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A deficiência na enzima G6PD é uma condição recessiva ligada ao cromossomo X, que pode ser diagnosticada no teste do pezinho expandido. Pessoas com deficiência nesta enzima são suscetíveis à anemia hemolítica ao serem expostas à cloroquina ou primaquina, drogas amplamente prescritas por médicos no tratamento da malária. No Brasil, a prevalência de deficiência em G6PD na população geral varia de acordo com as áreas mostradas no mapa:
Indique a afirmação correta sobre a segurança da prescrição de cloroquina nesse contexto.
Note e adote: População de três regiões brasileiras: Norte = 18 milhões; Nordeste = 58 milhões; Centro-Oeste = 17 milhões.
Não é necessário fazer o teste do pezinho expandido em filhos de casais da região Nordeste do Brasil que apresentem deficiência da G6PD, já que menos de 3% dos testes serão positivos. (
Aproximadamente 8,5 milhões de pessoas da região Centro-Oeste do Brasil têm somente um alelo recessivo para a deficiência em G6PD, sendo assintomáticas.
Cerca de 900 mil pessoas da região Norte do Brasil podem desenvolver anemia hemolítica devido ao tratamento com cloroquina, sendo a maioria do sexo masculino.
Descendentes de casais que não apresentam deficiência em G6PD têm mais de 25% de chance de possuírem o alelo recessivo e podem ser tratados com cloroquina em áreas onde a malária não seja endêmica.
Os pacientes do sexo masculino devem ser investigados quanto à presença de anemia hemolítica na família paterna caso vivam em regiões onde a malária é endêmica.
A deficiência na enzima G6PD possui uma prevalência de 5% na população da Região Norte, de um total de 18 milhões, o que equivale a aproximadamente 900 mil pessoas. Sabendo que essa deficiência enzimática é ocasionada por um alelo recessivo ligado ao cromossomo X, a ocorrência de anemia hemolítica ocasionada pela cloroquina será mais frequente em indivíduos do sexo masculino.
Considere no espaço cartesiano bidimensional, os movimentos unitários N, S, L e O definidos a seguir, onde (a, b) ∈ R2 é um ponto qualquer:
N(a, b) = (a, b + 1) S(a, b) = (a, b – 1) L(a, b) = (a + 1, b) O(a, b) = (a – 1, b)
Considere ainda que a notação XY(a, b) significa X(Y(a, b)), isto é, representa a combinação em sequência dos movimentos unitários X e Y, onde o movimento Y é executado primeiro e, a seguir, o movimento X.
A) Mostre que a combinação dos movimentos N e S, em qualquer ordem, é nula, isto é, NS(a, b) = SN(a, b) = (a, b).
B) Partindo do ponto (1, 4), quantos caminhos mínimos (isto é, com a menor quantidade possível de movimentos) diferentes podem ser percorridos, utilizando apenas os movimentos unitários definidos, para se chegar ao ponto (–1, 7)?
A) N(a, b) = (a, b + 1)
S(a, b) = (a, b – 1)
NS(a, b) = N(S(a, b)) = N(a, b – 1) = (a, (b – 1) + 1) = (a, b).
SN(a, b) = S(N(a, b)) = S(a, b + 1) = (a, (b + 1) – 1) = (a, b).
Logo, NS(a, b) = SN(a, b) = (a, b).
Resposta: Demonstração
B) Sejam (1, 4) = P e (–1, 7) = Q.
Então, temos de P até Q:
Δx = –1 – (1) = –2 (2 movimentos do tipo O)
e Δy = 7 – 4 = +3 (3 movimentos do tipo N).
De P para Q devemos ter os movimentos OOONN, em qualquer ordem.
Então, o número de caminhos mínimos diferentes é:
Resposta: 10
Em uma pesquisa realizada pela Microsoft, 31 mil pessoas foram entrevistadas sobre como consideram a relação saúde e bem estar frente ao trabalho. Mais especificamente, os participantes deveriam responder SIM ou NÃO para a seguinte pergunta: “Depois do surgimento da pandemia do COVID-19, você passou a priorizar mais a saúde e o bem estar, se comparados ao seu trabalho, do que priorizava antes?” Abaixo encontram-se os gráficos obtidos com as respostas.
(Adaptado de http://www.microsoft.com/en-us/worklab/work-trend-index/great-expectations-making-hybrid-work. Acesso em 02 de maio de 2022.)
Considere que a distribuição dos respondentes por regiões esteja representada no gráfico abaixo para responder às questões a seguir.
a) De acordo com as informações fornecidas pelos gráficos apresentados, qual das regiões conta com a maior porcentagem de pessoas que responderam SIM? Em qual das regiões a porcentagem de pessoas que responderam SIM mais se aproximou da porcentagem respectiva para a população global?
b) Quantos respondentes são da Austrália e Nova Zelândia? Quantos respondentes da Austrália e Nova Zelândia responderam SIM?
a) Do gráfico de barras, podemos concluir que a região com a maior porcentagem de pessoas que responderam SIM é a América Latina, com 78%.
Considerando que, globalmente, 55% das pessoas responderam SIM, a região que mais se aproximou desse percentual foi Ásia/Ilhas do Pacífico, com 57% (apenas 2% de diferença).
b) Como 31 mil pessoas foram entrevistadas e, dessas, 15% são da Austrália/Nova Zelândia, a quantidade de respondentes dessa região foi de
15% de 31 mil = 0,15⋅31 000 = 4 650 pessoas
Dessas 4 650 pessoas, 50% responderam SIM, ou seja, 50% de 4 650 = 2 325 pessoas da Austrália/Nova Zelândia responderam SIM.
Leia o texto.
“Faço humor para a família”, diz Leandro Hassum sobre filme
Leandro Hassum, 39, é aquele gordinho gente boa, que prefere fazer rir por alguma palhaçada do que fazer rir por alguma grosseria. E ele não tem vergonha disso.
Famoso após estourar na Rede Globo, primeiro no “Zorra Total” e depois em “Os Caras de Pau”, o bonachão se prepara agora para a primeira grande incursão no cinema, como o protagonista de “Até que a Sorte nos Separe”, comédia que estreia hoje.
O filme segue o tipo de humor que tornou Hassum famoso – mais calcado nos trejeitos físicos, com muitas caretas e efeitos vocais, do que em textos ferinos.
(Iuri de Castro Torres. Folha de S.Paulo, 05.10.2012. Adaptado)
Com base no primeiro parágrafo do texto,
a) explique que sentido a flexão do diminutivo atribui à palavra “gordo”.
b) reescreva o período, adequando a regência do verbo “preferir” à norma-padrão da língua portuguesa.
a) O diminutivo é construído por meio de um sufi xo que pode gerar efeitos diferentes, dependendo do contexto. Em “Leandro Hassum (...) é aquele gordinho gente boa”, o diminutivo “gordinho” tem conotação apreciativa e gera efeito de afetuosidade.
b) O período reescrito seria: “Leandro Hassum, 39, é aquele gordinho gente boa, que prefere fazer rir por alguma palhaçada a fazer rir por alguma grosseria.”
Leia estas frases:
I
Mandou, chegou.
(Slogan publicitário de uma empresa de serviço de encomenda expressa)
II
Vim, vi, venci.
(Tradução de uma frase latina, atribuída ao general e cônsul romano Júlio César)
a) A ordem dos verbos, nas duas frases, é aleatória ou é determinada por algum fator específico? Explique.
b) Transcreva essas frases, unindo as orações que compõem cada uma delas mediante o emprego das conjunções adequadas à relação de sentido que nelas se estabelece.
I
II
a) Os verbos expressam ações sucessivas e a ordem em que aparecem não é aleatória, mas segue a sequência cronológica dos eventos a que eles fazem referência.
b) I 1ª possibilidade: Assim que (Logo depois que, Imediatamente depois que…) mandou, chegou. 2ª possibilidade: Mandou, portanto (logo, consequentemente, por conseguinte…) chegou. 3ª possibilidade: Se mandou, chegou.
Observação: Como se trata de um slogan publicitário de uma empresa de encomenda expressa, o texto tem como propósito enfatizar a rapidez, a eficiência e a confiabilidade do serviço. A escolha de uma conjunção temporal que sugerisse uma ocorrência quase simultânea do pedido e da entrega, caso da 1ª possibilidade indicada acima, seria, portanto, bastante adequada. A segunda (conclusiva) e a terceira (condicional) possibilidades, por outro lado, destacam os aspectos da eficiência e da confiabilidade.
Embora o enunciado da questão tenha pedido a inclusão de uma “conjunção”, entendeu-se aqui que isso incluiria as locuções conjuntivas. Deve-se notar, contudo, que, caso se pedissem simplesmente “palavras ou expressões”, haveria muitas outras possibilidades de resposta, como o emprego de advérbios e locuções adverbiais, tais como: “Mandou, logo depois chegou”, ou “Mandou, imediatamente chegou”.
II Logo que vim, vi e venci. / Logo depois que vim e vi, venci. / Vim e vi, portanto venci. / Não só vim e vi, mas também venci.
Observação: Júlio César quis enfatizar a rapidez e a facilidade de sua vitória, daí a escolha da construção assindética. As possibilidades de conexão das orações também nesse caso são variadas. Nas quatro exemplificadas acima, temos:
1ª: a coordenação das duas últimas orações como principais da primeira, que foi empregada como temporal;
2ª: a coordenação das duas primeiras como temporais da terceira;
3ª: a coordenação aditiva das duas primeiras que, por sua vez, coordenam-se com a terceira, que foi empregada como conclusiva;
4ª: a coordenação das duas primeiras orações entre si pela conjunção “e” e coordenação das duas primeiras com a última pela estrutura de correlação também aditiva “não só...mas também”.
A distância horizontal percorrida por um dardo, denotada por d e dada em metros, pode ser calculada aproximadamente pela fórmula , sendo V0 a velocidade inicial do dardo, em metros por segundo, e α o ângulo do lançamento.
a) Calcule a velocidade inicial (em m/s) de lançamento de um dardo que atingiu a distância de 80 metros ao ser lançado sob um ângulo de 15º.
b) O recorde mundial masculino da prova de lançamento do dardo foi estabelecido em 1996 por Jan Zelezny, com a marca de 98,48 m. Admitindo-se que o lançamento tenha sido feito com o melhor ângulo possível, e usando 98 m nos cálculos, determine a velocidade inicial do dardo de Jan Zelezny no lançamento. Entregue o resultado em km/h.
(Adote nas contas finais e lembre-se de que 1 m/s equivale a 3,6 km/h)
a) Com d = , d = 80 e α = 15º, temos:
1600 = (com v0>0) v0 = 40 (m/s)
Resposta: 40
b) Com d = , d = 98 e α = 45º (correspondendo ao valor máximo de sen 2α), temos
98 ⋅ 10 = (com v0 > 0)
= 2 ⋅ 72 ⋅ 2 ⋅ 5
v0 = 2 ⋅ 7 ⋅
v0 = 2 ⋅ 7 ⋅ 2,2 v0 = 30,8 (m/s)
Em km/h, essa velocidade é dada por 30,8 ⋅ 3,6 = 110,9.
Resposta: 110,9
“A associação de sistemas múltiplos de subordinação tem sido descrita de vários modos: discriminação composta, cargas múltiplas ou como dupla ou tripla discriminação. A interseccionalidade é uma conceituação do problema que busca capturar as consequências estruturais e dinâmicas da interação entre dois ou mais eixos da subordinação. Ela trata especificamente da forma pela qual o racismo, o patriarcalismo, a opressão de classe e outros sistemas discriminatórios criam desigualdades básicas que estruturam as posições relativas de mulheres, raças, etnias, classes e outras”.
CRENSHAW, Kimberlé W. “Documento para o Encontro de Especialistas em Aspectos da Discriminação Racial Relativos ao Gênero”. Estudos Feministas, ano 10, nº 1/2002.
O texto da professora e jurista estadunidense Kimberlé Crenshaw define o conceito de interseccionalidade para o estudo das múltiplas discriminações. A partir dessa definição, é possível dizer que os dados do Dieese sobre o mercado de trabalho brasileiro em 2021 indicam que
a interseccionalidade de discriminações de gênero, de raça e de classe faz com que homens negros sejam o grupo social mais vulnerável.
as discriminações de raça e gênero não se relacionam; assim, mulheres negras e homens negros sofrem as mesmas discriminações no mercado de trabalho.
a interseccionalidade de discriminações atinge de maneira igual mulheres brancas e negras pertencentes às classes trabalhadoras.
a interseccionalidade de discriminações de gênero e raça explica o fato de as mulheres negras ocuparem as posições menos valorizadas e mais mal pagas no mercado de trabalho.
as situações de gênero e de raça não têm impacto no mercado de trabalho. Trabalhadores e trabalhadoras são discriminados igualmente em virtude da desigualdade de classe social.
Analisando os dois textos, pode-se afirmar que os gráficos do Dieese exemplificam o conceito de interseccionalidade definido pela professora Kimberlé Crenshaw. Segundo a definição, a interseccionalidade se refere à sobreposição de discriminações, buscando explicitar a “forma pela qual o racismo, o patriarcalismo, a opressão de classe e outros sistemas discriminatórios criam desigualdades básicas”. Tal sobreposição de discriminações é revelada pelos dados, já que eles mostram o modo como opressões de gênero e raça se sobrepõem na situação das mulheres negras: elas são o grupo social mais afetado pela subutilização no mercado de trabalho (40,9%), com o menor rendimento médio (R$1.617,00) e com menor participação em cargos de direção (1,9%).
Guess what? It’s raining By Deborah Friedell
In the US, death row inmates are entitled to state-funded counsel only for their first appeal. Once they’ve lost that, they’re on their own. But being sentenced to death, as opposed to mere life imprisonment, has advantages. Lawyers opposed to the death penalty take action; the press takes notice. Foreign governments come, finally, to the defense of their citizens. A recent study found that those on death row were nine times more likely to be exonerated than those given prison terms for similar crimes, which confirmed what some convicts had already worked out for themselves. In 1986, Joe Amrine was convicted of murder in Missouri, and at the penalty phase of his trial decided to do everything he could to get the death penalty, but not because he wanted to die. He told National Public Radio:
“I only had one option. And the only option I had was to make sure I received the death sentence. And I came to the conclusion that night just between me and the guys that was in what they call the unit with me. We all talked about it. And they all came to the same thing I said, which was there was too many guys in prison who had life and fifty years without parole*, or life without parole, who might be innocent or whatever but they are stuck in prison because they don’t have a lawyer and they can’t get nobody’s attention.
“So I figured if I end up getting life in prison without the possibility of parole, I’m stuck. Any legal work that we did on my case, I’ve had to do it myself. Or any publicity I’m going to get, where am I going to get it from? I don’t have a death sentence. So what if a guy got life and fifty years? We hear about them every day.
“So when the penalty phase came and he put me on that witness stand, I had made my mind up that I’m going to think of every bad act I’ve ever done as far back as I can remember. Every bad act by my sisters and brothers, my father, my mother, my neighbours. Everything bad I could think to tell them. Everything bad I could think that I could tell them I did while I was in prison, I told it. Because I wanted to make sure I received the death sentence. Because I figured if I received the death sentence, I’ll have a lawyer. And I might be able to get some publicity. And I might be able to overturn this wrong conviction I have.”
Amrine was sentenced to death, and then as he’d predicted, a lawyer offered to represent him for free. A film was made about his life, and eventually he was exonerated and released.
Clive Stafford Smith, author of the book Injustice: Life and Death in the Courtrooms of America, writes, “nobody with the means to pay for an effective defense ever ends up on death row in the United States.” Later in this book, a rare moment of comedy is provided by Stafford Smith’s criticism of the innocent client, so much more annoying than the guilty one. The innocent man can’t tell his lawyer what happened – he wasn’t there. And his innocence is so obvious to himself that he doesn’t feel the need to spend a fortune on legal bills. But Americans know, or should know, that when you’re indicted for murder, it’s time to sell everything you have. “Have you been saving up for a rainy day?” Richard Gere as the defense attorney asks in the movie Primal Fear. “Guess what? It’s raining.”
* “The conditional release of a person convicted of a crime prior to the expiration of that person's term of imprisonment, subject to both the supervision of the correctional authorities during the remainder of the term and a resumption of the imprisonment upon violation of the conditions imposed.”
Adapted from the London Review of Books, July 5, 2012
Introduction
This passage, adapted from an article in The London Review of Books, discusses the situation of those accused of murder in the United States. Read the text and answer the questions below. You are advised to read the questions carefully and give answers that are of direct relevance. Remember: Your answer to Question 1 must be written in Portuguese, but your answers to Questions 2 and 3 must be written in English. In answering the last two questions, you may use American English or British English, but you must be consistent throughout.
(To be answered in Portuguese)
(This question tests your understanding of the text, as well as your ability to identify and paraphrase the relevant pieces of information. You should write approximately 120 words.)
Many American states allow the execution of convicted murderers, and all states allow a sentence of life in prison for the crime of murder. Considering the information in the passage, compare the situation of an inmate on death row with that of an inmate sentenced to life in prison. For an innocent man or woman, what is the irony inherent in receiving a death sentence? Discuss the decision that Joe Amrine made when he was convicted of murder. Why did he make that decision, and what was the result? In your opinion, what factors indicate Joe Amrine’s probable economic level?
O texto aborda a condição de um indivíduo que, na expectativa de uma condenação à prisão perpétua, utiliza uma estratégia arriscada — ser julgado e condenado à pena de morte — para se salvar da prisão. A condenação à pena de morte atrai a atenção de advogados, da mídia e até mesmo de governos estrangeiros, o que faz com que um condenado a tal pena tenha nove vezes mais chance de ser absolvido do que um condenado à prisão perpétua.
A ironia de uma pessoa inocente querer ser condenada à pena de morte está no fato de que assim contará com o suporte legal e midiático, ao passo que, se for condenada à prisão perpétua, terá de arcar com os honorários advocatícios e terá suas chances de absolvição reduzidas. Foi essa a estratégia adotada por Joe Amrine: submeteu-se à condenação por pena de morte, o que lhe permitiu provar sua inocência, com ajuda legal gratuita, resultando daí sua absolvição.
Infere-se da leitura do texto que Joe Amrine não estava preparado financeiramente para custear os honorários advocatícios advindos do processo.
A paisagem é uma herança (...) é uma herança em todo sentido da palavra: herança de processos fisiográficos e biológicos (antigos e recentes), e patrimônio coletivo dos povos que historicamente as herdaram como território de atuação de suas comunidades. Mais do que simples espaços territoriais, as nações e seus povos herdaram paisagens e ecologias, pelas quais certamente são responsáveis, ou deveriam ser responsáveis.
Aziz N. Ab’Saber. Os domínios de natureza no Brasil: potencialidades paisagísticas. São Paulo. Ateliê Editorial, 2003
A partir do fragmento acima,
A explique como as diferentes formas de extrativismo vegetal vêm ameaçando o Domínio Amazônico. Dê exemplos;
B analise o que vem ocorrendo com o domínio do cerrado, a partir da seguinte afirmação: Nos últimos sessenta anos, o cerrado mudou como nenhum outro domínio brasileiro. O preço da transformação veio em forma de desequilíbrio;
C indique duas ações ambientalmente corretas, capazes de reverter o atual quadro de devastação desses domínios.
A O desmatamento e as queimadas eliminam de uma vez grande contingente e variedade de espécies, isto é, a biodiversidade com sua variedade genética e seus benefícios farmacêuticos. Espécies valiosas e muitas vezes ainda desconhecidas são destruídas. Grande parte destes danos são feitos pela biopirataria, que não se trata apenas do contrabando de espécies e produtos da flora e da fauna amazônica, mas, também, do uso e domínio dos conhecimentos oferecidos pelas populações existentes na floresta. Os conhecimentos indígenas e os produtos são, muitas vezes, apropriados por multinacionais que têm ganhos sobre estes povos.
A exploração madeireira, além dos danos causados diretamente à floresta, a torna mais susceptível ao fogo. As aberturas de clareiras provocadas pela queda das árvores e por tratores permitem a penetração de radiação solar no interior da floresta, aumentando a inflamabilidade da vegetação e assim o número de focos de queimadas.
A retirada da floresta rompe com o sistema natural de ciclagem de nutrientes, que na Amazônia se realiza com pouca transferência para o solo. Os solos deixam de ser protegidos da erosão pelas chuvas.
Em torno dos polos de processamento de madeira realizam-se implantações de grandes obras de infraestrutura, como estradas, e ocorre a expansão dos núcleos urbanos, que por sua vez exercem pressão sobre os rios navegáveis.
O desmatamento ocasiona também mudanças climáticas. Em áreas florestais, com o desmatamento, os solos ficam expostos ao sol e às chuvas, são lixiviados, e perdem os minerais e nutrientes que são escoados pelas águas das chuvas. A retirada da vegetação, portanto, significa a alteração desse equilíbrio delicado e o empobrecimento dos solos.
B Os cerrados brasileiros, em contraste com as savanas africanas, são úmidos, apesar da sazonalidade da umidade (chuvas de verão). As estações chuvosas e secas são bem marcadas, e as precipitações anuais estão acima de 1 000 mm. A vegetação é composta de árvores e arbustos de pequeno e médio porte, que podem aparecer dispersos na paisagem (campos cerrados) ou mais adensados na forma de matas (cerradões), e de grande quantidade de gramíneas.
As espécies de plantas arbóreas estão adaptadas para retirar água do solo, com raízes que atingem até 15 m. A água não é limitante para o extrato arbóreo. O solo contém uma capacidade de reserva suficiente para manter a transpiração das plantas funcionando mesmo com altas taxas de perda para a atmosfera (xerofitismo - vegetais que desenvolvem estruturas especiais para sobreviver em meio semiárido e desértico). A baixa fertilidade natural do solo é a principal causa da origem dessas formações.
As espécies típicas do cerrado se desenvolveram em solos ácidos, extremamente pobres em base trocáveis, principalmente cálcio. São, naturalmente, pobres de nutrientes. A formação dos cerrados é controlada pela composição do solo mais do que por qualquer outro fator.
Ocupam terrenos planos, predominantemente. Essa topografia influencia a drenagem, onde rios perenes são ladeados por matas de galeria.
Os cerrados, durante muito tempo, foram considerados improdutivos. Embora tenha sido objeto de grandes pesquisas, em meados do século XX, as informações valiosas sobre conservação dos cerrados não foram incorporadas aos projetos econômicos. Hoje, o Domínio do Cerrado, que representa em extensão, o segundo maior domínio vegetal do país, encontra-se ameaçado pelos projetos de monocultura e pastagens, com significativa perda da biodiversidade.
Foi um dos domínios brasileiros que mais alterações sofreu com a ocupação humana. E encontra-se entre ecossistemas do planeta com alto risco de extinção. A queimada é a maneira mais barata de manejo para os criadores de gado e monocultores. As queimadas de grandes proporções prejudicam também a rica e diferenciada fauna. O fogo também destrói as matas-galeria que protegem os mananciais.
Obs: as queimadas de pequenas extensões são integradas ao ecossistema dos cerrados. As gramíneas, na ausência do fogo, podem dominar a diversidade dos cerrados e tornar as áreas impróprias para a rica fauna do cerrado. Os cerrados estão desaparecendo rapidamente ou sofrendo completa descaracterização com as pastagens e a soja, principalmente. O próprio governo tem apoiado programas agropecuários e de silvicultura em extensas áreas de cerrados.
Jutandyr L. S. Ross. Geografia do Brasil. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2001.
A área de sua ocupação original configura-se, hoje, como o principal local fornecedor de grãos do Brasil, com destaque para a soja, que é voltada, principalmente, para o mercado externo. Tal processo ocorreu graças aos avanços dos sistemas de cultivo, que permitiram a instalação de lavouras em locais antes considerados pouco propícios, pois os solos do Cerrado são muito ácidos e apenas a aplicação da calagem (correção do pH do solo através da adição de calcário) pode corrigir essa dificuldade.
Embora o seu ambiente apresente importantes funções ambientais para espécies animais, vegetais e, também, para as nascentes e leitos de rios, o seu processo de devastação acentuou-se e boa parte de sua formação original foi destruída. Dados revelam que menos de 48% da vegetação original encontra-se total ou parcialmente conservada. Seu desmatamento é maior até mesmo que o da Amazônia.
O Cerrado é cortado pelas três maiores bacias hidrográficas da América do Sul; seus índices pluviométricos regulares garantiam sua grande biodiversidade. Mas, se as chuvas tinham data para começar e período certo de ação, agora são perseguições diárias dos meteorologistas. Se jorrava água pelas nascentes, os rios e reservatórios estão cada vez mais secos. O que compromete o abastecimento potável em todo o Brasil, já que seus grandes mananciais de água abastecem as grandes bacias hidrográficas do país.
A perda de cobertura vegetal nativa e a consequente modificação no ambiente impactam no ciclo hidrológico, com lençóis freáticos cada vez mais vazios, chuvas mais esparsas e fortes, e rios com vazão menor.
No Cerrado, 60% da área total é destinada à pecuária e 6% ao cultivo, principalmente da soja. De fato, cerca de 80% do Cerrado já foram modificados pelo homem por causa da expansão agropecuária, da urbanização e da construção de estradas - aproximadamente 40% conservam parcialmente suas características iniciais e outros 40% já as perderam totalmente. Somente 20% correspondem a áreas nas quais a vegetação original ainda está em bom estado.
Espécies exóticas invasoras competem com plantas nativas, como algumas gramíneas forrageiras africanas, usadas na pecuária desde os anos 1970. Ainda nessa década, começou a ser comum também a ocorrência de pinheiros e eucaliptos usados na silvicultura.
C Entre as ações ambientalmente corretas:
• colocar realmente em prática, ou mesmo aperfeiçoar a legislação ambienta (o Brasil possui uma legislação ambiental bastante avançada, e que faz parte da Constituição Federal, estabelece o conjunto de direitos e deveres que a sociedade – cidadãos, empresas e governos, têm em relação ao meio ambiente, definindo normas para o uso e a exploração econômica);
• controlar, aplicar penas, punir aqueles que tem desrespeitado a legislação (função do poder público);
• desenvolver estratégias conjuntas para as áreas naturais a serem preservadas, com a potencialização da relação entre o Estado, os cidadãos e o meio ambiente;
• aumentar o número de Unidades de Conservação (de Proteção Integral ou de Uso Sustentável), que, sabemos, podem ser criadas tanto pelos governos municipal, estadual e federal;
• dar maior atenção à bioprospecção (Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - Cgee (2006) define a bioprospecção como a exploração da diversidade biológica por recursos genéticos e bioquímicos de valor comercial e que, eventualmente, pode fazer uso do conhecimento de comunidades indígenas ou tradicionais (diversas atividades econômicas podem ser beneficiadas, tais como agricultura, cosméticos e fitomedicamentos);
• incrementar a educação ambiental (para além das iniciativas governamentais, devendo envolver um amplo leque de forças, mobilizando os variados níveis de organização da sociedade para a formação de uma consciência ambiental);
• criar parcerias entre diferentes instituições (ONGs, etc);
• incrementar a criação de Corredores Ecológicos (corredor ecológico ou corredor de biodiversidade é uma faixa de vegetação que liga fragmentos florestais ou unidadesde conservação separadas pela atividade humana. O principal objetivo desses corredores é possibilitar o deslocamento da fauna entre as áreas isoladas e garantir a troca genética entre as espécies).
E mais:
• recuperar os solos já degradados e preservar os sistemas naturais remanescentes;
• denunciar e criticar ações predatórias ao meio natural;
• divulgar movimentos em prol da conservação da natureza;
• criar uma consciência ecológica, por meio da educação ambiental;
• participar dos processos de decisão em políticas públicas em nível federal, estadual e municipal, o que nos remete diretamente ao exercício da cidadania – uma prática que em nosso país ainda está sendo construída;
• respeitar a Política Nacional de Recursos Hídricos;
• organizar a sociedade civil, por meio de ONGs, buscando alternativas voltadas para a redução dos impactos causados pela sociedade;
• manter ações para a preservação e defesa dos biomas brasileiros;
• evitar o desperdício de água;
• preservar os mananciais e recuperar os já danificados;
• racionalizar a realização de grandes obras, como as barragens que modificam os cursos dos rios e seus débitos;
• aumentar a eficiência dos sistema de produção agropecuária com o objetivo de preservação da natureza, em detrimento dos lucros desmedidos.
No caso específico do domínio amazônico: o extrativismo vegetal é uma atividade complexa, que por uns é vista como uma estratégia de desenvolvimento para a Amazônia e para outros como desgastada e com um fim em si mesma. Esta economia tem características bastante frágeis em decorrência da desestruturação do sistema tradicional de produção de borracha, ainda um importante produto do extrativismo, da falta de políticas de apoio à produção, de preços e mercados que estimulem o beneficiamento artesanal ou industrial dos produtos na região, “bem como do limitado conhecimento científico direcionado à identificação do potencial de aproveitamento dos recursos naturais da região em bases sustentáveis”. O extrativismo é um sistema de produção característico das populações tradicionais da Amazônia, estando presente na economia, em maior ou menor intensidade ao longo do tempo, ou seja, pela extração de látex, coleta de castanha do Brasil e /ou extração de madeira. É necessário criar mecanismos e oportunidades para que as populações que vivem no interior ou nas imediações possam se relacionar de maneira mais equilibrada com o meio natural, e assim, conciliar a relação sociedade natureza de modo que se apontem os rumos de um futuro sustentável de nossos domínios/biomas.
O extrativismo vegetal na Amazônia: os desafios desta atividade diante de uma educação ambiental.Wilma Marinho Craveiro da Silva. Eremilda Silveira Rocha. Heloane do Socorro Sousa da Silva. Revista Eletrônica EXAMÃPAKU | ISSN 1983-9065 | V. 07 – N. 01 | Janeiro. Abril/2014 | http://revista.ufrr.br/index.php/examapaku.
Os proprietários de um prédio com três apartamentos decidem comprar o edifício. Cada um dos três proprietários vai pagar uma quantia proporcional ao tamanho de seu apartamento. O maior deles, no 1º andar, tem uma superfície total de 95 m2. Os outros dois, no segundo e terceiro andar, têm superfície total de 85 m2 e 70 m2, respectivamente.
O preço de venda do edifício é de R$ 300 000,00.
A Quanto deverá pagar o proprietário do apartamento do 2º andar?
B Se o preço total do edifício se reduzisse cerca de 10%, é correto afirmar que cada um dos proprietários pagaria cerca de 10% a menos? Justifique sua resposta.
A Sejam a, b e c as quantias que devem pagar os proprietários dos apartamentos do 1º, 2º e 3º andar. Temos:
R$ 102 000,00
B
R$ 91 800,00
102 000−10%(102 000)=91800;
R$ 91 800,00
Usando o mesmo raciocínio para os valores do 1º e 3º andar, chegamos à conclusão que é correta a afirmação.
A Editora Século 22 pretende lançar no mercado, a partir de janeiro de 2014, duas edições do livro “Fauna do Pantanal”: uma edição de bolso e uma edição em capa dura. Um estudo feito pelo departamento de vendas da editora fez uma projeção das receitas a serem obtidas com as vendas das duas edições, no primeiro quadrimestre de 2014.
A Considere que a receita de cada edição possa ser expressa por uma função polinomial do 1º grau y = ax + b, em que x = 0 representa janeiro de 2014, x = 1 fevereiro de 2014 e assim por diante, e y representa a receita mensal correspondente. Escreva a função receita da edição de bolso e a função receita da edição capa dura.
B Suponha que essas projeções valham por ao menos cinco anos. A partir de que mês e ano a receita mensal da edição de bolso será maior que a receita mensal da edição capa dura?
C Qual será a receita média mensal da edição de bolso nesse período de cinco anos?
A Edição de Bolso Edição Capa Dura y = 360x + 720 y = 270x + 3600
B 360x + 720>270x + 3600
x>32
A partir de outubro de 2016.
C a1 = 720
a60 = a1 + 59r = 720 + 59(360) = 21 960
A receita media mensal é = 11340; R$ 11340,00
Argentina’s Dirty War
More than 40 years have passed since Argentina’s generals seized power. They kidnapped, tortured and killed thousands of Argentines whom they saw as a threat to western civilisation. Democracy was restored in 1983, but many perpetrators of those crimes have never been punished. Of the 2,780 people who have been charged with human-rights violations since 2006, just 750 have been found guilty.
Now, some Argentines fear, even that incomplete justice is being weakened. On May 3rd the country’s supreme court made a decision that could free as many as 248 prisoners. The case relates to Luis Muiña, who in 2011 was sentenced to 13 years in prison for the kidnap and torture of five people in 1976. The court ruled that, under Argentina’s “two-for-one” law, some of the time he had spent on remand [sob prisão preventiva] should reduce his sentence by double that amount of time. This cut it by eight years. His release on parole [em liberdade condicional] in April was thus legal.
Since democracy was restored, politics has dictated how the crimes of Argentina’s “dirty war” are treated. A truth commission established that at least 8,960 people had been murdered. After military uprisings against the democratic government of Raúl Alfonsín in the late 1980s, the government introduced amnesty laws and pardons to placate the army. Under the populist presidencies of Néstor Kirchner and his wife, Cristina Fernández de Kirchner, from 2003 to 2015, the state threw its weight behind trial and punishment.
The government of Mauricio Macri, Argentina’s president since December 2015, says it is returning to the principle that independent courts, not politicians, should administer justice. Its critics doubt that. They see the centre-right president as soft on dictatorship. In December he suggested that Remembrance Day, which commemorates the military coup [golpe militar] every March 24th, could be observed on the nearest Monday to raise productivity. Human-rights activists point out that Mr Macri appointed two of the three judges who set Mr Muiña free.
Stung by the criticism, his coalition joined forces with the opposition in the senate on May 10th to pass, unanimously, a law stating that two-forone should not apply to crimes against humanity. That may prompt the supreme court to rule differently on similar cases. How it decides will matter as much as what it decides. Judicial independence is as important as punishing the dictators’ henchmen [capangas, carrascos].
Adapted from The Economist, May 13th 2017
Introduction
This article from The Economist discusses a legal controversy taking place in Argentina. Read the text and answer the questions below. You are advised to read the questions carefully and give answers that are of direct relevance. Remember: Your answer to Question 1 must be written in Portuguese, but your answers to Questions 2 and 3 must be written in English. With these last two questions, you may use American English or British English, but you must be consistent throughout.
(to be answered in Portuguese)
(This question tests your understanding of the text, as well as your ability to identify and paraphrase the relevant pieces of information. Your answer should fill up approximately 15 to 20 lines in the space provided.)
A fight is taking place in Argentina over how to punish those who committed crimes in the service of that country’s brutal military dictatorship. In your own words, describe this fight and the events and circumstances that caused it. In what ways have the country’s politicians, civil society, and judiciary affected or influenced the situation? Explain how Argentina’s supreme court may act in the future – and why it may act in such a way.
Há mais de 40 anos, os generais argentinos tomaram poder e iniciaram a assim-chamada “guerra suja”, na qual eles sequestraram, torturam e mataram milhares dos seus compatriotas. Embora a democracia fosse reestabelecida em 1983, muitos dos envolvidos nos crimes daquela época nunca foram punidos. Das 2. 780 pessoas acusadas de violar os direitos humanos, somente 750 foram condenadas.
Agora parece que mesmo essa justiça incompleta está sendo enfraquecida. Acontece que a lei “dois por um” permite que o tempo passado em prisão preventiva pode ser descontado em dobro da sentença final. Assim, Luis Muiña, que sequestrou e torturou 5 pessoas em 1976 e foi condendado a 13 anos de prisão em 2011, ganhou a liberdade condicional. E, dado que em 3 de maio de 2017 a corte suprema da Argentina julgou em favor da decisão, mais 248 detentos puderam ser soltos.
Talvez o maior problema é que nunca ficou resolvido exatamente como efetuar justiça com os criminosos da ditadura. Temendo a força dos militares, o governo do presidente Raúl Alfonsín promoveu indultos e leis de anistia para apaziguar o exército. Depois, os governos de Néstor Kirchner e sua esposa, Cristina Fernández de Kirchner, insistiram em julgamento e castigo. E ainda que o atual governo de Mauricio Macri diz que está voltando ao princípio no qual são os tribunais independentes, e não os políticos, que deveriam administrar a justiça, há os que duvidam da sinceridade do presidente: ele indicou 2 dos 3 juizes que libertaram Muiña.
Portanto, as fortes críticas levaram o governo e a oposição a se juntarem para promulgar, unanimamente, uma nova lei declarando que “dois por um” não deveria incidir sobre os crimes contra a humandidade. Isto pode incentivar a corte suprema a julgar outros casos de uma maneira diferente. Afinal, a independência judicial é imprescindível, tão importante quanto punir os carrascos da ditadura.
A última parada de antigos vagões de trens nova-iorquinos, que foram utilizados por 40 anos, é o oceano Atlântico, 30 km mar adentro. O Departamento de Trânsito da cidade escolheu o fundo do mar como forma de descartar os vagões para que eles virassem recifes artificiais. O objetivo é simples: além de atrair turistas, tais recifes fazem com que os mergulhadores deixem de frequentar os corais naturais, muito sensíveis à presença humana. Nesse caso, o objetivo é mais científico: deseja-se entender como ocorre a colonização. Primeiro se incrustam as microalgas, as bactérias e pequenos invertebrados na superfície metálica, depois se instalam cracas, ostras, poliquetas e outros invertebrados, e, por fim, os peixes exploram a região em busca de alimentos. Além de vagões, já foram utilizadas embarcações e aviões com esse mesmo objetivo.
a) Os animais invertebrados que se incrustam na superfície metálica são classificados como planctônicos, bentônicos ou nectônicos? Qual o nome do fenômeno de colonização de organismos que ocorre nas estruturas artificiais?
b) O local para descartar um velho vagão não deve ultrapassar a zona eufótica. Por que não seria possível a colonização de recifes de corais abaixo dessa zona? Como deve ser a proporção quantitativa entre a produtividade primária bruta (PPB) e a produtividade primária líquida (PPL) no início dessa colonização?
a) Os animais são classificados como bentônicos. O fenômeno é a sucessão ecológica.
b) Abaixo da zona eufótica, não há luz, o que impede a realização da fotossíntese. Dessa forma, as microalgas e algumas bactérias fotossintetizantes que vivem dentro de alguns invertebrados como os corais não conseguem sobreviver. A PPB deve ser maior do que a quantidade de matéria orgânica consumida na respiração celular (R) e assim a PPL deve ser positiva, pois há acúmulo de biomassa nas primeiras etapas da colonização.
O conceito de cidade global surgiu quando as grandes metrópoles, a partir da década de 1970, passaram a sofrer a influência dos impactos das mudanças da economia mundial e receberam as novas tecnologias de informação e comunicação. Essas novas tecnologias promoveram um forte abalo em suas estruturas, até aqui mais ou menos estáveis, e mudaram seu perfil. Assim, a cidade global deve apresentar determinadas características que permitam sua inclusão nos fluxos comerciais e financeiros globalizados. É considerada uma cidade global aquela que se configura como um ponto nodal das redes transnacionais. Sendo assim, as cidades vão se alterando ao longo do tempo, seguindo a lógica da evolução da sua economia, e as mudanças que ocorrem na ocupação do espaço urbano são influenciadas por essa evolução.
Adaptado de FINGERUT, Silvia e FERNANDES, J. de Mendonça. “Planejando as cidades do século XXI”. Cadernos FGV Projetos. Outubro de 2015.
Com base no texto,
apresente duas mudanças ocorridas na economia mundial, a partir da década de 1970, que contribuíram para o surgimento de cidades globais;
indique duas funções exercidas por um ponto nodal das redes globalizadas;
avalie duas mudanças observadas na evolução do espaço urbano paulistano, que se traduzem em ganhos sociais e econômicos e na qualidade de vida de seus habitantes.
A
RESPOSTA
Sua economia passou a operar em nível mundial e em tempo real; as cidades que concentravam atividades industriais passaram a sediar empresas de serviços e de tecnologia de ponta ligadas ao setor financeiro; as cidades passaram a concentrar um mercado de trabalho dual, no qual se encontravam, ao mesmo tempo, profissionais altamente qualificados e profissionais não qualificados, que atendiam aos serviços de manutenção e aos profissionais qualificados.
B
RESPOSTA
Concentrar sedes de empresas multinacionais e de empresas de tecnologia de informação e manter um setor de serviços qualificado e especializado; oferecer acesso às novas tecnologias de comunicação; estruturar-se como um polo de difusão dos novos conhecimentos e das novas tecnologias.
C
RESPOSTA
Políticas públicas visando ao ordenamento do ambiente urbano, como as medidas adotadas para aumentar a mobilidade (corredores exclusivos para o transporte público)e para diminuir a poluição sonora e visual (leis que restringem o uso do espaço público para publicidade). As ações que procuram dar uma correta destinação aos resíduos sólidos (coleta seletiva do lixo), aumentar a eficiência energética e economizar água (em função da escassez observada).
Examine a charge e responda ao que se pede.
Identifique, no texto constituído pelas falas da personagem, o principal recurso expressivo usado para a obtenção do efeito de humor. Explique.
Uma estratégia de construção muito comum em gêneros textuais de humor é a quebra de expectativa. Ela ocorre nessa charge? Justifique sua resposta.
A
RESPOSTA
Trata-se da ambiguidade, uma vez que a palavra “impacto” deve sem entendida em dois sentidos: a professora usou-a com o sentido de “forte influência”, “grande impulso”; no último quadro, assume o sentido de “choque”, “pancada”.
B
RESPOSTA
No segundo quadrinho, a professora diz aos alunos que vai falar sobre a importância da educação para o Brasil, mas, no último, isso não acontece, pois ela é atingida por um tomate.
A Editora Progresso decidiu promover o lançamento do livro “Descobrindo o Pantanal” em uma Feira Internacional de Livros, em 2012. Uma pesquisa feita pelo departamento de Marketing estimou a quantidade de livros adquirida pelos consumidores em função do preço de cada exemplar.
Considere que os dados da tabela possam ser expressos mediante uma função polinomial do 1º grau y = a.x + b, em que x representa a quantidade de livros vendida e y, o preço de cada exemplar.
a) Que preço de venda de cada livro maximizaria a receita da editora?
b) O custo unitário de produção de cada livro é de R$ 8,00. Visando maximizar o lucro da editora, o gerente de vendas estabeleceu em R$ 75,00 o preço de cada livro. Foi correta a sua decisão? Por quê?
a)
y = –x + b
(x, y) = (30, 100) ⇒ 100 = –30 + b ∴ b = 130
Logo, y = –x + 130
Sendo R a receita, temos:
R = x ⋅ y
R = –x2 + 130x
R é máxima ⇔ x = –
A receita R é máxima, com x = 65.
Logo, y = –x + 130 = 65 (R$).
Resposta: R$65,00.
b) b) O lucro L é dado pela diferença entre a receita R e o custo, nessa ordem.
L = –x2 + 130x – 8x
L = –x2 + 122x
L é máximo ⇔ x = –
O lucro L é máximo, com x = 61, isto é, com preço unitário de R$69,00, pois y = –x + 130 = –61 + 130 = 69.
Portanto a decisão do gerente não foi correta.
Resposta: Não.
Chargistas fizeram, a convite, releituras da obra de Pedro Américo, publicadas no Caderno Especial Independência 200, da Folha de São Paulo, em 7 de setembro de 2022. Leia o depoimento e a charge da Laerte publicados nesse Caderno.
Texto 1
Texto 2
Conheci o quadro numa visita escolar ao Museu Paulista, devia ter 10 anos. Me deram uma máquina fotográfica (parecia uma caixa, abria e se colocava o filme lá dentro). Alguém tinha colocado pra mim um filme de 36 poses. Fiz fotos de tudo que me pareceu lindo ou importante, a pintura do Pedro Américo fazia parte. No final da visita, dei uma olhada num pequeno visor que mostrava quantas fotos tinham sido batidas e quantas faltavam para o filme terminar. Abri a máquina pra conferir. Alguém me alertou, mas era tarde. Perdi todas, pobre Pedro Américo. Daí pra frente não consigo pensar no quadro sem lembrar as tecnologias que tanto me desorientam. (Adaptado)
a) Explique por que a charge (texto 3) pode ser considerada uma releitura da obra de Pedro Américo (texto 1). Fundamente sua explicação com elementos da charge.
b) Transcreva o trecho do texto 2 que traduz o sentimento da Laerte em relação ao quadro, após a visita ao Museu Paulista. Como esse sentimento se reflete na releitura que faz do quadro?
a) O enquadramento, a posição das pessoas e dos animais, o relevo do terreno, o riacho, a casa, a vegetação são muito parecidos na tela de Pedro Américo e na charge de Laerte, reforçando que esta é uma releitura daquele.
b) Em “Perdi todas, pobre Pedro Américo. Daí pra frente não consigo pensar no quadro sem lembrar as tecnologias que tanto me desorientam”, o sentimento de Laerte em relação ao quadro mistura, de um lado, uma percepção de que o passado está superado e, de outro, uma ligação conflituosa com a tecnologia. Esses dois elementos estão presentes na releitura realizada na charge: o passado é revisitado de maneira crítica, abandonando o tom grandiloquente da obra exposta no Museu do Ipiranga, e a tecnologia aparece como um elemento desorientador, pois todas as personagens humanas estão com um celular nas mãos, numa postura de introspecção e de afastamento do mundo real.
Um jogo de fichas funciona de acordo com as seguintes regras:
1) Em cada jogada, o jogador com maior número de fichas dará uma de suas fichas para cada um dos demais jogadores, e uma de suas fichas para a banca.
2) Em caso de empate entre dois ou mais jogadores com o maior número de fichas, sorteia-se, aleatoriamente, um jogador dentre os que estão empatados para fazer a jogada de descarte de fichas, conforme descrito em 1.
3) Vence o jogador que descartar primeiro todas as fichas.
a) Álvaro, Breno e Catarina disputam esse jogo começando com 15, 14 e 13 fichas cada um, respectivamente. Quem vencerá o jogo, e em quantas rodadas?
b) Em uma nova rodada do jogo, Álvaro começa com x fichas, Breno começa com 4 fichas, e Catarina também começa com 4 fichas. Sendo x um inteiro maior que zero e menor que 9, determine quais são as probabilidades de vitória de cada um dos três jogadores em todas as possibilidades de x.
a) Do enunciado, podemos construir a tabela.
Observando que, após cada rodada, a quantidade de fichas da banca somada com o total de fichas ainda em jogo é sempre igual a 42, temos:
x + 5 = 42 ∴ x = 37t
Como a quantidade de fichas da banca é igual à quantidade de rodadas, teremos 37 rodadas e o vencedor será Álvaro.
Resposta: Álvaro e 37 rodadas
b) Considerando as regras estabelecidas no enunciado e x ∈ IN, 1 ≤ x ≤ 8, seguem abaixo as tabelas que representam os oito casos possíveis, sendo A (Álvaro), B (Breno) e C (Catarina).
Observando-se as tabelas, é possível notar que, em diversas rodadas, há empate duplo ou triplo entre os jogadores. Nesses casos, supôs-se que o jogador marcado por * venceu o sorteio. Note-se que a configuração da última rodada não depende dessa escolha, de modo que as conclusões finais seriam as mesmas em outras situações.
Por fim, observe também que, analisando-se os casos x = 5, x = 6, x = 7 e x = 8, também analisamos, respectivamente, os casos x = 1, x = 2, x = 3 e x = 4.
Do exposto, a tabela a seguir resume as probabilidades em função do valor de x. Denotou-se por P(A), P(B) e P(C), respectivamente, as probabilidades de vitória de Álvaro, Breno e Catarina.
Leia o que segue:
Fragmento I
(...) A partir daí os trabalhadores começam a formar uniões (sindicatos) contra os burgueses; atuam em conjunto na defesa dos salários; fundam associações permanentes que os preparam para esses choques eventuais. Aqui e ali a luta se transforma em motim.
MARX e ENGELS. O Manifesto do Partido Comunista. 2ª ed., Rio de Janeiro: Zahar, 1978, p.101
Fragmento II
Tenha a coragem de te servir de teu próprio entendimento, tal é, portanto, a divisa do Iluminismo. (...) Preceitos e fórmulas, instrumentos mecânicos do uso racional, ou antes, do mau uso dos seus dons naturais são os grilhões de uma menoridade perpétua.
KANT, I. Resposta à pergunta. O que é o Esclarecimento. In. http://www.ensnarfilosofia.com.br/_pdfs/e_livors/47,pdf.
a) Relacione cinema e crítica social, tendo como referência o fragmento I e o documentário Cabra Marcado para morrer, contextualizando socialmente e historicamente.
b) Pensando Gregor Samsa – personagem de A Metamorfose de Kafka - como um homem comum do mundo moderno, indique pelo menos dois grilhões que o impedem de sair da menoridade, referindo-se ao fragmento II, de Kant.
a) O documentário Cabra marcado para morrer, de Eduardo Coutinho, conta a história de João Pedro Teixeira, assassinado em 1962, em virtude de sua atuação à frente de Ligas Camponesas (associações de trabalhadores rurais). Com o golpe militar de 1964, as fi lmagens foram interrompidas, sendo retomadas e concluídas apenas em 1984. O documentário pertence a uma linhagem do cinema brasileiro que defende o engajamento político e a utilização da arte como instrumento de denúncia social. Nos termos do Manifesto do Partido Comunista, de Marx e Engels, as Ligas eram “associações permanentes” cuja ação eventualmente “se transforma[va] em motim”. As perseguições de que foram vítimas os realizadores do documentário comprovam tanto o temor provocado pela “união” dos trabalhadores quanto o incômodo trazido pelo resgate de uma história de opressão.
b) O primeiro grilhão que impede Gregor Samsa de sair da “menoridade perpétua”, referida por Kant, é a interiorização do discurso da efi ciência profi ssional como uma coisa natural. Samsa é um caixeiro viajante comprometido com as responsabilidades de sua profi ssão, submetido à correria para não perder os trens, a refeições irregulares e a noites maldormidas. Além de tudo isso, Gregor é submisso às imposições de um gerente opressor, que não reconhece os esforços de seu subalterno para cumprir adequadamente suas obrigações. Outro obstáculo que o impede de sair da menoridade é a naturalidade com que encara a obrigação de sustentar a sua família (pai, mãe e irmã), sem receber por isso o devido agradecimento. Portanto, Samsa não usa os “dons naturais da razão” para romper os grilhões que a vida profi ssional e familiar lhe impõe e que o destituem de humanidade. Como não se revolta, sua indignação é sublimada na transformação involuntária em um inseto enorme.
O fotógrafo chileno Marcelo Montecino produziu a foto abaixo em 13 de setembro de 1973. A imagem registra uma movimentação diante da sede da Presidência da República do Chile, em Santiago, a capital do país.
a) A partir da escolha de um elemento apresentado pela foto, explique que situação foi retratada.
b) A fotografia representa o final de um período da história do Chile, iniciado em 1970 e encerrado em setembro de 1973. Aponte duas características desse período da história chilena.
c) Aponte duas características do período da história chilena que teve início após os eventos representados na fotografia e que viria a se encerrar em 1990.
a) Dentre os elementos apresentados pela foto, o candidato poderia utilizar-se do Palácio Presidencial parcialmente destruído, ou da desorientação da população diante do ocorrido.
A imagem retrata o rompimento político chileno, iniciando um período de ferrenha ditadura militar e a desarticulação do povo diante do golpe.
b) O período indicado corresponde ao governo de esquerda do Presidente Salvador Allende. Dentre as características do período, o candidato poderia citar os itens:
• Realização de reformas econômicas nacionalistas e estatizantes;
• Proposta de reforma agrária;
• Afastamento da órbita política norte-americana;
• Intensa efervescência cultural.
c) Após o Golpe que derrubou Allende, iniciou-se a longa ditadura de Augusto Pinochet, caracterizada por:
• Violenta repressão aos opositores do regime;
• Medidas econômicas favoráveis ao capital estrangeiro.
Examine a tirinha do cartunista Silva João, publicada em sua conta do Instagram em 26.09.2019.
O efeito de humor da tirinha está centrado na ambiguidade do termo
“inspire”.
“cheguei”.
“bolso”.
“acreditei”.
“sonho”.
No primeiro quadrinho, o imperativo “inspire” significa “introduzir ar nos pulmões, respirando lentamente”, pois o contexto é o de uma consulta médica. No segundo, percebe-se que o paciente interpretou o verbo com o sentido de “estimular, animar, entusiasmar” e, por isso, ele conta sua história de sucesso pessoal. A polissemia do inspirar gera uma ambiguidade e, por extensão, uma quebra de expectativa, que leva ao riso.
Read the text to answer the question.
There’s something faintly embarrassing about the 50th anniversary of the first moonwalk. It was just so long ago. It’s no longer “we” who put a man on the moon, it’s “they” who put a man on the moon. So why can’t “we” do it? It’s hard not to feel that for all the technological advances of the last halfcentury, America has lost something — the ability to unite and overcome long odds to achieve greatness.
At one level, this is silly. The U.S. stopped going to the moon because Americans stopped seeing the point of it, not because they stopped being capable of it. Still, the historic Mercury, Gemini, and Apollo programs do have something to teach us. Months before the moon landing, the journal Science wrote that the space program’s “most valuable spin-off of all will be human rather than technological: better knowledge of how to plan, coordinate and monitor the multitudinous and varied activities of the organizations required to accomplish great social undertakings.” So, here, lessons the Apollo has left behind.
1._________ President John Kennedy simplified NASA’s job with his 1961 address to Congress committing to “the goal, before this decade is out, of landing a man on the moon and returning him safely to Earth.” From then on, any decision was made by whether it would aid or impede the agency in meeting that deadline. Experiments that were too heavy were shelved, however valuable they might have been. Technologies that were superior but not ready for deployment were set aside. Having a North Star to pursue was essential, because skeptics and critics abounded. Amid protests over the Vietnam war and race riots, NASA engineers kept their heads down and their slide rules busy.
2. Harness incongruence. In any large organization there is pressure to suppress dissent. That can be deadly, as it was for NASA in the two space shuttle failures — Challenger and Columbia — each of which killed all seven crew members. Leading up to both tragedies, the fact that engineers grew concerned about a technical problem they did not fully understand, but they could not make a quantitative case; and were consequently ignored.
After the bad years of the shuttle disasters, the practice of harnessing incongruence, and learning from mistakes, has staged something of a revival at NASA, which has since successfully sent unmanned craft to Mars, Jupiter and Saturn. Says Adam Stelzner, a NASA engineer, “Listen to all that the problem has to say, do not make assumptions or commit to a plan of action based on them until the deepest truth presents itself”.
3. Delegate but decide. NASA realized early on that it needed help. About 90% of Apollo’s budget was spent on contractors from the most varied places. NASA itself was, therefore, more of a confederation than a single agency. With so many players involved, turf wars were unavoidable. NASA Administrator James Webb coined the phrase Space Age Management to describe how he tried to manage conflicts and ensure final decisions were made by headquarters. Unfortunately, Webb’s mastery of the complex network was not as thorough as he believed. The death of three astronauts during a routine test in 1967 was traced to deficiencies Webb had been unaware of. Failure, in this case, was as instructive as success.
4. Effectiveness and elegance. Aesthetically, the Apollo mission was poor. The module that touched down on the moon looked like an oversize version of a kid’s cardboard science project, all right angles and skinny legs. Apollo’s return to Earth was equally unglamorous. The spaceship that left the launch pad was awesome; what was, by plan, to be rescued from the Pacific Ocean was a stubby cone weighing just 0.2% of the majestic original. But what looks clunky and awkward to an outsider may appear elegant to an engineer. Engineering inelegance, by contrast, would be redesigning a machine without fully anticipating the consequences.
Most of the people alive today had not yet arrived on the planet when Armstrong, Aldrin and Commander Michael Collins returned to it after their historic voyage. Never mind, though. The moon landing was a victory for all of the human race, past, present, and future.
(Peter Coy. Bloomberg Businessweek, 22.07.2019. Adapted.)
The title which best summarizes the content of the text is:
“Management messages from moon missions”
“Moonflight stories of success revisited”
“50 years gone by — what about the future of spaceships?”
“Changes in America’s management practices”
“Travelling safely through space”
Um funcionário do setor de planejamento de uma distribuidora de materiais escolares verifica que as lojas dos seus três clientes mais importantes estão localizadas nos pontos A(0,0), B(6,0) e C(3,4).
Todas as unidades são dadas em quilômetros.
O setor de planejamento decidiu instalar um depósito no ponto P(x, y), de modo que as distâncias entre o depósito e as três lojas sejam iguais: PA = PB = PC.
Uma pesquisa feita na Loja A estima que a quantidade de certo tipo de lapiseiras vendidas varia linearmente, de acordo com o preço de cada uma. O mesmo ocorre com o preço unitário de determinado tipo de agenda escolar e a quantidade vendida.
A Loja B monta dois tipos de estojos de madeira fechados. Um tipo, com 24 lápis de cor em cada estojo, é uma caixa que tem a forma de um paralelepípedo retângulo de base quadrada, de 16 cm de lado e volume igual a 576 cm3.
O outro tipo, com 18 lápis de cor em cada estojo, tem a forma de um cubo, e o seu custo de fabricação é ¾ do custo de fabricação do primeiro estojo.
Para o lojista, o custo de fabricação de cada estojo, independente de sua forma, é R$ 0,10 o centímetro quadrado.
A Loja C, a menor de todas, trabalha somente com três funcionários: Alberto, Beatriz e Carla. A soma dos salários mensais dos três, em dezembro de 2011, era de R$ 5 000,00.
Determine a quantos quilômetros da Loja A deverá ser instalado o depósito da distribuidora de materiais escolares. Aproxime a resposta para um número inteiro de quilômetros.
A equação da mediatriz de é: y – 2 = (-3/4) (x – 1,5).
A mediatriz intercepta a mediatriz de no ponto x = 3 e y – 2 = (-0,75) (3 -1,5).
O depósito deve ficar no ponto (3,7/8), a cerca de 3 quilômetros da origem:
João precisa de dinheiro trocado para fazer três pagamentos: um de R$ 170,00, outro de R$ 50,00 e ainda um terceiro de R$ 20,00.
O caixa eletrônico do seu banco funciona com um algoritmo que, a partir do valor solicitado para saque, identifica todas as possíveis combinações de cédulas disponíveis que o satisfazem e, então, sorteia uma ao acaso, atribuindo a mesma probabilidade a cada uma delas.
Admitindo que João possa efetuar um único saque no valor máximo de R$ 300,00 e que, naquele caixa eletrônico, somente existam cédulas disponíveis de R$ 20,00, R$ 50,00 e R$ 100,00, responda:
A Com um único saque no valor de R$ 300,00, quantas combinações diferentes de cédulas permitiriam a João efetuar seus pagamentos? Quais são essas combinações?
B Se João solicitar um único saque de R$ 300,00, qual é a probabilidade de conseguir o dinheiro trocado para os pagamentos que precisa fazer?
C Identifique todos os valores de saque (no valor máximo de R$ 300,00) para os quais existe alguma chance de se obter o dinheiro trocado para os pagamentos. Para qual valor de saque a probabilidade de se obter dinheiro trocado para fazer os três pagamentos é máxima?
A R$ 170,00 :
Uma cédula de R$ 50,00 e seis de R$ 20,00 ou Uma cédula de R$ 50,00, uma de R$ 20,00 e uma de R$ 100,00 ou Três cédulas de R$ 50,00 e uma de R$ 20,00.
R$ 50,00 : Uma cédula de R$ 50,00.
R$ 20,00 : Uma cédula de R$ 20,00.
‘Resto’ de R$ 60,00 : Três cédulas de R$ 20,00.
Logo, há 3 x 1 x 1 x 1 = 3 combinações possíveis: 2 x R$ 50,00 + 10 x R$ 20,00 1 x R$ 100,00 + 2 x R$ 50,00 + 5 x R$ 20,00 4 x R$ 50,00 + 5 x R$ 20,00
B
A probabilidade de conseguir o dinheiro trocado para seus pagamentos, nessa situação, é de 3/10 ou 30%.
C João conseguirá obter o dinheiro trocado solicitando saques de R$ 300,00, R$ 290,00, R$ 280,00, R$ 260,00 ou R$ 240,00. As probabilidades de conseguir o dinheiro trocado são: 30% se sacar R$ 300,00 50% se sacar R$ 290,00 50% se sacar R$ 280,00 50% se sacar R$ 260,00 50% se sacar R$ 240,00
Assim, há quatro valores de saque associados à maior probabilidade (50%) de se conseguir dinheiro trocado para os três pagamentos.
‘Nevou’ no Rio
Em pleno verão, o fenômeno que vem chamando atenção nas ruas do Rio é conhecido como “nevada carioca”, ou apenas “nevou”. Trata-se da mania de descolorir, platinando os cabelos até os fios ficarem completamente brancos, que tomou conta das cabeças dos jovens de Norte a Sul e virou a febre do momento. A onda começou às vésperas do Natal, ganhou força no réveillon e entrou em janeiro lotando os salões. Nascida nas comunidades e nos subúrbios, a tendência ultrapassou fronteiras geográficas e sociais da cidade, principalmente depois de ganhar as redes e de ter conquistado artistas e atletas. Cabeleireiros e donos de salão apostam que o modismo resiste com força até os dias de folia.
(Adaptado de: https://oglobo.globo.com/rio/noticia/2023/01/nevou-no-rio-mania-de- -descolorir-o-cabelo-ate-ficar-quase-branco-vira-moda-entre-os-cariocas.ghtml. Acesso em 22/06/2023.)
No texto, o verbo nevar apresenta sentido
.literal e é sinônimo de descolorir.
figurado e quer dizer embranquecer.
metafórico e é antônimo de escurecer.
metonímico e significa cabelos brancos.
O gráfico abaixo apresenta a receita semestral (em milhões de reais) de uma empresa em função do tempo em que I/2012 representa o 1º semestre de 2012, II/2012 representa o 2º semestre de 2012 e assim por diante.
Estima-se que
• a variação porcentual da receita de I/2014 em relação à de I/2013 seja igual à variação porcentual da receita de I/2013 em relação à de I/2012;
• a variação porcentual da receita de II/2014 em relação à de II/2013 seja igual à variação porcentual da receita de II/2013 em relação à de II/2012.
Nessas condições, pode-se afirmar que a receita total do ano de 2014, em milhões de reais, será de
802,4
804,5
806,6
808,7
810,8
O cinema brasileiro moderno, conforme destacam seus melhores críticos – Alex Viany, Paulo Emílio Sales Gomes, Jean-Claude Bernadet e Ismail Xavier, entre outros – tem, desde os anos 1960, dado mostra de uma produção dotada de qualidades estéticas e sociológicas, capazes de despertar interesse do público nacional e internacional. Com base nisto, responda às seguintes questões:
A Resposta à pergunta: que é o Iluminismo? (1784), de Immanuel Kant, e Manifesto do Partido Comunista (1884), de Karl Marx, são, cada um a seu modo, libelos da modernidade europeia dos séculos XVIII e XIX. Seus autores, embora com princípios e objetivos distintos, tencionavam construir uma humanidade emancipada das diversas formas de jugo do homem sobre o homem, valendo-se do pensamento racional e da ação – ou práxis – transformadora.
À luz das premissas desses filósofos – “a saída do homem de sua menoridade” e “a superação dialética da contradição de classes” –, analise como essas questões se desdobraram no decorrer do século XX, não apenas no plano das ideologias, como também no âmbito das artes.
Para tanto, baseie-se na linguagem do cinema e escolha para a resposta o enredo de um único filme brasileiro, dentre aqueles selecionados na bibliografia: O pagador de promessas (1962), de Anselmo Duarte; ou Eles não usam black-tie (1981), de Leon Hirszman; ou Cabra marcado para morrer (1984), de Eduardo Coutinho.
B
Na família tradicional, o casamento se assemelhava um pouco a um estado de natureza. Tanto para homens quanto para mulheres, era definido como um estágio da vida que se esperava que a ampla maioria atravessasse. Os que permaneciam de fora eram encarados com certo desprezo ou condescendência.... Na família tradicional, os filhos eram uma vantagem econômica. Hoje, nos países ocidentais, um filho, ao contrário, representa um grande encargo financeiro para os pais. A decisão de ter um filho é muito mais definida e específica do que costumava ser, e é guiada por necessidades.
(Extraído de Anthony Giddens, O mundo em descontrole, capítulo ‘Família’, p. 69)
Em 2015, um filme brasileiro arrebatou a opinião pública, chamando a atenção da crítica especializada e provocando uma profunda identificação com o público espectador. Que horas ela volta?, da cineasta paulistana Anna Muylaert, narra os conflitos de uma empregada doméstica (Regina Casé), migrante de origem nordestina, inserida no núcleo de uma família de classe média alta da cidade de São Paulo.
De posse das categorias do sociólogo britânico Anthony Giddens – família tradicional versus família contemporânea –, mostre de que maneira coexistem aspectos de uma e de outra na trama narrativa do filme em questão.
A Os três filmes podem suscitar paralelos com os textos acima e cabe inicialmente ao candidato delimitar qual enredo quer explorar.
O primeiro, O pagador de promessas, tematiza a religião e até que ponto o homem pode ser movido pela fé. Neste sentido, pode-se mostrar o contraponto feito pelo Iluminismo entre a razão, como modo autônomo de o ser humano orientar-se no mundo e conduzir-se pelo livre arbítrio, e a crença religiosa, que subjuga o comportamento deste mesmo homem. Do ponto de vista marxista, a crítica também pode ser feita, uma vez que a religião é vista como “alienação”, mecanismo ideológico que impede o homem de aceder racionalmente à realidade e de perceber as contradições a que é condicionado pela estrutura de classes. No entanto, pode ser igualmente apontado na resposta de que maneira o personagem principal, Zé do Burro, fiel ao cumprimento de sua promessa, pode contrapor-se ao status quo da Igreja e da religião oficial, mobilizando toda a população contra o padre local.
Já o filme Eles não usam black tie traz temática fabril e urbana mais explícita, ao abordar uma família operária e seus conflitos internos. Há personagens resignados com a exploração industrial do ramo da metalurgia, como Tião, enquanto outros, como Otávio, se mostram mais contestadores, aderindo à militância sindical e promovendo greves na porta das fábricas. Neste sentido, a relação mais direta do enredo se estabelece com as questões lançadas pelo Manifesto do Partido Comunista, uma vez que a oposição entre burguesia e proletariado é tematizada diretamente. Mostra-se ainda no filme como as relações familiares podem ser afetadas pelas contradições no universo do trabalho. Não obstante, longe de ser um mero decalque panfletário do texto, o filme salienta dimensões sensíveis da luta de classes, ao expor de que maneira visões de mundo antagônicas podem coexistir no seio de um mesmo grupo social ou de uma mesma família.
O documentário de Eduardo Coutinho, Cabra marcado para morrer, tem por tema a luta pela terra no interior do Brasil durante as décadas de 1950 e 1960. A resposta pode relacionar o filme com o texto de Kant, na medida em que a tomada de consciência dos camponeses passa pelo reconhecimento de seus direitos e pelo uso do livre arbítrio em favor da melhoria das suas condições de vida. No contexto do interior brasileiro, a posse da terra é uma condição prévia para que o indivíduo supere a posição servil e conquiste sua própria autonomia. Já a relação do documentário com o texto de Marx e Engels pode ser estabelecida pela história de vida dos líderes camponeses, protagonistas do filme, em seu embate contra os fazendeiros e latifundiários que os mantêm sob o regime da exploração. Ainda que seja uma fase anterior ao capitalismo em moldes industriais, o documentário evidencia a contradição de classes como força motriz da história.
B Item 1 - Dentre outras temáticas – migração nordestina, ascensão social, inclusão econômica, relações de gênero –, o filme aborda a conformação social da família brasileira contemporânea e salienta sejam os resquícios patriarcais das relações privadas na esfera doméstica, sejam os sinais de transformação da sociedade brasileira vivenciados na primeira década do século XXI.
Item 2 - A resposta deve ser capaz de mostrar como se entrosam e, ao mesmo tempo, como se chocam os valores dos dois núcleos familiares centrais do filme. De um lado, Val e sua filha Jéssica, empregados; de outro, os donos da casa, o casal Bárbara e José Carlos, e o filho Fabinho. Embora os conflitos interfamiliares chamem a atenção, deve ser enfatizado como estes também ocorrem no nível geracional e intrafamiliar, mais precisamente entre pais e filhos.
Item 3 - Os aspectos tradicionais podem ser associados à maneira ambígua com que se relacionam patrões e empregados. As passagens do filme alternam momentos de dominação e cenas de afeto, a exemplo da relação afetiva entre Val e Fabinho. Os lugares sociais ora são afrouxados ora demarcados com rigidez. Já os aspectos contemporâneos podem ser associados à hiperproteção recebida pelo filho Fabinho, mesmo quando este é reprovado no vestibular e não deixa de ser premiado pelos pais com uma viagem para fazer intercâmbio no exterior. Esta cena pode ser vinculada à observação de Giddens, segundo a qual o filho, que outrora era um elemento de vantagem econômica para a família, torna-se um “encargo” para a família e uma fonte de investimento, tanto financeira quanto emocional.
No plano cartesiano, a reta (r) intercepta os eixos x e y nos pontos (5,0) e (0,2); a reta (s) intercepta os eixos nos pontos (1,0) e (0,-1).
O ponto P de intersecção das retas (r) e (s) tem coordenadas cuja soma é
Para atender exclusivamente a um cliente de grande porte, um escritório de advocacia montou uma filial com capacidade para iniciar até 50 novos processos por mês. Estimou-se que essa filial teria o custo fixo mensal de R$15.000,00, além do custo variável de R$400,00 para iniciar cada novo processo.
Para a receita, inteiramente proveniente da cobrança de honorários, consideraram-se dois modelos:
Modelo 1: cobrar R$1.000,00 para iniciar cada novo processo.
Modelo 2: cobrar uma quantia fixa de R$10.000,00 por mês, acrescida de uma quantia variável que leva em consideração o número de novos processos iniciados no mês (x) e o valor (p) cobrado para iniciar cada processo, sendo p = 1.000,00 – 5x. Por exemplo, num mês em que se iniciam x = 10 processos, p = 950,00, a quantia variável cobrada é igual a R$ 9.500,00, e a receita totaliza R$ 19.500,00.
Os gráficos a seguir ilustram a relação entre o número de novos processos iniciados no mês (x) e o lucro do escritório no respectivo mês (y) para ambos os modelos. Note que o lucro do escritório é definido pela diferença entre a receita e a soma dos custos fixos e variáveis.
Suponha a vigência do Modelo 1 de cobrança de honorários. Se a quantidade de novos processos, nos primeiros seis meses de um ano, for igual a 30 por mês e subir para 40 por mês nos seis meses seguintes, qual será o lucro médio mensal do escritório nesse ano?
Apresente a função que relaciona a quantidade de processos iniciados no mês (x) e o lucro do escritório no respectivo mês (y) para o Modelo 2 de cobrança de honorários.
A partir de quantos processos iniciados no mês, o Modelo 1 é mais vantajoso, para o escritório de advocacia, que o Modelo 2? Se necessário, adote
A
RESPOSTA
Lucro mensal (mês 1 ao mês 6) = 1000 . 30 - 15000 - 400 . 30 = R$3.000,00
Lucro mensal (mês 7 ao mês 12) = 1000 . 40 - 15000 - 400 . 40 = R$9.000,00
Logo, o lucro médio mensal do escritório nesse ano é de R$ 6.000,00.
B
RESPOSTA
Receita mensal = 10000 + p . x = 10000 + (1000 - 5x) . x
Receita mensal = 10000 +1000x - 5x2
Lucro mensal y = 10000 + 1000x - 5x2 -15000 - 400x
Lucro mensal y = -5x2 + 600x - 5000
C
RESPOSTA
A função do lucro mensal para o modelo 1 pode ser expressa como
y = 600x - 15000.
600x - 15000>-5x2 +600x - 5000
x2 >2000
x2>20 >44,8
A partir de 45 processos iniciados no mês, o Modelo 1 é mais vantajoso que o Modelo 2.
Uma empresa pratica monopólio vendendo o mesmo produto por preços p1 e p2 em dois estados diferentes (1 e 2), como se fosse duas empresas diferentes. Pode-se demonstrar que, nesse caso, essa empresa maximizará seus lucros se conseguir praticar os preços p1 e p2 de forma que ocorra a igualdade , sendo e1 e e2 as elasticidades da demanda do produto nos dois estados.
Admita que a elasticidade da demanda do produto no estado 1 seja igual a k e, no estado 2, seja igual a 2k. Em uma situação de maximização de lucros, faça o estudo completo dos sinais de em função de k ≠ 1 e pertencente aos números reais.
Em uma situação de maximização de lucros na venda do produto nos dois estados, admita que essa empresa esteja praticando os preços, em reais, p1 = 5 e p2 = 6. Tendo –1<e2<0 e sabendo que e1 = (e2)3, determine e2.
a)
> 0 para k
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