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O gráfico representa a frequência média de oscilação (f) das pernas de um animal em função do comprimento de suas pernas (L), quando ele caminha de forma natural. Esse mesmo gráfico pode ser utilizado para uma pessoa caminhando nas mesmas condições.
Considere uma pessoa adulta de 80 kg, cujas pernas medem 1 m, caminhando em um parque sobre uma superfície plana e horizontal, com velocidade escalar constante. Se, em determinado trecho dessa caminhada, para cada passo dado essa pessoa deslocar-se 90 cm, sua energia cinética será de
40,0 J.
32,4 J.
64,8 J.
36,0 J.
16,2 J.
Por meio do gráfico, podemos observar que, para uma pessoa cujas pernas medem L = 1 m = 100 cm, a frequência dos passos é 1 passo/s.
Uma vez que cada passo mede 90 cm = 0,9 m e, de acordo com o enunciado, sua velocidade escalar é constante, o seu módulo pode assim ser obtido:
Assim sendo, a energia cinética dessa pessoa, cuja massa é 80 kg, vale:
A pirâmide da figura tem vértice V e base quadrada ABCD de lado medindo 6 cm. O ponto P é obtido pela projeção ortogonal do vértice V sobre o plano que contém a base ABCD.
Sabendo que a pirâmide tem volume 120 cm³ e que a distância entre os pontos A e P é de 12 cm, a tangente do ângulo VÂP é igual a
Como o volume da pirâmide vale 120 cm3, então tem-se:
Assim, no triângulo retângulo APV, a tangente pedida é dada por
Um dos fatores que contribuíram para a aceitação do modelo atômico proposto por Niels Bohr em 1913 foi a explicação dos espectros da luz emitida por átomos de gases aquecidos, que podem ser observados por meio de um aparelho chamado espectroscópio, cujo esquema está representado na figura. Nesse equipamento, a luz emitida por um gás atravessa uma fenda em um anteparo opaco, forma um estreito feixe que incide em um elemento óptico, no qual sofre dispersão. Essa luz dispersada incide em um detector, onde é realizado o registro do espectro.
O elemento óptico desse espectroscópio pode ser
um espelho convexo.
um prisma.
uma lente divergente.
uma lente convergente.
um espelho plano.
De acordo com o texto e com a figura apresentada, o sistema óptico capaz de decompor o feixe de luz em radiações monocromáticas é o prisma.
Leia o texto para responder à questão.
Money Talks
Is money a good medium to spread messages? At first Alexei Navalny, a Russian opposition activist and noted blogger, was skeptical. But then he did the maths: if 5,000 Russians stamped 100 bills each, every citizen would encounter at least one of the altered notes as they passed from person to person.
Members of Iran’s Green Movement used this tactic in 2009, writing slogans on banknotes during their antigovernment protests. This prompted a ruling that defaced notes would no longer be accepted by banks. Similarly, supporters of the Occupy movement had added slogans and infographics about income inequality to dollar bills. And members of China’s Falun Gong movement wrote messages on banknotes attacking government persecution.
The use of money as a communications medium, distributing words and images as it passes from hand to hand, is ancient. The earliest coins, minted in Lydia (now part of Turkey) in the 7th century BC, depicted the head of a lion, thought to have been a royal symbol. Later rulers had their names and images inscribed on coins, along with symbolic images of various kinds. In the era before printing, this was a very efficient way to project their image directly to the people.
But their subjects were also aware of the messaging power of money, as the recently revamped exhibit on the history of money at the British Museum in London reveals. It includes a Roman coin from 215 AD, on which the Christian “chi-rho” symbol has been scratched behind the emperor’s head; a French coin from 1855 overstamped with an advertisement for Pear Soap; and a 1903 British penny on which Edward VII’s face has been stamped with “Votes for women” by suffragettes. Mr. Navalny’s call for Russians to stamp messages on banknotes is just the latest incarnation of a centuries-old idea – a pioneering example of what we now call social media.
(The Economist, September 29th 2012, p. 80. Adapted)
The first coin minted
had the face of the local king.
appeared before the Christian age.
were meant to make people know who the king was.
portrayed different kinds of symbols.
symbolized Christian values.
A primeira moeda cunhada:
B) surgiu antes da Era Cristã.
Lê-se a resposta no terceiro parágrafo: “The earliest coins, minted in Lydia (now part of Turkey) in the 7th century BC”.
Resposta: B
Antônio, Joaquim e José são sócios de uma empresa cujo capital é dividido, entre os três, em partes proporcionais a: 4, 6 e 6, respectivamente. Com a intenção de igualar a participação dos três sócios no capital da empresa, Antônio pretende adquirir uma fração do capital de cada um dos outros dois sócios.
A fração do capital de cada sócio que Antônio deverá adquirir é
Representando os capitais iniciais de Antônio, Joaquim e José por 4k, 6k e 6k, respectivamente, e x a quantidade de capital de Joaquim (e de José) a ser adquirida por Antônio, temos que, após a aquisição, Antônio terá 4k + x + x = 4k + 2x de capital, enquanto Joaquim e José terão, cada um, 6k – x de capital.
Para que as participações dos três sócios sejam iguais, devemos ter:
Assim, a fração do capital de Joaquim (e de José), que Antônio deverá adquirir, é de .
Analisando as vendas de uma empresa, o gerente concluiu que o montante diário arrecadado, em milhar de real, poderia ser calculado pela expressão , em que os valores de x representam os dias do mês, variando de 1 a 30.
Um dos fatores para avaliar o desempenho mensal da empresa é verificar qual é o menor montante diário V0 arrecadado ao longo do mês e classificar o desempenho conforme as categorias apresentadas a seguir, em que as quantidades estão expressas em milhar de real.
• Ótimo: V0 ≥ 24
• Bom: 20 ≤ V0<24
• Normal: 10 ≤ V0<20
• Ruim: 4 ≤ V0<10
• Péssimo: V0<4
No caso analisado, qual seria a classificação do desempenho da empresa?
Ótimo.
Bom.
Normal.
Ruim.
Péssimo.
O menor montante diário corresponde ao valor mínimo da função .
E é dado por:
Assim, o desempenho da empresa será classificado como ruim.
Um cientista, em seus estudos para modelar a pressão arterial de uma pessoa, utiliza uma função do tipo P(t) = A + Bcos(kt) em que A, B e K são constantes reais positivas e t representa a variável tempo, medida em segundo. Considere que um batimento cardíaco representa o intervalo de tempo entre duas sucessivas pressões máximas.
Ao analisar um caso específico, o cientista obteve os dados:
A função P(t) obtida, por este cientista, ao analisar o caso específico foi
P(t) = 99 + 21cos(3πt)
P(t) = 78 + 42cos(3πt)
P(t) = 99 + 21cos(2πt)
P(t) = 99 + 21cos(t)
P(t) = 78 + 42cos(t)
A função que modela a pressão arterial com A, B e K constantes reais e positivas é P(t) = A + Bcos(kt). Da tabela tem-se que a frequência será:
Se, pois, para as coisas que fazemos existe um fim que desejamos por ele mesmo e tudo o mais é desejado no interesse desse fim; evidentemente tal fim será o bem, ou antes, o sumo bem. Mas não terá o conhecimento, porventura, grande influência sobre essa vida? Se assim é, esforcemo-nos por determinar, ainda que em linhas gerais apenas, o que seja ele e de qual das ciências ou faculdades constitui o objeto. Ninguém duvidará de que o seu estudo pertença à arte mais prestigiosa e que mais verdadeiramente se pode chamar a arte mestra. Ora, a política mostra ser dessa natureza, pois é ela que determina quais as ciências que devem ser estudadas num Estado, quais são as que cada cidadão deve aprender, e até que ponto; e vemos que até as faculdades tidas em maior apreço, como a estratégia, a economia e a retórica, estão sujeitas a ela. Ora, como a política utiliza as demais ciências e, por outro lado, legisla sobre o que devemos e o que não devemos fazer, a finalidade dessa ciência deve abranger as das outras, de modo que essa finalidade será o bem humano.
ARISTÓTELES. Ética a Nicômaco. In: Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991 (adaptado)
Para Aristóteles, a relação entre o sumo bem e a organização da pólis pressupõe que
o bem dos indivíduos consiste em cada um perseguir seus interesses.
o sumo bem é dado pela fé de que os deuses são os portadores da verdade.
a política é a ciência que precede todas as demais na organização da cidade.
a educação visa formar a consciência de cada pessoa para agir corretamente.
a democracia protege as atividades políticas necessárias para o bem comum.
O texto descreve a política como a ciência mais importante que precede a estratégia, a economia e a retórica, pois é aquela que contém o sumo bem e todas as finalidades da vida social e moral dos cidadãos, ou seja, “o que devemos e não fazer”. Por consequência, não se trata de bem e consciência individuais, de fé e de religião ou da própria democracia como forma de governo.
Na maior parte da América Latina, os museus surgiram no século passado, fundados com a intenção de "civilizar", ou seja, de trazer para o Novo Mundo os padrões científicos e culturais das nações colonizadoras. Os museus seriam, dessa forma, instituições transplantadas, criadas dentro dos ideais positivistas de progresso. Não por acaso, ficaram, em sua maior parte, sujeitos aos moldes clássicos, a partir da valorização de aspectos da cultura erudita, fortemente associados à elite. Era necessário, pois, assumir uma função social de maior alcance e ocupar um espaço relevante, capaz de atrair grande quantidade de público.
BARRETO, M. Turismo e legado cultural. Campinas: Papirus, 2002 (adaptado).
A transformação de um número cada vez mais expressivo de museus latino-americanos em espaços destinados a atividades lúdicas e reflexivas está associada ao rompimento com o(a)
ideal de educação tradicional.
utilização de novas tecnologias.
modelo de atrações segmentadas.
participação do setor empresarial.
resgate de sentimentos nacionalistas.
Conforme o texto, a maior parte dos museus criados no passado na América Latina foi influenciada por valores das nações colonizadoras, como os ideais positivistas e da “missão civilizadora”. Esses conceitos oriundos das elites europeias traziam formas da cultura erudita que se distanciavam do grande público. As transformações mais recentes em museus latino-americanos, ao promoverem formatos mais lúdicos e reflexivos, buscam atingir um público maior e não ficar restrito aos eruditos. Assim, de certo modo, promovem uma ruptura com as formas de educação mais tradicionais.
TEXTO I
Em 2016, foram gerados 44,7 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, um aumento de 8% na comparação com 2014. Especialistas previram um crescimento de mais 17%, para 52,2 milhões de toneladas, até 2021.
Disponível em: https://nacoesunidas.org. Acesso em: 12 out. 2019 (adaptado).
TEXTO II
Há ainda quem exporte deliberadamente lixo eletrônico para o Gana. É mais caro reciclar devidamente os resíduos no mundo industrializado, onde até existem os recursos e a tecnologia. Um negócio muito mais lucrativo é vender o lixo eletrônico a negociantes locais, que o importam alegando tratar-se de material usado. Os negociantes depois vendem o lixo aos jovens no mercado, ou noutro lado, que os desmantelam e extraem os fios de cobre. Estes são derretidos em lareiras ao ar livre, poluindo o ar e, muitas vezes, intoxicando diretamente os próprios jovens.
KALEDZI, I.; SOUZA, G. Disponível em: www.dw.com. Acesso em: 12 out. 2019 (adaptado).
No contexto das discussões ambientais, as práticas descritas nos textos refletem um padrão de relações derivado do(a):
Exercício pleno da cidadania.
Divisão internacional do trabalho.
Gestão empresarial do toyotismo.
Concepção sustentável da economia.
Protecionismo alfandegário dos Estados.
Os textos apresentados retratam um padrão de relações derivado da Divisão Internacional do Trabalho. Esses mostram que, nos últimos anos, uma parcela do lixo eletrônico gerado pelos países ricos industrializados acabou sendo internacionalmente comercializada para países pobres. Isso ocorre por ser mais vantajoso comercializar esse resíduo do que reciclar nas nações ricas. Os países pobres, por sua vez, acabam utilizando-o de várias maneiras, gerando muitas vezes consequências ambientais negativas e prejuízo à saúde da população local.
Os caixeiros do comércio a retalho do Rio de Janeiro estiveram entre as primeiras categorias de trabalhadores a se organizar em associações e a exigir a intervenção dos poderes públicos na mediação de suas lutas por direitos. Na década de 1880, os caixeiros participaram da arena política e ganharam as ruas com vários outros, como os republicanos e os abolicionistas.
POPINIGIS, F. “Todas as liberdades são irmãs”: os caixeiros e as lutas dos trabalhadores por direitos entre o Império e a República. Estudos Históricos, n. 59, set.-dez. 2016 (adaptado).
A atuação dos trabalhadores mencionados no texto representou, na capital do Império, um momento de
manutenção das regras patronais.
desprendimento das ideias liberais.
fortalecimento dos contratos laborais.
consolidação das estruturas sindicais.
contestação dos princípios monárquicos.
Os chamados caixeiros do comércio foram uma das primeiras categorias de trabalhadores a se organizar em associações e a exigir a intervenção dos poderes públicos na mediação de suas lutas por direitos. Essa atuação demonstra um movimento de fortalecimento dessa categoria, porém se insere em um momento histórico (década de 1880) de contestação dos princípios monárquicos. A associação feita pelo texto entre os caixeiros, junto a outros atores políticos do período imperial, como é o caso dos abolicionistas e republicanos, reforça o teor da contestação em questão.
Sarapalha
– Ô calorão, Primo!... E que dor de cabeça excomungada!
– É um instantinho e passa... É só ter paciência....
– É... passa... passa... passa... Passam umas mulheres vestidas de cor de água, sem olhos na cara, para não terem de olhar a gente... Só ela é que não passa, Primo Argemiro!... E eu já estou cansado de procurar, no meio das outras... Não vem!... Foi, rio abaixo, com o outro... Foram p’r’os infernos!...
– Não foi, Primo Ribeiro. Não foram pelo rio... Foi trem-de- ferro que levou...
– Não foi no rio, eu sei... No rio ninguém não anda... Só a maleita é quem sobe e desce, olhando seus mosquitinhos e pondo neles a benção... Mas, na estória... Como é mesmo a estória, Primo? Como é?...
– O senhor bem que sabe, Primo... Tem paciência, que não é bom variar...
– Mas, a estória, Primo!... Como é?... Conta outra vez...
– O senhor já sabe as palavras todas de cabeça... “Foi o moço-bonito que apareceu, vestido com roupa de dia-de-domingo e com a viola enfeitada de fitas... E chamou a moça p’ra ir se fugir com ele”...
– Espera, Primo, elas estão passando... Vão umas atrás das outras... Cada qual mais bonita... Mas eu não quero, nenhuma!... Quero só ela... Luísa...
– Prima Luísa...
– Espera um pouco, deixa ver se eu vejo... Me ajuda, Primo! Me ajuda a ver...
– Não é nada, Primo Ribeiro... Deixa disso!
– Não é mesmo não...
– Pois então?!
– Conta o resto da estória!...
– ...“Então, a moça, que não sabia que o moço-bonito era o capeta, ajuntou suas roupinhas melhores numa trouxa, e foi com ele na canoa, descendo o rio...
Guimarães Rosa, Sagarana.
A novela Sarapalha apresenta uma estória dentro de outra, por meio da qual a personagem masculina da narrativa principal (Primo Argemiro) alude a uma mulher da narrativa secundária (a moça levada pelo capeta). O mesmo procedimento ocorre em
Duelo, com Cassiano e Silivana.
Minha gente, com Ramiro e a filha de Emílio.
A volta do marido pródigo, com Lalino e Maria Rita.
O burrinho pedrês, com Raymundão e a namorada de Silvino.
A hora e vez de Augusto Matraga, com Ovídio e Dionóra.
Raymundão, um dos vaqueiros que conduzem a boiada de Major Saulo, faz referência ao conflito envolvendo a moça que trocara o namorado Silvino pelo vaqueiro Badu. Esse conflito é uma das narrativas secundárias de "O burrinho pedrês".
A crise levaria o último governo da ditadura, chefiado pelo general João Figueiredo (1979-85), a tomar medidas drásticas. O objetivo inicial era deter a depreciação da moeda nacional, incentivar as exportações e fazer frente ao aumento do deficit em conta corrente. Assim, a moeda foi desvalorizada em 30% no final de 1979. A medida acentuou a desaceleração econômica, o descontrole inflacionário e o desarranjo nas contas públicas. Em 1980, a inflação batia a simbólica marca de 100% ao ano e em 1981 o país entrava em uma recessão.
(Adaptado de Gilberto Marangoni, Anos 1980, década perdida ou ganha? Revista Desafios do Desenvolvimento, São Paulo, Ano 9, Edição 72, 2012.)
A partir do texto acima e de seus conhecimentos sobre a Nova República no Brasil, assinale a alternativa correta.
A concentração de renda gerada pelo milagre econômico, as bolhas especulativas no mercado financeiro brasileiro, as flutuações no preço do petróleo e a alta internacional dos juros ao longo da década de 1970 foram elementos decisivos para a superação da crise econômica dos anos de 1980.
No Brasil dos anos de 1980, a desaceleração econômica, o descontrole inflacionário e o desarranjo nas contas públicas foram acompanhados pelo silenciamento dos movimentos pelas Diretas Já e dos direitos civis, sendo essa década conhecida como a “década perdida”.
A crise econômica que se instalou no Brasil a partir de meados dos anos de 1970 gerou pressão sobre o governo militar do General Figueiredo, que, em resposta, aprovou a Lei da Anistia e a Lei Orgânica dos Partidos, incentivou o movimento grevista e garantiu a realização de eleições de forma lenta, gradual e segura
A chamada década perdida no Brasil foi marcada por grave crise econômica, pela transição para o regime democrático, pela gradual normalização das instituições políticas próprias da democracia, pelo fortalecimento dos movimentos sociais e civis e pela efervescência cultural.
Os anos 1980 no Brasil foram caracterizados pela decadência da Ditadura Civil-militar e pela redemocratização das instituições republicanas.
No período, destacando-se nessas transformações, podem-se elencar:
- grave crise econômica como consequência do fracasso do modelo do "milagre brasileiro", altas inflacionárias, instabilidade monetária e desemprego crescente;
- transição ao regime democrático com a retomada do pluripartidarismo e das eleições diretas, juntamente à promulgação da Constituição de 1988;
- greves operárias na região do ABC Paulista, a campanha das "Diretas Já", a liberdade para a realização de shows e grandes eventos contrários aos governantes, assim como de publicações abertamente críticas aos sistema político brasileiro.
(…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de uma porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de Constantino, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de suas proporções.
PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81.
Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca‐se a monumentalidade de suas construções. A relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma está baseada
no processo de formação da urbe romana e de edificação de entradas defensivas contra invasões de povos considerados bárbaros.
nas celebrações religiosas das divindades romanas vinculadas aos ritos de fertilidade e aos seus ancestrais etruscos.
nas celebrações das vitórias militares romanas que permitiram a expansão territorial, a consolidação territorial e o estabelecimento do sistema escravista.
na edificação de monumentos comemorativos em memória das lutas dos plebeus e do alargamento da cidadania romana.
nos registros das perseguições ao cristianismo e da destruição de suas edificações monásticas.
A presença das campanhas militares foi marcante na história da Roma antiga. A partir das conquistas, os romanos estruturaram uma economia expansionista, que foi representada em vários aspectos da arquitetura daquela sociedade, como nos diversos arcos do triunfo. Além da expansão territorial do Império, as vitórias militares também eram celebradas por possibilitarem o escravismo e sua expansão, uma vez que boa parte dos povos conquistados passavam a ser utilizados como mão de obra compulsória. Ademais, vale destacar a importância da escravidão na economia romana, tanto no que se refere a produção, como no lucrativo negócio da venda de escravizados.
A reta r, de equação 4y + 21 = 0, será rotacionada em sentido anti-horário por P, que é o seu intersecto com o eixo y, até que r intersecte a circunferência λ, de equação x2 + (y - 1)2 = 25, pela primeira vez. Esse ponto de intersecção está indicado na figura por Q.
Sendo a o ângulo de giro de r em torno de P até atingir λ em Q, tg a é igual a
.
Considere a reta que passa pelo ponto e tangente à circunferência no ponto Q. Sendo m o coeficiente angular de , tem-se:
uma equação dessa reta é ou seja Note que é a tangente . Assim a distância do ponto à é 5 e, como LogoA escala Brix, com valores expressos em ºBx (graus brix), é uma escala numérica que indica a quantidade de sólidos solúveis em uma solução de sacarose. Essa escala é utilizada na indústria de alimentos para medir a porcentagem aproximada de açúcares em sucos de fruta, vinhos, bebidas carbonatadas etc. Uma solução de 25 ºBx, por exemplo, tem 25 gramas de açúcar de sacarose por 100 gramas da solução. O gráfico mostra a relação entre a escala Brix e o índice de refração absoluto de uma solução de sacarose.
Considere um raio de luz monocromática que, propagando-se pelo ar, incide na superfície que separa o ar de uma solução de sacarose de 40 ºBx. Adotando c = 3 × 108 m/s, quando esse raio refratar-se para a solução de sacarose, terá velocidade de propagação de, aproximadamente,
1,0 × 108 m/s.
2,8 × 108 m/s.
2,1 × 108 m/s.
1,2 × 108 m/s.
0,8 × 108 m/s.
A partir do gráfico, podemos observar que o índice de refração da solução correspondente a 40 oBx vale 1,4.
Utilizando a definição de índice de refração e fazendo as devidas substituições numéricas, temos:
Read the text to answer question from.
The aliens among us
Humans think of themselves as the world’s apex predators. Hence the silence of sabre-tooth tigers, the absence of moas from New Zealand and the long list of endangered megafauna. But sars-cov-2 shows how people can also end up as prey. Viruses have caused a litany of modern pandemics, from Covid-19, to hiv/aids to the influenza outbreak in 1918-20, which killed many more people than the first world war. Before that, the colonisation of the Americas by Europeans was abetted – and perhaps made possible – by epidemics of smallpox, measles and influenza brought unwittingly by the invaders, which annihilated many of the original inhabitants.
(www.economist.com, 22.08.2020. Adapted.)
According to the text,
humans can be either victims or aggressors, depending on the virus we refer to.
viruses have always posed a threat, not only to humans but also to the megafauna.
the absolute silence of viruses contradicts their extensive destructive power.
pandemics have always existed despite human efforts throughout centuries to control them.
the settlement of new peoples in the Americas was favoured by the epidemics decimating native populations.
Lê-se em: “Before that, the colonisation of the Americas by Europeans was abetted – and perhaps possible – by epidemics of smallpox, measles and influenza brought unwittingly by the invaders, which annihilated many of the original inhabitants.”
Nas reportagens publicadas sobre a inauguração do Museu de Arte de São Paulo, em 1947, quando ele ainda ocupava um edifício na rua Sete de Abril, Lina Bo Bardi não foi mencionada nenhuma vez. A arquiteta era responsável pelo projeto do museu que mudaria para sempre a posição de São Paulo no circuito mundial das artes. Mas não houve nenhum registro disso. O louvor se concentrou em seu marido e parceiro profissional, o respeitado crítico de arte Pietro Maria Bardi. Passados 75 anos, a mulher então ignorada recebeu um Leão de Ouro póstumo, a maior homenagem da Bienal de Arquitetura de Veneza, e tem agora sua história contada em duas biografias de peso, que procuram destrinchar uma carreira marcada pela ousadia e pela contradição.
PORTO W. Lina Bo Bardi tem sua arquitetura contraditória dostrinchada em biografias Disponível em www1.folhauol.com.br. Acesso em 10 nov 2021. (adaptado)
As transformações pelas quais passaram as sociedades ocidentais e que possibilitaram o reconhecimento recente do trabalho da arquiteta mencionada no texto foram resultado das mobilizações sociais pela
equidade de gênero.
liberdade de expressão.
admissibilidade de voto.
igualdade de oportunidade.
reciprocidade de tratamento.
Através da leitura do texto, compreende-se que, apenas após 75 anos, Lina Bo Bardi foi reconhecida como arquiteta responsável pelo projeto do Museu de Arte de São Paulo, arquitetura essa já valorizada e admirada à época da inauguração, tendo toda a glória sendo direcionada ao seu marido, Pietro Maria Bardi. Esse tratamento pode ser explicado a partir da análise do contexto em que a construção do museu foi realizada, um período em que as mulheres, ainda que envolvidas em atividades como a mencionada, eram silenciadas e não recebiam os créditos pelas suas realizações, sendo, na maioria dos casos, associadas a funções domésticas ou a ajudantes de seus companheiros.
Passadas sete décadas, as lutas por direitos e equidade de gênero por parte, principalmente, das mulheres, intensificaram-se nesse período, tendo como resultado, por exemplo, o reconhecimento e a premiação, ainda que tardia, da referida arquiteta com um Leão de Ouro, maior homenagem da Bienal de Arquitetura de Veneza.
Read the article and answer question.
The road to hell
(1) Bringing crops from one of the futuristic new farms in Brazil’s central and northern plains to foreign markets means taking a journey back in time. Loaded onto lorries, most are driven almost 2,000km south on narrow, potholed roads to the ports of Santos and Paranaguá. In the 19th and early 20th centuries they were used to bring in immigrants and ship out the coffee grown in the fertile states of São Paulo and Paraná, but now they are overwhelmed. Thanks to a record harvest this year, Brazil became the world’s largest soya producer, overtaking the United States. The queue of lorries waiting to enter Santos sometimes stretched to 40km.
(2) No part of that journey makes sense. Brazil has too few crop silos, so lorries are used for storage as well as transport, causing a crush at ports after harvest. Produce from so far north should probably not be travelling to southern ports at all. Freight by road costs twice as much as by rail and four times as much as by water. Brazilian farmers pay 25% or more of the value of their soya to bring it to port; their competitors in Iowa just 9%. The bottleneck at ports pushes costs higher still. It also puts off customers. In March Sunrise Group, China’s biggest soya trader, cancelled an order for 2m tonnes of Brazilian soya after repeated delays.
(3) All of Brazil’s infrastructure is decrepit. The World Economic Forum ranks it at 114th out of 148 countries. After a spate of railway-building at the turn of the 20th century, and road- and dam-building 50 years later, little was added or even maintained. In the 1980s infrastructure was a casualty of slowing growth and spiralling inflation. Unable to find jobs, engineers emigrated or retrained. Government stopped planning for the long term. According to Contas Abertas, a public-spending watchdog, only a fifth of federal money budgeted for urban transport in the past decade was actually spent. Just 1.5% of Brazil’s GDP goes on infrastructure investment from all sources, both public and private. The long-run global average is 3.8%. The McKinsey Global Institute estimates the total value of Brazil’s infrastructure at 16% of GDP. Other big economies average 71%. To catch up, Brazil would have to triple its annual infrastructure spending for the next 20 years.
(4) Moreover, it may be getting poor value from what little it does invest because so much goes on the wrong things. A cumbersome environmental-licensing process pushes up costs and causes delays. Expensive studies are required before construction on big projects can start and then again at various stages along the way and at the end. Farmers and manufacturers spend heavily on lorries because road transport is their only option. But that is working around the problem, not solving it.
(5) In the 1990s Mr Cardoso’s government privatised state-owned oil, energy and telecoms firms. It allowed private operators to lease terminals in public ports and to build their own new ports. Imports were booming as the economy opened up, so container terminals were a priority. The one at the public port in Bahia’s capital, Salvador, is an example of the transformation wrought by private money and management. Its customers used to rate it Brazil’s worst port, with a draft too shallow for big ships and a quay so short that even smaller vessels had to unload a bit at a time. But in the past decade its operator, Wilson e Sons, spent 260m reais on replacing equipment, lengthening the quay and deepening the draft. Capacity has doubled. Land access will improve, too, once an almost finished expressway opens. Paranaguá is spending 400m reais from its own revenues on replacing outdated equipment, but without private money it cannot expand enough to end the queues to dock. It has drawn up detailed plans to build a new terminal and two new quays, and identified 20 dockside areas that could be leased to new operators, which would bring in 1.6 billion reais of private investment. All that is missing is the federal government’s permission. It hopes to get it next year, but there is no guarantee.
(6) Firms that want to build their own infrastructure, such as mining companies, which need dedicated railways and ports, can generally build at will in Brazil, though they still face the hassle of environmental licensing. If the government wants to hand a project to the private sector it will hold an auction, granting the concession to the highest bidder, or sometimes the applicant who promises the lowest user charges. But since Lula came to power in 2003 there have been few infrastructure auctions of any kind. In recent years, under heavy lobbying from public ports, the ports regulator stopped granting operating licences to private ports except those intended mainly for the owners’ own cargo. As a result, during a decade in which Brazil became a commodity-exporting powerhouse, its bulk-cargo terminals hardly expanded at all.
(7) At first Lula’s government planned to upgrade Brazil’s infrastructure without private help. In 2007 the president announced a collection of long-mooted public construction projects, the Growth Acceleration Programme (PAC). Many were intended to give farming and mining regions access to alternative ports. But the results have been disappointing. Two-thirds of the biggest projects are late and over budget. The trans-north-eastern railway is only half-built and its cost has doubled. The route of the east-west integration railway, which would cross Bahia, has still not been settled. The northern stretch of the BR-163, a trunk road built in the 1970s, was waiting so long to be paved that locals started calling it the “endless road”. Most of it is still waiting.
(8) What has got things moving is the prospect of disgrace during the forthcoming big sporting events. Brazil’s terrible airports will be the first thing most foreign football fans see when they arrive for next year’s World Cup. Infraero, the state-owned company that runs them, was meant to be getting them ready for the extra traffic, but it is a byword for incompetence. Between 2007 and 2010 it managed to spend just 800m of the 3 billion reais it was supposed to invest. In desperation, the government last year leased three of the biggest airports to private operators.
(9) That seemed to break a bigger logjam. First more airport auctions were mooted; then, some months later, Ms Rousseff announced that 7,500km of toll roads and 10,000km of railways were to be auctioned too. Earlier this year she picked the biggest fight of her presidency, pushing a ports bill through Congress against lobbying from powerful vested interests. The new law enables private ports once again to handle third-party cargo and allows them to hire their own staff, rather than having to use casual labour from the dockworkers’ unions that have a monopoly in public ports. Ms Rousseff also promised to auction some entirely new projects and to re-tender around 150 contracts in public terminals whose concessions had expired.
(10) Would-be investors in port projects are hanging back because of the high chances of cost overruns and long delays. Two newly built private terminals at Santos that together cost more than 4 billion reais illustrate the risks. Both took years to get off the ground and years more to build. Both were finished earlier this year but remained idle for months. Brasil Terminal Portuário, a private terminal within the public port, is still waiting for the government to dredge its access channel. At Embraport, which is outside the public-port area, union members from Santos blocked road access and boarded any ships that tried to dock. Rather than enforcing the law that allows such terminals to use their own workers, the government summoned the management to Brasília for some arm-twisting. In August Embraport agreed to take the union members “on a trial basis”.
(11) Given such regulatory and execution risks, there are unlikely to be many takers for either rail or port projects as currently conceived, says Bruno Savaris, an infrastructure analyst at Credit Suisse. He predicts that at most a third of the planned investments will be auctioned in the next three years: airports, a few simple port projects and the best toll roads. That is far short of what Brazil needs. The good news, says Mr Savaris, is that the government is at last beginning to understand that it must either reduce the risks for private investors or raise their returns. Private know-how and money will be vital to get Brazil moving again.
(www.economist.com/news/special-report. Adapted)
According to the third paragraph,
since the 1980s Brazilian engineers have been leaving the country and few are left for the work needed.
Brazilian GDP is not big enough for all the infrastructure investments needed in the next 20 years.
the value of Brazil’s infrastructure is way below that of countries similar to it in economic importance.
urban development in Brazil has been over its planned budget for many years in a row.
most infrastructure in Brazil is outdated because it was built around one century ago.
Lê-se a resposta no começo do terceiro parágrafo: “All of Brazil’s infrastructure is decrepit (…) 148 countries.”
Resposta: C
Uma loja comercializa cinco modelos de caixas-d’água (I, II, III, IV e V), todos em formato de cilindro reto de base circular. Os modelos II, III, IV e V têm as especificações de suas dimensões dadas em relação às dimensões do modelo I, cuja profundidade é P e área da base é Ab, como segue:
• modelo II: o dobro da profundidade e a metade da área da base do modelo I;
• modelo III: o dobro da profundidade e a metade do raio da base do modelo I;
• modelo IV: a metade da profundidade e o dobro da área da base do modelo I;
• modelo V: a metade da profundidade e o dobro do raio da base do modelo I.
Uma pessoa pretende comprar nessa loja o modelo de caixa-d’água que ofereça a maior capacidade volumétrica.
O modelo escolhido deve ser o
I.
II.
III.
IV.
V.
Portanto, o modelo V oferece a maior capacidade volumétrica.
O dono de um restaurante situado às margens de uma rodovia percebeu que, ao colocar uma placa de propaganda de seu restaurante ao longo da rodovia, as vendas aumentaram. Pesquisou junto aos seus clientes e concluiu que a probabilidade de um motorista perceber uma placa de anúncio é . Com isso, após autorização do órgão competente, decidiu instalar novas placas com anúncios de seu restaurante ao longo dessa rodovia, de maneira que a probabilidade de um motorista perceber pelo menos uma das placas instaladas fosse superior a .
A quantidade minima de novas placas de propaganda a serem instaladas é
99.
51.
50.
6.
1.
Se a probabilidade de um motorista perceber pelo menos uma das placas deve ser superior a , então a probabilidade de ele não perceber NENHUMA das placas deve ser menor ou igual a . Como a probabilidade de um motorista perceber uma placa é , então a probabilidade de ele não perceber uma placa é . Logo, considerando as n novas placas, temos:
Como , o valor mínimo é dado por .
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), criado para medir a qualidade do aprendizado do ensino básico no Brasil, é calculado a cada dois anos. No seu cálculo são combinados dois indicadores: o aprendizado e o fluxo escolar, obtidos a partir do Censo Escolar e das avaliações oficiais promovidas pelo Inep.
O Ideb de uma escola numa dada série escolar pode ser calculado pela expressão
Ideb = N × P,
em que N é a média da proficiência em língua portuguesa e matemática, obtida a partir do Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), e variando de 0 a 10. O indicador P, que varia de 0 a 1, por sua vez, refere-se ao fluxo escolar, pois considera as taxas de aprovação e reprovação da instituição, sendo calculado por
P =
em que T é o tempo médio de permanência dos alunos na série.
Disponível em: www.inep.gov.br. Acesso em: 2 ago. 2012.
Uma escola apresentou no 9º ano do ensino fundamental, em 2017, um Ideb diferente daquele que havia apresentado nessa mesma série em 2015, pois o tempo médio de permanência dos alunos no 9º ano diminuiu 2%, enquanto a média de proficiência em língua portuguesa e matemática, nessa série, aumentou em 2%.
Dessa forma, o Ideb do 9º ano do ensino fundamental dessa escola em 2017, em relação ao calculado em 2015,
permaneceu inalterado, pois o aumento e a diminuição de 2% nos dois parâmetros anulam-se.
aumentou em 4%, pois o aumento de 2% na média da proficiência soma-se à diminuição de 2% no tempo médio de permanência dos alunos na série.
diminuiu em 4,04%, pois tanto o decrescimento do tempo médio de permanência dos alunos na série em 2% quanto o crescimento da média da proficiência em 2% implicam dois decréscimos consecutivos de 2% no valor do Ideb.
aumentou em 4,04%, pois tanto o decrescimento do tempo médio de permanência dos alunos na série em 2% quanto o crescimento da média da proficiência em 2% implicam dois acréscimos consecutivos de 2% no valor do Ideb.
aumentou em 4,08%, pois houve um acréscimo de 2% num parâmetro que é diretamente proporcional e um decréscimo de 2% num parâmetro que é inversamente proporcional ao Ideb.
O Ideb é calculado como N × P, em que ; assim, podemos escrever . Dessa expressão, observa-se que a média de proficiência em língua portuguesa e matemática é diretamente proporcional ao Ideb de uma escola numa dada série escolar, enquanto o tempo médio de permanência dos alunos na série é inversamente proporcional ao índice.
Considerando o 9º ano do Ensino Fundamental na escola citada no enunciado:
Portanto, o Ideb do 9º ano do Ensino Fundamental dessa escola, em 2017, em relação ao calculado em 2015, aumentou em 4,08%, pois houve um acréscimo no parâmetro N, diretamente proporcional ao Ideb, e um decréscimo de 2% no parâmetro T, inversamente proporcional ao índice.
No início da década de 1990, dois biólogos importantes, Redford e Robinson, produziram um modelo largamente aceito de “produção sustentável” que previa quantos indivíduos de cada espécie poderiam ser caçados de forma sustentável baseado nas suas taxas de reprodução. Os seringueiros do Alto Juruá tinham um modelo diferente: a quem lhes afirmava que estavam caçando acima do sustentável (dentro do modelo), eles diziam que não, que o nível da caça dependia da existência de áreas de refúgio em que ninguém caçava. Ora, esse acabou sendo o modelo batizado de “fonte-ralo” proposto dez anos após o primeiro por Novaro, Bodmer e o próprio Redford e que suplantou o modelo anterior.
CUNHA, M. C. Revista USP, n. 75, set.-nov. 2007.
No contexto da produção científica, a necessidade de reconstrução desse modelo, conforme exposto no texto, foi determinada pelo confronto com um(a)
conclusão operacional obtida por lógica dedutiva.
visão de mundo marcada por preconceitos morais.
hábito social condicionado pela religiosidade popular.
conhecimento empírico apropriado pelo senso comum.
padrão de preservação construído por experimentação dirigida.
Segundo o texto, a substituição do modelo de Redford e Robinson, proposto nos anos 1990, pelo modelo de Novaro, Bodmer e Redford, dez anos depois, foi determinada pelo argumento apresentado pelos seringueiros do Alto Juruá, ou seja, um conhecimento resultante da vivência cotidiana, da experiência dos trabalhadores da floresta, portanto, empírico, aceito pelos membros do grupo, isto é, do senso comum.
TEXTO I
Os segredos da natureza se revelam mais sob a tortura dos experimentos do que no seu curso natural.
BACON, F. Novum Organum, 1620. In: HADOT, P. O véu de Ísis: ensaio sobre a história da ideia de natureza. São Paulo: Loyola, 2006.
TEXTO II
O ser humano, totalmente desintegrado do todo, não percebe mais as relações de equilíbrio da natureza. Age de forma totalmente desarmônica sobre o ambiente, causando grandes desequilíbrios ambientais.
GUIMARÃES, M. A dimensão ambiental na educação. Campinas: Papirus, 1995.
Os textos indicam uma relação da sociedade diante da natureza caracterizada pela
objetificação do espaço físico.
retomada do modelo criacionista.
recuperação do legado ancestral.
infalibilidade do método científico.
formação da cosmovisão holística.
A célebre frase de Francis Bacon "saber é poder" já era uma referência à finalidade do conhecimento. Segundo o filósofo inglês, dominar a natureza significa tomá-la como objeto da ação humana tendo como finalidade seu uso em benefício do homem. Os resultados do domínio da natureza e seu uso como objeto são afirmados no segundo texto, que indica a devastação do ambiente, ou seja, do espaço físico.
A propriedade compreende, em seu conteúdo e alcance, além do tradicional direito de uso, gozo e disposição por parte de seu titular, a obrigatoriedade do atendimento de sua função social, cuja definição é inseparável do requisito obrigatório do uso racional da propriedade e dos recursos ambientais que lhe são integrantes. O proprietário, como membro integrante da comunidade, se sujeita a obrigações crescentes que, ultrapassando os limites do direito de vizinhança, no âmbito do direito privado, abrangem o campo dos direitos da coletividade, visando o bem-estar geral, no âmbito do direito público.
JELINEK, R. O princípio da função social da propriedade e sua repercussão sobre o sistema do Código Civil. Disponível em: www.mp.rs.gov.br. Acesso em: 20 fev. 2013.
Os movimentos em prol da reforma agrária, que atuam com base no conceito de direito à propriedade apresentado no texto, propõem-se a
reverter o processo de privatização fundiária.
ressaltar a inviabilidade da produção latifundiária.
defender a desapropriação dos espaços improdutivos.
impedir a produção exportadora nas terras agricultáveis.
coibir o funcionamento de empresas agroindustriais no campo.
Os movimentos sociais que lutam pela reforma agrária buscam o cumprimento da Constituição Federal, a qual expressa, no Artigo 12, que “À propriedade privada da terra cabe intrinsecamente uma função social e seu uso é condicionado ao bem-estar coletivo previsto na Constituição Federal e caracterizado nesta Lei”. Desse modo, esses movimentos defendem que as terras improdutivas, em descumprimento da lei, sejam desapropriadas e incluídas no projeto de Reforma Agrária.
A figura acima indica a distribuição de usinas sucroenergéticas no Brasil em 2010. Essas usinas provocaram aumento da produção de vinhaça, resíduo pastoso e malcheiroso resultante da destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado. Assinale a alternativa correta.
No Centro-Oeste, as usinas estão concentradas em áreas anteriormente ocupadas pelo Cerrado; quando a vinhaça atinge os rios, ocorre aumento na quantidade de micro-organismos nocivos aos peixes.
O processamento da cana no Sudeste está concentrado no Vale do Paraíba; a vinhaça é rica em compostos sulfurados, leva à contaminação ambiental e não serve como fertilizante.
As usinas do Nordeste concentram-se no Agreste; a vinhaça é rica em matéria orgânica e pode ser utilizada como adubo para o solo.
Na região Norte há poucas usinas, situadas apenas nas Terras Altas amazônicas; a vinhaça é rica em matéria orgânica, mas o processo de destilação elimina seus nutrientes.
Um dos resíduos provenientes das usinas sucroenergéticas do Brasil é a vinhaça, resultante do processo de destilação do caldo de cana-de-açúcar fermentado. O descarte direto da vinhaça em cursos d’água pode resultar no processo de eutrofização, que corresponde ao crescimento excessivo de microrganismos consumidores de oxigênio, o que causa efeitos nocivos aos peixes. No Brasil, esse processo pode afetar as regiões com maior concentração de usinas, como é o caso de parte do centro-oeste, região ocupada originalmente pelo cerrado.
Conheça a maior peça espacial já feita por uma impressora 3D
Uma empresa acaba de terminar, com a ajuda de uma impressora 3D, a construção de uma gigantesca peça de titânio voltada para o mercado espacial. Trata-se de uma tampa no formato de cúpula semiesférica com 46 polegadas de diâmetro interno, conforme ilustração a seguir.
(https://tecnologia.uol.com.br, 20.07.2018. Adaptado.)
Considere que o interior dessa tampa seja revestido com um material antitérmico, que 1 polegada = 2,5 cm e que π = 3. A área interna dessa cúpula é um valor
. entre 1,5 m2 e 2,5 m2.
inferior a 1,5 m2.
superior a 4,5 m2.
entre 3,5 m2 e 4,5 m2.
entre 2,5 m2 e 3,5 m2.
Alternativa A
A área interna da cúpula é dada pela área de uma semiesfera cujo diâmetro mede 46 polegadas.
Assim, a área S, em metros quadrados, dessa superfície é
que é um valor entre e .
Define-se meia-vida térmica de um corpo (t1/2) como o tempo necessário para que a diferença de temperatura entre esse corpo e a temperatura de sua vizinhança caia para a metade.
Considere que uma panela de ferro de 2 kg, inicialmente a 110 ºC, seja colocada para esfriar em um local em que a temperatura ambiente é constante e de 30 ºC. Sabendo que o calor específico do ferro é 0,1 cal/(g · ºC), a quantidade de calor cedida pela panela para o ambiente no intervalo de tempo de três meias-vidas térmicas da panela é
16000 cal.
14000 cal.
6000 cal.
12000 cal.
8000 cal.
Inicialmente, pode-se determinar a diferença entre temperatura do corpo e a do ambiente:
De acordo com a definição apresentada de meia-vida térmica, é possível determinar a diferença de temperatura após três meias-vidas térmicas, como apresentado a seguir:
Sendo assim, a diferença entre a temperatura da panela e a do ambiente é Δθ = 10°C.
Como o ambiente mantém temperatura constante de 30 °C, pode-se concluir que a temperatura da panela será 40°C.
Finalmente, de acordo com a expressão do calor sensível, tem-se:
Em uma atividade de sensoriamento remoto, para fotografar determinada região da superfície terrestre, foi utilizada uma câmera fotográfica constituída de uma única lente esférica convergente. Essa câmera foi fixada em um balão que se posicionou, em repouso, verticalmente sobre a região a ser fotografada, a uma altura h da superfície.
Considerando que, nessa atividade, as dimensões das imagens nas fotografias deveriam ser 5000 vezes menores do que as dimensões reais na superfície da Terra e sabendo que as imagens dos objetos fotografados se formaram a 20 cm da lente da câmera, a altura h em que o balão se posicionou foi de
1000 m.
5000 m.
2000 m.
3000 m.
4000 m.
De acordo com a questão, pode-se concluir que a altura em que o balão se posicionou corresponde à distância entre o objeto e a lente da máquina fotográfica (p). Sendo assim, de acordo com a expressão do aumento, tem-se:
Identifique a alternativa mais adequada para expressar as relações entre arte e sociedade no quadro:
A obra retrata o êxodo rural de um grupo de nordestinos, fugindo da fome, da seca e da miséria.
O quadro critica a incapacidade da SUDENE em propor políticas públicas para a população nordestina.
A pintura veicula uma mensagem de esperança, ao opor o céu azul aos tons terrosos para designar a aridez da paisagem.
A imagem do grupo com corpos esquálidos e doentes evidencia uma visão preconceituosa sobre os nordestinos.
A tela expressa fortes convicções religiosas, ao retratar o calvário dos nordestinos como uma passagem bíblica.
A obra “Retirantes”, de Cândido Portinari, retrata migrantes nordestinos que, devido à seca e pobreza da região, deixaram seu lugar de origem em busca de melhores condições de vida em outras regiões do país, fenômeno que foi intensificado pelo crescimento das cidades e dos setores industriais, principalmente na região sudeste. A pintura busca, através de cores escuras e tons terrosos, ilustrar uma realidade triste e sombria em uma paisagem seca, com corpos magros representando a fome e pés descalços fazendo alusão à pobreza. Destaca-se, assim, os principais fatores que levaram ao êxodo rural dessa população.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas