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Conhecendo e discutindo as leis
Você sabia que o bullying é proibido por lei? Conheça o que dizem os artigos 5º e 227º da Constituição Federal, o principal código de leis existente no Brasil, e a Lei n. 13.185, assinada pela então presidente Dilma Rousseff, em 2015.
Constituição Federal
Art. 5º Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, nos termos seguintes:
I – homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações, nos termos desta Constituição;
II – ninguém será obrigado a fazer ou deixar de fazer alguma coisa senão em virtude de lei;
III – ninguém será submetido a tortura nem a tratamento desumano ou degradante;
[...]
X – são invioláveis a intimidade, a vida privada, a honra e a imagem das pessoas, assegurado o direito a indenização pelo dano material ou moral decorrente de sua violação;
Art. 227 É dever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.
(Constituição Federal. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/Constituicao/ Constituicao.htm. Acesso em: 27/1/2019.)
LEI Nº 13.185, DE 6 DE NOVEMBRO DE 2015
Institui o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying).
Vigência
A PRESIDENTA DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
Ar t. 1º Fic a instituído o Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying) em todo o território nacional.
§ 1º No contexto e para os fins desta Lei, considera-se intimidação sistemática (bullying) todo ato de violência física ou psicológica, intencional e repetitivo que ocorre sem motivação evidente, praticado por indivíduo ou grupo, contra uma ou mais pessoas, com o objetivo de intimidá-la ou agredi-la, causando dor e angústia à vítima, em uma relação de desequilíbrio de poder entre as partes envolvidas.
§ 2º O Programa instituído no caput poderá fundamentar as ações do Ministério da Educação e das Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, bem como de outros órgãos, aos quais a matéria diz respeito.
Art. 2º Caracteriza-se a intimidação sistemática (bullying) quando há violência física ou psicológica em atos de intimidação, humilhação ou discriminação e, ainda:
I – ataques físicos;
II – insultos pessoais;
III – comentários sistemáticos e apelidos pejorativos;
IV – ameaças por quaisquer meios;
V – grafites depreciativos ;
VI – expressões preconceituosas;
VII – isolamento social consciente e premeditado;
VIII – pilhérias.
Parágrafo único. Há intimidação sistemática na rede mundial de computadores (cyberbullying), quando se usarem os instrumentos que lhe são próprios para depreciar, incitar a violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de criar meios de constrangimento psicossocial.
Art. 3º A intimidação sistemática (bullying) pode ser classificada, conforme as ações praticadas, como:
I – verbal: insultar, xingar e apelidar pejorativamente;
II – moral: difamar, caluniar, disseminar rumores;
III – sexual: assediar, induzir e/ou abusar;
IV – social: ignorar, isolar e excluir;
V – psicológica: perseguir, amedrontar , aterrorizar, intimidar, dominar, manipular, chantagear e infernizar;
VI – físico: socar, chutar, bater;
VII – material: furtar, roubar, destruir pertences de outrem;
VIII – virtual: depreciar, enviar mensagens intrusivas da intimidade, enviar ou adulterar fotos e dados pessoais que resultem em sofrimento ou com o intuito de criar meios de constrangimento psicológico e social.
(Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-2018/2015/lei/l13185.htm. Acesso em: 27/1/2019.)
Em grupo, discutam a questão a seguir, entre outras possíveis:
Qual é a diferença entre os artigos 5º e 227º da Constituição Federal e a Lei n. 13.185?
Proposta A
Escreva uma narrativa policial clássica, dando sequência a estes parágrafos.
Eu sempre fui muito amigo do Ramos, detetive conceituado e respeitado por todos. E, quando ele soube que Cássio também tinha sido condenado pelo assassinato do Dibinho, ele me falou:
— Por que Cássio negou ter matado Dibinho, se nunca negou ter matado Aurélio? Mas, se não foi ele, quem matou o malandro? E como foi que o assassino plantou o botão do casaco de Cássio ali, perto do morto, justo na cena do crime?
Ramos não conseguia parar de pensar no assunto. E não teve jeito, fez o que sempre fazia quando um caso não lhe saía da cabeça: começou a investigar.
Outras instruções:
• Mantenha o narrador do trecho acima (1a pessoa).
• O detetive Ramos poderá concluir que o assassino de Dibinho é Cássio ou qualquer outra personagem. Mas cuide para que a conclusão seja verossímil.
• A investigação e as descobertas do detetive devem ser guiadas pela lógica e pelo raciocínio.
• Você deve criar bastante suspense a fim de manter a atenção do leitor. Para atingir esse objetivo, é importante definir como será o desenvolvimento e o desfecho da história antes de começar a escrever.
• Se considerar necessário, crie outras personagens.
(Mack-SP)
Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos a seguir.
Texto I
Em 22 de março de 2010, veículos da imprensa paulistana imprimiram a primeira página de seus jornais e coloriram a página inicial de seus sites na cor azul para sensibilizar as pessoas para o Dia Mundial da Água. Considerando que os índices de desperdício ainda são notáveis e que o consumo aumenta em todo o mundo, temos de nos perguntar se as pessoas de fato sabem da necessidade do uso consciente da água. A ONU alerta que cada vez mais a atividade humana coloca em risco os mananciais. Mas vivemos numa época de contrastes: enquanto há muito desperdício em regiões mais desenvolvidas, há, por outro lado, regiões que sofrem com a falta de água.
Pedro Albuquerque Teixeira
Texto II
Nosso planeta não está ficando sem água e também não está perdendo água. Há cerca de 1 300 quintilhões de litros de água no planeta, e ela não está indo para lugar nenhum, mas, sim, circulando. Em realidade, há mais água em forma líquida no planeta do que havia algumas décadas atrás, devido em parte ao aquecimento global e ao derretimento das calotas polares. O problema é que a vasta maioria da água da Terra está nos oceanos na forma de água salgada e deve ser dessalinizada antes de ser utilizada para consumo ou irrigação. Dessalinização em larga escala é possível,mas é cara. Mas o mundo também não está ficando sem água doce. Há muita água doce em nosso globo azul, e não está chovendo menos do que costumava chover. Mas é claro que, como qualquer outro recurso, existe a crescente escassez local. Mas o problema real é disponibilidade local e transporte: mover água doce de onde ela existe em abundância para os locais onde ela é escassa.
Disponível em: .
Texto III
A boiada seca Na enxurrada seca A trovoada seca Na enxada seca Segue o seco sem sacar que o caminho é seco sem sacar que o espinho é seco sem sacar que seco é o Ser Sol Sem sacar que algum espinho seco secará E a água que sacar será um tiro seco E secará o seu destino seca Ô chuva vem me dizer Se posso ir lá em cima pra derramar você Ó chuva preste atenção Se o povo lá de cima vive na solidão Se acabar não acostumando Se acabar parado calado Se acabar baixinho chorando Se acabar meio abandonado Pode ser lágrimas de São Pedro Ou talvez um grande amor chorando Pode ser o desabotoado do céu Pode ser coco derramado
“Segue o seco”, Carlinhos Brown.
(Unifesp)
Leia os textos seguintes e reflita sobre as questões por eles propostas.
Texto I
Disponível em: . Adaptado.
Texto II
Considerar a telenovela um produto cultural alienante é um tremendo preconceito da universidade. Quem acha que novela aliena está na verdade chamando o povo de débil mental. Bobagem imaginar que alguém é induzido a pensar que a vida é um mar de rosas só por causa de um enredo açucarado. A telenovela brasileira é um produto cultural de alta qualidade técnica, e algumas delas são verdadeiras obras de arte.
Ela é educativa no sentido de levantar certas discussões para um público relativamente pouco informado. Na década de 1970, os autores faziam isso de maneira mais sutil. Nos dias atuais, sem a censura, as discussões podem ser mais abertas.
O problema não está no que a novela transmite, mas na maneira como o assunto é debatido. O que precisa mudar com a máxima urgência é essa situação em que os educadores ignoram a existência da novela. As novelas estão aí, fazem um sucesso danado e mexem com a cabeça da moçada. Eu diria até que alienam menos que os telejornais.
Como a novela é considerada um subproduto, as pessoas preferem dizer que foram a um concerto de música clássica a dizer que ficaram em casa vendo novela, como na verdade gostariam. A pessoa pode até ter dormido durante o concerto, mas acha que é mais chique. Uma bobagem, porque a telenovela é o grande produto cultural brasileiro, maior que a literatura e a música.
Trechos adaptados da entrevista da professora Maria Aparecida Baccega, da USP, à revista Veja, em 24 jan. 1996.
Texto III
Não vejo novelas. A última que me prendeu ao sofá foi escrita pelo Dias Gomes, que era um craque. Hoje, 15 segundos de novela bastam para me matar de tédio. Os mesmos personagens, o mesmo enredo, as mesmas caretas, as mesmas frases idiotas, as mesmas cenas toscas, a mesma história chata.
As novelas são ridículas. Há um provérbio – que dizem ser francês – que assegura que “o ridículo mata”.
GOMES, Roberto. Gazeta do Povo, 16 ago. 2009.
Texto IV
A dramatização e a representação da vida conquistaram – não por acaso – o privilégio do melhor horário noturno, pois mexem com mecanismos mentais muito fortes e decisivos. A telenovela não é uma imposição forçada nem um mecanismo de fuga. Não se confunde com o sono, com o uso da droga ou do álcool nem tenta escapar das obrigações sociais; ao contrário, o grande público busca, pela telenovela, entrar inteiramente no social, no conhecimento e no domínio das regras da sociedade.
J.S.R. Goodlad, autor dessa tese, afirma que o motivo de se assistir às telenovelas é que, por meio delas, as pessoas podem ordenar e organizar sua vivência social segundo o que é permitido na sociedade, ou seja, de acordo com o “comportamento social adequado”.
Se o drama, segundo ele, assumiu anteriormente a função social através dos mitos, dos contos populares e dos rituais, é a telenovela que hoje atua como método de controle social.
Diante de uma vida problemática e sem esperanças, da necessidade de ganhar dinheiro, de ter uma casa ou um negócio próprio, de encontrar um companheiro, diante das exigências do trabalho, das contas a pagar e dos compromissos, a esfera emotiva das pessoas retrai-se. A vida que a televisão mostra é então, para o homem e para a mulher, uma verdadeira troca, com vantagens, de sua vida real. [...] Ela é o alimento espiritual desse corpo cansado, sugado e exaurido pelo trabalho industrial na linha de montagem, pelo trabalho burocrático no banco ou na repartição, pelo trabalho enfadonho dos escritórios e das lojas.
MARCONDES FILHO, Ciro. Televisão: a vida pelo vídeo.
Com base nas informações e reflexões apresentadas nos textos de apoio e em seus próprios conhecimentos, elabore uma dissertação argumentativa, em prosa e em norma-padrão, sobre o seguinte tema: a telenovela brasileira: conscientização ou alienação?
(Fuvest-SP)
Disponível em: .Acesso em: 30 jun. 2008.
Fronteira
substantivo feminino
1. Parte extrema de uma área, região, etc., a parte limítrofe de um espaço em relação a outro. Ex.: Havia patrulhas em toda a f.
2. O marco, a raia, a linha divisória entre duas áreas, regiões, estados, países, etc. Ex.: O rio servia de f. entre as duas fazendas.
3. Derivação: por extensão de sentido. O fim, o termo, o limite, especialmente do espaço. Ex.: Para a ciência, o céu não tem f.
4. Derivação: sentido figurado. O limite, o fim de algo de cunho abstrato. Ex.: Havia chegado à f. da decência.
Dicionário Houaiss da Língua Portuguesa. Adaptado.
As fronteiras geográficas são passíveis de contínua mobilidade, dependendo dos movimentos sociais e políticos de um ou mais grupos de pessoas. Além do significado geográfico, físico, o termo “fronteira” é utilizado também em sentido figurado, especialmente quando se refere a diferentes campos do conhecimento. Assim, existem fronteiras psicológicas, fronteiras do pensamento, da ciência, da linguagem, etc. Com base nas ideias sugeridas anteriormente,escolha uma ou até duas delas como tema e redija uma dissertação em prosa, utilizando informações e argumentos que deem consistência a seu ponto de vista.
Procure seguir estas instruções:
• Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.
• Dê um título para sua redação, que deverá ter entre 20 e 30 linhas.
(Mack-SP)
Redija uma dissertação a tinta, desenvolvendo um tema comum aos textos abaixo.
Texto I
Paredes sustentadas por escoras, janelas quebradas, fiação exposta e refeitório fechado na hora da merenda. Imagens de problemas como esses começam a se espalhar nas redes sociais. Inspirados pela catarinense Isadora Faber, 13, estudantes de todo o país criaram seus “diários de classe” na web para mostrar as deficiências estruturais e pedagógicas das escolas públicas em que estudam.
Folha de S.Paulo, 7 out. 2012.
Texto II
Pensar que a internet possibilita um saudável e amplo espaço de debate e contestação é um grave equívoco. O fato de muitas reclamações serem postadas em blogs, em redes sociais, em sites não garante a necessária segurança, para quem lê, de que o conteúdo das reclamações é verdadeiro.
Dimensão ainda sem regulamentações rigorosamente definidas, a web pode se tornar um grande local de equívocos e injustiças, no sentido de que qualquer um pode reclamar sobre qualquer coisa, sem apresentar provas de direito e nem a possibilidade equânime de defesa daqueles que são atacados ou julgados.
Renato Monteiro, advogado.
Texto III
Não há como negar que a internet é uma revolução na sociedade, nos modos de comunicação e na maneira como os cidadãos podem confrontar situações desfavoráveis a eles. É como se disséssemos que agora o poder da luta está à disposição de todos. A pessoa comum, que até então estava distante de esferas de poder, pode reclamar, pode se posicionar, enfim, pode se fazer ouvir por meio de diferentes ferramentas disponíveis pelas novas tecnologias.
Sônia Rios, socióloga.
(Fuvest-SP)
A partir da leitura dos textos a seguir, redija uma dissertação em prosa, discutindo as ideias neles contidas.
Texto I
[...] o inferno são os Outros.
Jean-Paul Sartre
Texto II
[...] padecer a convicção de que, na estreiteza das relações da vida, a alma alheia comprime-nos, penetra-nos, suprime a nossa, e existe dentro de nós, como uma consciência imposta, um demônio usurpador que se assenhoreia do governo dos nossos nervos, da direção do nosso querer; que é esse estranho espírito, esse espírito invasor que faz as vezes de nosso espírito, e que de fora, a nossa alma, mísera exilada, contempla inerte a tirania violenta dessa alma, outrem, que manda nos seus domínios, que rege as intenções, as resoluções e os atos muito diferente do que fizera ela própria [...]
Raul Pompeia
Texto III
Os outros têm uma espécie de cachorro farejador, dentro de cada um, eles mesmos não sabem. Isso feito um cachorro, que eles têm dentro deles, é que fareja, todo o tempo, se a gente por dentro da gente está mole, está sujo ou está ruim, ou errado... As pessoas, mesmas, não sabem. Mas, então, elas ficam assim com uma precisão de judiar com a gente...
João Guimarães Rosa
Texto IV
[...] experimentar colonizar civilizar humanizar o homem descobrindo em suas próprias inexploradas entranhas a perene, insuspeitada alegria de con-viver.
Carlos Drummond de Andrade
Texto V
O filósofo e psicólogo William James chamou a atenção para o grau em que nossa identidade é formada por outras pessoas: são os outros que nos permitem desenvolver um sentimento de identidade, e as pessoas com as quais nos sentimos mais à vontade são aquelas que nos “devolvem” uma imagem adequada de nós mesmos [...]
Alain de Botton
Preparação
1 - Leia o texto a seguir, do escritor uruguaio Eduardo Galeano. Esse conto trata do processo de construção de um texto literário:
Janela sobre a palavra (IV)
Eduardo Galeano
Magda Lemonier recorta palavras nos jornais, palavras de todos os tamanhos, e as guarda em caixas. Numa caixa vermelha guarda as palavras furiosas. Numa verde, as palavras amantes. Em caixa azul, as neutras. Numa caixa amarela, as tristes. E numa caixa transparente guarda as palavras que têm magia.
Às vezes, ela abre e vira as caixas sobre a mesa, para que as palavras se misturem do jeito que quiserem. Então, as palavras contam a Magda o que acontece e anunciam o que acontecerá.
GALEANO, Eduardo. As palavras andantes. Porto Alegre: LePM, 1994.
2 - Prepare-se: você será convidado a empregar a estratégia descrita no texto para alimentar sua imaginação com palavras.
Versão inicial
1 - Em grupo. Sob a orientação do professor, combinem um modo de realizar as atividades seguintes.
a) Selecionar as palavras que desencadearão o processo de criação:
• escreva palavras em tiras de papel;
• ou recorte palavras de jornais e revistas.
b) Classificar as palavras selecionadas:
• como no texto de Galeano: palavras “furiosas”, “amantes”, “neutras”, “tristes”, “mágicas”;
• ou de outra forma: palavras “calmas”, “engraçadas”, “alegres”, “científicas”, “estranhas”, “rudes”.
c) Reunir as palavras:
• em caixas coloridas ou em sacos plásticos etiquetados;
• ou todas juntas em apenas um recipiente que sirva para a classe, ou cada grupo reúne as suas em recipiente próprio.
d) Partilhar as palavras reunidas:
• cada participante joga com a sorte ao retirar a(s) palavra(s) da caixa ou do saco;
• ou cada participante escolhe as palavras para atender às suas intenções quando chegar sua vez;
• ou cada grupo separa as palavras que possam alimentar sua produção.
2 - Pensem no texto a ser produzido: um poema visual. Para construí-lo, vocês devem associar:
• linguagem verbal (palavras);
• linguagem gráfica (fotos, desenhos, formas geométricas, mancha gráfica formada pelas letras das palavras, etc.).
Lembrem-se de que a imagem que o poema formar ou a mancha gráfica que ele ocupar no espaço do papel deve agregar sentido ao texto poético e ampliar seus significados.
3 - Escolham uma das estratégias para o trabalho em grupo:
a) cada participante apresenta sua sugestão e o grupo decide por uma.
b) um participante começa e os demais colaboram na sequência.
c) cada participante produz individualmente e, depois de lidas em grupo, escolhe-se a melhor produção.
d) um participante é eleito para registrar o que todos sugerirem e votarem oralmente.
4 - Após decidirem, mãos à obra!
Revisão e reescrita
1 - Releiam o texto produzido. Considerem os seguintes pontos:
a) Se é necessário reescrever alguma parte, fazendo escolhas mais adequadas de palavras e construções de frases.
b) Se a distribuição das palavras no espaço do papel está adequada: título, versos, estrofes.
c) Se a relação entre imagem (linguagem visual) e texto escrito (linguagem verbal) cria o efeito de sentido esperado.
d) Se há necessidade de ampliação ou aprimoramento dos efeitos de sentido em relação a:
• sonoridade: ritmo e melodia obtidos pela combinação de palavras com sons parecidos;
• múltiplos significados produzidos pelas construções utilizadas e pelo uso de figuras de linguagem;
• aspecto visual: efeitos produzidos pela distribuição das palavras no papel ou com a forma e o tamanho das letras empregadas.
2 - Façam as correções que considerarem necessárias.
Circulação
1 - Combinem com o professor como os poemas serão expostos: em um varal de poemas ou em um painel. Antes, porém, produzam também o poema proposto na próxima atividade para expor juntamente os dois tipos de poemas.
2 - Caso decidam fazer um varal de poemas, prendam um barbante no espaço da classe e organizem os poemas nesse varal, prendendo-os com pregadores de roupa.
3 - Se optarem pela organização dos poemas em um painel, combinem um espaço disponível no corredor da sala de aula ou no pátio da escola.
4 - Para que os poemas possam ser lidos/vistos por um público bem maior, aguardem as instruções do professor para decidirem o que fazer depois da produção 2.
(ITA-SP) Redija uma dissertação (em prosa, de aproximadamente 25 linhas) sobre o tema: nós, brasileiros, cidadãos.
O conjunto dos excertos deverá servir de subsídio para a elaboração de sua redação. Esperamos que você se posicione criticamente frente aos argumentos expostos nos excertos. Não os copie. Dê um título ao seu texto.
Texto I
[Cidadania] é uma palavra usada todos os dias e tem vários sentidos. Mas hoje significa, em essência, o direito de viver decentemente. Cidadania é o direito de ter uma ideia e poder expressá-la. É poder votar em quem quiser sem constrangimento. É processar um médico que cometa um erro. É devolver um produto estragado e receber o dinheiro de volta. É o direito de ser negro sem ser discriminado, de praticar uma religião sem ser perseguido. Há detalhes que parecem insignificantes, mas revelam estágios de cidadania: respeitar o sinal vermelho no trânsito, não jogar papel na rua, não destruir telefones públicos. Por trás desse comportamento, está o respeito à coisa pública. O direito de ter direitos é uma conquista da humanidade. […]
DIMENSTEIN, Gilberto. O cidadão de papel. São Paulo: Ática, 1993.
Texto II
Grandes desigualdades, numa sociedade aberta, democrática e com meios de comunicação modernos, serão inevitavelmente fonte de violência e de criminalidade. A reação dos grandes centros urbanos brasileiros tem sido a pior possível: no lugar da reflexão e da ação pública, multiplicam-se as iniciativas privadas de defesa e segregação. Os condomínios murados e fechados, as casas com guaritas que são verdadeiras casamatas, as polícias privadas, as portarias que exigem dos visitantes identificação como se fossem criminosos, o uso de carros blindados são exemplos de uma perigosa atitude que se dissemina. Uma atitude que combina o conformismo conservador com um profundo descrédito pela iniciativa pública. Não se confia mais no Estado nem mesmo para o desempenho de suas funções básicas e essenciais. Não é assim que se desenvolve a cidadania, não é assim que se cria um mínimo de solidariedade.
RESENDE, André Lara. Folha de S.Paulo, 19 nov. 1996.
Texto III
O Brasil tem potencial para dar um salto qualitativo no seu desenvolvimento interno e na sua inserção internacional. Para isso, teremos de responder a dois imperativos: a consolidação da cidadania, base fundamental da soberania no mundo moderno e fonte de legitimidade e poder do Estado; e o aproveitamento da inexorabilidade da nossa inserção internacional para dela extrair o máximo de benefícios concretos – em geração de riqueza, empregos e desenvolvimento econômico e social – ao menor custo possível.
LAMPREIA, Luiz Felipe. Folha de S.Paulo, 20 out. 1996.
Texto IV
A sociedade civil sabe que não dá mais para esperar o governo que tenta, mas não consegue, atender a demanda. Nesse vácuo, nasceu o chamado “terceiro setor”. Um conceito que nasceu na Europa e nos Estados Unidos nos anos 1980 e que chegou ao Brasil na década de 1990, e hoje emprega perto de 1 milhão e meio de pessoas. São instituições, associações, organizações que partem da iniciativa privada para desempenhar um papel de caráter público.
Reportagem de um programa televisivo produzido pela TV Cultura, levado ao ar em 1º out. 1999.
Texto V
A longa tradição brasileira de intervenção estatal é, em larga medida, responsável pelo fortalecimento da crença de que o Estado deve atender a todas as demandas sociais. A promoção da cidadania ainda parece ser para muitos uma tarefa exclusiva dos governos, embora já se registrem iniciativas esporádicas do chamado Terceiro Setor que procuram romper hábitos paternalistas.
Folha de S.Paulo, 17 dez. 1996, Editorial.
(Enem)
Com base na leitura dos seguintes textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma culta escrita da língua portuguesa sobre o tema Valorização do idoso, apresentando experiência ou proposta de ação social, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista. Estatuto do idoso.
Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à convivência familiar e comunitária. [...]
Art. 4º Nenhum idoso será objeto de qualquer tipo de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão, e todo atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido na forma da lei.
Disponível em: . Acesso em: 7 maio 2009.
Angelucci Figueiredo.Disponível em: .Acesso em: 18 ago. 2009.
O aumento da proporção de idosos na população é um fenômeno mundial tão profundo que muitos chamam de “revolução demográfica”. No último meio século, a expectativa de vida aumentou em cerca de 20 anos. Se considerarmos os últimos dois séculos, ela quase dobrou. E, de acordo com algumas pesquisas, esse processo pode estar longe do fim.
Disponível em: . Acesso em: 7 maio 2009.
Idoso é quem tem o privilégio de viver longa vida... ... velho é quem perdeu a jovialidade. [...] A idade causa a degenerescência das células... ... a velhice causa a degenerescência do espírito. Você é idoso quando sonha... ... você é velho quando apenas dorme... [...]
Disponível em: . Acesso em: 7 maio 2009.
Instruções
• Desenvolva seu texto em prosa: não redija narração, nem poema.
• O texto com até 7 (sete) linhas escritas será considerado texto em branco.
• O texto deve ter, no máximo, 30 linhas.
(FGV-SP)
Leia os textos para elaborar sua redação, que deverá estar em conformidade com a norma culta da língua portuguesa.
Texto I
A indústria automobilística nacional registrou retomada de 92,7% da fabricação de veículos (automóveis, comerciais leves e caminhões) no mês de janeiro, totalizando 186,1 mil unidades fabricadas. Em dezembro [de 2008], a produção foi de apenas 96,6 mil. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (9) pela Anfavea (Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores).
Disponível em: .
Texto II
Os números do mercado brasileiro de motocicletas indicam melhoras em termos de produção e mercado interno neste segundo trimestre de 2009. Segundo dados divulgados pela Abraciclo (Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares), no comparativo entre abril e maio deste ano, as vendas para as concessionárias tiveram uma ligeira queda, de 7,1% - devido ao número de dias úteis ter sido menor que no mês anterior - enquanto a produção e a exportação apresentaram resultados positivos: aumento de 11,1% e 13,2%, respectivamente.
Disponível em: .
Texto III
Na última década, a frota de veículos no ABC cresceu três vezes mais que a população das sete cidades juntas, o que representa uma proporção de um carro para cada 2,32 habitantes da região. Esse ritmo acelerado de crescimento traz como consequências para o motorista um número cada vez maior de acidentes e engarrafamentos.
Disponível em: .
Texto IV
SÃO PAULO - A restrição de caminhões teve impacto direto no aumento da frota de utilitários da capital paulista. Entre maio de 2008 (um mês antes do início da medida adotada pela Prefeitura) e maio deste ano, o número de veículos de carga de menor porte cresceu quase cinco vezes mais que o de caminhões. De acordo com os dados obtidos pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base no Resumo Mensal da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), a frota de utilitários da capital passou de 561,9 mil para 624,4 mil, uma alta de 11% (no estado, a alta foi de 9%) e o número de caminhões nas ruas subiu 2,99% (no estado, foram 4,9%), chegando a 166,6 mil veículos no mês passado.
Disponível em: .
Texto V
MTV PÚBLICA Reinvente a cidade! Metrô combina com skate, patins e bicicleta!
Com base nas informações dos textos e em outras do seu conhecimento, elabore um texto dissertativo, em prosa, discutindo o tema: trânsito nas grandes metrópoles: problemas e alternativas.
(ESPM-SP)
A recepção aos novatos, tanto em universidades como nas Forças Armadas Brasileiras, mostra o quanto a sociedade brasileira vive mergulhada em violência. Atitudes cordiais em nosso dia a dia são vistas como coisa de maricas ou otários. Dar o lugar para pessoas idosas ou portadoras de deficiência em ônibus tem se tornado coisa rara, às vezes, motivo de discussões ásperas, já que muitas vezes os lugares destinados a essas pessoas são ocupados por pessoas quase sempre sem educação. No trânsito, qualquer coisa é motivo para conflitos que muitas vezes levam à morte. A recepção a novatos com estrume no rosto e a mais variada coleção de atrocidades são vestígios da catarse a que se submete uma sociedade pouco cordial.
Trecho da carta do leitor Rafael Viegas ao Jornal O Globo. 3 maio 2009.
Proposição
Elabore um texto dissertativo, que apresente as suas considerações acerca das causas desse tipo de comportamento em nossa sociedade.
Instruções
• Desenvolva uma dissertação com o mínimo de 20 linhas e o máximo de 30 linhas, considerando-se letra de tamanho regular.
• Dê um título sugestivo e criativo à sua redação.
• Defenda ou refute as ideias apresentadas, elaborando uma dissertação coesa, coerente, organizada e estruturada. Fundamente suas ideias com argumentos, sem sair do tema. Fidelidade ao tema é um dos itens de avaliação.
• Importante: Não vamos questionar o seu ponto de vista, mas sua capacidade de análise, argumentação e competência linguística.
• O candidato poderá optar por qualquer uma das normas ortográficas (a antiga ou a nova), desde que elabore a sua redação respeitando a norma escolhida. Não há necessidade de identificar a norma ortográfica.
(Enem)
Para desenvolver o tema da redação, observe o quadro e leia os textos apresentados a seguir:
Texto I
Época, 2 jun. 2003.
Texto II
Entender a violência, entre outras coisas, como fruto de nossa horrenda desigualdade social, não nos leva a desculpar os criminosos, mas poderia ajudar a decidir que tipo de investimentos o Estado deve fazer para enfrentar o problema: incrementar violência por meio da repressão ou tomar medidas para sanear alguns problemas sociais gravíssimos?
Maria Rita Kehl. Folha de S.Paulo.
Texto III
Ao expor as pessoas a constantes ataques à sua integridade física e moral, a violência começa a gerar expectativas, a fornecer padrões de respostas. Episódios truculentos e situações-limite passam a ser imaginados e repetidos com o fim de legitimar a ideia de que só a força resolve conflitos. A violência torna-se um item obrigatório na visão de mundo que nos é transmitida. O problema, então, é entender como chegamos a esse ponto. Penso que a questão crucial, no momento, não é a de saber o que deu origem ao jogo da violência, mas a de saber como parar um jogo que a maioria, coagida ou não, começa a querer continuar jogando.
Jurandir Costa, "O medo social". Adaptado.
Proposição
Considerando a leitura do quadro e dos textos, redija um texto dissertativo-argumentativo sobre o tema:
A violência na sociedade brasileira: como mudar as regras desse jogo?
Instruções
• Ao desenvolver o tema proposto, procure utilizar os conhecimentos adquiridos e as reflexões feitas ao longo de sua formação. Selecione, organize e relacione argumentos, fatos e opiniões para defender seu ponto de vista, elaborando propostas para a solução do problema discutido em seu texto. Suas propostas devem demonstrar respeito aos direitos humanos.
• Lembre-se de que a situação de produção de seu texto requer o uso da modalidade escrita culta da língua portuguesa.
• O texto não deve ser escrito em forma de poema (versos) ou de narrativa.
• O texto deverá ter no mínimo 15 (quinze) linhas escritas.
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