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Qual a diferença da literatura digital para a literatura tradicional?
Literatura digital é aquela obra literária feita especialmente para mídias digitais, impossível de ser publicada em papel, pois utiliza ferramentas próprias das novas tecnologias, como animações, multimídia, hipertexto, construção colaborativa. Claro que um projeto de literatura digital não contém tudo isso ao mesmo tempo, assim como um filme pode prescindir dos efeitos visuais ou usá-los de forma comedida. Cada projeto de literatura digital tem uma forma de lidar com essas ferramentas, considerando a limitação do autor ou da equipe de criação e, principalmente, o efeito estético pretendido com a obra.
Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2018. Adaptado.
Escolha entre uma das literaturas, digital ou tradicional, e escreva três parágrafos, cada um com um argumento diferente, explorando argumentos a favor ou contra a literatura que você escolheu. Cada parágrafo deve conter no mínimo 4 linhas.
Quadrilha
João amava Teresa que amava Raimundo que amava Maria que amava Joaquim que amava Lili que não amava ninguém. João foi para o Estados Unidos, Teresa para o convento, Raimundo morreu de desastre, Maria ficou para tia, Joaquim suicidou-se e Lili casou com J. Pinto Fernandes que não tinha entrado na história.
ANDRADE, Carlos Drummond de. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2018.
No poema, escolha entre os personagens João, Teresa, Raimundo, Maria e Joaquim e escreva um texto narrativo de 15 a 20 linhas sobre o respectivo amor não correspondido, com narração a partir do discurso indireto livre.
Denúncias de racismo na internet crescem 81% em 2014, aponta levantamento de ONG
As denúncias de racismo encaminhadas à SaferNet Brasil, entidade que atua no combate de crimes contra os direitos humanos na internet, cresceram 81% na comparação entre o primeiro semestre de 2013 e o mesmo período deste ano. Os dados, obtidos com exclusividade pelo R7, revelam que, de janeiro a junho do ano passado, foram feitos 32.533 registros desse tipo de violação, enquanto, em período equivalente de 2014, o número saltou para 59.083.
O levantamento da ONG (organização não governamental), que tem acordos de cooperação com a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, mostrou também um detalhe interessante: embora neste ano haja mais denúncias, a quantidade de páginas (URLs) envolvidas foi menor: 5.732. Já em 2013, foram 7.953 sites.
BARROS, Ana Cláudia. Disponível em: . Acesso em: 15 jul. 2018.
Escreva uma carta argumentativa de 15 a 20 linhas para Ana Cláudia Barros, autora do texto acima, argumentando sobre o racismo nas redes. Você pode se pautar pelas perguntas: o racismo ocorre com frequência?, quais casos que você conhece foram noticiados?, o racismo nas redes sociais deve ser punido?
Disponível em: . Acesso em: 12 ago. 2018. Adaptado.
A tirinha acima é composta apenas por linguagem não verbal; mesmo assim, conta uma história. Redija duas falas do narrador (uma para o quadrinho 1 e outra para o quadrinho 2) e falas de personagem (3º e 4º quadrinhos). Lembre-se de que os elementos verbais e não verbais devem ser coerentes entre si.
Textos de humor – Só os melhores
1. Alunos espertos
Dizem que o fato narrado abaixo é real e aconteceu em um curso de Engenharia da USJT (Universidade São Judas Tadeu), tornando-se logo uma das “lendas” da faculdade… Na véspera de uma prova, 4 alunos resolveram chutar o balde: iriam viajar. Faltaram à prova e resolveram dar um “jeitinho”: voltaram à USJT na terça, sendo que a prova havia ocorrido na segunda. Então dirigiram-se ao professor: – Professor, fomos viajar, o pneu furou, não conseguimos consertá-lo, tivemos mil problemas, e por conta disso tudo nos atrasamos, mas gostaríamos de fazer a prova. O professor, sempre compreensivo: – Claro, vocês podem fazer a prova hoje à tarde, após o almoço. E assim foi feito. Os rapazes correram para casa e racharam de tanto estudar, na medida do possível. Na hora da prova, o professor colocou cada aluno em uma sala diferente e entregou a prova. Primeira pergunta, valendo 1 ponto: “Escreva algo sobre ‘Lei de Ohm’.” Os quatro ficaram contentes, pois haviam visto algo sobre o assunto. Pensaram que a prova seria muito fácil e que haviam conseguido se dar bem. Segunda pergunta, valendo 9 pontos: “Qual pneu furou?”.
2. Não se meta
A mulher está na cozinha fritando um ovo quando o marido chega e começa a gritar: – CUIDADO!!! CUIDADO!!! JOGA MAIS ÓLEO!!! JOGA MAIS ÓLEO!!! VAI GRUDAR. NO FUNDO! CUIDADO!!! VIRA, VIRA, ANDA!!! O SAL!!! NÃO ESQUECE O SAL!!! A mulher, irritada com os berros, pergunta: – Você acha que eu não sei fritar um ovo??? E o marido responde: – Isto é só para você ter uma ideia do que eu sinto quando dirijo e você está do meu lado…
3. Cachorrinho esperto
Um dia, numa expedição na África, um cachorrinho começa a brincar de caçar mariposas e, quando se dá conta, já está muito longe do grupo do safari. Nisso vê bem perto uma pantera correndo em sua direção. Ao perceber que a pantera vai devorá-lo, pensa rápido no que fazer. Vê uns ossos de um animal morto e se coloca a mordê-los. Então, quando a pantera está a ponto de atacá-lo, o cachorrinho diz: “Ah, que delícia esta pantera que acabo de comer!”. A pantera para bruscamente e sai apavorada correndo do cachorrinho, pensando: “Que cachorro bravo! Por pouco não come a mim também!” Um macaco, que estava trepado em uma árvore perto e que havia visto a cena, sai correndo atrás da pantera para lhe contar como ela foi enganada pelo cachorro. O macaco alcança a pantera e lhe conta toda a história. Então, a pantera furiosa diz: “Cachorro maldito! Vai me pagar! Agora vamos ver quem come a quem!” “Depressa!”, disse o macaco. “Vamos alcançá-lo”. E saem correndo para buscar o cachorrinho. O cachorrinho vê que a pantera vem atrás dele de novo e desta vez traz o macaco montado em suas costas. “Ah, macaco desgraçado! O que faço agora?”, pensa o cachorrinho. Em vez de sair correndo, o cachorrinho fica de costas como se não estivesse vendo nada, e, quando a pantera está a ponto de atacá-lo de novo, o cachorrinho diz: “Maldito macaco preguiçoso! Faz meia hora que eu o mandei me trazer outra pantera e ele ainda não voltou!”
Disponível em: . Acesso em: 23 jun. 2018. Adaptado.
Você leu três histórias de humor que têm circulado na internet. Nelas, usaram-se recursos de humor distintos.
Construa uma narrativa de humor, de 10 a 15 linhas, que utilize um ou vários dos recursos aprendidos em sala para cativar o público: exagero, quebra de expectativa, sátira da realidade cotidiana, subentendido, palavras parecidas/duplo sentido, representação de tipos, exposição de trejeitos e linguagem, nonsense.
Virtude selvagem
Quando o primeiro escaler atingiu a água, quase afundou devido ao peso das três enormes caixas. Depois, os marinheiros soltaram o segundo bote e descemos até ele balançando nas escadas de cordas. Primeiro, o capitão Holgar, a figura gigantesca parecendo que arrebentaria as cordas, tamanha a pressão que exercia sobre elas. Depois, Antonio la Torre, a barriga de bebedor de cerveja estourando a camisa vermelha, e por fim eu, Diego Ibarra, a quem os tripulantes, menos o capitão, chamavam menino, apesar de eu estar próximo dos dezenove anos.
Remamos com toda nossa força, mas o deslocamento era mínimo devido ao peso da carga do outro bote, que arrastávamos pela água ligado ao nosso por uma corda. O dia ainda não nascera e as águas do rio pareciam ainda mais escuras, a correnteza deturpada pelo vento incessante que assolava aquela terra desconhecida menos para o capitão que, como sempre, tinha cada gesto planejado. Ele insistia para não nos afastarmos do leito do rio, não devíamos nos aproximar das margens naquela altura. Sem que eu percebesse, o dia nasceu, e o maciço escuro no qual a mata se transformava ao anoitecer voltou a ser o emaranhado verde de onde brotavam sons que nenhum de nós, talvez nem mesmo Holgar – o mais temido dos piratas que saqueavam navios e portos em toda a América do Sul – havia antes escutado.
Fazia frio, apesar de o sol banhar a paisagem, o vento ululando em nossos ouvidos, dobrando as abas do chapéu de Holgar, sacudindo as copas das árvores que se agitavam contra o céu azul.
Remávamos sem parar, o navio se tornando uma mancha distante, os canhões, apontados para cada uma das margens, já não eram mais distinguidos. Somente o capitão carregava armas de fogo: duas pistolas atravessadas na cintura e um rifle, acariciado como se fosse uma criança recém-nascida carregada no colo. Antonio e eu tínhamos apenas um facão e nossas lâminas pessoais. Fomos revistados antes de descermos do navio por Lúcio Ferreira, o imediato português que era o único com quem o capitão Holgar conversava em particular. Quando fomos escolhidos para a tarefa, grande parte dos tripulantes nos olhou primeiro com compaixão – se é que esse sentimento existe entre piratas –, depois, como corpos estranhos, que não pertenciam mais ao navio, e ninguém nos dirigiu a palavra a partir daquele momento. Então, o berro de Holgar me trouxe de volta à realidade.
— Remem com mais força! Quero voltar para o navio antes do anoitecer e ainda estamos longe!
Nossas mãos, mesmo acostumadas ao esforço, queimavam no cabo dos remos, o suor cada vez mais abundante. Prosseguimos, esquecidos de qualquer outro pensamento além da sincronia necessária para executarmos as ordens recebidas. Só voltamos para a realidade após novos berros do capitão Holgar:
— À direita! Remem para a margem, na direção da árvore! Os galhos de uma árvore invadiam a margem e as raízes à mostra infiltravam-se no rio. Ajustamos os movimentos à ordem do comandante para avançarmos naquela direção. Paramos somente quando o bote encalhou contra a beirada. Holgar pulou para a terra firme e dali comandou a ancoragem do bote que trazia as três caixas. Após as manobras, aproximou-se dos botes e verificou a segurança da carga. Dali, vociferou novas ordens:
— Puxem o bote para a margem. Agora, com força!
Antonio e eu empregamos toda a força que possuíamos e ainda assim foi necessária a ajuda de Holgar para o bote subir a ribanceira. Foi a primeira surpresa do dia. Em cada extremidade da embarcação, rodas de madeira haviam sido instaladas. Era nisso que Jonas Magrafth, o marceneiro do navio, havia trabalhado em segredo por mais de dois dias. O capitão era um planejador nato. Antes de cada ataque a um porto ou a outro navio, ele reunia a tripulação e explicava as obrigações de cada marinheiro. Os canhões de médio e longo alcance tinham sempre a quantidade de munição correta ao seu lado e o número de tiros necessários fora anteriormente previsto. Nesta jornada, Holgar não agia diferente.
ROSA, Júlio Ricardo de. Virtude selvagem. In: MACHADO, Samir Machado de. Ficção de polpa: Aventura! Porto Alegre: Não Editora, 2012.
O texto acima lido por você é uma narrativa de aventura cujo conteúdo envolve pirataria. Sua tarefa será continuar a narrativa a partir do ponto em que parou. Por conta disso, não será necessário um título, porém você deve atentar-se ao ritmo da narrativa: procure, no momento de ação, criar uma sucessão rápida de acontecimentos, para deixar a leitura mais dinâmica. Seu texto deve apresentar aproximadamente 25 linhas, e não se esqueça de manter Diego Ibarra como o narrador-personagem da história.
