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Examine a tirinha da cartunista Laerte.
Na construção de sua tirinha, Laerte mobiliza fundamentalmente os seguintes recursos expressivos:
metalinguagem e eufemismo.
ambiguidade e pleonasmo.
ambiguidade e eufemismo.
intertextualidade e metalinguagem.
intertextualidade e pleonasmo.
Na tirinha de Laerte, aparece a cachorrinha Pimpa, personagem criada pelo desenhista italiano Altan (que, aliás, é mencionado na parte final da tirinha). A incorporação da personagem e a menção ao artista italiano, bem como a citação de um link da internet para o caso de futuras pesquisas a respeito de Pimpa, podem ser tomadas como recurso de intertextualidade. Na parte final da tirinha, Laerte tece um comentário a respeito da construção do próprio texto, expondo os motivos que a levaram a realizá-lo. Esse procedimento, autorreflexivo, apresenta-se como recurso de metalinguagem.
Texto 1
Texto 2
Quando anunciou que ainda estavam disponíveis “últimes entrades” para um show, Djavan sofreu duras críticas. Muitos o ridicularizaram nas redes sociais. Alguns, então, esclareceram que o show seria em Barcelona – e que o post fora escrito na língua local, o catalão. Era tarde demais. Djavan já havia sido arrastado para uma das grandes batalhas culturais do Brasil atual: a batalha em torno do que vem sendo descrito como “linguagem neutra”.
(Adaptado de: “Como disputa sobre linguagem neutra virou guerra cultural no Brasil?” Disponível em: https:// www.bbc.com/portuguese/articles/cw4v4dnm09lo. Acesso em: 30/09/2023.)
Texto 3
O debate pela inclusão de grupos pertencentes a gêneros em alguma medida marginalizados atingiu de cheio a linguagem. Isso repercutiu em propostas/usos, que contemplam: uso de feminino marcado no caso de substantivos comuns de dois gêneros (a presidenta); emprego de formas femininas e masculinas em vez do uso genérico do masculino (alunas e alunos, todas e todos); inclusão de marcas no final de substantivos e adjetivos, como x e @, bem como a ampliação de marcas já existentes, como e (amigx, amig@, amigue); alterações na base ou raiz de pronomes e artigos (ile, nile, dile, aquile, le). Embora nem todos esses exemplos se caracterizem como estratégias de neutralização, dialogam com essa noção, muitas vezes trivializada.
(Adaptado de: SCHWINDT, L. C. Sobre gênero neutro em português brasileiro e os limites do sistema linguístico. Revista da Abralin, v. 19, n.1, 2020.)
a) Explique em que consiste a linguagem neutra, mencionada no texto 2. Dentre os exemplos citados no texto 3, indique uma estratégia de neutralização e justifique a sua indicação.
b) Que marca linguística no texto 1 levou ao equívoco noticiado no texto 2? Por que a realização dessa marca em palavras como as que ocorrem no anúncio não pode ser caracterizada como uma forma de neutralização de gênero em português?
a) O conceito de “linguagem neutra” é amplo e envolve, basicamente, a tentativa de evitar a generalização pelo masculino (como ocorre em “os alunos” designando um grupo de estudantes que inclui meninos e meninas) e a possibilidade de criar um gênero específico para pessoas que não se identificam com o masculino ou com o feminino (nesse caso, é comum o emprego da desinência -e, como em “menine” ou “bonite”). No texto 3, apresentam-se quatro usos linguísticos que funcionam como estratégias de neutralização (2, 3 e 4) ou dialogam com elas (1). Bastava comentar uma delas, fazendo-se a ressalva de que o primeiro uso não é exatamente uma estratégia de neutralização.
“uso de feminino marcado no caso de substantivos comuns de dois gêneros”: em vez de dizer “a presidente”, usando apenas o artigo para indicar o feminino, emprega-se “a presidenta”, com a desinência -a, para deixar mais clara a marca de feminino. “emprego de formas femininas e masculinas em vez do uso genérico do masculino”: em vez de dizer “caros professores”, para fazer referência a um corpo docente formado por homens e mulheres, emprega-se “caros professores e caras professoras”, evitando o emprego apenas do gênero masculino em contextos de generalização. “inclusão de marcas no final de substantivos e adjetivos”: nesse caso, o uso de “x”, “@” ou da desinência -e serve tanto para designar pessoas não binárias (sou “criative”), quanto para referir-se a um grupo formado por pessoas de gêneros diferentes (“cares professores”). “alterações na base ou raiz de pronomes e artigos (ile, nile, dile, aquile, le)”: no caso dos pronomes, eles são empregados para designar pessoas não binárias; no caso de artigos, eles são usados para determinar substantivos usados com a desinência -e.b) A expressão “últimes entrades”, ao empregar a terminação -es, levou algumas pessoas a imaginar que se tratava de emprego de “linguagem neutra”, quando, na verdade, era uma expressão em catalão, língua falada em Barcelona, a cidade mais importante da Catalunha. Além disso, como a palavra “entrada” não se refere a um elemento que, no mundo natural, é masculino ou feminino, não caberia, nesse contexto, a tentativa de neutralização de gênero pela alteração da desinência. O substantivo “entrada” é sempre feminino, como “água” ou “música”, enquanto “ingresso”, “mapa” e “relógio” são sempre masculinos.
