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Proposta de Redação - Redação - pH 08

Texto:

(Disponível em: . Acesso em: 23 abr. 2020.)

Você tem estudado as características das propagandas. Viu que elas podem ter a intencionalidade de convencer o seu público-alvo a consumir um determinado produto. O anúncio reproduzido acima expõe como um shopping tenta mostrar para o leitor que qualquer presente pode ser encontrado nele.

Como seria o presente perfeito para você? Seria um brinquedo? Uma bicicleta? Um jogo de vídeogame? Um livro? Uma peça de roupa?

Sua tarefa neste pH é elaborar um anúncio publicitário que apresente o que seria para você o presente ideal. Crie pequenos textos que descrevam as qualidades do produto, um slogan que seja marcante e uma ilustração para enriquecer visualmente o apelo persuasivo de sua propaganda. Lembre-se de que você precisa convencer seu leitor a adquirir aquilo que você está tentando vender por meio de sua peça publicitária.

Proposta de Redação - Redação - pH 05

Texto:

NASA revela as melhores ideias de casas para a colonização de Marte Agência espacial norte-americana lançou um concurso para reunir projetos relacionados ao desenvolvimento de habitações para a exploração do planeta vermelho

Pisar os pés em Marte será um desafio por si só. Mas chegar ao Planeta Vermelho não basta: é necessário que os exploradores tenham as mínimas condições de sobrevivência e conforto para conseguirem completar a missão. Pensando nisso, a NASA lançou em 2014 um concurso para selecionar as melhores ideias para a fabricação de moradias que serão utilizadas em território marciano. Após uma extensa análise dos projetos, a agência espacial norte-americana divulgou as cinco melhores iniciativas.

O principal desafio do concurso é projetar modelos de habitação que possam ser fabricados a partir de impressoras 3D: para provar que a construção era viável, as equipes tiveram de desenvolver de maneira real algumas peças das moradias. De acordo com os pesquisadores, a utilização de impressão 3D é a maneira mais fácil, rápida e segura de construir uma estrutura em um local com escassez de recursos.

Para que as ideias fossem aprovadas, outros requisitos mínimos eram necessários: as casas tinham de ter ao menos 92 metros quadrados e conforto suficiente para que ao menos quatro pessoas conseguissem viver no local. A construção do imóvel também tem de ser feita de maneira autônoma, de modo que os exploradores desembarquem em solo marciano com as casas já prontas.

Por enquanto, a ideia que mais agradou os cientistas da NASA foi desenvolvida por uma equipe chamada Zopherus, do estado norte-americano do Arkansas, que utilizaria a própria terra disponível em Marte como "cimento" da construção de módulos que se encaixariam como uma colmeia.

(Disponível em: . Acesso em: 10 fev. 2020.)

Você aprendeu que pode existir relação entre as conquistas científicas da humanidade e as situações hipotéticas e fantásticas que aparecem nas histórias de ficção científica. Sendo assim, sua tarefa, neste pH, será produzir um conto com cerca de 25 linhas, inspirado na notícia anterior. Seu enredo deve:

- ser narrado em 1ª pessoa;

- acontecer em Marte;

- apresentar conflito inicial, clímax e desfecho.

Divirta-se!

Proposta de Redação - Redação - pH 05

Texto:

Olhe para trás e pense em todos os momentos que você teve até agora no colégio. Nessas primeiras semanas de aula, o que mais foi marcante? Sua tarefa, neste pH, é escrever uma crônica com algum fato curioso que tenha sido relevante neste início de ano letivo. Seu texto pode ter um teor humorístico ou reflexivo. Escreva-o em aproximadamente 20 linhas e dê um título que instigue o leitor!

Proposta de Redação - Redação - pH 26

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, em 30 linhas, em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “A importância da prática de esportes para as crianças”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I :

O esporte possui um grande potencial de socializar indivíduos das mais diferentes classes, religiões, gêneros, entre tantas outras diferenças presentes na nossa sociedade. Através de uma partida de futebol na rua, de um jogo de vôlei na escola, um jogo de basquete na praça, pessoas se relacionam, fortalecem amizades, criam vínculos mesmo sem nunca terem se visto. A importância da prática esportiva em nossa sociedade vai além dos benefícios na saúde física do homem. Não importa se for uma competição, uma brincadeira ou parte da aula de Educação Física, a socialização com os demais está intimamente ligada ao jogo. Mesmo sendo um esporte individual, o praticante se relacionará, competirá com outros participantes, dividirá tristezas e alegrias.

A sociabilidade, ou seja, a troca de vivências, enriquece nossa vida, nos faz enxergar para além de nós mesmos. Ajudar um companheiro, desafiarmos nossos limites, superar obstáculos, são alguns dos acontecimentos vivenciados durante a prática esportiva. Mas, infelizmente, em muitos centros urbanos estas vivências estão cada vez mais raras, por diversos fatores: violência, falta de espaços adequados, trabalho infantil, como também, a presença do mundo virtual na sociedade de hoje, que afasta as crianças de atividades esportivas para deixá-las horas em frente ao computador em jogos, redes sociais e sites de relacionamento.