Evidências da presença de água líquida em Marte são descobertas por pesquisadores com uso de radar
Estudo publicado na revista ‘Science’ aponta reservatório oculto sob a superfície da região polar sul do ‘Planeta Vermelho’. Descoberta foi realizada por pesquisadores italianos.
Pesquisadores italianos anunciaram nesta quarta-feira (25) que há indícios de presença de água líquida em Marte. Segundo dados coletados por um radar da Agência Especial Europeia (ESA), há um "reservatório" de água líquida repousando abaixo de camadas de gelo e poeira na região polar sul do planeta vermelho.
A descoberta levanta a possibilidade de que se encontre vida no planeta, já que a água é essencial para a existência de organismos vivos. Os cientistas tentam há muito tempo provar a existência de água líquida em Marte. O estudo de pesquisadores, a maioria ligada ao Instituto Nacional de Astrofísica da Itália, foi publicado nesta quarta na revista "Science".
A confirmação científica sobre como deve ser esse líquido – doce ou salgado – deverá demorar, de acordo com o doutor em astronomia pela USP, Douglas Galante. Ele diz que, para conseguir isso, precisamos perfurar o solo do planeta em uma profundidade que ainda não estamos preparados.
"A certeza vai existir só quando formos lá em Marte com uma sonda perfurar e medir", disse Galante. O trabalho foi feito com a ajuda do radar da sonda Mars Express, lançada em 2003, que mediu a quantidade de água na geleira. Os dados foram coletados entre maio de 2012 e dezembro de 2015.
As próximas missões até o planeta vermelho, como a Mars 2020, deverão fazer perfurações, mas não conseguirão chegar a esse novo reservatório descoberto – os instrumentos conseguem se aprofundar apenas alguns metros, e seria necessário chegar mais fundo.
Disponível em: . Acesso em: 8 jul. 2018.
Imagine a seguinte situação: 2118, num futuro nem tão distante assim, os cientistas responsáveis pelo descobrimento noticiado acima já confirmaram ser doce a água marciana. Por conta disso, as viagens a Marte já são mais do que comuns para qualquer um do planeta Terra.
Construa um relato de viagem a Marte: o que você encontrou lá? O que aconteceu? Quais os pontos mais bonitos? E o menos bonitos? Foi fácil chegar? Há pontos turísticos famosos?
Use e abuse de sua imaginação. Sua narrativa deve possuir de 20 a 30 linhas, além de um título bem criativo.
Brasil, 260 anos atrás dos países mais ricos
É este o tempo que os adolescentes daqui levarão para chegar à nota em leitura de nações desenvolvidas. Mudar isso requer um olhar sobre a primeira infância
A comparação entre o Brasil e os pesos-pesados da educação mundial, como Xangai e Finlândia, sempre ressalta com um punhado de notas vermelhas o quanto o país está distante da excelência. Agora o Banco Mundial, em um abrangente relatório divulgado nesta quarta-feira, conta a história com um ângulo diferente: a seguir o ritmo atual de avanço na sala de aula, os estudantes brasileiros só alcançarão o presente patamar de seus pares de nações mais ricas na habilidade da leitura daqui a 260 anos; em matemática o tempo é menor, mas mesmo assim não anima muito – 75 anos é o tamanho de nosso atraso.
Para traçar este cenário, o Relatório sobre o Desenvolvimento Mundial se baseou nos dados do Pisa, a prova internacional que compara o desempenho de adolescentes de 15 anos em setenta países. O documento de 239 páginas examinou a educação em nações desenvolvidas e em desenvolvimento e chegou a algumas conclusões que enfatizam gargalos conhecidos com números impressionantes. Exemplos:
• Em quase todos os países, os jovens que querem ser professores tiram nota abaixo da média do Pisa, um nó daqueles, dado que alunos de ótimos mestres rendem três vezes mais.
• Dinheiro é bom, mas precisa ser bem gasto. Alemanha e Vietnã ficaram no mesmo patamar, sendo que um é rico, e o outro, pobre.
O relatório aponta caminhos para países que vão mal no ensino darem uma virada. Um deles, certamente entre os mais emergenciais, é investir na criança desde o início da vida, fase em que o cérebro está em frenética atividade, formando as bases para o aprendizado mais tarde. “A criança que não recebe cuidados e estímulos básicos desde cedo entra na escola em alta desvantagem para aprender. Elas têm as piores notas, repetem de ano com frequência, deixam a escola e têm um quadro de saúde pior até a idade adulta”, diz a economista Magdalena Bendini, especialista em primeira infância do Banco Mundial.
Nos países da América Latina, o dinheiro que o governo deposita até os 5 anos de idade é um terço do que dedica à faixa dos 6 aos 11 – e nem sempre é bem utilizado. Há várias questões a atacar ao mesmo tempo em prol do bom desenvolvimento nos primeiros anos de vida, a começar pelo mais básico, a boa nutrição: um terço das crianças com menos de 5 anos de países mais pobres ainda são fisicamente atrofiadas em razão da desnutrição crônica, aponta o relatório (no Brasil, são 7%). O acesso a creches e pré-escolas também é essencial, ao dar os incentivos que a grande maioria das crianças oriundas da pobreza não têm em casa. “Mas não é qualquer creche que faz efeito. Ela precisa ter qualidade; do contrário, pode inclusive atrapalhar”, pondera Leandro Costa, economista do Banco Mundial.
Vizinho do Brasil, o Chile tem um bom exemplo a dar neste campo: há uma década foi estabelecido lá um programa que acompanha a criança do útero aos 9 anos, do pré-natal da mãe à saúde e à vida escolar da criança. A Colômbia conseguiu incentivar o aparecimento de um monte de pequenas creches comunitárias, que resolvem de forma barata e eficiente o problema da escassez de vagas. E o Brasil, vai esperar 260 anos?
(https://veja.abril.com.br/educacao/brasil-260-anos-atrasdos-paises-mais-ricos/)
Sua tarefa, neste pH, é elaborar um parágrafo argumentativo, com cerca de 8 linhas, sobre a melhor forma de investimento em educação no Brasil. Você deve defender, necessariamente, o melhor mecanismo de investimento em educação, explicando os motivos de sua escolha. Lembre-se de fundamentar seus argumentos.
Bom trabalho!
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, de 25 a 30 linhas e em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre o tema “Qual é a importância da nova lei geral de proteção de dados pessoais para a população brasileira?”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES PRELIMINARES
Art. 1º Esta Lei dispõe sobre o tratamento de dados pessoais, inclusive nos meios digitais, por pessoa natural ou por pessoa jurídica de direito público ou privado, com o objetivo de proteger os direitos fundamentais de liberdade e de privacidade e o livre desenvolvimento da personalidade da pessoa natural.
CAPÍTULO III
DOS DIREITOS DO TITULAR
Art. 17. Toda pessoa natural tem assegurada a titularidade de seus dados pessoais e garantidos os direitos fundamentais de liberdade, de intimidade e de privacidade, nos termos desta Lei.
Brasil. Lei nº 13.709, de 14 de agosto de 2018. Disponível em: . Acesso em: 8 nov. 2018 (fragmento).
TEXTO II
Seus Dados São Você
Desde o momento em que uma certidão de nascimento é emitida e passa a constar no Sistema Nacional de Informações de Registro Civil, brasileiras e brasileiros passam a ter informações pessoais coletadas e armazenadas em bancos de dados. Ao longo de sua vida, cada vez que você acessa um serviço público, preenche um cadastro em uma loja, usa aplicações ou interage em redes sociais, também gera e compartilha centenas de milhares de dados.
Hoje, entretanto, todos estes dados pessoais são coletados, armazenados, tratados e comercializados de maneira massiva e indiscriminada. Isso significa que informações sobre todos os aspectos da nossa vida são usadas sem que saibamos como, para quê e com qual impacto sobre nosso futuro. Você concordaria, por exemplo, em ser discriminado/a a partir do que faz nas redes sociais ou dos conteúdos que visita, produz e compartilha na Internet? Considera válido que empresas vendam as informações que você confiou somente a elas? Acha normal que usem seus dados para fins que você não consentiu? Você se sente seguro sem ter qualquer proteção legal ou a quem recorrer em caso de usos ilegais ou abusos?
Uma Lei de Proteção de Dados Pessoais é necessária para que não sejamos tão vulneráveis em relação a empresas e governos que tomam decisões cada vez mais orientadas por estes dados e, às vezes, nos conhecem melhor que nós mesmos.
Disponível em: . Acesso em: 8 nov. 2018 (fragmento).
TEXTO III
Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2016
Das 179,4 milhões de pessoas com 10 anos ou mais, 64,7% utilizaram a Internet pelo menos uma vez nos 90 dias que antecederam à data de entrevista nos domicílios pesquisados ao longo do último trimestre de 2016. Entre as pessoas com 10 anos ou mais de idade que acessaram a Internet no período de referência da pesquisa, 94,2% o fizeram para trocar mensagens de texto, voz ou imagens por aplicativos diferentes de e-mail. Assistir a vídeos, programas, séries e filmes foi a motivação de 76,4% desse contingente, seguido por conversar por chamada de voz ou vídeo (73,3%) e enviar ou receber e-mail (69,3%). Entre os usuários da Internet com 10 anos ou mais de idade, 94,6% se conectaram via celular.
Disponível em: . Acesso em: 8 nov. 2018 (fragmento adaptado).
TEXTO IV
Saiba o que muda com a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais
Novo marco legal para a privacidade no Brasil passa a valer daqui a 18 meses
Até hoje, o país dispunha de cerca de 40 normas relativas à privacidade. A lei geral prepondera sobre todas, incluindo o Marco Civil da Internet, que desde 2014 regula o ambiente online.
O QUE MUDA COM A LEI?
Do ponto de vista dos usuários de serviços, sejam eles online ou offline, a maior mudança diz respeito ao acesso às informações sobre os dados.
Daqui a um ano e meio, os cidadãos poderão saber como empresas públicas e privadas tratam os dados pessoais: como e por que coletam, como armazenam, por quanto tempo guardam e com quem compartilham. Também terão direito à revogação, à portabilidade e à retificação dos dados.
Do lado das empresas, o trabalho será fornecer essas informações de forma clara, inteligível e simples. Muitas delas já adotam tal prática em seus sites. Com a lei, isso será obrigatório, não mais uma opção.
SOPRANA, Paula. Disponível em: . Acesso em: 8 nov. 2018 (fragmento).
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, de 25 a 30 linhas e em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre o tema “Como lidar com as distrações da vida moderna?”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
Levamos a vida com uma arma de distração em massa no bolso. Com um dispositivo maravilhoso que põe o mundo ao alcance das nossas mãos, sim, com um aparelho que é a porta do conhecimento, ou pelo menos da informação. Mas, nesse objeto que transformou nossa forma de viver abrigam-se, agachados, uma série de aplicativos que cobram nossa atenção com diferentes graus de urgência. E se eu perder algo? O medo de perder alguma coisa – em inglês, fomo (fear of missing out) – receio, às vezes angústia, que se multiplica nesses novos tempos.
Domesticar essa arma de distração em massa que cobra nossa atenção tocando, apitando, vibrando, piscando não é tarefa fácil. De um lado, estamos nós, dotados de um cérebro que é um autêntico devorador de informação, um órgão que busca constantemente novidades, estímulos, com nossa necessidade de nos sentirmos conectados. Do outro, as telas, cheias de aplicativos desenhados com todo tipo de truques para captar nossa atenção.
ELOLA, Joseba. Disponível em: . Acesso em: 8 nov. 2018. Adaptado.
TEXTO II
Estudo revela que brasileiro passa mais de nove horas por dia na internet
A internet está cada vez mais presente na vida do brasileiro. Um estudo publicado recentemente pela agência internacional We Are Social mostrou que o País está entre as nações mais conectadas do mundo.
Para se ter uma ideia, atualmente o Brasil possui 276 milhões de conexões via celular, o que comprova que o número de acessos pelos dispositivos móveis supera de longe o total da população brasileira — estimada em 204 milhões.
De acordo com o levantamento, o brasileiro gasta por dia 5 horas e 26 minutos na internet via computador ou tablet e mais outras 3 horas e 46 minutos conectado pelo celular. Ou seja, no Brasil, as pessoas permanecem online 9 horas e 13 minutos por dia, o que coloca o País como a terceira nação mais conectada do mundo. De acordo com o estudo, o primeiro e segundo lugares ficam com Filipinas e Tailândia, respectivamente.
Disponível em: . Acesso em: 9 nov. 2018 (fragmento).
TEXTO III
Disponível em: . Acesso em: 9 nov. 2018.
TEXTO IV
A GERAÇÃO CONECTADA
Olhe em volta. Das pessoas que estão com você em casa, no trabalho, na escola ou no ônibus, quantas estão mexendo no celular neste exato momento? Talvez você mesmo esteja lendo esta notícia no smartphone.
Se forem jovens, é grande a chance de que estejam usando o telefone para acessar redes sociais ou enviar mensagens, mostra a pesquisa Datafolha com brasileiros de 16 a 24 anos. Entre esse público, 78% têm smartphone, percentual que é de 52% entre os que têm 25 anos ou mais.
Segundo a pesquisa, 76% dos mais jovens costumam acessar a rede pelo celular, índice maior que qualquer dos outros aparelhos pesquisados -- notebook, computador de mesa, tablet, videogame e smart TV. Apenas 34% usam PCs para navegar na internet.
Cléo Carvalho da Silva, 17, que mora no Rio de Janeiro, não consegue se desligar dos grupos de mensagens nem na hora de tomar banho. "Pelo menos até agora, não estraguei o aparelho por usá-lo no chuveiro", diz ela (a Folha não garante a integridade do seu aparelho se você decidir seguir esse exemplo). "Ficar sem o celular dá desespero e ansiedade. Fico sem ele só quando estou dormindo", afirma.
Disponível em: . Acesso em: 9 nov. 2018. Adaptado.
Texto I
MAFALDA
Idade: 6 anos em 1964; 8 no último livro.
Características: seus comentários e idéias refletem as preocupações sociais e políticas dos anos 60. Filha de uma típica família da classe média argentina, a Mafalda representa o anticonformismo da humanidade, mas com fé na própria geração. O que mais odeia são a injustiça, a guerra, as armas nucleares, o racismo, as absurdas convenções dos adultos e, obviamente, a sopa. As suas paixões são os Beatles, a paz, os direitos humanos e a democracia.
Álbum de família: pai, mãe e um irmão, o Guille. Tem pelo menos uma avó, à qual mandou um cartão postal depois de umas férias.
Disponível em: . Acesso em: 8 ago. 2018.
Texto II
Mônica
Mônica é a personagem mais conhecida de Mauricio de Sousa. É uma garotinha esperta e cheia de personalidade, que vive pra cima e pra baixo de vestidinho vermelho e agarrada ao seu coelho de pelúcia, o Sansão.
Nervosinha que só ela, não leva desaforo pra casa. Quando é chamada de baixinha, gorducha e dentuça, ninguém segura suas coelhadas. Isso porque Mônica é a menina mais forte do Bairro do Limoeiro, onde mora – e talvez até do mundo!
Hoje, além dos quadrinhos, em que aparece como líder imbatível e dona absoluta da rua, Mônica é estrela de cinema, teatro, tem vários produtos que levam o seu nome, faz campanhas educativas e comerciais de televisão, além de ser embaixadora do Unicef (a única personagem de quadrinhos do mundo a ter essa honra), embaixadora do Turismo no Brasil e embaixadora da Cultura. Estrela mais versátil, impossível.
Disponível em: . Acesso em: 7 ago. 2018.
Você acabou de ler o perfil de duas personagens muito famosas no mundo das histórias em quadrinho: Mafalda, criada por Quino, e Mônica, criada por Maurício de Souza.
A partir dessas informações, você deve criar uma história em quadrinhos de, no mínimo, três quadrinhos, em que as duas personagens se encontrem. Sua história deve ter como objetivo causar humor no leitor. Lembre-se de explorar o texto híbrido e os variados tipos de balões de fala.
Antigas Bestas Fabulosas
Há milênios, estranhas criaturas, reais ou imaginárias, povoam o céu, palmilham a terra e cruzam os mares, provocando terror e espanto naqueles que as veem. No decorrer dos séculos, alguns desses monstros, quase sempre os mais ferozes, acabaram se enraizando em lendas que hoje atestam a fertilidade da imaginação humana.
Por incrível que possa parecer, é ponto quase pacífico que tais criaturas baseavam-se vagamente em animais que existiam de fato, embora fossem conhecidos apenas através de relatos de viajantes e exploradores que regressavam de terras longínquas. O grifo, uma invenção medieval que habitaria um país muito distante, é uma combinação fantasiosa de leão e águia. Mais de um monstro fictício foi inspirado na serpente, animal há muito identificado como mal, nas civilizações ocidentais. É quase certo que a serpente tenha sido base para o dragão que solta fogo pelas ventas, ao qual foram acrescentadas asas de morcego e membros de lagarto. Para alguns estudiosos, é possível que a carcaça de animais extintos, como por exemplo de mamutes lanosos e ursos da caverna, tenham também inspirado a criação de tais monstros.
Mas, em resumo, tanto a origem precisa desses monstros míticos quanto o motivo para inventá-los continuam envoltos em mistério. Talvez fosse uma forma conveniente de representar as fantasias e os medos mais secretos da civilização, ou um meio de explicar fenômenos naturais para os quais não existiam causas óbvias. (...)
(Mistério do desconhecido: Criaturas misteriosas. Rio de Janeiro: Abril Livros, 1993)
Glossário
Palmilhar: andar por, percorrer a pé. Atestar: afirmar ou provar oficialmente. Lanoso: relativo a lã, provido de lã, que tem muita lã. Envolto: que se cobriu, coberto, abrigado, tapado.
Percebemos em sala de aula que há inúmeras maneiras de uma pessoa realizar uma leitura para apreender e compreender o conteúdo descrito em um livro ou em um texto mais curto.
Sua tarefa será elaborar um fichamento de conteúdo do texto acima.
Não se esqueça de apresentar de forma resumida e esquematizada as principais ideias do texto sobre criaturas misteriosas.
Série ‘Invasão de Privacidade’ aborda exposição pela internet e rede social
A série “Invasão de Privacidade”, produzida pela TV TEM Itapetininga (SP), aborda a exposição da vida íntima atualmente. A primeira reportagem, exibida nesta segunda-feira (29), destaca a internet. Segundo pesquisa divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mais de 85 milhões de pessoas estão conectadas à rede mundial e para acessar as redes sociais e se cadastrar em provedores de e-mails, é preciso passar dados pessoais a algum desconhecido.
A criação da World Wide Web, termo em inglês que significa grande rede mundial, definir a navegação online completa 26 anos em 2015. Desde que surgiu, uma revolução. Hoje em dia o mundo está na palma da mão através dos smartphones espalhados entre pessoas de várias classes sociais. Entre os milhares de aplicativos há aqueles que lembram até quando tomar água e outros detalhes básicos do dia a dia.
Segundo pesquisa feita pelo Ibope, de 2013 para 2014, o número de pessoas que acessam a internet pelo celular no Brasil aumentou 65%. Desses, 94% disseram que utilizam as redes sociais. São nas redes que a privacidade, enfim, é abandonada por completo. Um exemplo é a blogueira Taciele Alcolea, que partindo de um vídeo onde mostrava o próprio quarto conseguiu estabilidade financeira com o blog.
"Quando eu comecei, a galera queria saber sobre mim, o que uso, gosto. Esse é o diferencial de você trabalhar com a internet. É passar informações, ensinar coisas legais, mas você também dividir sua vida. Como um reality. Elas (leitoras) acompanham desde o meu casamento, a minha mudança para São Paulo, tour pelo apartamento, tour pela casa, viagens, cada passo da minha viagem. Então é assim, a minha vida é uma revista aberta", afirma Taciele.
Compartilhamento de dados
As facilidades da rede mundial expõem a diversos riscos invisíveis e silenciosos. O especialista em segurança na internet Paulo Pagliusi lembra que é preciso conhecer os perigos e ficar atento. "Hoje quando você posta algo na internet, numa rede social, a coisa ganha vulto, ganha proporção, que você não sabe mais onde vai parar. Não tem mais a marcha ré. É possível que você se veja tendo lançado informações sensíveis sem querer e em algum momento essas informações podem ser usadas por um ‘cyberatacante’."
“Quando uma pessoa visita ‘meu’ site e esse site registra num cookie essas informações, quando eu volto a anunciar aquele mesmo produto para essa pessoa, essa estratégia é chamada de retargeting. Ou seja, targeting é quando você tá mirando num usuário. Então você mirou naquele usuário e trouxe ele pra sua loja. Ele viu, mas não comprou. Então vou mirar de novo nele, porque ele já meu indicativos de que ele quer aquele produto", explica.
No caso das redes sociais e dos sites de busca, todo conteúdo publicado fica retido na nuvem e pode ser utilizado para diversos fins, pré-estabelecidos pelos termos de uso. "Os termos de uso regulamentam a relação entre um provedor de serviços e o seu usuário. Então, seria muito imprudente que um a empresa na internet passasse a funcionar sem nenhum tipo de regulamentação”, conta Mônica Steffen Guise Rosina, coordenadora de ensino em inovação digital da Fundação Getúlio Vargas (FGV).
Padre Beto, excomungado após polêmica na net
"Eu pude, sim, através da internet, primeiro esclarecer o que estava acontecendo comigo. E segundo, levantar um debate. Eu posso expor uma ideia e posso ser criticado por essa ideia. Eu acho que ela (a internet), mais do que tudo, mais do que as ideias, ajuda a sociedade a como tratar com a crítica. Como eu abro uma discussão, de que forma eu faço o comentário? Então, eu acho que esse exercício é o mais importante do espaço online"”, conta.
O preço de viver conectado pode ser alto e o bom senso seja o caminho pra evitar que a vida online invada a off-line, opina Mônica Steffen Guise Rosina, coordenadora de ensino em inovação digital da FGV. “Precisa encontrar um equilíbrio entre proteger a privacidade do cidadão, mas ainda assim viabilizar modelos de negócios que garantem o acesso das pessoas de forma geral a esses produtos e serviços. Se todos os serviços forem pagos, eu vou ter uma grande parcela da população que vai deixar de acessá-los. Por outro lado, eu também preciso resguardar algum tipo de privacidade. O grande desafio está em encontrar esse equilíbrio”, conclui.
Disponível em: . Acesso em: 8 ago. 2018. Adaptado.
Redija um texto dissertativo, de 15 a 20 linhas e em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema “Como relacionar a privacidade com a vida nas redes sociais?”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa do seu ponto de vista.
Texto I
Canção do exílio
Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.
Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores.
Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar — sozinho, à noite — Mais prazer encontro eu lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá.
Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que desfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá.
DIAS, Gonçalves. Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.
Texto II
'Minha terra tem horrores': versão de poema feita por alunos do Rio causa comoção nas redes sociais
'Canção do exílio', escrita há 170 anos por Gonçalves Dias, foi parafraseada em escola estadual e ganhou tons trágicos. 'Me leve para um lugar tranquilo, onde canta o sabiá', diz texto
Há 170 anos, o poeta Gonçalves Dias escrevia a "Canção do exílio". A poesia atravessou as décadas e foi parafraseada inúmeras vezes. É comum, por exemplo, que na escola professores proponham o exercício aos seus alunos. Nos últimos dias, circula em redes sociais a reprodução de um dos textos elaborado por dois estudantes da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. A versão carioca rapidamente comoveu a web: expõe, de modo poético, a triste realidade de quem vive em meio à violência que mata inocentes diariamente – inclusive dentro de colégios, como no caso da morte da menina Maria Eduarda.
No texto, não por acaso, os adolescentes escolhem repetir uma das frases da obra original de Gonçalves Dias: "Não permita Deus que eu morra".
Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.
Como você leu na notícia, o poema de Gonçalves Dias sobre o Brasil, escrito há 170 anos, inspirou alunos de uma escola do Rio de Janeiro. Assim como eles, sua tarefa será escrever uma paródia do poema Canção do exílio, em que você retrate a sua cidade. Lembre-se de manter a estrutura do texto-base.
Bom trabalho!
Laços de Família
A mulher e a mãe acomodaram-se finalmente no táxi que as levaria à Estação. A mãe contava e recontava as duas malas tentando convencer-se de que ambas estavam no carro. A filha, com seus olhos escuros, a que um ligeiro estrabismo dava um contínuo brilho de zombaria e frieza assistia.
— Não esqueci de nada? perguntava pela terceira vez a mãe.
— Não, não, não esqueceu de nada, respondia a filha divertida, com paciência.
Ainda estava sob a impressão da cena meio cômica entre sua mãe e seu marido, na hora da despedida. Durante as duas semanas da visita da velha, os dois mal se haviam suportado; os bons-dias e as boas-tardes soavam a cada momento com uma delicadeza cautelosa que a fazia querer rir. Mas eis que na hora da despedida, antes de entrarem no táxi, a mãe se transformara em sogra exemplar e o marido se tornara o bom genro. “Perdoe alguma palavra mal dita”, dissera a velha senhora, e Catarina, com alguma alegria, vira Antônio não saber o que fazer das malas nas mãos, a gaguejar – perturbado em ser o bom genro. “Se eu rio, eles pensam que estou louca”, pensara Catarina franzindo as sobrancelhas.
LISPECTOR, Clarice. Disponível em: . Acesso em: 10 ago. 2018. Adaptado.
Sabendo que o conto é uma narrativa curta e que apresenta complicação, clímax, resolução do conflito e desfecho, escreva uma continuação para o texto de Clarice Lispector, de 15 a 30 linhas, contando o que poderia ter acontecido após a despedida da mãe e do marido de Catarina. Depois, leia a sua produção para o professor e os colegas.
Texto I
A história dos quadrinhos está repleta de personagens superpoderosos. Mas quais são os heróis brasileiros que se destacam nas HQs?
Confira algumas escolhas em nossa lista dos super tupiniquins!
1. Jaguar
Vítima de experimentos nazistas com foco na genética, Rafael Hardy virou Jaguar. Um sobrevivente em busca de vingança, Hardy se transforma num perigo felino humanóide.
2. Xexéu
Seu verdadeiro nome é André Mexer e sua aparição acontece numa história de Wolverine. Quando o conhecido mutante cruza com André em Fortaleza, ele vê que o garoto tem o poder da telequinesia e de mexer com o equilíbrio de outros.
André foi sequestrado por Kuhrra Daizonest e lobotomizado pelo vilão. Quando Wolverine encontra o garoto e o leva para os Estados Unidos, descobre que os danos são irreversíveis e o cérebro de André nunca mais será o mesmo.
Xexéu é então o nome atribuído ao mutante que virou zelador no Instituto Xavier.
3. Nata
A mutante Renata da Lima viu seus poderes se manifestarem quando tinha 13 anos. A garota brasileira foi expulsa de casa por seus pais, que não aceitavam sua condição mutante. Nos anos seguintes, viria a trabalhar como segurança em uma boate carioca.
Seus superpoderes são superforça, supervelocidade e super-resistência.
4. José Hernandez
Com uma história semelhante a Hal Jordan, José Hernandez era piloto da Força Aérea Brasileira. José se tornou o Lanterna Verde da Terra-D quando outro Lanterna – TaginSur – sofre um acidente e passa seu anel e bateria a ele.
José Hernandez se sacrifica para salvar a Supergirl durante o evento Crise nas Infinitas Terras.
Disponível em: . Acesso em: 12 ago. 2018. Adaptado.
Texto II
Disponível em: . Acesso em: 12 ago. 2018.
Você acabou de ler o fragmento de uma matéria que destaca os heróis dos quadrinhos nacionais. Crie uma narrativa em que um desses heróis brasileiros encontre um herói da Marvel, como os que aparecem no Texto II: Homem Aranha, Capitão América, Homem de Ferro, Tempestade etc.
Lembre-se de que seu texto fará referência a outros, construindo, assim, intertextualidade. Sua narrativa deve ter entre 15 e 25 linhas. Seja criativo e não se esqueça de explorar as características desses heróis nela.
E aí? Eles irão salvar o mundo juntos? Batalhar em grupos opostos? Eles estarão no Brasil? Lutando contra o quê ou quem?
Dê um título criativo a seu texto!
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, de 25 a 30 linhas e em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre o tema “Como enfrentar a pressão de grupo exercida sobre os jovens na atualidade?”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I A influência que os nossos amigos têm em nós é normal e, muitas vezes, é boa. Ter um amigo que tem boas notas ou que é muito bom num esporte pode ajudar-nos a ter e a atingir também esses objetivos. Amigos que são leais e tolerantes ajudam-nos a construir essas qualidades. Os amigos ouvem-nos e dão-nos suporte quando tentamos realizar as nossas ideias ou discutir os nossos problemas. Podem ajudar-nos a tomar decisões (que disciplina escolher, se devemos pintar ou não o cabelo, como lidar com uma discussão com os nossos pais). Os amigos ajudam-nos a desenvolver competências sociais – como fazer novos amigos, como respeitar as diferenças entre as pessoas, como concordar ou discordar de alguém, competir ou trabalhar em equipe. Os amigos encorajam-nos a ir àquele teste ou a experimentar coisas novas, apoiam-nos quando nos sentimos tristes ou zangados.
Mas, às vezes, são os nossos amigos a causarem-nos problemas. Podem dar-nos maus exemplos, maus conselhos ou pressionar-nos a fazer alguma coisa com a qual não nos sentimos confortáveis. Nem sempre a pressão que os amigos exercem sobre nós é fácil de definir. Às vezes são pequenos sinais que o grupo de amigos nos dá, sem nos dizer nada, mas pelos quais percebemos que nós devemos vestir ou falar de determinada maneira, ou adotar determinadas atitudes face à escola ou aos colegas e professores, para conseguirmos a sua aceitação e aprovação.
A pressão para nos conformarmos (fazermos o que os outros fazem) pode ser muito poderosa e difícil de resistir. A pressão dos amigos pode levar-nos a fazer coisas que não têm importância nenhuma, mas também podem nos levar a fazer coisas com consequências sérias e até ilegais.
Disponível em: . Acesso em: 6 nov. 2018. Adaptado.
TEXTO II
Disponível em: . Acesso em: 6 nov. 2018. Adaptado.
TEXTO III
Cobrança, pressão e redes sociais: Estamos ficando mais ansiosos?
O transtorno de ansiedade é uma doença conhecida. De acordo com estudo conduzido pela OMS (Organização Mundial da Saúde), entre 1990 e 2013, o número de pessoas com depressão ou ansiedade aumentou em quase 50%, passando de 416 milhões para 615 milhões. A ansiedade, que se manifesta de várias formas como TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo) ou mesmo Síndrome do Pânico, pode afetar qualquer um em qualquer lugar.
Uma pesquisa realizada com jovens americanos de 1938 a 2007 mostrou que cinco vezes mais estudantes sofriam de ansiedade e outras desordens mentais em comparação com pessoas da mesma idade que viviam no final da década de 1930, em plena época da Grande Depressão. A resposta para esse aumento, segundo o estudo, seria que atualmente existe uma cobrança maior por aparência, riqueza e status social.
SOUZA, B. Disponível em: . Acesso em: 7 nov. 2018 (fragmento).
Texto I
Ludmilla faz paródia de dindindin para a copa do mundo
Neste domingo (17), a Seleção Brasileira faz o primeiro jogo na Copa do Mundo da Rússia.
A cantora Ludmilla, que recentemente viralizou com a música Dim, Dim, Dim, resolveu fazer uma versão para o time do Brasil.
“Já vou logo avisando que está tudo dominado. Dim, dim, dim, Brasil faz um gol para mim. Dim, dim, dim, Neymar faz um gol para mim”, é o que diz a letra da música.
Na legenda, a cantora ainda pediu para os craques da seleção Neymar e Gabriel Jesus aprenderem a coreografia.
“Hoje eu acordei muito torcedora, aí vai o Dim, dim, dia para nossa seleção. @neymarjr e @dejesusoficial a coreografia é facinho hein, boa sorte meninos e arrasem”, escreveu ela na legenda.
Os seguidores foram à loucura com a nova música.
“A música da Copa 2028”, comentou uma seguidora.
“Dim, dim, dim, o hexa já pode vim”, brincou ainda outra internauta. Pois é, se depender dessa torcida, o hexa já é nosso.
Disponível em: . Acesso em: 29 jun. 2018.
Texto II
Conheça 'Bella, Ciao', canção que virou hino da torcida brasileira na Copa do Mundo da Rússia
Música que ficou famosa ao ser usada pela série La Casa De Papel foi criada pela resistência italiana na Segunda Guerra Mundial
A histórica canção italiana Bella, Ciao virou hino da torcida brasileira na Copa do Mundo da Rússia, com versões e paródias que ganham cada vez mais fama nas redes socais.
A canção é considerada na Itália como o hino dos "partigiani", ou seja, da resistência contra o fascismo, Benito Mussolini e as tropas nazistas durante a Segunda Guerra Mundial.
Nos anos 1960, a música também foi usada como hino popular de manifestações de trabalhadores e estudantes da Itália e, mais recentemente, era cantada no governo do ex-primeiro-ministro Silvio Berlusconi como forma de protesto.
Até hoje, em celebrações do calendário italiano, a música é executada em várias cidades do país. Sua origem, porém, ainda não foi muito bem esclarecida.
Há quem sustente que ela tenha se baseado em uma canção cantada por camponesas da Emília-Romana no início do século 20.
No entanto, essa hipótese já foi desacreditada por especialistas, que alegam que ela é resultado de um conjunto de influências de músicas populares do norte da Itália.
Apesar de antiga e conhecida em vários países, sendo gravada até por Mercedes Sosa, Bella, Ciao se popularizou recentemente nas redes socais, quando apareceu na série espanhola La Casa De Papel.
Agora, a canção já chegou à Rússia e conquistou os torcedores brasileiros, que cunharam paródias para provocar as seleções adversárias.
A primeira da torcida brasileira a viralizar nas redes sociais veio como uma provocação aos rivais da Argentina: "O Di María, o Mascherano, o Messi, tchau; Messi, tchau; Messi, tchau, tchau, tchau. E o argentino está chorando, porque esta Copa eu vou ganhar", diz a paródia, reunindo três dos ícones da seleção argentina desta Copa.
Disponível em: . Acesso em: 29 jun. 2018.
Tendo lido essas duas notícias, escreva uma paródia de alguma música conhecida, usando o mesmo tema: Copa do Mundo. Você escreverá sobre um jogador específico? Sobre as seleções? Sobre um técnico? Sobre os torcedores? Sobre o canarinho pistola? Sobre o torcedor misterioso? Não se esqueça de indicar, ao final do texto, a música que foi parodiada.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas