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Pandemia agrava problema crônico do Brasil: a desigualdade econômica
A Pesquisa Nacional de Amostra por Domicílio mostra que, na média, os 10% mais ricos perderam 3% da renda com a pandemia, e os 40% mais pobres viram a renda familiar que vem do trabalho, descontando o auxílio do governo, cair mais de 30%.
A pandemia ainda está em curso, mas já deixou muitas marcas na economia brasileira e agravou uma das mazelas crônicas do país: a desigualdade. A reportagem é de Renata Ribeiro. Na leitura da economia, a pandemia escreve um conto das duas cidades: uma que vê do alto o saldo da crise; e outra que assiste às consequências de baixo. A teoria de que o vírus aumentou a desigualdade social foi testada em cidades do mundo todo. No Brasil, onde o mal é endêmico, foi pior, levada ao extremo. “Nas nossas regiões metropolitanas, já vinha numa tendência de crescimento desde 2015, com a crise. E o que a pandemia fez foi jogar essa desigualdade para outro nível. As pessoas estão perdendo renda do trabalho e, ao mesmo tempo, essa renda está se tornando, está ficando menos, está distribuindo de uma forma menos igualitária. Então, você tem uma piora da renda do trabalho e um aumento da desigualdade da renda do trabalho. O pior cenário que você pode ter”, explicou André Salata, sociólogo e professor da Escola de Humanidades da PUC-RS. [...] Para os economistas, uma “recuperação em K”. A grafia da letra desenha a queda na atividade com a pandemia, depois indica o caminho da saída. Não é bom: ricos cada vez mais ricos, pobres descendo ainda mais na arquitetura social. E esse vírus da desigualdade deixa marcas para o futuro, tal como a pandemia. “A pandemia não é só um problema que acontece enquanto ela dura; ela deixa marcas na educação, no trabalho dos jovens de hoje. Esse efeito cicatriz que a geração de estudantes e de jovens durante a pandemia deve sofrer depois da pandemia”, alertou Marcelo Neri, diretor da FGV Social. [...] “O grande desafio do Brasil hoje é crescer e enfrentar o problema da desigualdade, e para isso a iniciativa começa no executivo federal – ele que dá o tom, ele que dá a norma, e, nesse sentido, nós estamos perdendo tempo sim. Precisa voltar à normalidade com vacina, abrir economia, fazer uma reforma tributária, colocar o governo para funcionar direito. O estado tem que deixar de fazer o que faz mal e fazer o que de fato lhe compete, que é educação pública de qualidade, saúde de qualidade e inovação tecnológica e apoio à ciência, é isso que o estado deveria estar fazendo”, defendeu o economista.
Disponível em: https://g1.globo.com/jornal-nacional/noticia/2021/02/09/pandemia-agravaproblema-cronico-do-brasil-a-desigualdade-economica.ghtml. Acesso em: 15 mar. 2021.
A reportagem acima revela um grave problema social existente no país agravado pela pandemia do novo coronavírus: a desigualdade social. No texto, é possível notar algumas das razões que impulsionaram o abismo social no Brasil. Levando em consideração a reportagem e seus conhecimentos, escreva um texto no qual você desenvolva, de forma clara e bem fundamentada, a sua opinião sobre a desigualdade social no Brasil. O texto a ser produzido deve ser um artigo de opinião. Imagine que ele seja veiculado em um jornal de circulação interna de sua escola e deve ter, aproximadamente, 25 linhas. Dê um título criativo ao seu texto.
A partir da interpretação da charge acima, escreva um texto argumentativo do tipo artigo de opinião em que você desenvolva o seu posicionamento sobre o tema “O acesso desigual à educação na sociedade brasileira contemporânea”. Seu texto deve ter aproximadamente 25 linhas. Insira um título que dialogue com a proposta temática e invista em marcas de pessoalidade. O registro linguístico de sua redação deve ser a norma culta da língua. Lembre-se de construir introdução, desenvolvimento e conclusão. Boa escrita!
Menino, de 12 anos, se torna um dos mais jovens a receber a vacina contra a COVID-19 no Reino Unido
Bertie Wood, 12, recebeu sua primeira dose na semana passada após entrar nos testes clínicos da vacina da Oxford/AstraZeneca.
“Achei que seria bom fazer minha parte pela ciência”. Foi com essa ideia em mente que Bertie Wood, 12, decidiu participar dos testes clínicos para vacina da Oxford/AstraZeneca contra a COVID-19. O menino, que mora em Wallingford, na Inglaterra, recebeu sua primeira dose na semana passada depois de persuadir seus pais. Segundo informações do The Sun, os pesquisadores reuniram um grupo com crianças de 12 anos para iniciar os testes. Os voluntários foram vacinados na Universidade de Oxford, no Hospital Universitário St. George, em Londres, no Hospital Universitário de Southampton e no Hospital Infantil Royal Bristol. [...]
Disponível em: https://revistacrescer.globo.com/Criancas/Saude/noticia/2021/02/menino-de-12-anosse-torna-um-dos-mais-jovens-receber-vacina-contra-covid-19-no-reino-unido.html. Acesso em: 14 mar. 2021. (Adaptado).
A notícia é um gênero textual informativo sobre algum acontecimento real e atual. Seu primeiro parágrafo, conhecido como lide, apresenta um texto sucinto com informações mais relevantes, respondendo a perguntas como “O quê?”, “Quem?”, “Quando?”, “Como?”, “Onde?” e “Por quê?”. Os demais parágrafos abordam informações mais complementares. Essa técnica é chamada de pirâmide invertida. Considerando seus conhecimentos a respeito desse gênero textual, elabore uma notícia que também seja estruturada por meio da técnica da pirâmide invertida, ou seja, tenha um parágrafo com informações mais genéricas e importantes e outro com dados mais detalhados e secundários. Imagine um fato importante que deveria ser noticiado. Seu texto deve ter aproximadamente 10 linhas, ser organizado em 2 parágrafos e empregar linguagem objetiva.
TEXTO I
Há momentos que marcam. De forma indelével na história, 1945 será para sempre o ano de Hiroshima; 2001, do ataque às torres gêmeas em Nova York; 2020, da pandemia de COVID-19, com suas, até aqui, mais de 177 mil vidas perdidas apenas no Brasil. Mais do que uma bomba de Hiroshima e um 11 de setembro somados. Mas, para além da dor, 2020 foi também um ano em que o melhor de nós pôde se fazer presente. Sem que muitas vezes se pudesse notar em meio às tensões políticas e à severidade da pandemia, vivenciamos diante dela um grau inédito de mobilização cidadã em todo o país. A soma de esforços de indivíduos, organizações da sociedade civil, empresas e outros atores sociais permitiu-nos materializar rapidamente um arco decisivo de ações para fazer frente à crise nas suas múltiplas dimensões. Da produção e distribuição de insumos médicos à cooperação com o sistema de saúde pública e a conexão do país com o esforço global de desenvolvimento de vacinas. Da provisão de alimentos e recursos de prevenção ao novo coronavírus aos grupos mais vulneráveis à mobilização pela criação do auxílio emergencial. Do suporte às redes de educação para a oferta de ensino a distância aos programas de proteção de empregos e pequenos empreendedores — e assim por diante. [...] Quando logramos realizar isso, com respeito mútuo e comprometimento, avançamos; quando, ao contrário, nos perdemos em intolerância e diversionismo, sucumbimos também conjuntamente. Em um momento marcado pela desconfiança na sociedade e pela instilação de um discurso oficial hostil à pluralidade e à cooperação no espaço público, o testemunho renovado da vitalidade diversa e cidadã no país é particularmente inspirador. [...] Combinados, o vigor da resposta solidária à crise e a consciência renovada dos nossos desafios apontam um caminho possível de inspiração e compromisso a se levar deste 2020. Se o tempo nos ensina a extrair crescimento da dor, que possa ser esse o legado primordial a oferecermos àqueles que se foram desde março. Se, como canta Gilberto Gil em “A Paz”, uma bomba sobre o Japão pôde fazer nascer o Japão da paz, que a experiência do ano possa guiar-nos em novas etapas de coesão e construção públicas devidas.
SETUBAL, Maria Alice. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/12/sociedade-viva.shtml. Acesso em: 20 dez. 2020.
TEXTO II
Pelas janelas do Facebook, Twitter, Whatsapp e Instagram, pessoas decretam: o mundo nunca mais será o mesmo. Não será. Mas talvez seguirá sendo bastante do mesmo. Além de nossa sobrevivência, o que disputamos neste momento é em que mundo viveremos e que humanos seremos depois da pandemia. Essas respostas vão depender do modo como vivermos a pandemia. O depois, o pós-guerra global do nosso tempo, vai depender de como escolhemos viver a guerra. Não é verdade que na guerra não há escolhas. A verdade é que, na guerra, as escolhas são muito mais difíceis e as perdas decorrentes dela são muito maiores do que em tempos normais. Na guerra, temos dois caminhos pessoais que determinam o coletivo: nos tornarmos melhores do que somos ou nos tornarmos piores do que somos. Esta é a guerra permanente que cada um trava hoje atrás da sua porta. Momentos radicais expõem uma nudez radical. Isolados, é também com ela que nos viramos. O que o espelho pode mostrar não é a barriga flácida. Pouco importa, já não há onde nem para quem desfilar barrigas-tanquinho. O duro é encarar um caráter flácido, uma vontade desmusculada, um desejo sem tônus que antes era mascarado pela espiral dos dias. O duro é ser chamado a ser e ter medo de ser. Porque é isso que momentos como este fazem: nos chamam a ser. Em tempos mais normais, podemos fingir que não escutamos o chamado a ser. Cobrimos essa voz com automatismos, a vida se resume a consumir a vida consumindo o planeta. Consumidores não são, já que consomem o ser. E agora, quando já não se pode consumir, porque logo pode não haver o que consumir nem quem possa produzir o que consumir, como é que se aprende a separar os verbos? Como se faz um consumidor se tornar um ser? Se usamos a palavra guerra, precisamos olhar cuidadosamente para o inimigo. É o vírus, essa criatura que parece uma bolinha microscópica cheia de pelos, quase fofa? É o vírus, esse organismo que só segue o imperativo de se reproduzir? Penso que não. O vírus não tem consciência, não tem moral, não tem escolha. Vamos precisar derrotá-lo em nossos corpos, neutralizá-lo para reiniciar isso que chamamos de o outro mundo que virá. Tudo indica, porém, que outras pandemias acontecerão, outras mutações. A forma como vivemos neste planeta nos tornou vítimas de pandemias. O inimigo somos nós. Não exatamente nós, mas o capitalismo que nos submete a um modo mortífero de viver. E, se nos submete, é porque, com maior ou menor resistência, o aceitamos. Escapar do vírus da vez poderá não nos salvar do próximo. O modo de viver precisa mudar. Nossa sociedade precisa se tornar outra.
BRUM, Eliane. Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-03-25/o-virus-somos-nos-ou-uma-parte-de-nos.html. Acesso em: 20 dez. 2020.
TEXTO III A pandemia acabou? Praias lotam no final de semana
Parece que a pandemia causada pelo novo coronavírus acabou − pelo menos nas praias cariocas e paulistas. Uma multidão invadiu o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro neste domingo, durante o dia de forte sol. Apesar da flexibilização para o uso das praias, medidas de distanciamento não foram respeitadas e nem foram utilizadas máscaras como medida de proteção contra o coronavírus. As faixas de areia tanto das praias de Santos como do Rio registraram aglomeração durante todo o dia. As praias da Baixada Santista estão liberadas tanto para banho de mar como para esportes aquáticos e para a prática de esportes individuais. O uso de cadeiras e guarda-sóis é permitido apenas em Peruíbe. No Rio de Janeiro, a permanência na areia é proibida. Ambulantes foram liberados para o retorno das atividades das 7h às 18h, mas sem aluguel de cadeiras e barracas, nem vendas de bebidas alcoólicas. Apesar da fiscalização com agentes orientando a população sobre as regras, muitos grupos foram vistos fazendo o uso de cadeiras e de guarda-sol nas faixas de areia.
RIBEIRO, Janaína. Disponível em: https://exame.com/brasil/a-pandemia-acabou-praias-lotam-no-final-de-semana-veja-fotos/. Acesso em: 20 dez. 2020.
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa, contendo entre 25 e 30 linhas, sobre o tema A importância da consciência coletiva para a construção de um futuro melhor para todos, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Não há.
O que o Brasil está fazendo contra o desperdício de alimentos
Um problema que diz respeito, não apenas aos empresários e agricultores, mas a toda população
De acordo com a Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO), enquanto 821 milhões de pessoas passam fome no mundo, um terço dos alimentos produzidos são desperdiçados diariamente. Esta é uma das contradições mais tristes da vida moderna e pede por ações que ajudem a modificar essa realidade. O que exatamente é o desperdício de alimento? Considera-se desperdício todo tipo de perda relacionada à decisão de descartar alimentos que ainda têm valor. O desperdício está principalmente associado ao comportamento de comerciantes e do consumidor. Deixar vencer alimentos nas prateleiras, comprar em excesso no mercado ou sobras de comida no prato são alguns exemplos disso. O Brasil está na lista dos dez países que mais desperdiçam alimentos no mundo, gerando descarte de aproximadamente 30% de tudo que é produzido para o consumo. Isso gera um prejuízo para a economia de quase 940 bilhões de dólares por ano, afetando diversas classes trabalhadoras e o desenvolvimento do país. Mas essa conta não diz respeito apenas ao setor agropecuário ou econômico. Esse problema é também uma questão cultural, que envolve toda a sociedade. Quem nunca ouviu falar a expressão “é melhor sobrar do que faltar”? Com abundância de recursos naturais e por nunca ter enfrentado os flagelos das guerras, a cultura de ostentar “mesa farta” ganhou força entre as famílias brasileiras. O ato de receber familiares e amigos com excesso e variedade de alimentos nas refeições está associado não apenas ao zelo e cuidado familiar, mas também à boa hospitalidade e ao status. “O Brasil é um país muito desigual, e a comida sinaliza riqueza. Famílias que enfrentaram pobreza no passado, por exemplo, tendem a gostar de preparar uma mesa farta, como forma de mostrar que vivem tempos melhores.”, diz Gustavo Porpino, analista da EMBRAPA (Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária). Os alimentos mais desperdiçados pelos brasileiros são:
Arroz, com 22% do total Carne bovina, com 20% Feijão, com 16% Frango, com 15% Hortaliças, com 4% Frutas, com 4%O que acontece com os alimentos perdidos no campo? Existe uma diferença entre a perda e o desperdício de alimentos. Perda é quando o descarte não é intencional, ele ocorre por conta da falta de estrutura apropriada, como problemas na colheita, armazenamento ou transporte inadequado dos alimentos. As perdas acontecem em toda cadeia produtiva, envolvendo várias etapas do processo de produção e são mais frequentes em países subdesenvolvidos, pela precária infraestrutura que possuem. De acordo com o relatório The State of Food and Agriculture 2019, a perda de alimentos no mundo é responsável por 14% do total descartado, enquanto o desperdício corresponde a 86%. No caso do Brasil, os índices de perdas também são altos e fazem com que se aliem características de países em desenvolvimento com hábitos de desperdício de países ricos. Veja no quadro abaixo exemplos do que é considerado perda e desperdício:
Muitos países têm desenvolvido campanhas para promover o consumo sustentável de alimentos, especialmente depois que o PNUMA (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente) e a FAO lançaram o “Save Food”, em 2013. Trata-se de uma iniciativa que reúne 250 sócios, empresas públicas, privadas e ONGs para realização de campanhas dirigidas a cada um dos setores da cadeia alimentar, no mundo todo. No Brasil, o Governo Federal lançou em 2018 a “Semana Nacional de Conscientização da Perda e Desperdício de Alimentos”, para educar a população sobre a importância de combater o desperdício em todas as etapas do processo de produção e no consumo. Essa iniciativa tem estimulado os governos locais a criarem programas e metas com foco no combate ao desperdício e à fome. Além disso, ONGs e instituições privadas têm reunido esforços para implementar ações de conscientização da população e desenvolvimento sustentável das comunidades. “Um consumidor são vários: ele, a família e os amigos. Todos podem mobilizar outras pessoas. O consumo tem impacto e o consumidor, individualmente, causa impacto econômico.” Hélio Mattar, diretor-presidente do Instituto Akatu. Atuando há décadas com foco na alimentação sustentável e acessível, a Cargill formou em 2018 uma importante parceria com a Gastromotiva, a primeira ONG brasileira a direcionar seus esforços para a gastronomia social, com o foco na inclusão, fim do desperdício de alimentos e da fome. Além de valorizar o pioneirismo, a Cargill também está olhando para o futuro. No ano passado lançou um desafio para startups, empresas privadas e ONGs: apresentar soluções inovadoras que possam tirar, de maneira sustentável, pessoas da situação de fome. Os projetos selecionados participarão de um bootcamp em maio de 2020, no World Food Programme Inovation Acelerator, na Alemanha. Dois projetos da 5ª edição da Fundação Cargill atuam no combate ao desperdício de alimentos no Brasil. Confira mais detalhes das ações: “Redução do desperdício de alimentos na escola e melhora do estado nutricional de crianças”: Nesse projeto a Universidade Federal de Goiás (UFG) promove atividades de educação alimentar e nutricional com as cozinheiras e merendeiras de 6 escolas de Goiânia. O projeto tem como intenção diminuir o lixo orgânico e melhorar os hábitos alimentares das crianças. “Se Liga no Desperdício – Cozinhando e alimentando com consciência – Liga Solidária”: O projeto é de São Paulo e o foco foi no Restaurante Central da Liga Solidário. O restaurante fornece mais de 44 mil refeições por mês e isso gerava quase 2 toneladas de perdas no mês. As ações do projeto visam evitar o desperdício desde o pré-preparo das refeições até o momento da destinação de resíduos. Veja também os outros projetos da 5ª edição do Edital da Fundação Cargill no Brasil e conheça outras iniciativas que estão fazendo a diferença no descarte de alimentos: #SemDesperdício: Lançada pelo WWF-Brasil, Embrapa e FAO, a iniciativa nasceu para ampliar a consciência dos consumidores brasileiros sobre o desperdício de alimentos e gerar um impacto positivo na mudança de hábitos de consumo alimentar. No site existem dicas e boas ideias que já estão em prática. Banco de Alimentos: O projeto recolhe alimentos que já perderam valor de prateleira no comércio, mas ainda estão perfeitos para consumo humano e distribui às instituições sociais cadastradas. Mesa Brasil Sesc: A iniciativa é uma rede nacional de bancos de alimentos contra a fome e o desperdício: busca onde sobra e entrega onde falta. Além disso, o programa desenvolve ações educativas nas áreas de Nutrição e Serviço Social com o objetivo de promover a alimentação adequada, a reeducação alimentar e fortalecer as instituições assistidas. Se cada um fizer a sua parte, vamos projetar no futuro uma realidade mais justa, sustentável com reduzido desperdício de alimentos e erradicação da insegurança alimentar.
Disponível em: https://alimentacaoemfoco.org.br/o-que-o-brasil-esta-fazendo-contra-o-desperdicio-de-alimentos/. Acesso em: 1 jan. 2020.
Com base nas informações apreendidas na leitura do texto acima e nos seus conhecimentos sobre o tema, construa um texto dissertativo-argumentativo, entre 25 e 30 linhas, que aborde criticamente o problema do desperdício de alimentos no Brasil. Não se esqueça de trabalhar com profundidade algumas das possíveis causas e consequências dessa questão.
TEXTO I
Se até pouco tempo atrás os pais penavam para encontrar a dose ideal de televisão e videogame na vida das crianças, hoje eles ainda precisam incluir tablet, celular e computador na mesa de negociações.
Definitivamente é impossível imaginar uma infância livre da influência dos equipamentos eletrônicos. Por isso, os limites recomendados de utilização dessas tecnologias não param de ser revistos, bem como a maneira com que os pequenos deveriam interagir com as telas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou em novembro último um guia, intitulado Manual de Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital. A presidente do Departamento de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP, Liubiana Arantes Regazoni, afirma: “O ideal é que o contato com eletrônicos não aconteça antes dos dois anos, sobretudo nas duas horas que antecedem o sono e durante as refeições”.
PINHEIRO, Chloé. Tecnologia na infância: qual o limite? Veja Saúde. 10 jan. 2018. Disponível em: https://saude.abril.com.br/familia/tecnologia-na-infancia-qual-o-limite/. Acesso em: 14 mar. 2021.
TEXTO II
O uso de dispositivos tecnológicos por crianças e jovens está longe de ser prejudicial. Se bem orientado, pode estimular a criatividade, o raciocínio lógico, a colaboração, a capacidade de pesquisa e outras competências valiosas para o mundo contemporâneo. No entanto, é preciso moderação. O aumento da dependência de eletrônicos tem preocupado pais e educadores do mundo todo.
O fato de que boa parte das tarefas cotidianas envolve cada vez mais tecnologia torna difícil definir esse equilíbrio. As crianças usam tecnologias na escola e em casa para fazer os deveres. Depois, vão para os jogos e as mensagens digitais – muitas vezes, sem nem sair do quarto. Até que, em alguns casos, o hábito se transforma em dependência. Entre crianças e jovens, as consequências do uso excessivo de eletrônicos se percebem em problemas tanto físicos (tendinites, sobrepeso etc.), como mentais e emocionais (isolamento social, dificuldade de concentração, transtornos do sono etc.), com reflexo também nos resultados escolares.
