Selecione as melhores questões em nosso banco de atividades
1
Pesquise diretamente pela barra de busca abaixo ou filtre as questões escolhendo segmento, disciplina, assunto, tipo de avaliação, ano e/ou competência.
2
Clique no botão [+] abaixo da questão que deseja adicionar a sua prova, ou arraste a questão para o organizador de prova.
3
Use a aba do organizador para excluir ou adicionar as questões de nosso banco para a sua prova.
4
Quando estiver satisfeito com montagem realizada, clique em “Prévia da prova” para visualizar sua prova completa.
5
Se quiser retornar para editar algo clique em “Editar prova”. Caso esteja satisfeito, insira seu nome e e-mail nos campos e clique em “ Finalizar”.
6
Basta acessar os links da prova e gabarito que serão exibidos!
Não é de hoje que a lagartixa tem sido estudada por pesquisadores, afinal, correr de ponta-cabeça no teto não é para qualquer um, não é mesmo? Durante muito tempo, acreditou-se que essa habilidade fosse devida à presença de microventosas em suas patas.
Entretanto, essa hipótese foi descartada com o tempo; e o motivo é simples: Como lagartixas conseguem percorrer pedras rugosas, secas e poeirentas, superfícies em que, teoricamente, ventosas não teriam aderência, assim como percorrem placas de vidro, que são tão secas e lisas?
O intrigante mistério começou a ser desvendado em 1960, quando o cientista alemão Uwe Hiller sugeriu a existência de um tipo de força atrativa entre as moléculas da parede e as da pata da lagartixa. Mais tarde, no final do século XX, a revista científica Nature publicou um artigo de uma equipe de cientistas, liderada pelo biólogo estadunidense Kellar Autumn, em que se afirmava que, “se todos os pelos microscópicos das patas, chamados de setae, aderissem simultaneamente e em sua força máxima à parede, duas patas de uma lagartixa poderiam produzir uma força capaz de suspender até uma criança de 20 kg (200 N de peso)” (AUTUMN, Kellar et al. Adhesive force of a single gecko foot-hair. Nature, n. 405, 8 jun. 2000, p. 681-685).
Imagine então que um grupo de pesquisadores tenha conseguido produzir uma roupa especial capaz de manter suspensa uma criança, tal como faz uma lagartixa. Na figura a seguir, desenhou-se uma menina com a roupa especial, cujo peso é PM = 200 N, ao lado de uma lagartixa, cujo peso é PL = 0,2 N, ambas penduradas no teto da sala.
A força peso é a força com que o planeta Terra atrai todos os corpos próximos à sua superfície; sua direção é sempre “vertical”, e seu sentido é sempre “para baixo”.
a) Sobre o desenho anterior, trace a força peso na menina e a força peso na lagartixa. Não é preciso se preocupar com a precisão na escala; no entanto, é fundamental que haja proporcionalidade entre as intensidades das duas forças, ou seja, a força de maior intensidade deve corresponder a uma seta maior.
b) Para que a menina e a lagartixa fiquem grudadas no teto, sem cair, o teto deve aplicar uma força sobre cada uma delas, puxando-as verticalmente para cima, com forças FM e FL de mesma intensidade que as respectivas forças peso PM e PL . Trace, sobre o desenho, as forças FM e FL.
Pode-se comentar com os alunos que, para que a menina e a lagartixa estejam em repouso (equilíbrio estático), os pares de forças nelas aplicadas devem se equilibrar, ou seja, devem ter a mesma intensidade e sentidos opostos.
Um dos fatores limitantes ao aumento da capacidade de processamento dos computadores é a grande quantidade de calor proveniente da transformação de energia elétrica em energia térmica pelos seus componentes internos. Se esse calor não é adequadamente dissipado, esses componentes podem sofrer danos irreversíveis. Um dos componentes usualmente utilizados para o resfriamento de placas-mãe é o radiador de calor, retratado abaixo.
Esse radiador é constituído de aletas, que são as chapas pretas de metal levemente curvadas. Explique como as características do radiador contribuem para uma eficiência maior na dissipação de calor.
As características do radiador de calor dos computadores que contribuem para uma eficiência maior na dissipação do calor são: maior número de aletas, o que aumenta a superfície de contato com o ar; sua composição metálica, material propício à condução e à irradiação; e sua pintura preta fosca, cor que melhor irradia calor.
De que modo as teorias da deriva continental e da tectônica de placas se relacionam?
A teoria da tectônica de placas incorpora a teoria da deriva continental. Ambas pressupõem o movimento dos continentes, sendo que a da deriva continental propunha que os continentes se moviam sobre o assoalho oceânico, o que era refutado na época. A teoria da tectônica de placas propõe que o movimento dos continentes decorre do deslocamento das respectivas placas tectônicas onde estão localizados, por meio de uma dinâmica que envolve formação de crosta nova e destruição de crosta velha em direção às fossas oceânicas.
Relembre com os alunos que, como eles já estudaram no 6º ano em Geografia, o movimento das placas tectônicas se dá sobre a astenosfera (manto superior) porque, mesmo sendo sólida, ela apresenta um comportamento plástico, permitindo o deslocamento dos blocos que formam a litosfera.
Leia os trechos da canção “Somos quem podemos ser”.
Um dia me disseram Que as nuvens não eram de algodão Um dia me disseram Que os ventos às vezes erram a direção
[...] Um dia me disseram Quem eram os donos da situação Sem querer eles me deram As chaves que abrem essa prisão
SOMOS quem podemos ser. Intérprete: Engenheiros do Hawaii. In: 10.001 destinos. Universal Music, 2001. CD duplo, faixa 8.
a. No verso, “Que os ventos às vezes erram a direção”, identifique o sujeito e o núcleo do predicado.
b. No verso “Um dia me disseram”, o sujeito é indeterminado. Por que esse tipo de sujeito foi empregado?
c. No verso “Sem querer eles me deram”, é correto classificar o sujeito em indeterminado? Por quê?
a. Sujeito: “os ventos”.
Núcleo do predicado: “erram”.
b. O sujeito indeterminado foi empregado porque não importa explicitar quem disse, mas sim o que foi dito.
c. Não, porque o sujeito claro é “eles”
A tira de jornal Calvin e Hobbes foi criada na década de 1980 pelo cartunista estadunidense Bill Watterson. Vemos aqui a esperteza de Calvin ao responder a uma questão de prova.
Explique o que o ponto de exclamação representa, comparando a expressão de Calvin nos dois primeiros quadrinhos.
O ponto de exclamação no segundo quadrinho representa uma “ideia luminosa”, uma inspiração repentina (muitas vezes os ilustradores representam as inspirações repentinas com o desenho de uma lâmpada acesa no balão de pensamento). Calvin pensa ter encontrado um modo esperto de contornar a dificuldade de uma questão da prova.
Leia uma questão de múltipla escolha de Matemática, vista no Caderno 2 do 6º ano.
3. Uma gráfica cobra R$ 1,50 por página para impressão em preto e branco e R$ 2,50 por página para impressão colorida. Cláudia encaminhou 134 páginas de um trabalho para impressão nessa gráfica, sendo 85 delas para impressão em preto e branco. Quanto Cláudia pagou pela impressão das páginas coloridas?
a. R$ 107,50
b. R$ 122,50
c. R$ 127,50
d. R$ 212,50
A alternativa que contém os dois sintagmas nominais cujos atributos se opõem e que são indispensáveis à proposição do problema são:
páginas de um trabalho/para impressão.
impressão em preto e branco/impressão colorida.
uma gráfica/impressão em preto e branco.
páginas de um trabalho/páginas coloridas.
Leia uma questão de Geografia.
Observe o mapa para responder à questão.
Antigamente, acreditava-se que, no Brasil, não ocorriam terremotos. Hoje em dia, com o avanço das tecnologias de detecção, sabe-se que eles acontecem, mas são terremotos de pequena e média intensidade. Com a ajuda do mapa, assinale a alternativa que explica corretamente uma causa e uma característica dos terremotos que ocorrem no Brasil.
a. O Brasil localiza-se próximo dos limites de sua placa tectônica, o que diminui a possibilidade de terremotos de grande intensidade.
b. O Brasil localiza-se próximo dos limites de sua placa tectônica, o que lhe dá estabilidade geológica.
c. O Brasil localiza-se afastado dos limites de sua placa tectônica, o que lhe dá estabilidade geológica.
d. O Brasil localiza-se afastado dos limites de sua placa tectônica, o que aumenta a possibilidade de fortes tremores.
Agora, responda.
a. A que ocorrência e a que país se refere essa questão?
b. Explique por que essa é uma questão de Geografia.
a. A questão refere-se à ocorrência de terremotos no Brasil.
b. A possibilidade de ocorrência de terremotos está relacionada à localização geográfica do lugar/país.
Observe a foto e a legenda. Como você se sente em situações de avaliação em sua escola?
Resposta pessoal.
No texto “Prometeu e os primeiros homens”, duas palavras, iniciadas pela letra h, aparecem mais de uma vez:
homem humana
Muitas vezes ocorrem dúvidas quanto à grafia de palavras que se iniciam com h. Em alguns casos, podemos recorrer à família etimológica. Por exemplo: se homem se escreve com h, humano, humanizar, humanidade e humanoide também. Mas nem sempre conseguimos utilizar esse expediente. Assim, é preciso memorizar a grafia dos casos mais frequentes. Se persistir a dúvida, é preciso recorrer ao dicionário.
Família etimológica é um grupo de palavras que se associam por meio de um elemento comum, a raiz. Por exemplo: a raiz pedr- dá origem às palavras pedra, pedreira, empedrar, apedrejar, que pertencem à mesma família etimológica.
Acrescente h apenas às palavras cuja grafia exige essa letra.
Leia a seguinte questão de Língua Portuguesa.
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
Poema
aqui
nesta pedra
alguém sentou olhando o mar
o mar não parou pra ser olhado
foi mar pra tudo quanto é lado
LEMINSKI, Paulo. Toda poesia. São Paulo: Companhia das Letras, 2013. p. 68.
Com frequência, o último verso de um poema pode surpreender o leitor, provocando uma releitura de todo o texto e a reinterpretação de outros versos. Com base nesta afirmação, responda:
a. Como deve ser interpretada a quarta estrofe do poema?
b. Como pode ser interpretado o desfecho dessa pequena narração?
------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------
No enunciado dessa questão há:
apenas uma instrução sobre como responder às perguntas.
uma asserção, que deve ser aceita como verdadeira, e um comando.
apenas uma asserção, que o estudante pode ou não aceitar como verdadeira.
duas asserções: uma deve ser aceita e outra deve ser questionada pelo estudante em suas respostas.
Equilibrando moedas
Nesta atividade, você vai verificar o princípio de funcionamento de uma alavanca e a lei da alavanca de Arquimedes.
Material
• régua leve e rígida de 30 cm
• 5 moedas pequenas idênticas
• caneta esferográfica ou lápis de corpo sextavado, para que não rolem sobre a mesa
Procedimento e registro
1. Equilibre a régua sobre o lápis, conforme a imagem a seguir.
2. Mantendo a régua na posição horizontal com uma mão, coloque, com a outra mão, uma moeda na marca de 5 cm. Procure posicioná-la de maneira que seu centro fique exatamente no traço correspondente a 5 cm. Em que marca da régua você deverá colocar a outra moeda de modo que ela permaneça em equilíbrio? Justifique.
3. Retire as moedas utilizadas no passo anterior. Agora, mantendo novamente a régua na posição horizontal, coloque duas moedas, uma sobre a outra, na marca de 10 cm, e apenas uma moeda na marca de 25 cm. A régua permanece em equilíbrio? Justifique.
4. Retire as moedas utilizadas no passo anterior. Agora, mantendo novamente a régua na posição horizontal, coloque duas moedas, uma sobre a outra, na marca de 0 cm. Onde você deve colocar três moedas, uma sobre a outra, para que a régua permaneça em equilíbrio?
2. Na marca de 25 cm, que fica a 10 cm do ponto de apoio. Dessa forma, pesos iguais estarão à mesma distância do ponto de apoio.
3. Sim, porque 2 moedas a 5 cm do ponto de apoio equilibram 1 moeda a 10 cm do ponto de apoio. (Note que 2 × 5 = 1 × 10.)
4. Na marca 25 cm, que fica a 10 cm do ponto apoio, já que 2 moedas posicionadas a 15 cm do ponto de apoio equilibram 3 moedas a 10 cm desse ponto. (Note que 2 × 15 = 3 × 10.)
O pontapé inicial da Copa do Mundo de Futebol masculino de 2014, sediada no Brasil, foi dado por Juliano Pinto (1986-), que é paraplégico. Isso foi possível graças ao BRA-Santos Dumont 1, um exoesqueleto biônico criado pelo médico e pesquisador brasileiro Miguel Nicolelis (1961-) e sua equipe de 156 cientistas. A Fifa só transmitiu cerca de 7 segundos desse importante momento, assistido por mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo
O desenvolvimento científico-tecnológico ocorrido ao longo da História sempre influenciou nossa vida. Cite alguns de seus efeitos positivos.
O formato do porta-canetas e da lata representados a seguir pode ser associado a um sólido geométrico que você já explorou em anos anteriores: o cilindro.
Embora os dois objetos possam ser associados a um cilindro, a parte superior de cada um deles apresenta uma diferença. Descreva essa diferença.
A parte superior do porta-canetas apresenta um contorno circular cujo interior é vazio. Na lata, o interior do contorno circular é preenchido.
De que forma o calor gerado pela fusão nuclear pode ser aproveitado para gerar energia elétrica?
Paula e Cristiano inventaram um dado diferente para um jogo. Veja a planificação do dado criado.
Considere a situação.
Cristiano propôs à Paula: — Lançamos o dado e, se a face superior for um número negativo, ganho eu; se for um número positivo, você ganha. Paula contestou: — Mas assim o jogo não é justo!
Você concorda com Paula?
Paula tem razão, pois há 3 números negativos e somente 2 positivos, pois o zero não é positivo nem negativo. Assim, o número negativo tem chance maior.
A figura a seguir mostra uma pizza recém-retirada de um forno que, em seguida, foi dividida em dois pedaços, A e B, sendo o pedaço A bem menor do que o B.
Considerando seus conhecimentos sobre energia térmica, calor e temperatura, assinale a alternativa correta.
A temperatura média do pedaço B é superior à do pedaço A, já que o pedaço B é maior.
Os dois pedaços têm a mesma quantidade de energia térmica, apesar de terem tamanhos diferentes.
O pedaço B tem maior quantidade de calor que o pedaço A, já que seu tamanho é maior.
Os dois pedaços apresentam a mesma temperatura, embora o pedaço B apresente maior quantidade de energia térmica.
Alternativa d. Como os dois pedaços são parte de uma pizza que acabou de sair do forno, suas temperaturas são iguais. No entanto, o pedaço maior, por conter maior quantidade de moléculas, apresenta maior energia térmica. Comente com os alunos que é errado afirmar que um corpo tem calor, pois esse termo deve ser utilizado para designar energia térmica em trânsito.
O que é uma onda de calor?
Leia a narrativa “Origem dos Munduruku”. Durante a leitura, assinale no texto as passagens que você achar mais interessantes e anote no caderno as palavras cujo significado desconheça. Em seguida, responda às questões.
Origem dos Munduruku
1 Um dia, os homens apareceram sobre a terra. Os primeiros homens que os animais das florestas viram nas selvas e nas savanas foram aqueles que fundaram a maloca de Acupary.
2 Certo dia, entre os homens da maloca de Acupary, surgiu Karu Sakaibê, o Grande Ser. Não havia então sobre a terra outro tipo de caça a não ser o de pequeno porte, mas logo a caça grossa se multiplicou. E isso aconteceu por obra de Karu Sakaibê, que muito gostava daquele povo e não queria que ele passasse necessidade. Por isso ele ensinou a todos a arte da caça, a arte de unir-se aos animais a serem caçados de modo que aprendessem quais deles já estariam preparados para servir de alimento aos homens de Acupary.
3 Karu Sakaibê não tinha mãe nem pai, mas tinha um filho, que se chamava Karu Taru, e um ajudante a quem chamava Reru. Os três andavam pelo mundo sempre juntos procurando saber como se comportavam os homens.
4 De certa feita, tendo voltado da caçada de mãos vazias, disse Karu ao filho:
5 – Vá ver como estão os vizinhos. Parece que eles aprenderam bem as artes da caça que nós lhes ensinamos e abateram tanta caça que não sabem o que fazer com ela. É bom que eles repartam com os outros.
6 Foi o pequeno Karu ao encontro dos parentes. Chegando lá disse aos caçadores tudo o que seu pai havia falado, mas os homens de Acupary não quiseram ouvi-lo e fizeram-no voltar ao pai Karu apenas com as peles e as penas dos animais que tinham matado.
7 Karu Sakaibê havia previsto que isso iria acontecer, pois sabia que os homens não conseguem viver com fartura sem se tornarem egoístas, mesquinhos e maus. É assim que nasce a rejeição das outras pessoas. Porém, não se sentiu irritado nem magoado com a ingratidão daquelas pessoas. Para dar mais uma oportunidade para que os caçadores reconsiderassem sua atitude, enviou pela segunda vez o pequeno Karu, que os advertiu e ameaçou com palavras muito duras ditas pelo pai. Mesmo assim aqueles homens não quiseram ouvi-lo e ainda fizeram troças sobre o poder de Karu Sakaibê.
8 Quando o filho retornou e contou-lhe tudo o que havia se passado, Karu Sakaibê ficou muito irritado com a atitude egoísta e mesquinha dos caçadores. Ainda assim resolveu dar uma terceira oportunidade aos caçadores. Por isso convocou mais uma vez o jovem e incumbiu-o da missão de convencê-los a cederem carne a seu pai, mas ele não teve êxito novamente e acabou escorraçado pelos moradores de Acupary.
9 Percebendo que aqueles homens e mulheres não o honrariam, o pai Karu ficou furioso. Pegou, então, as penas que haviam-lhe enviado e fincou-as uma a uma, pacientemente, ao redor da maloca de Acupary. E com um gesto brusco, acompanhado de três palavras encantadas, Karu transformou em porcos bravos todos os habitantes de Acupary – não só os homens que se tinham mostrado cruéis, mas também as mulheres e as crianças.
10 Em seguida, olhando para as penas que havia fincado em redor da aldeia, ergueu a mão e moveu-a de um lado a outro do horizonte. A esse apelo inaudível ao ouvido humano, moveram-se as montanhas, e o terreno onde se localizava a maloca transformou-se numa enorme caverna.
11 Ainda hoje os Munduruku acreditam piamente que às vezes escutam, da entrada dessa gruta além da qual ninguém se arrisca penetrar, gemidos humanos que se confundem com grunhidos de porcos. É por isso que ninguém ousa entrar nessa caverna, pois ela esconde o mistério da nossa origem.
12 Desolado com os habitantes de Acupary, Karu Sakaibê resolveu partir daquela região, sempre acompanhado do fiel Reru, e enveredou pelos campos. Depois de dois dias de marcha, fatigado, parou num descampado. Nesse lugar, fez um gesto sagrado batendo o pé no chão, e uma longa fenda se abriu. O velho Karu dela tirou um casal de todas as raças: um de Munduruku, um de índios (porque os Munduruku não pertencem à mesma raça que os índios, mas são de uma essência superior), um de brancos e um de negros.
13 Foi ali que Karu criou a humanidade pela segunda vez. Era um lugar que tinha um nome predestinado, Decodemo: lugar onde há macacos em abundância.
14 Índios, brancos e negros dispersaram-se cada um para um lado e foram povoar a terra com sua descendência.
15 O quarto casal – o Munduruku – ficou em Decodemo. Os Munduruku de Decodemo não tardaram a tornar-se tão numerosos que, sempre que se punham a caminho para a guerra, a terra tremia, sacudida até as entranhas. Em virtude disso nossos antepassados receberam o nome Munduruku – que significa “formigas gigantes”. Por muitas e muitas luas nossos ancestrais foram os senhores absolutos de toda a região do rio Tapajós, onde desenvolveram um conjunto de práticas de sobrevivência e de guerra que amedrontava os inimigos.
MUNDURUKU, Daniel. As serpentes que roubaram a noite e outros mitos. São Paulo: Peirópolis, 2001. p. 11.
a. Qual o significado do substantivo maloca (§1), no contexto?
b. No parágrafo 7, o autor emprega sequências de palavras de significado aproximado. Explique a gradação que se estabelece entre elas (se for preciso, consulte um dicionário):
• egoístas, mesquinhos e maus;
• advertiu e ameaçou.
gradação: disposição de várias palavras ou expressões que se enriquecem mutuamente em progressão (aumento ou diminuição).
a) No contexto, a palavra designa um conjunto de habitações de indígenas, ou seja, uma aldeia (contrastar com outros significados, como habitação coletiva indígena, casa muito pobre, ou local onde dormem marginais).
b) • Nessa sequência, os defeitos morais se ampliam: egoísta é aquele que só pensa em si mesmo; mesquinho, quem é muito agarrado aos bens materiais, avarento, sem generosidade; mau é um defeito mais geral e mais profundo, indicando a capacidade do indivíduo de praticar o mal, de prejudicar o próximo (maligno).
• Nessa sequência, também há uma gradação: advertir significa repreender, chamar a atenção de alguém, com rigor, sobre uma falta; ameaçar, prometer um mal, como castigo.
Você sabe que, como originalmente os mitos eram transmitidos de forma oral, há inúmeras versões de cada um deles. Escreva, então, a sua versão de um dos feitos de Hércules.
Planejamento
Retome o texto “Os doze trabalhos de Hércules”, que leu em casa (tarefa 1, página 77), escolha um dentre os feitos que considerou mais interessantes e releia-o com atenção.
Primeira versão
Lembre-se do que aprendeu no 6º ano sobre construção do enredo e escreva seu texto de acordo com estas orientações:
Introdução (um ou dois parágrafos apenas)
• Comece com uma expressão que indique tratar-se de uma época remota e indefinida. Como estas: Há muito, muito tempo...; Certa vez...; Na época em que o Olimpo era a morada dos deuses...
• Apresente a personagem principal (Hércules) e o motivo que o levou a cumprir as doze tarefas.
• Exponha resumidamente o trabalho que narrará. Você pode começar assim: Um dos trabalhos que Hércules deveria realizar era...
• Descreva a(s) personagem(ns) (humana(s) ou não) que Hércules deverá enfrentar. Sua descrição deve fazer o leitor perceber o desafio que representa(m).
Desenvolvimento (parágrafos seguintes) Narre os vários acontecimentos que levaram à realização desse “trabalho”:
• o início do conflito: o encontro de Hércules com seu oponente;
• a complicação: as ações do herói para vencer o desafio;
• o clímax: o momento crucial da história.
Desfecho (um ou dois parágrafos)
De forma breve, conte as ações finais de Hércules para derrotar seu(s) oponente(s). E o que ele fez depois disso.
Quando terminar, crie um novo título para esse trabalho do herói. E, de acordo com as orientações de seu professor, passe à revisão.
Revisão/Reescrita
Releia seu texto e responda às questões, assinalando as respostas com um X. Sempre que responder NÃO, retome o texto para correção ou alteração.
Versão final
Escreva a versão final do texto de acordo com as orientações de seu professor.
Leia uma questão de História, vista no Caderno 2 do 6º ano, para responder às questões.
Leia o texto a seguir e responda à questão.
Durante muito tempo, mitos e preconceitos de toda espécie esconderam do mundo a real história da África. As sociedades africanas passavam por sociedades que não podiam ter história. [...] Um grande número de especialistas não africanos [...] sustentava que essas sociedades não podiam ser objeto de um estudo científico [...] por falta de fontes e documentos escritos. [...]
Havia uma recusa a considerar o povo africano como o criador de culturas originais que floresceram e se perpetuaram, através dos séculos, por vias que lhes são próprias.
MOKHTAR, Gamal (ed.). História geral da África II: África antiga. 2. ed. rev. Brasília: Unesco, 2010. Prefácio.
Por que a história das sociedades africanas pode ser estudada, ainda que não existam muitas fontes escritas?
Responda:
a. Que expressão adverbial indica que o desconhecimento da verdadeira história da África teve longa duração?
b. Releia o trecho do texto-base: “As sociedades africanas passavam por sociedades que não podiam ter história. [...]”. Qual é o sentido de “passar por”, nesse trecho?
c. No último trecho do primeiro parágrafo do texto-base, que adjetivo sugere que a decisão de não estudar cientificamente as sociedades africanas era parcial?
a. “Durante muito tempo”.
b. “Passar por” tem o sentido de “ser considerado(a)”, “ser tomado por”.
c. A expressão “não africanos”.
Escreva as palavras derivadas das citadas em cada item, acrescentando o sufixo -eiro.
Sufixo é o elemento que se junta ao radical de uma palavra para formar uma nova palavra. O sufixo -eiro pode indicar profissão (barbeiro), lugar onde se guarda algo (paliteiro), árvore de um fruto (abacateiro), noção coletiva (formigueiro), origem (mineiro), etc.
a. vaca:
b. banco:
c. barco:
d. doca:
e. fofoca:
f. motoca:
g. barranco:
h. pesca:
i. churrasco:
j. coco:
a. vaqueiro
b. banqueiro
c. barqueiro
d. doqueiro
e. fofoqueiro
f. motoqueiro
g. barranqueiro
h. pesqueiro
i. churrasqueiro
j. coqueiro
Leia uma questão discursiva de História, vista no Caderno 4 do 6º ano.
1. No século XI, um bispo francês descreveu desta maneira a sociedade feudal:
A casa de Deus, que se crê uma, está, pois, dividida em três: uns oram, outros combatem e outros, enfim, trabalham. Estas três partes não suportam ser separadas; os serviços prestados por uma são a condição das outras duas; cada um por sua vez encarrega-se de aliviar o conjunto. Por conseguinte, este triplo conjunto não deixa de ser um; e é assim que a lei pode triunfar, e o mundo gozar da paz.
ADALBERÓN, Bispo de Laon. Canto ao rei Roberto, século X. In: PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade média: textos e testemunhas. São Paulo: Editora da Unesp, 2000. p. 91.
a. De acordo com o bispo, há uma camada social mais importante que a outra?
b. De que maneira a análise do bispo funciona como uma justificativa para a aceitação das diferenças sociais e a manutenção de uma estrutura estamental da sociedade medieval?
Observando o enunciado:
a. de que trata a questão?
b. que verbo e que sintagma nominal nos dão essa informação?
c. há um adjetivo nesse sintagma nominal cujo significado você precisa conhecer para entender a descrição do bispo. Circule esse adjetivo.
a. A questão trata da descrição de aspectos da sociedade feudal.
b. O verbo é descrever, e o sintagma nominal, “sociedade feudal”
c. Feudal
Identifique o sujeito e o predicado das orações a seguir.
a. Na mitologia grega, Zeus é o governante do Monte Olimpo, morada dos deuses.
b. Os raios indicavam a sua fúria.
c. Com sua pele apenas, os homens não suportavam o frio.
d. Por causa de sua curiosidade, Pandora acabou abrindo a caixa.
e. Todas as promessas de felicidade para os homens ficaram para sempre trancadas ali.
a. Sujeito: Zeus.
Predicado: Na mitologia grega, é o governante do Monte Olimpo, morada dos deuses.
b. Sujeito: Os raios.
Predicado: indicavam a sua fúria.
c. Sujeito: os homens.
Predicado: Com sua pele apenas, não suportavam o frio.
d. Sujeito: Pandora.
Predicado: Por causa de sua curiosidade, acabou abrindo a caixa.
e. Sujeito: Todas as promessas de felicidade para os homens.
Predicado: ficaram para sempre trancadas ali.
Nesta página temos dois grupos de imagens com várias personagens.
a. Você conhece as que aparecem no primeiro grupo?
b. E no segundo?
c. O que há de semelhante entre as personagens desses dois grupos?
d. O que as diferencia?
a. Esperamos que os alunos reconheçam pelo menos alguns dos super-heróis, uma vez que são bastante populares: Mulher-Maravilha, Super-Homem, Capitã-Marvel, Tempestade e Hulk.
b. Nesse item, todas as personagens são heróis da mitologia grega: Hércules, Teseu, Perseu e Atalanta. Personagens da mitologia grega são bem menos conhecidas do que super-heróis da atualidade. Por isso, é possível que nenhum aluno consiga responder corretamente à questão. Nesse caso, apresente as personagens à turma e conte resumidamente a história de cada uma.
c. Os dois grupos apresentam personagens capazes de feitos extraordinários.
d. O que as diferencia é que as personagens do primeiro grupo surgiram nas histórias em quadrinhos (gibis) do século XX, criadas por autores determinados. Posteriormente, várias delas se transformaram em personagens de filmes e videogames. As do segundo grupo surgiram há séculos e as histórias sobre elas não têm autoria definida. Apesar disso, as aventuras de alguns desses heróis foram também contadas em filmes de grande sucesso.
O esquema a seguir mostra um possível tipo de máquina a vapor.
Para compreender o princípio de funcionamento dessa máquina, responda às perguntas do roteiro a seguir.
a) Na fornalha, ocorre a combustão do carvão na presença do gás oxigênio do ar. O calor liberado nesse processo é utilizado para qual finalidade?
b) O vapor de água da caldeira é conduzido por uma tubulação até alcançar o interior do cilindro da máquina. Qual é a ação do vapor sobre o pistão? As válvulas de entrada e saída ficam abertas ou fechadas nesse processo? O que acontece com a roda?
c) O que acontece com o vapor de água depois que a roda dá meia volta? As válvulas de entrada e de saída ficam abertas ou fechadas nesse processo?
d) Explique a função do condensador.
a) Para aquecer a água líquida, transformando-a em vapor de água.
b) O vapor empurra o pistão, que se desloca ao longo do cilindro. Durante esse processo, a válvula de entrada fica aberta, e a de saída, fechada. Devido ao movimento do pistão, a roda, que se encontra mecanicamente acoplada a ele, entra em movimento de rotação.
c) O vapor é empurrado pelo retorno do pistão, saindo do cilindro pela válvula de saída, que fica aberta. A válvula de entrada fica fechada durante esse processo.
d) O vapor é resfriado e condensado, ou seja, torna-se água líquida novamente, retornando à caldeira para reiniciar o ciclo.
Imagine que você necessite erguer e manter suspenso, em repouso, determinado corpo cujo peso é P. Para isso, você dispõe de uma polia bastante leve e lubrificada, um gancho no teto e um bom pedaço de fio, bem leve e resistente. Você pode fazer isso de três modos diferentes:
Note que foram indicadas as forças peso e as forças de tração nos fios nas três situações. Como as cargas se encontram em equilíbrio estático, as forças se equilibram em todas as situações. Portanto:
Responda.
a) A utilização da polia fixa (situação II) altera a direção e/ou o sentido e/ou a intensidade da força potente aplicada na extremidade do fio? Justifique.
b) A utilização da polia móvel (situação III) altera a direção e/ou o sentido e/ou a intensidade da força potente? Justifique.
c) Compare a comodidade ao se erguer a carga nas situações I e II.
d) Compare as intensidades das forças potentes nas situações II e III.
A partir dos itens anteriores, podemos concluir que, ao utilizar uma polia móvel, a força potente aplicada passa a ser duas vezes menos intensa do que a força resistente. Podemos dizer, portanto, que a polia móvel é um mecanismo que permite dobrar a intensidade da força potente aplicada.
Ao lado, observe o que acontece com a polia móvel assim que a força potente é aplicada na extremidade do fio (situação III).
De acordo com o esquema, o ponto C se desloca um pouquinho para cima (dC = d), e o ponto A permanece praticamente no mesmo lugar. Como o ponto B (centro da polia) é ponto médio de , seu deslocamento é a metade do deslocamento do ponto C, ou seja, Como o bloco está preso ao centro da polia, conclui-se que seu deslocamento é a metade do deslocamento da extremidade do fio em que a força potente é aplicada.
e) Imagine agora que a pessoa na situação III queira erguer a carga a 1 metro do solo. Quantos metros de corda deverão ser puxados por ela para realizar essa tarefa? Justifique.
f) Suponha que a polia fixa e a polia móvel sejam associadas da seguinte maneira:
Considere que o jovem tenha de erguer, lentamente, uma carga de 200 N de peso a 75 cm de altura. Qual deverá ser a intensidade da força potente, em newtons? Quantos metros de corda ele deverá puxar para erguer a carga a essa altura?
Conclusão
Ao utilizar uma polia móvel, podemos dobrar forças e reduzir deslocamentos pela metade.
a) Altera somente o sentido , pois a direção continua vertical. Como TII = P, a força potente tem a mesma intensidade que o peso da carga.
b) Altera somente a intensidade. Como TIII = , a força potente tem a metade da intensidade do peso da carga.
c) As forças potentes em I e II têm a mesma intensidade, que é igual à da força resistente. No entanto, a situação II é mais cômoda que a situação I, porque o operador pode se aproveitar do próprio peso para erguer a carga.
d) A força potente em III tem metade da intensidade da força resistente, ou seja, é duas vezes menos intensa que a força potente em II.
e) A pessoa deverá puxar 2 m, porque a polia é móvel. Note que a polia se move nos dois ramos da corda.
f) Como há apenas uma polia móvel, a intensidade da força resistente, que é de 200 N, é o dobro da intensidade da força potente, que é 100 N. Também por esse motivo, para erguer a carga a 75 cm de altura, o menino deverá puxar 2 × 75 cm = 150 cm de corda, ou seja, 1,5 m. Por fim, é interessante notar que esse arranjo permite maior comodidade do que o arranjo da situação III, já que o jovem pode se valer do próprio peso para erguer a carga.
Em 1945, os Estados Unidos lançaram a segunda bomba atômica em Nagasaki, no Japão, nos estágios finais da Segunda Guerra Mundial. A pouco mais de um quilômetro e meio do epicentro da explosão, o jovem carteiro Sumiteru Taniguchi (1929-2017) trabalhava com sua bicicleta. Ele foi lançado a metros de onde estava, ficando inconsciente. Ao despertar da explosão, ele vagou sem rumo por três dias, sem perceber a gravidade dos seus ferimentos. Depois de ser resgatado, ele passou dois anos deitado de bruços, recebendo tratamento para suas queimaduras.
Além de todos os danos físicos diretos, um dos maiores problemas enfrentados por pessoas expostas a grandes doses de radioatividade, como Taniguchi, é o câncer. Isso ocorre porque esse tipo de radiação altera as células do corpo de diversas maneiras, fazendo com que elas passem a crescer deformadas e desordenadamente, ou seja, formando tumores.
Um dos métodos utilizados para combater o câncer é a radioterapia. Esse tratamento consiste em aplicar uma dose de radiação nas células tumorais, com o intuito de destruí-las provocando o menor dano possível às células normais circunvizinhas. Para determinar a posição exata do tecido tumoroso, há atualmente diversos exames médicos investigativos de imagem, como a tomografia por raios X, a tomografia por emissão de pósitrons e a cintilografia. Nenhum desses exames existiria se não fossem os conhecimentos científico-tecnológicos associados à radioatividade e à Física nuclear, ou seja, os mesmos conhecimentos que levaram à criação das bombas atômicas e das usinas nucleares.
O texto anterior exemplifica como o desenvolvimento científico-tecnológico muitas vezes está associado tanto a efeitos positivos quanto negativos. A respeito disso, responda.
a) Quais aspectos ou efeitos negativos você associa à tecnologia nuclear? Não se limite ao texto acima, cite outros de seu conhecimento.
b) Quais aspectos ou efeitos positivos você associa à tecnologia nuclear? Não se limite ao texto acima, cite outros de seu conhecimento.
a) Resposta pessoal.
Sugerimos montar uma síntese com as diferentes respostas dadas pelos alunos. Poderão constar entre as respostas aspectos ou efeitos negativos como:
• produção de armas nucleares ou desenvolvimento de armamentos de destruição em massa;
• risco de contaminação radioativa em regiões próximas de usinas nucleares;
• alto custo de construção e manutenção de usinas nucleares;
• necessidade de processos seguros para o armazenamento de lixo atômico. Como a energia nuclear gera resíduos radioativos significativos, deve-se levar em conta que resíduos classificados como altamente radioativos permanecem ativos por 10 mil anos (ou seja, por 10 mil anos esses resíduos exigirão cuidados, gerenciamento, controle e segurança). A repercussão de graves acidentes, como o de Chernobyl (Ucrânia, 1986), o de Three Mile Island (Estados Unidos, 1979) e, mais recentemente, o de Fukushima (Japão, 2011), contribuiu para que boa parte dos pesquisadores e políticos de todo o mundo reavaliassem a utilização dessa modalidade de geração de energia.
Caso julgue apropriado, procure enriquecer a discussão indicando outros aspectos ou efeitos considerados negativos.
b) Resposta pessoal.
Como no item anterior, sugerimos sintetizar as diferentes respostas e também enriquecer a discussão com outros aspectos ou efeitos não citados. A seguir, listamos exemplos que podem ser mencionados pelos alunos:
• um dos métodos utilizados para combater o câncer é a radioterapia. Esse tratamento consiste em aplicar uma dose de radiação nas células tumorais, com o intuito de destruí-las provocando o menor dano possível às células normais circunvizinhas.
• para determinar a posição exata do tecido tumoroso, há diversos exames médicos investigativos de imagem, como a tomografia por raios X, a tomografia por emissão de pósitrons e a cintilografia;
• a produção de energia nuclear para obtenção de energia elétrica praticamente não emite gases de efeito estufa, como o dióxido de carbono. Portanto, investir na produção de energia nuclear é uma forma de reduzir as emissões desses tipos de gás;
• a radioatividade é útil na conservação de alimentos, no melhoramento de variedades de culturas agrícolas, no controle de pragas, na eficácia dos fertilizantes, na produção de medicamentos, na esterilização de instrumentos cirúrgicos, na datação por carbono-14 e em estudos sobre a poluição.
Convém lembrar que nenhum desses aspectos positivos existiriam se não fossem os conhecimentos científico-tecnológicos associados à radioatividade e à Física Nuclear. Apesar de esses mesmos conhecimentos terem possibilitado a criação das bombas atômicas e das usinas nucleares, eles também proporcionaram ações benéficas para a humanidade.
Estudo de cores: quadrados com círculos concêntricos, de Wassily Kandinsky, 1913 (aquarela, guache e crayon sobre papel, de 23,9 cm × 31,5 cm) – The Städtische Galerie im Lenbachhaus, Munique, Alemanha.
O que você entende pela palavra “concêntricos” usada no título da obra de Kandinsky?
Escreva 5 frações equivalentes a cada uma das frações indicadas.
a.
b.
c.
d.
e.
f.
• Coloque-se no lugar dessas pessoas. Qual opção você escolheria? Que cálculo faria para tomar uma decisão?
O problema proposto na abertura visa estimular no aluno o pensamento proporcional. Esse tipo de pensamento tem sido incentivado desde os Anos Iniciais, como estratégia pessoal de cálculo, sem utilizar a regra de três.
Ouça os argumentos dos alunos. Eles poderão sugerir encontrar o valor de 1 mL ou então usar estratégias de cálculo mental. A resolução desse problema será proposta como última tarefa da seção Em casa deste Módulo.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas