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Proposta de Redação - Redação - pH 27

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “É preciso desenvolver a sustentabilidade no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

O primeiro supermercado dedicado exclusivamente à venda de alimentos que seriam destinados à lata do lixo – ou seja, aqueles produtos com prazo de validade já vencido, mas que ainda são apropriados para o consumo, foi inaugurado na Dinamarca.

O Wefood foi inaugurado na capital, Copenhague, pela princesa Marie e a ministra do Meio Ambiente e Alimentação, Eva Kjer Hansen. A iniciativa é de uma ONG dinamarquesa; a ideia é combater o desperdício. A ONU calcula que pelo menos um terço dos alimentos produzidos no mundo é jogado fora a cada ano.

“Todos os dias, mais de 800 milhões de pessoas no mundo vão dormir com fome. Ao mesmo tempo, só na Dinamarca cerca de 700 mil toneladas de alimentos por ano vão para o lixo”, disse à BBC Brasil o dinamarquês Per Bjerre, da ONG responsável pelo Wefood, a Folkekirkens Nødhjælp.

(...)

Todos os funcionários do Wefood trabalham de forma voluntária, e os lucros serão destinados a projetos de combate à pobreza conduzidos pela ONG Folkekirkens Nødhjælp em regiões como a África e a Ásia.

O trabalho dos voluntários cumpre uma função essencial.

“Quando há frutas já em vias de apodrecer em uma caixa, é mais barato para os supermercados jogar toda a caixa fora, em vez de gastar tempo selecionando as frutas boas e ruins. Mas os voluntários do WeFood fazem esse trabalho com prazer”, disse Bjerre.

Entre as razões apontadas para o desperdício mundial de alimentos, estão as condições inadequadas de armazenamento – e também a adoção de prazos de validade demasiadamente rigorosos.

(...)

Conter o desperdício é vital: projeções da ONU indicam que a população mundial deve chegar a 9,5 bilhões de pessoas até 2075 – o que vai significar três bilhões a mais de pessoas para alimentar, em um mundo onde milhões já passam fome agora.

(http://noticias.uol.com.br/ultimas-noticias/bbc/2016/03/02/ contra-desperdicio-dinamarca-inaugura-supermercado-queso-vende-comida-vencida.htm.)

Texto II:

A palavra “sustentabilidade” está muito presente em nosso cotidiano. Se prestarmos atenção, com certeza a ouviremos empregada nos mais diversos e variados assuntos, sendo, inclusive, que em alguns momentos o seu uso acaba se tornando equivocado ou mesmo banalizado.

O conceito de “sustentabilidade ambiental” foi introduzido inicialmente em 1987 pela WCED (World Commission on Environment and Development), uma comissão formada por membros da ONU (Organização das Nações Unidas) com o intuito de unir países em torno do desenvolvimento sustentável.

Hoje, a definição de sustentabilidade pode ser entendida como a manutenção do equilíbrio ao longo do tempo. Ou seja, é a capacidade de conseguir suprir as necessidades humanas atuais, do presente, sem que sejam afetadas as habilidades das gerações futuras de fazer o mesmo, de suprirem as suas próprias necessidades.

O conceito está diretamente relacionado aos aspectos sociais, econômicos, ambientais e culturais da sociedade como um todo e cujo objetivo é a continuidade do desenvolvimento, todavia sem que sejam minimizados ou esgotados os recursos do planeta.

(https://www.fragmaq.com.br/blog/voce-sabe-o-que-esustentabilidade-ambiental/)

Proposta de Redação - Redação - pH 28

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um parágrafo de conclusão para um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “Como intensificar o combate ao racismo no Brasil”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para promover a defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

O Brasil era o último país do mundo ocidental a eliminar a escravidão. Para a maioria dos parlamentares, que se tinham empenhado pela abolição, a questão estava encerrada. Os ex-escravos foram abandonados à sua própria sorte. Caberia a eles, daí por diante, converter sua emancipação em realidade. Se a lei lhes garantia o status jurídico de homens livres, ela não lhes fornecia meios para tornar sua liberdade efetiva. A igualdade jurídica não era suficiente para eliminar as enormes distâncias sociais e os preconceitos que mais de trezentos anos de cativeiro haviam criado. A Lei Áurea abolia a escravidão, mas não seu legado. Trezentos anos de opressão não se eliminam com uma penada. A abolição foi apenas o primeiro passo na direção da emancipação do negro. Nem por isso deixou de ser uma conquista, se bem que de efeito limitado.

(Emília Viotti da Costa. A abolição. 2008.)

Texto II:

O Instituto Ethos, em parceria com outras entidades, divulgou um estudo sobre a participação do negro nas 500 maiores empresas do país. E lamentou, com os jornais, o fato de que 27% delas não souberam responder quantos negros havia em cada nível funcional. Esse dado foi divulgado como indício de que, no Brasil, existe racismo. Um paradoxo. Quase um terço das empresas demonstra a entidades seriíssimas que “cor” ou “raça” não são filtros em seus departamentos de RH e, exatamente por essa razão, as empresas passam a ser suspeitas de racismo. Elas são acusadas por aquilo que as absolve. Tempos perigosos, em que pessoas, com ótimas intenções, não percebem que talvez estejam jogando no lixo o nosso maior patrimônio: a ausência de ódio racial.

Há toda uma gama de historiadores sérios, dedicados e igualmente bem-intencionados, que estudam a escravidão e se deparam com esta mesma constatação: nossa riqueza é esta, a tolerância. Nada escamoteiam: bem documentados, mostram os horrores da escravidão, mas atestam que, não a cor, mas a condição econômica é que explica a manutenção de um indivíduo na pobreza. [...]. Hoje, se a maior parte dos pobres é de negros, isso não se deve à cor da pele. Com uma melhor distribuição de renda, a condição do negro vai melhorar acentuadamente. Porque, aqui, cor não é uma questão.

(KAMEL, Ali. Não somos racistas. Disponível em: . 09 dez. 2003.)

Texto III:​

Qualquer estudo sobre o racismo no Brasil deve começar por notar que, aqui, o racismo é um tabu. De fato, os brasileiros imaginam que vivem em uma sociedade onde não há discriminação racial. Essa é uma fonte de orgulho nacional, e serve, no nosso confronto e comparação com outras nações, como prova inconteste de nosso status de povo civilizado.

(GUIMARÃES, Antonio Sérgio Alfredo. Racismo e antirracismo no Brasil. 1999. Adaptado.)

Texto IV:

Na ausência de uma política discriminatória oficial, estamos envoltos no país de uma “boa consciência”, que nega o preconceito ou o reconhece como mais brando. Afirma-se de modo genérico e sem questionamento uma certa harmonia racial e joga-se para o plano pessoal os possíveis conflitos. Essa é sem dúvida uma maneira problemática de lidar com o tema: ora ele se torna inexistente, ora aparece na roupa de alguém outro.

É só dessa maneira que podemos explicar os resultados de uma pesquisa realizada em 1988, em São Paulo, na qual 97% dos entrevistados afirmaram não ter preconceito e 98% dos mesmos entrevistados disseram conhecer outras pessoas que tinham, sim, preconceito. Ao mesmo tempo, quando inquiridos sobre o grau de relação com aqueles que consideravam racistas, os entrevistados apontavam com frequência parentes próximos, namorados e amigos íntimos. Todo brasileiro parece se sentir, portanto, como uma ilha de democracia racial, cercado de racistas por todos os lados.

(SCHWARCZ, Lilia Moritz. Nem preto nem branco, muito pelo contrário. 2012. Adaptado.)

Proposta de Redação - Redação - pH 10

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema A necessidade de viver as experiências reais em um mundo cada vez mais virtual, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

O que ainda pode surpreender um viajante hoje em dia? Na era da hiperinformação, da troca acelerada de relatos ao alcance de um clique, o que terá o turista para ver de novo?

É certo que o calor humano não será sentido antes que se pise no solo dos anfitriões. E os sabores da gastronomia ganharão o colorido somente no seu local de origem, diretamente das mãos que na comida expressam sua identidade.

Mas e as paisagens de tirar o fôlego, como resistirão a um mundo onde, com imagens de 360º em realidade virtual, pouco sobra para a própria realidade dizer?

A vista de Paris a partir da torre Eiffel ou a de Nova York do alto do Empire State; a vista da grande barreira de corais da Austrália ou da vida subaquática de Bonito; a sinuosidade da muralha da China; a gelada imensidão do Everest...

Tudo isso podia ser visto em fotografias e filmes. Ainda assim, davam a sensação de virem de longe, uma isca para nos atrair até lá – coisa que, com a realidade virtual, agora parece dispensável. Virando o rosto em nosso sofá, agora vemos qualquer ângulo possível de qualquer paisagem, faltando somente os cheiros e as brisas (o que logo resolverão).

Ademais, era num tempo em que as pessoas preferiam se encontrar para conversar. Hoje, mesmo diante do outro, muitas vezes elas preferem conversar remotamente. Se até mesmo as pessoas são prescindíveis, o que será das paisagens?

Fico curioso em pensar como deve evoluir o interesse pela experiência da viagem. Tendo até a caminhar no sentido inverso do que fazia no passado: não ter previamente tanta informação sobre o meu destino, para ser arrebatado pelo imprevisto, ainda que ele esteja ali há séculos à nossa espera. Mas esse despreparo não é condizente com minha profissão – viagens de trabalho exigem, para serem proveitosas, pesquisa anterior: não dá para chegar na total ignorância.

Uma pena. Pois a surpresa, o inesperado, podem ser o segredo da sedução do viajante.

MELO, Josimar. Em um mundo virtual, que paisagem ainda surpreende o viajante? Folha de S.Paulo. Disponível em: . Acesso em: 28 maio 2018.

Texto II

Dissimular é fingir não ter ainda o que se tem. Simular é fingir ter o que não se tem. O primeiro refere-se a uma presença, o segundo a uma pura ausência. Mas é mais complicado pois simular não é fingir:  "Aquele que finge uma doença pode simplesmente meter-se na cama e fazer crer que está doente. Aquele que simula uma doença determina em si próprio alguns dos respectivos sintomas" (Littré). Logo, fingir ou dissimular deixam intacto o princípio da realidade: a diferença continua a ser clara, está apenas disfarçada, enquanto que a simulação põe em causa a diferença do "verdadeiro" e do "falso", do "real" e do "imaginário". O simulador está ou não doente, se produz "verdadeiros" sintomas? Objetivamente não se pode tratá-lo nem como doente nem como não doente.

BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d´Água, 1991. p. 9-10.

Texto III

Publicado no Journal of Personality and Social Psychology,  o estudo "Como tirar fotos aumenta o prazer das experiências" explica que fazer fotos aumentaria o aproveitamento e o prazer da experiência. De acordo com o principal autor do estudo, Kristin Diehl, "ao contrário de verificar seu e-mail ou mensagens de texto, […] fotografar na verdade direciona você para a experiência'.

Em um experimento, um grupo de participantes que recebeu câmeras foi solicitado a tirar fotos durante um passeio de ônibus. Este primeiro grupo relatou divertir-se significativamente mais do o grupo ao qual foi requerido apenas observar.

Outro estudo, realizado em 2013, havia citado que pessoas lembram menos do evento quando estão fotografando o mesmo. O estudo anterior, realizado pela Fairfield University, descobriu que as pessoas que fazem fotos de objetos em um museu eram mais propensas a esquecer do que tinham visto, ao contrário das que não tinham feito fotos. Diferentemente, o novo estudo analisa o prazer proporcionado através do ato de fotografar, não a memória do evento.

Na pesquisa atual, também foi feito experimento com pessoas em museu. Um grupo foi instruído a tirar fotos e o outro a apenas observar. Depois de rastrear os movimentos dos olhos dos participantes, os pesquisadores descobriram que aqueles que fotografavam dedicaram mais atenção visual para as obras do que para outros itens.

Há um porém: enquanto fotografar aumenta a atenção no momento, o uso do telefone em tarefas relacionadas à foto como postar a imagem para Instagram, Snapchat ou Facebook fazem o inverso, distraem. É sempre bom lembrar que há momentos onde fotografar pode se tornar irritante, especialmente para as outras pessoas presentes. Mas, de acordo com esse estudo, se o momento é propício para fotos, você não precisará escolher entre fotografar e aproveitar; está tudo incluso.

SOUZA, Ruca. Fotografar o que você vive aumenta o prazer da experiência, diz estudo. iPhoto Channel. Disponível em: . Acesso em: 28 maio 2018.

Proposta de Redação - Redação - pH 14

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, de 25 a 30 linhas e em norma-padrão da língua portuguesa, apresentando proposta de intervenção, sobre o tema O investimento no SUS como saída para um sistema de saúde de qualidade no Brasil.

Texto I

Em defesa do SUS

O Brasil tem um sistema de saúde peculiar. É o único país do mundo com mais de 100 milhões de habitantes que oferece assistência universal a todos por meio do Sistema Único de Saúde (SUS).

Sem ele, os cuidados médicos seriam um privilégio de poucos, não um direito da população. É, de fato, uma conquista fundamental dos brasileiros e devemos mantê-la.

Muitos entusiastas de nosso sistema público de saúde pregam sua expansão nos moldes do aclamado National Health System (NHS) britânico -- uma referência mundial --, inclusive defendendo o fim da saúde suplementar.

Esse desejo, no momento, não passa de uma utopia. O modelo suplementar é o duto por onde chegam ao Brasil as principais inovações de procedimentos, equipamentos, medicamentos e terapias.

Sem depender da máquina estatal, acaba por ser o agente que viabiliza financeiramente a constante modernização dos hospitais de referência do país.

Levando em conta que o SUS encontra-se subfinanciado, com repetidas declarações de que o governo não tem condições financeiras de prover ainda mais subsídios para a adequada manutenção do serviço, como é possível falar em eliminação do setor privado? Isso significaria delegar ao SUS cerca de 50 milhões de pessoas, pressionando de forma expressiva os cofres públicos.

Infelizmente, a questão vai muito além do mero aspecto financeiro. Recentemente denunciou-se um esquema de corrupção envolvendo a empresa norte-americana Zimmer Biomet, que admitiu à Justiça de seu país o pagamento de propinas a médicos do SUS em troca da facilitação na venda de produtos a hospitais públicos brasileiros.

É sabido que todo médico que atende em instituições públicas também trabalha no setor privado --da mesma forma, a maioria dos hospitais particulares no Brasil atende tanto o SUS quanto a saúde suplementar. Em suma, a corrupção é um problema sistêmico do setor de saúde. Como tal, deve ser combatida em conjunto.

A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) move na Justiça dos Estados Unidos uma ação contra a própria Zimmer e outras das maiores fabricantes de órteses, próteses e materiais especiais por supostamente adotarem condutas corruptas em suas operações no Brasil.

Nosso objetivo principal é exigir regras de compliance mais rígidas dessa indústria, com a adequada transparência nos negócios.

À luz disso, pergunto: quem defende o SUS? A Abramge, que fez a denúncia da admissão do pagamento de propina a médicos e hospitais brasileiros, ou os autoaclamados defensores da saúde, que propugnam o fim dos planos privados sem apresentar solução para o sistema público?

E mais: o que estão fazendo para proteger o beneficiário do SUS? Existe alguma entidade para a defesa desse cidadão?

O que vemos rotineiramente são alguns advogados travestidos de órgãos não governamentais procurando razões esdrúxulas para processar o serviço privado.

Enquanto não houver uma resposta satisfatória para tais perguntas, o setor de saúde suplementar não fugirá desta luta e continuará a defender a possibilidade de ampliar o acesso do cidadão à saúde de qualidade, pública ou privada.

RAMOS, Pedro. Em defesa do SUS. Folha de S.Paulo. Disponível em: . Acesso em: 26 jul. 2018.

Texto II

Como dois empreendedores pretendem tornar o sistema de saúde eficiente no Brasil

Se você nunca precisou ficar na fila do SUS, no mínimo já ouviu falar dela. O sistema público de saúde deixa a desejar: um atendimento especializado leva em média três meses para ser marcado (muito mais, dependendo da especialização) e um diagnóstico, um ano para ficar pronto.

Mas, às vezes, essa é a única saída para os 75% de brasileiros que não podem custear consultas privadas ou planos de saúde. Thomaz Srougi via essa realidade de perto quando criança. Seu pai é urologista, trabalhava longas horas e ganhava pouco. Thomaz fez questão de passar longe da carreira de médico, mas a pulga ficava atrás da orelha: será que não tem um jeito melhor?

Tinha. Afinal, de todo grande problema, nascem oportunidades. Depois de anos em bancos de investimento, grandes empresas e depois como sócio de um grande fundo, Thomaz fez cursos na Universidade de Chicago e Harvard Business School, até voltar ao Brasil preparado para enfrentar o desafio da saúde no país. Sua solução era prover um serviço que fosse tão ou mais eficiente que o sistema privado, porém acessível à população de baixa renda. Em 2011, a primeira clínica do Dr. Consulta estava operante, validando seu modelo, na favela de Heliópois, em São Paulo.

É aí que entra Guilherme Azevedo, amigo de infância de Thomaz. Ele já tinha experiência empreendedora, mas nunca satisfez seu desejo de criar um negócio de impacto social. Quando os dois se reconectaram, Guilherme já vinha estudando o mercado de saúde e como replicar boas ideias de fora. Ingressou como COO do Dr. Consulta para, juntos, formarem uma rede que oferecesse serviços primários de saúde de alta qualidade e pudesse entregar diagnósticos 25 vezes mais rápido que o sistema público, cobrando 60% a 90% menos que o sistema privado.

1,3 bilhões é a demanda anual de consultas do SUS, mas 800 milhões deixam de ser realizadas pela ineficiência de gestão e monitoramento de seus pacientes.

Naturalmente, quando chega o momento de o paciente ser atendido, o custo de tratamento é mais alto do que se ele tivesse visto o médico quando começou a ter sintomas – isso com a esperança de que ele ainda possa ser curado. O Dr. Consulta aposta em uma tecnologia que torna esse processo mais inteligente, logo, menos custoso e com mais chances de eficácia para a saúde do paciente.

Enfermeira cria negócio de sucesso com venda de programas de saúde personalizados

O sistema de agendamento, resultados e acompanhamento é todo automatizado e online. A empresa tem uma quantidade significativa de dados de seus mais de 200 mil pacientes – informações que podem ser usadas para prevenir doenças, se comunicar com pacientes e facilitar consultas virtuais.

Thomaz e Guilherme também fizeram uma prioridade recrutar os melhores médicos e enfermeiros do Brasil. Oferecendo compensações competitivas (a compensação por hora se equipara à de um convênio), a possibilidade de conduzir pesquisas e um meio de devolver à sociedade, o Dr. Consulta criou uma marca forte também entre os profissionais de saúde.

Estão disponíveis atendimento de clínico-geral e em mais 35 especialidades, exames de sangue, ultrassom e procedimentos menos complexos, por preços que começam em torno de R$40. E o modelo se provou, afinal! Os sócios chegaram ao breakeven point em 2 anos e meio e as 7 clínicas Dr. Consulta atendem pelo menos 20 mil pessoas por mês.

O Dr. Consulta é a primeira rede médica de baixo custo e alta qualidade focada na base da pirâmide. É apaixonante o trabalho que todo o corpo de colaboradores realiza, principalmente se considerarmos o tamanho do “buraco” que eles podem tapar. Bom, a Endeavor também se apaixonou por essa jornada empreendedora.

No último dia 07/08, Thomaz Srougi e Guilherme Azevedo foram selecionados como os mais novos Empreendedores Endeavor, no 60º Painel Internacional de Seleção (ISP) em São Francisco, EUA. Os dois passaram por diversas etapas e foram avaliados por grandes especialistas em negócios do mundo todo, levando em conta critérios como capacidade de execução, potencial de escala e o diferencial do negócio.

O processo de seleção da Endeavor acontece continuamente e tem duração média de nove meses. Só em 2014, mais de duas mil empresas foram avaliadas no Brasil, 300 foram entrevistadas e apenas 8 conseguiram a aprovação final. O objetivo é selecionar os empreendedores e negócios de maior impacto do país e apoiá-los com conexões transformadoras, para que eles cresçam em geração de emprego e renda, se tornando exemplos ainda mais inspiradores para as futuras gerações.

Esse é o sonho grande de Thomaz e Guilherme. Sua história empreendedora é única e inspiradora, já que são poucos os que realmente se dispõem a tentar resolver os problemas sociais mias crônicos do país. São menos ainda os que se saem bem.

Assim, é fácil entrar nesse sonho com eles. Mas sonho sozinho não muda o Brasil: por isso, o plano de médio prazo é que o número de clínicas em São Paulo chegue a 100, com capacidade para atender 3 milhões de pacientes anualmente, até 2018.

A dinâmica do dr. Consulta tem o potencial de transformar as interações e operações médicas para pacientes brasileiros de baixa renda, mas, além disso, de influenciar a forma que consultas são conduzidas em muitos outros países.

E aí, quem sabe, aquele gargalo de 800 milhões não só chega a zero por aqui, como podemos impactar essa realidade com mais gente saudável em todo o mundo.

PEQUENAS EMPRESAS e GRANDES NEGÓCIOS. Como dois empreendedores pretendem tornar o sistema de saúde eficiente no Brasil. Disponível em: . Acesso em: 26 jul. 2018.

Proposta de Redação - Redação - pH 28

Com base na leitura dos textos motivadores abaixo e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa, com no mínimo 20 e no máximo 30 linhas, sobre o seguinte tema: “A urgente necessidade de adaptação dos profissionais a novas realidades do mercado de trabalho”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

As centrais telefônicas eram comuns até a gradual digitalização dos serviços de telefonia, que ocorreu por volta da década de 1980. Essas centrais, encarregadas de completar a ligação, realizando chamadas interurbanas e internacionais, eram operadas, no Brasil, por uma empresa pública, a TELEBRÁS, e suas subsidiárias regionais como, a TELESP, a TELERJ, a TELEMIG etc.

Hoje, a profissão daqueles que trabalharam nessas centrais foi extinta. Apesar de ainda existir a profissão de telefonista, profissional que realiza o primeiro atendimento em uma empresa de grande ou médio porte, essa função também está em extinção, prestes a ser substituída pelas centrais digitais com gravações de secretárias eletrônicas.

(Disponível em: . Acesso em: 20 set. 2015. Adaptado.)

Texto II:

As profissões vão mudando ao longo do tempo para acompanhar o mercado de trabalho. As profissões se modernizam e os estudantes precisam acompanhar as mudanças quando ainda estão na faculdade. Os profissionais que já estão no mercado também precisam se atualizar. O Ministério do trabalho reconheceu catorze novas ocupações só este ano.

O mercado profissional se transforma sempre e, com o avanço da tecnologia, os trabalhadores precisam se atualizar. O técnico em telecomunicações, por exemplo, trabalhava com telefonia, rádio e televisão. Hoje, ele tem que entender também de TV digital, computador, fibra ótica e as possibilidades de especialização aumentaram.

(Disponível em: . Acesso em: 10 set. 2015. Adaptado.

Texto III:

A necessidade de atualização profissional nos dias atuais advém do processo de adaptar-se às novas necessidades, conhecer o novo e fazer quebra de paradigmas, para se manter no mercado de trabalho.

A busca pelo conhecimento deve ser constante. Antigamente, bastava o nível médio completo e um curso de datilografia e pronto, o profissional já estava preparado para atuar no mercado. 

O treinamento e a preparação conduzem o empregado ao sucesso, para alavancar resultados e vencer profissionalmente.

Muitas vezes o profissional não consegue sozinho estabelecer metas para o seu próprio desenvolvimento, e são necessárias ações que lhe indiquem um caminho a ser seguido.

(http://www.olhardireto.com.br/artigos/exibir.asp?artigo=necessidade-de-atualizacaoprofissionaleid=6041)

Proposta de Redação - Redação - pH 29

Com base na leitura dos textos motivadores abaixo e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa, com no mínimo 20 e no máximo 30 linhas, sobre o seguinte tema: “As consequências da espetacularização do sofrimento pela imprensa e pelas mídias sociais no Brasil”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

Texto II:

Um dos traços característicos da vida moderna é oferecer inúmeras oportunidades de vermos (à distância, por meio de fotos e vídeos) horrores que acontecem no mundo inteiro. Mas o que a representação da crueldade provoca em nós? Nossa percepção do sofrimento humano terá sido desgastada pelo bombardeio diário dessas imagens?

Qual o sentido de se exibir essas fotos? Para despertar indignação? Para nos sentirmos “mal”, ou seja, para consternar e entristecer? Será mesmo necessário olhar para essas fotos? Tornamo-nos melhores por ver essas imagens? Será que elas, de fato, nos ensinam alguma coisa?

Muitos críticos argumentam que, em um mundo saturado de imagens, aquelas que deveriam ser importantes para nós têm seu efeito reduzido: tornamo-nos insensíveis. Inundados por imagens que, no passado, nos chocavam e causavam indignação, estamos perdendo a capacidade de nos sensibilizar. No fim, tais imagens apenas nos tornam um pouco menos capazes de sentir, de ter nossa consciência instigada.

(Susan Sontag. Diante da dor dos outros, 2003. Adaptado.)

Texto III:

Quantas imagens de crianças mortas você precisa ver antes de entender que matar crianças é errado? Eu pergunto isso porque as mídias sociais estão inundadas com o sangue de inocentes. Em algum momento, as mídias terão de pensar cuidadosamente sobre a decisão de se publicar imagens como essas. No momento, há, no Twitter particularmente, incontáveis fotos de crianças mortas. Tais fotos são tuitadas e retuitadas para expressar o horror do que está acontecendo em várias partes do mundo. Isto é obsceno. Nenhuma dessas imagens me persuadiu a pensar diferentemente do modo como eu já pensava. Eu não preciso ver mais imagens de crianças mortas para querer um acordo político. Eu não preciso que você as tuite para me mostrar que você se importa. Um pequeno cadáver não é um símbolo de consumo público.

(Suzanne Moore. Compartilhar imagens de cadáveres nas mídias sociais não é o modo de se chegar a um cessar-fogo. Disponível em: . 21 jul. 2014.Adaptado.)

Proposta de Redação - Redação - pH 03

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema A importância de se promover a leitura no Brasil. Seu texto deve ter em torno de 25 linhas.

Texto I:

A importância da leitura na qualidade de vida

Acesso ao conhecimento, crescimento profissional e diversão estão entre os benefícios da leitura

A leitura é algo importante na vida do ser humano. Ler estimula a criatividade, trabalha a imaginação, exercita a memória, contribui com o crescimento do vocabulário e a melhora na escrita, além de outros benefícios.

Há uma crença de que a grande oferta de meios eletrônicos ainda na infância tem afastado crianças e adolescentes da leitura, afinal, celulares são mais populares que livros e permitem um acesso amplo a diferentes mídias, não é mesmo?

Na verdade, jovens brasileiros estão lendo mais. Sim, o hábito da leitura cresceu nos últimos anos. De acordo com o último mapeamento feito pelo Ibope Inteligência e encomendado pelo Instituto Pró-Livro, o chamado “Retratos da Leitura no Brasil”, o número de leitores no Brasil ainda é bem inferior ao desejado, mas é de se considerar o aumento da busca por obras literárias.

Identificação

São vários os fatores que levam uma pessoa a ler, entre os quais estão o gosto pelo assunto; a curiosidade pelo tema; a indicação de alguma pessoa; estudos; a aparência do livro, etc.

Entre os jovens, as adaptações de obras literárias para o cinema e a TV despertam a curiosidade pela obra original. Ao atrair a atenção de crianças e adolescentes para as telonas, muitos autores conseguem estimular a busca pelos livros que deram origem aos roteiros. Prova disso é o sucesso de vendas de títulos como Harry Potter, Senhor dos Anéis, Crepúsculo, Divergente, Diário de Um Banana, Diário de Uma Princesa e outros livros que foram adaptados para outras mídias.

Importância do incentivo

Quando uma pessoa começa a ler é comum que a iniciativa seja por influência ou mediação de alguém. Pais, amigos, professores ou até mesmo a indicação feita por ídolos podem ser os responsáveis por inserir a leitura na vida de crianças e adolescentes, por exemplo.

Um dado presente na pesquisa do Instituto Pró-Livro mostra que parte dos brasileiros não teve essa influência. Para essa parcela da população, a falta de alguém que contasse histórias na infância ou o incentivo para conhecer livros na adolescência fez com que tais pessoas se afastassem da literatura. Entre os não leitores entrevistados, 83% disse não reconhecer o(a) influenciador(a) no seu hábito de leitura.

Entre os leitores entrevistados, 55% não reconhece quem foi o responsável pela influência na leitura. No entanto, essas pessoas buscaram por conta própria o contato com a literatura.

(Lorraine Vilela Campos. Disponível em: . Acesso em: 22 dez. 2018.)

Texto II:

Texto III:

Proposta de Redação - Redação - pH 09

TEXTO I

O Brasil de duas, quatro e mais rodas

Mudanças sobre rodas ajudam a entender as transformações socioeconômicas de um país. Nas ruas e estradas brasileiras, muita coisa mudou em dezoito anos: há mais carros e muito mais motos nas ruas. As mortes de motociclistas também aumentaram. De um estado para o outro, é possível notar diferenças na frota de veículos.

De 2000 para 2018, a frota de automóveis no Brasil cresceu 2,5 vezes. Antes, eram cerca de 20 milhões de carros, hoje já são 50 milhões.

RAMOS, Marcella. CAVALEIRO, Carol. O Brasil de duas, quatro e mais rodas. Disponível em: . Acesso em: 07 mai. 2019. (Adaptado)

TEXTO II

Como a dependência do automóvel impacta as cidades latino-americanas

Conferências em 2018 alertaram para as consequências do modelo ‘carrocêntrico’. Problemas de mobilidade urbana são comumente citados como entraves para o desenvolvimento econômico, social e ambiental

Entre os muitos gargalos estruturais apresentados pelas grandes metrópoles da América Latina, os problemas de mobilidade urbana são comumente citados como entraves ao desenvolvimento econômico, social e ambiental. Um estudo de 2015 sobre o “carrocentrismo” das cidades da região lembra que uma mobilidade “poluidora e ineficiente energeticamente” tem entre suas consequências a “contaminação, o mau uso de recursos, perdas financeiras e exclusão social”.

[...]

Em artigo para o City Fix, o especialista em mobilidade colombiano Dario Hidalgo propôs que bancos de desenvolvimento como o CAF comecem a usar novas métricas para avaliar o sucesso de projetos de transporte público. Em vez de adotar apenas as medidas tradicionais de capacidade veicular, velocidade e tempo de percurso, deveria incluir também parâmetros como acesso, segurança viária, emissões e contribuição para a redistribuição de renda.

ROCHA, Camilo. Como a dependência do automóvel impacta as cidades latino-americanas. Disponível em: . Acesso em: 07 mai. 2019.

TEXTO III

Rapidez só no nome e em inglês

Há um ano e nove meses 62 ônibus biarticulados disputam espaço no trânsito da Região Metropolitana do Recife. O anúncio de circulação desses veículos foi feito em 2010, na época, como parte da efetivação de um sistema de Bus Rapid Transit (BRT). A simples presença dos ônibus biarticulados não atende as promessas de BRT, no “novo conceito” de mobilidade urbana.

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“Esperávamos que o BRT fosse uma revolução. O trânsito continua bastante complicado. Os terminais e estações integradas não foram concluídos e faz com que o BRT não tenha sentido. Tem o BRT e tem os outros ônibus circulando na mesma avenida”, critica a estudante Nathália Diorgenes, usuária do sistema viário pelo corredor Leste-Oeste.

Além de faixas exclusivas, os BRTs disponíveis ainda são irregulares no horário das viagens e não dispõem de monitoramento. Para a usuária Angela Alves, “o tempo do trajeto diminuiu um pouco, mas tem vez que o ônibus vira uma ‘sardinha’ de lotado. Uma vez eu fiquei uma hora para entrar em um ônibus [BRT]. Eles nem abriam a porta de tão cheio. Passaram cinco antes até eu pegar um”.

LAMIR, Daniel. Disponível em: . Acesso em: 07 mai. 2019. (Adaptado)

TEXTO IV

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, de 25 a 30 linhas, em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema Transporte público e privado no Brasil: possíveis soluções, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

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