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Proposta de Redação - Redação - pH 24

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, de 25 a 30 linhas e em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema CRIAR LEIS É A MELHOR FORMA DE GERAR UM BRASIL MAIS JUSTO PARA TODOS? apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

"Fazer uma lei e não a mandar executar é autorizar a coisa que se quer proibir". A frase é de Armand-Jean du Plessis, mais conhecido como cardeal de Richelieu (1585-1642), que de mandar entendia alguma coisa. Foi ele quem, agindo em nome do rei Luís 13, introduziu o absolutismo na França.

Receio, porém, que a situação possa ser ainda pior do que sugere o cardeal. A edição de uma norma que não é seguida pelo menos de uma tentativa honesta de implementá-la não só acaba funcionando como uma autorização mas também contribui para o difuso descrédito da lei, isto é, da capacidade do poder público de impor regras à sociedade. Reside aí uma das razões para as famosas "leis que não pegam".

Nesse contexto, não me parece especialmente feliz a decisão do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) de baixar a resolução 706/2017 que regulamenta os artigos 254 e 255 do Código de Trânsito e prevê multas para pedestres e ciclistas que infrinjam certas normas de trânsito. A crer no pessoal do Denatran, as cobranças começam dentro de seis meses.

Não discuto que pedestres e ciclistas cometam barbeiragens. Também me parece claro que o trânsito se tornaria mais seguro e fluido se eles estivessem, como os motoristas de carros, sujeitos a sanções. O problema é que agentes de trânsito não têm poder de polícia, o que significa que o cidadão não é obrigado a identificar-se para eles, tornando a autuação quase impossível (seria necessário colocar um PM ao lado de cada marronzinho, o que parece algo difícil de justificar).

Sem tomar os cuidados para que a cobrança seja efetiva —exigindo que bicicletas tenham placa, por exemplo, ou concedendo poder de polícia aos agentes de trânsito, medidas que nada têm de trivial—, o Denatran faz só um teatrinho. Ele seria apenas inócuo se não contribuísse para a desmoralização das leis.

http://www1.folha.uol.com.br/colunas/helioschwartsman/2017/11/1933630-leis-descoladas.shtml. Acesso em 8 de novembro de 2017.

Texto II

Em maio, a Câmara Municipal de Belo Horizonte arquivou um projeto de lei que previa a proibição de alimentar pombos nas praças públicas da cidade. Junto com ela, por requerimentos do vereador Mateus Simões (Novo-MG), foram arquivadas outras 400 propostas, como a que criaria o dia do Papai Noel beneficente e a que proibiria a venda de água de coco no próprio coco.

Na capital mineira, 60% dos 300 projetos de autoria dos vereadores aprovados de 2013 a 2016 dão nome a espaços públicos, instituem datas comemorativas ou declaram algo como utilidade pública. Desde 1988, o Brasil criou 540 normas legais por dia nas esferas municipais, estaduais e federal, segundo apurou o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário.

Muitas delas acabam esquecidas em algum escaninho — mas outras tantas atrapalham a vida dos cidadãos e os negócios. É o caso de leis, em vigor em Porto Alegre, que determinam que todo comércio exponha cartazes contra a propagação da leptospirose, todo prédio residencial tenha parque infantil ou que os postos de gasolina afixem um mapa da vizinhança.

Felizmente, país afora, iniciativas como a de Simões, propondo “revogaços” de normas arcaicas e redundantes — ou simplesmente inúteis —, têm se tornado mais comuns. Revogar a ineficiência pública é impossível, mas acabar com as barbaridades legais já ajudaria bastante.

https://exame.abril.com.br/revista-exame/so-no-brasil-que-venha-o-revogaco/. Acesso em 8 de novembro de 2017.

Proposta de Redação - Redação - Módulo 28 - Produção compartilhada em sala - Exercícios

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo na modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema, “Sedentarismo: mais uma consequência dos hábitos contemporâneos”, proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

O sedentarismo é definido como a falta ou a grande diminuição da atividade física. Na realidade, o conceito não é associado necessariamente à falta de uma atividade esportiva. O sedentário é o indivíduo que gasta poucas calorias por semana com atividades ocupacionais; o gasto calórico semanal define se o indivíduo é sedentário ou ativo. Para deixar de fazer parte do grupo dos sedentários o indivíduo precisa gastar no mínimo 2.200 calorias por semana em atividades físicas.

(http://www.sc.senac.br/arquivos/brusque/portal_saude_arquivos/ Page407.htm)

Texto II:

Três em cada cem mortes no país podem ter influência do sedentarismo Praticar esportes é fundamental para o corpo e para a mente e ajuda a prevenir doenças como diabetes e hipertensão. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo

No Dia Mundial da Atividade Física, celebrado em 6 de abril, o Ministério da Saúde faz um alerta: três em cada 100 mortes registradas, em 2017, no país podem ter sido influenciadas pelo sedentarismo. Dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade (SIM), do Ministério da Saúde, apontam que dos 1,3 milhão de óbitos registrados em 2017, 34.273 mil estão relacionados às doenças como o diabetes, o câncer de mama e o de cólon e cardiovasculares. Males que estão relacionados à falta da atividade física no dia-a-dia. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o sedentarismo é considerado o quarto maior fator de risco de mortes no mundo.

Praticar esportes, sejam de baixo ou de alto impactos, é fundamental para o corpo e para a mente. Além de prevenir as Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) ligadas ao excesso de peso, como a hipertensão e o diabetes; as cardiovasculares e a alguns tipos de cânceres, o exercício regular desencadeia uma série de efeitos benéficos ao corpo. Além disso, caminhada, lutas e outras modalidades esportivas melhoram o condicionamento físico, auxiliam o controle de peso, alivia o estresse, melhora a qualidade do sono, entre outros benefícios que podem ser observados.

Dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel 2017) apontam que 37% dos brasileiros que moram nas capitais praticam atividade física pelo menos 150 minutos por semana, o recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os homens (43,4%) se exercitam mais do que as mulheres (31,5%). A faixa de 18 a 24 anos é a mais ativa, 49,1% da população tem o esporte inserido no cotidiano, seguidos pelos de 25 a 34 anos (44,2%).

O levantamento também aponta que 47% dos brasileiros que praticam atividade física possuem 12 anos ou mais de escolaridade, enquanto 23,3% têm de 0 a 8 anos de escola. As capitais brasileiras onde se pratica mais atividade física são: Distrito Federal (49,6%), Palmas (45,9%) e Macapá (45,5%) enquanto que São Paulo (29,9%), João Pessoa (34,45) e Recife (35,2%) têm os piores índices.

Evitando o sedentarismo

Um dos incentivos do Governo Federal para a prática de atividade física, é o Programa Academia da Saúde. Por meio de recursos financeiros, os municípios recebem recursos para financiar a implantação de polos que contam com uma infraestrutura e equipamentos adequados; e profissionais qualificados para promover práticas corporais e atividade física, promoção da alimentação saudável e educação em saúde.

Além das práticas corporais (dança, jogos, aeróbica, dentre outros), que vão estimular o movimento, o gasto energético, o autoconhecimento, o equilíbrio e outros componentes da produção do cuidado devem ser incentivados e promovidos nos polos, como as práticas integrativas e com grupos multiprofissionais que vão auxiliar e monitorar os usuários.

(Ministério da Saúde)

Texto III:

Proposta de Redação - Redação - pH 20

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema Os riscos do mal entendimento do conceito de liberdade de expressão nos espaços virtuais, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

Os comentários dos leitores (O texto foi originalmente escrito em Português Europeu. Optamos por preservar a grafia das palavras em seu idioma original.)

Que espécie de debate quer uma publicação online promover se serve tantas vezes de veículo à ofensa e quase sempre dá a palavra a quem não fala a mesma linguagem que o interlocutor?

Era uma bela utopia: abrir os sites dos jornais e revistas aos comentários dos leitores, promovendo assim o debate, a troca de argumentos, a socialização do saber, o ideal democrático de uma esfera pública alargada e cada vez mais esclarecida, conforme ao projecto moderno de uma sociedade transparente. Resultou, afinal, numa forma tenebrosa de obscurantismo e fomentou a exibição pública das reacções intelectualmente primárias e socialmente reprovadas, como são a injúria e a agressão. Um especialista americano deste mundo digital perguntava há algum tempo na revista The Atlantic: “Quantos comentários devo eu ler, na Internet, para perder a fé na humanidade? Muitas vezes, a resposta é: um comentário”. É hoje evidente que os comentários não trouxeram nada daquilo para que foram concebidos (este juízo refere-se ao efeito geral, a uma regra que tem as suas excepções de existência muito minoritária) e trabalham activamente para a ruína do edifício que se supunha que eles iriam ampliar e fortalecer. E também já se percebeu que uma pequena minoria consegue falsear a percepção de um artigo pelos seus leitores; transformar um jornalista, um colunista ou uma figura pública num pólo de atracção de ódios e admirações incondicionais. Mesmo nos sites de publicações culturalmente mais exigentes, os comentários raramente criam um verdadeiro debate, são antes ideias e opiniões sem relação umas com as outras. Não quero dizer que a estupidez e a conversa desinteressante estão sempre do lado dos comentários e nunca do lado daquilo que eles comentam; mas a verdade é que o efeito dos comentários transborda para um espaço editorial mais alargado, não circunscrito à “caixa” onde são depositados. Por tudo isto, muitas publicações têm nos últimos tempos tomado a decisão de os fechar. Esse movimento está a crescer, há hoje uma discussão alargada sobre o que fazer com os comentários que, para além de terem efeitos perniciosos na esfera pública, são muitas vezes fontes de problemas jurídicos e de má imagem das publicações. Os jornais e revistas não podem reclamar a decência do jornalismo em oposição ao que eles consideram ser o bordel das “redes sociais”, integrando no entanto no seu espaço, como num conspícuo backroom, o que há de menos recomendável nelas.

 (Disponível em: . Adaptado.)

Texto II:

(...)

Há um falso sentimento de que nas “redes sociais” se poderia fazer tudo e se esquece que ali, neste universo tão plural e democrático, também se deve obediência às regras básicas de convivência e de direito. Atualmente, são numerosas as demandas envolvendo pedidos de indenização decorrentes da utilização inadequada desta ferramenta de integração entre as pessoas.

As postagens com conteúdo injurioso, difamatório, calunioso ou inverídico e que causam grave lesão a direito de terceiros – muitas vezes com dezenas ou centenas de compartilhamentos sem nenhuma preocupação com a responsabilidade e sem dar nenhuma importância em averiguar em saber se qual a fonte e se ela é confiável – conduz ao direito à justa indenização.

Parece que os “freios inibitórios” foram retirados nestes meios de interação social e os usuários carecem – muitas vezes – de uma reflexão mais ponderada sobre quem serão aqueles que se poderá prejudicar com determinada postagem, compartilhamento ou comentário, esquecendo a responsabilidade que tal ação deriva.

Não há dúvida que em caso de violação de direitos e lesões aos prejudicados, através de atos praticados nas “redes sociais”, o causador do dano ou seus responsáveis legais poderão ser chamados a reparar o dano moral e material causado, o que, em alguns casos, pode corresponder até mesmo ao custeio de tratamento psicológico ao ofendido, tamanha é a possibilidade de lesão causada.

Evidente, entretanto, que a liberdade de expressão – sempre tão defendida e valorizada com uma das maiores e mais importantes conquistas da nossa sociedade moderna – encontra-se em outro patamar, pois em alguns casos pode existir uma linha tênue entre o que é manifestação ilícita e do que se trata de liberdade de expressão.

(...)

A liberdade e a responsabilidade jamais se divorciarão nas “redes sociais”, como forma de preservar a própria dignidade da pessoa humana.

(Disponível em: . Adaptado.)

Proposta de Redação - Redação - Módulo 7 - Análise de textos - Exercícios

O texto a seguir foi escrito para o seguinte tema: “Os efeitos da obesidade na saúde do brasileiro”. A sua função é ser corretor do Enem por um dia e avaliá-la a partir dos critérios utilizados pela banca do concurso. Além de corrigir e pontuar o texto, é interessante que, com o auxílio de seu professor, você proponha, se julgar necessário, melhorias e possíveis reescrituras.

Atenção: O texto a seguir, além de problemas de argumentação e estrutura, conta com inúmeros problemas relativos à norma culta. Tenha atenção a esses erros e, junto ao seu professor, corrija-os.

Desde a metade do século XX com o advento da industrialização e urbanização, as indústrias alimentícias tiverem um desenvolvimento tanto em cidades globais quanto em cidades periféricas. Analogamente, esse fato corroborou para o desencadeamento de uma epidemia global, a obesidade. Logo, faz-se preciso combater os fatores contribuintes dessa problemática, tais como a má alimentação populacional aliada ao extremo sedentarismo.

Ao que se refere a precária alimentação, representa-se notório o fato de que a tecnologia acelerou o ritmo de vida nas grandes cidades, reduzindo assim, o tempo disponível para se alimentar bem. Sendo assim, a homogeneização da alimentação - alimentos industrializados e ultra processados - são as alternativas de consumo pela população, uma vez que são de rápido preparo. Entretanto, essa dieta com alimentos pouco nutritivos e com alto teor calórico impulsiona cada vez mais a taxa de obesidade, causando maiores consequências na saúde pública.

Ademais, o sedentarismo é outro grande fator que eleva a preocupação com a obesidade. Prova disso, está no aumento de risco de câncer, doenças cardíacas, infartos e diabetes em 20 a 30%, além da diminuição da expectativa de vida em 3 a 5 anos segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Aliado a isso, essas consequências insalubres são prejudiciais também ao sistema de saúde pública, uma vez que, o crescimento na demanda de pacientes com tais problemas acabam por sobrecarregar os centros públicos.

Portanto, fica claro a necessidade de se combater os alarmantes casos de adiposes no país. Para isso, cabe ao Ministério de Educação aliado ao Ministério de Saúde, divulgar por meio de palestras em escolas e universidades, a importância de hábitos saudáveis tanto na alimentação quanto na rotina de atividades físicas, com o intuito de ampliar o conhecimento do conjunto social sobre os males que a obesidade causa. Afinal, assim, a população viverá bem e com uma melhor qualidade de vida.

Proposta de Redação - Redação - pH 23

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um parágrafo de conclusão de uma redação dissertativa, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema Desafios da implementação plena dos Direitos Humanos no Brasil. Seu texto deve ter em torno de 6 linhas. Não se esqueça de utilizar um conectivo de conclusão e de apresentar pelo menos uma proposta de intervenção – de cunho conjuntural ou estrutural – para resolver possíveis problemas que poderiam ser apontados ao longo do texto.

Texto I:

Os direitos humanos no Brasil são garantidos na Constituição de 1988. Nessa constituição, consagra no artigo primeiro o princípio da cidadania, dignidade da pessoa humana e os valores sociais do trabalho. Ao longo da constituição, encontra- -se, no artigo, 5º o direito à vida, à privacidade, à igualdade, à liberdade, além de outros, conhecidos como direitos fundamentais, que podem ser divididos entre direitos individuais, coletivos, difusos e de grupos. Os direitos individuais têm como sujeito ativo o indivíduo humano, os direitos coletivos envolvem a coletividade como um todo, direitos difusos, aqueles que não conseguimos quantificar e identificar os beneficiários e os direitos de grupos são, conforme o Código de Defesa do Consumidor, são direitos individuais "homogêneos, assim entendidos os decorrentes de origem comum".

A história dos direitos humanos no Brasil está vinculada com a história das constituições brasileiras. Na constituição de 1824, garantia-se direitos liberais, por mais que concentrasse poder nas mãos do imperador. Foi rejeitada em massa por causa da dissolução da constituinte. A inviolabilidade dos direitos civis e políticos contidos na constituição tinha por base a liberdade, a segurança individual e a propriedade. Na constituição de 1891, a primeira constituição republicana, garantiu sufrágio direto para a eleição dos deputados, senadores, presidente e vice-presidente da República, mas impediu que os mendigos, os analfabetos e os religiosos pudessem exercer os direitos políticos. A força econômica nas mãos dos fazendeiros permitiu manipular os mais fracos economicamente. Com a Revolução de 1930, houve um desrespeito aos direitos humanos, que só seria recuperado com a Constituição de 1934. Em 1937, com o Estado Novo, os direitos humanos eram quase inexistentes. Essa situação foi só recuperada em 1946, com uma nova constituição, que durou até 1967. Durante o Regime Militar, houve muitos retrocessos, como restrições ao direito de reunião, além de outros. Com o fim do regime militar, foi promulgada a Constituição de 1988, que dura até os dias atuais.

O Brasil é membro da Organização dos Estados Americanos e ratificou a Convenção Americana de Direitos Humanos.

(Disponível em: . Acesso em: 21 jul. 2019.)

Texto II:

Marielle, os direitos e os humanos: esclarecimento do EXTRA aos leitores

Desde a noite desta quarta-feira, quando foi publicada a notícia do assassinato da vereadora Marielle Franco e de seu motorista Anderson Pedro, chegaram ao site e às redes sociais do Extra milhares de comentários de leitores. Grande parte lamentava o ato de barbárie no Rio, mas outros muitos criticavam e até debochavam de Marielle por ela ser uma defensora dos direitos humanos.

"Pior coisa do mundo são os direitos humanos", dizia um deles. "Quem defende os direitos humanos gosta de bandido", afirmava outro. Com 20 anos de trajetória como um jornal popular com enfoque na garantia desses direitos para todos os humanos, o Extra, no papel de veículo de informação, se sente na obrigação de esclarecer aos seus leitores o que são, afinal de contas, os direitos humanos.

A definição é simples. Direitos humanos são os direitos básicos de todos os seres humanos, ou seja, o direito à vida, à liberdade, à liberdade de opinião, ao trabalho, à educação, à crença religiosa e muitos outros.

Um marco na história dos direitos humanos é a criação, na década de 1940, na Organização das Nações Unidas (ONU), da Declaração Universal dos Direitos Humanos, com as condutas que deveriam ser comuns a todos os povos do mundo. Traduzido em mais de 500 idiomas, esse documento inspirou as constituições de vários países.

Destacamos, a seguir, alguns dos mais relevantes entre os 30 artigos do documento.

Artigo 3: Todo o homem tem direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal.

Artigo 5: Ninguém será submetido a tortura, nem a tratamento ou castigo cruel, desumano ou degradante.

Artigo 7: Todos são iguais perante a lei e têm direito, sem qualquer distinção, a igual proteção da lei. Todos têm direito a igual proteção contra qualquer discriminação que viole a presente Declaração e contra qualquer incitamento a tal discriminação.

Artigo 10: Todo o homem tem direito, em plena igualdade, a uma justa e pública audiência por parte de um tribunal independente e imparcial, para decidir de seus direitos e deveres ou do fundamento de qualquer acusação criminal contra ele.

Artigo 11: I) Todo o homem acusado de um ato delituoso tem o direito de ser presumido inocente até que a sua culpabilidade tenha sido provada de acordo com a lei, em julgamento público no qual lhe tenham sido asseguradas todas as garantias necessárias a sua defesa.

(Jornal Extra, 15 mar. 2018. Disponível em: . Acesso em: 21 jul. 2019.)

Texto III:

Proposta de Redação - Redação - pH 23

TEXTO I

A história da modernidade, no plano da subjetividade, confunde-se com a própria construção da noção de identidade. De uma subjetividade centrada nos clássicos princípios transcendentes, passamos pela construção de valores imanentes de conduta e chegamos à subjetividade calcada na valorização das experiências psicológicas que caracterizam o “Homem psicológico” do final do século dezenove. Segundo Figueiredo (1996), a modernidade conheceu um novo modelo de construção da identidade baseado na vida íntima, na valorização dos sentimentos, da espontaneidade e na busca do “verdadeiro eu”.

PEREIRA, Claudia Rodrigues. A construção da subjetividade contemporânea e sua relação com a depressão. Cadernos de Psicanálise, Rio de Janeiro, v. 32, n. 32, p.17-41, jan/jun. 2015. Semestral. Disponível em: . Acesso em: 30 ago. 2019.

TEXTO II

Pode-se supor que os indivíduos, ao lidarem com a complexidade do mundo social, com sua subjetividade fragmentada, se vêm submetidos em seu cotidiano à dificuldade de lidar com o mesmo, já que as sociedades complexas podem patentear para todos, ou para um grande número de indivíduos, exclusão à participação política efetiva e dificuldades para compreender como operam em seu cotidiano os processos de globalização e aumento da violência em escala planetária, por exemplo.

Sentindo-se à margem dos processos sociais e econômicos, e não conseguindo verbalizar suas carências individuais, podem iniciar um processo de somatização dessa sua dor da alma, de sua tristeza mais profunda, seus problemas econômicos e sociais, através de expressões corpóreas (metáforas corpóreas), ou da depressão, ao invés de assumi-las sobretudo como um discurso político - político no sentido de organização e da possível viabilidade de transformação social.

BARBOSA, Sônia Regina da Cal Seixas. Subjetividade e complexidade social: contribuições ao estudo da depressão. Physis: Revista de Saúde Coletiva, [s.l.], v. 16, n. 2, p.317-350, 2006. Disponível em: . Acesso em: 30 ago. 2019.

TEXTO III

Considerado um dos problemas de saúde mental mais comuns, a depressão traz consigo o estigma que associa seus sintomas à inadequação social ou à falta de força de vontade. Por muito tempo, foi pouco discutida. Agora é a principal causa de incapacidade em todo o mundo e raramente está longe das notícias.

A Classificação Internacional de Doenças, mantida pela OMS, define a depressão como um transtorno, e não como uma doença. Isso quer dizer que ela é mais associada a um desarranjo ou distúrbio que afeta a mente e o corpo, com causas intrínsecas à pessoa.

A OMS explica que a condição é diferente de oscilações usuais de humor. Um episódio depressivo pode ser categorizado como leve, moderado ou grave, a depender da intensidade dos sintomas. Sobretudo quando tem longa duração e intensidade moderada ou grave, pode se tornar uma condição de saúde crítica, gerando grande sofrimento e disfunções na vida cotidiana.

CAPELHUCHNIK, Laura. Depressão: do estigma ao transtorno de grandes proporções. Nexo Jornal. 03 ago. 2019. Disponível em: . Acesso em: 30 ago. 2019.

TEXTO IV

Fonte: Global Burden of Disease Study, 2015 - OMS (Organização Mundial da Saúde). Disponível em: . Acesso em: 30 ago. 2019.

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, de 25 a 30 linhas, em norma padrão da língua portuguesa sobre o tema “A depressão enquanto problema social do mundo contemporâneo”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Proposta de Redação - Redação - Módulo 27 - Análise de textos - Exercícios

O texto a seguir foi escrito para o seguinte tema: “Os efeitos da obesidade na saúde do brasileiro”. A sua função é ser corretor do Enem por um dia e avaliá-la a partir dos critérios utilizados pela banca do concurso. Além de corrigir e pontuar o texto, é interessante que, com o auxílio de seu professor, você proponha, se julgar necessário, melhorias e possíveis reescrituras.

Atenção: O texto a seguir, além de problemas de argumentação e estrutura, conta com inúmeros problemas relativos à norma culta. Tenha atenção a esses erros e, junto ao seu professor, corrija-os.

Desde a metade do século XX com o advento da industrialização e urbanização, as indústrias alimentícias tiverem um desenvolvimento tanto em cidades globais quanto em cidades periféricas. Analogamente, esse fato corroborou para o desencadeamento de uma epidemia global, a obesidade. Logo, faz-se preciso combater os fatores contribuintes dessa problemática, tais como a má alimentação populacional aliada ao extremo sedentarismo.

Ao que se refere a precária alimentação, representa-se notório o fato de que a tecnologia acelerou o ritmo de vida nas grandes cidades, reduzindo assim, o tempo disponível para se alimentar bem. Sendo assim, a homogeneização da alimentação - alimentos industrializados e ultra processados - são as alternativas de consumo pela população, uma vez que são de rápido preparo. Entretanto, essa dieta com alimentos pouco nutritivos e com alto teor calórico impulsiona cada vez mais a taxa de obesidade, causando maiores consequências na saúde pública.

Ademais, o sedentarismo é outro grande fator que eleva a preocupação com a obesidade. Prova disso, está no aumento de risco de câncer, doenças cardíacas, infartos e diabetes em 20 a 30%, além da diminuição da expectativa de vida em 3 a 5 anos segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). Aliado a isso, essas consequências insalubres são prejudiciais também ao sistema de saúde pública, uma vez que, o crescimento na demanda de pacientes com tais problemas acabam por sobrecarregar os centros públicos.

Portanto, fica claro a necessidade de se combater os alarmantes casos de adiposes no país. Para isso, cabe ao Ministério de Educação aliado ao Ministério de Saúde, divulgar por meio de palestras em escolas e universidades, a importância de hábitos saudáveis tanto na alimentação quanto na rotina de atividades físicas, com o intuito de ampliar o conhecimento do conjunto social sobre os males que a obesidade causa. Afinal, assim, a população viverá bem e com uma melhor qualidade de vida.

Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas