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A criação do Universo e do ser humano, segundo a tradição bambara
Maa Ngala, o primeiro Homem e a Palavra
No início não havia nada, senão um único Ser que tinha dentro de si tudo o que poderia existir. O tempo infinito era a sua moradia.
Esse Ser-Um deu a si mesmo o nome de Maa Ngala. Ele também criou um Ovo maravilhoso contendo nove estados fundamentais da existência. Dele, nasceram vinte seres fabulosos. Contudo, Maa Ngala não ficou satisfeito. Diferentemente de sua vontade, nenhum desses seres revelou-se apto a tornar-se seu interlocutor (kuma-nyon).
Diante dessa situação, Maa Ngala resolveu misturar uma parte de cada uma dessas vinte criaturas. Acrescentou à mistura um pouco de seu hálito, carregado de entusiasmo, e criou um novo ser, um homem, a quem deu uma parte de seu próprio nome: Maa. Recebeu o homem, também, o poder criador divino e o dom da Mente e da Palavra.
Maa, o homem, é a síntese de tudo o que existe, um receptáculo da força suprema e a confluência de todas as forças existentes.
Maa Ngala ensinou a Maa, seu interlocutor, as leis segundo as quais todos os elementos do cosmo foram formados e continuam a existir. Ele o intitulou guardião do Universo e o encarregou de zelar pela conservação da Harmonia universal.
Por isso é penoso ser Maa.
Iniciado por seu criador, mais tarde Maa transmitiu a seus descendentes tudo o que havia aprendido, e esse foi o começo da grande cadeia de transmissão oral iniciatória da qual a ordem do Komo diz-se continuadora.
A tradição africana, portanto, concebe a fala como um dom de Deus. Ela é divina e sagrada.
Elaborado com base em: HAMPÂTÉ BÂ, Amadou. A tradição viva. In: KI-ZERBO, Joseph (Org.). História geral da África. 2. ed. rev. Brasília: Unesco, 2010. v. I. p. 170-172.
Interlocutor: cada uma das pessoas que participa de uma conversa, de um diálogo. Receptáculo: local que serve para guardar algo. Cosmo: universo ordenado em leis e regularidades. Komo: uma das grandes escolas de iniciação do Mande (Mali).
Amadou Hampâté Bâ
Amadou Hampâté Bâ (1901-1991) foi um escritor malinês, especialista na recuperação e na transmissão das tradições orais e culturas africanas. Sua produção literária, amplamente lida e premiada, tem servido de referência para aqueles que estudam os povos africanos e contribuído para o reconhecimento da oralidade como fonte de conhecimento histórico. Além de publicações individuais, como Amkoullel, o menino fula, Hampâté participou do projeto de sistematização da história da África a partir da perspectiva dos próprios africanos, resultando na coleção de oito volumes da História geral da África, publicado pela Unesco.
Encontre no texto algumas passagens que indicam que as palavras, a fala e o diálogo são atributos importantes para os Bambara. Reescreva-as abaixo.
O ser humano é criado para conversar com Maa Ngala, que dá a ele o poder da palavra. A fala é divina e sagrada.
Inapetência
De repente eram três netos. Um que dividia o mundo em coisas comíveis e coisas incomíveis. Lembro do Pedro pequenininho, andando de mão dada com o pai na praia e apontando umas cracas nas pedras. “É de comer ou não, Papi?”. E se o Papi dissesse que sim, goela abaixo. Quando o coelho de Páscoa vivo que ganhou fazia artes além das permitidas, segurava pelas orelhas, levava até a boca do forno e dizia: “olha só o que te espera se não ficar quieto”. O coelho em questão, de manhã bem cedo, vinha bater no vidro da sala pedindo pressa no café da manhã. Úrsula, a neta de cinco anos, simplesmente não comia. Lembro que uma vez quis conquistá-la pela boca e levei ao shopping para comer uma batata assada. Na mesma hora percebi o erro, com a cara desolada dela frente àquela imensa batata, imensamente cheia de queijos. Só faltou chorar, impossibilitada de sair correndo e deixar para trás aquele perigo untuoso e cascudo.