RAMAL, Andrea. O que falta às crianças e jovens viciados em tecnologia? G1. 11 jan 2017. Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/o-que-falta-criancas-e-jovens-viciados-em-tecnologia.html. Acesso em: 14 mar. 2021.
TEXTO III
Um grupo de cientistas publicou uma carta aberta questionando a preocupação relacionada ao tempo que as crianças passam diante de uma tela. Assinada por 81 pesquisadores de diversas áreas – que vão da Educação e da Psicologia ao Direito – de universidades renomadas, como Columbia, Berkeley, Harvard e Oxford, ela contesta a falta de evidências sólidas sobre o real impacto da tecnologia na vida das crianças.
Para os autores da carta, a saúde e o bem-estar infantil são um tema complexo afetado por muitos fatores, como o ambiente familiar e o nível socioeconômico. Todos eles têm mais impacto na saúde e no bem-estar do que o tempo de exposição das crianças à tecnologia. Por isso, focar simplesmente nesse tempo é uma abordagem inapropriada. “As tecnologias digitais são parte da vida das nossas crianças, necessárias no século XXI”, escreveram os pesquisadores.
DIAS, Tatiana. Telas demais fazem mal para as crianças? Não há conclusão sobre isso. Nexo. 16 maio 2017. Disponível em: www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/09/Telas-demais-fazem-mal-para-crian%C3%A7as- N%C3%A3o-h%C3%A1-conclus%C3%A3o-sobre-isso. Acesso em: 14 mar. 2021.
Você integra uma geração de nativos digitais. A tecnologia faz parte de sua vida desde sempre. Por isso, é difícil imaginar como seria não ter à disposição computadores, tablets, televisores e, principalmente, smartphones.
Pensando nisso e com base nos textos anteriores, escreva um depoimento, para ser publicado num portal de notícias voltado para adolescentes na internet, apontando uma situação em que o uso de dispositivos eletrônicos foi benéfico em sua vida e outra situação em que ele foi prejudicial. Ao final, aponte se a tecnologia, em sua opinião, traz mais vantagens ou desvantagens para o desenvolvimento das crianças.
Você deve respeitar a norma-padrão da língua portuguesa e pode escrever seu texto usando a primeira pessoa.
TEXTO I
Se até pouco tempo atrás os pais penavam para encontrar a dose ideal de televisão e videogame na vida das crianças, hoje eles ainda precisam incluir tablet, celular e computador na mesa de negociações.
Definitivamente é impossível imaginar uma infância livre da influência dos equipamentos eletrônicos. Por isso, os limites recomendados de utilização dessas tecnologias não param de ser revistos, bem como a maneira com que os pequenos deveriam interagir com as telas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou em novembro último um guia, intitulado Manual de Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital. A presidente do Departamento de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP, Liubiana Arantes Regazoni, afirma: “O ideal é que o contato com eletrônicos não aconteça antes dos dois anos, sobretudo nas duas horas que antecedem o sono e durante as refeições”.
PINHEIRO, Chloé. Tecnologia na infância: qual o limite? Veja Saúde. 10 jan. 2018. Disponível em: https://saude.abril.com.br/familia/tecnologia-na-infancia-qual-o-limite/. Acesso em: 14 mar. 2021.
TEXTO II
O uso de dispositivos tecnológicos por crianças e jovens está longe de ser prejudicial. Se bem orientado, pode estimular a criatividade, o raciocínio lógico, a colaboração, a capacidade de pesquisa e outras competências valiosas para o mundo contemporâneo. No entanto, é preciso moderação. O aumento da dependência de eletrônicos tem preocupado pais e educadores do mundo todo.
O fato de que boa parte das tarefas cotidianas envolve cada vez mais tecnologia torna difícil definir esse equilíbrio. As crianças usam tecnologias na escola e em casa para fazer os deveres. Depois, vão para os jogos e as mensagens digitais – muitas vezes, sem nem sair do quarto. Até que, em alguns casos, o hábito se transforma em dependência. Entre crianças e jovens, as consequências do uso excessivo de eletrônicos se percebem em problemas tanto físicos (tendinites, sobrepeso etc.), como mentais e emocionais (isolamento social, dificuldade de concentração, transtornos do sono etc.), com reflexo também nos resultados escolares.
RAMAL, Andrea. O que falta às crianças e jovens viciados em tecnologia? G1. 11 jan 2017. Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/o-que-falta-criancas-e-jovens-viciados-em-tecnologia.html. Acesso em: 14 mar. 2021.
TEXTO III
Um grupo de cientistas publicou uma carta aberta questionando a preocupação relacionada ao tempo que as crianças passam diante de uma tela. Assinada por 81 pesquisadores de diversas áreas – que vão da Educação e da Psicologia ao Direito – de universidades renomadas, como Columbia, Berkeley, Harvard e Oxford, ela contesta a falta de evidências sólidas sobre o real impacto da tecnologia na vida das crianças.
Para os autores da carta, a saúde e o bem-estar infantil são um tema complexo afetado por muitos fatores, como o ambiente familiar e o nível socioeconômico. Todos eles têm mais impacto na saúde e no bem-estar do que o tempo de exposição das crianças à tecnologia. Por isso, focar simplesmente nesse tempo é uma abordagem inapropriada. “As tecnologias digitais são parte da vida das nossas crianças, necessárias no século XXI”, escreveram os pesquisadores.
DIAS, Tatiana. Telas demais fazem mal para as crianças? Não há conclusão sobre isso. Nexo. 16 maio 2017. Disponível em: www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/09/Telas-demais-fazem-mal-para-crian%C3%A7as- N%C3%A3o-h%C3%A1-conclus%C3%A3o-sobre-isso. Acesso em: 14 mar. 2021.
Você integra uma geração de nativos digitais. A tecnologia faz parte de sua vida desde sempre. Por isso, é difícil imaginar como seria não ter à disposição computadores, tablets, televisores e, principalmente, smartphones.
Pensando nisso e com base nos textos anteriores, escreva um depoimento, para ser publicado num portal de notícias voltado para adolescentes na internet, apontando uma situação em que o uso de dispositivos eletrônicos foi benéfico em sua vida e outra situação em que ele foi prejudicial. Ao final, aponte se a tecnologia, em sua opinião, traz mais vantagens ou desvantagens para o desenvolvimento das crianças.
Você deve respeitar a norma-padrão da língua portuguesa e pode escrever seu texto usando a primeira pessoa.
TEXTO I
Informação vs Conhecimento
Hoje, a informação é massificada, imediata e de fácil acesso. Esse excesso de informação sobrecarrega nossa mente e nos causa diversas sensações. Não raramente sentimos que podemos saber qualquer coisa, que não sabemos de nada, que estamos esquecendo de alguma coisa, etc. O escritor José Saramago chamou isso de cegueira branca, ou seja, uma quantidade de informação tão grande que se torna não-informação.
É a Internet com suas redes sociais, os blogs, os jornais, a TV e até mesmo o rádio. Todos esses meios de comunicação nos oprimem de maneira constante, nos pressionam, nos abatem, e quer saber porque? Somos consumidores massivos de qualquer tipo de informação, até mesmo, as mais inúteis que acabam sendo absorvidas “goela abaixo”. Você liga a TV e um volume enorme de informação é transmitida, ao sair na rua diversos letreiros, propagandas e placas ofuscam a visão – todos os lugares estão repletos de informações.
Frente a essa situação [...] quem tem a informação tem mesmo o poder? Com o excesso de informação disponível quem se destaca são os que conseguem produzir conhecimento. Isso mesmo, produzir. Pois o processo do conhecimento, diferentemente do processo de absorção da informação, é pró-ativo.
BRITO, Diego. Disponível em: https://www.profissionaisti.com.br/2011/07/informacao-vs-conhecimento/. Acesso em: 15 jan. 2019.
TEXTO II
Viva menos e se conecte mais
Todo mundo devia passar mais tempo na Internet, não menos, como esbravejam os defensores da “vida real”. Acredite (e aproveite): dentro de você cabe muita informação.
Não passa um dia sem que alguém apareça na minha timeline do Twitter ou do Facebook se gabando de ter passado muito tempo longe da internet e de por isso mesmo estar muito mais feliz. Minha reação é a mesma que eu teria se alguém se gabasse de não ir a um museu há muito tempo, ou de estar há um ano sem ler um livro, e de por isso mesmo estar muito mais feliz. Mas a internet não é um museu nem um livro, alguém dirá; não, são muitos museus e muitos livros. Além disso são milhares de músicas e filmes, dezenas de séries e alguns jornais espalhados aqui e acolá.
“Mas há um excesso de informação! Minha cabeça dói!” Sim, há, em abstrato, ou flutuando na internet. Mas não nas nossas cabeças. Se as chacoalharmos, perceberemos que continuam quase vazias. O quê? Só porque sabemos os nomes de seis ou sete atrizes e de um par de cantoras bregas, você acha que a sua cabeça está excessivamente cheia? Que precisa esvaziá-la e enxaguá-la? Só porque leu um blog de fofoca durante um mês, quando na verdade esqueceu sete oitavos de tudo? Há espaço para muito mais informação, e nossas mentes são cavernas tão gigantescas que até mesmo para trivialidades há espaço.
“Excesso de informação” tinha Aurélio Buarque de Holanda, não nós. Acha que conhecimento dá caspa? Que medo supersticioso de conhecimento é esse? Tenha todos os tipos. Comece pelos triviais e, quando souber lidar com eles sem aflição, vá subindo para os importantes. Mas não mantenha a cabeça vazia à espera de que um dia a Sabedoria Verdadeira entre. Não é o seu conhecimento dos nomes dos Pokemons que impede sua entrada.
SILVA, Alexandre Soares. Disponível em: https://exame.abril.com.br/estilo-de-vida/viva-menos-e-se-conecte-mais/. Acesso em: 14 jan. 2019.
TEXTO III
Brasileiro é um dos campeões em tempo conectado na internet
Dados de um levantamento do Comitê Gestor da Internet no Brasil, divulgados em julho deste ano, apontam que 49% dos internautas brasileiros usam apenas o telefone celular para acessar a rede. Foi a primeira vez que um estudo apontou esta alternativa como a mais frequente forma de se conectar no país - usuários que combinam acessos por computador e celular somam 47%.
“Na verdade, esta é uma tendência global. Mais pessoas do mundo inteiro têm usado o celular para se conectar à internet. Hoje, 39% da população do planeta, 2,9 bilhões de pessoas, usam o smartphone para acessar”, explica Celina Bottino, diretora de projetos do Instituto Tecnologia e Sociedade do Rio (ITS Rio).
O Brasil é um dos campeões mundiais em tempo de permanência na rede: está em terceiro lugar, já que o internauta brasileiro fica, em média, nove horas e 14 minutos por dia conectado. O número, levantado pela Hootsuite e We Are Social, coloca o país atrás apenas de Tailândia (com nove horas e 38 minutos) e Filipinas (com nove horas e 24 minutos).
“Este tempo conectado pode ter sido impactado pela migração para o telefone celular. Considerando a rotina de alguém que trabalha, você não imagina que a pessoa ficará nove horas por dia na frente de uma tela de computador. O maior acesso a smartphones também influencia em mais uso de redes sociais, inclusive outras utilizações, que cresceram. Por exemplo: a atividade mais comum é a troca de mensagens em aplicativos”, destaca Bottino.
Disponível em: https://g1.globo.com/especial-publicitario/em-movimento/noticia/2018/10/22/brasileiro-e-um-dos-campeoes-em-tempo-conectado-na-internet.ghtml. Acesso em: 15 jan. 2019.
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo, de 25 a 30 linhas e em modalidade escrita formal da língua portuguesa, sobre o tema “Era da informação ou distração?”, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
TEXTO I
TEXTO II
O ex-ministro da Cidadania, deputado federal Osmar Terra, disse não acreditar que o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil chegará ao da epidemia de H1N1 (cerca de 2 100 óbitos em 2009) e reiterou sua opinião contrária às políticas de distanciamento social defendidas pelo ministro da Saúde [...] e por governadores.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/03/31/terra-diz-que-brasil-nao-sera-uma-italia-e-evita-criticas-a-mandetta.htm
TEXTO III
Biólogo, pesquisador e divulgador científico, Atila Iamarino é doutor em microbiologia pela Universidade de São Paulo e ganhou um novo grau de notoriedade em seu canal no YouTube durante a quarentena para combater a disseminação do novo coronavírus. Com conteúdos ao vivo, Iamarino fez vídeos que atingiram 380 mil pessoas simultaneamente. O vídeo gravado da live de 20 de março, sobre o cenário da pandemia no mundo, atingiu mais de 5 milhões de visualizações em poucos dias. Desde então, Iamarino já deu entrevistas para dezenas de veículos de imprensa e virou referência no Brasil para falar sobre a atual pandemia e o modo como o Brasil vem lidando, com dificuldade, com o vírus. As credenciais do pesquisador não impediram que ele ganhasse um grupo de “inimigos”. Na última semana, Iamarino tem sido alvo de ataques coordenados nas redes sociais. Os ataques o acusam de alarmismo e “fake news” por ele ter previsto, em março, que o Brasil poderia chegar a um milhão de mortos durante a pandemia. Os ataques dizem que, diante das 92 mil mortes de agora, Iamarino provou que estava errado e que apenas tentou espalhar pânico. Os ataques parecem não levar em conta o conteúdo do vídeo. À ocasião, Iamarino divulgou um estudo do Imperial College britânico que dizia que, caso o Brasil não tomasse nenhuma medida para conter a pandemia, ele alcançaria a marca de um milhão de mortos. Caso nada fosse feito, frisa-se. O Brasil, claro, tomou diversas medidas importantes, ainda que insuficientes. Com quarentena de quase quatro meses, que fechou escolas, universidades, restaurantes, bares e comércios, além do uso obrigatório de máscaras e investimentos em respiradores, hospitais de campanha e testagem, o País conseguiu, sim, impedir que a curva da pandemia fosse ainda pior do que está. Atualmente, o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos, mais de 2,66 milhões, e também o segundo em mortes, com mais de 92 mil. Em apoio a Atila e contra os ataques, fãs subiram no Twitter a hashtag #ObrigadoAtila, que chegou a ficar em primeiro lugar nos Trending Topics do Brasil, que aponta as hashtags mais populares. O público agradece o biólogo pelo serviço prestado de divulgação científica durante a pandemia.
DEARO, Guilherme. Biólogo Atila Iamarino sofre ataque e público responde no Twitter. Revista Exame. 01 ago.2020. Disponível em:
TEXTO IV
Fonte: Universidade Johns Hopkins, Consórcio de veículos de imprensa (Brasil)
Com base nos textos motivadores e em outras informações que você julgue relevantes, escreva uma dissertação em prosa em modalidade formal da língua portuguesa que responda à seguinte pergunta:
O Brasil se preparou adequadamente para enfrentar a pandemia do novo coronavírus?
PROPOSTA DE REDAÇÃO
TEXTO 1
TEXTO 2
O ex-ministro da Cidadania, deputado federal Osmar Terra, disse não acreditar que o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil chegará ao da epidemia de H1N1 (cerca de 2 100 óbitos em 2009) e reiterou sua opinião contrária às políticas de distanciamento social defendidas pelo ministro da Saúde [...] e por governadores.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/03/31/terra-diz-que-brasil-nao-sera-uma-italia-e-evita-criticas-a-mandetta.htm
TEXTO 3
Biólogo, pesquisador e divulgador científico, Atila Iamarino é doutor em microbiologia pela Universidade de São Paulo e ganhou um novo grau de notoriedade em seu canal no YouTube durante a quarentena para combater a disseminação do novo coronavírus. Com conteúdos ao vivo, Iamarino fez vídeos que atingiram 380 mil pessoas simultaneamente. O vídeo gravado da live de 20 de março, sobre o cenário da pandemia no mundo, atingiu mais de 5 milhões de visualizações em poucos dias. Desde então, Iamarino já deu entrevistas para dezenas de veículos de imprensa e virou referência no Brasil para falar sobre a atual pandemia e o modo como o Brasil vem lidando, com dificuldade, com o vírus. As credenciais do pesquisador não impediram que ele ganhasse um grupo de “inimigos”. Na última semana, Iamarino tem sido alvo de ataques coordenados nas redes sociais. Os ataques o acusam de alarmismo e “fake news” por ele ter previsto, em março, que o Brasil poderia chegar a um milhão de mortos durante a pandemia. Os ataques dizem que, diante das 92 mil mortes de agora, Iamarino provou que estava errado e que apenas tentou espalhar pânico. Os ataques parecem não levar em conta o conteúdo do vídeo. À ocasião, Iamarino divulgou um estudo do Imperial College britânico que dizia que, caso o Brasil não tomasse nenhuma medida para conter a pandemia, ele alcançaria a marca de um milhão de mortos. Caso nada fosse feito, frisa-se. O Brasil, claro, tomou diversas medidas importantes, ainda que insuficientes. Com quarentena de quase quatro meses, que fechou escolas, universidades, restaurantes, bares e comércios, além do uso obrigatório de máscaras e investimentos em respiradores, hospitais de campanha e testagem, o País conseguiu, sim, impedir que a curva da pandemia fosse ainda pior do que está. Atualmente, o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos, mais de 2,66 milhões, e também o segundo em mortes, com mais de 92 mil. Em apoio a Atila e contra os ataques, fãs subiram no Twitter a hashtag #ObrigadoAtila, que chegou a ficar em primeiro lugar nos Trending Topics do Brasil, que aponta as hashtags mais populares. O público agradece o biólogo pelo serviço prestado de divulgação científica durante a pandemia.
Disponível em: . Acesso em 23 fev. 2021.
TEXTO 4
Fonte: Universidade Johns Hopkins, Consórcio de veículos de imprensa (Brasil)
Com base nos textos motivadores e em outras informações que você julgue relevantes, escreva uma dissertação em prosa em modalidade formal da língua portuguesa que responda à seguinte pergunta:
O Brasil se preparou adequadamente para enfrentar a pandemia do novo coronavírus?
PROPOSTA DE REDAÇÃO
TEXTO 1
TEXTO 2
O ex-ministro da Cidadania, deputado federal Osmar Terra, disse não acreditar que o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil chegará ao da epidemia de H1N1 (cerca de 2 100 óbitos em 2009) e reiterou sua opinião contrária às políticas de distanciamento social defendidas pelo ministro da Saúde [...] e por governadores.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/03/31/terra-diz-que-brasil-nao-sera-uma-italia-e-evita-criticas-a-mandetta.htm
TEXTO 3
Biólogo, pesquisador e divulgador científico, Atila Iamarino é doutor em microbiologia pela Universidade de São Paulo e ganhou um novo grau de notoriedade em seu canal no YouTube durante a quarentena para combater a disseminação do novo coronavírus. Com conteúdos ao vivo, Iamarino fez vídeos que atingiram 380 mil pessoas simultaneamente. O vídeo gravado da live de 20 de março, sobre o cenário da pandemia no mundo, atingiu mais de 5 milhões de visualizações em poucos dias. Desde então, Iamarino já deu entrevistas para dezenas de veículos de imprensa e virou referência no Brasil para falar sobre a atual pandemia e o modo como o Brasil vem lidando, com dificuldade, com o vírus. As credenciais do pesquisador não impediram que ele ganhasse um grupo de “inimigos”. Na última semana, Iamarino tem sido alvo de ataques coordenados nas redes sociais. Os ataques o acusam de alarmismo e “fake news” por ele ter previsto, em março, que o Brasil poderia chegar a um milhão de mortos durante a pandemia. Os ataques dizem que, diante das 92 mil mortes de agora, Iamarino provou que estava errado e que apenas tentou espalhar pânico. Os ataques parecem não levar em conta o conteúdo do vídeo. À ocasião, Iamarino divulgou um estudo do Imperial College britânico que dizia que, caso o Brasil não tomasse nenhuma medida para conter a pandemia, ele alcançaria a marca de um milhão de mortos. Caso nada fosse feito, frisa-se. O Brasil, claro, tomou diversas medidas importantes, ainda que insuficientes. Com quarentena de quase quatro meses, que fechou escolas, universidades, restaurantes, bares e comércios, além do uso obrigatório de máscaras e investimentos em respiradores, hospitais de campanha e testagem, o País conseguiu, sim, impedir que a curva da pandemia fosse ainda pior do que está. Atualmente, o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos, mais de 2,66 milhões, e também o segundo em mortes, com mais de 92 mil. Em apoio a Atila e contra os ataques, fãs subiram no Twitter a hashtag #ObrigadoAtila, que chegou a ficar em primeiro lugar nos Trending Topics do Brasil, que aponta as hashtags mais populares. O público agradece o biólogo pelo serviço prestado de divulgação científica durante a pandemia.
Disponível em: . Acesso em 23 fev. 2021.
TEXTO 4
Fonte: Universidade Johns Hopkins, Consórcio de veículos de imprensa (Brasil)
Com base nos textos motivadores e em outras informações que você julgue relevantes, escreva uma dissertação em prosa em modalidade formal da língua portuguesa que responda à seguinte pergunta:
O Brasil se preparou adequadamente para enfrentar a pandemia do novo coronavírus?
Texto I:
Dependência tecnológica, o maior mal desta geração.
Há um número crescente de pesquisas mostrando as consequências de as novas gerações terem crescido inconscientemente dependentes da tecnologia
"Num cibercafé em Xangai, Hsin Lo ouve um gemido na estação ao lado e vê um jovem estirado no chão, cuspindo sangue. Assustado, chama a ambulância. Mas Wu Tai, 24 anos, que estivera jogando por 19 horas sem comer, beber ou usar o banheiro, não resistiu e faleceu ali mesmo. Depois disso, surgiram relatos de mortes semelhantes em outras partes do mundo.
O comportamento humano é alterado pela disponibilidade da tecnologia ou o ser humano se comporta como tal independentemente dela? E ainda: será que se desenvolve o vício por causa de internet, celular ou redes sociais? Talvez não haja uma única resposta, mas a conexão móvel, o acesso fácil à internet e a dinâmica das mídias sociais propiciam o desenvolvimento de comportamentos verdadeiramente adictos.
Estabelecer limites é o ponto crucial na luta contra qualquer dependência. Psicólogos, psiquiatras e grupos de autoajuda alertam: evite o primeiro gole, garfada, aposta. Mas, diferentemente de outros comportamentos abusivos (comer ou beber demais, por exemplo), é difícil definir o que é exagero em tecnologia. Como saber se passamos do limite?"
"É uma utopia pensar que podemos abrir mão do celular por completo. A Motorola entendeu este dilema e aproveitou um estudo de Nancy Etcoff, da Universidade Harvard, para desenvolver um teste para avaliar o nível de dependência. Chamado “Phone-Life Balance” (Equilíbrio Celular-Vida), o teste lançado em 2018 abre de forma muito clara: “Você controla seu celular ou o celular controla você”. Através de algumas perguntas sobre o uso do celular, você começa a perceber que muitos hábitos são dependência psicológica do aparelho: 53% dos entrevistados da Geração Z disseram que o smartphone era seu melhor amigo. Como se chegou a isso?
Analisando as redes sociais, percebemos alguns mecanismos mentais que são ativados e que desenvolvem aquela necessidade do “só mais um pouquinho”. No livro Irresistible, Adam Alter destaca que as mídias sociais oferecerem algo poderoso que gera uma sensação de bem-estar: o “feedback instantâneo”. Curtidas, compartilhamentos e comentários são inúmeras formas de satisfazer o ego. Quando se fala de dependência tecnológica, todos estes fatores estão presentes.
As redes sociais deram visibilidade ao invisível. Pela primeira vez, celebridades e cidadãos comuns competem por atenção e “carinho” em condições iguais. Vimos surgir muitos “joões-ninguém” que, por meio de seus canais, se tornaram conhecidos, poderosos e ricos. O curioso é que, para um grande público, eles ainda são anônimos, mas para outros são estrelas. Minha filha me perguntou quem era Silvio Santos. E fez um escândalo quando encontrou uma blogueira no aeroporto – nem lembro o nome, mas sei que tem 1 milhão de seguidoras."
Disponível em: www.gazetadopovo.com.br/opiniao/artigos/dependencia-tecnologicao-maior-mal-desta-geracao-2r72udomja0wksq5teq16oiq4/. Acesso em: 7 mai
Texto II:
Dependência tecnológica é tratada com terapia cognitiva e medicação.
Especialistas falam sobre os distúrbios causados pelo vício em tecnologia
Casos extremos de uso excessivo de tecnologia já acabaram em tragédia. Em 2012, um jovem de 18 anos, de Taiwan, morreu ao jogar videogame ininterruptamente por cerca de 40 horas, sem parar, até mesmo, para comer, notícia que ganhou o mundo à época. Outros casos semelhantes também já foram noticiados pela imprensa, chamando a atenção para os limites quanto ao uso dos aparelhos eletrônicos. Além dos jogos, o acesso à internet, feita hoje em grande parte por dispositivos móveis, como os celulares e os tablets, também vem sendo apontado como responsável pelo uso demasiado da tecnologia.
Mas como é possível identificar, realmente, quando uma pessoa precisa de tratamento no que tange o uso dos eletrônicos? O médico Rubens Luis Folchini, psiquiatra do Núcleo de Medicina Psicossomática e Psiquiatria (NMPP), do Hospital Israelita Albert Einstein, explica que um indivíduo passa a precisar de ajuda quando o uso da tecnologia se torna algo patológico. Ou seja, a pessoa passa a utilizar a tecnologia, apontada por ele como sendo o uso de internet, jogos eletrônico e de smartphones, de forma compulsiva e repetitiva para além das necessidades do trabalho, ou do entretenimento.
O médico aponta alguns sintomas que devem ser vistos com atenção. “Há piora no rendimento escolar, ou no trabalho, isolamento social e conflitos familiares. Além disso, observam-se, também, elementos de tolerância e abstinência, caracterizados, principalmente, por alterações de humor, como irritabilidade, ou exacerbação ansiosa quando não se está em uso tecnológico”, alerta o especialista.
Além desses sintomas, a psicóloga Sylvia Van Enck, do Grupo de Dependências Tecnológicas do Programa Integrado dos Transtornos do Impulso (Pro-Amiti), pertencente ao Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), ressalta que muitas pessoas, no caso do uso da internet, mentem com relação à quantidade de tempo que ficam conectadas. “Soma-se a isso a necessidade de aumentar o tempo de conexão para obter a mesma satisfação; o descumprimento das horas de sono e das refeições; além da vida familiar, social, escolar e profissional, que fica comprometida, refletindo negativamente no desempenho das tarefas, podendo ocasionar depressão e outros problemas de saúde”, ressalta a psicóloga.
Entre os tipos de distúrbios relativos ao uso das tecnologias, Rubens destaca o uso abusivo, a dependência, além do agravamento de outros transtornos. Ele explica que o uso abusivo consiste no prejuízo social e na compulsão para o consumo da tecnologia. Já a dependência é o uso abusivo junto ao fenômeno de tolerância e da abstinência. “Também pode acontecer, como agravante de outros transtornos psiquiátricos, transtornos psicóticos que têm seus sintomas amplificados pela relação que o indivíduo desenvolve com a tecnologia, incluindo delírios de perseguição com conteúdo de monitorização, ou vigilância tecnológica, ou piora de funcionamentos de personalidade, em que a pessoa tende a ficar mais retraída socialmente”, lista o médico.
Tratamento e prognóstico de cura
Rubens destaca que, geralmente, o tratamento é realizado de forma individualizada, por meio da análise do padrão de uso da tecnologia feito pelo paciente, buscando sensibilizar o indivíduo sobre o problema, que muitas vezes só é claro para os familiares. “Mostra-se ao paciente o prejuízo social, a desregulação do ciclo do sono, a má alimentação, a ansiedade social desenvolvida e os sintomas de abstinência. A partir daí, o jovem, faixa etária mais comumente acometida, é motivado a se engajar no tratamento por meio de entrevistas motivacionais e de sensibilização”, detalha o especialista, ressaltando que o envolvimento da família é importante no tratamento.
Sylvia destaca que no Grupo de Dependências Tecnológicas, do Pro-Amiti, o processo de atendimento aos adultos prevê acompanhamento médico e psicológico. O tratamento cognitivo é desenvolvido em grupos de oito pessoas, em média, pelo período de 18 semanas consecutivas. “A proposta de atendimento psicológico segue a abordagem da terapia cognitiva. Paralelamente, segue o acompanhamento do médico em todo processo. Vale ressaltar que na etapa preliminar da avaliação clínica, o médico psiquiatra avaliará a necessidade de terapêutica medicamentosa, acompanhando, independentemente da prescrição, a evolução do paciente. Desenvolvemos também com os pais de adolescentes e jovens uma proposta de reuniões quinzenais, nas quais são abordados aspectos relativos às implicações do uso abusivo da tecnologia por parte de seus filhos”, destaca.
Com relação à cura da dependência da tecnologia, o médico explica que esse conceito ainda é controverso. Ele lembra que as taxas de sucesso terapêutico são baseadas no tempo de abstinência do uso da tecnologia e no número de recaídas, havendo, então, controle do problema. “No entanto, com enfoque na tecnologia, tratando-se de uma população predominantemente jovem e com a personalidade em desenvolvimento, a partir do momento em que se consegue o reestabelecimento de um uso moderado e saudável, e isso passa a constituir um comportamento duradouro, vislumbra-se sim a perspectiva de cura”, afirma o psiquiatra.
Disponivel em: http://redeglobo.globo.com/globociencia/noticia/2013/08/dependencia-tecnologicae-tratada-com-terapia-cognitiva-e-medicacao.html. Acesso em: 7 maio 2021.
Texto III:
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um artigo de opinião, em 25 linhas, em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema As consequências da dependência tecnológica na saúde física e emocional dos indivíduos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
TEXTO I
O novo coronavírus, que já atravessou o mundo para infectar mais de um milhão de pessoas, começou como tantas pandemias e surtos no passado: dentro de um animal. O hospedeiro original do vírus foi quase certamente um morcego, tal como aconteceu com o ébola, o SARS, o MERS e vírus menos conhecidos como o Nipah e o Marburg. O HIV migrou para os seres humanos há mais de um século, vindo de um chimpanzé. O influenza A “saltou” das aves para os porcos e para as pessoas. Os roedores espalharam a febre de Lassa na África Ocidental. Mas, segundo os cientistas que estudam as doenças zoonóticas, que passam dos animais para as pessoas, o problema não são os animais, somos nós. Os animais selvagens sempre foram portadores de vírus. O comércio mundial de animais selvagens no valor de milhares de milhões de dólares, a intensificação da agricultura, a desflorestação e a urbanização estão a aproximar as pessoas dos animais, dando aos seus vírus aquilo de que precisam para nos infectar: oportunidade. A maioria falha, mas alguns são bem-sucedidos. Muito poucos, como o SARS-CoV-2, triunfam, ajudados por uma população humana interligada que pode transportar um agente patogênico para todo o mundo e em poucas horas. À medida que o mundo se esforça por fazer face a uma crise econômica e de saúde pública sem precedentes, muitos investigadores da doença afirmam que a pandemia de COVID-19 deve ser encarada como um aviso mortal. Isso significa pensar nos animais como parceiros, cuja saúde e habitats devem ser protegidos para evitar o próximo surto global. “As pandemias, no seu conjunto, estão a aumentar de frequência”, afirmou Peter Daszak, ecologista de doenças e presidente da EcoHealth Alliance, uma organização de saúde pública que estuda as doenças emergentes. “Não é um acto aleatório de Deus. É causado pelo que fazemos ao meio ambiente. Temos de começar a ligar essa cadeia e fazer estas coisas de forma menos arriscada.” Segundo os cientistas, cerca de 70% das doenças infecciosas emergentes nos seres humanos são de origem animal e podem existir cerca de 1,7 milhões de vírus por descobrir na vida selvagem. Muitos investigadores estão à procura dos próximos vírus que poderão passar de animais para os humanos. Os pontos mais propícios à propagação de vírus têm três coisas em comum, disse Daszak: muitas pessoas, diversas plantas e animais e rápidas mudanças ambientais.
BRULLIARD, Karin. 07/04/2020. Disponível em: www.publico.pt/2020/04/07/p3/noticia/covid19-proxima-pandemia-vai-chegar-nao- mudarmos-forma-interagimos-vida-selvagem-1911340. Acesso em: 25 fev. 2021.
TEXTO II
TEXTO III
Confira na tabela abaixo os 10 países que mais geram resíduos plásticos (em toneladas/ano) e a destinação final dos rejeitos:
Disponível em: https://exame.com/brasil/poluicao-sem-fronteiras-brasil-e-o-4o-pais-que-mais-gera-lixo-plastico/. Acesso em: 25 fev. 2021.
TEXTO IV
Em tempo de pandemia, viver junto da natureza é uma vantagem. Mas, mais do que isso, pode mesmo ter impacto na prevenção de doenças mentais. Um novo estudo, publicado nessa terça-feira na revista científica Ecological Applications, sugere que ter espaços verdes perto de casa pode ajudar a mitigar alguns dos efeitos negativos da pandemia de COVID-19 na saúde mental. O estudo teve por base um questionário feito on-line a três mil adultos em Tóquio, no Japão, e analisou a relação entre cinco parâmetros de saúde mental (depressão, satisfação com a vida, felicidade subjetiva, autoestima e solidão) e duas experiências com a natureza (frequência de uso de espaços verdes e vista para a natureza através das janelas de casa). Os autores concluíram que estar frequentemente próximo da natureza e ter uma paisagem verde visível a partir de casa está associado a níveis mais elevados de autoestima, satisfação e felicidade subjetiva e a níveis mais baixos de depressão e solidão. “Os nossos resultados sugerem que ter a natureza por perto pode servir como um amortecedor para diminuir os efeitos adversos de um evento muito estressante para os humanos”, afirmou em comunicado Masashi Soga, autor principal do estudo, da Universidade de Tóquio. “Proteger os ambientes naturais em áreas urbanas é importante não apenas para a conservação da biodiversidade, mas também para a proteção da saúde humana”, concluiu.
MENDES, Filipa Almeida. 18/11/2020. Disponível em: www.publico.pt/2020/11/18/ciencia/noticia/covid19- estar-perto-natureza-melhorar-saude-mental-durante-pandemia-1939765. Acesso em: 25 fev. 2021.
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma-padrão da língua portuguesa sobre o tema A mudança da relação do homem com a natureza como forma de gerar um futuro melhor para todos, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Fomos ver o mar. Era de manhã, fazia Sol. De repente houve um grito: o mar! Era qualquer coisa de largo, de inesperado. Estava bem verde perto da terra, e mais longe estava azul. Nós todos gritamos, numa gritaria infernal, e saímos correndo para o lado do mar. As ondas batiam nas pedras e jogavam espuma que brilhava ao Sol. Ondas grandes cheias, que explodiam com barulho. Ficamos ali parados, com a respiração apressada, vendo o mar…
BRAGA. Rubem. O Morro do isolamento. São Paulo, Editora Brasiliense, 1944.
No trecho da crônica que você acabou de ler, pode-se perceber e sentir a reação de alguém que acaba de conhecer o mar. Sua tarefa, nesta avaliação, será escrever uma cena teatral na qual um adolescente, ao viajar durante as férias e ver o mar pela primeira vez na vida, resolve aprender a surfar. Lembre-se de que você deve utilizar rubricas e indicar adequadamente as falas dos personagens. Seu texto deve ter 15 a 20 linhas e um título criativo. Boa escrita!
TEXTO I
Há momentos que marcam. De forma indelével na história, 1945 será para sempre o ano de Hiroshima; 2001, do ataque às torres gêmeas em Nova York; 2020, da pandemia de COVID-19, com suas, até aqui, mais de 177 mil vidas perdidas apenas no Brasil. Mais do que uma bomba de Hiroshima e um 11 de setembro somados. Mas, para além da dor, 2020 foi também um ano em que o melhor de nós pôde se fazer presente. Sem que muitas vezes se pudesse notar em meio às tensões políticas e à severidade da pandemia, vivenciamos diante dela um grau inédito de mobilização cidadã em todo o país. A soma de esforços de indivíduos, organizações da sociedade civil, empresas e outros atores sociais permitiu-nos materializar rapidamente um arco decisivo de ações para fazer frente à crise nas suas múltiplas dimensões. Da produção e distribuição de insumos médicos à cooperação com o sistema de saúde pública e a conexão do país com o esforço global de desenvolvimento de vacinas. Da provisão de alimentos e recursos de prevenção ao novo coronavírus aos grupos mais vulneráveis à mobilização pela criação do auxílio emergencial. Do suporte às redes de educação para a oferta de ensino a distância aos programas de proteção de empregos e pequenos empreendedores — e assim por diante. [...] Quando logramos realizar isso, com respeito mútuo e comprometimento, avançamos; quando, ao contrário, nos perdemos em intolerância e diversionismo, sucumbimos também conjuntamente. Em um momento marcado pela desconfiança na sociedade e pela instilação de um discurso oficial hostil à pluralidade e à cooperação no espaço público, o testemunho renovado da vitalidade diversa e cidadã no país é particularmente inspirador. [...] Combinados, o vigor da resposta solidária à crise e a consciência renovada dos nossos desafios apontam um caminho possível de inspiração e compromisso a se levar deste 2020. Se o tempo nos ensina a extrair crescimento da dor, que possa ser esse o legado primordial a oferecermos àqueles que se foram desde março. Se, como canta Gilberto Gil em “A Paz”, uma bomba sobre o Japão pôde fazer nascer o Japão da paz, que a experiência do ano possa guiar-nos em novas etapas de coesão e construção públicas devidas.
SETUBAL, Maria Alice. Disponível em: https://www1.folha.uol.com.br/opiniao/2020/12/sociedade-viva.shtml. Acesso em: 20 dez. 2020.
TEXTO II
Pelas janelas do Facebook, Twitter, Whatsapp e Instagram, pessoas decretam: o mundo nunca mais será o mesmo. Não será. Mas talvez seguirá sendo bastante do mesmo. Além de nossa sobrevivência, o que disputamos neste momento é em que mundo viveremos e que humanos seremos depois da pandemia. Essas respostas vão depender do modo como vivermos a pandemia. O depois, o pós-guerra global do nosso tempo, vai depender de como escolhemos viver a guerra. Não é verdade que na guerra não há escolhas. A verdade é que, na guerra, as escolhas são muito mais difíceis e as perdas decorrentes dela são muito maiores do que em tempos normais. Na guerra, temos dois caminhos pessoais que determinam o coletivo: nos tornarmos melhores do que somos ou nos tornarmos piores do que somos. Esta é a guerra permanente que cada um trava hoje atrás da sua porta. Momentos radicais expõem uma nudez radical. Isolados, é também com ela que nos viramos. O que o espelho pode mostrar não é a barriga flácida. Pouco importa, já não há onde nem para quem desfilar barrigas-tanquinho. O duro é encarar um caráter flácido, uma vontade desmusculada, um desejo sem tônus que antes era mascarado pela espiral dos dias. O duro é ser chamado a ser e ter medo de ser. Porque é isso que momentos como este fazem: nos chamam a ser. Em tempos mais normais, podemos fingir que não escutamos o chamado a ser. Cobrimos essa voz com automatismos, a vida se resume a consumir a vida consumindo o planeta. Consumidores não são, já que consomem o ser. E agora, quando já não se pode consumir, porque logo pode não haver o que consumir nem quem possa produzir o que consumir, como é que se aprende a separar os verbos? Como se faz um consumidor se tornar um ser? Se usamos a palavra guerra, precisamos olhar cuidadosamente para o inimigo. É o vírus, essa criatura que parece uma bolinha microscópica cheia de pelos, quase fofa? É o vírus, esse organismo que só segue o imperativo de se reproduzir? Penso que não. O vírus não tem consciência, não tem moral, não tem escolha. Vamos precisar derrotá-lo em nossos corpos, neutralizá-lo para reiniciar isso que chamamos de o outro mundo que virá. Tudo indica, porém, que outras pandemias acontecerão, outras mutações. A forma como vivemos neste planeta nos tornou vítimas de pandemias. O inimigo somos nós. Não exatamente nós, mas o capitalismo que nos submete a um modo mortífero de viver. E, se nos submete, é porque, com maior ou menor resistência, o aceitamos. Escapar do vírus da vez poderá não nos salvar do próximo. O modo de viver precisa mudar. Nossa sociedade precisa se tornar outra.
BRUM, Eliane. Disponível em: https://brasil.elpais.com/opiniao/2020-03-25/o-virus-somos-nos-ou-uma-parte-de-nos.html. Acesso em: 20 dez. 2020.
TEXTO III A pandemia acabou? Praias lotam no final de semana
Parece que a pandemia causada pelo novo coronavírus acabou − pelo menos nas praias cariocas e paulistas. Uma multidão invadiu o litoral de São Paulo e do Rio de Janeiro neste domingo, durante o dia de forte sol. Apesar da flexibilização para o uso das praias, medidas de distanciamento não foram respeitadas e nem foram utilizadas máscaras como medida de proteção contra o coronavírus. As faixas de areia tanto das praias de Santos como do Rio registraram aglomeração durante todo o dia. As praias da Baixada Santista estão liberadas tanto para banho de mar como para esportes aquáticos e para a prática de esportes individuais. O uso de cadeiras e guarda-sóis é permitido apenas em Peruíbe. No Rio de Janeiro, a permanência na areia é proibida. Ambulantes foram liberados para o retorno das atividades das 7h às 18h, mas sem aluguel de cadeiras e barracas, nem vendas de bebidas alcoólicas. Apesar da fiscalização com agentes orientando a população sobre as regras, muitos grupos foram vistos fazendo o uso de cadeiras e de guarda-sol nas faixas de areia.
RIBEIRO, Janaína. Disponível em: https://exame.com/brasil/a-pandemia-acabou-praias-lotam-no-final-de-semana-veja-fotos/. Acesso em: 20 dez. 2020.
Com base na leitura dos textos motivadores e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em norma padrão da língua portuguesa, contendo entre 25 e 30 linhas, sobre o tema A importância da consciência coletiva para a construção de um futuro melhor para todos, apresentando proposta de conscientização social que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para a defesa de seu ponto de vista.
Não há.
TEXTO I
Se até pouco tempo atrás os pais penavam para encontrar a dose ideal de televisão e videogame na vida das crianças, hoje eles ainda precisam incluir tablet, celular e computador na mesa de negociações.
Definitivamente é impossível imaginar uma infância livre da influência dos equipamentos eletrônicos. Por isso, os limites recomendados de utilização dessas tecnologias não param de ser revistos, bem como a maneira com que os pequenos deveriam interagir com as telas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou em novembro último um guia, intitulado Manual de Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital. A presidente do Departamento de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP, Liubiana Arantes Regazoni, afirma: “O ideal é que o contato com eletrônicos não aconteça antes dos dois anos, sobretudo nas duas horas que antecedem o sono e durante as refeições”.
PINHEIRO, Chloé. Tecnologia na infância: qual o limite? Veja Saúde. 10 jan. 2018. Disponível em: https://saude.abril.com.br/familia/tecnologia-na-infancia-qual-o-limite/. Acesso em: 14 mar. 2021.
TEXTO II
O uso de dispositivos tecnológicos por crianças e jovens está longe de ser prejudicial. Se bem orientado, pode estimular a criatividade, o raciocínio lógico, a colaboração, a capacidade de pesquisa e outras competências valiosas para o mundo contemporâneo. No entanto, é preciso moderação. O aumento da dependência de eletrônicos tem preocupado pais e educadores do mundo todo.
O fato de que boa parte das tarefas cotidianas envolve cada vez mais tecnologia torna difícil definir esse equilíbrio. As crianças usam tecnologias na escola e em casa para fazer os deveres. Depois, vão para os jogos e as mensagens digitais – muitas vezes, sem nem sair do quarto. Até que, em alguns casos, o hábito se transforma em dependência. Entre crianças e jovens, as consequências do uso excessivo de eletrônicos se percebem em problemas tanto físicos (tendinites, sobrepeso etc.), como mentais e emocionais (isolamento social, dificuldade de concentração, transtornos do sono etc.), com reflexo também nos resultados escolares.
RAMAL, Andrea. O que falta às crianças e jovens viciados em tecnologia? G1. 11 jan 2017. Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/o-que-falta-criancas-e-jovens-viciados-em-tecnologia.html. Acesso em: 14 mar. 2021.
TEXTO III
Um grupo de cientistas publicou uma carta aberta questionando a preocupação relacionada ao tempo que as crianças passam diante de uma tela. Assinada por 81 pesquisadores de diversas áreas – que vão da Educação e da Psicologia ao Direito – de universidades renomadas, como Columbia, Berkeley, Harvard e Oxford, ela contesta a falta de evidências sólidas sobre o real impacto da tecnologia na vida das crianças.
Para os autores da carta, a saúde e o bem-estar infantil são um tema complexo afetado por muitos fatores, como o ambiente familiar e o nível socioeconômico. Todos eles têm mais impacto na saúde e no bem-estar do que o tempo de exposição das crianças à tecnologia. Por isso, focar simplesmente nesse tempo é uma abordagem inapropriada. “As tecnologias digitais são parte da vida das nossas crianças, necessárias no século XXI”, escreveram os pesquisadores.
DIAS, Tatiana. Telas demais fazem mal para as crianças? Não há conclusão sobre isso. Nexo. 16 maio 2017. Disponível em: www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/09/Telas-demais-fazem-mal-para-crian%C3%A7as- N%C3%A3o-h%C3%A1-conclus%C3%A3o-sobre-isso. Acesso em: 14 mar. 2021.
Você integra uma geração de nativos digitais. A tecnologia faz parte de sua vida desde sempre. Por isso, é difícil imaginar como seria não ter à disposição computadores, tablets, televisores e, principalmente, smartphones.
Pensando nisso e com base nos textos anteriores, escreva um depoimento, para ser publicado num portal de notícias voltado para adolescentes na internet, apontando uma situação em que o uso de dispositivos eletrônicos foi benéfico em sua vida e outra situação em que ele foi prejudicial. Ao final, aponte se a tecnologia, em sua opinião, traz mais vantagens ou desvantagens para o desenvolvimento das crianças.
Você deve respeitar a norma-padrão da língua portuguesa e pode escrever seu texto usando a primeira pessoa.
TEXTO I
Se até pouco tempo atrás os pais penavam para encontrar a dose ideal de televisão e videogame na vida das crianças, hoje eles ainda precisam incluir tablet, celular e computador na mesa de negociações.
Definitivamente é impossível imaginar uma infância livre da influência dos equipamentos eletrônicos. Por isso, os limites recomendados de utilização dessas tecnologias não param de ser revistos, bem como a maneira com que os pequenos deveriam interagir com as telas.
A Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) lançou em novembro último um guia, intitulado Manual de Saúde de Crianças e Adolescentes na Era Digital. A presidente do Departamento de Pediatria do Desenvolvimento e Comportamento da SBP, Liubiana Arantes Regazoni, afirma: “O ideal é que o contato com eletrônicos não aconteça antes dos dois anos, sobretudo nas duas horas que antecedem o sono e durante as refeições”.
PINHEIRO, Chloé. Tecnologia na infância: qual o limite? Veja Saúde. 10 jan. 2018. Disponível em: https://saude.abril.com.br/familia/tecnologia-na-infancia-qual-o-limite/. Acesso em: 14 mar. 2021.
TEXTO II
O uso de dispositivos tecnológicos por crianças e jovens está longe de ser prejudicial. Se bem orientado, pode estimular a criatividade, o raciocínio lógico, a colaboração, a capacidade de pesquisa e outras competências valiosas para o mundo contemporâneo. No entanto, é preciso moderação. O aumento da dependência de eletrônicos tem preocupado pais e educadores do mundo todo.
O fato de que boa parte das tarefas cotidianas envolve cada vez mais tecnologia torna difícil definir esse equilíbrio. As crianças usam tecnologias na escola e em casa para fazer os deveres. Depois, vão para os jogos e as mensagens digitais – muitas vezes, sem nem sair do quarto. Até que, em alguns casos, o hábito se transforma em dependência. Entre crianças e jovens, as consequências do uso excessivo de eletrônicos se percebem em problemas tanto físicos (tendinites, sobrepeso etc.), como mentais e emocionais (isolamento social, dificuldade de concentração, transtornos do sono etc.), com reflexo também nos resultados escolares.
RAMAL, Andrea. O que falta às crianças e jovens viciados em tecnologia? G1. 11 jan 2017. Disponível em: http://g1.globo.com/educacao/blog/andrea-ramal/post/o-que-falta-criancas-e-jovens-viciados-em-tecnologia.html. Acesso em: 14 mar. 2021.
TEXTO III
Um grupo de cientistas publicou uma carta aberta questionando a preocupação relacionada ao tempo que as crianças passam diante de uma tela. Assinada por 81 pesquisadores de diversas áreas – que vão da Educação e da Psicologia ao Direito – de universidades renomadas, como Columbia, Berkeley, Harvard e Oxford, ela contesta a falta de evidências sólidas sobre o real impacto da tecnologia na vida das crianças.
Para os autores da carta, a saúde e o bem-estar infantil são um tema complexo afetado por muitos fatores, como o ambiente familiar e o nível socioeconômico. Todos eles têm mais impacto na saúde e no bem-estar do que o tempo de exposição das crianças à tecnologia. Por isso, focar simplesmente nesse tempo é uma abordagem inapropriada. “As tecnologias digitais são parte da vida das nossas crianças, necessárias no século XXI”, escreveram os pesquisadores.
DIAS, Tatiana. Telas demais fazem mal para as crianças? Não há conclusão sobre isso. Nexo. 16 maio 2017. Disponível em: www.nexojornal.com.br/expresso/2017/01/09/Telas-demais-fazem-mal-para-crian%C3%A7as- N%C3%A3o-h%C3%A1-conclus%C3%A3o-sobre-isso. Acesso em: 14 mar. 2021.
Você integra uma geração de nativos digitais. A tecnologia faz parte de sua vida desde sempre. Por isso, é difícil imaginar como seria não ter à disposição computadores, tablets, televisores e, principalmente, smartphones.
Pensando nisso e com base nos textos anteriores, escreva um depoimento, para ser publicado num portal de notícias voltado para adolescentes na internet, apontando uma situação em que o uso de dispositivos eletrônicos foi benéfico em sua vida e outra situação em que ele foi prejudicial. Ao final, aponte se a tecnologia, em sua opinião, traz mais vantagens ou desvantagens para o desenvolvimento das crianças.
Você deve respeitar a norma-padrão da língua portuguesa e pode escrever seu texto usando a primeira pessoa.
Texto I Pediatras defendem volta às aulas presenciais: “Crianças transmitem muito menos”
Da CNN, em São Paulo 23 de novembro de 2020 às 10:15 | Atualizado 23 de novembro de 2020 às 11:00
Pediatras de várias partes do país assinaram um manifesto pela volta às aulas presenciais em meio à flexibilização das regras anti-COVID-19. O grupo a favor do retorno é formado por médicos de hospitais como o Albert Einstein e o Sírio Libanês, em São Paulo. A médica pediatra Stephanie Galassi explicou à CNN os motivos, na manhã desta segunda-feira (23). "Nossos objetivos são tranquilizar os pais, ajudar os professores que o retorno às aulas pode ser seguro e ajudar as próprias crianças, para que voltem à escola menos ansiosas. Elas se infectam duas a cinco vezes a menos, principalmente as abaixo dos 5 anos. A partir dos 11, o risco de infecção é um pouco parecido com o dos adultos. A gente vê que as crianças transmitem muito menos, são pouco sintomáticas ou assintomáticas", conta. "A gente não viu um aumento de infecção dentro de casa em países que abriram as escolas, muito pelo contrário, a gente viu que a criança não era o primeiro caso. É muito raro a criança ser o caso índice, contrair na escola e levar o vírus para casa", afirma.
Disponível em: https://www.cnnbrasil.com.br/nacional/2020/11/23/pediatras-defendem-volta-as-aulas-presenciais-criancas-transmitem-muito-menos
Texto II Em SP, professores ameaçam entrar em greve contra volta às aulas presenciais O sindicato dos docentes, a Apeoesp, defende que o ensino permaneça remoto até que os profissionais sejam vacinados contra o novo coronavírus
POR IG - ÚLTIMO SEGUNDO Publicado 06/01/2021 14:53
Professores da rede estadual de São Paulo ameaçam entrar em greve para evitar o retorno às aulas presenciais. O sindicato dos docentes, a Apeoesp, defende que o ensino permaneça remoto até que os profissionais sejam vacinados contra o novo coronavírus (Sars-CoV-2). As informações foram dadas pela jornalista Angela Pinho, da Folha de S.Paulo. [...] A presidente da Apeoesp, deputada estadual Professora Bebel [...], diz que reconhece as dificuldades das aulas à distância, mas prioriza a saúde. “É a vida acima de tudo, depois a gente vê o resto”, afirma. Ela também defende a volta gradual após a imunização e critica a falta de prioridade aos professores. “Nos colocaram na posição de essenciais, mas não querem nos priorizar na vacina”, diz Bebel. [...]
Disponível em: https://odia.ig.com.br/brasil/2021/01/6059249-em-sp-professores-ameacam-entrar-em-greve-contra-volta-as-aulas-presenciais.html
Durante o ano de 2020 e ainda no início de 2021, houve grandes discussões sobre a conveniência da volta às aulas presenciais nas escolas públicas brasileiras. Imagine então que você está acompanhando um debate sobre o tema em uma rede social e as opiniões estão bem divididas entre os defensores e os opositores do retorno às aulas.
Com base nos textos anteriores e em outras informações que você tenha sobre o tema, escreva um comentário dissertativo, entre 20 linhas e 30 linhas, para ser publicado nesse fórum de discussão, citando os argumentos da médica pediatra Stephanie Galassi e os da deputada estadual Professora Bebel, tanto para discordar deles quanto para concordar com eles.
PROPOSTA DE REDAÇÃO
TEXTO 1
TEXTO 2
O ex-ministro da Cidadania, deputado federal Osmar Terra, disse não acreditar que o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil chegará ao da epidemia de H1N1 (cerca de 2 100 óbitos em 2009) e reiterou sua opinião contrária às políticas de distanciamento social defendidas pelo ministro da Saúde [...] e por governadores.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/03/31/terra-diz-que-brasil-nao-sera-uma-italia-e-evita-criticas-a-mandetta.htm
TEXTO 3
Biólogo, pesquisador e divulgador científico, Atila Iamarino é doutor em microbiologia pela Universidade de São Paulo e ganhou um novo grau de notoriedade em seu canal no YouTube durante a quarentena para combater a disseminação do novo coronavírus. Com conteúdos ao vivo, Iamarino fez vídeos que atingiram 380 mil pessoas simultaneamente. O vídeo gravado da live de 20 de março, sobre o cenário da pandemia no mundo, atingiu mais de 5 milhões de visualizações em poucos dias. Desde então, Iamarino já deu entrevistas para dezenas de veículos de imprensa e virou referência no Brasil para falar sobre a atual pandemia e o modo como o Brasil vem lidando, com dificuldade, com o vírus. As credenciais do pesquisador não impediram que ele ganhasse um grupo de “inimigos”. Na última semana, Iamarino tem sido alvo de ataques coordenados nas redes sociais. Os ataques o acusam de alarmismo e “fake news” por ele ter previsto, em março, que o Brasil poderia chegar a um milhão de mortos durante a pandemia. Os ataques dizem que, diante das 92 mil mortes de agora, Iamarino provou que estava errado e que apenas tentou espalhar pânico. Os ataques parecem não levar em conta o conteúdo do vídeo. À ocasião, Iamarino divulgou um estudo do Imperial College britânico que dizia que, caso o Brasil não tomasse nenhuma medida para conter a pandemia, ele alcançaria a marca de um milhão de mortos. Caso nada fosse feito, frisa-se. O Brasil, claro, tomou diversas medidas importantes, ainda que insuficientes. Com quarentena de quase quatro meses, que fechou escolas, universidades, restaurantes, bares e comércios, além do uso obrigatório de máscaras e investimentos em respiradores, hospitais de campanha e testagem, o País conseguiu, sim, impedir que a curva da pandemia fosse ainda pior do que está. Atualmente, o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos, mais de 2,66 milhões, e também o segundo em mortes, com mais de 92 mil. Em apoio a Atila e contra os ataques, fãs subiram no Twitter a hashtag #ObrigadoAtila, que chegou a ficar em primeiro lugar nos Trending Topics do Brasil, que aponta as hashtags mais populares. O público agradece o biólogo pelo serviço prestado de divulgação científica durante a pandemia.
Disponível em: . Acesso em 23 fev. 2021.
TEXTO 4
Fonte: Universidade Johns Hopkins, Consórcio de veículos de imprensa (Brasil)
Com base nos textos motivadores e em outras informações que você julgue relevantes, escreva uma dissertação em prosa em modalidade formal da língua portuguesa que responda à seguinte pergunta:
O Brasil se preparou adequadamente para enfrentar a pandemia do novo coronavírus?
PROPOSTA DE REDAÇÃO
TEXTO 1
TEXTO 2
O ex-ministro da Cidadania, deputado federal Osmar Terra, disse não acreditar que o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil chegará ao da epidemia de H1N1 (cerca de 2 100 óbitos em 2009) e reiterou sua opinião contrária às políticas de distanciamento social defendidas pelo ministro da Saúde [...] e por governadores.
Disponível em: https://noticias.uol.com.br/politica/ultimas-noticias/2020/03/31/terra-diz-que-brasil-nao-sera-uma-italia-e-evita-criticas-a-mandetta.htm
TEXTO 3
Biólogo, pesquisador e divulgador científico, Atila Iamarino é doutor em microbiologia pela Universidade de São Paulo e ganhou um novo grau de notoriedade em seu canal no YouTube durante a quarentena para combater a disseminação do novo coronavírus. Com conteúdos ao vivo, Iamarino fez vídeos que atingiram 380 mil pessoas simultaneamente. O vídeo gravado da live de 20 de março, sobre o cenário da pandemia no mundo, atingiu mais de 5 milhões de visualizações em poucos dias. Desde então, Iamarino já deu entrevistas para dezenas de veículos de imprensa e virou referência no Brasil para falar sobre a atual pandemia e o modo como o Brasil vem lidando, com dificuldade, com o vírus. As credenciais do pesquisador não impediram que ele ganhasse um grupo de “inimigos”. Na última semana, Iamarino tem sido alvo de ataques coordenados nas redes sociais. Os ataques o acusam de alarmismo e “fake news” por ele ter previsto, em março, que o Brasil poderia chegar a um milhão de mortos durante a pandemia. Os ataques dizem que, diante das 92 mil mortes de agora, Iamarino provou que estava errado e que apenas tentou espalhar pânico. Os ataques parecem não levar em conta o conteúdo do vídeo. À ocasião, Iamarino divulgou um estudo do Imperial College britânico que dizia que, caso o Brasil não tomasse nenhuma medida para conter a pandemia, ele alcançaria a marca de um milhão de mortos. Caso nada fosse feito, frisa-se. O Brasil, claro, tomou diversas medidas importantes, ainda que insuficientes. Com quarentena de quase quatro meses, que fechou escolas, universidades, restaurantes, bares e comércios, além do uso obrigatório de máscaras e investimentos em respiradores, hospitais de campanha e testagem, o País conseguiu, sim, impedir que a curva da pandemia fosse ainda pior do que está. Atualmente, o Brasil é o segundo país do mundo com mais casos, mais de 2,66 milhões, e também o segundo em mortes, com mais de 92 mil. Em apoio a Atila e contra os ataques, fãs subiram no Twitter a hashtag #ObrigadoAtila, que chegou a ficar em primeiro lugar nos Trending Topics do Brasil, que aponta as hashtags mais populares. O público agradece o biólogo pelo serviço prestado de divulgação científica durante a pandemia.
Disponível em: . Acesso em 23 fev. 2021.
TEXTO 4
Fonte: Universidade Johns Hopkins, Consórcio de veículos de imprensa (Brasil)
Com base nos textos motivadores e em outras informações que você julgue relevantes, escreva uma dissertação em prosa em modalidade formal da língua portuguesa que responda à seguinte pergunta:
O Brasil se preparou adequadamente para enfrentar a pandemia do novo coronavírus?
Com base na leitura dos textos motivadores seguintes e nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo, em norma-padrão da língua portuguesa, sobre o seguinte questionamento: Como as pequenas ações podem construir um futuro melhor? Como o passado pode nos ensinar a olhar positivamente para o futuro? Seu texto deve ter em torno de 20 linhas.
Texto I:
Pequenas ações mudam o mundo
Você já parou para pensar alguma vez no que pode fazer para mudar o mundo? Provavelmente, esse tipo de reflexão era muito mais presente na sua infância: “Vou ser um super-herói, um astronauta etc” deve ter passado pela cabeça de toda criança em algum momento da vida. Quando crescemos, os pensamentos deixam de ser tão fantasiosos e se tornam um pouco mais reais, embora não menos difíceis de alcançar: “Quero ser presidente do Brasil etc”.
Uma das coisas mais tristes em crescer é perder grande parte da essência dessa sede em mudar o mundo. Com o tempo, deixamos de lutar contra o sistema e começamos a buscar se adaptar a ele. Muitos de nós até conseguem e levam uma vida relativamente tranquila, mesmo com uma série de problemas ao seu redor. Outros não conseguem aceitar e não entendem por que não se adaptam. Destes, alguns mais corajosos começam a militar por uma causa em prol de um mundo melhor. Atraem outros por essa ideologia, mas, algumas vezes, se perdem no caminho da corrupção.
Fato é que a maioria de nós não pode afirmar que se tornou, depois de adultos, aquilo que mentalizamos quando éramos crianças. A correria da rotina nos impede de fazer muitas atividades que nos dão prazer, quanto mais dedicar esforços em tornar o mundo melhor. “Aquilo que não tem remédio, remediado está”, já dizia um velho ditado.
Em contrapartida, Madre Teresa de Calcutá tinha um pensamento que contrapõe de maneira grandiosa esse ditado: “O meu trabalho representa apenas uma gota no oceano, porém, sem ele, o oceano seria menor”. Você não precisa ser presidente do Brasil para mudar o mundo. Basta tomar algumas atitudes no dia a dia, e você já irá melhorá-lo consideravelmente – pelo menos a sua volta:
• Seja honesto. • Quando não puder ajudar alguém desesperado, mostre-se atencioso e ouça as lamentações dessa pessoa. • Agradeça por tudo o que receber, seja bom ou ruim, pois você nada mais é do que a soma de todas as experiências que teve ao longo da vida. • Não hesite em ser caridoso e ajudar ao próximo, mesmo que você fique sem aquilo que doou. • Faça o bem sem olhar a quem. • Pense antes de agir e passe tudo o que pretende fazer nas três peneiras de Sócrates: verdade, bondade e utilidade.
Caso aquilo que você pretende fazer ou dizer não tiver esses três pontos fundamentais, então não faça.
• Respeite os mais velhos e os mais novos. Respeite a todos, pois quem quer ser respeitado, deve respeitar também.
(Diego Rennan. Eu sem fronteiras. Disponível em: . Acesso em: 27 dez. 2019.)
Texto II:
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas