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Produzindo uma paródia
Planejamento
Escolha um colega para esta atividade!
Em duplas, vocês vão criar uma paródia com base em um conto de fadas. Para isso, relembrem as principais características dos contos de fadas:
• A história, que se inicia com “Era uma vez...”, pode começar com uma situação aparentemente real, mas no desenrolar podem surgir acontecimentos mágicos.
• A linguagem é simples, pois foram histórias criadas para serem contadas oralmente.
• Há seres imaginários, como fadas, bruxas, duendes. Na maioria dos casos, há personagens pertencentes à realeza, como príncipes e princesas, reis e rainhas. O cenário é apresentado em espaço e tempo vagos, o que se percebe pelas expressões: “Era uma vez...”; “Num reino tão, tão distante...”.
• As dificuldades encontradas na história são o que formam o herói ou a heroína.
Para fazerem a paródia, pensem no que querem modificar. É importante ter um traço cômico ou crítico nessa modificação. Vocês podem criar uma história da Branca de Neve em tempos de rede social, por exemplo, ou mudar o caráter dos personagens: fazer os Três Porquinhos serem os vilões e o Lobo Mau, o mocinho.
Pesquisem livros de contos de fadas; perguntem ao professor se ele tem indicações. Conversem, leiam os contos selecionados e decidam qual será a história parodiada.
• Em duplas, jogue com os colegas o jogo da memória sobre os direitos da criança, disponível no Material complementar 1, página 177, no final do Caderno. Destaque as peças e junte-as com as do colega, espalhando-as uma ao lado da outra. Deixe o lado das gotinhas virado para cima e embaralhe todas. Depois, escolha uma ficha, vire-a, leia o direito e tente descobrir onde está a outra ficha igual à que você sorteou. Cada um tem uma chance. Se você acertar, pegue as fichas para você. Se errar, recoloque as fichas no mesmo lugar. Ganha quem tiver mais fichas na mão ao final do jogo.
Ser criança no Brasil
O Brasil tem um pouco mais de 200 milhões de habitantes. Deles, quase 60 milhões têm menos de 18 anos. Mais da metade de todas as crianças e adolescentes brasileiros são afrodescendentes e cerca de 300 mil são indígenas.
• Observando as imagens, comente: Você já fez alguma dessas atividades? Qual?
Resposta pessoal. Espera-se que os alunos identifiquem que as crianças realizam diferentes atividades em diferentes espaços.
Pedro Malasartes
Pedro Malasartes estava sentado na beira da estrada, pensando na próxima peça que ia pregar em alguém, quando viu ao longe um sujeito se aproximar. Sentou-se à sombra da árvore e começou a lamentar em voz alta:
“Eu não quero casar com a filha do rei! Eu não quero casar com a filha do rei!” Ouvindo aquilo, o homem parou.
“O que está acontecendo, moço?”, perguntou.
“O rei quer me obrigar a casar com a princesa, mas eu não quero me casar com ela”, respondeu Malasartes.
“Isso lá é verdade?”, perguntou o homem.
“Claro que é, senão por que eu estaria aqui a me lamentar...?”
“Como esse fulano é besta”, pensou o homem. E como quem não quer nada, perguntou a ele onde ficava o palácio do rei. Pedro Malasartes explicou, e o homem se despediu.
Disfarçadamente, Malasartes o seguiu. O homem foi direto para o palácio, sentou-se junto aos portões e pôs-se a gritar bem alto:
“Quero me casar com a filha do rei! Quero me casar com a filha do rei!”
Quando o rei chegou ao palácio e ouviu aquilo, mandou prender o homem imediatamente.
Pedro Malasartes ria, já pensando no próximo otário que iria enganar.
SALERNO, Silvana. Viagem pelo Brasil em 52 histórias. São Paulo: Companhia das Letrinhas, 2006. p. 88-89.
Vamos conversar um pouco sobre o texto lido e sobre o personagem de Pedro Malasartes.
a) O que você achou da atitude de Pedro Malasartes?
b) Considerando a atitude dos dois personagens, será que apenas Malasartes agiu de forma errada? Por quê?
c) Muitas vezes, fazemos brincadeiras que podem magoar ou até mesmo prejudicar outras pessoas. Isso já aconteceu com você ou com alguém que você conhece? Conte como foi.
d) Pensando na sua resposta à questão anterior e no que foi feito por Malasartes, você acha que essas situações podem ser consideradas brincadeiras? Por quê?
a) Resposta pessoal.
b) Resposta pessoal.
c) Resposta pessoal.
d) Resposta pessoal.
Você já participou de uma brincadeira como a da imagem? Como ela se chama?
O texto a seguir faz uma análise sobre licenciamento ambiental, assunto da próxima proposta de redação. A fim de se preparar para a redação e incrementar seu repertório pessoal, elabore um mapa mental com as ideias que você julgar mais importantes para discutir um assunto como esse.
Licenciamento ambiental: a busca pelo equilíbrio entre desenvolvimento e conservação No campo ou na cidade, a influente legislação está no centro de um intenso debate entre ambientalistas e os setores privado e público.
O sistema de licenciamento ambiental brasileiro está na mira de ao menos 20 projetos no Congresso Nacional. Oficialmente, as tentativas de mudança buscam superar burocracias e dar mais agilidade a novos empreendimentos. Muitos apontam, porém, uma investida para acabar com mecanismos necessários para que o Brasil explore seus recursos naturais e trate o próprio desenvolvimento de forma sustentável.
De hidrelétricas a loteamentos habitacionais, de resorts a empreendimentos agropecuários, tudo precisa ter seu impacto avaliado. E a legislação não lida apenas com questões ambientais. Ela também é aplicada na preservação do patrimônio histórico, na gestão do uso do solo e no planejamento urbano, no respeito às populações tradicionais e em muitos casos para suprir a falta de instrumentos mais adequados dentro dessas áreas. Daí a razão de entender os meandros de uma das principais regras do país.
O que é licenciamento ambiental
O Brasil conta com a maior reserva de biodiversidade do mundo na Amazônia, também o maior bioma do Brasil — responsável por metade (49,29%) do território nacional. Ao mesmo tempo, por ser um país com alto potencial de crescimento econômico, precisa de atenção especial à preservação de seus recursos naturais.
O propósito fundamental da licença ambiental é equilibrar atividades econômicas e o meio ambiente. Ela age com o intuito de que não haja prejuízo aos recursos naturais e à qualidade de vida da população. Sem o licenciamento, não haveria controle de fábricas que poluem rios, de fazendas que desmatam florestas e de empreendimentos que afetam comunidades. Por meio do licenciamento ambiental, autoridades podem prevenir, controlar e gerenciar o impacto causado por diversos tipos de atividades, sem comprometer o desenvolvimento e buscando o crescimento sustentável.
O licenciamento ambiental também funciona como um poderoso mecanismo de planejamento do uso do solo, na cidade e no campo. Através do licenciamento, regiões podem ser transformadas. Setores de peso na economia, como energia, construção civil, agronegócio e mineração, têm sua atuação regida por esse tipo de autorização.
Quando surgiram os mecanismos de proteção
O Brasil imperial contou com exemplos pioneiros de legislação ambiental, trechos de leis que regulamentavam o uso [das] terras do Estado e a preservação de florestas. Durante boa parte do século 20, os legisladores e autoridades brasileiras trataram a questão ambiental de modo “fatiado”, criando leis e departamentos específicos (água, florestas, pesca, etc.). A atitude prevalente era que, em qualquer situação, a regulação deveria se adequar às demandas das atividades econômicas.
Em 1972, a Conferência de Estocolmo, com 115 países-membros da ONU, produziu a Declaração das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano. “O homem tem o direito fundamental à liberdade, igualdade e condições de vida adequadas, em um ambiente que tenha uma qualidade que permita uma vida de dignidade e bem-estar”, dizia o texto que nortearia leis ambientais em diversos países.
Esse ponto de vista ganhou força na década de 60, num contexto de desastres ecológicos e expansão do movimento ambientalista. Também se disseminou a noção de que recursos naturais poderiam se exaurir e que a ação humana tem potencial para deteriorar profundamente o entorno. Passou-se a encarar o meio ambiente como um todo em que a saúde das partes está interligada, incluindo a população humana. Antes, o que predominava era a visão estanque, onde se lidava em separado com áreas como ar, pesca ou florestas. Meio ambiente saudável passou a ser associado à qualidade de vida e se tornou um direito humano básico.
Na Conferência de Estocolmo, o Brasil, onde o mote da ditadura na época era o crescimento a qualquer custo, se opôs à declaração. Países em desenvolvimento deveriam priorizar suas questões socioeconômicas em detrimento do meio ambiente, ditava o pensamento vigente do governo militar brasileiro. “A poluição e a degradação do meio ambiente eram vistas como um mal menor”, escreveu o advogado Édis Milaré, autor de “Direito do Ambiente”.
Cronologia
A primeira secretaria
A consciência ambiental foi se disseminando ao longo da década de 70. E foi nesse contexto que surgiu a Secretaria do Meio Ambiente, em 1973, vinculada ao Ministério do Interior. Cursos voltados para questões ambientais se espalham pelas universidades do país. O licenciamento ambiental começou a aparecer regionalmente, nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Bahia.
O Conselho Ambiental
Em 1981, as licenças ganharam alcance nacional. O presidente João Figueiredo sancionou a lei 6.983/81, que dispunha sobre a Política Nacional do Meio Ambiente. Essa lei criou o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente), que tem entre suas competências o estabelecimento de “normas e critérios para o licenciamento de atividades efetiva ou potencialmente poluidoras”.
A criação do Ibama
Em 1989, foi criado o Ibama (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), a partir da fusão da Secretaria do Meio Ambiente com autarquias federais da pesca, desenvolvimento florestal e borracha. O Ibama se tornou o principal órgão ambiental brasileiro, responsável pelo cumprimento da Política Nacional do Meio Ambiente e fiscalização dos recursos naturais renováveis. O Ibama tem também poderes de polícia ambiental.
A garantia constitucional
A Constituição de 1988, responsável pela consolidação de direitos políticos e sociais, associou o direito à qualidade do meio ambiente ao direito à vida e estabelece que o meio ambiente é um bem de todos. Seu texto exige estudo ambiental prévio para obra ou atividade com potencial de causar “significativa degradação do meio ambiente”. Também determina a necessidade de controle de “técnicas, métodos e substâncias” que tragam risco para o meio ambiente.
A resolução do Conama
Em 1997, a Resolução do Conama nº 237 revisou e detalhou procedimentos e critérios do licenciamento ambiental. Entre os aspectos contemplados pela resolução estão as atividades econômicas sujeitas ao licenciamento e a licença em três fases — prévia, de instalação e de operação.
A Lei de Crimes Ambientais
O ano de 1998 trouxe outro marco importante: a Lei de Crimes Ambientais (9.605/98), que regulamentou mecanismos importantes da legislação ambiental como a responsabilização penal da pessoa jurídica.
Como é o processo de licenciamento ambiental
Cabe ao empreendimento entrar com o pedido de licenciamento no órgão ambiental apropriado. Para a grande maioria dos casos, o processo de licenciamento é unificado. Já para obras maiores, como a usina de Belo Monte ou uma ferrovia, que têm potencial de causar dano maior ao meio ambiente, o caminho para a obtenção é dividido em três fases:
Passo a passo
1. Licença prévia
O empreendedor apresenta ao poder público um EIA (Estudo de Impacto Ambiental) da obra. Essa primeira licença define se a obra é viável e estabelece condições e exigências preliminares para o seu planejamento. Dependendo do porte da obra e do seu potencial de impacto, audiências públicas podem ocorrer.
2. Licença de instalação
É a autorização para implementar o empreendimento. Para que seja concedida, o poder público analisa se os ajustes estabelecidos na licença prévia foram realizados e autoriza o início efetivo da obra. Além disso, é necessário trazer detalhes técnicos dos aspectos do projeto que afetam o meio ambiente.
3. Licença de operação
Após a obra ser concluída, o poder público analisa se as exigências foram cumpridas e, então, permite que o empreendimento comece a operar. Nesta fase, o projeto também deve fornecer o cronograma financeiro da compensação ambiental prevista. A compensação é um mecanismo de contrapartida definido por lei em que a empresa investe em Unidades de Conservação, áreas de preservação ambiental designadas pelo Poder Público, como forma de equilibrar o dano que seu empreendimento possa vir a causar.
A falta de licença ambiental em um projeto pode acarretar penalidades que vão de multas pesadas à prisão de responsáveis, chegando a penas entre três e seis anos para quem fornecer estudo ou relatório total ou parcialmente falso ou enganoso.
O tempo consumido pelo trâmite de licenciamento é muito variável e depende da complexidade do empreendimento. Projetos de grande vulto podem se alongar por anos. A licença prévia da usina hidrelétrica de Jirau, em Rondônia, foi solicitada em 2002, mas só saiu cinco anos depois. Em 2009, veio a licença de instalação (ainda assim contestada por técnicos do Ibama e ambientalistas).
Sistemas unificados estaduais conseguem realizar o processo para empreendimentos menores em algumas semanas ou menos. De acordo com dados da Fepam, órgão estadual ambiental do Rio Grande do Sul, o tempo médio de atendimento oscilou entre 180 e 300 dias no último ano. São permissões para empreendimentos que incluem empresas de combustíveis, serrarias e de extração mineral.
As licenças têm prazo de validade. No Estado de São Paulo, por exemplo, a licença de instalação tem no máximo dois anos para ser solicitada depois que sai a primeira licença (prévia). Já a licença de operação tem validade máxima de cinco anos no Estado.
Quem aprova o licenciamento ambiental
O tamanho e alcance da obra geralmente determina se a decisão será feita em instância local ou federal. Se uma obra atinge grupos indígenas ou o patrimônio histórico, precisará ter o aval dos órgãos ligados a essas áreas. Há casos em que uma instituição intervém para se sobrepor a uma permissão já dada.
Ibama
O instituto é o principal órgão público ambiental brasileiro. Em geral, participa de processos de licenciamento quando dizem respeito a projetos de infraestrutura, como complexos portuários ou estradas, ou de energia, como usinas hidrelétricas ou exploração de petróleo em alto-mar. O Ibama também atua em projetos de âmbito interestadual.
Iphan
É obrigatória a submissão prévia de um processo de licenciamento ambiental ao Iphan (Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional) em pedidos que interfiram nos chamados “bens culturais”. Estes podem ser tanto uma região urbana com prédios históricos quanto uma área de potencial interesse arqueológico. O patrimônio cultural é entendido como um dos aspectos do meio ambiente. É o caso, por exemplo, de edificações do bairro da Barra, em Salvador, como o conjunto do Outeiro de Santo Antônio. Foi esse patrimônio que motivou, por exemplo, a interdição das obras do edifício La Vue, também na Barra. Nesse caso, o ex-ministro Geddel Vieira Lima foi acusado de tentar usar sua influência para contornar o veto do órgão. Quando o episódio veio a público, ele foi obrigado a pedir demissão do governo.
Funai
De acordo com a legislação federal, a Fundação Nacional do Índio tem a obrigação de se manifestar em todo e qualquer licenciamento de obras que afetam direta ou indiretamente as terras e as comunidades indígenas. A Constituição determina que a exploração dos recursos hídricos e a pesquisa de riquezas minerais em áreas demarcadas devem ser realizadas mediante consulta às comunidades indígenas. A entidade atuou, por exemplo, para que a rodovia BR-158 tivesse seu projeto alterado para que não corresse por dentro da Terra Indígena Marãiwatsédé, em Mato Grosso.
Órgãos estaduais de meio ambiente
Cada administração estadual conta com uma agência voltada para assuntos do meio ambiente, como o Instituto Natureza do Tocantins ou a Cetesb (São Paulo). Essas autarquias cuidam do licenciamento de projetos dentro do Estado, como por exemplo iniciativas que tenham relação com áreas de mananciais, parques estaduais e florestas ou atividades do setor agrícola. Em 2010, a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro demoliu uma mansão em Paraty, no litoral fluminense, por estar construída em área de preservação vetada a construções.
Órgãos municipais de meio ambiente
Empreendimentos que possam ter impacto local, como um shopping center ou um conjunto habitacional, devem obter licenciamento em órgão do município onde se situam. O Conama determina que cada município deve contar com Conselho Municipal de Meio Ambiente, integrado por órgãos do setor público e entidades da sociedade civil. Caso o município não tenha estrutura, o processo de licenciamento ficará a cargo do órgão estadual. Em 2017, por exemplo, a Prefeitura de São Paulo negou licença ambiental para um hotel de luxo que está sendo construído ao lado de um parque.
Quais os pontos em disputa
Diferentes setores apontam problemas variados no licenciamento ambiental hoje. Há muitas críticas com relação à demora de um processo de licenciamento. É o que embasa, por exemplo, o projeto de lei que propõe o licenciamento fast track, ou seja, com aprovação expressa, para obras consideradas “prioritárias” para o governo.
Há críticas também à falta de unificação das normas. Documento da CNI (Confederação Nacional da Indústria) diz que existem 27 mil regras federais e estaduais relacionadas ao meio ambiente, o que tornaria “inviável” o trabalho na área do licenciamento. De acordo com a avaliação do Ipea, existe ainda um “gargalo” na cooperação entre União, Estados e municípios.
“Rigor e restrições são necessários para que o meio ambiente não seja degradado, mas é preciso mais agilidade nos processos de análise e obtenção de licenças ambientais para os projetos industriais”, defendeu Monica Messemberg, diretora de relações institucionais da CNI, em entrevista ao jornal “O Globo” em 2016.
Para defensores do licenciamento, o que deixa os processos demorados é o fato de que órgãos responsáveis operam com menos recursos humanos ou financeiros que o necessário. Recentemente, o governo federal cortou 87 servidores da Funai.
Mauricio Guetta, advogado do ISA (Instituto Socioambiental), diz que muitos técnicos emitem pareceres sem ter ido ao local do projeto. Segundo ele, no caso da barragem de restos de minério de ferro de Mariana, que se rompeu em novembro de 2015 deixando mortos e um mar de lama em Minas e no Espírito Santo, “o técnico responsável no órgão ambiental fiscalizava a obra de dentro do gabinete a partir de relatórios produzidos pelo próprio empreendedor”.
Outro ponto é que, com o tempo, a aplicação passou a ir muito além de ocorrências ligadas à poluição ambiental ou ameaça à natureza. Em muitos casos, o licenciamento serve para minimizar os impactos sociais de uma obra de porte grande.
O projeto da usina de Belo Monte é um exemplo desse tipo de situação, de acordo com Guetta. Os trabalhadores da obra acabaram por dobrar a população local da cidade de Altamira (PA), o que aumentou a demanda por serviços públicos e trouxe problemas de segurança, saneamento básico e falta de equipamentos de saúde e educação. Assim, o licenciamento assume também a importante função de solucionar conflitos que possam surgir com grandes empreendimentos.
O licenciamento ambiental também vem exercendo papel de destaque no planejamento urbano, em áreas como uso do solo e regularização fundiária. Atividades como construção de conjuntos habitacionais populares ou a divisão de um terreno em lotes para construção e moradia precisam do alvará ambiental. Em 2009, foi aprovada a simplificação do licenciamento para casas populares, medida que teve entre seus objetivos facilitar a implementação do programa Minha Casa Minha Vida, lançado no governo Lula.
Conforme relata o documento do Ipea “Licenciamento Ambiental para o Desenvolvimento Urbano”, em muitos casos o licenciamento acaba sendo usado para suprir limitações de planejamento ambiental urbano e gestão do uso do solo. De acordo com Guetta, “o Brasil não tem instrumento consolidado que dê conta do planejamento ambiental do uso de solo”. [...]
No mundo: o licenciamento ambiental em outros países
A pioneira lei nacional de política ambiental (NEPA) dos Estados Unidos, instituída em 1969, estabeleceu o processo de avaliação e os relatórios de impacto ambiental. Foi seguida por diversos países, como França, Canadá, Reino Unido, Holanda e Alemanha. Nos EUA, obras de menor impacto seguem normas de controle de poluição e são autorizadas por autoridades locais quanto ao uso do solo, construção e funcionamento.
A União Europeia tem o poder de definir regras e diretrizes para os países-membros. Funciona na região o sistema de licença única, onde são avaliados de 20 a 30 condicionantes. Estas incluem a influência do projeto na saúde das pessoas até impactos no solo e na água. Não há limitação de tempo para a licença.
Na China, a lei nacional de proteção ambiental data de 1989. As primeiras emendas à legislação foram feitas em 2014. Elas previam mais poder às autoridades ambientais e punições maiores para empresários que desrespeitassem avaliação de impacto, incluindo prisão de até 15 dias.
Na América Latina, a Argentina não conta ainda com uma legislação ambiental nacional. Avaliação de impacto e licença para funcionar são realizadas pelas autoridades locais em cada província. No Chile, estudo de impacto ambiental é exigido conforme o potencial poluente do empreendimento. O país conta com um sistema unificado de aprovação e licenciamento.
A governança ambiental foi eleita uma das 21 questões ambientais prioritárias do século 21 no Pnuma (Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente). A organização elencou como o segundo grande desafio da atualidade a necessidade de profissionais qualificados para o desenvolvimento sustentável.
ROCHA, Camilo. Licenciamento ambiental: a busca pelo equilíbrio entre desenvolvimento e conservação. Jornal Nexo, 9 abr. 2017. Disponível em: .Acesso em: 27 abr. 2018.
Resposta pessoal.
O texto faz uma análise sobre obesidade e disponibilidade de comida, assunto da proposta de redação que será apresentada em seguida. A fim de se preparar para abordar esse tema e enriquecer seu repertório pessoal, elabore um mapa mental com as ideias que julgar mais importantes para discutir esse assunto.
O que são “pântanos alimentares” e como eles agravam o problema da obesidade Conceito complementa hipótese de deserto alimentar, e explica como o comércio de comida nos bairros pode afetar os hábitos alimentares de seus moradores
Quais são os fatores que fazem com que algumas pessoas sofram de obesidade e outras não? A resposta inclui causas genéticas, qualidade da alimentação e rotina de exercícios físicos. Nas últimas duas décadas, no entanto, pesquisadores têm se dedicado a ampliar a lista de motivos, buscando a relação entre obesidade e ambiente. Um dos escopos é procurar como um bairro (e o que há nele) promove ou não o aumento de peso da população que mora ali.
Desde a década de 1990, o conceito de “deserto alimentar” ganhou força entre os nutricionistas. Trata-se de áreas urbanas que carecem de acesso fácil (em termos de distância e tempo de viagem) a estabelecimentos de comida saudável e nutritiva, como restaurantes e supermercados. Nos EUA, o governo elaborou um mapa interativo que exibe todos os desertos alimentares do país – no Brasil se discute atualmente a possibilidade de termos uma base de dados semelhante.
Estudos de 2014 e 2015, no entanto, evidenciaram pouca ou nenhuma relação entre desertos alimentares e obesidade. Ao menos não quando se analisa o ambiente apenas por essa régua.
Em um dos estudos, por exemplo, os autores afirmam que “abrir supermercados em desertos alimentares para melhorar o acesso à comida pode não ser tão importante quanto simultaneamente oferecer comidas saudáveis por um preço melhor que o de junk foods [termo associado a comidas de baixa qualidade, como de redes de fast food]”.
Outro conceito, então, surgiu na esteira dele. A ausência de pontos de venda de comida fresca e saudável nas proximidades não explica a obesidade. A abundância de locais de venda de lanches e doces, entre eles os restaurantes de fast food, sim.
Todas as áreas com alta densidade de estabelecimentos de comida barata e calórica, como redes de fast food, lojas de conveniência e os chamados “corner stores” (lojas de esquina) americanas, pequenos mercados conhecidos por vender produtos de menor qualidade são “pântanos alimentares”.
Estudo recente produzido em novembro de 2017 pelo Centro Rudd de Políticas Alimentares e Obesidade da Universidade de Connecticut, nos Estados Unidos, concluiu que “a presença de pântanos alimentares é um indicador mais forte das taxas de obesidade” que a ausência de supermercados.
Obesidade nos EUA
Os Estados Unidos possuem um dos graus mais agudos de obesidade entre a população. Estudo publicado por uma agência de saúde do governo americano em outubro, sobre dados de 2015 e 2016, avaliou que 40% dos adultos e 19% dos jovens americanos estavam obesos no período. Entre 1999 e 2000, esses índices eram de 31% e 14%, respectivamente.
Pessoas em condição de obesidade são mais suscetíveis a doenças cardiovasculares, derrames, diabetes tipo 2 e a alguns tipos de câncer. O governo americano também estima que pessoas obesas têm gastos médicos US$ 1,5 mil acima dos de pessoas de peso considerado saudável.
Os dados publicados pelo governo mostram ainda a prevalência de obesidade entre jovens e adultos negros e latinos, em comparação a brancos não latinos e asiáticos. A explicação passa por hipóteses que consideram, por exemplo,
desigualdade econômica (negros e latinos têm renda bem menor que os demais) e segregação em bairros pobres e pouco estruturados. É neste ponto que os conceitos de desertos e pântanos alimentares devem se mostrar úteis.
Outra pesquisa de 2017 feita nos EUA analisou Baltimore, município próximo à capital federal, dona de uma população formada por 63% de negros e famosa pelos conflitos raciais de 2015. Na cidade, considerada um pântano alimentar em razão da alta densidade de mercadinhos de esquina, as adolescentes (público-alvo da pesquisa) mostraram um consumo de pequenos lanches (snacks) e doces muito maior que o de garotas que vivem longe de pântanos alimentares.
No Brasil
De acordo com dados do Ministério da Saúde publicados em março de 2017, a obesidade no Brasil afetava 19% da população em 2016, um aumento relevante na comparação com 2006, quando os considerados obesos eram 12% do total. Entre os classificados com “excesso de peso”, o número foi de 43% para 54%.
De acordo com a OMS (Organização Mundial de Saúde), pessoas com peso saudável têm um IMC (índice de massa corporal, que mede a relação entre peso e altura) entre 18,5 e 25 kg/m². O indivíduo é classificado com excesso de peso quando seu IMC passa de 25 kg/m², e com obesidade quando o índice está acima de 30 kg/m².
Em entrevista à BBC Brasil, em abril de 2017, Cláudio Mottin, que é diretor do Centro de Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital São Lucas da PUC-RS (Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul), o aumento de obesidade no país era algo previsto, e listou alguns fatores que contribuíram para isso.
“Talvez um dos fatores mais preponderantes seja a mudança dos hábitos alimentares que se observa desde os anos 1970. Com pouco tempo para comer, as pessoas deixaram de fazer as refeições em casa e passaram a optar por comidas mais rápidas e mais calóricas.”
A pesquisa, chamada Vigitel (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), mostrou, por exemplo, que apenas um a cada três adultos consumiam frutas durante a semana. Houve queda no consumo regular de feijão, que caiu de 67,5% em 2012 para 61,3% em 2016.
A expansão de redes de fast food no Brasil e a maior disponibilidade de alimentos industrializados nos mercados do país são apontados como parte do problema.
Peso e desigualdade
O estudo produzido no ano passado pelo Centro Rudd de Políticas Alimentares e Obesidade da Universidade de Connecticut se baseou em dados de 2009 do governo americano, com informações como idade, peso e endereço. Com isso, montou uma espécie de mapa de obesidade e o analisou ao lado de informações sobre a presença de diferentes estabelecimentos de venda de alimentos. Segundo os autores, trata-se do primeiro estudo a analisar tanto a influência de desertos quanto de pântanos alimentares nas taxas de obesidade no país.
“Descobrimos, mesmo depois de fazer controle para os efeitos dos desertos alimentares, que pântanos alimentares têm um efeito positivo [ou seja, colaboram com o problema] e estatisticamente significativo em taxas de obesidade entre adultos”, dizem os autores.
Os efeitos dos tais pântanos se mostraram ainda mais graves em lugares onde a desigualdade era maior e os moradores tinham poucas opções de transporte (particular ou público).
Restrição alimentar
Como recomendação, a pesquisa do Centro Rudd sugere que governos municipais adotem políticas de zoneamento de bairros, e que restrinjam a presença de estabelecimentos que vendam alimentos considerados de pouco valor nutritivo. Ainda aponta que órgãos públicos devem incentivar a abertura de mercados que vendam comidas mais saudáveis.
Em 2008, um bairro na cidade de Los Angeles passou por uma política de zoneamento semelhante, mas que apenas restringia a instalação de lojas de comida de algumas redes de fast food. A ideia, no entanto, falhou. Um estudo publicado pelo think tank americano Rand, à época, observou que, apesar de a área ter tido um crescimento de 10% dos seus estabelecimentos alimentares, não se constatou melhora de qualidade e diversidade de produtos nele oferecidos.
Os autores do estudo do Centro Rudd reconhecem a necessidade de mais dados para averiguar a eficiência desse tipo de política, mas afirmam que a pesquisa pode ajudar na construção de políticas que unam as restrições a redes de fast food e o incentivo a estabelecimentos de comida saudável a preços competitivos.
“Ao simultaneamente aumentar a disponibilidade de comida saudável e diminuir a não saudável, formadores de política pública poderão maximizar o potencial de o ambiente alimentar reduzir a obesidade, e aumentar a igualdade em saúde”, concluem os pesquisadores.
RONCOLATO, Murilo. Nexo, 3 jan. 2018. Disponível em: . Acesso em: 7 maio 2018.
Resposta pessoal.
Quais são as atividades econômicas predominantes nas áreas rurais? A que setor da economia estão relacionadas?
Agricultura, pesca, extrativismo vegetal, pecuária e mineração. Elas estão relacionadas ao setor primário.
Com o auxílio do professor e observando a capa do livro, responda às questões abaixo.
a) Quem é a autora?
b) E a ilustradora?
c) Você já viu uma embarcação como a que está representada na capa do livro?
d) Você consegue identificar outros elementos da cultura grega presentes na capa do livro?
a) A autora é Flávia Lins e Silva.
b) A ilustradora é Joana Penna.
c) Resposta pessoal. Esta embarcação chama-se tirreme e foi criada no século V a.C. pelos gregos. Na época, representou uma revolução na navegação, pois o uso de vários remos permitia a sua movimentação sem depender do auxílio do vento.
d) Na capa do livro há uma moeda grega antiga, um ramo de louro e um selo.
ACOMPANHE A LEITURA DESTE TRECHO DE UMA CANÇÃO DE WILSON SIMONAL.
MEU CÂNTICO DE PAZ
VAMOS CANTAR NUMA SÓ VOZ VAMOS FALAR DE AMOR E MUITO MAIS VAMOS NOS UNIR NUM SÓ ELO E CANTAR A PAZ
WILSON SIMONAL. MEU CÂNTICO DE PAZ. EM: SE TODO MUNDO CANTASSE SERIA BEM MAIS FÁCIL VIVER. [S.L.]: RCA RECORDS, 2003. 1 CD. FAIXA 1.
A) O QUE A MÚSICA PEDE ÀS PESSOAS?
B) UM VERSO DIZ “VAMOS NOS UNIR NUM SÓ ELO”. NA SUA OPINIÃO, QUAL É O SIGNIFICADO DESSA FRASE?
a. Resposta esperada: A paz por meio do amor e da música.
b. Resposta esperada: Um só elo significa que todos devem conviver em harmonia.
ANITA, MÃE DE BRUNA, FOI LEVÁ-LA PARA TOMAR VACINA. CHEGANDO AO LOCAL, A MENINA PEDIU À MÃE QUE FOSSEM EMBORA, POIS ESTAVA COM MEDO DA INJEÇÃO. O QUE PODERIA ACONTECER SE ANITA ATENDESSE AO PEDIDO DE BRUNA E A LEVASSE EMBORA SEM TOMAR A VACINA?
SOBRE AS VACINAS, MARQUE UM X NA ALTERNATIVA QUE CONTÉM UMA AFIRMAÇÃO CORRETA.
AS VACINAS SÃO INDICADAS SOMENTE PARA QUEM JÁ TEM ALGUMA DOENÇA.
AO TOMAR VACINAS, PODEMOS DESENVOLVER DOENÇAS INCURÁVEIS.
AS VACINAS CONTRIBUEM PARA A PREVENÇÃO DE DOENÇAS.
DEVEMOS EVITAR TOMAR VACINAS, POIS A DOR DA PICADA É INSUPORTÁVEL.
(PUC-PR) Três amigos, João, Carlos e Renato, estão em uma fila. Sabe-se que João só fala a verdade, Renato só fala mentiras e Carlos às vezes mente e às vezes fala a verdade. Em uma conversa com eles, o primeiro ocupante da fila disse:
– João está atrás de mim.
O ocupante da segunda posição da fila disse:
– Meu nome é Carlos.
E o ocupante do final da fila disse:
– Renato está na segunda posição da fila.
Dessa forma podemos concluir que estão na primeira, segunda e terceira posição da fila, respectivamente:
Carlos, Renato e João.
Carlos, João e Renato.
Renato, Carlos e João.
Renato, João e Carlos.
João, Renato e Carlos.
Com essas três pessoas, temos as seguintes possibilidades para as filas:
Segue então que:
Como João sempre diz a verdade, é impossível que João seja o primeiro da fila, pois o primeiro ocupante disse “João está atrás de mim”. Então, é possível eliminar as filas 1 e 2;
Como Renato sempre mente, é impossível que ele seja o primeiro da fila, pois, nesse caso, a frase “João está atrás de mim” seria verdadeira para o caso da fila 5, o que é um absurdo; e a frase “Renato está na segunda posição da fila” seria falsa para a fala do João no caso da fila 6, que é também absurdo. Logo, podemos eliminar as filas 5 e 6.
Das filas restantes, a única que satisfaz as 3 condições propostas nos diálogos é a fila 3, ou seja, a fila é formada por Carlos, Renato e João, nessa ordem.
Qual é a função do sistema urinário?
Filtrar o sangue, que contém resíduos retirados das células, e fazer com que essas substâncias sejam eliminadas do organismo pela urina.
Neste módulo e no anterior, tivemos a oportunidade de acompanhar dois relatos de viagem. Agora vamos ler um trecho das aventuras vividas por Lemuel Gulliver, personagem do livro Viagens de Gulliver. Antes, veja a capa e a contracapa do livro.
Pelas informações trazidas na capa, podemos identificar que o autor da história é Jonathan Swift e que ela foi adaptada por Lúcia Tulchinski. Ser adaptada significa ser contada de maneira mais simples.
a) Converse com seu professor e os colegas: Por que será que a história foi adaptada?
b) Na sua opinião, qual o objetivo do texto que aparece na parte de trás do livro?
a) Espera-se que os alunos percebam que a adaptação é uma maneira de deixar a leitura mais acessível, principalmente para o público infantojuvenil.
b) O objetivo é dar uma introdução à história e despertar o interesse pela leitura do livro.
Um gás pode ser definido como um fluido
que não sofre expansão nem compressão, portanto ocupa somente uma porção do volume em que está contido.
cujas moléculas que o constituem estão bem próximas umas das outras.
que apresenta a propriedade de compressibilidade, e não a da expansibilidade.
que sofre ação da gravidade e não pode ser comprimido.
que possui as propriedades de compressibilidade e expansibilidade e que tende a ocupar todo o espaço onde está contido.
Leia o texto a seguir e responda ao que se pede.
Acordar antes do sol nascer, caminhar até a beira de um rio agitado, entrar em um bote ou em uma lancha de pequeno porte para, em meio à chuva característica da Região Norte, ir à escola. Essa é a rotina de muitas crianças ribeirinhas. Dependendo da época do ano, é comum que o embarque e desembarque sejam feitos na lama, devido às mudanças causadas nas margens, pela correnteza e pelas variações entre períodos de seca e de cheia nos rios.
Disponível em: .
Acesso em: 27 fev. 2018.
• De acordo com o texto, por que as crianças ribeirinhas têm dificuldade de ir à escola?
Porque precisam enfrentar horas de trânsito nas grandes cidades.
Porque dependem de embarcações para chegar até a escola.
Porque vão dormir tarde e perdem o horário do transporte.
Porque precisam acordar muito cedo para pegar o ônibus.
Pense no que você e todas as crianças do mundo precisam. Pesquise em jornais, revistas ou na internet uma imagem que mostre desrespeito aos direitos da criança. Imprima ou recorte a foto e cole-a no espaço abaixo.
Depois, responda às perguntas.
a) Qual direito da criança é desrespeitado na imagem?
b) Você já viu essa cena em algum lugar? Se você viu, onde?
c) Você vive ou já viveu alguma situação de desrespeito? Qual?
a) Avaliar de acordo com a seleção do aluno.
b) Respostas pessoais.
c) Respostas pessoais.
O que essas crianças estão fazendo?
As crianças estão tirando uma foto de si mesmas. Essa prática é chamada atualmente de selfie.
O bumba meu boi
Observe
Em todo o Brasil, especialmente no nordeste, acontece a tradicional festa do bumba meu boi. Você já ouviu falar dela? Essa tradição tem mais de duzentos anos! Só em São Luís, capital do Maranhão, existem mais de 180 grupos que animam as ruas. Os festejos não têm data fixa, mas muitos acontecem nos meses de férias escolares, como julho, dezembro e janeiro.
A história dessa festa é a de um casal de negros escravizados, Pai Francisco e Mãe Catirina (ou Catarina), que esperava um neném. Dona Catirina queria muito comer língua de boi. Seu marido matou o boi mais bonito da fazenda em que trabalhava para satisfazer sua mulher. O seu senhor, então, ficou muito irritado. Para resolver o problema, Pai Francisco convocou os curandeiros da região para ressuscitar o boi. Toda a comunidade celebrou quando o boi retornou à vida!
Você já participou de uma festa do bumba meu boi? Como foi a experiência?
Resposta pessoal.
Escolha uma pessoa nesta fotografia e marque-a com um X.
O que ela está tocando? Que som esse instrumento produz?
Respostas pessoais.
Leia a proposta de redação abaixo, atente à análise dela e reflita sobre algumas possibilidades de encaminhamento da argumentação. Em seguida, elabore um mapa mental com as principais ideias apreendidas, a fim de dar início ao projeto do texto que você deverá redigir posteriormente.
(FMABC-SP)
Texto I
Bacon: Nosso amor é bandido
Você me quer, mas não devia. Eu te dou prazer em escapadas pecaminosas. Mas também posso te deixar doente. Temos de nos amar com moderação
Então é assim? Eu, que sempre fui o gostosão, que te dei prazer em noites solitárias, em escapadinhas pecaminosas, fui rebaixado. Humilhado. Não que a fama de mau não me caia bem. Mas desta vez fui tachado de maligno. De cancerígeno. A Organização Mundial de Saúde (OMS) se organizou para me desmoralizar. Juntou 22 experts de dez países para avaliar 800 estudos sobre meus efeitos nos corpinhos e corpanzis mundo afora. A conclusão: há indícios suficientes nessas pesquisas para afirmar que, quanto mais você me come, maior seu risco de ter câncer. Muitos já suspeitavam que eu não fazia bem quando comido exageradamente – e meus fãs raramente são moderados. Agora, a OMS crava que a suspeita estava correta. Se você sucumbe a 50 gramas, ou duas míseras fatias, de minha delícia por dia, seu risco de câncer colorretal aumenta em 18%. Não satisfeitos, esses especialistas me colocaram na mesma categoria de substâncias vis, como o cigarro, o álcool e até o amianto. Aí, não.
Mas alto lá. Estou frito, não morto. Vou defender minha honra. Esse meu rebaixamento não quer dizer que eu seja tão nocivo quanto os vilões de meu grupo. Significa somente que, em ambos os casos, há provas do malefício. É menos pior do que fizeram soar. A mesma OMS diz que 1 milhão de pessoas morrem anualmente por causa do tabaco. Outras 600 mil pelo consumo excessivo do álcool. Estima, porém, que as mortes causadas por minha família, a das carnes processadas, estejam em torno dos 34 mil. Não é pouco, eu sei. É o preço que eu pago por ser gostoso. Por não haver substituto para minha crocância, meu estalar em sua língua, meu sal, minha gordurinha. Já está com água na boca? Controle-se! Eu não presto. Eu sou um nada, um calhorda. Eu te deixo doente. Não, calma, também não é assim. Desculpem, a OMS abalou minha autoestima.
[...]
A carne de porco, inclusive na forma do pecado, a minha, é a mais consumida do mundo. Como quase tudo na história, os chineses me inventaram, os ingleses me industrializaram e os americanos me glorificaram: eu estou presente em 80% dos lares dos Estados Unidos. Nos países onde o inverno é cruel, me deitam ao lado de um bom ovo frito logo no café da manhã. Eu sou a garantia de um dia quentinho por dentro. Sou o conforto. Vou muito bem com hambúrguer. No macarrão à carbonara (os italianos me chamam de pancetta e eu adoro). No medalhão. Na batata frita. Ou na assada. Meu fã-clube achou até que eu não devia restringir minha atuação ao prato principal.
[...]
O segredo é o sal que tempera meu tenro tecido. O problema é que, na sanha de me industrializar e consumir em larga escala, foram adicionando nitrito e nitrato a minha carne. Alguns dos estudos dos experts dizem que esses conservantes são os responsáveis pelo perigo que eu represento.
Enfim, a OMS rebaixou, junto comigo, boa parte de meus parentes. Salsicha, presunto, salame, linguiça... Estão todos desolados. O ministro da Agricultura da Alemanha, Christian Schmidt, foi solidário. Disse que ninguém deve ter medo de uma salsicha de vez em quando. Quem me conhece sabe que eu não poderia concordar mais. Milhares de admiradores se mobilizaram em minha defesa. Foram às redes sociais para gritar ao mundo, em CAPS LOCK, que nada vai atrapalhar nosso amor. Muitos preferem a morte. #FREEBACON. Fiquei comovido, galera. Valeu, mesmo!
Bacon* *Em depoimento a Flavia Tavares. TAVARES, Flavia. Revista Época. São Paulo: Editora Globo. Ed. 908. 2 nov. 2015. p. 20. Adaptado.
Texto II
Entrevista Michael Pollan Folha de S.Paulo, 21/09/2008
[...]
Estaríamos melhor com banha de porco que com margarina Autor de livro sobre comida diz que dieta ocidental é invenção da indústria e que tradição deve guiar o que as pessoas comem
Os mais novos conselhos sobre dieta acabam de vir dos EUA: primeiro, coma comida. Depois, não coma nada que sua avó não reconheceria como comida. Se isso parece óbvio para você, diz o jornalista americano Michael Pollan, vá ao supermercado e tente imaginar uma dona de casa de meados do século 20 tentando decifrar dezenas de rótulos com ingredientes impronunciáveis de “substâncias semelhantes à comida” nas gôndolas. Em seu novo livro, Em defesa da comida, ele lança um ataque impiedoso à indústria e aos cientistas da alimentação, que, ajudados por um governo americano complacente e por jornalistas confusos, transformaram a dieta ocidental em uma máquina de adoecer.
Essa revolução maligna na maneira como os americanos – e, por tabela, o resto do Ocidente – comem se instalou plenamente nos anos 1980. Nessa década, diz o livro, os alimentos deixaram de ser vistos como entidades completas (uma cenoura, um tomate, um bife) e passaram a ser comercializados pelo que continham de nutrientes: caroteno, licopeno, proteínas. A indústria passou a “engenheirar” a comida de forma a torná-la irreconhecível, tudo em nome do lucro, disfarçado de benefício à saúde.
Qual foi o resultado? “Nossa saúde dietária é pior hoje do que era. Há mais obesidade, mais diabetes”, diz Pollan. O enfoque nos nutrientes, que teve seu início nos anos 1960, virou uma ideologia, o “nutricionismo”. Segundo o americano, essa ideologia é baseada na “ciência ruim” da nutrição, que é incapaz de produzir resultados consistentes em estudos epidemiológicos sobre dieta. Isso porque os nutricionistas buscam avaliar nutrientes, mas um alimento é maior que a soma de suas partes.
Um dos pecados dessa abordagem, argumenta, foi a condenação das gorduras saturadas de origem animal. No lugar delas, os nutricionistas nos deram as gorduras trans, que hoje o mundo inteiro – o Brasil inclusive – se esforça para banir. “Estaríamos melhor com banha de porco”, disse Pollan à Folha. [...]
ANGELO, Cláudio. Disponível em . Acesso em outubro de 2015.
Proposta
A partir do tema comum aos dois textos, desenvolva um texto dissertativo-argumentativo expondo seu ponto de vista. Sustente sua opinião com argumentos convincentes.
Seu trabalho será avaliado de acordo com os seguintes critérios: espírito crítico, adequação do texto ao desenvolvimento do tema, estrutura textual compatível com o gênero textual proposto e emprego da modalidade escrita formal da língua portuguesa.
Importante: redija seu texto a tinta, no espaço a ele destinado. O rascunho não será considerado. Será desclassificado o candidato que tirar zero na redação.
Análise da proposta
Como nas edições anteriores, a prova para a Faculdade de Medicina do ABC requisitou a elaboração de uma dissertação em prosa sobre uma questão relacionada à área da saúde. O tema, a ser identificado a partir da leitura da coletânea, pode ser sintetizado como: os riscos da alimentação ocidental contemporânea à saúde.
A coletânea textual é composta de dois textos retirados de veículos jornalísticos. O primeiro, uma mensagem humoristicamente “assinada” pelo bacon, traz dados de um metaestudo da Organização Mundial da Saúde, que conclui ser o bacon (em sua forma industrializada) cancerígeno e comparável, em riscos, ao álcool e ao tabaco, embora o alimento tenha seus defensores. O segundo, introdução a uma entrevista com o jornalista norte-americano Michael Pollan, informa os traços gerais da teoria do autor do livro Em defesa da comida, segundo o qual a engenharia alimentar e a ciência da nutrição teriam descaracterizado a comida em sua forma tradicional, o que resultou em uma dieta pior, que, entre outros malefícios, tem causado mais obesidade e diabetes.
Possibilidades de encaminhamento
O candidato poderia levar em conta, entre outras, as seguintes linhas de pensamento:
• A função principal da alimentação é manter o ser humano saudável, mas isso não tem se realizado na contemporaneidade, sobretudo por causa da industrialização. Inerente à lógica empresarial, a busca pela maximização dos lucros – por meio da modificação dos alimentos para que se tornem mais baratos e duráveis, por exemplo – vem entrando em conflito com o interesse público de manter a população satisfeita e saudável. Com isso, agravam-se problemas como obesidade, hipertensão e diabetes.
• Embora as empresas devam ser responsabilizadas, o problema só continua ocorrendo e se agravando devido aos hábitos de alimentação da população: mesmo as pessoas informadas consomem alimentos industrializados, especialmente no dia a dia corrido das cidades grandes, quer por se acostumarem ao seu sabor, quer pela praticidade e pelo preço.
• Existe um aspecto educacional na questão problemática que envolve a alimentação: nas escolas, é raro que ensinem as crianças a preparar as próprias refeições ou que abordem informações atuais e confiáveis acerca da relação entre alimentação e saúde; muitas vezes, salgados e refrigerantes, por exemplo, são vendidos abertamente nas cantinas das escolas.
• Embora não fosse necessário, seria possível apresentar medidas para lidar com o problema. Governos e órgãos responsáveis podem regular melhor a atuação das empresas, restringindo o uso de alguns ingredientes, como vem sendo feito nos EUA em relação à gordura hidrogenada. Além disso, a abordagem sobre saúde e corpo humano nas escolas deveria enfatizar mais a importância da alimentação; essa medida poderia ser adotada também nos meios de comunicação de massa, como já fazem alguns programas que oferecem alternativas viáveis à alimentação considerada prejudicial.
Resposta pessoal.
Estes 3 livros (vermelho, azul e verde) são de Silvana. Ela costuma deixá-los empilhados sobre a escrivaninha do quarto formando 3 camadas.
• Quais são as maneiras diferentes que Silvana pode empilhar esses livros em 3 camadas? Para descobrir, complete na tabela seguinte o nome das cores.
O campo precisa da cidade? Por quê?
Sim, porque a cidade consome a produção agropecuária e produz máquinas agrícolas e outras tecnologias de que o campo necessita para aumentar sua produtividade e atender à necessidade de alimentos do mundo atual.
Leia o texto e, na sequência, faça o que se pede.
Zeus, o deus dos deuses, senhor do Olimpo, é o maior deus da mitologia grega. Ele é filho dos titãs Cronos (rei do Universo) e Reia, nasceu na ilha de Creta e foi criado por semideuses e ninfas. Quando adulto, resolveu conquistar o reino do seu pai. Para isso, contou com a ajuda de seus irmãos (Deméter, Hera, Héstia, Hades e Poseidon), dos Ciclopes e dos gigantes.
Após um combate violento, Zeus e seus irmãos saíram vitoriosos e sortearam entre si os poderes sobre o Universo. A Zeus coube o poder sobre o céu e sobre os demais deuses. O alto do monte Olimpo tornou-se a sua morada.
a) Nas palavras rei e morada a letra r possui a mesma pronúncia? Explique.
b) Pronuncie as palavras do quadro a seguir:
Hera - saíram - reino - resolveu - poderes - para - Reia
c) Contorne de verde as palavras cujo som do r é pronunciado da mesma maneira que na palavra rei. Contorne de vermelho as palavras cujo som do r é pronunciado da mesma maneira que na palavra morada.
d) O que as palavras contornadas de verde têm em comum? E as contornadas de vermelho?
a) Não. Na palavra rei, o r é pronunciado com mais intensidade e, em morada, com menos intensidade.
c)
Palavras contornadas = mesmos som de rei
Palavras sublinhadas = mesmo som de morada
d) Nas palavras contornadas de verde, o r tem um som mais intenso e está no começo das palavras. Já nas palavras contornadas de vermelho, o r tem o som menos intenso e está no meio da palavra, entre duas vogais.
EM RELAÇÃO AOS CUIDADOS COM OS DENTES, É CORRETO AFIRMAR QUE:
A ESCOVAÇÃO PODE LEVAR AO AMARELAMENTO DOS DENTES.
COMER MUITOS DOCES É UMA FORMA DE EVITAR CÁRIES.
DEVE-SE USAR O FIO DENTAL PARA LIMPAR A LÍNGUA.
DEVEMOS ESCOVAR OS DENTES APÓS CADA REFEIÇÃO.
Construindo um estetoscópio
O estetoscópio é um instrumento utilizado pelos médicos para escutar barulhos no interior do corpo. Então, que tal criar seu próprio estetoscópio? O que você acha que vai escutar?
Material
• Duas garrafas PET (1,5 L ou 2 L) • Massinha de modelar • Uma mangueira de borracha ou de plástico com cerca de 60 cm • Um rolo de fita-crepe • Uma tesoura com pontas arredondadas
Como fazer
1 Pegue as garrafas de plástico e corte a parte do gargalo, formando um funil.
2 Una cada um dos funis a uma das extremidades da mangueira, vede bem com a massinha e prenda com a fita-crepe.
3 Aproxime uma extremidade do estetoscópio do seu peito, um pouco à esquerda, e peça a um colega que aproxime a outra extremidade da orelha dele.
4 Peça ao colega que marque em um relógio 1 minuto; durante esse tempo, ele deve contar quantas vezes os barulhos se repetem e registrar o resultado.
5 Sob a orientação do professor, faça polichinelos (pule abrindo e fechando as pernas, enquanto bate palmas sobre a cabeça) durante 30 segundos.
6 Agora, repita o passo 4. Em seguida, troque de lugar com o colega e repitam os passos 3 a 6.
Responda a questão a seguir.
a) Que sons vocês escutaram? Como eles são produzidos?
a) São os batimentos cardíacos decorrentes dos movimentos do coração.
DEPOIS DE BRINCAR O DIA INTEIRO COM OS AMIGOS NO PARQUE, PAMELA VOLTOU PARA CASA PARA O JANTAR. COMO ESTAVA TODA SUJA, SEU PAI PEDIU QUE TOMASSE ALGUMAS ATITUDES ANTES DE COMER.
A) O QUE VOCÊ ACHA QUE PAMELA DEVERIA FAZER ANTES DE JANTAR COM SUA FAMÍLIA?
B) APÓS O JANTAR, QUE CUIDADO É NECESSÁRIO PARA MANTER A SAÚDE DO CORPO?
a. Retirar as roupas e calçados sujos, tomar banho e vestir roupas limpas.
b. Escovar os dentes.
(Enem) Em um trabalho escolar, João foi convidado a calcular as áreas de vários quadrados diferentes, dispostos em sequência, da esquerda para a direita, como mostra a figura.
O primeiro quadrado da sequência tem lado medindo 1 cm, o segundo quadrado tem lado medindo 2 cm, o terceiro 3 cm e assim por diante. O objetivo do trabalho é identificar em quanto a área de cada quadrado da sequência excede a área do quadrado anterior. A área do quadrado que ocupa a posição n na sequência, foi representada por An.
Para n ≥ 2 o valor da diferença An - An - 1, em centímetro quadrado, é igual a:
2n - 1
2n + 1
-2n + 1
(n - 1)2
n2 - 1
(Enem)
Trata-se da perda progressiva da produtividade de biomas inteiros, afetando parcelas muito expressivas dos domínios subúmidos e semiáridos em todas as regiões quentes do mundo. É nessas áreas, ecologicamente transicionais, que a pressão sobre a biomassa se faz sentir com muita força, devido à retirada da cobertura florestal, ao superpastoreio e às atividades mineradoras não controladas, desencadeando um quadro agudo de degradação ambiental, refletido pela incapacidade de suporte para o desenvolvimento de espécies vegetais, seja uma floresta natural ou plantações agrícolas.
CONTI, J. B. A Geografia física e as relações sociedade-natureza no mundo tropical. In: CARLOS; A. F. A. (Org.) Novos caminhos da geografia. São Paulo: Contexto, 1999 (adaptado).
O texto enfatiza uma consequência da relação conflituosa entre a sociedade humana e o ambiente que diz respeito ao processo de
inversão térmica.
poluição atmosférica.
eutrofização da água.
contaminação dos solos.
desertificação de ecossistemas.
O texto retrata o processo denominado desertificação de ecossistemas, que afeta parcelas significativas de ambientes com baixos índices de precipitação e elevadas temperaturas. Tais condições, associadas à pressão sobre a biomassa decorrente de atividades antrópicas como a agropecuária, podem acarretar um quadro de degradação ambiental e perda do potencial produtivo do solo.
(Unicamp-SP)
A arte colonial mineira seguia as proposições do Concílio de Trento (1545-1563), dando visibilidade ao catolicismo reformado. O artífice deveria representar passagens sacras. Não era, portanto, plenamente livre na definição dos traços e temas das obras. Sua função era criar, segundo os padrões da Igreja, as peças encomendadas pelas confrarias, grandes mecenas das artes em Minas Gerais.
SANTIAGO, Camila F. G. Traços europeus, cores mineiras: três pinturas coloniais inspiradas em uma gravura de Joaquim Carneiro da Silva. In: FURTADO, Junia. (Org.). Sons, formas, cores e movimentos na modernidade atlântica: Europa, Américas e África. São Paulo: Annablume, 2008. p. 385.
Considerando as informações do enunciado, a arte colonial mineira pode ser definida como:
renascentista, pois criava na colônia uma arte sacra própria do catolicismo reformado, resgatando os ideais clássicos, segundo os padrões do Concílio de Trento.
barroca, já que seguia os preceitos da Contrarreforma. Era financiada e encomendada pelas confrarias e criada pelos artífices locais.
escolástica, porque seguia as proposições do Concílio de Trento. Os artífices locais, financiados pela Igreja, apenas reproduziam as obras de arte sacra europeias.
popular, por ser criada por artífices locais, que incluíam escravos, libertos, mulatos e brancos pobres que se colocavam sob a proteção das confrarias.
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