Uma vez encheu-se de coragem e resolveu ir a Paraty com o avô e a avó, fazendo de tudo que quiséssemos. Paramos na orgânica Fazenda Santa Bárbara, que não tinha refrigerantes, só sucos e todo o resto verde que costuma acontecer em lugares vegetarianos. A certa altura da escolha, pendurou os olhos em nós e suplicou. “Mas, aqui só tem coisa saudável?” Tinha puxado a avó no gosto por um monte de tranqueira. Mas, obediente, comeu de tudo e mal conseguiu chegar ao sítio para vomitar de jorro aquela saúde toda.
Laura era a caçula. Magra, loirinha, parecia frágil, e absolutamente não comia. Nada. Não tinha fome. Eu fazia um café da manhã em minixícaras de boneca, minicálices e inventava sanduíches do tamanho de uma unha feitos com ervas do jardim. Era o máximo que ela aguentava.
Em que deram essas enjoadas netas?
Gente saudabilíssima, que come de tudo. A Úrsula passou as férias numa ilha de pescadores e mandou fotos de lagostas quase vivas, de moquecas, de peixes jamais vistos.
Pedro, que nunca vacilou no caminho de comer bem, vocifera contra os restaurantes de grife, odeia comida ruim, odeia comida cara, e até é um especialista em carnes e cozinha bem. [...]
E a Laura, a magrela irritante? De presente de aniversário pediu um jantar no D.O.M, foi lá vestida para matar, graças à importância da farra. Nessa semana, de mochila nas costas, de férias do seu sabático inglês, marcou hora no Noma, e vai comer lá. Espero que o cozinheiro tenha mudado o menu porque não aguento mais ouvir falar em camarões vivos mordendo a ponta da língua dos clientes e no caso a ponta da língua da minha neta!
E o que vocês todos têm a ver com isso? É só um consolo para pais aflitos. Esqueçam! Calma. É assim mesmo. As crianças enjoadas estão só pensando no que vão comer um dia até fartar. Vão aprender. E gostar muito daquelas coisas que nós enfiávamos nas goelas deles em colheres-aviõezinhos. Juro.
HORTA, Nina. Inapetência.
D.O.M. e Noma: restaurantes de alta gastronomia. vestida para matar: referência ao filme Vestida para matar, de 1980. sabático: relativo ao período de interrupção de certas atividades regulares.
A finalidade de certos textos é ensinar uma “lição de vida”, dar um exemplo de comportamento correto ou incorreto, aceitável ou recriminável. É o caso das fábulas, que terminam com uma moral da história, e dos ditados populares, textos que geralmente possuem só uma frase e traduzem um ensinamento.
A crônica “Inapetência” finaliza o relato com uma espécie de “moral da história”. Assinale o ditado popular que melhor traduz a mensagem explicitada no último parágrafo da crônica.
Antes tarde do que nunca.
Nada como um dia após o outro.
Pau que nasce torto morre torto.
De pequenino é que se torce o pepino.
O aluno precisa reler o parágrafo 8 da crônica e estabelecer uma relação entre ele e o significado do ditado de cada alternativa. A autora recomenda que os pais não se preocupem com a inapetência dos filhos – “Esqueçam! Calma. É assim mesmo” –, pois, como aconteceu com seus netos, na vida adulta todos se alimentarão normalmente. É como se ela dissesse: deem tempo ao tempo, aguardem com paciência, ou seja, “nada como um dia após o outro” (passagem do tempo). O ditado da alternativa a é inadequado, pois consideraria tardias as mudanças, mantendo a visão negativa e aflita da inapetência infantil (este talvez seja o distrator mais difícil da questão). O da alternativa c contrapõe-se frontalmente ao pensamento da autora, pois nega a possibilidade de qualquer solução para o problema. O da alternativa d é inadequado, pois o sentido de “torcer o pepino” no ditado é mudar o comportamento. Associar esse ditado à mensagem da autora é considerar que ela recomenda uma educação firme no que respeita à alimentação, para corrigir os hábitos das crianças.
O que significa concordância no estudo da gramática?
É a igualdade de flexões entre determinados termos da oração.
Nas últimas aulas de Estudo da língua (Módulo 14), você observou alguns tipos de variação linguística. E aprendeu também que cada emissor adapta seu registro (formal/coloquial) ao contexto em que se encontra.
a) No fragmento abaixo, o autor procura reproduzir a fala de um adolescente.
I. Que recurso foi utilizado para reproduzir a fala da personagem?
II. Reescreva o trecho em seu caderno, adequando-o às normas da linguagem escrita.
b. No texto a seguir, que também busca reproduzir um registro informal, o autor descuidou-se de um aspecto fundamental do texto escrito.
I. Qual é esse aspecto?
II. Reescreva o fragmento em seu caderno, fazendo as alterações necessárias à clareza e à correção.
2aI. O principal recurso utilizado é a (tentativa de) reprodução dos sons da fala – o autor escreve vários termos tais como são pronunciados num registro informal. Além disso, reproduz uma gíria comum a essa faixa etária: treco.
2aII. Sugestão de reescrita: “Cara, a coisa está feia. Minha mãe descobriu que eu quebrei o troféu de meu pai. Você sabe qual, não? Aquele que fi ca em cima da escada. Será que você não sabe um jeito de colar aquilo? Se ele descobre (descobrir) que quebrou, vai ter um treco.”
2bI. Desta vez, o problema é a falta de pontuação e de paragrafação. O texto é um diálogo e deveria ter sido estruturado como tal.
2bII. Sugestão de reescrita:
– Por que que você está com essa cara, mano?
– É que não está fácil meu pai me deixar ir ao jogo.
– Mas por que que você está falando isso?
– Meu pai diz que não vai deixar, que não adianta eu pedir, que eu abusei da tevê e do computador...
– Mas você abusou mesmo?
– Sei lá. Mas dá para fi car sem tevê? Todo mundo vê, até ele.
No final do século XIX, o italiano Giovanni Morelli desenvolveu uma técnica para identificar quando uma obra de arte era falsificada. O chamado “método Morelli” propunha que, em vez de se analisarem os traços mais importantes e marcantes do estilo do autor, deveriam ser observados os detalhes menores, quase insignificantes. A justificativa é que os falsificadores não cuidam tanto desses detalhes como das grandes características do quadro.
a) Em sua opinião, o “método Morelli” pode ser utilizado por um detetive?
b) Releia o conto de Sherlock Holmes. Os pequenos detalhes foram utilizados por ele para resolver o crime? Explique.
a) Sim. Um criminoso costuma se preocupar com grandes detalhes para ocultar seus crimes. E pode descuidar de pequenos detalhes, que são decisivos para resolver os mistérios.
b) Ele observou características no quarto de Júlia e no quarto de Roylott que lhe chamaram a atenção. A cama fixada ao chão, a pequena abertura que ligava os quartos, o cordão de campainha sobre a cama de Júlia e o pires com leite no aposento de Roylott foram pistas importantes. Os relatos sobre os sons também. Holmes considerou a hipótese de Roylott estar envolvido e pessoalmente checou o que tinha levantado como possibilidade.
Com qual passagem da história de Sherlock Holmes você compara a atividade que acabou de realizar?
Espera-se que os alunos comparem essa atividade com a observação que Holmes fez dos quartos da casa, encontrando detalhes que se revelaram importantes para o desfecho do caso, como o canal de ventilação, a corda e o pires com leite no quarto do senhor Roylott.
Leia os fragmentos e responda às questões.
Fragmento I
Adorei ler Monteiro Lobato por causa dos personagens e da língua “maneira” dele. Emília é, para mim, a grande personagem da literatura infantil por diferentes razões, entre elas a valorização do imaginário. [...]
MILAN, Betty. O prazer de ler. Revista Vila Cultural, ano 11, 125. ed. set. 2014. p. 12
Fragmento II
O primeiro livro que li na vida foi A chave do tamanho, de Monteiro Lobato. Fiquei tão fascinado com a história que não parei mais. [...] Lembro de dois autores, além de Monteiro Lobato: Julio Verne (Viagem ao centro da Terra, Vinte mil léguas submarinas) e Conan Doyle (todos os contos e romances com o personagem Sherlock Holmes). [...]
TEZZA, Cristovão. O prazer de ler. Revista Vila Cultural, ano 11, 125. ed. set. 2014. p. 10.
a. Passe a limpo o texto produzido e revisado em classe, de acordo com as orientações de seu professor.
b. Como você sabe, a repetição de palavras em um texto, ao criar efeitos de sentido, contribui para que o emissor expresse efetivamente o que deseja.
A repetição excessiva e não intencional, porém, pode ter efeito contrário: empobrecer o texto e cansar o leitor.
Na descrição de personagem a seguir, o autor faz muitas repetições. Reescreva esse texto substituindo as palavras e as expressões grifadas.
Carlos é um menino muito pobre. Carlos vai bem na escola, embora seja muito tímido. Os pais de Carlos trabalham bastante, mas ganham muito pouco. Por isso, até hoje, não puderam realizar o sonho de Carlos: ter uma bicicleta novinha.
a. Oriente os alunos a passar o texto a limpo, o que dependerá de como eles serão divulgados.
• Se em um mural, eles devem escrever apenas na página de frente, com letra legível (manuscrita ou digitada). Podem/devem usar cores no título. Caso haja espaço, podem ainda ilustrar a página com alguma imagem da obra (capa) ou do autor.
• Se num site, os textos devem ser digitados. Também se pode acrescentar alguma imagem (autor e/ou obra).
• A publicação de um livrinho demandará mais tempo e maior detalhamento da versão final: sugerimos que os textos sejam digitados. Mas é preciso definir previamente: tamanho da página; cores e tamanho das letras (do corpo do texto e do título); tamanho das imagens, se houver; indicação de autoria (lugar da página, tamanho, cor...).
b. Desde o Módulo 5 mostramos as repetições de termos e expressões como criadoras de sentido e de expressividade. Nesta atividade, abordamos o “outro lado”, o efeito negativo da repetição excessiva e não intencional, semelhante ao que ocorre em muitos textos de alunos nesta faixa etária. Recorremos a um texto curto para que possa ser corrigido com rapidez, sempre respeitando as diversas variantes possíveis que os alunos possam apresentar.
Leia o texto a seguir:
O Brasil é banhado pelo oceano Atlântico ao leste, se localiza ao sul da Venezuela, República da Guiana, Suriname e Guiana Francesa. Seu território está compreendido entre as latitudes 5° N e 33° S e as longitudes 34° O e 73° O.
O texto acima descreve a localização relativa e a localização absoluta do Brasil.
a. Diferencie localização relativa de localização absoluta.
b. Dê exemplos de localização absoluta e relativa utilizando como referência sua carteira na sala de aula.
a) A localização relativa não é precisa: é a localização de um lugar em relação a outro e necessita de um ponto de referência, como o Sol, a Lua e as estrelas. Na descrição são utilizados os pontos cardeais (a leste do oceano Atlântico, ao sul da Venezuela, etc.). Já a localização absoluta se dá a partir de um sistema de coordenadas geográficas – a latitude e a longitude – que nos dá a localização precisa de um ponto ou a delimitação de uma área sobre a superfície do planeta.
b) Os alunos poderão utilizar os pontos cardeais ou colaterais ou, ainda, citar os colegas ao seu redor como referências para a localização relativa, por exemplo: “Eu me sento ao sul da Paula e do Beto e a leste da Maria e do João”. Para a localização absoluta, os alunos poderão mencionar a posição de sua carteira em relação à porta e à lousa, por exemplo: “Eu me sento na terceira fileira, segunda coluna”.
Pesquise em revistas, em livros ou na internet uma receita de feijoada e faça o que se pede:
a. Anote os ingredientes.
b. Identifique a origem (portuguesa, indígena ou africana) dos ingredientes.
c. Explique por que a receita de feijoada exemplifica o processo de miscigenação cultural.
a. Toucinho, carne-seca, paio, orelha e pé de porco, costelinha, feijão e pimenta
b. Toucinho, carne-seca, paio, orelha e pé de porco, costelinha, restos que sobravam para os africanos escravizados – origem portuguesa. Feijão, mandioca e pimenta – origem indígena.
c. A receita de feijoada é um grande exemplo da miscigenação do povo brasileiro, pois mistura ingredientes de várias culturas. No Brasil colônia, os africanos escravizados preparavam os pratos com o que tinham à disposição. Eram as sobras do que era consumido pelo senhor e sua família.
Leia o texto a seguir e responda às questões.
Nas ricas cidades-Estado da Mesopotâmia, os reis e os proprietários, tal como os deuses, servem-se de imagens gráficas para se comunicar a distância. Cada um deles possui um selo, um desenho que representa seu nome e seu título. Em seguida, sobre tabuinhas de argila, ao selo se acrescentam outros registros. Um pastor foi encarregado por seu amo de vender um rebanho? Ele transporta uma tabuinha de argila onde figuram o selo, pequenos desenhos que simbolizam o tipo de animal e ranhuras para os números. Já é bem diferente de desenhar tantos animais quanto os que formam o rebanho: agora, trata-se de uma análise abstrata da linguagem. Uma escrita.
BAUSSIER, Sylvie. Pequena história da escrita. São Paulo: Edições SM, 2005. p. 14.
a) O que eram as cidades-Estado?
b) Segundo o texto, para que servia a escrita na Mesopotâmia?
c) O texto revela haver diferenciação social na Mesopotâmia? Como você chegou a essa conclusão?
a) Eram cidades da Antiguidade que funcionavam de forma independente de outras e tinham sua própria estrutura de poder.
b) Para que os governantes e seus funcionários se comunicassem a distância e para registrar as negociações de bens.
c) Espera-se que o aluno responda que sim. Há menções à existência de proprietários, de reis e de um pastor que se submete ao seu amo. Ou seja, de pessoas em variadas condições sociais.
Nesta atividade, você vai tentar descobrir quais são as características do objeto que está dentro de uma caixa, sem abri-la.
Material
• caixa fechada contendo o objeto misterioso.
Procedimento
a. Manuseie a caixa fechada para tentar descobrir algumas características do objeto misterioso.
b. Preste atenção aos sons que ele produz, se rola ou desliza, se é leve ou pesado, se é grande ou pequeno, etc.
Seguindo as orientações do professor, você e seus colegas vão apresentar as características que puderam identificar. Repare se algum deles identificou características do objeto misterioso que você não havia percebido e registre-as a seguir.
Respostas pessoais.
Escreva cada um dos números a seguir na escrita simplificada mantendo a ordem das unidades da sua maior classe. Faça os arredondamentos necessários.
a) 15 498
b) 108 765
c) 45 123 045
d) 27 835 438 816
e) 32 458 000
f) 1 754 798 000
a) 15 498 → arredonda-se para 15 000 ou 15 mil
b) 108 765 → arredonda-se para 109 000 ou 109 mil
c.) 45 123 045 → arredonda-se para 45 000 000 ou 45 milhões
d) 27 835 438 816 → arredonda-se para 28 000 000 000 ou 28 bilhões
e) 32 458 000 → arredonda-se para 32 000 000 ou 32 milhões
f) 1 754 798 000 → arredonda-se para 1 800 000 000 ou 1,8 bilhão
O que há de comum entre o edifício e o sólido geométrico?
Que frases do poema “A chuva” poderiam servir de legenda para o quadro de Magritte? Selecione duas e explique sua escolha.
Nessa questão, anote na lousa alguns versos do poema “A chuva” propostos pelos alunos como legenda para o quadro.
Escolha um dos poemas lidos em aula e faça o que se pede:
a) Escreva um comentário sobre ele, justificando sua escolha: É o poema de que você mais gostou ou o de que menos gostou? É o mais fácil ou o mais difícil de compreender? É o mais surpreendente? É o que mais estimulou sua imaginação ou sua escolha teve outros motivos?
b) Formule uma pergunta sobre algum detalhe do poema escolhido e apresente-a na próxima aula. Escreva a resposta que você espera receber a essa pergunta.
Resposta pessoal.
a) Verifique as justificativas sobre a escolha do poema e a clareza das explicações.
No item b, provavelmente os alunos formularão perguntas bem simples. Verifique a clareza da pergunta e a adequação da resposta.
Você se lembra de algum caso interessante, ou engraçado, relacionado a seus hábitos alimentares infantis? Conte aos seus colegas.
Instigue os alunos a relatar casos de que se lembrem ou que são anedotas familiares sobre seus hábitos alimentares na infância.
Mãe de menina
Praia é a festa prolongada do final de ano. Um mês de brincadeiras, areia nos olhos, sono tardio, soro, insolação e chupe-chupe (aqueles saquinhos cheios de uma substância congelada e irresistível, verde/azul/ laranja/vermelha/amarela, possivelmente produzida em Angra 2). A palavra mais ouvida nessa época é “sorvete” – logo depois da palavra “mãe”, é claro.
Tecnicamente, “mãe” é a palavra mais falada no inverno, estende-se pela primavera e desemboca no solstício da exaustão – em dezembro. Pela quantidade da demanda, a palavra “mãe” deveria ser mais comprida do que “oftalmotorrinolaringologista”. Eu só acho.
Mãe, quero ir no banheiro. Mãe, quero pintar. Mãe, quero desenhar. Mãe, quero bala, quero um chocolate, quero ir na praça, parque, parquinho, fazendinha, Disney. Mãe, quero leite, macarrão, suco de morango, salgadinho, tobogã, geleca, bexiga, balão, bicicleta... Mãe, a água tá muito fria, agora tá muito quente, mas agora tá muito morna, tá muito quente de novo. Mãe, quero ir na praia porque machuquei meu dedo:
– O que tem a ver um machucado de nada com ir na praia? E eu não tô vendo machucado nenhum aí...
– Tem sim, tá doendo muito.
– Quer um chupe-chupe verde?
– Queeeeeroooo!
– Passou a dor?
– Passou.
LOPES, Jean. Mãe de menina. In: Palavra de menina [livro eletrônico]. Ilustrações: Thais Slaski. São Paulo: Edição do autor, 2018, E-pub, loc. 25.
O texto pode ser dividido em duas partes.
a. Na primeira parte, o narrador expõe uma teoria; na segunda ele dá exemplos para comprovar essa teoria. Releia a crônica e indique a frase que encerra a primeira parte.
b. Qual é a teoria exposta na primeira parte da crônica?
c. Na segunda parte são reproduzidas as falas das personagens. Explique como o autor separou, graficamente, as frases que constituem essas falas.
b. A teoria exposta na primeira parte da crônica é a de que mãe é a palavra mais utilizada pelas crianças ao longo do ano e, sobretudo, no verão.
c. Pode-se discutir a razão e a expressividade dessa dupla forma de registro: No terceiro parágrafo as falas são exemplos do intenso uso da palavra mãe pela menina; a sucessão de frases, portanto, expressa a constância ininterrupta dos apelos, que levam à exaustão. A partir da última fala do terceiro parágrafo, inicia-se um diálogo específico, que não é mais uma exemplificação de falas e pedidos repetitivos da menina. Esse diálogo constitui o momento principal da narração, que foi preparado pelas exposições feitas nos parágrafos anteriores.
Leia o texto a seguir:
Continho
Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
– Você aí, menino, para onde vai essa estrada? – Ela não vai não: nós é que vamos nela. – Engraçadinho duma figa! Como você se chama? – Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de
Zé. CAMPOS, Paulo Mendes. Continho. In: Crônicas. São Paulo: Ática, 2001. p. 76. (Para gostar de ler, v. 1).
Reescreva o trecho acima substituindo a personagem Zé por Maria e obedecendo à concordância nominal.
Era uma vez uma menina triste, magra e barrigudinha, do sertão de Pernambuco. Na soalheira danada do meio-dia, ela estava sentada na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
– Você aí, menina, para onde vai essa estrada?
– Ela não vai não: nós é que vamos nela.
– Engraçadinha duma figa! Como você se chama?
– Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Maria.
Você se lembra de outros filmes que se passam em épocas muito antigas, antes do surgimento da escrita? Como é possível saber o que aconteceu no passado?
Os alunos devem comentar outros filmes ou desenhos de época. Se falaram que é possível conhecer o passado pesquisando, investigando, diga-lhes que estudaremos o processo dessas investigações. Lembramos aqui que essa questão vem sendo apresentada aos alunos desde o Ensino Fundamental 1. Portanto, os alunos devem utilizar as referências que já conhecem e que serão aprofundadas neste novo segmento.
Quais diferenças podemos destacar entre a ação de Sherlock Holmes no conto “A faixa malhada” e a atuação do historiador Dirceu Franco Ferreira?
I. A história de Sherlock Holmes é uma ficção, ou seja, foi inventada por seu autor, Conan Doyle; a atuação do historiador é real.
II. Os detetives de ficção – como Sherlock Holmes – e os reais são especializados em desvendar mistérios. Procuram descobrir o que está oculto por meio das diversas pistas encontradas. Já os historiadores estudam o passado das sociedades, sem terem vivido no passado, utilizando como pistas as fontes que revelam como as pessoas de outros tempos se organizavam.
III. Os detetives apenas investigam crimes, e os historiadores apenas investigam boas ações.
São corretas as afirmativas:
I e II.
I e III.
II e III.
I, II e III.
Alternativa a. As afirmativas I e II são corretas porque distinguem ficção de realidade (o detetive Holmes comparado ao historiador) e estabelecem um paralelo adequado entre as pistas dos detetives e as dos historiadores. A afirmativa III é incorreta porque os detetives não investigam apenas crimes (e sim mistérios em geral), e os historiadores investigam experiências humanas, em especial de tempos passados, sejam quais forem: grandes ou pequenos acontecimentos, boas ou más ações.
Que relação podemos estabelecer entre esse centro de interesse e o conjunto de detalhes coloridos que o envolve?
Há um contraste entre a profusão de detalhes e cores (cujo excesso tende a dispersar nossa atenção e fazer vaguear o nosso olhar por toda a superfície da tela) e a figura concentrada e ensimesmada da leitora (o centro de interesse está marcado, principalmente, pela área dos olhos, fechados, delimitada pelos dois braços e pelo livro aberto).
A partir desse contraste, leve os alunos a perceber como a composição do quadro reflete o seu tema: a leitora isola-se, no ato de ler/estudar, do ambiente dispersivo (a sala com seus móveis, quadros, jarros, flores, frutos). Ao chegar a essas observações, os alunos terão entrado no centro temático do Módulo.
Observe a imagem: a mãe estava tão atarefada com os filhos, que se esqueceu da concordância verbal e de usar o verbo no imperativo.
De acordo com a norma-padrão, a fala da mãe seria esta:
Crianças!!! Esperam a mamãe!!!!!!
Crianças!!! Esperem a mamãe!!!!!!
Crianças!!! Esperarão a mamãe!!!!!!
Crianças!!! Esperarem a mamãe!!!!!!
O domínio do fogo pelos humanos é um tema que desperta o interesse de diferentes culturas. Conheça um pouco o grupo indígena Kamaiurá e depois leia a explicação mítica desse povo sobre o surgimento do fogo.
O povo Kamaiurá
Os Kamaiurá (Kamayurá) são uma das nações indígenas que vivem no parque indígena do Xingu (norte do Mato Grosso). Apesar das suas singularidades, os Kamaiurá compartilham diversos elementos culturais com outros povos do Alto Xingu.
Entre os elementos culturais comuns está a crença em Mavutsinin, considerado ao mesmo tempo o primeiro humano do mundo (o antepassado comum dos indígenas do Xingu) e o Deus criador.
Os Kamaiurá falam uma língua própria, o kamaiurá. O português é utilizado apenas quando há necessidade de comunicação com outros povos.
Obtenção do fogo
Assim começou fogo. Antigo não tinha fogo, antigamente assava o peixe no sol, assava o peixe no sol até secar, mas o peixe não está assado bem não [...]
Depois o Mavutsini(n) apareceu lá, perguntava: “[...] como é que vocês assa peixe?” Aí então outra tribo, essa outra tribo dos Kamayurá dizendo para ele: “Nós pesca por aí, nós assa peixe com sol. Fica secando. Mas o peixe leva muito tempo para secar, não assa bem não.” [...]
Então Mavutsini(n) explicou para eles: “Vocês não sabem fazer fogo com flecha, pedaço de pau?”. Aí outro falou para ele: “Não, nós não sabe”. “Então eu vou ensinar para vocês como é que faz fogo.” Então Mavutsini(n) pegou flecha, [...] cortada assim, pedacinhos. Assim, cinco pedaços [...] ajuntou assim [em] cima dos outros [...] Então ele pega pedaço de flecha, assim ele faz buraquinho no meio, [...] vai riscando assim, então Mavutsini(n) faz assim, o fogo. Então ele bota aqui dentro [...] pedaço de barbante. Assim juntando. [...] daqui a pouco fumaça começando a sair [...] até pegar fogo.
[...] Outro dia, ele foi embora, na aldeia dele. Aí esse Kamayurá fez fogo, mas ele não sabe, não sabe fazer. Então outra vez Mavutsini(n) chegou lá, aí tem muito peixe lá [...] está assando, leva no sol, aí Mavutsini(n) ficava olhando. Aí Mavutsini(n) disse para ele: [...] “Você, você assa assim sem fogo? Não assa não...” [...]
Então Mavutsini(n) pegou flecha de novo, faz fogo lá para eles, [...] eles assaram o peixe lá, Mavutsini(n) comeram lá junto dele, pronto. Depois Mavutsini(n) foi embora na aldeia dele [...]. Aí o fogo apagou. Não tem mais. Aí esse Kamayurá pegava flecha, racha, cortando em pedacinho. Aí ele faz fogo, aí ele faz, já sabe como é fogo. Assim que saiu fogo.
AGOSTINHO, Pedro. Mitos e outras narrativas Kamayurá. 2. ed. Salvador: EDUFBA, 2009. p. 52-54.
a) Segundo o mito, como o povo Kamaiurá aprendeu a fazer fogo?
b) O que você deduz sobre a relação do povo Kamaiurá com a divindade e com o fogo?
c) Escreva uma diferença e uma semelhança entre a explicação mítica dos Kamaiurá e a explicação científica para o domínio do fogo pelos humanos.
a) O domínio do fogo pelos humanos se deu pela vontade e intervenção de Mavutsinin, o Deus criador e responsável pela harmonia entre a natureza e a cultura. Foi Mavutsinin que revelou aos humanos como produzir o fogo.
b) Pode-se perceber uma harmonia e uma convivência muito próxima entre o povo Kamaiurá e Mavutsinin. Sem o fogo, os Kamaiurá dependiam do Sol para assar o peixe. Mas Mavutsinin se preocupou em ajudar os humanos a dominar a técnica. Chama a atenção a convivência entre o Kamaiurá e seu Deus criador: eles chegam até a compartilhar uma refeição. Essa narrativa destaca o uso do fogo para o preparo de alimentos.
c) Diferença: para os Kamaiurá, a produção do fogo foi ensinada aos humanos pelos deuses. A explicação científica considera que foi necessário que os humanos observassem a natureza, refletissem e fizessem experimentos para conseguir produzir o fogo. Semelhança: tanto na explicação mítica como na científica foi possível obter fogo a partir da fricção de varetas e pedaços de madeira.
Quais continentes são representados nele?
A sala de aula da foto se parece com a em que você estuda? Você gosta do lugar onde você estuda? Por quê?
(ESPM-SP) Na multiplicação abaixo, cada letra representa um algarismo do sistema decimal de numeração.
O valor de A + B + C + D é:
22
20
24
21
23
Como o algarismo das unidades no produto é 6, o único algarismo possível para o primeiro fator é 4, pois 9 x 4 = 36 (termina em 6). Logo, C = 4.
Para o cálculo de B, o raciocínio pode ser: como o algarismo das dezenas é 4 e já foi acrescido de 3 (do 36), subtraindo, tem-se 1. Logo, B só pode ser 9 (9 x 9 = 81).
Para o cálculo de D, como o algarismo das unidades de milhar é 7, então o produto de 9 x A não pode ser 72 (9 x 8), logo, será 9 x 7 = 63 que, somado com as 8 centenas de 81, tem-se 71. Assim, A = 7 e D = 1. A + B + C + D = 7 + 9 + 4 + 1 = 21.
(Ifsul-RS) As corridas com obstáculos são provas de atletismo que fazem parte do programa olímpico e consistem em corridas que têm no percurso barreiras que os atletas têm de saltar. Suponha que uma prova tenha um percurso de 1 000 metros e que a primeira barreira esteja a 25 metros da largada, a segunda a 50 metros, e assim sucessivamente. Se a última barreira está a 25 metros da linha de chegada, o total de barreiras no percurso é
39
41
43
45
Alternativa a. Para obter o número total de barreiras basta dividir o tamanho total do percurso pelo espaço que cada barreira está uma da outra, ou seja,
1 000 : 25 = 40.
Porém, como a última barreira está a 25 metros da linha de chegada, deve-se subtrair uma barreira, logo:
40 - 1 = 39.
O total de barreiras do percurso é 39.
Qual o dividendo, divisor, quociente e resto na divisão de 45.914 por 5?
Dividendo: 45.914; divisor: 5; quociente: 9.182; resto: 4.
A poesia nos possibilita ver a realidade com outros olhos. No poema Chuva, um exemplo dessa afirmação é o trecho:
A chuva destroçou os guarda-chuvas.
A chuva derrubou as pontes.
A chuva com sua cabeleira.
A chuva fez muitas poças.
A resposta é a alternativa c, pois o aluno deve perceber que a palavra cabeleira, adequada para a descrição de seres humanos e de certos animais, não poderia se referir a um fenômeno da natureza, a não ser por analogia (ver a realidade com outros olhos). Nas outras alternativas, todos as ações da chuva (destroçar guarda-chuvas, derrubar pontes e formar poças) são referidas objetivamente, do modo como costumam ocorrer na realidade.
A palavra que deve ser acentuada, qualquer que seja o contexto, é:
medico.
critica.
exercito.
estomago.
Nas demais alternativas, se acentuadas, as palavras pertencerão à classe dos substantivos (médico, crítica, exército); sem acento, são formas verbais do presente do indicativo.
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