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OBSERVE AS IMAGENS E FAÇA O QUE SE PEDE.
A) CONTORNE OS OBJETOS QUE AS CRIANÇAS SEGURAM COM A MÃO DIREITA.
B) MARQUE UM X NOS OBJETOS QUE ELAS SEGURAM COM A MÃO ESQUERDA.
LEIA OS VERSOS A SEGUIR. ELES SÃO DE UM TIPO DE TEXTO CONHECIDO COMO REPENTE.
REPENTE DE FRANCISCO PAIXÃO
E VAI DE NOVO A SÃO PAULO EU VOU LHES DIZER A VERDADE ELE VAI FAZER PARTIDA VIAJAR PRA OUTRA CIDADE A SAÍDA DE JOÃO AQUI NOS DEIXA SAUDADE
JOÃO MAURO BARRETO DE ARAÚJO. VOZ, VIOLA E DESAFIO: EXPERIÊNCIAS DE REPENTISTAS E AMANTES DA CANTORIA NORDESTINA. SÃO PAULO: USP, 2010. P. 239.
AGORA, RESPONDA:A) PARA ONDE JOÃO VAI?
B) QUAL É O SENTIMENTO DAS PESSOAS QUE DEIXARAM DE VIVER COM JOÃO?
A) João vai para São Paulo.
B) Eles sentem saudade.
Observe os cartazes acima. São peças de propaganda soviética utilizadas para disseminar os ideais sociais, políticos, econômicos e culturais do socialismo. Crie uma legenda para cada cartaz e depois compare o que você escreveu com a tradução fornecida pelo professor. Será que sua interpretação se aproxima do que a imagem tentava transmitir para o povo russo?
Professor, compare as legendas produzidas pelos alunos com as traduções dos cartazes:
Cartaz 1 – Homenagem ao Dia Internacional da Mulher: “Operária ajuda companheira a sair dos destroços do mundo do trabalho.” Cartaz 2 – “O poder soviético é um milhão de vezes mais democrático que a mais democrática república burguesa.”
Leia a seguir um trecho do discurso de Hitler no Congresso de Nuremberg.
Nós queremos, um dia, não mais ver classes nem castas; portanto comecem já a erradicar isso em vocês mesmos. Nós queremos, um dia, ver no Reich uma só peça, e vocês devem já se educar nesse sentido. Nós queremos que esse povo seja, um dia, obediente, e vocês devem treinar essa obediência.
Nós queremos que esse povo seja, um dia, pacífico, mas valoroso, e vocês devem ser pacíficos.
DISCURSO de Adolf Hitler no Congresso Nazista de Nuremberg, 1933. In: O triunfo da vontade, filme de Leni Riefenstahl, 1935.
Com base no trecho e em seus conhecimentos, explique a ideia defendida pelo nazismo considerando as características estudadas desse movimento.
A ideia no discurso de Hitler é de homogeneização social, ou seja, de estabelecer um padrão de comportamento e garantir o fim das diferenças sociais. Esse projeto de nação é um reflexo do antiliberalismo, uma característica do nazismo.
Quando, em 1929, surgiu o personagem Popeye, que com sua latinha de espinafre se livrava das maiores enrascadas, ele também ajudou os Estados Unidos a contornar uma questão relativa à crise de 1929, pois:
Popeye mostrava que havia esperança na opção política pelo liberalismo em oposição ao ascendente socialismo.
sua relação com Olívia Palito mostrava a importância da mulher na vida de todo homem bem-sucedido.
mostrava a força que o homem comum americano podia encontrar para lutar contra o autoritarismo e pela liberdade.
valorizava as Forças Armadas, em especial a Marinha, desmoralizadas depois da participação dos Estados Unidos na Primeira Grande Guerra.
estimulava as crianças a consumir espinafre, rico em ferro e substituto da carne em tempos de crise, combatendo o risco de subnutrição e anemia.
Em meio ao ambiente de crise, a busca por soluções criativas e de baixo custo era uma prática comum. Popeye, como personagem, foi parte das estratégias de superação de uma questão delicada, sobretudo em relação às camadas populares: a desnutrição infantil.
(PUC-PR) O desenho ao lado é do geógrafo francês Antônio Pellegrini, que, em 1858, ilustrou os dois mapas. Observe-o e, tomando por base seus conhecimentos prévios de Geografia Física, assinale a alternativa INCORRETA.
Trata-se de uma ilustração preliminar à teoria da deriva continental, notoriamente defendida ainda no século XIX pelo geógrafo mencionado, mas também pelo alemão Alfred Wegener, já no século XX.
Apesar de as discussões sobre o assunto serem bem antigas, somente no século XX os pesquisadores concluíram que a litosfera terrestre é composta por vários pedaços, tanto nos continentes quanto no leito dos oceanos, e que esses pedaços poderiam ser chamados de “placas tectônicas”.
Na análise das placas tectônicas constata-se que o seu deslocamento continua a ocorrer até os dias atuais, fato este retratado nos inúmeros terremotos, de diferentes magnitudes, que ocorrem diariamente no planeta.
O esboço que o geógrafo construiu visava explicar as mudanças marítimas e o impacto das correntes oceânicas no clima continental.
Na perspectiva da teoria da deriva continental, a ideia defendida é a de que, outrora, os continentes já estiveram interligados num supercontinente chamado Pangeia.
(Fuvest-SP)
(…) o “arco do triunfo” é um fragmento de muro que, embora isolado da muralha, tem a forma de uma porta da cidade. (...) Os primeiros exemplos documentados são estruturas do século II a.C., mas os principais arcos de triunfo são os do Império, como os arcos de Tito, de Sétimo Severo ou de Constantino, todos no foro romano, e todos de grande beleza pela elegância de suas proporções.
PEREIRA, J. R. A., Introdução à arquitetura. Das origens ao século XXI. Porto Alegre: Salvaterra, 2010, p. 81.
Dentre os vários aspectos da arquitetura romana, destaca-se a monumentalidade de suas construções.
A relação entre o “arco do triunfo” e a História de Roma está baseada:
no processo de formação da urbe romana e de edificação de entradas defensivas contra invasões de povos considerados bárbaros.
nas celebrações religiosas das divindades romanas vinculadas aos ritos de fertilidade e aos seus ancestrais etruscos.
nas celebrações das vitórias militares romanas que permitiram a expansão territorial, a consolidação territorial e o estabelecimento do sistema escravista.
na edificação de monumentos comemorativos em memória das lutas dos plebeus e do alargamento da cidadania romana.
nos registros das perseguições ao cristianismo e da destruição de suas edificações monásticas.
(Uece) ______ passengers entered the train. There were ______ passengers on the train.
Much; many
Plenty; a lot
Lot of; few
Lots of; a little
A lot of; lots of
(UEG-GO) Uma divisão regional é fruto de teorias e métodos utilizados para a regionalização. Ela apresenta uma espécie de fotografia do estágio da organização do espaço geográfico nacional feita a partir das lentes dessas teorias e desses métodos. Com base nesse fragmento e nos mapas a seguir, apresente as diferenças entre as regionalizações estabelecidas para o Brasil por Milton Santos (1999), IBGE (1988) e Pinchas Geiger (1964), identificando os critérios (naturais, econômicos e/ou sociais) utilizados pelos autores.
A divisão regional de Milton Santos considera, entre outros aspectos, o nível de inserção e assimilação de novas técnicas e tecnologias de produção e informação. O mapa do IBGE utiliza como critérios os elementos naturais, humanos e econômicos do país, e respeita os limites político-administrativos. Por fim, a divisão proposta por Pedro Pinchas Geiger considera o processo de formação territorial do país, assim como os aspectos naturais, humanos e econômicos, e despreza os limites político-administrativos dos estados integrantes de cada região
(Enem Digital)
Menino de engenho
A minha mãe sempre me falava do engenho como
de um recanto do céu. E uma negra que ela trouxera para
criada contava histórias de lá, das moagens, dos banhos
de rio, das frutas e dos brinquedos, que me acostumei a
imaginar o engenho como qualquer coisa de um conto de
fadas, de um reino fabuloso.
REGO, J. L. Menino de engenho. In: Ficção completa. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 1986.
O conceito geográfico que define a relação descrita no texto entre indivíduo e espaço é:
Rede, pois permite o fluxo de informações.
Escala, pois dimensiona a área de utilização.
Lugar, pois oferece uma noção de afetividade.
Território, pois caracteriza um exercício de poder.
Região, pois delimita conjuntos por homogeneidades.
(UEG-GO) Para a determinação de um ponto qualquer na superfície da Terra, é necessário um conjunto de informações que possa indicar precisamente a localidade que se procura. As coordenadas geográficas são um conjunto de linhas imaginárias traçadas sobre a superfície terrestre para esse fim. Considerando a afirmação anterior, identifique e explique quais são os elementos constituintes das linhas imaginárias das coordenadas geográficas.
Qualquer ponto na superfície da Terra pode ser localizado a partir das coordenadas geográficas. A latitude é uma medida angular entre o plano equatorial e o plano horizontal que atravessa qualquer ponto da superfície terrestre. Já a longitude também é uma medida em graus entre o plano que coincide com o meridiano de Greenwich e o plano que atravessa verticalmente qualquer ponto da superfície. Ou seja, a latitude utiliza como base de medida as linhas imaginárias denominadas paralelos, enquanto os meridianos fundamentam os dados longitudinais. Portanto, a latitude é uma medida no sentido norte-sul, variando de 0º a 90º nos hemisférios Austral e Boreal. Já a longitude varia entre 0º e 180º, nos hemisférios Ocidental e Oriental.
(Unicamp-SP)
“As cartas e as fotografias tomadas de avião ou de satélites (…) representam porções muito desiguais da superfície terrestre. Algumas cartas topográficas representam, mediante deformações calculadas e escolhidas, toda a superfície do globo, outras a extensão de um continente, outras ainda a de um Estado, de uma aglomeração urbana; algumas cartas representam espaços de bem menor envergadura; uma pequena cidade, uma aldeia. Há planos de bairros e mesmo de habitação”. [grifo nosso]
(Yves Lacoste, “Os objetos Geográficos”, em Seleção de Textos, n. 18, São Paulo: AGB, 1988, p. 9).
a) Quais os principais elementos cartográficos que ocasionam as “deformações calculadas e escolhidas” mencionadas pelo autor?
b) Seguindo a sequência de raciocínio do autor na delimitação geográfica, que vai da superfície do globo à habitação, indique quais as escalas cartográficas mais apropriadas aos estudos geográficos nesses dois casos.
a) Os principais elementos cartográficos que ocasionam as “deformações calculadas e escolhidas” são as projeções e a escala cartográficas.
b) A escala cartográfica mais apropriada para representar o globo terrestre é a escala pequena, que representa uma grande área com pouco detalhamento. Para representar uma habitação, deve ser utilizada a escala grande, pois esse tamanho de escala representa pequenas áreas, reduzindo pouco a realidade.
(Unicamp-SP) O Parque Güell em Barcelona é um dos mais impressionantes parques públicos do mundo e representa uma das obras mais marcantes do arquiteto Antoni Gaudí. Em sua obra, Gaudí utilizou um número imenso de azulejos coloridos.
a) Considere que, no Parque Güell, existe um número N = 2 . 106 de azulejos cujas faces estão perfeitamente perpendiculares à direção da radiação solar quando o sol está a pino na cidade de Barcelona. Nessa situação, a intensidade da radiação solar no local é I = 1 200 W/m2. Estime a área de um azulejo tipicamente presente em casas e, a partir da área total dos N azulejos, calcule a energia solar que incide sobre esses azulejos durante um tempo t = 60 s.
b) Uma das esculturas mais emblemáticas do parque Güell tem a forma de um réptil multicolorido conhecido como El Drac, que se converteu em um dos símbolos da cidade de Barcelona. Considere que a escultura absorva, em um dia ensolarado, uma quantidade de calor Q = 3 500 kJ. Considerando que a massa da escultura é m = 500 kg e seu calor específico é c = 700 J/(kg . K), calcule a variação de temperatura sofrida pela escultura, desprezando as perdas de calor para o ambiente.
(UEG-GO) A figura a seguir ilustra referenciais importantes para a localização espacial: as coordenadas geográficas. As latitudes e longitudes das cidades de Chicago, Rio de Janeiro e Tóquio são, respectivamente:
42ºN e 82ºO; 23ºS e 43ºO; 38ºN e 140ºL
42ºN e 82ºL; 23ºS e 43ºL; 38ºN e 140ºO
82ºN e 42ºO; 43ºS e 23ºO; 38ºN e 140ºL
23ºS e 43ºO; 42ºN e 82ºO; 38ºN e 140ºL
23ºS e 43ºL; 42ºN e 82ºL; 38ºN e 140ºO
(Unesp-SP) O artista holandês Albert Eckhout (c. 1610-c. 1666) esteve no Brasil entre 1637 e 1644, na comitiva de Maurício de Nassau. A tela foi pintada nesse período e pode ser considerada exemplar da forma como muitos viajantes europeus representaram os índios que aqui viviam.
Identifique e analise dois elementos da imagem que expressem esse “olhar europeu” sobre o Brasil. Reprodução/Vunesp 2012
Podemos identificar, dentre diversos elementos, a nudez disfarçada/velada e as partes esquartejadas de corpos carregadas pela indígena, representando o ritual de antropofagia/canibalismo praticado por algumas poucas tribos. Quanto à nudez, percebemos o olhar europeu na preocupação do pintor em esconder, atrás de uma folhagem, as partes íntimas dela, o que não era comum entre as tribos brasileiras, demonstrando assim uma visão eurocêntrica e moral sobre a cultura indígena. Sobre as partes dos corpos que estão no cesto e na mão da indígena, trata-se de uma visão distorcida dos rituais antropofágicos, que jamais envolviam o ato de carregar membros, como no modelo retratado pelo pintor.
O Abaporu, pintura de Tarsila do Amaral de 1928, é um dos símbolos do movimento modernista brasileiro iniciado em 1922. Explique o cenário econômico e social do Brasil dos anos 1920 que contribuiu para o surgimento do Modernismo.
O Brasil vivia uma realidade econômica externo-dependente, submetida às variações do capital estrangeiro e do mercado. Culturalmente, as coisas não eram muito diferentes.
O movimento modernista tenta justamente romper com esse aspecto de dependência externa, ao menos no ambiente cultural.
Em SP, colégios mudam hábitos e enfatizam importância de preservar a água
A ameaça de um colapso no sistema de abastecimento de água de São Paulo tem levado as escolas a mudarem hábitos administrativos e a aumentarem a ênfase sobre a importância da preservação do meio ambiente nos projetos pedagógicos. “Vamos enfrentar alguns anos de crise hídrica. Não acredito que isso seja resolvido em curto prazo”, comenta a diretora do Colégio Palmares, Denise Krein. A escola fica em Pinheiros, zona oeste da capital, e tem quase mil alunos.
“As mangueiras foram aposentadas”, destaca Denise sobre as mudanças na rotina da instituição. Ela fala não só sobre a limpeza dos pátios e o modo de regar as plantas, mas também sobre o lazer das crianças. No início do ano letivo, os alunos da pré-escola eram convidados a ir de sunga e biquíni para participarem de um banho de mangueira. Porém, devido à crise hídrica, a atividade foi cancelada. “As crianças entendem que é pela economia da água”, enfatiza a diretora. A meta é reduzir em até 20% os 80 mil litros consumidos quinzenalmente.
A supervisora de Manutenção e Segurança do Palmares, Zenilia Cipriano, explica que vários elementos da rotina da escola foram alterados. “Nós montamos uma planilha e começamos a verificar todos os registros de água. Então, nós coletamos dados duas vezes por semana, porque muitas vezes estoura cano, tem vazamentos. É custo para o colégio como desperdício de água.”
Zenilia disse que contou com a boa vontade da equipe para fazer as mudanças. Em alguns casos, no entanto, foi preciso alterar procedimentos, como no caso do pátio, que deixou de ser lavado para ser limpo com pano. “Nós temos um pátio enorme para passar pano, mas nós realocamos funcionários para ter mais pessoas para ajudar a passar o pano em todo o local.”
O Colégio Pio XII, na zona sul paulistana, transformou um lago ornamental em jardim e passou a pedir que os alunos levem garrafinhas de água. “Para que as crianças ao pegarem água do bebedouro não jogassem o que sobrou fora”, explica a diretora adjunta Fátima Lopes dos Santos.
Segundo ela, os alunos têm se adaptado bem às mudanças. As crianças ficaram preocupadas, no entanto, com o destino das carpas que viviam no lago. Fátima fez questão de tranquilizá-las explicando que os peixes foram doados e hoje vivem bem. O local em que ficava o espelho d’água abriga atualmente uma estátua de São Francisco de Assis, padroeiro da instituição.
[…] O trabalho de economia com as crianças é complementado com orientações para os funcionários da limpeza e da cantina. “No próprio cardápio eles vão evitar incluir esses itens que precisam de mais higienização, como folhagens. Também um cardápio em que você utilize o mínimo de utensílios”, comenta sobre as medidas adotadas para que o gasto de água seja reduzido ao mínimo necessário.
MELLO, Daniel. Em SP, colégios mudam hábitos e enfatizam importância de preservar a água. Agência Brasil, EBC, 17 fev. 2015. Disponível em: . Acesso em: 23 ago. 2019.
Situações extremas contribuem para momentos de mudanças. A reportagem acima mostra uma pequena revolução ocorrida no cotidiano das escolas durante a crise hídrica de 2014, em São Paulo. Observando a história dos russos revolucionários, a decisão de mudar seu destino também só ganhou força em momentos de agravamento dos problemas que já viviam.
É importante perceber a capacidade de transformação e superação do ser humano em momentos de crise, como o desmonte de velhas práticas e o desenvolvimento de outras, novas, capazes de melhorar seu dia a dia.
Existe, entretanto, um aspecto perturbador em situações desse tipo: Será que não somos capazes de prever situações e tomar atitudes antes de elas se tornarem crises agudas? A falta de ação da família Romanov diante dos problemas econômicos e sociais levou à sua queda. A ausência de consciência sobre a questão hídrica da região Sudeste do Brasil provocou políticas de racionamento e conscientização sobre o consumo da água.
● Façamos um pequeno exercício: O que podemos fazer hoje para evitar problemas maiores e mais graves no futuro? Será que somos capazes de pensar o futuro próximo? Como evitar problemas com o lixo? Como garantir políticos honestos em cargos públicos? Como garantir corpos saudáveis no futuro? Será que somos capazes de nos planejar ou são necessárias revoluções, grandes ou pequenas, para que haja mudanças em nossa vida?
Resposta pessoal.
Leia o trecho a seguir.
Tem sido frequente em sociedades que passaram por regimes autoritários ou ditaduras, sucedidos por regimes democráticos, a construção de uma memória segundo a qual o autoritarismo só foi possível em função de instituições e práticas coercitivas e manipulatórias. [...] O principal problema que as interpretações colocaram, provavelmente, é não ter compreendido os regimes autoritários e as ditaduras como produto social.
ROLLEMBERG, Denise; QUADRAT, Samantha V. Introdução. In: (Org.). A construção social dos regimes autoritários: legitimidade, consenso e consentimento no século XX (Brasil e América Latina). Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. p. 11. v. II.
De acordo com o trecho e com os seus conhecimentos, os regimes autoritários se sustentam, principalmente, com base
na total manipulação da população.
na intensa propaganda e publicidade.
nas práticas violentas contra a maioria da população.
no apoio de grandes parcelas das sociedades.
nos meios de comunicação de maior alcance social.
A principal base de apoio dos regimes autoritários eram as grandes parcelas sociais que concordavam, muitas vezes, com práticas violentas e repressoras sob a alegação de que elas eram necessárias para a manutenção da ordem social.
Leia o trecho a seguir.
Agora eu sei o que são os horrores da guerra. Dobramos o número de pessoas no atendimento, mas e daí, imagine 1 000 gravemente feridos chegando por dia. Os médicos estão começando a dormir, porque depois de trabalhar dia e noite, eles percebem que podemos ficar nessa toada durante meses, como em Verdun. Ouvimos falar de grandes sucessos, mas é claro que há derrotas e parece que há pilhas de ingleses e alemães mortos.
A HORA da insanidade. Disponível em: . Acesso em: 2 set. 2019.
O trecho acima é do relato feito pelo reverendo britânico John Stanhope Walker, capelão do 21º Hospital de Evacuação, da Batalha do Somme, em 1916. Uma das principais consequências da Primeira Guerra Mundial foi a morte de milhares de soldados. De que maneira a Primeira Guerra Mundial se contrapõe à ideia de que a Europa vivia, no início do século XX, a Belle Époque?
No final do século XIX e início do século XX, a Europa vivia uma era de progresso e desenvolvimento que ficou conhecida como Belle Époque. Esse período foi marcado por grande desenvolvimento tecnológico, científico e cultural, o que contribuiu para a construção da ideia de que a Europa vivia uma Era de Ouro. Contudo, nesse mesmo período, existiam graves problemas no continente europeu, como pobreza, desemprego e tensões entre os países. A Primeira Guerra Mundial foi o episódio que demonstrou que a Belle Époque era uma ilusão, pois os países europeus não foram capazes de evitar um conflito de proporções catastróficas.
(Fuvest-SP)
Salão repleto de luzes, orquestra ao fundo, brilho de cristais por todo lado. O crupiê distribui fichas sobre o pano verde, cercado de mulheres em longos vestidos e homens de black-tie. A roleta em movimento paralisa o tempo, todos retêm a respiração. Em breve estarão definidos a sorte de alguns e o azar de muitos. Foi mais ou menos assim, como um lance de roleta, que a era de ouro dos cassinos — maravilhosa para uns, totalmente reprovável para outros — se encerrou no Brasil. Para surpresa da nação, logo depois de assumir o governo, em 1946, o presidente Eurico Gaspar Dutra pôs fim, com uma simples penada, a um dos negócios mais lucrativos da época: a exploração de jogos de azar, tornando-os proibidos em todo o país. (...)
Jane Santucci, “O dia em que as roletas pararam”, Nossa História.
crupiê: empregado de uma casa de jogos
black-tie: smoking, traje de gala
a) No texto, a autora utilizava vários recursos descritivos. Aponte um desses recursos. Justifique sua escolha.
b) A que fato relatado no texto se aplica a comparação “como um lance de roleta”?
a) Para destacar o aspecto figurativo da descrição, o recurso adotado é o predomínio de substantivos concretos nas construções nominais: “salão repleto de luzes, orquestra ao fundo, brilho de cristais por todo lado”.
Obs.: É também possível responder que, para expressar a simultaneidade própria da descrição, são exploradas formas verbais do presente do indicativo: “A roleta em movimento paralisa o tempo, todos retêm a respiração”.
b) A comparação “como um lance de roleta” faz referência ao encerramento abrupto e imprevisível da “era de ouro dos cassinos”.
Texto para a questão 1.
As primeiras lições que recebi de aeronáutica foram-me dadas por um grande visionário: Júlio Verne. De 1888, mais ou menos, a 1891, quando parti pela primeira vez para a Europa, li, com grande interesse, todos os livros desse grande vidente da locomoção aérea e submarina.
Estava eu em Paris quando, na véspera de partir para o Brasil, fui, com meu pai, visitar uma exposição de máquinas no desaparecido Palácio da Indústria. Qual não foi o meu espanto quando vi, pela primeira vez, um motor a petróleo, da força de um cavalo, muito compacto, e leve, em comparação aos que eu conhecia, e... funcionando! Parei diante dele como que pregado pelo destino. Estava completamente fascinado. Meu pai, distraído, continuou a andar até que, depois de alguns passos, dando pela minha falta, voltou, perguntando-me o que havia. Contei-lhe a minha admiração de ver funcionar aquele motor, e ele me respondeu: “Por hoje basta”. Aproveitando-me dessas palavras, pedi-lhe licença para fazer meus estudos em Paris. Continuamos o passeio, e meu pai, como distraído, não me respondeu. Nessa mesma noite, no jantar de despedida, reunida a família, meu pai anunciou que pretendia fazer- -me voltar a Paris para acabar meus estudos. Nessa mesma noite corri vários livreiros; comprei todos os livros que encontrei sobre balões e viagens aéreas. Diante do motor a petróleo, tinha sentido a possibilidade de tornar reais as fantasias de Júlio Verne. Ao motor a petróleo devi, mais tarde, todo o meu êxito. Tive a felicidade de ser o primeiro a empregá-lo nos ares.
Uma manhã, em São Paulo, com grande surpresa minha, convidou-me meu pai a ir à cidade e, dirigindo-se a um cartório de tabelião, mandou lavrar escritura de minha emancipação. Tinha eu dezoito anos. De volta à casa, chamou-me ao escritório e disse-me: “Já lhe dei hoje a liberdade; aqui está mais este capital”, e entregou-me títulos no valor de muitas centenas de contos. “Tenho ainda alguns anos de vida; quero ver como você se conduz; vai para Paris, o lugar mais perigoso para um rapaz. Vamos ver se você se faz um adulto; prefiro que não se faça doutor; em Paris, você procurará um especialista em física, química, mecânica, eletricidade, etc., estude essas matérias e não esqueça que o futuro do mundo está na mecânica”.
Adaptado de DUMONT, Santos. O que eu vi, o que nós veremos . Rio de Janeiro: Hedra, 2016. Organização de Marcos Villares.
(UFRGS)
Assinale a alternativa que está de acordo com os modos de organização da composição do texto.
Predomina o caráter argumentativo, porque o autor quer provar ao leitor a importância da sua invenção.
Há mistura de exposição com descrição, verificada pela presença de verbos no presente e no passado.
Há mistura de narração com descrições, porque o autor relata ações passadas com caracterização de objetos.
Há mistura de narração e diálogos, porque o autor movimenta-se entre o passado dos acontecimentos e o presente em que escreve.
Predomina a exposição, porque o autor apresenta fatos que podem ser generalizados e universalizados para os leitores.
(Unicamp-SP) Em algumas localidades do estado de Santa Catarina, costuma-se registrar neve durante o período de inverno, caso de São Joaquim e de outros municípios da região serrana.
Qual das alternativas abaixo associa corretamente dois fatores geográficos que favorecem a ocorrência do fenômeno na região indicada?
Altitudes acima de 1.000 metros; latitude entre 23° S e 66° S.
Altitudes abaixo de 1.000 metros; latitude entre 66° S e 90° S.
Altitudes acima de 1.000 metros; latitude entre 23° S e 66° N.
Altitudes abaixo de 1.000 metros; latitude entre 66° N e 90° S.
(Famerp-SP) A figura indica a medida de alguns dos ângulos internos de um quadrilátero ABCD e de um triângulo ADE, sendo que é paralelo a .
Nessa situação, a medida do ângulo CA , indicada por z, é igual a:
25°
20°
30°
10°
15°
(UPE) Nos estudos de natureza geoeconômica e populacional do Brasil, a utilização de gráficos dos indicadores sociais torna-se fundamental para a análise de natureza geográfica. Sobre esse assunto, observe o gráfico abaixo, com números em milhões.
É CORRETO afirmar que esse gráfico, pelas características observadas, refere-se mais especificamente à(ao)
evolução da população residente no Brasil.
renda per capita.
crescimento do Produto Nacional Bruto.
avanço da dívida interna do país.
taxa de crescimento vegetativo da população.
(Fuvest-SP) Após o Tratado de Tordesilhas (1494), por meio do qual Portugal e Espanha dividiram as terras emersas com uma linha imaginária, verifica-se um “descobrimento gradual” do atual território brasileiro.
Tendo em vista o processo da formação territorial do País, considere as ocorrências e as representações abaixo:
Ocorrências:
I. Tratado de Madrid (1750);
II. Tratado de Petrópolis (1903);
III. Constituição da República Federativa do Brasil (1988)/consolidação da atual divisão dos Estados.
Associe a ocorrência com sua correta representação:
(UERJ)
No mapa, a menor distância real que deve ser percorrida por um avião em um voo de Nova York para Madri está representada pela linha 1, e não pela linha 2. Esse fato é explicado pela:
forma esferoidal do planeta
força centrífuga da rotação
intensidade magnética do polo
instabilidade regional da atmosfera
(Unicamp-SP – Adaptada)
Se a Terra emprega vinte e quatro horas para girar em torno de seu eixo, começa a ocidente do centésimo octogésimo meridiano um novo dia, e a oriente temos ainda o dia anterior. Meia-noite de sexta-feira, aqui no navio, é meia-noite de quinta-feira na Ilha. Se da América para a Ásia viajas, perdes um dia; se, no sentido contrário viajas, ganhas um dia: eis o motivo por que o [navio] Daphne percorreu o caminho da Ásia, e vós, estúpidos, o caminho da América. Tu és agora um dia mais velho do que eu! Não é engraçado?
(Adaptado de Umberto Eco, “A Ilha do Dia Anterior”. Rio de Janeiro: Record, 1995, p. 260).
a) Por que os marinheiros que viajavam da América para a Ásia ficaram um dia mais velhos do que aqueles que viajaram no navio Daphne?
b) Por que no navio Daphne é meia-noite de sexta-feira e na Ilha é meia-noite de quinta-feira?
c) […]
a) O movimento de rotação da Terra apresenta sentido oeste-leste, o que significa dizer que as horas estão atrasadas a oeste e adiantadas a leste, tomando-se por referência o fuso inicial (GMT). No meio desse fuso, encontra-se o meridiano de Greenwich, que por convenção é o marco zero grau de longitude. O meridiano oposto ao de Greenwich, que está a 1808, tornou-se, também por convenção, a Linha Internacional de Data (LID). Ao atravessar a LID, no sentido oeste, o viajante entra numa faixa do planeta que está um dia adiantado em relação à porção a leste do antimeridiano. Assim, os marinheiros que viajavam da América para a Ásia, atravessando a LID, estavam se deslocando no sentido contrário ao da rotação terrestre e consequentemente entravam numa faixa do planeta que está adiantado um dia em relação à porção a leste do antimeridiano.
b) Pelo fato de estarem separados pela Linha Internacional de Data, também denominada antimeridiano de Greenwich.
(Unesp)
129. Se a esposa de alguém for surpreendida em flagrante com outro homem, ambos devem ser amarrados e jogados dentro d’água, mas o marido pode perdoar a sua esposa, assim como o rei perdoa a seus escravos. [...]
133. Se um homem for tomado como prisioneiro de guerra, e houver sustento em sua casa, mas mesmo assim sua esposa deixar a casa por outra, esta mulher deverá ser judicialmente condenada e atirada na água. [...]
135. Se um homem for feito prisioneiro de guerra e não houver quem sustente sua esposa, ela deverá ir para outra casa e criar seus filhos. Se mais tarde o marido retornar e voltar a casa, então a esposa deverá retornar ao marido, assim como as crianças devem seguir seu pai. [...]
138. Se um homem quiser se separar de sua esposa que lhe deu filhos, ele deve dar a ela a quantia do preço que pagou por ela e o dote que ela trouxe da casa de seu pai, e deixá-la partir.
(www.direitoshumanos.usp.br)
Esses quatro preceitos, selecionados do Código de Hamurabi (cerca de 1780 a.C.), indicam uma sociedade caracterizada
pelo respeito ao poder real e pela solidariedade entre os povos.
pela defesa da honra e da família numa perspectiva patriarcal.
pela isonomia entre os sexos e pela defesa da paz.
pela liberdade de natureza numa perspectiva iluminista.
pelo antropocentrismo e pela valorização da fertilidade feminina.
(Uerj)
Quatro trechos do poema estão delimitados graficamente por parênteses ou travessões. Dois deles empregam linguagem com características especiais: uma técnica e outra poética. Identifique esses dois trechos e cite a linguagem característica observada em cada um.
No trecho “(no verbete Descartes, René)”, nota-se o emprego típico da linguagem técnica de organização de um dicionário, na medida em que se apresenta o nome do filósofo por meio da antecipação de seu sobrenome. Já no trecho “(uma esfera de ar/viva)”, nota-se o uso de metáfora por meio da associação da leveza do movimento da aranha a uma “esfera de ar”.
(Fuvest-SP)
Se o açúcar do Brasil o tem dado a conhecer a todos os reinos e províncias da Europa, o tabaco o tem feito muito afamado em todas as quatro partes do mundo, em as quais hoje tanto se deseja e com tantas diligências e por qualquer via se procura. Há pouco mais de cem anos que esta folha se começou a plantar e beneficiar na Bahia [...] e, desta sorte, uma folha antes desprezada e quase desconhecida tem dado e dá atualmente grandes cabedais aos moradores do Brasil e incríveis emolumentos aos Erários dos príncipes.
ANTONIL, André João. Cultura e opulência do Brasil por suas drogas e minas. São Paulo: EDUSP, 2007. Adaptado.
O texto abaixo, escrito por um padre italiano em 1711, revela que
o ciclo econômico do tabaco, que foi anterior ao do ouro, sucedeu o da cana-de-açúcar.
todo o rendimento do tabaco, a exemplo do que ocorria com outros produtos, era direcionado à metrópole.
não se pode exagerar quanto à lucratividade propiciada pela cana-de-açúcar, já que a do tabaco, desde seu início, era maior.
os europeus, naquele ano, já conheciam plenamente o potencial econômico de suas colônias americanas.
a economia colonial foi marcada pela simultaneidade de produtos, cuja lucratividade se relacionava com sua inserção em mercados internacionais.
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