(http://www.efdeportes.com/efd171/esporte-e-sociedade-aconstrucao-de-valores.htm)​

Texto II :

É comum que se ouça falar do esporte como uma atividade importante no desenvolvimento infantil. As escolas incorporam a atividade física através de jogos, gincanas, olimpíadas e aulas de educação física. Desde a mais tenra idade, é visível o envolvimento da criança com a atividade corporal, com brincadeiras de pega-pega, com bola, na praia brincando com as ondas, e na areia. Vale lembrar aos pais que a infância é o período mais adequado para o início de atitudes saudáveis, pois a criança está aberta para a aprendizagem de novos conceitos. Assim é fundamental que as pessoas que cercam essa criança tenham hábitos saudáveis de alimentação e atividade física, pois são os modelos no processo de formação.

(https://www.portaleducacao.com.br/conteudo/artigos/ educacao-fisica/a-importancia-do-esporte/6416)

Proposta de Redação - Redação - pH 24

A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, em 30 linhas, em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema “A importância da vacinação como forma de prevenção de doenças”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

As vacinas são um dos mecanismos mais eficazes na defesa do organismo humano contra agentes infecciosos e bacterianos e consiste na proteção do corpo por meio de resistências às doenças que o atingiriam. Elas são compostas por substâncias e microrganismos inativados ou atenuados que são introduzidos no organismo para estimular a reação do sistema imunológico quando em contato com um agente causador de doenças.

Em 1776, há mais de 200 anos, foi produzida a primeira vacina, contra o vírus da varíola – hoje erradicado. Nessa época, o médico britânico Edward Jenner elaborou as vacinas a partir de lesões em vacas e, hoje em dia, por meio de avanços tecnológicos na medicina, existem vacinas para diversas doenças como contra gripe, hepatite, febre amarela, sarampo, tuberculose, rubéola, difteria, tétano, coqueluche, meningite, poliomielite, diarreia por rotavírus, caxumba e pneumonia causada por pneumococos entre muitas outras que estão em constante evolução e estudo.

(http://portalhospitaisbrasil.com.br/a-importancia-davacinacao-para-prevenir-doencas/)

Texto II:

Em 2016, a meta de vacinação contra poliomielite (a paralisia infantil) não foi cumprida no Brasil. Imunizamos 86% da população, ante os 95% recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Foi a pior taxa de vacinação dos últimos 12 anos. A pólio é considerada erradicada do Brasil desde 1990.

O dilema é: será que essa conquista se preservará?

Quando uma parte da população deixa de ser vacinada, criam-se grupos de pessoas suscetíveis, que possibilitam a circulação de agentes infecciosos. Quando eles trafegam e se multiplicam por aí, não afetam apenas aqueles que escolheram deixar de se vacinar, mas também aqueles que não podem ser imunizados, seja porque ainda não têm idade suficiente para entrar no calendário nacional, seja porque sofrem de algum comprometimento imunológico.

Sim, a vacinação dificilmente chega a 100% da população. Mas, quanto maior for o contingente vacinado, maior a proteção conferida, inclusive aos não vacinados. Isso é o que chamamos de imunidade de rebanho. 

Por essas e outras, a vacinação é algo maior que uma escolha pessoal. Vira assunto de saúde pública. Se você não vacina seu filho de 5 anos, ele pode contrair uma doença e passar para o meu bebê de 6 meses, que ainda não tomou todas as doses necessárias. Assim, a SUA escolha afeta a vida do MEU filho. E esse é um fenômeno que tem acontecido no Brasil.

Não é à toa que casos isolados de poliomielite e coqueluche têm sido reportados. Em 2014, registraram-se dois casos de coqueluche em uma família de classe alta de São Paulo. As vítimas foram crianças não vacinadas por escolha dos pais. Eles temiam que as vacinas causassem autismo ou mesmo tumores (ligação que não tem pé nem cabeça).

(https://saude.abril.com.br/blog/cientistas-explicam/por-queo-movimento-antivacina-nao-tem-um-pingo-de-sentido/)

Proposta de Redação - Redação - pH 08

Texto I:

Por que esta candidata amamentou sua filha em um vídeo de campanha

A americana Kelda Roys é candidata a governadora de Wisconsin. Ela ganhou notoriedade por amamentar seu bebê enquanto falava sobre sua atuação no legislativo do estado.

Uma candidata democrata ao governo de Wisconsin, nos Estados Unidos, ganhou notoriedade por amamentar seu bebê durante um vídeo de campanha. Kelda Roys estava filmando uma peça de campanha quando sua filha de quatro meses, que estava no colo do marido, no estúdio, começou a chorar. O marido levou a bebê até Roys que, praticamente sem interromper sua fala, a pegou no colo e permitiu que ela amamentasse.

No texto do vídeo, ela falava sobre seu papel no banimento em Wisconsin do bisfenol A, ou BPA, produto químico usado em garrafas plásticas, mamadeiras e copos para bebê. O BPA é proibido em alguns países e estados americanos. Desde 2011, a fabricação de mamadeiras com a substância é proibida no Brasil.

Em entrevista ao site The Cap Times, a candidata disse que o gesto não foi planejado. “Não, pois sou uma pessoa normal, mãe, empresária e ativista”, explicou. “Quando estávamos filmando o vídeo, minha família estava lá, obviamente, e quando minha bebê precisa comer eu apenas dou comida para ela”.

Ela recomendou a pessoas que pudessem se incomodar com o vídeo que não o assistissem. “Essa é uma maneira como bebês se alimentam. É apenas parte da vida. É parte da natureza”, afirmou.

Em 2017, Catherine Emmanuelle, uma vereadora de Eau Claire, também em Wisconsin, foi proibida de amamentar durante reuniões municipais. Emmanuelle alegou que não sobrava tempo para dar o peito ao filho fora do trabalho ou de extrair seu leite para uso posterior. Desde então, a vereadora vem tentando reverter a proibição.

(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ expresso/2018/03/12/ Por-que-esta-candidataamamentou-sua-filha-em-um-v%C3%ADdeo-de-campanha.)

Texto II:

Como a Islândia tornou-se o primeiro país a proibir salários menores para mulheres

Lei que equipara salários entrou em vigor em 1º de janeiro; país é considerado melhor do mundo para ser mulher

A Islândia se tornou o primeiro país do mundo a tornar ilegal e punir com multas quem paga um salário maior para um homem, em relação a uma mulher, quando eles ocupam o mesmo cargo. A lei contra a discriminação salarial entrou em vigor no dia 1º de janeiro de 2018.

A nova legislação exige que empresas e agências do governo com mais de 25 empregados obtenham um certificado garantindo que adotam políticas de igualdade salarial. Aquelas que não conseguirem demonstrar isso serão multadas. O valor da multa será definido caso a caso, mas pode chegar a 50 mil coroas islandesas (cerca de R$ 1.500) por dia de descumprimento.

“Direitos iguais são direitos humanos. Precisamos garantir que homens e mulheres tenham oportunidades iguais no local de trabalho. É nossa responsabilidade tomar as medidas necessárias para garantir isso”, disse o ministro da Igualdade e Assuntos Sociais da Islândia, Thorsteinn Viglundsson, quando a lei foi anunciada, no início de 2017.

A Islândia, país europeu com população de cerca de 320 mil pessoas, é considerada o melhor país do mundo para mulheres devido à adoção de políticas de igualdade de gênero. Mesmo assim, as estimativas do governo indicavam que, em 2015, na média, mulheres ainda recebiam 30% a menos que homens.

É possível explicar essa diferença salarial entre homens e mulheres por fatores não relacionados a gênero: desempenhando a mesma função, pessoas com idades diferentes, diferentes níveis de escolaridade, anos de carreira ou atribuições podem apresentar diferenças salariais significativas.

Quando levados em conta todos esses fatores – ou seja, quando a comparação se dá entre homens e mulheres de perfil muito semelhante –, ainda assim as mulheres ganhavam 5,7% a menos que homens. Esse é o percentual de diferença salarial real em 2013, na Islândia, de acordo com relatório da Comissão Europeia. Essa diferença só pode ser explicada por discriminação de gênero.

A desigualdade salarial entre homens e mulheres é um problema mundial. Segundo o Fórum Econômico Mundial, no ritmo atual de queda da disparidade salarial, os salários só irão se igualar daqui a 170 anos. Apesar de não proibir pagamentos diferentes por lei, outros países também têm adotado políticas para combater a desigualdade salarial entre homens e mulheres.

Na Grã-Bretanha, empresas com mais de 150 funcionários precisam divulgar as diferenças salariais. A Áustria e a Bélgica têm regras semelhantes. Nos Estados Unidos e na Suíça, firmas que têm contratos com o governo informam essas diferenças salariais por gênero à administração.

A Islândia já tem leis que visam garantir igualdade salarial entre homens e mulheres. A primeira legislação nesse sentido foi aprovada em 1961, de acordo com a Associação de Direitos das Mulheres da Islândia. À época, esperava-se que salários iguais fossem atingidos em apenas seis anos, já em 1967. Como isso não ocorreu, uma nova regra com o mesmo intuito foi aprovada em 1976.

Em 2008, o Parlamento islandês aprovou novamente uma regra semelhante. O que a nova legislação faz, então, não é exatamente exigir que os salários sejam os mesmos, mas que as empresas provem que os salários são os mesmos. A nova regra foi aprovada em 1º de junho de 2017 e passou a valer em 2018, com prazos diferentes para cumprimento, dependendo do tamanho da empresa. Companhias com mais de 250 funcionários, por exemplo, precisam se adequar até o final de 2018. Já firmas com menos de 90 funcionários têm até 2021 para se adaptar.

A nova regra prevê que empresas e agências do governo passem por auditorias para obter o certificado, provando que obedecem às regras de pagamento igualitário do país. Essa regras, chamadas “Equal Pay Standard”, foram aprovadas em 2012. Elas preveem que os empregadores devem analisar as funções específicas de cada cargo e determinar salários baseados nessas funções, e não nas características da pessoa que ocupa o cargo.

Há espaço para recompensar desempenho individual (uma pessoa que produz muito pode receber um aumento), mas essa remuneração também deve seguir os padrões estabelecidos.

A nova regra reforça a posição da Islândia como o “melhor país do mundo para ser mulher”. Desde o ano 2000, o país ocupa o topo do ranking de igualdade de gênero do Fórum Econômico Mundial, que considera economia, educação, saúde e empoderamento político. Em 2017, o Brasil estava na 90ª posição (dos 144 países na lista).

A luta pela igualdade na Islândia foi marcada por uma greve geral de mulheres realizada em 24 de outubro de 1975, quando 90% delas paralisaram todas as suas atividades, de empregos formais a atividades não remuneradas, como tarefas domésticas, cuidados com crianças e até cozinhar. Depois disso, as mulheres da Islândia voltaram a paralisar suas atividades em protesto outras quatro vezes. Normalmente, elas deixam o trabalho à tarde, marcando a hora em que, devido à diferença salarial, as mulheres passam a trabalhar de “graça” no país.

O cálculo considera que, se homens e mulheres recebessem o mesmo salário pela mesma função, eles receberiam por oito horas de trabalho por dia. Como as mulheres recebem menos, é como se elas só fossem pagas até um determinado horário, enquanto homens continuam sendo pagos para trabalhar. No Brasil, um cálculo semelhante feito levando em consideração os 365 dias do ano (em vez das 8 horas de trabalho diárias) mostra que as mulheres passam a trabalhar “de graça” no dia 19 de outubro, segundo reportagem da BBC Brasil.

A greve mudou a forma como os direitos das mulheres eram vistos na Islândia. Hoje, é o país onde há mais proximidade entre os direitos e as oportunidades de homens e mulheres. Na Islândia, 80% das mulheres trabalham. Devido a cotas de gênero, quase metade das diretoras de empresa são mulheres. Além disso, mulheres ocupam 65% das vagas universitárias e 41% dos cargos no parlamento. O país também estabeleceu uma licença paternal remunerada para pais e mães. Cada um deles tem direito a ficar em casa por três meses após o nascimento dos filhos, e ganham outros três meses de licença, também remunerada, para dividir da forma que quiserem.

Quais são as críticas ao projeto

A nova regra foi aprovada com o apoio do governo da Islândia, de centro-direita, e da oposição. Mas foi criticada por federações de empregadores, que alegam, principalmente, que a nova legislação aumenta os custos regulatórios para as firmas, além de ser uma interferência excessiva no funcionamento do mercado de trabalho. O primeiro argumento, sobre o custo de obter a certificação, foi usado para excluir as empresas com menos de 25 funcionários da nova lei.

Alguns acadêmicos também criticaram a nova regra, afirmando que ela incide apenas sobre um dos motivos que geram desigualdade salarial de gênero. O fato de as mulheres ganharem menos do que homens, em geral, pode ser explicado por dois fatores. Primeiro, há diferença entre os salários recebidos por homens e mulheres que ocupam cargo semelhante. Esse é o principal alvo da nova regulação do governo islandês.

Mas há também um segundo motivo para a desigualdade salarial: o fato de que as mulheres ocupam profissões que, tradicionalmente, pagam menos que aquelas ocupadas por homens. Elas tendem, por exemplo, a ocupar cargos de enfermeiras e professores, que têm remuneração menor se comparada a ocupações majoritariamente masculinas. Para críticos, esse segundo motivo não será afetado pela nova política salarial islandesa.

A própria Associação de Direitos das Mulheres da Islândia, que em geral aprova a legislação, aponta isso como um defeito. “A lei está relacionada à discriminação salarial dentro das empresas, e não entre setores. Para fechar o ‘gap’ salarial na Islândia, precisamos endereçar problemas sociais maiores”, disse ao site EuroNews Brynhildur Heiðar, gerente-executiva da associação.

Feministas normalmente apontam dois caminhos para combater a diferença salarial gerada pela ocupação de posições diferentes por homens e mulheres no mercado de trabalho. O primeiro é diminuir os estereótipos que levam homens e mulheres a escolher determinadas profissões, encorajando mais mulheres a seguir carreiras em exatas, por exemplo, e mais homens a serem enfermeiros e professores.

O segundo é valorizar mais as profissões tradicionalmente femininas, aumentando os salários dessas ocupações. “Quem disse que esses trabalhos tradicionalmente masculinos [como em tecnologia e ciência] são mais valiosos para a sociedade? O que é mais importante do que fornecer educação para crianças? Isso são as normas sociais que precisamos mudar”, completou Heiðar.

Em defesa da regra, é possível dizer que ela vai gerar consciência sobre esse segundo tipo de discriminação salarial, ligada aos diferentes cargos ocupados por homens e mulheres. As próprias auditorias feitas para verificar se empresas adotam políticas de pagamento igualitário já estão lançando luz sobre esse problema, de acordo com o jornal The New York Times.

Em uma delas, feita na Alfândega islandesa, que participou do programa piloto da nova legislação, descobriuse que homens eram maioria entre agentes que trabalhavam na área externa, enquanto mulheres eram maioria no escritório. A auditoria descobriu que, como os agentes externos trabalhavam mais, o pagamento mais alto para eles era justo. Mas os gestores se conscientizaram de que as mulheres eram maioria entre os funcionários que ganhavam menos, e agora tentam estimulá-las a ocupar posições de agentes externos, que recebem mais.

“Há uma tendência a olhar para o trabalho feito por homens como mais valioso. Isso, tecnicamente, é uma discussão sobre pagamento igualitário, mas na verdade é uma questão sobre igualdade na sociedade”, disse Snorri Olsen, diretor da Alfândega da Islândia, ao The New York Times.

(Disponível em: https://www.nexojornal.com.br/ expresso/2018/01/03/Como-a-Isl%C3%A2ndia- tornou-se-oprimeiro-pa%C3%ADs-a-proibir-sal%C3%A1rios-menorespara-mulheres.)

Sua tarefa, neste pH, é elaborar uma dissertação-argumentativa, com cerca de trinta linhas, sobre o tema “Os desafios femininos para o século XXI”. Utilize dados apresentados no texto de apoio para fundamentar seus argumentos. Lembre-se de que seu texto deve ser coeso e coerente. Bom trabalho!

Proposta de Redação - Redação - pH 05

A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Formas de organização da sociedade para o enfrentamento de problemas econômicos no Brasil”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

(IBGE. Disponível em: . Acesso em: 7 maio 2018. Adaptado.) 

Texto II:​

Moedas sociais circulam por todo o Brasil e impulsionam economia das comunidades​

Engana-se quem pensa que o Real é a única moeda em circulação no Brasil. Além dele, existem centenas de outras, chamadas de moedas sociais, já muito usadas em diversas regiões do país. As moedas sociais estão ligadas a bancos comunitários. Elas são consideradas complementares à moeda oficial brasileira e, em geral, são lastreadas pelo Real. Hoje, as mais de cem moedas sociais em circulação no Brasil movimentam mais de R$ 6 milhões por ano, seja em crédito produtivo, seja em meio circulante físico. Esses bancos atuam onde os bancos tradicionais não entram.

(Disponível em: . Acesso em: 7 maio 2018. Adaptado.)

Texto III:

Desde 2011, os Xavante da aldeia Marãiwatsédé fazem parte da Rede de Sementes do Xingu. A aldeia Ripá, da mesma etnia, se juntou a eles no trabalho de coleta e comercialização de sementes florestais para a recuperação de áreas degradadas. Além de ser uma importante alternativa econômica para os Xavante, a atuação na produção de sementes efetiva caminhos para o mapeamento participativo dos territórios e integra valorização da cultura tradicional com novas oportunidades para os jovens.

(Disponível em: . Acesso em: 7 de maio 2018. Adaptado.)

Texto IV:​

P.S.O.: Qual seria a importância principal da economia solidária na sociedade brasileira atual?

Paul Singer: O trabalho é uma forma de aprender, de crescer, de amadurecer, e essas oportunidades a economia solidária oferece a todos, sem distinção. [...] Os trabalhadores não têm um salário assegurado no fim do mês, que é uma das conquistas importantes dos trabalhadores no sistema capitalista, no qual eles não participam dos lucros e tampouco dos riscos. Agora, trabalhando em sua própria cooperativa, eles são proprietários de tudo o que é produzido, mas também os prejuízos são deles.

(SINGER, Paul. Economia Solidária. Jan./Abr. 2008. São Paulo: Estudos Avançados.)

Proposta de Redação - Redação - pH 05

Texto:

O cartão

Adorei o cartão que recebi lá das longínquas e mágicas praias do Ceará. Trazia cores e brisas de palmeiras, voo e canto de sabiás.

Fechei os olhos e me vi pegando onda, queimando o corpo, trocando carinhos, muitos beijos, muitos abraços ao lado do remetente.

Que ódio! Detestei o frio “olá”, tudo lindo, um sonho, nem quero voltar.

Será que ele encontrou uma sereia, uma Iracema? E onde é que fico nessa história toda? Só cartão, mesmo com tanta beleza, já vou avisando, não me interessa.

(Elias José. Cantigas de adolescer. São Paulo: Atual, 2009, p. 13.)

O poema presente neste pH nos conta a história de duas pessoas que se encontram distantes e se comunicam apenas por meio de cartões. Ao longo da leitura, percebemos que o eu lírico não está muito satisfeito com esse tipo de contato tão distante porque gosta de compartilhar seus momentos com a pessoa a seu lado.

Agora é sua vez! Escreva um texto narrativo (em forma de parágrafos) que tenha como personagens dois amigos que passam a morar em cidades diferentes. Use as perguntas a seguir para te ajudar a construir o enredo:

• Onde se conheceram?

• O que gostavam de fazer juntos?

• Como continuaram se comunicando?

• Conseguiam matar as saudades?

• Como lidaram com a distância?

Elabore uma narrativa em que os leitores possam descobrir o que se passa na mente e no coração dos personagens. Para que isso seja possível, é preciso que o narrador tenha um conhecimento total da história a ser narrada. Seu texto deve ter de 15 a 20 linhas e ser estruturado em, pelo menos, três parágrafos. Procure elaborar os acontecimentos narrados de modo a deixar clara uma sequência lógica que tenha início, meio e fim. 

Proposta de Redação - Redação - pH 10

Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema A necessidade de viver as experiências reais em um mundo cada vez mais virtual, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I

O que ainda pode surpreender um viajante hoje em dia? Na era da hiperinformação, da troca acelerada de relatos ao alcance de um clique, o que terá o turista para ver de novo?

É certo que o calor humano não será sentido antes que se pise no solo dos anfitriões. E os sabores da gastronomia ganharão o colorido somente no seu local de origem, diretamente das mãos que na comida expressam sua identidade.

Mas e as paisagens de tirar o fôlego, como resistirão a um mundo onde, com imagens de 360º em realidade virtual, pouco sobra para a própria realidade dizer?

A vista de Paris a partir da torre Eiffel ou a de Nova York do alto do Empire State; a vista da grande barreira de corais da Austrália ou da vida subaquática de Bonito; a sinuosidade da muralha da China; a gelada imensidão do Everest...

Tudo isso podia ser visto em fotografias e filmes. Ainda assim, davam a sensação de virem de longe, uma isca para nos atrair até lá – coisa que, com a realidade virtual, agora parece dispensável. Virando o rosto em nosso sofá, agora vemos qualquer ângulo possível de qualquer paisagem, faltando somente os cheiros e as brisas (o que logo resolverão).

Ademais, era num tempo em que as pessoas preferiam se encontrar para conversar. Hoje, mesmo diante do outro, muitas vezes elas preferem conversar remotamente. Se até mesmo as pessoas são prescindíveis, o que será das paisagens?

Fico curioso em pensar como deve evoluir o interesse pela experiência da viagem. Tendo até a caminhar no sentido inverso do que fazia no passado: não ter previamente tanta informação sobre o meu destino, para ser arrebatado pelo imprevisto, ainda que ele esteja ali há séculos à nossa espera. Mas esse despreparo não é condizente com minha profissão – viagens de trabalho exigem, para serem proveitosas, pesquisa anterior: não dá para chegar na total ignorância.

Uma pena. Pois a surpresa, o inesperado, podem ser o segredo da sedução do viajante.

MELO, Josimar. Em um mundo virtual, que paisagem ainda surpreende o viajante? Folha de S.Paulo. Disponível em: . Acesso em: 28 maio 2018.

Texto II

Dissimular é fingir não ter ainda o que se tem. Simular é fingir ter o que não se tem. O primeiro refere-se a uma presença, o segundo a uma pura ausência. Mas é mais complicado pois simular não é fingir:  "Aquele que finge uma doença pode simplesmente meter-se na cama e fazer crer que está doente. Aquele que simula uma doença determina em si próprio alguns dos respectivos sintomas" (Littré). Logo, fingir ou dissimular deixam intacto o princípio da realidade: a diferença continua a ser clara, está apenas disfarçada, enquanto que a simulação põe em causa a diferença do "verdadeiro" e do "falso", do "real" e do "imaginário". O simulador está ou não doente, se produz "verdadeiros" sintomas? Objetivamente não se pode tratá-lo nem como doente nem como não doente.

BAUDRILLARD, J. Simulacros e simulação. Lisboa: Relógio d´Água, 1991. p. 9-10.

Texto III

Publicado no Journal of Personality and Social Psychology,  o estudo "Como tirar fotos aumenta o prazer das experiências" explica que fazer fotos aumentaria o aproveitamento e o prazer da experiência. De acordo com o principal autor do estudo, Kristin Diehl, "ao contrário de verificar seu e-mail ou mensagens de texto, […] fotografar na verdade direciona você para a experiência'.

Em um experimento, um grupo de participantes que recebeu câmeras foi solicitado a tirar fotos durante um passeio de ônibus. Este primeiro grupo relatou divertir-se significativamente mais do o grupo ao qual foi requerido apenas observar.

Outro estudo, realizado em 2013, havia citado que pessoas lembram menos do evento quando estão fotografando o mesmo. O estudo anterior, realizado pela Fairfield University, descobriu que as pessoas que fazem fotos de objetos em um museu eram mais propensas a esquecer do que tinham visto, ao contrário das que não tinham feito fotos. Diferentemente, o novo estudo analisa o prazer proporcionado através do ato de fotografar, não a memória do evento.

Na pesquisa atual, também foi feito experimento com pessoas em museu. Um grupo foi instruído a tirar fotos e o outro a apenas observar. Depois de rastrear os movimentos dos olhos dos participantes, os pesquisadores descobriram que aqueles que fotografavam dedicaram mais atenção visual para as obras do que para outros itens.

Há um porém: enquanto fotografar aumenta a atenção no momento, o uso do telefone em tarefas relacionadas à foto como postar a imagem para Instagram, Snapchat ou Facebook fazem o inverso, distraem. É sempre bom lembrar que há momentos onde fotografar pode se tornar irritante, especialmente para as outras pessoas presentes. Mas, de acordo com esse estudo, se o momento é propício para fotos, você não precisará escolher entre fotografar e aproveitar; está tudo incluso.

SOUZA, Ruca. Fotografar o que você vive aumenta o prazer da experiência, diz estudo. iPhoto Channel. Disponível em: . Acesso em: 28 maio 2018.

Proposta de Redação - Redação - pH 23

Com base nos textos abaixo e utilizando os conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em 30 linhas, em prosa sobre o tema “A comunicação instantânea e as relações interpessoais no século XXI”. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.

Texto I:

Tecnologia aproxima quem está longe e afasta quem está perto​ Nove em cada 10 entrevistados contaram que ao menos uma vez por semana amigos ou parentes se distraem da conversa para checar notificações e mensagens de texto. E, ainda, 25% dos participantes revelaram já ter tido sérios atritos com pessoas próximas por conta disso.

O impacto é maior sobre casais com mais tempo de convívio, diz Sabrina Vasconcelos, coordenadora de Psicologia do Hospital São Francisco na Providência de Deus. “No começo da relação, essas tecnologias funcionam como um facilitador do afeto. Elas mandam mensagens de texto de carinho ao longo do dia, o que faz parte do jogo de sedução de hoje em dia”.

Com a convivência, os dispositivos passam de cupidos a mensageiros incompetentes. “Nos relacionamentos já desgastados, com problemas não resolvidos, o uso da tecnologia pode virar um refúgio perigoso para que essas pessoas não entrem em contato uma com a outra. Nesse caso, serve mais para afastá-las do que para aproximá-las”.

O futuro designer Thiago Nunes, 28 anos, se ressente da eventual falta de interesse da namorada pela troca “ao vivo” com ele, quando ela escapa para a realidade virtual. “Esse hábito deveria ser menos compulsivo, e jamais em momentos de interação real”, reclama. A namorada dele, Laura Vianna, 24, usa o celular para checar as notificações de suas contas no Facebook, WhatsApp, Instagram e Foursquare. Ela insiste que usa pouco, mas é o suficiente para deixá-lo irritado. “Ele reclama, diz que eu sou viciada, fala ‘larga o celular’, ‘sai do Facebook’! Eu digo o que estou fazendo para ver se ele considera importante. Às vezes estou marcando de sair e preciso ficar de olho nas mensagens”.

“Houve vezes em que reparei que estava rolando uma conversa paralela entre eu e minhas amigas pelo WhatsApp, com as mesmas pessoas que estavam em uma mesa. Quando isso acontece, fico até meio assustada”, diz, rindo.

(https://odia.ig.com.br/_conteudo/noticia/ mundoeciencia/2014-06-07/tecnologia-aproxima-quem-estalonge-e-afasta-quem-esta-perto.html)

Texto II:

Proposta de Redação - Redação - pH 24

Texto:

Ipea: idosos adiam saída do mercado de trabalho e já são 7,8% dos trabalhadores O comércio absorveu 17% desses trabalhadores, outros 15% estavam na agricultura e 10% atuavam no setor de serviços relacionados à educação e saúde.

Os idosos brasileiros estão adiando a saída do mercado de trabalho, segundo levantamento do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).Os trabalhadores mais idosos correspondem ao grupo com menor participação no total da ocupação no país, mas esse porcentual vem crescendo ao longo do tempo, passando de 6,3% em 2012, quando começa a série da Pnad Contínua, para 7,8% em 2018.

Segundo o Ipea, o movimento reflete, em parte, o envelhecimento da população, mas também uma possível mudança de comportamento dos brasileiros nessa faixa etária sobre suas decisões de participação no mercado de trabalho. “Os dados de transição, por sua vez, retratam que o crescimento dos mais idosos na força de trabalho não ocorre porque tem aumentado o número destes trabalhadores que estão saindo da inatividade e retornando ao mercado de trabalho, e, sim, porque vem recuando a parcela de idosos que decidem sair da força de trabalho e ir para a inatividade, independentemente de estarem ocupados ou não”, apontou o Ipea, na seção da Carta de Conjuntura sobre o mercado de trabalho divulgada nesta segunda-feira (25/06).

No primeiro trimestre de 2012, 20% dos idosos ocupados que perderam sua colocação no mercado de trabalho decidiram migrar para a inatividade, enquanto que no mesmo período de 2018 esse porcentual caiu para 16%. Ao mesmo tempo, no primeiro trimestre de 2012, 48% dos idosos que estavam desempregados resolveram aderir à inatividade, ao passo que, em 2018, essa fatia recuou para 40%.

O aumento da presença de trabalhadores mais idosos na força de trabalho foi acompanhado por uma elevação semelhante na ocupação. No primeiro trimestre de 2012, 28% dos desocupados com mais de 60 anos conseguiram uma colocação no mercado de trabalho, enquanto que esse porcentual foi de 23% em 2018. No entanto, a parcela de idosos que se manteve ocupada durante todo o trimestre aumentou de 80% em 2012 para 83% em 2018.Na média dos últimos quatro trimestres, do segundo trimestre de 2017 ao primeiro trimestre deste ano, 46% dos trabalhadores ocupados com mais de 60 anos de idade moravam no Sudeste, 56% eram mulheres e 63% se declararam como chefes de família.

Apenas 27% deles estavam no mercado formal, enquanto outros 45% atuavam por conta própria. O comércio absorveu 17% desses trabalhadores, outros 15% estavam na agricultura e 10% atuavam no setor de serviços relacionados à educação e saúde. Embora 67% deste contingente de trabalhadores tenham apenas o ensino fundamental incompleto, a proporção é inferior aos 71% registrados em 2012. Já a fatia de ocupados com mais de 60 anos com escolaridade média ou superior avançou de 20% em 2012 para 25% em 2018.

(https://epocanegocios.globo.com/Brasil/noticia/2018/06/epoca-negocios-ipea-idosos-adiam-saida-do-mercado-detrabalho-e-ja-sao-78- dos-trabalhadores.html)

Sua tarefa, neste pH, é a de elaborar uma dissertação-argumentativa, com cerca de 30 linhas, sobre o tema “A valorização do idoso no mercado de trabalho”, apresentando argumentos acerca do tema e uma tese consistente. Lembre-se de que a apresentação de dados estatísticos é uma forma de embasar sua opinião.

Bom trabalho!

Proposta de Redação - Redação - pH 22

Texto I:

Como a França cria, premia e pune seus imigrantes ‘heróis’ Dois casos semelhantes têm encaminhamentos diferentes: para um, o prêmio de ‘naturalização’; para outro, a ordem de deportação

Dois episódios recentes envolvendo atos heroicos protagonizados por imigrantes levantaram um debate na sociedade francesa a respeito de como o país premia ou simplesmente esquece e até mesmo pune os protagonistas desses feitos.

Dois casos do gênero – ocorridos no intervalo de três anos – envolvem imigrantes que chegaram à França de maneira irregular, motivados por dificuldades econômicas vividas em seus países de origem.

O governo francês tem demonstrado disposição para acolher refugiados de países em guerra, mas, por outro lado, tem tratado esses chamados “migrantes econômicos” com dureza.

Nos dois casos em questão, “imigrantes econômicos” arriscaram suas próprias vidas para salvar crianças francesas. Mas tiveram tratamentos diferentes das autoridades do país europeu.

Dois heróis, dois destinos

EM 2015, Tunisiano salvou crianças de incêndio.

Em 2015, o tunisiano Aymen Latrous, de 25 anos, salvou duas crianças – uma delas, um bebê – de um incêndio ocorrido numa residência, em Paris. Latrous é um imigrante indocumentado, expressão que se refere a imigrantes que não dispõem do visto necessário para viver legalmente num país estrangeiro. À época, ele recebeu uma medalha como sinal de gratidão, mas, quando apresentou pedido de residência no país, recebeu de volta uma ordem de deportação, ainda não concretizada.

EM 2018, MALINÊS SALVOU BEBÊ PENDURADO

No dia 26 de maio de 2018, o malinês Mamoudou Gassama, de 22 anos, escalou quatro andares da fachada de um prédio de Paris para salvar uma criança que estava pendurada para o lado de fora de uma janela. Algumas pessoas filmaram o feito com o celular e as imagens correram o mundo. Gassama foi recebido pessoalmente pelo presidente francês, Emmanuel Macron, e recebeu a promessa de naturalização na França, além de um curso de formação no Corpo de Bombeiros.

A pressão que pode levar a mudanças

A comparação sobre os dois casos veio à tona depois da premiação dada pelo presidente francês ao malinense Gassama. Publicações francesas, como o jornal Le Parisien, recuperaram a história esquecida de Latrous e levaram as autoridades a frear o processo de deportação do tunisiano.

Na segunda-feira (5), autoridades migratórias anunciaram que pretendem revisar a solicitação de residência apresentada pelo tunisiano.

Ainda assim, os advogados de Latrous consideraram o anúncio insuficiente. Para eles, ainda existe um tratamento desigual para os dois “heróis”: enquanto o malinês recebeu promessa de naturalização, o tunisiano terá, no máximo, um visto de residência.

Nas redes sociais, muitos cidadãos chamaram a atenção para uma certa “hipocrisia” contida no fato de esses imigrantes terem sobrevivido à base de inúmeros atos heroicos ao longo da vida – como fugir da pobreza e da violência, além de atravessar o Mediterrâneo em embarcações precárias, arriscando a própria vida –, mas só serem tratado como heróis quando salvam crianças europeias. EXPRESSO ‘Refugiado’ e ‘imigrante’: como Macron usa esses 2 termos em seu favor.

(https://www.nexojornal.com.br/expresso/2018/06/05/ Como-a-Fran%C3%A7a-cria-premia-e-pune-seus-imigrantes- %E2%80%98her%C3%B3is%E2%80%99)

Texto II:

O quarto poder é uma expressão utilizada com conotação positiva de que a mídia (meios de comunicação de massa) exerce tanto poder e influência em relação à sociedade quanto os Três Poderes nomeados em nosso Estado Democrático (Legislativo, Executivo e Judiciário).

(https://pt.wikipedia.org/wiki/Quarto_poder)

Sua tarefa, neste pH, é a de elaborar uma dissertação argumentativa, com cerca de 30 linhas, a respeito do tema “Até que ponto o poder da mídia é positivo?”. Seu texto deve apresentar uma tese coerente e argumentos fundamentados.

Bom trabalho!

Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas