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Questão 06 - FGV-SP 2014 Economia - 2ª fase - Prova 004 - Caderno 2

Identifique e explique o tipo de discurso presente nos trechos transcritos.

a)

– Neste momento, Tupã não é contigo! replicou o chefe. O Pajé riu; e seu riso sinistro reboou pelo espaço como o regougo da ariranha. – Ouve seu trovão e treme em teu seio, guerreiro, como a terra em sua profundeza. Araquém, proferindo essa palavra terrível, avançou até o meio da cabana; ali ergueu a grande pedra e calcou o pé com força no chão; súbito, abriu-se a terra.

(José de Alencar, Iracema)

b)

Rubião interrompeu as reflexões para ler ainda a notícia. Que era bem escrita, era. Trechos havia que releu com muita satisfação. O diabo do homem parecia haver assistido à cena. Que narração! Que viveza de estilo! Alguns pontos estavam acrescentados – confusão de memória – mas o acréscimo não ficava mal.

(Machado de Assis, Quincas Borba)

Resposta:

a) O tipo de discurso empregado para apresentar as falas das personagens é o discurso direto. O período inicial reproduz a fala do chefe, como se ele próprio tomasse a palavra. O terceiro período reproduz a fala de Araquém. A presença dos travessões, do vocativo (“guerreiro”), e das orações intercaladas (“replicou o chefe” e “Araquém, proferindo essa palavra terrível”) são traços característico dessa modalidade.

b) No fragmento de Machado de Assis, nota-se o recurso ao discurso indireto livre. Sobretudo nas passagens “Que narração!” e “Que viveza de estilo!” sugere-se que o fluxo de consciência do personagem, seus pensamentos e impressões mais momentâneos, estão sendo postos ao alcance do leitor, sem intermediação da voz do narrador. O conteúdo carregado da impressão subjetiva do personagem, os pontos de exclamação e o emprego de frases nominais são traços característicos desse tipo de discurso.

Questão 06 - FUVEST 2023 - 1ª Fase - V

TEXTO PARA A QUESTÃO

Luc Boltanski e Ève Chiapello demonstram com clareza e sagacidade a capacidade antropofágica do capitalismo financeiro que “engole” a linguagem do protesto e da libertação para transformá-la e utilizá-la para legitimar a dominação social e política a partir do próprio mercado.

Na dimensão do mundo do trabalho, por exemplo, todo um novo vocabulário teve que ser inventado para escamotear as novas transformações e melhor oprimir o trabalhador. Com essa linguagem aparentemente libertadora, passa-se a impressão de que o ambiente de trabalho melhorou e o trabalhador se emancipou.

Assim houve um esforço dirigido para transformar o trabalhador em "colaborador", para eufemizar e esconder a consciência de sua superexploração; tenta-se também exaltar os supostos valores de liderança para possibilitar que, a partir de agora, o próprio funcionário, não mais o patrão, passe a controlar e vigiar o colega de trabalho. Ou, ainda, há a intenção de difundir a cultura do empreendedorismo, segundo a qual todo mundo pode ser empresário de si mesmo. E, o mais importante, se ele falhar nessa empreitada, a culpa é apenas dele. É necessário sempre culpar individualmente a vítima pelo fracasso socialmente construído.

SOUZA, Jessé. Como o racismo criou o Brasil. Rio de Janeiro: Estação Brasil, 2021.

O uso dos verbos “passar” (2º parágrafo) e “tentar” (3º parágrafo) no texto, em sua forma pronominal, revela



( a )

adequação à forma analítica da voz passiva. 

( b )

construção com conjunção integrante. 

( c )

marcação da impessoalidade do discurso. 

( d )

informalidade correspondente ao gênero discursivo. 

( e )

ênfase na reciprocidade da linguagem.

Resposta:

Em “passa-se a impressão de que o ambiente de trabalho melhorou” e “tenta-se também exaltar os supostos valores de liderança”, o pronome “se” funciona como apassivador, ou seja, há a presença da voz passiva sintética. Por meio dela, promoveu-se o apagamento dos agentes dessas ações, o que garante a impessoalidade dos enunciados.

Questão 06 - FGV-SP 2012 Administração - 2º Semestre - Prova de Matemática Aplicada e Redação

Um funcionário do setor de planejamento de uma distribuidora de materiais escolares verifica que as lojas dos seus três clientes mais importantes estão localizadas nos pontos A(0,0), B(6,0) e C(3,4).

Todas as unidades são dadas em quilômetros.

O setor de planejamento decidiu instalar um depósito no ponto P(x, y), de modo que as distâncias entre o depósito e as três lojas sejam iguais: PA = PB = PC.

Uma pesquisa feita na Loja A estima que a quantidade de certo tipo de lapiseiras vendidas varia linearmente, de acordo com o preço de cada uma. O mesmo ocorre com o preço unitário de determinado tipo de agenda escolar e a quantidade vendida.

A Loja B monta dois tipos de estojos de madeira fechados. Um tipo, com 24 lápis de cor em cada estojo, é uma caixa que tem a forma de um paralelepípedo retângulo de base quadrada, de 16 cm de lado e volume igual a 576 cm3.

O outro tipo, com 18 lápis de cor em cada estojo, tem a forma de um cubo, e o seu custo de fabricação é ¾ do custo de fabricação do primeiro estojo.

Para o lojista, o custo de fabricação de cada estojo, independente de sua forma, é R$ 0,10 o centímetro quadrado.

A Loja C, a menor de todas, trabalha somente com três funcionários: Alberto, Beatriz e Carla. A soma dos salários mensais dos três, em dezembro de 2011, era de R$ 5 000,00.

O custo de cada lapiseira para o lojista é de R$ 5,00.

a) Faça um esboço do gráfico do lucro y em função da quantidade vendida x.

b) Qual é o preço de cada lapiseira que maximiza o lucro do lojista?

c) Quantas lapiseiras, no máximo, devem ser vendidas para o lojista obter algum tipo de lucro (positivo)?

Resposta:

c) Devem ser vendidas, no máximo, 119 lapiseiras.

Questão 06 - UNICAMP 2024 1ª Fase - Conhecimentos Gerais - Q e Y

je ne parle pas bien* je ne parle pas bien je ne parle pas bien je ne parle pas bien eu tenho uma língua solta que não me deixa esquecer que cada palavra minha é resquício da colonização cada verbo que aprendi conjugar foi ensinado com a missão de me afastar de quem veio antes nossas escolas não nos ensinam a dar voos [...] reinvenção nossa revolução surge e urge das nossas bocas das falas aprendidas que são ensinadas e muitas não compreendidas salve, a cada gíria je ne parle pas bien [...] o que era pra ser arma de colonizador está virando revide de ex colonizado estamos aprendendo as suas línguas e descolonizando os pensamento

* Je ne parle pas bien, do francês, significa “Eu não falo direito”.

Podemos afirmar que o uso repetido do verso Je ne parle pas bien no poema slam de Luz Ribeiro



( a )

.expressa a necessidade de repetir muitas vezes uma mesma sentença como forma de resistir ao esquecimento de uma língua. 

( b )

enfatiza a ideia de que a língua francesa do colonizador ainda não foi aprendida e precisa ser repetida várias vezes. 

( c )

é uma constatação de que, na posição de ex-colônia, não conseguimos aprender línguas estrangeiras. 

( d )

indica um posicionamento de resistência por meio de uma crítica à aprendizagem forçada da língua do colonizador.

Resposta:

A repetição sistemática de “je ne parle pas bien” concorre para a ideia de desajuste do eu-lírico em relação à língua de colonizador, que lhe foi imposta. Os versos “cada palavra minha / é resquício da colonização / cada verbo que aprendi conjugar / foi ensinado com a missão / de me afastar de quem veio antes” evidenciam esse teor crítico em relação às imposições linguísticas do colonizador.

Questão 06 - FGV-SP 2020 Administração - 2º Semestre - Módulo objetivo - Bloco 2 - Língua Inglesa e Ciências Humanas

Texto para a pergunta.

RUM IN VENEZUELA 

1  Some wondered if the bosses of Venezuela’s oldest rum company had been sampling [provando] too much of their product. In January, with Venezuela in one of the deepest recessions in modern world history, Ron Santa Teresa launched the country’s first public share issue [oferta de ações ao público] in more than a decade. The new equity [ações, participação financeira] was priced in bolívares, the world’s worst performing currency. Others speculated that the rum-maker, which daringly notes on its website that its distillery in the Aragua valley near Caracas has survived “wars, revolutions, invasions, even dictators”, had decided that change was taking place.

2   Evidence of the second interpretation is that the latest dictator, Nicolás Maduro, has recently become a capitalist, sort of. The disciple of Hugo Chávez (whose "21st-century socialism" set Venezuela on its road to ruin) has quietly lifted price controls and restrictions on dollar transactions. He now says firms can issue shares in hard currencies [moedas estáveis, de confiança]. He is thought to be contemplating a sale to foreign investors of a stake [participação financeira] in PDVSA, the decrepit state oil company.

3   Ron Santa Teresa’s president, Alberto Vollmer, a fifth-generation rum-maker, says the company, whose shares were already listed, needs the money to buy barrels and build warehouses. It signed an international-distribution deal with Bacardi in 2016. Mr. Maduro’s tentative pro-market turn is “a happy coincidence”, he says. The sale of 1 million shares, which raised the equivalent of $300,000, was a fillip [estímulo] for the near-dormant stock market, which lists just 31 companies. Demand exceeded supply.

4   The investors are not as daft [tolos, malucos] as you might think. Although denominated in bolívares, share prices tend to keep pace with inflation. This has dropped, from an annual rate of more than 2 million% early in 2019 to a mere 9,500% for the year. That is partly because the government has increased the amount of reserves that banks must hold.

5   But this has caused a shortage of bolívares. The total amount of bank loans is the equivalent of $225 million, less than 0.5% of GDP [PIB]. Sanctions imposed by the United States and EU have made lending harder. The share issue raised more money in a day than the large banks could lend to Mr Vollmer’s firm.

 No one expects a dramatic recovery of the economy, which has shrunk by two-thirds since Mr Maduro took over from Chávez in 2013. But Mr Vollmer welcomes the shift towards pragmatism. ”That is what happens when you run out of money to fund ideas that didn’t work.”

Adapted from The Economist, February 8th 2020. 

The first sentence of paragraph 4 – “The investors are not as daft as you might think” – most likely refers to which of the following?



( a )

Since Ron Santa Teresa shares are no longer available, the investors have already made an excellent profit. 

( b )

The fact that the bolívar is the world’s worst performing currency will, by itself, probably have little impact on the future value of Ron Santa Teresa’s shares. 

( c )

The fact that inflation is now falling in Venezuela will give an extra impetus to the value of Ron Santa Teresa shares. 

( d )

Considering the precarious state of Venezuela’s economy, investing in a stable, prosperous company like Ron Santa Teresa makes good sense. 

( e )

The large volume of foreign investment money that will now enter Ron Santa Teresa will significantly raise the price of that company’s shares.

Questão 06 - FCMSCSP 2024 - 1º dia

Para responder a questão, leia a crônica “Médicos e monstros”, de Moacyr Scliar, publicada originalmente no jornal Zero Hora, em 20.08.1997.

Sentenças judiciais nem sempre têm sido muito felizes no que diz respeito aos direitos humanos, mas este 20 de agosto marca o quinquagésimo aniversário de uma decisão jurídica que se tornaria um marco não apenas na história da justiça como na da ética médica. Naquela data o Tribunal de Nuremberg condenou 23 médicos nazistas por participação em atividades de genocídio.

O número não chega a ser impressionante. E os réus eram, na verdade, figuras secundárias. Ali não estava, por exemplo, Adolf Eichmann, que injetava corante nos olhos de crianças para torná-los arianamente azuis, ou que matou uma criança com suas próprias mãos para confirmar o diagnóstico de tuberculose, posto em dúvida por colegas. Como outros, ele tinha escapado — para ser alcançado depois pelo longo braço da justiça israelense.

Importante, contudo, foi a sentença. Porque, anexo a ela, estava um documento que depois se tornaria conhecido como o Código de Nuremberg. Em sua defesa, os médicos nazis haviam alegado que estavam agindo em nome da ciência; para evitar que essa afrontosa alegação servisse de desculpa em crimes posteriores, o Código de Nuremberg estabeleceu vários princípios. Que hoje nos parecem óbvios: um experimento médico só pode ser feito com o consentimento da pessoa; deve proporcionar resultados que beneficiem a humanidade; deve evitar qualquer sofrimento. Que os doutores nazistas tenham violado princípios tão básicos mostra a que ponto chegaram em sua degradação. Mas não só eles, obviamente; em Tuskegee, no Alabama, médicos deixaram de usar a penicilina em pacientes negros com sífilis para observar como evoluiria a doença não tratada (um conhecimento, diga-se de passagem, há muito registrado nos manuais clínicos).

Robert Louis Stevenson criou as figuras de Dr. Jekyll e Mr. Hyde, o médico e o monstro, para simbolizar o antagonismo entre o bem e o mal. Nos doutores nazistas esse antagonismo desapareceu: eram médicos e eram monstros. Diante da enorme quantidade de pessoas indefesas, a medicina optou pela extrema crueldade das experiências sem sentido, da tortura impiedosa, das câmaras de gás. Uma experiência que os médicos da ditadura, por exemplo, herdaram e que praticaram — inclusive aqui no Brasil — até há muito pouco tempo.

Cinquenta anos depois da sentença do Tribunal de Nuremberg, é necessário lembrar, ainda uma vez, que a medicina surgiu, única e exclusivamente, para ajudar o ser humano. Qualquer ser humano.

(Moacyr Scliar. A nossa frágil condição humana, 2017.)

Retoma uma expressão mencionada anteriormente no texto a palavra sublinhada em:



( a )

.“Cinquenta anos depois da sentença do Tribunal de Nuremberg, é necessário lembrar, ainda uma vez, que a medicina surgiu, única e exclusivamente, para ajudar o ser humano” (5º parágrafo). 

( b )

“Que os doutores tenham violado princípios tão básicos mostra a que ponto chegaram em sua degradação” (3º parágrafo). 

( c )

“Que hoje nos parecem óbvios: um experimento médico só pode ser feito com o consentimento da pessoa; deve proporcionar resultados que beneficiem a humanidade; deve evitar qualquer sofrimento” (3º parágrafo). 

( d )

“Em sua defesa, os médicos nazis haviam alegado que estavam agindo em nome da ciência” (3º parágrafo). 

( e )

“para evitar que essa afrontosa alegação servisse de desculpa em crimes posteriores, o Código de Nuremberg estabeleceu vários princípios” (3º parágrafo).

Resposta:

A palavra “que” da alternativa C é um pronome relativo e, como tal, deve retomar um termo antecedente que, no caso, é “vários princípios”. 

Questão 06 - FGV-SP 2020 Economia - 2ª Fase - 004 - Prova de Língua Portuguesa e Redação

Leia o texto para responder à questão.

Em 3 de fevereiro de 2019, durante a transmissão do Super Bowl pela CBS, os intervalos comerciais custaram US$ 5,25 milhões por uma mensagem de trinta segundos. O Washington Post reservou um spot de um minuto, lido pelo ator Tom Hanks — ou seja, sua transmissão custou mais ou menos o volume de negócios anual do Le Monde Diplomatique. Ele disse o seguinte: “Quando vamos à guerra, quando exercemos nossos direitos, quando nos alçamos o mais alto possível, quando homenageamos um morto e rezamos, quando nossos vizinhos estão em perigo ou quando nossa nação é ameaçada, alguém junta os fatos e transmite a vocês a informação, qualquer que seja seu custo, pois saber é poder. O saber nos ajuda a decidir, o saber nos mantém livres. Washington Post: a democracia morre nas trevas”.

A publicidade não diz forçosamente a verdade... Os autênticos lançadores de alerta nos últimos anos — Chelsea Manning, Julian Assange, Edward Snowden —, aqueles que nos “transmitem a informação, qualquer que seja seu custo”, são com mais frequência perseguidos pela Justiça norte-americana do que clientes do departamento de publicidade da CBS. O crédito do Washington Post deve, portanto, estar bem comprometido para que o jornal responsável pela denúncia do caso Watergate em 1972, quando proporcionou à dupla lendária Carl Bernstein-Bob Woodward os meios de forçar um presidente poderoso à renúncia, se meta em uma campanha de relações públicas.

Mas é possível entender por quê. Mais ou menos no momento em que seu jornal se convidava para o Super Bowl, Woodward publicava um novo livro, Medo, sobre os primeiros meses da presidência de Donald Trump. Dessa vez, ele não corria nenhum risco, tal o ponto em que a crítica a Trump, suas obsessões e mentiras se tornou uma indústria. O sucesso foi instantâneo: mais de 2 milhões de exemplares vendidos nos Estados Unidos em poucas semanas. E Woodward, já riquíssimo, gosta muito de dinheiro. Um investigador zeloso da ética não cobraria cachês de US$ 50 mil a 100 mil para falar diante de assembleias de empresários tão preocupados com o bem comum quanto o Citibank e o Instituto Norte-Americano de Comida Congelada. Da mesma forma, um jornalista escrupuloso hesitaria antes de exigir, entre um “arranjo” com uma companhia de seguros e outro com um lobby farmacêutico, que o Estado deixasse de regulamentar indevidamente seus setores para que “as forças do mercado possam cumprir sua obra inestimável”. Talvez ele renunciasse a propor que a cobertura pública das despesas médicas de idosos fosse reduzida para responder ao desafio das “realidades do século XXI”. Segundo o herói de Watergate, os lucros que ele aufere dessas atividades impuras sustentam a fundação que traz seu nome. Mas semelhante generosidade, permitindo-lhe reduzir sua renda tributável, beneficiou sobretudo um destinatário: a escola privada da elite de Washington que seus filhos frequentaram.

(Serge Halimi. “Um ícone do jornalismo”. Le Monde Diplomatique Brasil, junho de 2019. Adaptado.)

O texto começa relatando a inserção de uma mensagem do Washington Post durante a transmissão do Super Bowl pela CBS.

Que estratégia argumentativa o autor emprega para chamar a atenção do leitor sobre a inserção da mensagem do Washington Post durante a transmissão do Super Bowl pela CBS?

O autor inicia o segundo parágrafo com a afirmação de que a publicidade do Washington Post “não diz forçosamente a verdade”. Na sequência, desenvolve argumentos focados em informação explícita e em informação implícita quanto a essa verdade. Aponte cada uma delas.

Resposta:

a) Ao tratar da publicidade, o autor usa os dados da transação financeira, chamando a atenção ao valor muito alto em uma inserção de 30 segundos, relacionando isso ao faturamento do Le Monde Diplomatique: “sua transmissão custou mais ou menos o volume de negócios anual do Le Monde Diplomatique.” (Pode ser que os candidatos também transcrevam a informação “O Washington Post reservou um spot de um minuto”, que também traduz a mesma ideia do primeiro trecho.)

Pontuação:

2 pontos → Explicação + transcrição corretas.

1 ponto → Explicação correta OU transcrição correta.

b) A informação explícita diz respeito ao conteúdo da mensagem inserida, que defende o bom jornalismo; a informação implícita diz respeito ao jornalismo que atende a interesses escusos, citados posteriormente ao longo do último parágrafo. Pode-se ver essa mesma relação entre os interesses de personagens como Chelsea Manning, Julian Assange, Edward Snowden, que fariam um jornalismo pelo bem comum, e Woodward, que faria um jornalismo pautado por interesses.

Pontuação:

2 pontos → As duas informações corretamente explicadas.

1 ponto → Uma informação corretamente explicada.

Questão 06 - FUVEST 2024 - 1ª Fase - V

“Na coluna do ativo como na do passivo, seria difícil exagerar o papel do açúcar na história do Brasil colonial. Se ele foi o produto que proporcionou a base inicial solidamente econômica para o esforço do colonizador, foi também o que plasmou o regime de propriedade latifundiária, instalou a escravidão africana na América portuguesa e, no seu exclusivismo, inibiu o desenvolvimento da policultura (...), embora estimulando, em áreas apartadas, a pecuária e a lavoura de subsistência. (...) Ele desenvolveu um estilo de vida que marcou a existência de todas as camadas da população que integrou, reservando, contudo, seus privilégios a uns poucos.”

MELLO, Evaldo Cabral de. Um imenso Portugal: História e historiografia. São Paulo: Ed. 34, 2002. p.110.

O texto indica que, no Nordeste açucareiro dos séculos XVI e XVII,



( a )

a mão de obra de escravizados de origem africana e indígena era empregada nos canaviais, na pecuária e na lavoura de subsistência.

( b )

a distribuição de terras baseava-se na concessão, pela Coroa portuguesa, de privilégios e pequenos lotes a donatários.

( c )

os privilégios concentravam-se nas mãos dos senhores de engenho, em detrimento da população escravizada ou livre e pobre.

( d )

o desenvolvimento de relações socioeconômicas fundadas na horizontalidade recebia estímulos governamentais.

( e )

o modo de produção feudal prevaleceu na exploração agrícola pela metrópole.

Resposta:

O texto aborda os elementos fundamentais que deram forma ao sistema colonial durante seus primeiros séculos, delineando, de maneira marcante, a configuração da denominada sociedade açucareira nos séculos XVI e XVII. A sociedade foi forjada a partir dos alicerces da grande propriedade, da prática da monocultura da cana-de-açúcar, da instituição da escravidão e de uma economia orientada para o comércio externo. Nesse contexto, a prosperidade gerada pela economia do açúcar viabilizou o êxito da empreitada colonizadora portuguesa nas Américas, mas assegurou um panorama de exclusão para a população escravizada, bem como para aqueles que, embora livres, eram pobres, já que o acesso destes a essa riqueza foi, sistematicamente, barrado, e os vultosos lucros gerados pelo comércio do açúcar concentraram-se nas mãos de grandes, poucos e privilegiados proprietários de terra.

Questão 06 - UNESP 2024 - 1ª Fase - Prova de Conhecimentos Gerais

Examine a tirinha da cartunista Laerte.

Na construção de sua tirinha, Laerte mobiliza fundamentalmente o seguinte recurso expressivo:



( a )

hipérbole. 

( b )

redundância. 

( c )

ambiguidade. 

( d )

intertextualidade. 

( e )

eufemismo.

Resposta:

A tatuagem de Lola, que homenageia Paulinho da Viola, só é identificada quando a personagem ouve o início da canção “Foi um rio que passou em minha vida”, um dos maiores sucessos do compositor portelense. Assim, a tirinha estabelece uma relação intertextual com o samba de Paulinho da Viola.

Questão 06 - UNIFESP 2024 - 2º Dia - Prova de Conhecimentos Específicos - Reaplicação

Considere o fluxograma do processo mais comum de obtenção do tungstênio a partir do mineral scheelita (CaWO4).

a) Determine o número de oxidação do tungstênio no WO3. Em qual etapa do processo de obtenção do tungstênio a partir da scheelita ocorre um processo de óxido-redução?

b) Escreva a equação balanceada da reação que ocorre na etapa 1. Calcule a massa mínima de scheelita, em quilogramas, necessária para a obtenção de 69 kg de tungstênio metálico, considerando um rendimento de reação de 75%.

Resposta:

a) Cálculo para determinar o número de oxidação do tungstênio.

Portanto, o número de oxidação do tungstênio é +6.

A reação de oxirredução ocorre na etapa 3, pois o tungstênio sofre uma redução (NOX varia de +6, no WO3, para zero, no W), e o hidrogênio sofre uma oxidação (NOX varia de zero, no H2, para +1, no H2O).

b) Equação balanceada da etapa 1:

Massas molares em g/mol: CaWO4 = 288 e W = 184

Para calcular a massa mínima de scheelita (CaWO4) para produzir 69 kg de tungstênio (W), precisamos determinar a quantidade de tungstênio produzida para um rendimento de 100%.

Aplicando a regra de três, temos:

m = 92 kg de tungstênio.

Precisamos montar a equação global para determinar a relação entre o CaWO4 e o W.

A partir da equação global, temos a seguinte relação:

Aplicando a regra de três, temos:

Questão 06 - UNICAMP 2010 1ª fase

Ruídos sonoros podem ser motivo de conflito entre diferentes gerações no ambiente familiar.

a) Uma onda sonora só pode ser detectada pelo ouvido humano quando ela tem uma intensidade igual ou superior a um limite I0, denominado limiar de intensidade sonora audível. O limiar I0 depende da frequência da onda e varia com o sexo e com a idade. Nos gráficos no espaço de resposta, mostra-se a variação desse limiar para homens, I0H , e para mulheres, I0M , em diversas idades, em função da frequência da onda. Considerando uma onda sonora de frequência f = 6 kHz, obtenha as respectivas idades de homens e mulheres para as quais os limiares de intensidade sonora, em ambos os casos, valem I0H = I0M = 10-11 W/m2.

b) A perda da audição decorrente do avanço da idade leva à utilização de aparelhos auditivos, cuja finalidade é amplificar sinais sonoros na faixa específica de frequência da deficiência auditiva, facilitando o convívio do idoso com os demais membros da família. Um esquema simplificado de um aparelho amplificador é representado abaixo.

Considere que uma onda sonora provoque uma diferença de potencial no circuito de entrada do aparelho amplificador igual a Ve = 10 mV e que a diferença de potencial de saída Vs é igual a 50 vezes a de entrada Ve . Sabendo que a potência elétrica no circuito de saída é Ps = 0,3 mW, calcule a corrente elétrica is no circuito de saída.

Resposta:

a)

De acordo com os pontos assinalados nos gráficos, a resposta é: 35 anos para os homens e 45 anos para as mulheres.

 

b) A potência elétrica é dada por:

Questão 06 - UNICAMP 2011 2ª fase - Ciências humanas; Artes e Inglês

Os climogramas abaixo representam dois tipos climáticos que ocorrem em território brasileiro. Observe-os e responda:

a) A que tipos climáticos se referem as figuras 1 e 2, respectivamente?

b) Qual a vegetação característica das respectivas regiões?

Resposta:

a) O climograma 1 refere-se ao clima subtropical e o 2, ao clima semiárido.

b) No clima subtropical (climograma 1), a vegetação característica é a mata de araucária e os campos; no semiárido (climograma 2), a caatinga.

Questão 06 - UNICAMP 2010 2ª fase - Língua Portuguesa e Ciências Biológicas

A propaganda abaixo explora a expressão idiomática “não leve gato por lebre” para construir a imagem de seu produto:

a) Explique a expressão idiomática por meio de duas paráfrases.

b) Mostre como a dupla ocorrência de BOM BRIL no slogan “SÓ BOM BRIL É BOM BRIL”, aliada à expressão idiomática, constrói a imagem do produto anunciado.

Resposta:

a) Várias são as paráfrases possíveis. Algumas delas são: Não leve um produto inferior como um produto superior; não leve uma coisa pensando que é outra; não confunda coisas que são parecidas, mas diferentes; não compre um produto que só tem aparência de bom.

b) Na primeira ocorrência, “Bom Bril” é nome próprio e na segunda, substantivo comum, pois o nome próprio é ressignificado como nome genérico (palha de aço), ou seja, usa-se a marca pelo produto. Observamos, nessa circularidade, aliada à expressão “não leve gato por lebre”, uma escala valorativa (tipo “Brastemp”), mostrando o produto como “ímpar” em sua categoria, não igualado pelos demais, ou seja, Bom Bril é lebre e os concorrentes são gatos.

 

Comentários

Nessa questão, procurava-se enfatizar a importância do conhecimento do mecanismo da paráfrase como um modo de compreender a significação de palavras e expressões. Além disso, procurava-se chamar a atenção para formas diversas de trabalhar a linguagem como o uso do processo metonímico, comum nas propagandas. A principal dificuldade nessa questão foi o conhecimento da paráfrase e de escolhas adequadas ao sentido da expressão idiomática “não leve gato por lebre”. Os candidatos tiveram dificuldade em construir paráfrases que indicassem o sentido de engodo presente na expressão idiomática. Apesar de o item b ter se apresentado como mais familiar aos candidatos, poucos exploraram a relação entre o funcionamento da metonímia presente na propaganda e o sentido de engodo presente na expressão idiomática.

Questão 06 - FCMSCSP 2020 - 2º dia

Leia a crônica “Analfabetismo”, de Machado de Assis, para responder à questão

Gosto dos algarismos, porque não são de meias medidas nem de metáforas. Eles dizem as coisas pelo seu nome, às vezes um nome feio, mas não havendo outro, não o escolhem. São sinceros, francos, ingênuos. As letras fizeram-se para frases: o algarismo não tem frases, nem retórica.

Assim, por exemplo, um homem, o leitor ou eu, querendo falar do nosso país dirá:

— Quando uma Constituição livre pôs nas mãos de um povo o seu destino, força é que este povo caminhe para o futuro com as bandeiras do progresso desfraldadas. A soberania nacional reside nas Câmaras; as Câmaras são a representação nacional. A opinião pública deste país é o magistrado último, o supremo tribunal dos homens e das coisas. Peço à nação que decida entre mim e o Sr. Fidélis Teles de Meireles Queles; ela possui nas mãos o direito a todos superior a todos os direitos.

A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade:

— A nação não sabe ler. Há só 30% dos indivíduos residentes neste país que podem ler; desses uns 9% não leem letra de mão. 70% jazem em profunda ignorância. Não saber ler é ignorar o Sr. Meireles Queles: é não saber o que ele vale, o que ele pensa, o que ele quer; nem se realmente pode querer ou pensar. 70% dos cidadãos votam do mesmo modo que respiram: sem saber por que nem o quê. Votam como vão à festa da Penha, — por divertimento. A Constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida. Estão prontos para tudo: uma revolução ou um golpe de Estado.

Replico eu:

— Mas, Sr. Algarismo, creio que as instituições…

— As instituições existem, mas por e para 30% dos cidadãos. Proponho uma reforma no estilo político. Não se deve dizer: “consultar a nação, representantes da nação, os poderes da nação”; mas — “consultar os 30%, representantes dos 30%, poderes dos 30%”. A opinião pública é uma metáfora sem base: há só a opinião dos 30%. Um deputado que disser na Câmara: “Sr. Presidente, falo deste modo porque os 30% nos ouvem…” dirá uma coisa extremamente sensata.

E eu não sei que se possa dizer ao algarismo, se ele falar desse modo, porque nós não temos base segura para os nossos discursos, e ele tem o recenseamento.

15 de agosto de 1876.

(Crônicas escolhidas de Machado de Assis, 1994.)

A frase em que ocorre um advérbio que modifica o sentido de um adjetivo é:



( a )

“A isto responderá o algarismo com a maior simplicidade” (4o parágrafo)

( b )

“São sinceros, francos, ingênuos.” (1o parágrafo)

( c )

“A opinião pública deste país é o magistrado último” (3o parágrafo)

( d )

“A Constituição é para eles uma coisa inteiramente desconhecida.” (5o parágrafo)

( e )

 “70% jazem em profunda ignorância.” (5o parágrafo)

Resposta:

Em “uma coisa inteiramente desconhecida”, “inteiramente” é um advérbio que modifica o sentido do adjetivo “desconhecida”.

Questão 06 - UNIFESP 2020 2º Dia - Prova de Conhecimentos Específicos

Os gases medicinais são utilizados em hospitais, clínicas de saúde ou outros locais de interesse à saúde, bem como em tratamentos domiciliares de pacientes. Considere a composição de quatro gases medicinais, acondicionados separadamente em quatro cilindros, I, II, III e IV, nas condições indicadas na tabela.

a) Identifique, entre os gases medicinais citados, aquele que é constituído por uma substância química simples e aquele que gera uma solução aquosa ácida ao ser borbulhado em água destilada.

b) Baseando-se no princípio de Avogadro, determine as seguintes proporções:

• número de moléculas no cilindro I: número de moléculas no cilindro II: número de moléculas no cilindro III: número de moléculas no cilindro IV.

• número de átomos de oxigênio no cilindro II: número de átomos de oxigênio no cilindro III.

Resposta:

a) Entre os gases mencionados, aquele que é constituído por uma substância simples é o gás oxigênio (O2). Já o gás que origina, em água, uma solução ácida é o gás carbônico. A reação pode ser representada pela equação:

b) Princípio de Avogadro = volumes iguais de quaisquer gases, nas mesmas condições de temperatura e pressão, apresentam o mesmo número de moléculas. Assim, o número total de moléculas de todos os cilindros é igual, e a relação é igual a 1. Considere-se que o número total de moléculas nos cilindros seja igual a n. Como no cilindro II, há uma mistura de gases, e o número de moléculas de O2 será 0,21n, que é proporcional a sua pressão parcial. No cilindro III, o número de moléculas de N2O será n. Como se deve relacionar o número de átomos de oxigênio, pode-se fazer a seguinte relação: Cilindro II Cilindro III

Questão 06 - Albert Einstein 2023 - Vestibular de Verão - Graduação Medicina - Prova I

Para responder à questão, leia um trecho do prefácio “Um gênero tipicamente brasileiro”, do escritor Humberto Werneck, publicado na antologia Boa companhia: crônicas.

Fernando Sabino e Rubem Braga, por longos anos obrigados a desovar crônicas diárias, não se limitavam, nas horas de aperto, a requentar seus requintados escritos — chegaram a permutar, na moita, velhos recortes, na suposição de que os textos, de tão antigos, já se houvessem apagado da memória do leitor de jornal, recuperando assim a virgindade tipográfica. O troca-troca, contado por Fernando Sabino na crônica “O estranho ofício de escrever”, merece ser aqui reproduzido:

Éramos três condenados à crônica diária: Rubem no Diário de Notícias, Paulo no Diário Carioca e eu no O Jornal. Não raro um caso ou uma ideia, surgidos na mesa do bar, servia de tema para mais de um de nós. Às vezes para os três. Quando caiu um edifício no bairro Peixoto, por exemplo, três crônicas foram por coincidência publicadas no dia seguinte, intituladas respectivamente: “Mas não cai?”, “Vai cair” e “Caiu”.

Até que um dia, numa hora de aperto, Rubem perdeu a cerimônia:

— Será que você teria aí uma crônica pequenininha para me emprestar?

Procurei nos meus guardados e encontrei uma que talvez servisse: sobre um menino que me pediu um cruzeiro para tomar uma sopa, foi seguido por mim até uma miserável casa de pasto da Lapa: a sopa existia mesmo, e por aquele preço. Chamava-se “O preço da sopa”. Rubem deu uma melhorada na história, trocou “casa de pasto” por “restaurante”, elevou o preço para cinco cruzeiros, pôs o título mais simples de “A sopa”.

Tempos mais tarde chegou a minha vez — nada como se valer de um amigo nas horas difíceis:

— Uma crônica usada, de que você não precisa mais, qualquer uma serve.

— Vou ver o que posso fazer — prometeu ele.

Acabou me dando de volta a da sopa.

— Logo esta? — protestei.

— As outras estão muito gastas.

Sou pobre mas não sou soberbo. Ajeitei a crônica como pude, toquei-lhe uns remendos, atualizei o preço para dez cruzeiros e liquidei de vez com ela, sob o título: “Esta sopa vai acabar”.

Eternamente deleitável ou imediatamente deletável — depende menos do tema do que das artes do autor —, a crônica pode não ser um “gênero de primeira necessidade, a não ser talvez para os escritores que a praticam”, como sustentava Luís Martins — um dos recordistas brasileiros nesse ramo de escreveção. Um subgênero, há quem desdenhe. “Literatura em mangas de camisa”, diz-se em Portugal. Mas, para o crítico Wilson Martins, trata-se de uma “espécie literária” que de jornalístico “só tem o fato todo circunstancial de aparecer em periódicos.”

(Humberto Werneck (org.). Boa companhia: crônicas, 2005. Adaptado.)

Em “Até que um dia, numa hora de aperto, Rubem perdeu a cerimônia” (3º parágrafo), a expressão sublinhada tem o sentido de



( a )

foi excessivamente sentimental. 

( b )

rendeu-se a um desejo obscuro. 

( c )

quebrou uma regra social implícita. 

( d )

falou com mais sinceridade. 

( e )

expressou-se com enorme dificuldade.

Resposta:

A expressão “perder a cerimônia”, no contexto, adquire sentido figurado para indicar que Rubem não levou em consideração as regras e formalidades pressupostas na situação em que se encontrava.

Questão 06 - FGV-SP 2020 Economia - 1ª Fase - 001 - Prova de Matemática, Biologia, História e Geografia

Na figura, FECO é um trapézio isósceles, com FE = OC = 5 cm, EC = 4 cm e FO = 10 cm, e FGV é um triângulo retângulo com ângulo reto em V, com C em  e O em .

Sabendo-se que C é ponto médio de , a medida de , em centímetros, é



( a )

3

( b )

( c )

( d )

( e )

4

Questão 06 - FGV-SP 2019 Administração - 2º Semestre - Módulo objetivo - Prova Tipo A

O valor de x que satisfaz a equação  é:



( a )

( b )

( c )

( d )

( e )

Questão 06 - FGV-SP 2013 Administração - 2º Semestre - Módulo objetivo - Prova Tipo A

Entre as sentenças abaixo, assinale a verdadeira:



( a )

( b )

( c )

O logaritmo decimal de 1 trilhão é 15.

( d )

log200 = 2log2

( e )

Questão 06 - FGV-SP 2020 Administração - 2º Semestre - Módulo objetivo - Bloco 1 - Matemática, Língua Portuguesa

Em certo país, as placas de automóveis são formadas por 3 letras seguidas de 4 algarismos. Seja x o número de placas que podem ser construídas que tenham as seguintes características:

Sejam utilizadas apenas as letras C,D,E,F,G e H com cada letra aparecendo no máximo uma vez na placa.

Entre os algarismos de 0 a 9 possa haver repetição.

Comecem por F e terminem por 4.

Podemos afirmar que:



( a )

15000 ≤ x<16000 

( b )

16000 ≤ x<17000 

( c )

17000 ≤ x<18000 

( d )

18000 ≤ x<19000 

( e )

x ≥ 19000

Questão 06 - FGV-SP 2018 Administração - 1º Semestre - Módulo discursivo - Prova de Matemática Aplicada e Redação

Em certo armazém, há três prateleiras e, em cada uma delas, dois tipos de produtos: A e B. Na primeira, há 140 produtos, e se sabe que 25 % são do tipo A. Na segunda, há 130 produtos, e se sabe que 91 são do tipo B. E na terceira, há 40 produtos do tipo A e 80 produtos do tipo B.

A Calcule a probabilidade, expressa em porcentagem, de que um produto escolhido ao acaso no armazém seja do tipo A.

B Se soubermos que o produto escolhido não pertence à primeira prateleira, qual é a probabilidade, expressa em porcentagem, de que seja do tipo B?

Resposta:

A tabela abaixo indica as soluções.

Questão 06 - Albert Einstein 2024 - Vestibular de Verão - Prova I

Para responder à questão, leia a crônica “A decadência do Ocidente”, de Luis Fernando Verissimo.

O doutor ganhou uma galinha viva e chegou em casa com ela, para alegria de toda a família. O filho mais moço, inclusive, nunca tinha visto uma galinha viva de perto. Já tinha até um nome para ela — Margarete — e planos para adotá-la, quando ouviu do pai que a galinha seria, obviamente, comida.

— Comida?!

— Sim, senhor.

— Mas se come ela?

— Ué. Você está cansado de comer galinha.

— Mas a galinha que a gente come é igual a esta aqui?

— Claro.

Na verdade o guri gostava muito de peito, de coxa e de asa, mas nunca tinha ligado as partes ao animal. Ainda mais aquele animal vivo ali no meio do apartamento.

O doutor disse que queria a galinha ao molho pardo. Há anos que não comia uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava galinha ao molho pardo? A mulher foi consultar a empregada. Dali a pouco o doutor ouviu um grito de horror vindo da cozinha. Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a galinha ao molho pardo.

— A empregada não sabe fazer?

— Não só não sabe fazer, como quase desmaiou quando eu disse que precisava cortar o pescoço da galinha. Nunca cortou um pescoço de galinha.

Era o cúmulo. Então a mulher que cortasse o pescoço da galinha.

— Eu?! Não mesmo!

O doutor lembrou-se de uma velha empregada da sua mãe. A Dona Noca. Não só cortava pescoços de galinhas, como fazia isto com uma certa alegria assassina. A solução era a Dona Noca.

— A Dona Noca já morreu — disse a mulher.

— O quê?!

— Há dez anos.

— Não é possível! A última galinha ao molho pardo que eu comi foi feita por ela.

— Então faz mais de dez anos que você não come galinha ao molho pardo.

Alguém no edifício se disporia a degolar a galinha. Fizeram uma rápida enquete entre os vizinhos. Ninguém se animava a cortar o pescoço da galinha. Nem o Rogerinho do 701, que fazia coisas inomináveis com gatos.

— Somos uma civilização de frouxos! — sentenciou o doutor

Foi para o poço do edifício e repetiu:

— Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida!

E a Margarete só olhando.

(Luis Fernando Verissimo. A mãe do Freud, 1997.)

A voz do personagem mescla-se intimamente à voz do narrador, configurando o chamado discurso indireto livre, no seguinte trecho: 



( a )

“— Mas a galinha que a gente come é igual a esta aqui?” (6º parágrafo). 

( b )

“Depois veio a mulher dizer que ele esquecesse a galinha ao molho pardo. / — A empregada não sabe fazer?” (9º/10º parágrafos). 

( c )

“— Somos uma civilização de frouxos! — sentenciou o doutor.” (21º parágrafo). 

( d )

“Foi para o poço do edifício e repetiu: / — Frouxos! Perdemos o contato com o barro da vida!” (22º /23º parágrafos). 

( e )

“Há anos que não comia uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava galinha ao molho pardo?” (9º parágrafo).

Resposta:

O trecho em que há discurso indireto livre é “Há anos que não comia uma galinha ao molho pardo. A empregada sabia como se preparava galinha ao molho pardo?”, uma vez que as palavras do narrador traduzem um pensamento do personagem, sem as marcas típicas do discurso direto e do discurso indireto.

Questão 06 - UNESP 2024 - 2ª Fase - 1º dia

As chuvas torrenciais, as mais intensas de que se tem notícia no litoral norte de São Paulo, não são as responsáveis pela morte de 65 pessoas, por mais de 4 mil desabrigados e pela destruição de casas, que ocorreram com os deslizamentos de encostas em fevereiro de 2023. Não podemos lamentar que a mãe natureza nos castiga e que só nos resta chorar nossos mortos e nossas perdas. Temos, sim, de nos indignar com as políticas públicas que levaram a essa situação e apontar seus responsáveis. E, com toda urgência, tomar medidas concretas que reduzam os impactos do desastre e permitam enfrentar a questão central: a propriedade da terra.

Primeiro foram as casas de veraneio e, nos últimos anos, os condomínios que se multiplicaram, adensaram a ocupação desses territórios e expulsaram da orla da praia os caiçaras. Os serviços demandados — jardineiro, piscineiro, caseiro, faxineira, segurança, babá, cozinheira, manutenção das casas — acabaram atraindo trabalhadores de baixa renda para a região, que se somaram aos caiçaras e ocuparam as encostas dos morros, esses que desabaram. Não há opção. Os preços da terra e dos aluguéis expulsam a população de baixa renda para as encostas.

(Silvio C. Bava. “Com toda urgência”. https://diplomatique.org.br, 02.03.2023. Adaptado.)

a) Sob o ponto de vista do poder público, apresente duas medidas que podem evitar desastres como o problematizado no excerto.

b) Descreva como ocorre a distribuição da propriedade da terra no Brasil e como a especulação imobiliária determina a localização das moradias das pessoas de baixa renda.

Resposta:

a) Desastres naturais como o problematizado no excerto podem ser evitados a partir de políticas públicas de planejamento urbano capazes de conter a ocupação irregular de zonas de risco, como áreas de morros sujeitas a deslizamento e áreas alagadiças suscetíveis a inundações. Também seria necessária a construção de moradias populares para a remoção da população dessas áreas de riscos, além do combate ao desmatamento para evitar excessiva impermeabilização do solo.  Destaca-se ainda ações de gerenciamento de riscos, como o maior controle do fluxo de turistas em períodos de chuva, sistemas de alerta para a população e ações de educação para as comunidades sob risco a respeito de rotas de fugas e abrigos seguros. b) A forte especulação imobiliária, que eleva o preço dos imóveis para o aluguel e compra, determina que os melhores espaços das cidades sejam ocupados pelos mais ricos, ao mesmo tempo em que dificulta o acesso da população de baixa renda à moradia, que acaba segregada no espaço urbano, muitas vezes, em áreas de risco ambiental como encostas de morros, várzeas de rios ou entornos de mananciais.

Questão 06 - UNIFESP 2024 - 1º Dia - Prova de Língua Portuguesa, Língua Inglesa e Redação

Examine o meme publicado pelo perfil “Art Memes Central” no Instagram, em 17.05.2023.

Na construção de seu sentido, o meme explora fundamentalmente o seguinte recurso expressivo:



( a )

pleonasmo. 

( b )

ironia. 

( c )

personificação. 

( d )

paradoxo. 

( e )

ambiguidade.

Resposta:

O meme apresenta uma imagem marcada pela violência: ao fundo, aparece uma casa incendiada. Em primeiro plano, vikings conduzem objetos em direção às embarcações, ao lado dos corpos que jazem no chão. A parte verbal do texto, em inglês, poderia ser traduzida por “Os bons vikings salvam os objetos valiosos de uma casa em chamas, enquanto os habitantes locais preguiçosos relaxam no gramado.” No contexto estabelecido pela imagem, essa fala deve ser tomada como irônica, já que sugere um sentido oposto ao explicitado. Percebida a ironia, os vikings não seriam tomados como “bons”, nem os moradores locais, como preguiçosos.

Questão 06 - FUVEST 2011 1a Fase - Prova V

Leia o seguinte texto:

Era o que ele estudava. “A estrutura, quer dizer, a estrutura” – ele repetia e abria as mãos branquíssimas ao esboçar o gesto redondo. Eu ficava olhando seu gesto impreciso porque uma bolha de sabão é mesmo imprecisa, nem sólida nem líquida, nem realidade nem sonho. Película e oco. “A estrutura da bolha de sabão, compreende?” Não compreendia. Não tinha importância. Importante era o quintal da minha meninice com seus verdes canudos de mamoeiro, quando cortava os mais tenros que sopravam as bolas maiores, mais perfeitas. (Lygia Fagundes Telles, "A estrutura da bolha de sabão", 1973.)

A “estrutura” da bolha de sabão é consequência das propriedades físicas e químicas dos seus componentes. As cores observadas nas bolhas resultam da interferência que ocorre entre os raios luminosos refletidos em suas superfícies interna e externa.

Considere as afirmações abaixo sobre o início do conto de Lygia Fagundes Telles e sobre a bolha de sabão: 

O excerto recorre, logo em suas primeiras linhas, a um procedimento de coesão textual em que pronomes pessoais são utilizados antes da apresentação de seus referentes, gerando expectativa na leitura. Os principais fatores que permitem a existência da bolha são a força de tensão superficial do líquido e a presença do sabão, que reage com as impurezas da água, formando a sua película visível. A ótica geométrica pode explicar o aparecimento de cores na bolha de sabão, já que esse fenômeno não é consequência da natureza ondulatória da luz.

Está correto apenas o que se afirma em 



( a )

I. 

( b )

I e II. 

( c )

I e III. 

( d )

II e III. 

( e )

III.

Resposta:

I. CORRETA O emprego do pronome pessoal “ele”, no início do texto, produz um efeito de suspense, de criação de expectativa, uma vez que, no segmento em que ocorre, não se conhece a referência desse pronome. II. INCORRETA Os fatores que estão relacionados à formação da bolha de sabão são a força de tensão superficial do líquido e a presença do sabão, não ocorrendo reações químicas nesse processo. III. INCORRETA As cores presentes na bolha de sabão se devem aos fenômenos de interferência entre a onda luminosa refletida na primeira superfície da bolha (I) e a onda luminosa refletida na segunda superfície da bolha (II). Note-se o esquema.

 

Para uma dada radiação, caso a interferência seja construtiva, é possível visualizar a superfície da bolha com a cor correspondente à radiação. Portanto, as cores na bolha de sabão são consequências da natureza ondulatória da luz.

Questão 06 - UNICAMP 2011 2ª fase - Língua Portuguesa e Matemática

Entre Luz e Fusco

Entre luz e fusco, tudo há de ser breve como esse instante. Nem durou muito a nossa despedida, foi o mais que pôde, em casa dela, na sala de visitas, antes do acender das velas; aí é que nos despedimos de uma vez. Juramos novamente que havíamos de casar um com o outro, e não foi só o aperto de mão que selou o contrato, como no quintal, foi a conjunção das nossas bocas amorosas... talvez risque isso na impressão, se até lá não pensar de outra maneira; se pensar, fica. E desde já fica, porque, em verdade, é a nossa defesa. O que o mandamento divino quer é que não juremos em vão pelo santo nome de Deus. Eu não ia mentir ao seminário, uma vez que levava um contrato feito no próprio cartório do céu. Quanto ao selo, Deus, como fez as mãos limpas, assim fez os lábios limpos, e a malícia está antes na tua cabeça perversa que na daquele casal de adolescentes... oh! minha doce companheira da meninice, eu era puro, e puro fiquei, e puro entrei na aula de S. José, a buscar de aparência a investidura sacerdotal, e antes dela a vocação. Mas a vocação eras tu, a investidura eras tu.

(Machado de Assis, Dom Casmurro. Cotia: Ateliê Editorial, 2008, p. 195-196.)

a) Em que medida a imagem presente no título desse capítulo de Dom Casmurro define a natureza da narrativa do romance?

b) No emprego da segunda pessoa, não há coincidência do interlocutor. Indique duas marcas linguísticas que evidenciam essa não coincidência, explicitando qual é o interlocutor em cada caso.

Resposta:

a) O candidato deveria mostrar que o título aponta, metaforicamente, para a indefinição constitutiva do romance. Nele, nada é dito, narrado ou descrito de modo objetivo, claro. As incertezas cercam a hipótese de adultério, que está no centro do romance, assim como os reais sentimentos e intenções das personagens permanecem na sombra.

b) O candidato também deveria mostrar que a não coincidência do interlocutor está marcada linguisticamente em diferentes lugares. Há uma relação eu/tu marcada em diversas passagens (inclusive pela presença do pronome possessivo 'nossa' e pela terminação verbal em primeira pessoa do plural, que mostram uma relação entre o narrador e a personagem Capitu). Na passagem “... e a malícia está antes na tua cabeça perversa que na daquele casal de adolescentes...”, tua e daquele marcam a posição do narrador que se coloca fora da cena e se refere ao leitor como seu interlocutor. Essa relação de interlocução se rompe na passagem “Mas a vocação eras tu, a investidura eras tu”, em que a segunda pessoa se refere então a Capitu. Essa referência é confirmada pelo vocativo: “oh! minha doce companheira de meninice”.

Questão 06 - UNICAMP 2011 2ª fase - Ciências da natureza

Duas fatias iguais de batata, rica em amido, foram colocadas em dois recipientes, um com NaCl 5M e outro com H2O. A cada 30 minutos as fatias eram retiradas da solução de NaCl 5M e da água, enxugadas e pesadas. A variação de peso dessas fatias é mostrada no gráfico abaixo.

a) Explique a variação de peso observada na fatia de batata colocada em NaCl 5M e a observada na fatia de batata colocada em água.

b) Hemácias colocadas em água teriam o mesmo comportamento das células da fatia da batata em água? Justifique.

Resposta:

a) Em água houve aumento de peso da fatia de batata porque esta é hipertônica em relação à água. Assim, moléculas de água passarão para o interior das células da batata. No caso da imersão em NaCl 5M, a água da batata vai sair, pois a fatia de batata está em um meio hipertônico.

b) As hemácias se romperiam, pois, diferentemente das células da batata, elas não têm parede celular, que manteria a integridade da célula.

Questão 06 - UNESP 2020 001. Prova de Conhecimentos Gerais - 1º dia

4529195

Para responder a questão, leia o trecho de uma carta enviada por Antônio Vieira ao rei D. João IV em 4 de abril de 1654.

No fim da carta de que V. M.1 me fez mercê me manda V. M. diga meu parecer sobre a conveniência de haver neste estado ou dois capitães-mores ou um só governador.

Eu, Senhor, razões políticas nunca as soube, e hoje as sei muito menos; mas por obedecer direi toscamente o que me parece.

Digo que menos mal será um ladrão que dois; e que mais dificultoso serão de achar dois homens de bem que um. Sendo propostos a Catão dois cidadãos romanos para o provimento de duas praças, respondeu que ambos lhe descontentavam: um porque nada tinha, outro porque nada lhe bastava. Tais são os dois capitães-mores em que se repartiu este governo: Baltasar de Sousa não tem nada, Inácio do Rego não lhe basta nada; e eu não sei qual é maior tentação, se a  1 , se a 2  . Tudo quanto há na capitania do Pará, tirando as terras, não vale 10 mil cruzados, como é notório, e desta terra há-de tirar Inácio do Rego mais de 100 mil cruzados em três anos, segundo se lhe vão logrando bem as indústrias.

Tudo isto sai do sangue e do suor dos tristes índios, aos quais trata como tão escravos seus, que nenhum tem liberdade nem para deixar de servir a ele nem para poder servir a outrem; o que, além da injustiça que se faz aos índios, é ocasião de padecerem muitas necessidades os portugueses e de perecerem os pobres. Em uma capitania destas confessei uma pobre mulher, das que vieram das Ilhas, a qual me disse com muitas lágrimas que, dos nove filhos que tivera, lhe morreram em três meses cinco filhos, de pura fome e desamparo; e, consolando-a eu pela morte de tantos filhos, respondeu-me: “Padre, não são esses os por que eu choro, senão pelos quatro que tenho vivos sem ter com que os sustentar, e peço a Deus todos os dias que me os leve também.”

São lastimosas as misérias que passa esta pobre gente das Ilhas, porque, como não têm com que agradecer, se algum índio se reparte não lhe chega a eles, senão aos poderosos; e é este um desamparo a que V. M. por piedade deverá mandar acudir.

Tornando aos índios do Pará, dos quais, como dizia, se serve quem ali governa como se foram seus escravos, e os traz quase todos ocupados em seus interesses, principalmente no dos tabacos, obriga-me a consciência a manifestar a V. M. os grandes pecados que por ocasião deste serviço se cometem.

(Sérgio Rodrigues (org.). Cartas brasileiras, 2017. Adaptado.)

1V. M.: Vossa Majestade.

Sempre que haja necessidade expressiva de reforço, de ênfase, pode o objeto direto vir repetido. Essa reiteração recebe o nome de objeto direto pleonástico.

(Adriano da Gama Kury. Novas lições de análise sintática, 1997. Adaptado.)

Antônio Vieira recorre a esse recurso expressivo em:



( a )

“Sendo propostos a Catão dois cidadãos romanos para o provimento de duas praças, respondeu que ambos lhe descontentavam” (3º parágrafo)

( b )

“e, consolando-a eu pela morte de tantos filhos, respondeu-me” (4º parágrafo)

( c )

“e desta terra há-de tirar Inácio do Rego mais de 100 mil cruzados em três anos, segundo se lhe vão logrando bem as indústrias” (3º parágrafo)

( d )

“São lastimosas as misérias que passa esta pobre gente das Ilhas” (5º parágrafo)

( e )

“Eu, Senhor, razões políticas nunca as soube, e hoje as sei muito menos” (2º parágrafo)

Resposta:

Ocorre objeto direto pleonástico em “razões políticas nunca as soube”. O objeto direto de “saber” é “razões políticas”. Ainda que ele já tenha ocorrido explicitamente, logo depois ocorre o pronome “as”, que cria o efeito de ênfase e reforço mencionado no enunciado.

Questão 06 - UNESP 2020 2ª fase - 1º dia

A partir da Constituição de 1988, diante da frustração com relação às perspectivas de realização de ampla reforma agrária, uma das mudanças verificáveis nos conflitos em torno do controle territorial tem sido a busca de acionamento, cada vez mais intensa, de dispositivos legais que correspondam à garantia de realização de interesses de grupos sociais atingidos por iniciativas governamentais ou privadas. Na busca da manutenção do acesso e controle sobre territórios e recursos naturais, vários grupos sociais têm procurado identificar, na legislação brasileira, instrumentos que lhes facultem a permanência na terra.

(Horácio A. Sant’ana Júnior. “Projetos de desenvolvimento e a criação de reservas extrativistas”. In: Neide Esterci et al (orgs.). Territórios socioambientais em construção na Amazônia brasileira, 2014. Adaptado.)

a) Cite dois grupos sociais da Amazônia que lutam pelos seus direitos de permanência na terra.

b) Apresente dois motivos que justificam a permanência desses grupos sociais na terra.

Resposta:

a) Podem ser citadas as comunidades indígenas, ribeirinhas e extrativistas.

b) A subsistência das comunidades tradicionais da Amazônia, como indígenas, ribeirinhas e extrativistas está associada à exploração dos recursos naturais da floresta, assim como rituais, crenças, costumes e diversos valores culturais que dependem do meio ambiente conservado e da permanência em suas terras, sendo este um direito inalienável e fundamental para a manutenção dos povos nativos do Brasil.

Questão 06 - FGV-SP 2018 Economia - 2ª fase - Prova 004 - Caderno 2

Leia a charge.

a) Explique o sentido expresso pela conjunção “se” e pela forma verbal “seria”.

b) Reescreva a frase da personagem em perspectiva temporal de futuro, substituindo a conjunção “Se” por “Quando” e a expressão “a gente” por “nós”. Faça as adaptações necessárias.

Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas