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Texto para a questão.
Sonhos viram jogos virtuais em Dreams, novo exclusivo de PlayStation 4
Makson Lima Colaboração para o START 05/03/2020 04h00
Dreams, novo jogo exclusivo de PlayStation 4, é bem ambicioso. Quem passou algumas horas em LittleBigPlanet ou Terraway, jogos anteriores do estúdio Media Molecule, talvez possa estar acostumado ao conceito por trás do novo projeto, que está sendo aprimorado e refinado já há alguns anos, inclusive com um longo período de acesso antecipado.
Muito mais do que um game tradicional, Dreams é um conjunto de ferramentas para criação de experiências audiovisuais costuradas numa espécie de internet própria, com redes sociais amigáveis, convidativas e estimulantes. Tudo o que existe ali já foi uma tela em branco, e a Media Molecule fornece a tinta e os pincéis.
A internet dos sonhos não é como você imagina
Dreams parece avassalador a princípio, pois há muito o que fazer, ver, ouvir e jogar, mas a Media Molecule sabe dosar bem as coisas, e da forma mais agradável possível.
A TV conversa com você, e com voz afável e amigável, competentemente traduzida para nosso idioma. Das trevas, a luz nasce na ponta da antena de Bichim, seu guia e retícula por toda a vastidão do Sonhocosmo, nada mais que a “internet” em Dreams.
Seu primeiro amigo nesse mundo imenso será o Bichim da própria Media Molecule, e seus tutoriais são parte inerente da experiência. A princípio, o básico para entender a peculiar navegação, menus e sistemas de jogo.
Então, Sonho Criar ou Sonho Jogar, os dois principais fundamentos em Dreams. Você prefere experimentar jogos criados por outros Sonhonautas ou prefere criar os seus próprios? A quantidade de tutoriais, e que sempre funcionam como um jogo dentro de si mesmo, em Dreams é assombrosa. Divididos por categoriais, dos mais básicos e fundamentais aos mais avançados, daqueles voltados a criação de cenas, filmes, videoclipes, a verdadeiros passo a passo para começar o seu próprio projeto de jogo, de qualquer gênero possível e imaginável.
Tudo é tão ambicioso quanto soa, com infinitas possibilidades e conteúdo crescente e emergente.
[...]
Música, arte, jogos e muito experimentalismo aguardam quem resolver se aventurar pelo Sonhocosmo de Dreams, ainda que, por ora, esses sonhos de uma noite de verão estejam tolhidos por burocracias delimitadoras, dignas de pesadelos.
Lançamento: 14/02/2020
Plataforma: PS4
Classificação indicativa: 16 anos
[...]
LIMA, Makson. Sonhos viram jogos virtuais em Dreams, novo exclusivo de PlayStation 4. Disponível em: https://www.uol.com.br/start/ultimas-noticias/2020/03/05/crie-sonhos-ejogos-virtuais-em-dreams-novo-exclusivo-de-ps4.htm. Acesso em: 4 maio 2020.
Qual o tema e o objetivo do texto?
O texto aborda aspectos de um jogo de videogame em fase de lançamento. O objetivo do texto é divulgar e avaliar o jogo, levando o leitor a se interessar por ele.
Mandioca: um cultivo milenar reinventado pelos índios terenas
A mandioca, que também pode ser chamada de aipim ou macaxeira, é a base da alimentação de mais de 800 milhões de pessoas no mundo inteiro. E, na América Latina, representa um dos cultivos mais importantes para os indígenas. […]
Três anos atrás, a rotina deles [indígenas da Aldeia Ekeruá] se resumia a acordar cedo, subir na garupa de um caminhão, trabalhar de sol a sol nas terras alheias e voltar para casa com um pagamento mínimo. Até havia uma roça de mandioca na terra indígena, mas ela empregava só cinco pessoas, e dependia tanto de adubos químicos quanto de agrotóxicos.
A virada dos terenas ocorreu quando eles tiveram a chance de reinventar o cultivo. Um projeto que uniu os Governos federal e de São Paulo, o Banco Mundial e uma universidade privada, entre outros parceiros, está possibilitando aos indígenas tornar a produção mais eficiente e sustentável.
Nos últimos três anos, a área cultivada aumentou de 24 para 100 hectares sem a necessidade de desmatamento. Foram resgatadas técnicas tradicionais como o murundum, que consiste na formação de montinhos de terra para ajudar na colheita manual e proteger o solo contra erosão e ressecamento. Ao mesmo tempo, os indígenas começaram a testar novos adubos orgânicos e a reaproveitar a casca da mandioca. […]
A colheita é descascada e vai toda para uma cooperativa que cozinha a raiz e a vende embalada a vácuo. Está nos planos dos indígenas ter, no futuro, acesso à tecnologia que lhes permitirá fazer esse processamento, produzir farinha e outros insumos [...]
CERATTI, Mariana. Mandioca: um cultivo milenar reinventado pelos índios terenas. El País, 8 ago. 2015. Disponível em: . Acesso em: 5 jun. 2020.
No trecho da reportagem acima, é possível notar um exemplo exitoso de projeto que contou com a participação de governos, iniciativa privada, além da colaboração internacional. Através dele, os terenas da aldeia Ekeruá obtiveram maior geração de renda e viram seus saberes tradicionais serem valorizados, tudo isso em consonância com a ideia de sustentabilidade ambiental. A partir da leitura da reportagem, refl ita sobre as questões a seguir.
• Podemos reproduzir e ampliar a experiência veiculada na reportagem, desenvolvendo uma nova economia, que valorize o saber tradicional, diminua a desigualdade social e que seja sustentável?
• Embora existam técnicas agrícolas que diminuam a erosão dos solos, elas nem sempre são utilizadas e os solos continuam sendo degradados. Como podemos interferir nessa situação?
• Será que, como consumidores, podemos selecionar os empreendimentos agropecuários que utilizam boas práticas, incentivando-os? De que forma?
Em grupos de até cinco alunos, converse com os colegas sobre um dos tópicos a seguir. Depois, elaborem dois parágrafos explicitando os pontos de vista do grupo sobre o tema. Escolham a forma de organização textual que vocês considerarem mais adequada à situação de comunicação.
I – Você prefere assistir a filmes estrangeiros dublados ou legendados? Por quê?
II – Investir na cultura e na educação de um país é tão importante quanto investir em outras áreas? Por quê?
III – Qual o papel do cinema ao abordar temas difíceis ou polêmicos?
Respostas pessoais.
(UEMG) Após estudar Física exaustivamente para as provas de vestibular, Lívia sentiu-se mal e precisou receber a visita de um médico.
Com base nas informações do diálogo apresentado e considerando uma roda que gire em torno do seu próprio eixo com velocidade angular (ω) constante, o período de rotação dessa roda é dado por:
2 (ω · π)-1
2 · π · ω-1
ω · 2 · π
ω · (2 · π)−1
A velocidade angular é dada por:
Logo, temos:
Os inconformados da indústria alimentícia
As emissões de gases causadores do efeito estufa pelo setor agrícola estimularam os apelos por uma dieta mais baseada em plantas e vegetais. Mas como fazer com que consumidores famintos e amantes de carne vermelha mudem de opinião?
Os empreendedores e criadores da Beyond Meat e da Impossible Foods aceitaram esse desafio com entusiasmo e venceram [em 2018] o prêmio Campeões da Terra [oferecido pela ONU] por criar alternativas sustentáveis aos hambúrgueres de carne bovina.
A Beyond Meat trabalhou com cientistas renomados para remover os principais componentes da carne e extraí-los das plantas, usando ingredientes como ervilhas, beterraba, óleo de coco e amido de batata.
A Impossible Foods tomou um rumo ligeiramente diferente para chegar a um resultado semelhante. A equipe do CEO Patrick Brown descobriu uma molécula contendo ferro que existe naturalmente em cada célula de cada animal e planta – e que é responsável pelos sabores e aromas únicos da carne. Esses conhecimentos foram utilizados para a produção de um hambúrguer sem carne.
As duas empresas exploraram uma demanda crescente, especialmente entre os consumidores mais jovens, por produtos que sejam bons tanto para o planeta quanto para as pessoas, provando que faz sentido para os negócios aproveitar essa vontade sem causar danos ao planeta.
A atitude deles é exatamente o que é necessário em escala global para combater a crise climática.
Como disse Patrick Brown: “existem grandes problemas globais, mas eles são solucionáveis e vamos resolvê-los. Aguarde”. [...]
ONU. Prêmio da ONU Meio Ambiente homenageia inovadores do desenvolvimento sustentável. Disponível em: . Acesso em: 11 maio 2020.
Atualmente, existe uma preocupação constante com os impactos negativos das mudanças climáticas. As mudanças climáticas em curso são, sem dúvida, relevantes e podem mudar o rumo do planeta e o modo de vida da humanidade.
As matérias jornalísticas sempre dão destaque aos prejuízos oriundos das mudanças em curso, ou mesmo à forma como as empresas, em busca de lucro, deixam de lado o meio ambiente e acabam contribuindo negativamente para essas mudanças. O texto que você acabou de ler, no entanto, mostra o outro lado da moeda: o mercado verde também pode ser viável e deve ser incentivado; afinal, é possível compatibilizar lucro e práticas ambientais corretas? Se pensarmos num cenário em que o processo de aquecimento global e a consequente alteração climática sejam irreversíveis, quais seriam as reais possibilidades de adequar econômica e socialmente nossas práticas a esses fenômenos?
(CFT-MG)
Embora aí seja verão, pode haver noites frias no navio. Aqui na floresta, como é de seu conhecimento, faz calor o ano inteiro. E chove muito. Por isso, traga também a gabardine. O guarda-chuva o senhor pode deixar em casa, pois os tenho aos montes. Não preciso dizer-lhe que aqui não se usam as mesmas roupas que aí.
STIGGER, Veronica. Opisanie Swiata. São Paulo: Cosac Naify, 2013. p. 10.
O clima da região na qual se encontra o narrador do texto acima é o
Tropical.
Semiárido.
Equatorial.
Subtropical.
Alternativa c.
O texto descreve o clima equatorial em vigor nas áreas cortadas pela linha do equador, em baixa latitude. É quente, com baixa amplitude térmica (pouca diferença entre as temperaturas máxima e mínima), chuvas abundantes de 2 mil mm até 3 500 mm anuais) e bem distribuídas durante o ano. No Brasil, trata-se do clima dominante na Amazônia.
Texto para as questões.
A quarentena do coronavírus vem aí – não há como escapar
A população da Alemanha está sendo confrontada com restrições à liberdade como não se via desde o pós-guerra. E muitos não estão levando regras a sério. Nos dias atuais, ter consideração salva vidas, opina Felix Steiner
Uma semana atrás, se alguém tivesse predito para mim o que a chanceler federal da Alemanha, Angela Merkel, anunciou na noite desta segunda-feira (16/3), eu teria rido da pessoa. Medidas desse tipo na Alemanha moderna, em que a liberdade individual está acima de tudo? Inimaginável!
Sim, na China talvez funcione, também no Irã ou na Rússia – ou seja, em todo lugar onde há décadas os cidadãos estão acostumados ao bullying estatal. Mas aqui, em plena Europa? Jamais.
Até aí, tudo muito compreensível. E, no entanto, a mensagem central não chegou até muitos. Embora a coletiva de imprensa de Merkel da última quinta-feira, assim como as de diversos governadores estaduais no dia seguinte já tenha sido mais do que impressionante. Pelo menos deu medo em muita gente que conheço.
E, no entanto, não bastou, como mostra a vista – certamente não representativa – da minha janela da sala, nos últimos três dias. Na noite de sábado, meu vizinho foi jogar boliche com sua turma, como faz a cada dois sábados. Os rapazes da nossa rua foram treinar futebol juntos, tanto no sábado como no domingo.
E como as escolas estão fechadas desde segunda-feira, o clima na rua é de férias de verão. Só que ainda mais crianças brincam juntas, já que nenhuma das famílias saiu de férias. Mas por estes dias o tempo está ensolarado e quente, como se já fosse primavera.
De diversas cidades alemãs chegam imagens e notícias semelhantes: cafés e zoológicos lotados no domingo, playgrounds e parques animados, como se nada fosse. Com certeza a noção dos virologistas de “reduzir os contatos sociais ao mínimo necessário” é bem diferente disso. E é por isso que o que não funcionou em regime voluntário, com apelos à razão, está sendo agora imposto por meio de proibições.
A lista de proibições dos governos federal e estadual ainda tem muitas exceções, portanto nos próximos dias é concebível que se torne mais rigorosa. Concebível não, é certo: basta olhar para a França, Itália ou Espanha, onde já entraram em vigor toques de recolher de verdade, onde só um certo número de clientes pode entrar ao mesmo tempo nos supermercados para fazer compras. São circunstâncias que só conheço das narrativas de meus pais e avós, dos tempos do último pós-guerra.
Ninguém deseja nada disso, e só funcionará – se funcionar – por um tempo relativamente breve. Portanto sejamos ambiciosos: vamos tentar passar sem ainda mais proibições, finalmente levando a sério as regras vigentes!
Sim, por estes dias todos nós pagamos um preço alto, com o cerceamento de nossa liberdade. Porém, é muito mais alto o preço pago por aqueles cuja existência econômica está sendo destruída por esse estado de exceção: quanto menor for esse prazo, menor será o número deles.
Quem paga o preço máximo, contudo, são aqueles cujas vidas o coronavírus leva embora. Eles são, em primeira linha, cidadãos idosos e enfermos – mas não só, qualquer um pode ser afetado. Nos dias atuais, ter consideração salva vidas. Portanto: #FlattenTheCurve (#AchateACurva)
STEINER, Felix. Opinião: A quarentena do coronavírus vem aí – não há como escapar. DW, 17 mar. 2020. Disponível em: https://www.dw.com/pt-br/opini%C3%A3o-a-quarentena-docoronav%C3%ADrus-vem-a%C3%AD-n%C3%A3o-h%C3%A1-como-escapar/a-52809953. Acesso em: 26 mar. 2020.
O texto em estudo é predominantemente argumentativo ou expositivo?
O texto é predominantemente argumentativo.
(Fuvest-SP)
A análise do gráfico permite afirmar que a América Latina apresenta
indicadores sociais mais próximos aos dos países ricos que aos da média mundial.
posição intermediária entre os países ricos e a média mundial, sendo o melhor índice o de longevidade.
renda igual à média mundial e indicadores de longevidade e educacionais melhores que os da média mundial.
renda semelhante à dos países ricos e os piores indicadores de qualidade de vida do planeta.
índices de longevidade e educacionais semelhantes aos dos países ricos.
(Enem PPL) Instruções para a redação
1. O rascunho da redação deve ser feito no espaço apropriado.
2. O texto definitivo deve ser escrito à tinta preta, na folha própria, em até 30 linhas.
3. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação ou do Caderno de Questões terá o número de linhas copiadas desconsiderado para a contagem de linhas.
4. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
4.1. tiver até 7 (sete) linhas escritas, sendo considerada “texto insuficiente”.
4.2. fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo-argumentativo.
4.3. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
4.4. apresentar nome, assinatura, rubrica ou outras formas de identificação no espaço destinado ao texto.
Textos motivadores
Texto I
Os impactos negativos do exagero da tecnologia não ficam restritos aos aspectos comportamentais e emocionais. Há também a ameaça do sedentarismo. Uma pesquisa da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) avaliou os hábitos de 21 voluntários com idade entre 8 e 12 anos e constatou que 14 deles não praticavam nenhuma atividade física. Na sala de aula a história também desanda. “A luz emitida pelo visor reduz a produção de melatonina, hormônio indutor do sono”, observa uma das pesquisadoras responsáveis. Sem a substância, fica difícil adormecer e há maior risco de despertar na madrugada. “O sono de má qualidade interfere na concretização das memórias e do aprendizado do dia”, aponta uma neuropediatra.
Disponível em: https://saude.abril.com.br. Acesso em: 3 de jun. 2019 (adaptado).
Texto II
Riscos e benefícios das novas tecnologias para crianças
Segundo a Academia Americana de Pediatria (AAP), há claras evidências de que as mídias digitais contribuem substancialmente para diferentes problemas de saúde, como a obesidade e comportamentos agressivos e/ou alienados. Por outro lado, a AAP reconhece os benefícios da tecnologia na aprendizagem e nos relacionamentos sociais, a partir da interatividade possibilitada pelos diferentes dispositivos de mídia digital.
As novas tecnologias de comunicação alteraram a forma de acesso e armazenamento da memória, pois, através de imagens, sons e movimentos apresentados nos dispositivos eletrônicos de comunicação é possível fixar conteúdos, armazenar sentimentos, aprendizagens e lembranças que não necessariamente foram vivenciadas presencialmente pelos espectadores. As mídias digitais propiciam experiências culturais através de interações diversificadas, permitindo às crianças apropriarem-se do conteúdo e da comunicação baseados em suas necessidades, motivações e interesse.
Proposta de redação
A partir da leitura dos textos motivadores e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema “Combate ao uso indiscriminado das tecnologias digitais de informação por crianças”, apresentando proposta de intervenção, que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Resposta pessoal.
(Uece) A água na Terra está presente nos oceanos, na atmosfera e nos continentes. Os mananciais mais acessíveis e utilizados para satisfazer as necessidades sociais e econômicas do homem são
as águas subterrâneas.
os rios e lagos de água doce.
os oceanos.
as águas das chuvas.
A partir da leitura dos textos motivadores seguintes e com base nos conhecimentos construídos ao longo de sua formação, redija um texto dissertativo-argumentativo em modalidade escrita formal da língua portuguesa sobre o tema O desafio de garantir a preservação dos recifes de corais brasileiros, apresentando proposta de intervenção que respeite os direitos humanos. Selecione, organize e relacione, de forma coerente e coesa, argumentos e fatos para defesa de seu ponto de vista.
Texto I
Os recifes de coral constituem-se em importantes ecossistemas, altamente diversificados, no nível local, regional e principalmente no global. Por abrigarem uma extraordinária variedade de plantas e animais são considerados o mais diverso habitat marinho do mundo e, por isso mesmo, possuem grande importância econômica, pois representam a fonte de alimento e renda para muitas comunidades. Uma em cada quatro espécies marinhas vive nos recifes, incluindo 65% dos peixes.
Apesar de toda sua importância, os ambientes recifais em todo o mundo vêm sofrendo um rápido processo de degradação através das atividades humanas. A degradação dos recifes de coral está intimamente ligada às atividades humanas e econômicas. Os oceanos em aquecimento, provavelmente como resultado da mudança climática, estressam os corais a ponto de expelirem as algas que os habitam (as zooxantelas), deixando-os “branqueados”. Poluição de nutrientes e sedimentos, mineração de areia e rocha e o uso de explosivos e cianeto (ou outras substâncias tóxicas) na pesca também estressam os recifes mundiais.
BRASIL. Ministério do Meio Ambiente. Recifes de coral. Disponível em: . Acesso em: 21 nov. 2017.
Texto II
No encontro do Rio Amazonas com o Oceano Atlântico, no norte do Brasil, está localizado um novo tipo de bioma que traz esperanças para a preservação de animais aquáticos durante o aquecimento global. Os Corais da Amazônia, que tiveram a existência confirmada em 2016 por um grupo de cientistas, são uma aposta para proteger diversas espécies dos efeitos das mudanças climáticas.
Justamente por ser um território fundo, de água turva e pouca luz solar, os cientistas acreditam que o bioma esteja imune aos efeitos do aquecimento global e, assim, pode ajudar a preservar formas de vida que correm o risco de desaparecer em outras partes do planeta.
FABRO, Nathalia. Corais da Amazônia podem ajudar a salvar outros do aquecimento global. Galileu, 7 jul. 2018. Disponível em: . Acesso em: 20 fev. 2018.
Texto III
Em 2013, antes da publicação do estudo com a descoberta dos recifes de corais, a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis) realizou o leilão de concessões de blocos de exploração de petróleo na bacia da Foz do Amazonas. Ainda não está confirmada a existência do combustível fóssil no subsolo. Contudo, as empresas enxergam na área potencial de produzir 14 bilhões de barris de petróleo. No Pré-Sal, para efeito de comparação, a capacidade é de 163 bilhões de barris.
O problema é que, para os órgãos do governo de fiscalização ambiental e o Ministério Público, a exploração de petróleo na foz do Amazonas traz riscos para os ecossistemas e para as comunidades que sobrevivem da pesca e de recursos do mar.
Um derramamento de óleo teria consequências devastadoras, como o possível “asfaltamento” dos corais da Amazônia com a deposição de resíduos do óleo.
Texto IV
Título VII – Da Ordem Econômica e Financeira Capítulo I – Dos Princípios Gerais da Atividade Econômica
Art. 170. A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim as segurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios:
(...) VI - defesa do meio ambiente, inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos e serviços e de seus processos de elaboração e prestação; (Redação dada pela Emenda Constitucional n o 42, de 19.12.2003).
Art. 225. Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá- -lo para as presentes e futuras gerações.
BRASIL. Constituição Federal de 1988. Disponível em: . Acesso em: 20 fev. 2018.
Instruções
. O texto definitivo deve ser escrito à tinta, em até 30 linhas.
. A redação que apresentar cópia dos textos da Proposta de Redação terá o número de linhas copiadas desconsiderado para efeito de correção. Receberá nota zero, em qualquer das situações expressas a seguir, a redação que:
. tiver até 7 (sete) linhas escritas. . fugir ao tema ou que não atender ao tipo dissertativo- -argumentativo.
. apresentar parte do texto deliberadamente desconectada do tema proposto.
(Fuvest-SP)
Texto 1
Texto 2
Somente numa sociedade onde exista um clima cultural, em que o impulso à curiosidade e o amor à descoberta sejam compreendidos e cultivados, pode a ciência florescer. Somente quando a ciência se torna profundamente enraizada como um elemento cultural da sociedade é que pode ser mantida e desenvolvida uma tecnologia progressista e inovadora, tornando-se, então, possível uma associação íntima e vital entre ciência e tecnologia. Essa associação é uma característica da nossa época e certamente essencial para a manutenção de uma civilização com os níveis presentes de população e qualidade de vida.
Oscar Sala, O papel da ciência na sociedade. 1974. Disponível em http://www.revistas.usp.br/revhistoria. Adaptado.
Texto 3
Quanta do latim Plural de quantum Quando quase não há Quantidade que se medir Qualidade que se expressar Fragmento infinitésimo Quase que apenas mental Quantum granulado no mel Quantum ondulado no sal Mel de urânio, sal de rádio Qualquer coisa quase ideal Cântico dos cânticos Quântico dos quânticos Canto de louvor De amor ao vento Vento arte do ar Balançando o corpo da flor
Levando o veleiro pro mar Vento de calor De pensamento em chamas Inspiração Arte de criar o saber Arte, descoberta, invenção Teoria em grego quer dizer O ser em contemplação Sei que a arte é irmã da ciência Ambas filhas de um Deus fugaz Que faz num momento E no mesmo momento desfaz Esse vago Deus por trás do mundo Por detrás do detrás Cântico dos cânticos Quântico dos quânticos
Gilberto Gil, Quanta. 1997.
Texto 4
Nós criamos uma civilização global em que os elementos mais cruciais – o transporte, as comunicações e todas as outras indústrias, a agricultura, a medicina, a educação, o entretenimento, a proteção ao meio ambiente e até a importante instituição democrática do voto – dependem profundamente da ciência e da tecnologia. Também criamos uma ordem em que quase ninguém compreende a ciência e a tecnologia. É uma receita para o desastre. Podemos escapar ilesos por algum tempo, porém mais cedo ou mais tarde essa mistura inflamável de ignorância e poder vai explodir na nossa cara.
Carl Sagan, 1996.
Texto 5
Algo muito estranho está acontecendo no mundo atual. Vivemos melhor que qualquer outra geração anterior. Pessoas são saudáveis graças às ciências da saúde. Moram em residências robustas, produto da engenharia. Usam eletricidade, domada pelo homem devido ao seu conhecimento de química e física. Paradoxalmente, essas mesmas pessoas ligam seus computadores, tablets e celulares para adquirir e disseminar informações que rejeitam a mesma ciência que é tão presente em suas vidas. Vivemos num mundo em que pessoas usam a ciência para negar a ciência.
Alicia Kowaltowski, Usando a ciência para negar a ciência. 2019. Disponível em https://www.nexojornal.com.br/. Adaptado.
Considerando as ideias apresentadas nos textos e também outras informações que julgar pertinentes, redija uma dissertação em prosa, na qual você exponha seu ponto de vista sobre o tema: o papel da ciência no mundo contemporâneo.
Instruções:
• A dissertação deve ser redigida de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa.
• Escreva, no mínimo, 20 linhas, com letra legível e não ultrapasse o espaço de 30 linhas da folha de redação.
• Dê um título a sua redação.
• Resposta pessoal.
(FGV-SP)
Feitas as contas, a historiografia tradicional do bandeirantismo errou na proposição secundária (as bandeiras caçavam índios para vendê-los no Norte), mas acertou na principal (as bandeiras foram originadas pela quebra do tráfico atlântico): os anos 1625-50 configuram, incontestavelmente, um período de “fome de cativos”.
(Luiz Felipe de Alencastro, O Trato do Viventes. p. 198-9)
Esse “período de ‘fome de cativos’” relacionou-se
aos conflitos entre os holandeses e os portugueses no controle sobre o tráfico negreiro africano.
às inúmeras guerras internas na África, que diminuíram drasticamente a oferta de homens para o tráfico intercontinental.
à ascensão da marinha de guerra inglesa que, interessada na exploração da África, conteve a retirada de homens do continente.
à ação militar e diplomática da França, que obteve o monopólio virtual do tráfico de escravos para a América.
a importantes restrições de escravização dos africanos impostas pela Igreja Católica.
(Unesp)
A Odisseia choca-se com a questão do passado. Para perscrutar o futuro e o passado, recorre-se geralmente ao adivinho. Inspirado pela musa, o adivinho vê o antes e o além: circula entre os deuses e entre os homens, não todos os homens, mas os heróis, preferencialmente mortos gloriosamente em combate. Ao celebrar aqueles que passaram, ele forja o passado, mas um passado sem duração, acabado.
(François Hartog. Regimes de historicidade: presentismo e experiências do tempo, 2015. Adaptado.)
O texto afirma que a obra de Homero:
questiona as ações heroicas dos povos fundadores da Grécia Antiga, pois se baseia na concepção filosófica de physis.
valoriza os mitos em que os gregos acreditavam e que estão no fundamento das concepções modernas de tempo e história.
é fundadora da ideia de história, pois concebe o passado como um tempo que prossegue no presente e ensina os homens a aprenderem com seus erros.
identifica uma forma do pensamento mítico e uma visão de passado estranha à ideia de diálogo entre temporalidades, que caracteriza a história.
desenvolve uma abordagem crítica do passado e uma reflexão de caráter racionalista, semelhantes à da filosofia pré-socrática.
(Unifesp) Raquel imprimiu um número x de fotografias ao custo unitário de 54 centavos. Cada foto foi vendida ao preço de 75 centavos sobrando, no final do período de vendas, y fotografias sem vender, o que resultou em um prejuízo de 12 reais em relação ao custo total das impressões.
a) Calcule quantas fotografias foram impressas, para o caso em que y = 100
b) Determine a expressão de y em função de x para a situação descrita no enunciado.
a) Para y = 100, temos:
b)
O custo total das fotografias é 0,54x e a receita obtida com a venda das fotografias é 0,75(x - y). Logo:
Sabendo que a densidade absoluta do ferro é 7,8 g/cm³, determine o volume, em cm³, de uma chapa de ferro de massa igual a 11,7 kg.
Densidade absoluta de um corpo é a razão entre a massa e o volume dele.
Pelo enunciado, a densidade absoluta (d ) do ferro é 7,8 g/cm3. Logo:
Portanto, o volume da chapa é de 1500 cm3 .
Experiência: erosão laminar
Com o auxílio do professor, realizem em grupos uma experiência para comprovar o impacto do desmatamento e da maior exposição do solo às chuvas no aumento da erosão laminar.
1. Criem três situações diferentes, utilizando galões de água com secções horizontais a partir do seu bocal:
Situação/galão 1: coloquem terra, grama e outros materiais que formam solos;
Situação/galão 2: coloquem terra com restos de vegetais mortos;
Situação/galão 3: coloquem somente terra.
2. Joguem a mesma quantidade de água em cima das três superfícies com materiais distintos.
3. Coletem a água que sairá pelo bocal dos galões nas três situações e anotem os resultados observados. Qual água apresenta coloração mais escura e por que isso ocorreu?
Considere a tabela a seguir, que relaciona as temperaturas de fusão e de ebulição de algumas substâncias, à pressão de 1 atm:
Indique o estado físico de cada uma das substâncias
a) na temperatura ambiente (25 °C).
b) em um dia de muito calor, com o termômetro marcando 37 °C.
c) em um dia de inverno rigoroso, com temperatura de -2 °C.
Aproveite a questão para verificar se os alunos compreenderam os processos de fusão e ebulição. Se preferir, sugerimos que a questão seja resolvida com o auxílio de uma tabela, como mostrado a seguir.
a) A: gasoso; B: líquido; C: líquido; D: sólido; E: gasoso.
b) A: gasoso; B: gasoso; C: líquido; D: sólido; E: gasoso.
c) A: gasoso; B: líquido; C: sólido; D: sólido; E: líquido.
ENEM
Parece que foi ontem. Há 4,57 bilhões de anos, uma gigantesca nuvem de partículas entrou em colapso e formou o nosso Sistema Solar. Demoraram míseros 28 milhões de anos — um piscar de olhos em termos geológicos — para que a Terra surgisse. Isso aconteceu há 4,54 bilhões de anos. No começo, a superfície do planeta era mole e muito quente, da ordem de 1 200 °C. Não demorou tanto assim para a crosta ficar mais fria e surgirem os mares e a terra; isso aconteceu há 4,2 bilhões de anos.
História da Terra. Superinteressante, nov. 2011 (adaptado).
O nosso Sistema Solar se formou, em anos, há
4 570.
4 570 000.
4 570 000 000.
4 570 000 000 000.
4 570 000 000 000 000.
4,57 bilhões de anos = 4,57 ∙ 109 anos = 4 570 000 000 anos
Berenice não gostava de ir ao cinema, de modo que o pai a levava à força. [...] Por fim, aprendeu a se proteger. Ia ao cinema, sim. Mas antes que o filme começasse, corria ao banheiro, colocava cera nos ouvidos. Voltava ao lugar, e mal as luzes se apagavam cerrava firmemente os olhos, mantendo-os assim durante toda a sessão. O pai, encantado com o filme, de nada se apercebia; tudo o que fazia era perguntar a opinião de Berenice, que respondia, numa voz neutra mas firme:
— Gostei. Gostei muito.
Era de outro filme que estava falando, naturalmente. Um filme que o pai nunca veria.
(Moacyr Scliar. “Filme”. In: Contos reunidos. São Paulo: Companhia das Letras, 1995, p. 121-2)
No fragmento,
a personagem-protagonista, rememorando o passado, conta os hábitos do pai que a forçaram a atitudes de dissimulação.
o narrador, deixando entrever sua opinião quando diz “naturalmente”, relata o que se passava com a menina e o pai.
o narrador inicia seu relato apresentando ações habituais das personagens e, depois, conta um episódio específico em que os dois estiveram envolvidos.
em que se misturam a narração e a descrição, surge também trecho dissertativo, resultado do recorte feito pelo narrador para desenvolver ideias sobre a relação entre pai e filha.
a personagem Berenice é apresentada, inicialmente, pela palavra do narrador, e depois ela é vista diretamente em suas ações, acompanhadas passo a passo pelo leitor.
(ENEM)
Não adianta isolar o fumante
Se quiser mesmo combater o fumo, o governo precisa ir além das restrições. É preciso apoiar quem quer largar o cigarro.
Ao apoiar uma medida provisória para combater o fumo em locais públicos nos 27 estados brasileiros, o Senado reafirmou um valor fundamental: a defesa da saúde e da vida.
Em pelo menos um aspecto a MP 540/2011 é ainda mais rigorosa que as medidas em vigor em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Paraná, estados que até agora adotaram as legislações mais duras contra o tabagismo. Ela proíbe os fumódromos em 100% dos locais fechados, incluindo até tabacarias, onde o fumo era autorizado sob determinadas condições.
Uma das principais medidas atinge o fumante no bolso. O governo fica autorizado a fixar um novo preço para o maço de cigarros. O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) será elevado em 300%. Somando uma coisa e outra, o sabor de fumar se tornará muito mais ácido. Deverá subir 20% em 2012 e 55% em 2013.
A visão fundamental da MP está correta. Sabe-se, há muito, que o tabaco faz mal à saúde. É razoável, portanto, que o Estado aja em nome da saúde pública.
Época, 28 nov. 2011 (adaptado)
O autor do texto analisa a aprovação da MP 540/2011 pelo Senado, deixando clara a sua opinião sobre o tema. O trecho que apresenta uma avaliação pessoal do autor como uma estratégia de persuasão do leitor é:
“Ela proíbe os fumódromos em 100% dos locais fechados”.
“O governo fica autorizado a fixar um novo preço para o maço de cigarros.’’
“O Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) será elevado em 300%.”
“Somando uma coisa e outra, o sabor de fumar se tornará muito mais ácido.”
“Deverá subir 20% em 2012 e 55% em 2013.”
O autor indica sua opinião ao utilizar o sintagma “muito mais ácido”, a fim de modificar o verbo fumar, demonstrando como esse ato será, para ele, após a aprovação da MP descrita no texto da questão.
(Unimontes-MG) Leia o texto.
DigitalGlobe divulga imagens de satélite do local da captura de Osama Bin Laden
A DigitalGlobe divulgou em seu site, nesta quinta-feira, imagens de satélite da região de Abbottabad, Paquistão, onde Osama Bin Laden estava refugiado. De acordo com a agência Fox News, uma equipe de 40 soldados Seal da marinha dos Estados Unidos capturou e matou o terrorista responsável pela morte de milhares de cidadãos americanos. A comparação de imagens de satélite de junho de 2005 e janeiro de 2011, feita pela DigitalGlobe, revela a expansão da mansão onde Osama se escondia.
Sobre o tipo de imagem de satélite mostrado na reportagem acima, assinale a alternativa correta.
É usado para monitorar espaços menores, uma vez que tem alta resolução espacial.
Está disponível apenas para uso militar, por isso não pode ser comercializado.
É obtido através de um sensor transportado por aviões que voam em baixa altitude.
É um produto da tecnologia do Sistema de Posicionamento Global – GPS.
(Insper-SP)
Texto 1
Embora os índices de desnutrição no Brasil tenham melhorado neste século, a parcela de pessoas que passam fome no país ainda é considerável, aponta estudo recém- -divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Em seu relatório anual sobre a fome no mundo, a entidade aponta que a parcela de desnutridos no Brasil caiu de 4,6% da população do período de 2004-2006 para menos de 2,5% entre 2016 e 2018.
Ou seja, mesmo com a queda nos últimos anos, ainda poderia haver algo como 5 milhões de pessoas desnutridas no país, aponta a organização. No relatório, intitulado “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, a FAO identifica o Brasil como um dos países em que o combate à fome sofreu as consequências da crise econômica. A entidade estima que esse ponto de inflexão ocorreu no ano de 2012.
O relatório aponta outros dados preocupantes. A prevalência de anemia entre mulheres em idade reprodutiva (de 15 a 49 anos) subiu. De acordo com os dados, a parcela era de 25,3% em 2012 e chegou a 27,2% em 2016 (dado mais recente). Já o índice de bebês que nascem abaixo do peso se manteve estável em 8,4% do total entre 2012 e 2015, de acordo com o estudo da FAO.
(Fábio Zanini. “Apesar de menor, fome ainda afeta o Brasil, aponta órgão da ONU”. www1.folha.uol.com.br, 20.07. 2019. Adaptado.)
Texto 2
Só no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que até 2030 haverá um crescimento de mais de 14 milhões de pessoas, fazendo com que a população do país chegue a cerca de 223 milhões de habitantes. Diante desse cenário, a pergunta que fica é: como garantir alimento para todas essas pessoas?
Para Flávia Mori Sarti, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), a segurança alimentar é multidimensional. Para além do aspecto tecnológico, a professora aponta como o assunto também envolve questões culturais, de saúde e, principalmente, de política. “A segurança alimentar está inserida em um contexto alarmante dependente de situação socioeconômica, nível educacional e também daquilo que o próprio governo permite que chegue às pessoas”, explica.
No Brasil, já existem programas que visam proporcionar o direito humano a uma alimentação adequada. O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), criado pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), é um dos mais conhecidos e é responsável pela realização de ações que promovam uma interação entre sociedade e governo em busca de uma melhoria no acesso a alimentos.
“Além das políticas públicas voltadas para a produção de alimentos seguros, outras ações adicionais deveriam ser feitas para reduzir o desperdício de alimento em todas as etapas de produção e distribuição”, comenta Flávia. Além disso, para a pesquisadora, se preocupar com essa perda também é papel das empresas, corporações e dos próprios produtores.
(Fernanda Teles. “Segurança alimentar: o desafio de garantir alimentos saudáveis para as futuras gerações”. https://paineira.usp.br, 17.05. 2018. Adaptado.)
Texto 3
O Brasil é o 4º maior produtor de alimentos do mundo, atrás de China, Estados Unidos e Índia, e o 2° nas exportações, depois dos Estados Unidos. A soja, a carne, o açúcar e o café estão entre os principais produtos na pauta das exportações brasileiras, somando aproximadamente 30% do total exportado pelo país. No entanto, mesmo sendo o Brasil um grande produtor de alimentos, nele ainda são encontrados milhares de cidadãos mal nutridos. Muitos desses famintos são pequenos produtores que vivem no campo, junto da produção. Muitas vezes não consomem o alimento que eles próprios produzem, porque precisam vendê-lo para conseguir algum dinheiro para outras necessidades mais urgentes — medicamentos, por exemplo.
(Amélio Dall’Agnol. “Produção de alimentos e saúde da população”. https://blogs. canalrural.uol.com.br, 13.07. 2017. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Fome no Brasil: a relação entre a produção e a distribuição dos alimentos
Resposta pessoal. O exercício pede a recombinação dos recursos argumentativos aqui organizados pela revista. Uma das diversas maneiras de definir outra progressão argumentativa é empregar os argumentos de uma posição para ser rebatido pela oposta, em um movimento de refutação.
(Santa Marcelina-SP)
Texto I
As megalópoles do século XXI já ultrapassaram em todos os sentidos a ideia de cidade grande representada pela majestosa Paris, conhecida como “capital do século XIX”. Em um debate sobre o tema “Cidade e subjetividade”, com José Miguel Wisnik e Guilherme Wisnik, os palestrantes chamaram a atenção para o fato de que há pelo menos cinco décadas as cidades contemporâneas já não se organizam em torno “das linhas de trem, das fábricas e do carvão”, como Londres e Paris no início do capitalismo. Da mesma forma as grandes avenidas de Tóquio ou Los Angeles não são mais lugares onde as pessoas precisam desviar para não esbarrar nas outras, como nos bulevares parisienses do XIX, mas vias onde só os carros circulam em alta velocidade sem espaços para pedestres. Ou seja, as grandes cidades já não são mais construídas para a circulação e a exposição dos passantes ao contato com outros pedestres. Hoje circulam os carros, exibem-se as marcas. Se na poesia do século XIX do francês Charles Baudelaire o poeta cai sob as patas de um cavalo ao atravessar um grande bulevar parisiense, na linha Vermelha (Rio de Janeiro), em pleno século XXI, uma mulher foi atropelada no horário do rush por tantos carros, cujos motoristas sequer pararam para verificar o que tinha atravessado seu caminho, que de seu corpo apenas uma das mãos pôde ser reconhecida pelos familiares.
(Maria Rita Kehl. “A melancolia de Baudelaire e a lírica do choque”. In: O tempo e o cão: a atualidade das depressões, 2009. Adaptado.)
Texto II
A mobilidade urbana refere-se às condições de deslocamento da população no espaço geográfico das cidades. O termo é geralmente empregado para referir-se ao trânsito de veículos e também de pedestres, seja através do transporte individual (carros, motos etc.), seja através do uso de transportes coletivos (ônibus, metrôs etc.). Nos últimos anos, o debate sobre a mobilidade urbana no Brasil vem se acirrando cada vez mais, haja vista que a maior parte das cidades do país vem encontrando dificuldades em desenvolver meios para diminuir a quantidade de congestionamentos de carros ao longo do dia e o excesso de pedestres em calçadas das áreas centrais dos espaços urbanos, ocasionado pelo fato de ruas e avenidas priorizarem o trânsito de veículos automotores. Trata-se, também, de uma questão ambiental, pois o excesso de veículos nas ruas gera mais poluição, interferindo em problemas naturais e climáticos em larga escala e também nas próprias cidades.
(Rodolfo Alves Pena. “Mobilidade urbana no Brasil”. https://brasilescola.uol.com.br. Adaptado.)
Texto III
Andar a pé ou de bicicleta, visto como interesse minoritário por muito tempo, pode ser um desafio no Brasil e em outros países. A mobilidade ativa, também conhecida como mobilidade suave ou mobilidade não motorizada, vem gradualmente se evidenciando nos debates públicos. A bicicleta, ainda que de maneira tímida, tem conquistado espaço. Porém, andar a pé continua tão esquecido quanto o planejamento, construção e manutenção das calçadas. Em Brasília, no entanto, o pedestre ganhou representação pública na implantação da Diretoria de Mobilidade a Pé. Pioneira no Brasil, a iniciativa visa à introdução de novas formas de pensar a cidade, à reflexão sobre espaço do pedestre e à criação de um Plano de Mobilidade a Pé.
Em décadas de planejamento urbano direcionado ao carro, a iniciativa desponta como oportunidade para repensar não apenas Brasília, mas todos os municípios brasileiros — e a humanização de seus espaços — que, hoje, apresentam desigual uso do solo. A Diretoria, se copiada em outras cidades, pode fomentar políticas públicas efetivas para quem caminha. Afinal, os deslocamentos a pé não recebem infraestrutura adequada. É fácil encontrar falta de sinalização, tempo de semáforo insuficiente ao pedestre, pouca qualidade e espaço das calçadas, ausência de acessibilidade. E não é preciso caminhar ou procurar muito.
Em âmbito nacional, a ANTP (Associação Nacional de Transportes Públicos) tem uma Comissão Técnica de Mobilidade a Pé e Acessibilidade com o intuito de fornecer subsídios e diretrizes para o desenvolvimento de legislação e políticas públicas ao pedestre. “Pode-se afirmar sem medo de erro que carro faz mal à saúde, e não apenas por causa do ar poluído e da poluição sonora. As doenças que o sedentarismo tem provocado perfilam ao lado dos distúrbios psiquiátricos como as epidemias do século XXI. O remédio? Caminhar, pedalar, usar transporte público… Não cura, mas diminui em muito os riscos”, ressalta o caderno técnico sobre Cidades a Pé, publicado pela ANTP em 2015.
A coordenação dos diferentes setores da política de transporte é, portanto, uma forma de facilitar a construção de cidades caminháveis. Em tempos em que a mobilidade urbana tem sido cada vez mais debatida, é imprescindível para a busca de uma cidade mais sustentável e equânime que o pedestre esteja no centro desses debates.
(Sergio Trentini. “O pedestre no centro do debate sobre a mobilidade urbana”. http://thecityfixbrasil.com, 25.08.2016. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: A mobilidade urbana nas cidades brasileiras: entre a prioridade aos automóveis e o foco nos pedestres
a) • Novas ferramentas têm evoluído muito, o que amplia o acesso à informação escrita, oferecendo mais opções de contato com a cultura letrada (trata-se da argumentação inicial).
• Novidades tecnológicas têm conquistado espaço e, em consequência disso, os cegos estão deixando de ler (fatos da realidade sobre o tema).
• A tecnologia tem contribuído para a absorção rápida de muita informação por quem enfrenta a barreira da visão deficitária ou nula.
b) • O método braile representa um modelo de leitura ativa, ao contrário da mera audição que a tecnologia proporciona.
• O cérebro recebe as informações de forma diferente de como processa o som: absorve conteúdo, letras, pontuação e a estrutura do texto (elementos que se perdem com a simples escuta do texto).
• A falta desse tipo de conhecimento pode prejudicar a formação acadêmica e sensorial de um cego.
• Narrativa de caso pessoal de prejuízo de formação por causa do treinamento tardio em braile.
• Embora a leitura em braile seja mais lenta, a tecnologia complica a situação de cegos em reuniões ou palestras – só o braile evita desvios de atenção do conteúdo principal.
• Analogia com rádio e TV: são úteis para a formação, mas não substituem a leitura para a aquisição de informação e conhecimento.
Leia o texto do filósofo Hans Jonas e responda às questões.
A presença do homem no mundo era um dado primário e indiscutível de onde partia toda ideia de dever referente à conduta humana, agora ela própria tornou-se um objeto de dever – isto é, o dever de proteger a premissa básica de todo o dever, ou seja, a presença de meros candidatos a um universo moral no mundo físico do futuro; isso significa, entre outras coisas, conservar este mundo físico de modo que as condições para uma tal presença permaneçam intactas; e isso significa proteger a sua vulnerabilidade diante de uma ameaça dessas condições.
JONAS, Hans. O princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para uma civilização tecnológica. Rio de Janeiro: Contraponto/Editora da PUC Rio, 2006, p. 41.
a) Segundo o texto, qual mudança ocorreu com a ideia do dever?
b) É comum associar a ideia de ética apenas às relações entre seres humanos. Considerando o texto, pode-se dizer que esse é o caso da ética de Hans Jonas? Por quê?
a. Para Jonas, a ideia do dever tradicionalmente já tomava como dado indiscutível a presença do homem no mundo. A mudança é que agora as condições para essa presença estariam ameaçadas. Por isso, o dever volta-se para a conservação do mundo físico enquanto condição para a sobrevivência do ser humano.
b. Não. De acordo com o texto, o dever ético aplica-se à necessidade de preservação do mundo físico como premissa para a existência de um universo moral para os seres humanos. Assim, essa concepção leva em conta não apenas relações entre seres humanos, como também entre estes e o meio ambiente como um todo.
Desmatamento na Amazônia é ‘perda irreparável’, diz especialista em recuperação ambiental
Laís Alegretti - @laisalegretti / da BBC News Brasil em Londres/ 21 agosto 2019
É possível recuperar áreas desmatadas da Amazônia?
Na hipótese mais otimista, sim, mas seriam necessários, no mínimo, 20 anos. No pior – e mais comum – dos cenários, no entanto, a floresta destruída nunca voltará a ser o que era antes, segundo Jerônimo Sansevero, professor do Departamento de Ciências Ambientais do Instituto de Florestas da Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ).
“Estamos tendo uma perda irreparável. Nunca tivemos uma perda tão alta nas últimas três décadas”, afirmou.
A Amazônia brasileira perdeu mais de uma Alemanha em área de floresta entre 2000 e 2017. São cerca de 400 mil km² a menos de área verde, de acordo com estudo de uma equipe de pesquisadores da Universidade de Oklahoma publicado na revista científica Nature Sustainability.
O resultado é mais que o dobro da área de 180 mil km² registrada no mesmo período pelo sistema de monitoramento de desmatamento anual adotado pelo Inpe.
Especialista em restauração ambiental, Sansevero explica que a chance de recuperação da área desmatada depende, primeiro, do tamanho do impacto causado na vegetação original.
E compara à superação de um trauma para o ser humano. “Alguns traumas a gente consegue superar, mas outros têm um impacto tão grande que você não consegue voltar ao que era antes.”
Nas áreas em que o solo foi afetado de forma muito forte – com mineração, por exemplo –, dificilmente haverá a recomposição da vegetação original, segundo ele. Em locais onde houve uma agricultura de baixo impacto – sem uso de queimadas e de máquinas –, as chances de recuperação são maiores.
Incerteza climática não ajuda
Os especialistas usam o termo “resiliência” para descrever essa capacidade de recuperação. E Sansevero diz que, infelizmente, é a “menor parte” das áreas destruídas que tem esse potencial de retomar as condições anteriores.
“Estamos falando de uma menor parte que conseguiria se recuperar em 20 anos. As outras áreas já perderam essa capacidade porque já têm desmatamento em larga escala.”
Um fator fundamental para a recuperação é a proximidade a uma área de floresta, que serve como fonte de sementes e frutos que podem dar origem a novas plantas na área destruída.
Outra questão importante é o clima. Segundo Sansevero, áreas naturalmente mais secas têm menor capacidade de recuperação.
“Ou seja, se a gente considera o cenário de incerteza do que vai ocorrer com clima, isso também gera incerteza do que vai acontecer com esse potencial de recuperação. À medida que o clima passa a ficar mais seco, vamos perder essa resiliência.” (...)
(Disponível em: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-49426494. Adaptado)
Considerando a reflexão proposta no texto acima e suas leituras acerca do assunto que envolve as queimadas na Floresta Amazônica, escreva um texto dissertativo-argumentativo discutindo a relação entre a sustentabilidade ambiental e os interesses econômicos mais imediatos no cenário da Floresta Amazônica.
Resposta pessoal.
• (Insper-SP)
Texto 1
Embora os índices de desnutrição no Brasil tenham melhorado neste século, a parcela de pessoas que passam fome no país ainda é considerável, aponta estudo recém- -divulgado pela Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura (FAO). Em seu relatório anual sobre a fome no mundo, a entidade aponta que a parcela de desnutridos no Brasil caiu de 4,6% da população do período de 2004-2006 para menos de 2,5% entre 2016 e 2018.
Ou seja, mesmo com a queda nos últimos anos, ainda poderia haver algo como 5 milhões de pessoas desnutridas no país, aponta a organização. No relatório, intitulado “O Estado da Segurança Alimentar e da Nutrição no Mundo”, a FAO identifica o Brasil como um dos países em que o combate à fome sofreu as consequências da crise econômica. A entidade estima que esse ponto de inflexão ocorreu no ano de 2012.
O relatório aponta outros dados preocupantes. A prevalência de anemia entre mulheres em idade reprodutiva (de 15 a 49 anos) subiu. De acordo com os dados, a parcela era de 25,3% em 2012 e chegou a 27,2% em 2016 (dado mais recente). Já o índice de bebês que nascem abaixo do peso se manteve estável em 8,4% do total entre 2012 e 2015, de acordo com o estudo da FAO.
(Fábio Zanini. “Apesar de menor, fome ainda afeta o Brasil, aponta órgão da ONU”. www1.folha.uol.com.br, 20.07. 2019. Adaptado.)
Texto 2
Só no Brasil, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) estima que até 2030 haverá um crescimento de mais de 14 milhões de pessoas, fazendo com que a população do país chegue a cerca de 223 milhões de habitantes. Diante desse cenário, a pergunta que fica é: como garantir alimento para todas essas pessoas?
Para Flávia Mori Sarti, pesquisadora da Universidade de São Paulo (USP), a segurança alimentar é multidimensional. Para além do aspecto tecnológico, a professora aponta como o assunto também envolve questões culturais, de saúde e, principalmente, de política. “A segurança alimentar está inserida em um contexto alarmante dependente de situação socioeconômica, nível educacional e também daquilo que o próprio governo permite que chegue às pessoas”, explica.
No Brasil, já existem programas que visam proporcionar o direito humano a uma alimentação adequada. O Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Sisan), criado pela Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional (Losan), é um dos mais conhecidos e é responsável pela realização de ações que promovam uma interação entre sociedade e governo em busca de uma melhoria no acesso a alimentos.
“Além das políticas públicas voltadas para a produção de alimentos seguros, outras ações adicionais deveriam ser feitas para reduzir o desperdício de alimento em todas as etapas de produção e distribuição”, comenta Flávia. Além disso, para a pesquisadora, se preocupar com essa perda também é papel das empresas, corporações e dos próprios produtores.
(Fernanda Teles. “Segurança alimentar: o desafio de garantir alimentos saudáveis para as futuras gerações”. https://paineira.usp.br, 17.05. 2018. Adaptado.)
Texto 3
O Brasil é o 4º maior produtor de alimentos do mundo, atrás de China, Estados Unidos e Índia, e o 2º nas exportações, depois dos Estados Unidos. A soja, a carne, o açúcar e o café estão entre os principais produtos na pauta das exportações brasileiras, somando aproximadamente 30% do total exportado pelo país. No entanto, mesmo sendo o Brasil um grande produtor de alimentos, nele ainda são encontrados milhares de cidadãos mal nutridos. Muitos desses famintos são pequenos produtores que vivem no campo, junto da produção. Muitas vezes não consomem o alimento que eles próprios produzem, porque precisam vendê-lo para conseguir algum dinheiro para outras necessidades mais urgentes — medicamentos, por exemplo.
(Amélio Dall’Agnol. “Produção de alimentos e saúde da população”. https://blogs. canalrural.uol.com.br, 13.07. 2017. Adaptado.)
Com base nos textos apresentados e em seus próprios conhecimentos, escreva um texto dissertativo-argumentativo, empregando a norma-padrão da língua portuguesa, sobre o tema: Fome no Brasil: a relação entre a produção e a distribuição dos alimentos
• Resposta pessoal. O exercício pede a recombinação dos recursos argumentativos aqui organizados pela revista. Uma das diversas maneiras de definir outra progressão argumentativa é empregar os argumentos de uma posição para ser rebatido pela oposta, em um movimento de refutação.
Com base no texto, assinale a alternativa correta.
(Med. Itajubá-MG) Nessa propaganda, a analogia estabelecida entre o profissional que desenvolve plantas para imóveis e aquele que opera um negócio próprio tem por objetivo
destacar a similaridade entre o design de plantas e a gestão de negócios.
comunicar que a devida qualificação é essencial a todos os profissionais.
divulgar que o Sebrae tem parcerias e especializações para essas duas áreas.
demonstrar que o Sebrae pode articular a fusão coesa de duas áreas diferentes.
mostrar que profissionais distintos podem partilhar o mesmo modelo de gestão.
b.
(UPF) Sejam p e q números reais positivos tais que p>q, é verdadeiro afirmar que
Se p>q, então −p
(Fuvest)
Ao primeiro brilho da alvorada chegou do horizonte uma nuvem negra, que era conduzida [pelo] senhor da tempestade (...). Surgiram então os deuses do abismo; Nergal destruiu as barragens que represavam as águas do inferno; Ninurta, o deus da guerra, pôs abaixo os diques (...). Por seis dias e seis noites os ventos sopraram; enxurradas, inundações e torrentes assolaram o mundo; a tempestade e o dilúvio explodiam em fúria como dois exércitos em guerra. Na alvorada do sétimo dia o temporal (...) amainou (...) o dilúvio serenou (...) toda a humanidade havia virado argila (...). Na montanha de Nisir o barco ficou preso (...). Na alvorada do sétimo dia eu soltei uma pomba e deixei que se fosse. Ela voou para longe, mas, não encontrando um lugar para pousar, retornou. Então soltei um corvo. A ave viu que as águas haviam abaixado; ela comeu, (...) grasnou e não mais voltou para o barco. Eu então abri todas as portas e janelas, expondo a nave aos quatro ventos. Preparei um sacrifício e derramei vinho sobre o topo da montanha em oferenda aos deuses (...).
A Epopeia de Gilgamesh, São Paulo: Martins Fontes, 2001.
Com base no texto, registrado aproximadamente no século VII a.C. e que se refere a um antigo mito da Mesopotâmia, bem como em seus conhecimentos, é possível dizer que a sociedade descrita era:
mercantil, pacífica, politeísta e centralizada.
agrária, militarizada, monoteísta e democrática.
manufatureira, naval, monoteísta e federalizada.
mercantil, guerreira, monoteísta e federalizada.
agrária, guerreira, politeísta e centralizada.
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