O esquema ilustra um modelo de fluxo de energia que ocorre em um ecossistema simplificado, em que os valores relativos estão na unidade kcal/m2/ano. PPB é a produtividade primária bruta, PPL é a produtividade primária líquida e PSL é a produtividade secundária líquida.
a) Qual é o nível trófico que não foi representado no primeiro “bloco” do esquema? O que ocorre com parte da energia calorífica ao se passar de um nível trófico para outro?
b) De acordo com conhecimentos sobre fluxo energético, qual é o valor de PPL? Explique o que representa a PPL para os organismos que iniciam uma cadeia alimentar.
a) O nível trófico não representado é o de produtor. Parte da energia calorífica é dissipada para o ambiente.
b) O valor de PPL é de 8.833 kcal/m2/ano. Produtividade primária líquida (PPL) representa a taxa de armazenamento de energia em biomassa nos produtores, correspondendo à PPB menos o que foi utilizado na respiração.
Em 2011 o Atlantis realizou a última missão dos ônibus espaciais, levando quatro astronautas à Estação Espacial Internacional.
a) A Estação Espacial Internacional gira em torno da Terra numa órbita aproximadamente circular de raio R = 6800 km e completa 16 voltas por dia. Qual é a velocidade escalar média da Estação Espacial Internacional?
b) Próximo da reentrada na atmosfera, na viagem de volta, o ônibus espacial tem velocidade de cerca de 8000 m/s, e sua massa é de aproximadamente 90 toneladas. Qual é a sua energia cinética?
a)
b)
Comentários
O item a da primeira questão da prova de Física aborda o conceito simples de velocidade escalar num movimento circular uniforme. Embora o movimento não seja retilíneo, tudo o que o candidato precisa saber é quanto tempo a Estação Espacial Internacional leva para percorrer uma determinada distância (uma volta, por exemplo). Já no item b, pede-se o conceito de energia cinética: o candidato precisa saber a relação entre massa, velocidade e energia cinética.
Uma confeitaria produz dois tipos de bolos de festa. Cada quilograma do bolo do tipo A consome 0,4 kg de açúcar e 0,2 kg de farinha. Por sua vez, o bolo do tipo B consome 0,2 kg de açúcar e 0,3 kg de farinha para cada quilograma produzido. Sabendo que, no momento, a confeitaria dispõe de 10 kg de açúcar e 6 kg de farinha, responda às questões abaixo.
a) Será que é possível produzir 7 kg de bolo do tipo A e 18 kg de bolo do tipo B? Justifique sua resposta.
b) Quantos quilogramas de bolo do tipo A e de bolo do tipo B devem ser produzidos se a confeitaria pretende gastar toda a farinha e todo o açúcar de que dispõe?
Resposta Esperada
a) Para produzir 7 kg de bolo do tipo A é preciso ter 7x0,4 = 2,8 kg de açúcar e 7x0,2 = 1,4 kg de farinha. Já os 18 kg de bolo do tipo B exigem 18x0,2 = 3,6 kg de açúcar e 18x0,3 = 5,4 kg de farinha. Assim, são consumidos 2,8 + 3,6 = 6,4 kg de açúcar e 1,4 + 5,4 = 6,8 kg de farinha. Como a confeitaria só dispõe de 6 kg de farinha e precisaria de 6,8 kg, não é possível produzir a quantidade desejada dos bolos.
Resposta: A confeitaria não é capaz de produzir 7 kg de bolo do tipo A e 18 kg de bolo do tipo B.
b) Digamos que a variável x represente a quantidade (em kg) produzida do bolo A e y represente a quantidade (também em kg) produzida do bolo B. Supondo que a confeitaria gastará todo o açúcar e toda a farinha disponíveis, o consumo de açúcar com a produção dos dois tipos de bolo é dado pela equação 0,4x + 0,2y = 10, e o consumo de farinha é dado por 0,2x + 0,3y = 6. Resolvendo o sistema linear formado por essas duas equações, obtemos x = 22,5 kg e y = 5 kg.
Resposta: Devem ser produzidos 22,5 kg de bolo do tipo A e 5 kg de bolo do tipo B.
Em uma determinada região do planeta, a temperatura média anual subiu de 13,35 ºC em 1995 para 13,8 ºC em 2010. Seguindo a tendência de aumento linear observada entre 1995 e 2010, a temperatura média em 2012 deverá ser de
13,83 ºC.
13,86 ºC.
13,92 ºC.
13,89 ºC.
Do enunciado podemos construir o gráfico a seguir
Logo
Leia a tira.
a) No contexto da tira, a expressão “Que gata!” assume uma conotação positiva, irônica ou pejorativa? Justifique a sua resposta.
b) Tendo como referência as classes de palavras, explique o efeito de humor na tira, analisando as falas das personagens.
Leia o poema de Claudio Manuel da Costa para responder à questão
Pastores, que levais ao monte o gado, Vede lá como andais por essa serra, Que para dar contágio a toda a terra Basta ver-se o meu rosto magoado:
Eu ando (vós me vedes) tão pesado, E a Pastora infiel, que me faz guerra, É a mesma que em seu semblante encerra A causa de um martírio tão cansado.
Se a quereis conhecer, vinde comigo, Vereis a formosura, que eu adoro; Mas, não; tanto não sou vosso inimigo:
Deixai, não a vejais, eu vo-lo imploro; Que se seguir quiserdes o que eu sigo, Chorareis, ó Pastores, o que eu choro.
(Domício Proença Filho (org.). Roteiro da poesia brasileira, 2006.)
O uso da palavra “inimigo” (3a estrofe) é explicado pelo fato de que o eu lírico
ameaça os Pastores, informando que passará à posição de adversário daquele que se aproximar da Pastora.
reconhece que teria sido imprudente se não alertasse os Pastores sobre o perigo de se aproximarem da Pastora.
conclui que não é muito amigo aquele que se afasta de seu grupo pelo amor de uma mulher.
admite que, ao contrário do que desejava, não tinha com a Pastora uma relação ideal.
decide se libertar da relação amorosa, afastando-se da mulher que antes amava.
O eu lírico sofre pela infidelidade amorosa de sua pastora e avisa os pastores sobre o perigo de conhecerem sua amada: ela tem um semblante que pode encantá-los e, portanto, causar sofrimento. Na terceira estrofe, ele explicita que avisa exatamente por não ser um "inimigo" deles.
As águas cristalinas do Caribe foram manchadas por uma invasão de sargaço, algas marrons que formam grandes ilhas flutuantes consideradas ecossistemas, onde se alimentam peixes, caranguejos e aves. O principal fator que contribui para a formação dessas ilhas de sargaço é a produção agrícola, com o uso de fertilizantes na região do Rio Amazonas. Os fertilizantes são arrastados pelas chuvas para o rio e chegam ao Oceano Atlântico. Em junho de 2018 a biomassa de sargaço atingiu mais de 20 milhões de toneladas.
(“Agricultura na Amazônia ‘alimenta’ formação de mancha gigante de algas marrons. https://oglobo.globo.com, 03.08.2019. Adaptado.)
a) Como é denominado o fenômeno decorrente do lançamento de fertilizantes no Oceano Atlântico, que contribui para a formação das ilhas de sargaço? Considere que em uma ilha de sargaço se alimentam uma espécie de peixe e uma espécie de ave. Esquematize uma pirâmide ecológica de biomassa que represente essa cadeia alimentar, indicando nessa pirâmide os organismos que a compõem.
b) A qual tipo de produtividade primária correspondem as 20 milhões de toneladas de biomassa de sargaço? Justifique sua resposta.
a) Eutrofização.
Pirâmide de biomassa:
b) Produtividade primária líquida. A produtividade primária líquida corresponde à biomassa produzida pela fotossíntese, subtraída pela biomassa consumida no metabolismo, sendo então equivalente à que permanece incorporada nas algas.
Leia a tira.
Com base nas informações explícitas e implícitas da tira,
a) explique o sentido da frase do 3o quadrinho “Uma moto linda, que pecado.”, recuperando elementos textuais e contextuais.
b) reescreva a frase “Divirta-se como se fosse a última vez.”, evidenciando o enunciado que foi silenciado pela personagem. Faça ajustes, alterando a conjunção e a flexão do verbo “ser”.
A figura 1 numera as áreas dos principais biomas brasileiros e a figura 2 faz referência ao Cerrado, bioma composto por árvores com raízes que podem chegar a 20 metros de profundidade, atingindo, por vezes, o lençol freático e as águas dos aquíferos que abastecem as bacias hidrográficas de uma extensa região. Contudo, parte da vegetação nativa do cerrado está sendo substituída por monoculturas, como as de milho e soja, o que causa impactos na manutenção das reservas de águas do subsolo.
a) Na figura 1, qual dos números corresponde à área ocupada pelo Cerrado? Por que o Cerrado pode ser considerado uma “floresta de ponta cabeça”?
b) Explique como a substituição das plantas nativas do Cerrado pela monocultura impacta a manutenção das reservas de água nos aquíferos.
a) Na figura 1, o Cerrado é indicado pelo número 2. O Cerrado pode ser considerado uma floresta de ponta cabeça, porque a extensão e a distribuição dos sistemas radiculares das árvores chegam a ser equivalentes às porções aéreas dos troncos (caules) e seus ramos.
b) Os sistemas radiculares profundos das árvores do Cerrado contribuem para a manutenção do lençol freático e dos aquíferos. A substituição das plantas nativas, sobretudo das árvores e arbustos, por monoculturas que frequentemente são colhidas deixa o solo exposto e sujeito a intensa evaporação, o que leva, com o tempo, à alteração e à diminuição da riqueza hídrica do lençol freático e dos aquíferos.
A figura exemplifica o comportamento de povos indígenas que viveram no Brasil há 1.000 anos. Eles construíam suas casas escavadas na terra, faziam fogueiras e manuseavam objetos.
Escavações revelam hábitos de antigos povos que ocuparam o Sul do país. Folha de S.Paulo. 20/03/2016. Adaptado.
Com base nos dados apresentados e em seus conhecimentos, assinale a alternativa correta quanto à época geológica desses sítios arqueológicos, quanto ao elemento químico analisado coerente com as práticas humanas exemplificadas na figura e quanto ao método de datação.
Holoceno, silício e datação por quantificação de isótopos estáveis.
Jurássico, carbono e datação por decaimento radioativo de isótopos.
Holoceno, carbono e datação por decaimento radioativo de isótopos.
Jurássico, silício e datação por decaimento radioativo de isótopos.
Jurássico, carbono e datação por quantificação de isótopos estáveis.
A imagem exemplifica o comportamento de indígenas que viveram no Brasil há 1.000 anos, o que corresponde à época geológica denominada Holoceno, iniciada há aproximadamente 11.7 mil anos e se estende até o presente. Em relação ao elemento químico analisado, trata-se do carbono, e a datação ocorre devido ao decaimento radioativo de isótopos.
Dengue pode ser transmitida por meio de relações sexuais, aponta estudo
Pesquisa feita na Itália mostrou que o vírus da dengue aparece no sêmen mesmo um mês após um homem contaminado ter apresentado os primeiros sintomas; até então, sabia-se que apenas o vírus da zika poderia ser sexualmente transmissível.
(http://ultimosegundo.ig.com.br, 05.05.2018.)
a) Na forma de transmissão da dengue citada no texto, o elemento que falta é o hospedeiro, o vetor ou o agente etiológico da doença? No caso da zika, além da transmissão sexual, de que outra forma a doença pode ser transmitida entre humanos?
b) O texto informa que o vírus aparece no sêmen, fluido formado por espermatozoides e secreções de glândulas do sistema genital masculino. Cite uma dessas glândulas e a função de sua secreção no sêmen.
a) Falta o vetor Aedes aegypti. Poderiam ser citadas: transfusões sanguíneas ou transmissão vertical, como a via placentária.
b) Poderiam ser citadas a próstata ou a vesícula seminal. Essas glândulas produzem secreções que fazem a alcalinização do sêmem e nutrem os espermatozoides.
Quarenta e seis anos depois, a vietnamita que comoveu o mundo quer que sua foto contribua para a paz
Só vi esse registro muito tempo depois. Passei 14 meses no hospital, tratando as queimaduras. Quando voltei para casa, meu pai me mostrou a foto, recortada de um jornal vietnamita: “Aqui está sua foto, Kim”. Olhei a foto e, meu Deus, como fiquei envergonhada! Como eu estava feia! E pelada! Todos estavam vestidos, e eu, uma menina, estava sem roupa. Vi a agonia e dor em meu rosto. Fiquei com raiva. Por que ele tirou aquela foto de mim? Era melhor não ter tirado nenhuma! Eu era só uma criança, mas tinha de lidar com muita dor. Quanto mais famosa a imagem ficava, mais eu precisava encarar minha tragédia.
Kim Phuc Phan Thi, em depoimento a Ruan de Sousa Gabriel, 19/09/2018. Disponível em https://epoca.globo.com/.
a) Justifique o emprego das sentenças exclamativas, explicitando o motivo do espanto de Kim.
b) A partir da expressão “minha tragédia”, que encerra o depoimento, analise os dois níveis de apreensão do evento trágico, considerando o momento do primeiro contato de Kim com o registro fotográfico e o momento do testemunho.
a) Kim, por ser criança, ao ter entrado em contato com a foto pela primeira vez, externa sentimentos de vergonha ou de pudor (“Olhei a foto e, meu Deus, como fiquei envergonhada!” e “E pelada!”), de repulsa (“Como eu estava feia!”) e de raiva (“Era melhor não ter tirado nenhuma!”). As sentenças exclamativas sugerem o vigor com que proferiu as falas, provavelmente em voz alta ou em tom de desabafo e com certa irritação.
b) A expressão “minha tragédia” pode ser traduzida por dois níveis de significação. Num primeiro momento e dada a pouca idade de Kim (“Eu era só uma criança”), o evento foi tomado como algo particular: a dor que sentia ao ver o registro fotográfico era decorrente de constrangimento moral ao ter sido exposta publicamente num jornal e naquelas condições. Num segundo momento, dada a maturidade com que dá o testemunho (“Quarenta e seis anos depois”), como algo social ou coletivo: a exposição pública de sua dor traduziu a situação das vítimas inocentes de uma guerra. A imagem de sua dor tematiza os horrores de uma guerra.
Um mapa de um pequeno parque é uma região em forma de quadrilátero, limitado pelas retas y = x, y = x + 4, y = –x + 4 e y = –x, sendo que as unidades estão em quilômetros. A altitude em relação ao nível do mar em cada ponto (y,x) do parque é dada pela expressão .(0,75x + y³) quilômetros.
A Demonstre que o quadrilátero do parque é um quadrado.
B Qual é a altitude do centro do parque, ponto de encontro das diagonais, em relação ao nível do mar?
Tempo de nos aquilombar
É tempo de caminhar em fingido silêncio, e buscar o momento certo no grito, aparentar fechar um olho evitando o cisco e abrir escancaradamente o outro.
É tempo de fazer os ouvidos moucos para os vazios lero-leros, e cuidar dos passos assuntando as vias, ir se vigiando atento, que o buraco é fundo.
É tempo de ninguém se soltar de ninguém, mas olhar fundo na palma aberta a alma de quem lhe oferece o gesto. O laçar de mãos não pode ser algemas, e sim acertada tática, necessário esquema.
É tempo de formar novos quilombos, em qualquer lugar que estejamos e que venham dias futuros, salve 2020 A mística quilombola persiste afirmando: “a liberdade é uma luta constante”.
Conceição Evaristo. Jornal O Globo, 31/12/2019.
O verso “É tempo de formar novos quilombos” é um exemplo de
paradoxo, na medida em que propõe retomar o passado num contexto atual.
metonímia, já que os quilombos fazem parte de um novo contexto cultural, sem relação com o passado.
metáfora, representando uma união coletiva como forma de resistência social.
antítese, ao relacionar a noção de tempo passado a uma nova configuração de futuro.
hipérbole, apresentando o termo “quilombos” no plural para indicar o grau de difusão do movimento.
Analise a figura, que representa uma das etapas de um processo metabólico celular.
a) Nesse processo metabólico, em qual organela citoplasmática ocorre a etapa representada na figura? Qual é a molécula representada pela letra X?
b) Como se denomina essa etapa do processo metabólico? Qual o papel da molécula de O2 nesse processo?
a) A organela é a mitocôndria. A letra X representa a molécula de Adenosina Trifosfato (ATP).
b) A etapa em questão é a cadeia respiratória. A molécula de O2 é o aceptor final de prótons e elétrons dos hidrogênios.
Há notícias que são de interesse público e há notícias que são de interesse do público. Se a celebridade "x" está saindo com o ator "y", isso não tem nenhum interesse público. Mas, dependendo de quem sejam "x" e "y", é de enorme interesse do público, ou de um certo público (numeroso), pelo menos.
As decisões do Banco Central para conter a inflação têm óbvio interesse público. Mas quase não despertam interesse, a não ser dos entendidos.
O jornalismo transita entre essas duas exigências, desafiado a atender às demandas de uma sociedade ao mesmo tempo massificada e segmentada, de um leitor que gravita cada vez mais apenas em torno de seus interesses particulares.
(Fernando Barros e Silva, O jornalista e o assassino. Folha de São Paulo (versão on line), 18/04/2011. Acessado em 20/12/2011.)
a) A palavra público é empregada no texto ora como substantivo, ora como adjetivo. Exemplifique cada um desses empregos com passagens do próprio texto e apresente o critério que você utilizou para fazer a distinção.
b) Qual é, no texto, a diferença entre o que é chamado de interesse público e o que é chamado de interesse do público?
Espera-se que o candidato apresente uma passagem em que público é um substantivo (como em “há notícias que são de interesse do público”) e uma passagem em que público é um adjetivo (como em “...têm óbvio interesse público”). O candidato também deve explicitar o critério linguístico empregado para distinguir um caso do outro. Esse critério pode ser de base sintática ou morfossintática (por exemplo, o emprego do artigo antes de público em sua ocorrência como substantivo; a função sintática assumida pelo termo – núcleo de um sintagma nominal quando substantivo e modificador/adjunto adnominal quando adjetivo; concordância de público com interesse quando o primeiro funciona como um adjetivo) ou, ainda, de base semântica (por exemplo, no caso em que é empregado para designar ou nomear, público é um substantivo; quando é empregado para caracterizar ou qualificar, público é um adjetivo). Também se espera que o candidato diga qual é a diferença, no texto, entre interesse público e interesse do público: o primeiro diz respeito a fatos que devem ser, de direito e dever, do conhecimento de toda a sociedade; já o segundo diz respeito a fatos sobre os quais as pessoas procuram se informar em função de interesses particulares, independentemente de tais fatos afetarem ou não a sociedade como um todo.
Nessa propaganda do dicionário Aurélio, a expressão “bom pra burro” é polissêmica, e remete a uma representação de dicionário.
a) Qual é essa representação? Ela é adequada? Justifique.
b) Explique como o uso da expressão “bom pra burro” produz humor nessa propaganda.
a) A representação aludida é a de que o dicionário é o “pai dos burros”, associando o uso do dicionário à ignorância. Dito de outra forma, o dicionário serviria a quem não conhece a língua ou, mais do que isso, a quem a conhece mal.
É inadequado associar ignorância ao uso do dicionário: a representação pressupõe que as pessoas possam conhecer todas as palavras de uma língua e seus significados, ou ainda, que o dicionário possa conter todas as palavras e significados de uma língua. Diferentemente, o dicionário é um objeto histórico e só imaginariamente poderia conter todas as palavras e os significados de uma língua, que também é histórica. O dicionário, assim como qualquer outro instrumento linguístico, é resultado de interpretações sobre a língua e não um retrato da realidade dessa língua, além de ser um importante instrumento de consulta.
b) “Pra burro” é frequentemente associado à intensidade, quantidade, ao advérbio ‘muito’. Assim, a expressão “bom pra burro” significa ‘muito bom’. Ao vir junto à imagem de um dicionário, permite a associação à expressão ”pai dos burros” (representação estabilizada de dicionário). O humor é provocado, portanto, pela convivência das duas associações no uso da expressão, colocando lado a lado a qualidade de ser muito bom e a imagem estereotipada de ser destinado a pessoas burras.
Comentários
Nessa questão, procurou-se dar relevo para o funcionamento do dicionário como um importante instrumento linguístico, que é muito mais do que um mero livro de consulta. Ao trazer a polissemia, importante característica da linguagem, procurou-se não apenas salientar os diferentes efeitos dos usos das palavras na língua, mas também o que vai se estabilizando na história da sociedade com a escrita e os instrumentos que representam a língua e, por consequência, representam seus usuários. Desse modo, deu-se ênfase nessa questão ao valor simbólico não apenas da linguagem, mas também dos seus usuários, apontando, no caso específico, os imaginários em torno do domínio da escrita. Os candidatos tiveram maior dificuldade em estabelecer a relação entre o valor de intensidade que a expressão “pra burro” revela e sua qualidade como predicativo de um sujeito. Ao mesmo tempo foi revelador verificar que muitos candidatos conferiram valor de verdade à leitura literal da imagem histórica do dicionário como “pai dos burros”, atribuindo o uso dos dicionários àqueles que são ignorantes. Esta imagem, sem dúvida alguma, é tema interessante de ser trabalhado pela escola.
Godrici de Finchale foi um mercador que viveu no século XI, na Baixa Idade Média, no leste da atual Inglaterra.
"Quando o rapaz, depois de ter passado os anos da infância sossegadamente em casa, chegou à idade varonil, principiou a aprender com cuidado e persistência o que ensina a experiência do mundo. Para isso decidiu não seguir a vida de lavrador, mas estudar, aprender e exercer os rudimentos de concepções mais sutis. Por esta razão, aspirando à profissão de mercador, começou a seguir o modo de vida do vendedor ambulante, aprendendo primeiro como ganhar em pequenos negócios e coisas de preço insignificante; e, então, sendo ainda um jovem, o seu espírito ousou pouco a pouco comprar, vender e ganhar com coisas de maior preço.”
(Adaptado de Reginald of Durnham, "Libellus de Vita et Miraculis S. Godrici", em Fernando Espinosa, Antologia de textos históricos medievais. 3ª ed., Lisboa: Sá da Costa Editora, 1981, p. 198.)
a) Segundo o texto, o ofício de mercador exigia uma preparação diferente daquela do lavrador. Quais eram as diferenças entre esses dois ofícios?
b) Cite duas características do renascimento comercial e urbano ocorrido no final do período medieval.
a) O candidato deveria identificar as diferenças entre o lavrador e o mercador. De acordo com o texto, para exercer o ofício de mercador era necessário adquirir algum tipo de instrução, como saber calcular. Precisava ainda dominar habilidades como a de estabelecer relações de comércio. O lavrador, por sua vez, ficava preso à terra e vivia como servo.
b) Entre as características do renascimento cultural e urbano estão: o fortalecimento dos burgos e o surgimento de um novo grupo social, a burguesia; o incremento das relações comerciais entre feudos e cidades; o surgimento de feiras, casas bancárias e corporações de ofício e a retomada do comércio de especiarias com o Oriente.
Comentários
A primeira questão apresentou um tema relacionado a ofícios existentes na Baixa Idade Média e sua inserção no chamado renascimento comercial e urbano ocorrido no final daquele período. O item a exigia a comparação entre as funções do lavrador e as do mercador, sendo que as funções do mercador foram facilmente identificadas a partir de indicações existentes no texto; o item b cobrava a contextualização do período a partir da apresentação de características relativas ao renascimento comercial e urbano na Baixa Idade Média. Neste item ocorreu a maior incidência de erros na questão, pois muitos indicaram a industrialização e o mercantilismo como características do fim da Idade Média.
“Parábola: s.f. Narrativa alegórica que evoca, por comparação, valores de ordem superior, encerra lições de vida e pode conter preceitos morais ou religiosos.”
(Caldas Aulete, Dicionário Aulete digital. Disponível em www.aulete.com.br/parabola. Acessado em 12/07/2018.)
a) Considera-se que a novela “A hora e vez de Augusto Matraga” tem semelhanças com o gênero parábola. Justifique essa afirmação com base em elementos da cena final da narrativa, relacionando-os com a definição apresentada.
b) A identidade da personagem Augusto Matraga passa por um processo de transformação ao longo da narrativa. Tal processo é deflagrado por um evento que divide a vida do protagonista em duas fases. Indique o evento responsável por esse processo de transformação da personagem e explique de que maneira ele afetou a sua identidade.
a) A associação das narrativas de Sagarana com a parábola foi inicialmente estabelecida pelo próprio autor. Em carta ao amigo João Condé, Guimarães Rosa revela que, ao buscar inspiração para compor as histórias que reuniria no livro, preferiu concentrar-se no sertanejo de Minas, alegando que “o povo do interior – sem convenções, ‘poses’ – dá melhores personagens de parábolas” [ROSA, Guimarães, Sagarana. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2015, p. 22]; comenta, ainda, que tinha descartado algumas narrativas “porque não tinham valor de parábola, não ‘transcendiam’” [idem, ibidem, p. 24]. Assim, a parábola, para Guimarães Rosa, possuía algo de transcendente, assumindo um significado que vai além do simples evento narrado. A cena final de “A hora e vez de Augusto Matraga” mostra a batalha travada pelo protagonista, Augusto Esteves, para livrar uma família de sertanejos das ameaças cruéis de um bando de cangaceiros chefiado por Joãozinho Bem-Bem. Com essa atitude, Augusto aproveita a oportunidade oferecida pelo destino para concluir seu processo de purificação espiritual, por intermédio do qual tenta salvar a própria alma, depois de uma existência repleta de desmandos, maldades e violências. Assim, Augusto encarna aqui um valor de ordem superior, o Bem, e seu gesto encerra uma lição de vida, ou seja, a capacidade de sacrifício do indivíduo interessado na purgação dos próprios pecados – o preceito religioso que serve de eixo para a narrativa.
b) A novela “A hora e vez de Augusto Matraga” começa com uma afirmação bastante curiosa: “Matraga não é Matraga, não é nada.” Assim, o nome Matraga não designa exatamente uma personagem, mas algo que transcende a sua identidade pessoal. O protagonista, Augusto Estêves, passa por um processo de metamorfose identitária, que divide sua trajetória em duas fases, cada uma delas caracterizada por um tratamento específico que o personagem recebe. Em uma primeira fase, ele é Nhô Augusto, fazendeiro autoritário e prepotente, cujas atitudes são marcadas pela maldade e pela violência: desprezo pela filha, maus-tratos para com a esposa, humilhação dos humildes e desmandos com os empregados. Quando seus capangas o abandonam, acusando-o de atraso no pagamento, ele tenta trazê-los à força sob suas ordens, e é duramente surrado por eles. Atira-se em um precipício e é dado como morto. O fundo do precipício funciona como figuração do próprio inferno, e este é o evento que funciona como um divisor, iniciando a segunda fase da trajetória do protagonista. Com a ajuda de um casal de negros, consegue sua cura e recuperação. Vai viver então em um lugarejo distante, onde assume uma nova identidade: abandona a condição senhorial (denunciada pelo tratamento de Nhô, isto é, Senhor), passando a ser, simplesmente, Augusto, e se transformando em empregado do casal que o salvara. Nessa nova fase, dedica-se a rezar e a trabalhar, esperando, com isso, receber de forças cósmicas e divinas a chance de purgar seus pecados e salvar sua alma.
Examine o cartum de Steinberg, publicado em seu Instagram em 06.04.2019.
Para o cartunista, a diferença entre estar ou não estar de dieta limita-se a um sentimento de
culpa.
euforia.
tristeza.
vazio.
satisfação.
A leitura da informação verbal e da não-verbal permite entender que no primeiro quadro o personagem, em um momento de vida cotidiana, está comendo; no segundo quadro, porém, ele está de dieta e comenta consigo mesmo: “Eu não deveria estar comendo isso”, portanto a conclusão é a de que ele sente culpa.
Luzia, com cerca de 12500 anos, é o fóssil humano mais antigo encontrado no território do atual Brasil.
A imagem 1 mostra a reconstituição virtual de sua cabeça, realizada em 1999.
A imagem 2 mostra a reconstituição virtual de sua cabeça, realizada em 2018, após estudos mais recentes.
a) Defina o que é um fóssil. O que significa “cultura material”?
b) Considerando as imagens, cite uma informação que foi obtida pelos pesquisadores a partir do estudo do fóssil de Luzia. Mencione uma limitação desse tipo de estudo.
a) Do ponto de vista da Paleontologia, fósseis são restos de seres vivos petrificados que, apesar da longevidade do tempo, mantiveram características marcantes de sua constituição original. Em Antropologia, considera-se “cultura material” o conjunto de objetos de uso cotidiano ou de rituais, construções arquitetônicas, obras de arte, que expressam o modo de pensar, os costumes e as tradições de um determinado grupo social. b) Os estudos dos restos do crânio de Luzia demonstram nitidamente que as presumíveis características físicas de povos que habitaram o território do Brasil atual há mais de 12 mil anos seriam marcadamente diversas das dos povos indígenas que ocuparam a terra posteriormente. Frequentemente os estudiosos se deparam com dificuldades para identificar características de fósseis pelo estado de conservação prejudicado pelos desgastes do tempo, por alterações naturais ou não no terreno em que foram encontrados, pela contradição com teorias pré-elaboradas e consolidadas, o que pode comprometer os resultados das pesquisas.
Antônio produz e vende um produto químico. O custo fixo mensal de fabricação é de R$ 700,00 e o custo por litro do produto é de R$ 2,00. A estrutura do laboratório permite que ele faça mensalmente, no máximo, 200 litros do produto. Antônio vende cada litro por R$ 16,00.
Seja x a quantidade, em litros, do produto fabricado mensalmente por Antônio, e y o custo mensal total, por litro, do produto, em reais.
a) Determine a expressão de y em função de x. Esboce o gráfico dessa função no domínio compatível com os dados do problema.
b) Admita que a duplicação da capacidade de produção do laboratório implique apenas em um aumento de 40% no custo fixo. Calcule qual será o aumento percentual no lucro mensal de Antônio comparando-se produção e venda na capacidade máxima das estruturas antiga e duplicada.
There are approximately 70 million pet dogs and 74 million pet cats in the U.S., a country where 20 men and women are assaulted per minute. In one survey, 71 percent of domestic violence victims reported that their abuser also targeted pets. In one study of families under investigation for suspected child abuse, researchers found that pet abuse had occurred in 88 percent of these families.
(Adaptado de https://www.humanesociety.org/resources/animal-cruelty-facts-and-stats. Acessado em 11/05/2019.)
O objetivo do texto é destacar a relação entre
aumento do número de animais domésticos e de casos de crueldade contra os animais.
violência doméstica e famílias investigadas por crueldade contra os animais.
condenações por abuso infantil e crueldade contra os animais.
casos de violência doméstica e crueldade contra os animais.
Lê-se em: “In one study of families under investigation for suspected child abuse, researchers found that pet abuse had occurred in 88 per cent of these families.”
Examine a tira do cartunista Fernando Gonsales.
Na tira, Arlindo Gouveia é caracterizado como
dissimulado.
agressivo.
pedante.
volúvel.
orgulhoso.
Na tira, o personagem Arlindo Gouveia utiliza palavras rebuscadas em vez de vocábulos mais corriqueiros (como “canídeo de temperamento inamistoso” em vez de “cão bravo”). Assim, por ostentar sua erudição, ele pode ser tido por pedante.
A figura ilustra células, com diferentes morfologias, localizadas em certas regiões de um néfron e no ducto coletor existente no rim humano. Essas regiões estão indicadas de 1 a 4 na figura.
a) Indique a região que realiza a maior parte da reabsorção dos solutos e da água contidos no filtrado glomerular. Justifique a sua indicação, baseando-se na morfologia das células.
b) O hormônio antidiurético (ADH) e o paratormônio atuam nos rins. Qual o principal efeito fisiológico de cada um desses hormônios nos rins?
a) Na região 1, pela imagem, é possível observar que nessa região há uma maior quantidade de microvilosidades. Com isso, há um aumento da superfície de contato entre as membranas celulares e o filtrado glomerular. Como essas membranas mediam a reabsorção de solutos e de água, esses processos são aumentados.
b) Na fisiologia renal, o ADH estimula a reabsorção de água, enquanto que o paratormônio estimula a reabsorção de cálcio.
Examine a tira de André Dahmer e responda.
A fala "Demora. mas eles aprendem." (3º quadrinho) sugere que o anjo, a propósito das afirmações do personagem retratado nos dois primeiros quadrinhos,
não tem uma opinião formada sobre elas.
concorda com elas.
nota uma contradição entre elas.
não dá importância a elas.
considera-as pessimistas.
A construção “mas eles aprendem” indica que o anjo concorda com as afirmações do personagem, já que sugere que as afirmações feitas anteriormente são fruto de um aprendizado correto.
GÊNESIS (INTRO)
Deus fez o mar, as árvore, as criança, o amor O homem me deu a favela, o crack, a trairagem As arma, as bebida, as puta Eu? Eu tenho uma Bíblia velha, uma pistola automática Um sentimento de revolta Eu tô tentando sobreviver no inferno
(Racionais Mc’s, Sobrevivendo no inferno. São Paulo: Companhia das Letras, 2018, p. 45.)
“Gênesis” é a segunda canção do álbum Sobrevivendo no Inferno. É antecedida pela invocação de uma outra canção, intitulada “Jorge da Capadócia”, de Jorge Ben. É correto afirmar que as evocações dos elementos religiosos nesse álbum
legitimam a violência social a que estão submetidos os pobres.
dificultam a tomada de consciência da população negra.
articulam as esferas ética e estética da experiência humana na poesia.
dissimulam a hipocrisia moral das pessoas religiosas.
Sobrevivendo no inferno faz diversas evocações religiosas. Algumas podem ser lembradas:
a capa do álbum apresenta uma cruz dourada num fundo negro, acompanhada de uma citação bíblica; a primeira canção se inicia com a saudação “Ogunhê”, dirigida ao orixá Ogun, divindade ligada à guerra; São Jorge, saudado na primeira canção, é um santo também ligado ao aspecto guerreiro, vestido com armadura para enfrentar o dragão do Mal.O álbum se apropria dessas referências religiosas, apresentando-as esteticamente. Essas evocações têm caráter ético, pois indicam e defendem o caminho do Bem no contexto social de violência das periferias urbanas.
Examine a tira do cartunista argentino Quino (1932- ).
As frases citadas pela personagem Mafalda no início de sua fala foram extraídas de
um anúncio publicitário.
um livro sobre culinária.
uma peça de teatro.
uma cartilha escolar.
um guia turístico.
A reflexão de Mafalda é uma crítica às cartilhas tradicionais de alfabetização, que costumavam dar demasiada importância às questões fonéticas.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas