e passou fuzilando de indignação pelo homem.

Foi seguindo pela rua, sem olhar para ele.

Se olhasse, veria que ele a seguia, meio ressabiado, a alguns passos.

Somente quando dobrou à direita para entrar no edifício onde morava, arriscou uma espiada: lá vinha ele! Correu para o apartamento, que era no térreo, e pôs-se a bater aflita:

— Abre! Abre aí!

A empregada veio abrir e ela irrompeu pela sala, contando aos pais atônitos, em termos confusos, a sua aventura:

— Descarado, como é que tem coragem? Me seguiu até aqui!

De súbito, ao voltar-se, viu pela porta aberta que o homem ainda estava lá fora, no saguão.

Protegida pela presença dos pais, ousou enfrentá-lo:

— Olha ele ali! É ele, venham ver! Ainda está ali o sem-vergonha.

Mas que ousadia!

Todos se precipitaram para a porta. A empregada levou as mãos à cabeça:

— Mas a senhora, como é que pode! É o Marcelo.

— Marcelo? Que Marcelo? — a moça se voltou surpreendida.

— Marcelo, o meu noivo. A senhora conhece ele, foi quem pintou o apartamento.

A moça só faltou morrer de vergonha:

— É mesmo, é o Marcelo! Como é que eu não o reconheci! Você me desculpe, Marcelo, por favor

No saguão, Marcelo torcia as mãos, encabulado:

— A senhora é que me desculpe, foi muita ousadia...

SABINO, Fernando. Ousadia. In: Para gostar de ler – Crônicas. São Paulo: Ática, 1981. v. 2. 

Para escrever

Tomando por base os espaços do ônibus e do prédio, a diferenciação social dos personagens e a crítica à forma como as pessoas se tratam atualmente, analise as duas propostas de adaptação para roteiro teatral e escolha aquela com a qual você mais se familiarize.

Invista nos diálogos conflituosos, com rubricas bastante expressivas que se refiram à movimentação de palco, e nas indicações cênicas, com cenários propícios aos comportamentos discrepantes da menina para com o rapaz. Com esses elementos, produza uma releitura do texto para uma peça de teatro que problematize a atitude de Marcelo: teria sido uma gentileza ou uma ousadia? Não se esqueça de adaptar as falas nem de incrementar o roteiro com seu olhar próprio, acrescentando outros elementos, por exemplo, o envolvimento de outros personagens no ônibus e outras falas.

Para avaliar

A estrutura do seu texto está de acordo com a de um roteiro de peça teatral?

( ) SIM

( ) NÃO

A mensagem do texto narrativo de base foi preservada?

( ) SIM

( ) NÃO

Seu texto apresenta o olhar próprio de um novo autor, com inserções de elementos autorais inéditos que tornarão a encenação viável e diferente da história original?

( ) SIM

( ) NÃO

Seu texto oferece ferramentas que permitam a encenação no palco?

( ) SIM

( ) NÃO

A grafia das palavras usadas no seu texto e a pontuação empregada estão corretas?

( ) SIM

( ) NÃO

Após analisar seu texto, passe à etapa final de produção textual: refaça sua peça teatral, corrigindo os problemas que foram identificados durante a avaliação.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 7 - Produção de texto – Propaganda - Atividade prática

Produza um cartaz publicitário que tenha como público-alvo jovens em idade escolar cujo objetivo seja convencê-los a escolher sua escola como a próxima instituição de ensino na qual vão estudar. Para isso, planeje sua argumentação, levantando com seus colegas os principais pontos fortes de sua escola. O texto pode ser verbal (para circular no rádio) ou híbrido (para compor um outdoor ou um cartaz, por exemplo), mas, em ambas as opções, deve ter como base alguma produção que já seja de conhecimento geral: uma música, um filme ou uma propaganda famosa.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 3 - Produção de texto – narrativa de terror - Atividade prática

O terror é uma sensação profunda que sentimos diante de forças sobrenaturais e incompreensíveis. Forças do mal, espíritos estranhos, seres das trevas, monstros, feras etc. são elementos que, de alguma forma, foram criados pela própria força da imaginação humana. Imaginação que criou suas necessidades e maldades.

KUPSTAS, Marcia (org.). Sete faces do terror. 8. ed. São Paulo: Moderna, 1997. (Veredas).

As histórias de terror buscam sempre apresentar uma situação tensa que pode acontecer em lugares distantes, sombrios, em noites de lua cheia, em cemitérios, com personagens misteriosos ou seres sobrenaturais. Nas narrativas de terror, a criação de suspense e expectativa é fundamental.

A partir da introdução a seguir, você deverá dar continuidade à narrativa e produzir um conto de terror, explorando ao máximo as principais características do gênero.

Começou a ficar escuro e ela teve medo. A chuva caía sem tréguas e as calçadas brilhavam úmidas à luz das lâmpadas. Passavam pessoas de guarda-chuva, impermeável, muito apressadas, os rostos cansados. Os automóveis deslizavam pelo asfalto molhado e uma ou outra buzina tocava, maciamente. Quis sentar-se num banco de jardim, porque na verdade não sentia a chuva e não se importava com o frio. Só mesmo um pouco de medo, porque ainda não resolvera o caminho a tomar. O banco seria um ponto de repouso. Mas os transeuntes olhavam-na com estranheza e ela prosseguia na marcha. Estava cansada. Pensava sempre: “Mas que é que vai acontecer agora?”.

LISPECTOR, Clarice. A fuga. In: _____. O primeiro beijo e outros contos. São Paulo: Ática, 1989.

Orientações:

● Continue a história com o narrador em terceira pessoa.

● O cenário deve ser caracterizado como sombrio e atemorizante, a fim de provocar tensão no leitor desde a ambientação.

● É importante que sua história apresente uma complicação relacionada à ideia de terror.

● O clímax é o momento de maior tensão na narrativa. Valorize a escalada de tensão para construir esse momento.

● A escolha das palavras deve ser bastante cuidadosa. Lembre-se de que é com elas que se constrói o suspense, indispensável às histórias de terror.

● Dê um título instigante, que estimule a leitura do texto.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 11 - Texto normativo – Estatuto da Criança e do Adolescente; debate sobre direitos - Atividade prática

Etapa 1: Elabore uma lista com dois artigos que descrevam direitos ou deveres que você ache importantes observar no cotidiano da sala de aula.

Etapa 2: Formem grupos para que, a partir da apresentação da produção inicial feita individualmente, formulem uma lista de três artigos indicativos de direitos ou deveres.

Etapa 3: Os grupos devem apresentar para o restante da turma sua lista final de artigos, selecionados por meio de um debate entre seus integrantes.

Etapa 4: Cada artigo deve ser votado por toda a turma. Os direitos ou deveres aprovados pela maioria devem fazer parte da redação final do estatuto da turma.

Etapa 5: Os itens aprovados devem ser listados em uma sequência lógica, observando os temas e a hierarquia de sua relevância ou abrangência.

Etapa 6: Os grupos devem revisar os artigos aprovados e elaborar cartazes com o texto integral do estatuto para fixá-lo de forma visível na sala de aula.

Observações:

I – Os artigos podem conter parágrafos, incisos e alíneas caso seu(s) autor(es) julgue(m) necessário.

II – O conteúdo dos artigos não pode ser contrário ao regimento escolar nem a outra lei de maior abrangência, como o ECA e a Constituição Federal.

III – Durante os debates em grupo ou entre todos da turma, é preciso que a apresentação de ideias seja realizada de modo claro e respeitoso mesmo quando houver discordância. Não se deve interromper o discurso de quem está se expressando. Cada um deve esperar silenciosamente sua vez de falar.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 13 - Produção de texto – Entrevista - Atividade prática

Chegou a hora de você elaborar a própria entrevista. Atente bem aos detalhes de cada proposta antes de escolher uma delas.

Proposta 1

Sua tarefa será entrevistar você mesmo no futuro. Invista na criatividade e questione tudo aquilo que o seu “eu” do futuro teria feito: suas escolhas, suas decisões, suas conquistas, sua postura diante da vida, entre outras curiosidades.

Observações importantes:

● Sua entrevista deve ter um título instigante e um parágrafo de introdução para situar o leitor em relação ao entrevistado (oferecer informações sobre você).

● É possível usar marcas de oralidade nas respostas do entrevistado, trazendo mais naturalidade ao texto.

● Separe e organize perguntas e respostas em parágrafos, em forma de discurso direto.

Proposta 1 - UFSC 2018 - 3° dia (Redação + Discursivas)

Leia o texto abaixo e escreva uma dissertação que tematize as escolhas feitas na vida e o resultado das decisões tomadas.

 

Proposta 1 - UFSC 2019 - 3° dia (Redação + Discursivas)

Com base nos Textos 1, 2 e 3, escolha uma das três propostas apresentadas na página seguinte para escrever a sua redação.

 

 

 

 

Proposta 1 - Língua Portuguesa - Unidade 2 - Capítulo 2 - A carta pessoal e o e-mail - Exercícios - Agora é a sua vez (pg. 86 - 87)

Escreva uma carta, comentando um assunto e convidando o destinatário a dar uma resposta.

Combine com o professor quem será seu correspondente. Poderá ser um familiar (avô, avó, tio, tia, padrinho, primo, etc.) que esteja distante de você ou alguém da própria escola. Você deverá ter o nome completo e o endereço da pessoa.

Carta social

Você sabia que é possível postar uma carta por R$ 0,01?

Para isso, é necessário que o remetente faça parte do programa Bolsa Família, que a carta não ultrapasse o peso de 10 gramas, seja escrita à mão, seja de pessoa física para pessoa física (e não entre empresas) e contenha, logo abaixo do nome e do endereço completos do destinatário, a expressão carta social.

Planejamento do texto

• Escolha um assunto para desenvolver. Se for um familiar, escreva sobre você, a família, os estudos, etc. Se for alguém da escola, escolha um tema pelo qual os adolescentes costumam se interessar. Eis algumas sugestões:

— filmes, livros e games — a banda musical do momento — histórias em quadrinhos — coleções — esportes — animais de estimação

• Inclua na carta: local e data, vocativo, assunto, expressão de despedida e assinatura.

• Empregue uma linguagem de acordo com o perfil do interlocutor, isto é, menos ou mais descontraída, conforme a idade da pessoa e o grau de intimidade existente entre vocês.

Revisão e reescrita

Antes de fazer a versão final de sua carta, reveja-a, verificando se ela apresenta os elementos próprios do gênero. Assim, observe:

• se foi colocada a data no alto da página; • se há um vocativo adequado; • se o assunto está bem-desenvolvido; • se há uma expressão de despedida e assinatura; • se a linguagem está de acordo com o interlocutor.

Se necessário, faça alterações. Depois, passe a carta a limpo com capricho, de preferência em um papel de carta especial. Se quiser, faça você mesmo o papel “especial”. Pegue uma folha de caderno ou de sulfite branca ou colorida e recorte-a no formato que quiser. Invente uma moldura, pinte-a com lápis de cor ou ilustre-a com desenhos ou recortes. 

Preencha o envelope com o nome e o endereço completos do destinatário e do remetente. Cole o selo. Depois envie sua carta, de acordo com as orientações do professor, e aguarde a resposta.

Se gostar da experiência, continue se correspondendo com seu destinatário ou escreva cartas para outras pessoas.

Resposta:

Professor: Você poderá propor a produção de novas cartas. Caso a correspondência tenha sido entre alunos da escola, seria conveniente que as duplas fossem mantidas, a fim de fortalecer o vínculo entre os correspondentes.

Proposta 1 - Língua Portuguesa - Unidade 2 - Capítulo 1 - A reportagem - Exercícios - Agora é a sua vez

Você vai ler mapas e gráficos que representam o resultado de uma pesquisa realizada pelo governo federal em 2016, cujo objetivo era conhecer os hábitos da população brasileira em relação ao consumo de mídia.

Em seguida, vai ler um trecho de um artigo do site Canaltech sobre a influência da televisão e das redes sociais na sociedade atual, escrito pelo especialista Gabriel Perazzo.

Com base nesses textos e em outros que você julgue relevantes, escreva uma reportagem que aborde o papel das diferentes mídias (TV, rádio, jornais impressos, Internet) nos dias atuais. Você também pode conversar com pessoas da escola para saber os hábitos de consumo de mídia delas e utilizar parte desses depoimentos em sua reportagem. Se possível, peça autorização e fotografe-as, para enriquecer o texto com imagens.

A televisão e a Internet: novas formas de comunicação

[...]

No passado tínhamos apenas a televisão. Era o único divertimento para muitas famílias e, até então, o fato de ocorrer apenas uma comunicação unidirecional parecia não incomodar muita gente. [...]

Com o passar do tempo e com o surgimento da Internet, novas formas de comunicação começaram a surgir. [...] Cria-se uma necessidade que até então não era necessária, mas como a lei da natureza exige a adaptação para preservação de cada um de nós e da nossa espécie, surfamos nas novidades e nos adaptamos com a situação, tomando a sua forma. [...]

Então, a passagem da era da TV para a da Internet rompeu o pensamento da época e, antes, a comunicação que era unidirecional passou a ser bidirecional. Não só um grupo de profissionais que passaram (e passam) estudando por muito tempo é capaz de gerar conteúdo, mas agora qualquer um de nós também é capaz de fazê-lo. [...]

Temos, a partir daí, o sucesso da rede e, consequentemente, a televisão parece entrar em declínio. Mas talvez a história não seja muito bem esta, pois, como dito acima, nós, seres humanos, por nossa própria natureza, temos condições de nos reinventarmos constantemente e com a televisão isso não seria diferente [...].

O fato é que hoje percebemos que a televisão também está dando mais voz para as pessoas, [...] nas participações em programas, no auditório, em reportagens, entrevistas, etc., inclusive a televisão também tem se apropriado da Internet para fazê-la mais próxima do público [...].

Por Gabriel Perazzo, pós-graduado em Engenharia de Telecomunicações e consultor de redes de computadores em uma empresa de tecnologia.

(Disponível em: https://canaltech.com.br/tv/A-televisao-e-a-Internet/. Acesso em: 10/2/2019.)

Proposta 1 - Língua Portuguesa - Unidade 1 - Capítulo 3 - História em quadrinhos (III) - Exercícios - Agora é a sua vez

Criem uma história em quadrinhos a partir de personagens de gibis velhos.

Sigam estas instruções:

• Recortem cinco ou mais personagens de diferentes gibis.

• Coloquem-se no papel de argumentistas e imaginem uma história da qual participem todas as personagens recortadas. Façam um esboço dos quadrinhos, indicando a sequência da história, o lugar onde ficarão as personagens, as falas dos balões, as onomatopeias.

• Em uma folha de papel sulfite, desenhem os quadrinhos, colem as personagens, desenhem os balões, escrevam as falas, as onomatopeias, se houver, e completem com o que vocês julgarem necessário, incluindo detalhes do cenário e cores.

• Coloquem o título da história e o nome dos autores.

Resposta:

Professor: Este tipo de trabalho costuma dar ótimos resultados. Se quiser, adote uma estratégia desafiante: misturar as personagens recortadas e depois distribuí-las aleatoriamente entre os alunos.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 24 - Produção de texto – carta de reclamação e solicitação - Atividade prática

No módulo anterior, você conheceu o gênero textual carta de reclamação e solicitação. Agora, chegou a sua vez de produzir a sua carta, que deve se basear em sua opinião a respeito do tema:

A relação entre as escolas e a obrigatoriedade de vacinação de crianças no Brasil

Nessa carta, você deve:

● indicar, como destinatário, o diretor de seu colégio;

● identificar o objeto da reclamação e/ou da solicitação e sua fundamentação, explicação ou justificativa, de forma a poder analisar a pertinência do que está sendo questionado ou solicitado;

● apresentar, ao final, o que se espera que seja feito pela direção escolar;

● fazer referência ao Artigo 14 do ECA, demonstrando, assim, plena noção do direito à vacinação.

Proposta 1

Suponha que seu colégio peça aos pais, durante o processo de matrícula, a carteira de vacinação dos alunos. Você acha que é papel da escola fazer tal exigência?

Você e alguns amigos devem organizar um grupo para debater a respeito da situação descrita anteriormente. Depois de todos terem a oportunidade de se pronunciar e chegarem a um consenso, vocês vão redigir uma carta de reclamação dessa imposição feita pela escola.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 9 - Elaboração de texto teatral: esquete - Atividade prática

Na Proposta 1, devem ser formados pequenos grupos para a elaboração de uma cena de esquete. Escolham uma das cenas abaixo como ponto de partida e escrevam um texto que possa ser representado para os colegas em classe. Atentem-se ao título de cada cena.

Proposta 1

Cena 1 — Justiça

Um rapaz negro, desempregado, vai ao encontro de um empresário, dono de uma fábrica de sucos, para uma entrevista de trabalho. Durante a entrevista, o rapaz é claramente discriminado. A secretária, que observava a cena, resolve intervir...

Cena 2 — Diálogo

Duas mulheres, empurrando carrinhos de compras em um supermercado, dirigem-se ao caixa para pagar as mercadorias. Ocorre que as duas chegam à fila praticamente ao mesmo tempo. Nesse momento, elas conversam sobre quem deve ser atendida primeiro...

Cena 3 — Respeito mútuo

Um grupo de torcedores assiste, animado, a uma partida de futebol em um bar. De repente, chega ao local um grupo de torcedores do time rival. Rapidamente se inicia uma pequena confusão...

Cena 4 — Solidariedade

Um homem para o carro no semáforo e um menino de rua se aproxima para fazer malabarismo com bolinhas de tênis. Antes de o sinal abrir, os dois conversam e o menino diz que está com fome...

Orientações gerais

● Escrevam as falas em forma de diálogo.

● Introduzam rubricas em pelo menos três momentos do texto.

● Criem elementos de humor (ironia, exagero, algo inesperado) em pelo menos uma das falas.

● Resolvam os conflitos sugeridos em cada cena.

● Utilizem linguagem formal ou informal.

● Planejem o texto para que possa ser encenado em aproximadamente 3 minutos.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 14 - Produção de texto – artigo de opinião - Atividade prática

Proposta 1

Leia o texto a seguir.

Redes sociais são caminho sem volta e prometem cada vez mais novidades

Famílias conectadas e crianças que conhecem o mundo virtual cada vez mais cedo. Série fala sobre o futuro da rede.​

Tem uma galera que já nasceu conectada. “Eu acordo, a primeira coisa que eu faço é olhar tudinho. Aí eu vou fazer as minhas coisas, vou tomar café”, diz Maria Eduarda da Silva Carlos, 12 anos.

O Jornal Hoje foi até uma escola municipal na zona norte de São Paulo bater um papo com essa garotada, entender como funciona a relação das redes sociais com eles, como é a comunicação, a escola, o estudo.

ciais com eles, como é a comunicação, a escola, o estudo. As redes sociais são liberadas para ajudar nas aulas. Os estudantes também fazem um jornal para a internet e no vocabulário as palavras mais comuns são tumblr, crush, vlog, stalker, meme e dailyvlog.

Quem está acostumado a mediar a relação entre pais e filhos diz que a família tem que estar presente no mundo virtual. “Você não vai ficar sentado na frente do computador quando sua filha entra na rede social, mas você pode criar uma conta e ser amigo dela e de tempos em tempos perguntar sobre os novos amigos, por exemplo”, explica o psicólogo Cristiano Nabuco.

[...]

Disponível em: . Acesso em: 20 out. 2019.

A partir da leitura do texto anterior, escreva um artigo de opinião sobre o seguinte tema: As redes sociais ajudam ou dificultam as relações entre as pessoas? Seu texto pode ser publicado no jornal ou na página web de sua escola.

Siga as instruções abaixo.

● Faça um planejamento antes de escrever sua redação.

● Defina um posicionamento sobre o tema.

● Selecione em tópicos alguns argumentos.

● Pesquise referências que estejam relacionadas ao tema, tais como textos, filmes, músicas, livros, etc.

● Defina uma linguagem adequada ao seu público leitor.

● Elabore um roteiro para o artigo de opinião.

● Escreva primeiro um rascunho.

● Organize a estrutura em introdução, desenvolvimento e conclusão.

● Dê um título criativo ao seu texto e que provoque a curiosidade do leitor.

● Desenvolva aproximadamente 30 linhas.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 10 - Produção de texto – narrativa fantástica - Atividade prática

Leia os trechos a seguir, retirados de Animais fantásticos e onde habitam:

MANTICORE (MANTICORA)

Classificação M.M.: XXXXX

A manticore (manticora) é um perigosíssimo animal grego com cabeça humana, corpo de leão e rabo de escorpião. Tão feroz quanto a quimera e igualmente rara, a manticora tem fama de cantar baixinho enquanto devora a presa. Sua pele repele quase todos os feitiços conhecidos e sua mordida pode causar morte instantânea.

ROWLING, J. K. Animais fantásticos e onde habitam. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. p. 49.

PHOENIX ( FÊNIX)

Classificação M.M.: XXXX

A fênix é um pássaro magnífico, de cor vermelha e porte de cisne, com um longo rabo, bico e garras douradas. Faz ninho no cume de montanhas no Egito, Índia e China, e tem uma vida longuíssima porque é capaz de se regenerar, irrompendo em chamas quando seu corpo entra em decadência e ressurgindo das cinzas novamente jovem. É um pássaro manso, a que não se atribuem mortes, e se alimenta apenas de ervas. [...] Suas lágrimas possuem poderosas propriedades curativas.

ROWLING, J. K. Animais fantásticos e onde habitam. Rio de Janeiro: Rocco, 2001. p. 53.

Sua tarefa será escrever um pequeno conto fantástico, em que uma manticora e uma fênix desempenhem um papel importante. Você pode usar outros personagens fantásticos ou mitológicos que já conhece ou criar os seus próprios.

Lembre-se de explorar os aspectos mágicos dos animais para trazer elementos fantásticos à sua história. Não se esqueça de ser coerente para garantir a verossimilhança. A narrativa deverá ser contada em terceira pessoa, ou seja, com narrador observador.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 24 - Produção de texto – conto - Atividade prática

Observe a imagem a seguir.

Baseie-se na imagem e escreva um conto de aproximadamente 25 linhas obedecendo às seguintes orientações:

● construa um enredo que tenha apresentação, conflito, clímax e desfecho;

● faça o conflito partir de uma desilusão amorosa;

● narre em primeira pessoa;

● utilize flashback em um dos trechos;

● crie um desfecho impactante;

● utilize linguagem informal;

● dê um título sugestivo ao conto.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 22 - Produção de texto: poema visual - Atividade prática

Para escrever

Sua tarefa será produzir um poema visual cujo tema seja relacionado ao meio ambiente. Você deve associar a imagem do texto a uma paisagem natural, a fim de que a estrutura de sua produção contribua para a construção do sentido. Inspire-se em elementos naturais que estão sofrendo com a degradação provocada pela ação do ser humano, como plantas, animais (em extinção), a água e o ar. Procure dar voz a eles, para que possam expressar sua dor e, assim, sensibilizar e conscientizar o leitor. 

Tomando como exemplo o poema “Jacaré letrado”, selecione uma ou mais palavras-chave e represente-a(s) poeticamente. Explore o impacto visual do poema para alcançar o objetivo de conscientizar o leitor.

Para avaliar

A estrutura do texto está de acordo com a de um poema visual?

( ) SIM

( ) NÃO

As imagens do texto estão em harmonia com o que eu pretendia expressar?

( ) SIM

( ) NÃO

Usei recursos sonoros e visuais?

( ) SIM

( ) NÃO

A grafia das palavras usadas no texto está correta?

( ) SIM

( ) NÃO

O texto consegue envolver o leitor, incentivando a leitura?

( ) SIM

( ) NÃO

Após analisar seu texto, passe à etapa final da produção textual: refaça seu poema visual corrigindo os problemas que foram identificados durante a avaliação.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - 2023 - Propostas

Instruções para a redação

1. Antes de escrever o texto, reflita sobre o tema e selecione argumentos do seu conhecimento de mundo que servirão como base para o encaminhamento da sua tese.

2. Leia os textos de apoio. Eles servem para ampliar seu repertório e contribuir para a reflexão sobre o tema. Contudo não se limite a eles.

3. Redija sua produção em linguagem adequada ao gênero proposto, obedecendo ao máximo de 30 (trinta) linhas.

 

TEXTO I

A democracia, no sentido etimológico da palavra, significa o “governo do povo”, o “governo da maioria”. Prevalece nessa primeira aproximação desse fenômeno político uma definição quantitativa.

Basta lembrar que a democracia, na antiguidade grega, mais particularmente em Heródoto, é “uma forma de governo” entre duas outras: a monarquia ou “governo de um só” e a aristocracia ou “governo de alguns”.

Essa divisão tripartidária das “formas de governo”, ou organização da pólis, não obedecia entretanto a um critério meramente quantitativo, uma vez que a pergunta que orienta a filosofia política clássica pode ser enunciada da seguinte maneira: qual é a melhor forma de governo?

Observa-se que a questão concernente à “forma de governo” é, para o pensamento antigo, uma questão vital que diz respeito ao próprio valor de uma determinada forma de organização política. A finalidade da pólis – da “cidade” – não é a simples sobrevivência, o bem-estar material, mas a liberdade política, o “bem-viver”, isto é, o viver de acordo com os valores de uma comunidade virtuosa e justa. Já Aristóteles dizia que a melhor organização da pólis deveria ser o resultado de uma mistura entre a democracia enquanto governo da maioria e a aristocracia enquanto governo dos melhores, ou seja, daqueles que se distinguiram publicamente na condução dos negócios da coletividade.

Governo da maioria ou soberania popular, como diríamos hoje, e governo dos melhores constituíam questões candentes para o mundo anteniense, onde a forma de articulação das relações políticas se determinava pela inserção do indivíduo, enquanto membro da “cidade”, na comunidade dos homens livres. A “maioria” possui aqui um significado restrito, pois ela denota apenas aqueles cidadãos reconhecidos politicamente como tais, à exclusão de todos aqueles que se dedicavam às tarefas de reprodução física e material. A igualdade política determinava-se, positivamente, pela relação do cidadão ao todo do qual fazia parte e, negativamente, pela desigualdade social na qual ela estava ancorada. Interessa-me salientar aqui que entre os cidadãos, se instaura um verdadeiro espaço público: a “ágora” ou “praça pública”. A “praça pública” torna-se efetivamente um lugar de encontro, da reunião, de discussão e de ações políticas, onde as decisões que dizem respeito ao conjunto da coletividade são elaboradas graças à confrontação de opiniões e à sua deliberação pública através do voto 4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:

    4.1 tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”;

    4.2 fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo;

    4.3 apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto;

    4.4 apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação na folha pautada destinada ao texto;

    4.5 for escrita por meio digital.

 

TEXTO I

A democracia, no sentido etimológico da palavra, significa o “governo do povo”, o “governo da maioria”. Prevalece nessa primeira aproximação desse fenômeno político uma definição quantitativa.

Basta lembrar que a democracia, na antiguidade grega, mais particularmente em Heródoto, é “uma forma de governo” entre duas outras: a monarquia ou “governo de um só” e a aristocracia ou “governo de alguns”.

Essa divisão tripartidária das “formas de governo”, ou organização da pólis, não obedecia entretanto a um critério meramente quantitativo, uma vez que a pergunta que orienta a filosofia política clássica pode ser enunciada da seguinte maneira: qual é a melhor forma de governo?

Observa-se que a questão concernente à “forma de governo” é, para o pensamento antigo, uma questão vital que diz respeito ao próprio valor de uma determinada forma de organização política. A finalidade da pólis – da “cidade” – não é a simples sobrevivência, o bem-estar material, mas a liberdade política, o “bem-viver”, isto é, o viver de acordo com os valores de uma comunidade virtuosa e justa. Já Aristóteles dizia que a melhor organização da pólis deveria ser o resultado de uma mistura entre a democracia enquanto governo da maioria e a aristocracia enquanto governo dos melhores, ou seja, daqueles que se distinguiram publicamente na condução dos negócios da coletividade.

Governo da maioria ou soberania popular, como diríamos hoje, e governo dos melhores constituíam questões candentes para o mundo anteniense, onde a forma de articulação das relações políticas se determinava pela inserção do indivíduo, enquanto membro da “cidade”, na comunidade dos homens livres. A “maioria” possui aqui um significado restrito, pois ela denota apenas aqueles cidadãos reconhecidos politicamente como tais, à exclusão de todos aqueles que se dedicavam às tarefas de reprodução física e material. A igualdade política determinava-se, positivamente, pela relação do cidadão ao todo do qual fazia parte e, negativamente, pela desigualdade social na qual ela estava ancorada.

Interessa-me salientar aqui que entre os cidadãos, se instaura um verdadeiro espaço público: a “ágora” ou “praça pública”. A “praça pública” torna-se efetivamente um lugar de encontro, da reunião, de discussão e de ações políticas, onde as decisões que dizem respeito ao conjunto da coletividade são elaboradas graças à confrontação de opiniões e à sua deliberação pública através do voto.

ROSENFIELD, Denis. L. O que é democracia. Editora Brasiliense: 2017.

 

TEXTO II

CAPÍTULO I –

Dos Direitos e Deveres Individuais e Coletivos

Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:

I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;

II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;

III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;

IV – é livre a manifestação do pensamento, sendo vedado o anonimato;

V – é assegurado o direito de resposta, proporcional ao agravo, além da indenização por dano material, moral ou à imagem;

VI – é inviolável a liberdade de consciência e de crença, sendo assegurado o livre exercício dos cultos religiosos e garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e a suas liturgias;

VII – é assegurada, nos termos da lei, a prestação de assistência religiosa nas entidades civis e militares de internação coletiva;

VIII – ninguém será privado de direitos por motivo de crença religiosa ou de convicção filosófica ou política, salvo se as invocar para eximir-se de obrigação legal a todos imposta e recusar-se a cumprir prestação alternativa, fixada em lei;

IX – é livre a expressão da atividade intelectual, artística, científica e de comunicação, independentemente de censura ou licença;

X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;

 

BRASIL.Constituição da República Federativa do Brasil, de 5 de outubro de 1988. 6.ed.

São Paulo: RT, 2005

TEXTO III

Proposta de redação

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “A importância da democracia para a garantia dos direitos fundamentais”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de maneira coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.

 

 

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 5 - Produção de texto – conto de ficção científica - Atividade prática

Com os conhecimentos adquiridos nas aulas, você criará um conto de ficção científica. Para isso, terá como base a notícia a seguir.

Cientistas desenvolvem impressora 3D capaz de fabricar tecidos para transplantes em humanos

Usando células vivas como “tinta”, as máquinas imprimiram estruturas que, implantadas em modelos animais, desenvolveram vasos sanguíneos e nervos

O futuro em que impressoras 3D possam imprimir órgãos e tecidos humanos para eliminar longas filas de transplantes pode estar mais próximo. Cientistas americanos implantaram com sucesso em animais estruturas de tecido vivo fabricadas com uma “sofisticada e melhorada” impressora 3D, de acordo com um estudo publicado nesta segunda-feira pela revista britânica Nature Biotechnology.

A pesquisa, desenvolvida pelo Instituto de Medicina Regenerativa Wake Forest, na Carolina do Norte, representa um avanço para a medicina regenerativa, pois sugere que estas estruturas podem ser futuramente implantadas em humanos. Os cientistas conseguiram imprimir tecidos cartilaginosos, ósseos e musculares que, após serem implantados em modelos animais, amadureceram até se transformarem em tecido funcional. “Esta nova impressora de tecidos e órgãos é um avanço importante em nosso objetivo de fabricar tecido de reposição para pacientes”, explicou Anthony Atala, um dos autores do estudo.

VEJA. São Paulo: Abril, 15 fev. 2016. Disponível em: . Acesso em: 28 ago. 2019.

Narre um fato curioso, ambientado em um futuro distante, da vida de um casal que é impossibilitado de ter filhos, mas que resolve usar a tecnologia de impressão de tecidos e órgãos em 3D para produzir o próprio filho.

Como a família se sente? Como as outras pessoas veem esse filho?

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 13 - Produção de texto – conto policial - Atividade prática

Você e sua turma colocarão em prática agora o jogo “Detetive”, sobre o qual comentamos no módulo anterior.

Para isso, é necessário que ao menos um exemplar desse jogo de tabuleiro esteja disponível na escola, ou que um ou mais alunos o possuam e se disponham a trazê-lo para a sala de aula, a fim de que todos possam jogar.

Se não houver nenhum jogo disponível, vocês poderão confeccionar um ou mais exemplares, seguindo as orientações de seu professor.

Quando estiver jogando, preste bastante atenção, pois você precisará ser estratégico. Por exemplo, visualize se um mesmo jogador está mostrando a carta quando determinado personagem, lugar ou arma é mencionado; tente perceber se um desses elementos é citado com frequência, e assim por diante. Lembre-se: estratégia e boa observação de indícios são fundamentais em uma narrativa policial, e isso vale também para esse jogo!

Mais adiante, você usará os dados da carta guardada no envelope secreto para produzir sua redação.

Vamos criar uma trama enigmática e envolvente para uma narrativa policial? Leia atentamente cada proposta a seguir e escolha aquela com a qual você mais se identifique. Lembre-se de que, independentemente de qual for a sua escolha, o importante não é tanto o crime que será desvendado, mas a maneira como cada pista se relaciona, com rigor e lógica, com as demais.

Proposta 1: Narrativa policial tradicional com o jogo de dados

Inspire-se em Sherlock Holmes e no desvendamento do crime durante o jogo “Detetive” para escrever uma narrativa policial convencional. Nela, um detetive de “mente brilhante” vai descobrir, por meio de pistas e indícios, os dados revelados sobre o crime no final do jogo: personagem, arma e local. Lembre-se de que você poderá ludibriar o leitor espalhando pistas falsas ao longo do texto.

Seu narrador deverá ser um personagem secundário.

Proposta 01 - Língua Portuguesa - Produção de Texto - Módulo 11 - Produção de texto – Reportagem - Atividade prática

Nesta atividade, há duas propostas para a produção textual do gênero reportagem. Com base nos conceitos estudados neste módulo e nos anteriores, e com o auxílio do professor, você vai encarar um desafio jornalístico.

Proposta 1

Leia o texto a seguir.

Exercícios físicos auxiliam na prevenção de doenças na terceira idade

Atividade física ajuda na prevenção doenças como obesidade e hipertensão arterial sistêmica

A prática de exercícios físicos pode ser muito benéfica para a melhora da qualidade de vida. O médico do esporte e ortopedista Rodrigo Zogaib destaca como isso se torna ainda mais importante na terceira idade.

De acordo com o especialista, a atividade física auxilia na prevenção de muitas doenças, como as cardíacas, obesidade e até mesmo hipertensão arterial sistêmica. A indicação para idosos é que sejam feitos exercícios semanalmente.

[...]

EXERCÍCIOS físicos auxiliam na prevenção de doenças na terceira idade. G1 Santos, 14 set. 2019. Disponível em: . Acesso em: 16 out. 2019. 

Com base nas informações desse texto, escreva uma reportagem que possa ser publicada em um portal de saúde da prefeitura da cidade em que você vive sobre o seguinte assunto: a importância da atividade física na terceira idade.

Siga as instruções abaixo:

● Defina o foco do seu texto: qual será o principal ponto a ser abordado?

● Faça uma pesquisa sobre o tema, coletando:

– dados estatísticos;

– a opinião de um idoso;

– o posicionamento de um especialista (por exemplo: médicos ou profissionais de educação física).

● Elabore um roteiro para a reportagem.

● Estruture o texto em três partes: introdução, desenvolvimento e conclusão.

● Dê um título criativo.

● O texto deve ter aproximadamente 30 linhas.

● Utilize linguagem impessoal.

● Empregue um registro da linguagem adequado ao público-alvo. 

Proposta 1 - UFSC 2020 - 3° dia (Redação + Discursivas)

Proposta 1 - UFSC 2018 - 2 - 3° dia (Redação + Discursivas)

Com base nos textos motivadores abaixo, escreva uma dissertação que tematize a importância da ética na vida do cidadão.

Proposta 1 - Língua Portuguesa - Unidade 4 - Capítulo 1 - A exposição oral - Exercícios - Agora é a sua vez

Prepare uma apresentação oral na qual você fale sobre o seguinte tema: Minha história de leitura: o que posso aprender e ensinar com ela?

Em sua exposição oral, procure resgatar a história de como você aprendeu a ler, quais são os hábitos de leitura na sua casa, quando você costuma ler, quais são as suas preferências (livros, jornais, revistas, sites), em quais suportes (papel, celular, tablet) e o que mais julgar relevante contar.

Procure, a partir de suas memórias e reflexões, pensar na importância da leitura em sua vida, o que você já aprendeu e ainda aprende com os textos que lê e o que pode compartilhar ou ensinar sobre sua vivência leitora.

As exposições orais poderão ser uma excelente oportunidade de troca de experiências entre você e seus colegas sobre suas histórias de leitura.

Proposta 1 - Língua Portuguesa - Unidade 1 - Capítulo 3 - O roteiro de vídeo e de cinema - Exercícios - Agora é a sua vez

Em grupo, escolham uma das crônicas produzidas por vocês nos capítulos 1 e 2 desta unidade e transformem-na num roteiro para vídeo de curta-metragem.

Proposta 1 - Língua Portuguesa - Unidade 3 - Capítulo 2 - O conto de aventura (II) - Exercícios - Agora é a sua vez

Leia o conto a seguir, de Carlos Drummond de Andrade:

A doida

A doida habitava um chalé no centro do jardim maltratado. E a rua descia para o córrego, onde os meninos costumavam banhar-se. [...]

Os três garotos desceram manhã cedo, para o banho e a pega de passarinho. Só com essa intenção. Mas era bom passar pela casa da doida e provocá-la. As mães diziam o contrário: que era horroroso, poucos pecados seriam maiores. Dos doidos devemos ter piedade, porque eles não gozam dos benefícios com que nós, os sãos, fomos aquinhoados. [...]

Como era mesmo a cara da doida, poucos poderiam dizê-lo. Não aparecia de frente e de corpo inteiro, como as outras pessoas, conversando na calma. Só o busto, recortado numa das janelas da frente, as mãos magras, ameaçando. Os cabelos, brancos e desgrenhados. E a boca inflamada, soltando xingamentos, pragas, numa voz rouca. Eram palavras da Bíblia misturadas a termos populares, dos quais alguns pareciam escabrosos, e todos fortíssimos na sua cólera.

Sabia-se confusamente que a doida tinha sido moça igual às outras no seu tempo remoto (contava mais de sessenta anos, e, loucura e idade, juntas, lhe lavravam o corpo). Corria, com variantes, a história de que fora noiva de um fazendeiro, e o casamento, uma festa estrondosa; mas na própria noite de núpcias o homem a repudiara, Deus sabe por que razão. O marido ergueu-se terrível e empurrou-a, no calor do bate-boca; ela rolou escada abaixo, foi quebrando ossos, arrebentando-se.

Os dois nunca mais se viram. [...] Repudiada por todos, ela se fechou naquele chalé do caminho do córrego, e acabou perdendo o juízo. Perdera antes todas as relações. Ninguém tinha ânimo de visitá-la. O padeiro mal jogava o pão na caixa de madeira, à entrada, e eclipsavase. Diziam que nessa caixa uns primos generosos mandavam pôr, à noite, provisões e roupas, embora oficialmente a ruptura com a família se mantivesse inalterável. [...]

Vinte anos de tal existência, e a legenda está feita. Quarenta, e não há mudá-la. O sentimento de que a doida carregava uma culpa, que sua própria doidice era uma falta grave, uma coisa aberrante, instalou-se no espírito das crianças. E assim, gerações sucessivas de moleques passavam pela porta, fixavam cuidadosamente a vidraça e lascavam uma pedra. [...]

Os três verificaram que quase não dava mais gosto apedrejar a casa. As vidraças partidas não se recompunham mais. A pedra batia no caixilho ou ia aninhar-se lá dentro, para voltar com palavras iradas. Ainda haveria louça por destruir, espelho, vaso intato? Em todo caso, o mais velho comandou, e os outros obedeceram na forma do sagrado costume. Pegaram calhaus lisos, de ferro, tomaram posição. Cada um jogaria por sua vez, com intervalos para observar o resultado. O chefe reservou-se um objetivo ambicioso: a chaminé.

O projétil bateu no canudo de folha de flandres enegrecido — blem — e veio espatifar uma telha, com estrondo. Um bem-te-vi assustado fugiu da mangueira próxima. A doida, porém, parecia não ter percebido a agressão, a casa não reagia. Então o do meio vibrou um golpe na primeira janela. Bam! Tinha atingido uma lata, e a onda de som propagou-se lá dentro; o menino sentiu-se recompensado. Esperaram um pouco, para ouvir os gritos [...] era tudo a mesma paz. 

Aí o terceiro do grupo, em seus onze anos, sentiu-se cheio de coragem e resolveu invadir o jardim. Não só podia atirar mais de perto na outra janela, como até praticar outras e maiores façanhas. Os companheiros, desapontados com a falta do espetáculo cotidiano, não queriam segui-lo. E o chefe, fazendo valer sua autoridade, tinha pressa em chegar ao campo.

O garoto empurrou o portão: abriu-se. Então, não vivia trancado?... E ninguém ainda fizera a experiência. Era o primeiro a penetrar no jardim, e pisava firme, posto que cauteloso. Os amigos chamavam-no, impacientes. Mas entrar em terreno proibido é tão excitante que o apelo perdia toda a significação. Pisar um chão pela primeira vez; e chão inimigo. Curioso como o jardim se parecia com qualquer um; apenas era mais selvagem, e o melão-de-são-caetano se enredava entre as violetas, as roseiras pediam poda, o canteiro de cravinas afogava-se em erva. Lá estava, quentando sol, a mesma lagartixa de todos os jardins, cabecinha móbil e suspicaz. O menino pensou primeiro em matar a lagartixa e depois em atacar a janela. [...]

A lagartixa salvara-se, metida em recantos só dela sabidos, e o garoto galgou os dois degraus, empurrou a cancela, entrou. Tinha a pedra na mão, mas já não era necessária; jogou-a fora. Tudo tão fácil, que até ia perdendo o senso da precaução [...].

A princípio não distinguiu bem, debruçado à janela, a matéria confusa do interior. Os olhos estavam cheios de claridade, mas afinal se acomodaram, e viu a sala, completamente vazia e esburacada, com um corredorzinho no fundo, e no fundo do corredorzinho uma caçarola no chão, e a pedra que o companheiro jogara. 

Passou a outra janela e viu o mesmo abandono, a mesma nudez. Mas aquele quarto dava para outro cômodo, com a porta cerrada. Atrás da porta devia pois estar a doida, que inexplicavelmente não se mexia, para enfrentar o inimigo. E o menino saltou o peitoril, pisou indagador no soalho gretado, que cedia.

A porta dos fundos cedeu igualmente à pressão leve, entreabrindose numa faixa estreita que mal dava passagem a um corpo magro.

[...]

O menino foi abrindo caminho entre pernas e braços de móveis, contorna aqui, esbarra mais adiante. O quarto era pequeno e cabia tanta coisa.

Atrás da massa do piano, encurralada a um canto, estava a cama. E nela, busto soerguido, a doida esticava o rosto para a frente, na investigação do rumor insólito.

Não adiantava ao menino querer fugir ou esconder-se. E ele estava determinado a conhecer tudo daquela casa. De resto, a doida não deu nenhum sinal de guerra. Apenas levantou as mãos à altura dos olhos, como para protegê-los de uma pedrada.

Ele encarava-a com interesse. Era simplesmente uma velha, jogada no catre preto de solteiro, atrás da barricada de móveis. E que pequenininha! O corpo sob a coberta formava uma elevação minúscula. Miúda, escura, desse sujo que o tempo deposita na pele, manchando-a. E parecia ter medo.

Mas os dedos desceram um pouco, e os pequenos olhos amarelados encararam por sua vez o intruso com atenção voraz, desceram às suas mãos vazias, tornaram a subir ao rosto infantil.

A criança sorriu, de desaponto, sem saber o que fizesse.

Então a doida ergueu-se um pouco mais, firmando-se nos cotovelos. A boca remexeu, deixou passar um som vago e tímido.

Como a criança não se movesse, o som indistinto se esboçou outra vez.

Ele teve a impressão de que não era xingamento, parecia antes um chamado. Sentiu-se atraído para a doida, e todo desejo de maltratá-la se dissipou. Era um apelo, sim, e os dedos, movendo-se canhestramente, o confirmavam.

O menino aproximou-se, e o mesmo jeito da boca insistia em soltar a mesma palavra curta, que entretanto não tomava forma. Ou seria um bater automático de queixo, produzindo um som sem qualquer significação?

Talvez pedisse água. A moringa estava no criado-mudo, entre vidros e papéis. Ele encheu o copo pela metade, estendeu-o. A doida parecia aprovar com a cabeça, e suas mãos queriam segurar sozinhas, mas foi preciso que o menino a ajudasse a beber.

Fazia tudo naturalmente, e nem se lembrava mais por que entrara ali, nem conservava qualquer espécie de aversão pela doida. A própria ideia de doida desaparecera. Havia no quarto uma velha com sede, e que talvez estivesse morrendo.

Nunca vira ninguém morrer, os pais o afastavam se havia em casa um agonizante. Mas deve ser assim que as pessoas morrem.

Um sentimento de responsabilidade apoderou-se dele. Desajeitadamente, procurou fazer com que a cabeça repousasse sobre o travesseiro. Os músculos rígidos da mulher não o ajudavam. Teve que abraçar-lhe os ombros — com repugnância — e conseguiu, afinal, deitá-la em posição suave.

Mas a boca deixava passar ainda o mesmo ruído obscuro, que fazia crescer as veias do pescoço, inutilmente. Água não podia ser, talvez remédio...

Passou-lhe um a um, diante dos olhos, os frasquinhos do criado-mudo. Sem receber qualquer sinal de aquiescência. Ficou perplexo, irresoluto. Seria caso talvez de chamar alguém, avisar o farmacêutico mais próximo, ou ir à procura do médico, que morava longe. Mas hesitava em deixar a mulher sozinha na casa aberta e exposta a pedradas. E tinha medo de que ela morresse em completo abandono, como ninguém no mundo deve morrer [...].

Foi tropeçando nos móveis, arrastou com esforço o pesado armário da janela, desembaraçou a cortina, e a luz invadiu o depósito onde a mulher morria. Com o ar fino veio uma decisão. Não deixaria a mulher para chamar ninguém. Sabia que não poderia fazer nada para ajudá-la, a não ser sentar-se à beira da cama, pegar-lhe nas mãos e esperar o que ia acontecer.

(Carlos Drummond de Andrade. In: Contos de aprendiz. Rio de Janeiro: Record © Graña Drummond — www.carlosdrummond.com.br)

aberrante: o que se afasta do que é considerado normal. aquiescência: concordância, consentimento. aquinhoado: favorecido, contemplado. caçarola: um tipo de panela. calhau: pedaço, fragmento. canhestramente: de modo canhestro, desajeitado, inabilidoso, tímido. catre: cama rústica e pobre. cólera: raiva intensa, ira, furor. desgrenhado: sem pentear, desalinhado. dissipar: desaparecer, dispersar. eclipsar-se: desaparecer, afastar-se. galgar: subir, transpor, saltar. gretado: rachado. insólito: incomum, anormal, raro. irresoluto: indeciso. projétil: qualquer corpo que pode ser lançado ou arremessado. repudiar: rejeitar, abandonar. repugnância: nojo, repulsa, asco. soerguer: erguer-se um pouco, levantar-se. suspicaz: suspeito, estranho. voraz: faminto, ávido.

Procure no dicionário outras palavras que você desconheça.

O conto de Carlos Drummond de Andrade é narrado em 3° pessoa, isto é, o narrador não participa da história.

Reconte a história “A doida” adotando o ponto de vista da mulher, ou seja, ela é quem deve narrar a história lida. Como será que ela sentia e via as agressões praticadas pelos meninos? Como era viver em completo isolamento, sofrendo com a indiferença da comunidade? Em qual situação pode-se considerar que ela vive uma aventura? Em que sentido ela também poderia ser percebida como uma heroína? 

Não é necessário se ater a todos os fatos apresentados no conto original. Se quiser, suprima ou acrescente alguns episódios. Você poderá também dar um final diferente ao conto, se preferir.

Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas