Selecione as melhores questões em nosso banco de atividades
1
Pesquise diretamente pela barra de busca abaixo ou filtre as questões escolhendo segmento, disciplina, assunto, tipo de avaliação, ano e/ou competência.
2
Clique no botão [+] abaixo da questão que deseja adicionar a sua prova, ou arraste a questão para o organizador de prova.
3
Use a aba do organizador para excluir ou adicionar as questões de nosso banco para a sua prova.
4
Quando estiver satisfeito com montagem realizada, clique em “Prévia da prova” para visualizar sua prova completa.
5
Se quiser retornar para editar algo clique em “Editar prova”. Caso esteja satisfeito, insira seu nome e e-mail nos campos e clique em “ Finalizar”.
6
Basta acessar os links da prova e gabarito que serão exibidos!
A primeira detonação de uma bomba nuclear da história da humanidade ocorreu em um deserto do Novo México, EUA, em 16 de julho de 1945. Esse teste fez parte de um longo projeto militar norte-americano iniciado em 1939, denominado Manhattan Project, durante a Segunda Guerra Mundial. Por incrível que pareça, os estadunidenses deram até um nome para a bomba que foi detonada: Trinity.
Depois da Trinity, não somente os Estados Unidos mas muitos outros países passaram a realizar testes nucleares. Assim, dezenas de outros testes foram feitos, das mais variadas maneiras e durante muitos anos (e até hoje). Os motivos são sempre os mesmos: destruição.
Agora, vamos estudar um desses testes, realizado em 1953, no deserto do estado de Nevada, EUA. Acompanhe o que acontece com uma casa, especialmente construída para esse teste, a aproximadamente 3 000 m (3 km) de distância do epicentro da detonação.
a) Qual modalidade de energia está armazenada no urânio da bomba desse teste?
b) Quando a bomba é detonada, a energia armazenada no urânio é abruptamente liberada, transformando-se em outras modalidades (ou submodalidades) de energia. Explique como esse processo de transformação ocorre, citando as principais modalidades (ou submodalidades) de energia envolvidas.
c) Sabendo que a velocidade de propagação da luz no ar é de, aproximadamente, 300 000 km/s, calcule qual foi o intervalo de tempo para a luz perfazer o percurso do epicentro da detonação até a casinha.
d) Calcule a velocidade de propagação da onda de choque em km/s. Essa onda é composta por apenas um pulso.
e) Calcule a velocidade de propagação da onda de calor em km/s. Essa onda é composta por apenas um pulso.
f) O que se pode concluir a partir dos itens c, d e e?
a) Energia nuclear.
b) A energia nuclear será convertida parte em energia eólica (energia mecânica dos ventos), parte em energia térmica e parte em energia luminosa.
c) Dados:
d) Dados:
e) Dados:
f) Em todas elas, a energia proveniente da detonação da bomba é transportada até a casinha através de uma onda. Pelos cálculos, deduzimos que a onda luminosa alcança a casinha praticamente instantaneamente. Em seguida, chegam a onda de calor e logo após a onda de choque, ocorrendo a destruição total da casinha.
(Enem) Ao ouvir uma flauta e um piano emitindo a mesma nota musical, consegue-se diferenciar esses instrumentos um do outro.
Essa diferenciação se deve principalmente ao(à)
intensidade sonora do som de cada instrumento musical.
potência sonora do som emitido pelos diferentes instrumentos musicais.
diferente velocidade de propagação do som emitido por cada instrumento musical.
timbre do som, que faz com que os formatos das ondas de cada instrumento sejam diferentes.
altura do som, que possui diferentes frequências para diferentes instrumentos musicais.
A qualidade do som que permite diferenciar sons de mesma frequência e de mesma intensidade é o timbre.
Você já empinou uma pipa? É diversão certa!
Digamos que você está empinando uma pipa e, em determinado momento, precise enrolar a linha no carretel, com velocidade constante, dando três voltas por segundo.
a) Determine a frequência (f ) de enrolamento, em hertz.
b) Determine o período (T) de enrolamento, em segundos.
c) Concluindo, a frequência, em hertz, e o período, em segundos, de um determinado fenômeno periódico se relacionam da seguinte maneira:
a) Se a mão dá 3 voltas no carretel a cada segundo, a frequência de enrolamento é f = 3 Hz.
c) A frequência será dada pelo inverso do período: (ou o período será dado pelo inverso da frequência).
Um dos fenômenos astronômicos mais ansiosamente aguardados por astrônomos, astrofísicos e cosmólogos do mundo todo, sejam eles amadores, sejam profissionais, é a passagem de um cometa próximo à Terra. Em geral, os cometas são enormes blocos de gelo, fragmentos de rochas, poeira cósmica e gases. Seu diâmetro médio varia de uma dezena de metros a algumas dezenas de quilômetros. Alguns cometas são denominados periódicos, já que passam perto da Terra em intervalos de tempo relativamente pequenos. Um dos mais famosos cometas é o Halley, que foi objeto de estudo do físico britânico Edmond Halley (1656-1742).
Segundo relatos históricos, o primeiro estudioso dos céus a utilizar a palavra cometa para designar esses maravilhosos corpos celestes foi Aristóteles (384 a.C.-322 a.C.). Essa palavra vem do grego komētēs, que significa “estrelas com cabeleira”, uma derivação da palavra komē, que significa “cabeleira”.
Agora, leia uma notícia sobre esse famoso cometa.
Chuva de meteoros do cometa Halley poderá ser vista nesta noite
Notícia divulgada em 5 de maio de 2011.
O cometa Halley, que passou pela Terra em 1986, só poderá ser visto em sua totalidade daqui há 51 anos, mas a partir da noite desta quinta-feira (5 de maio de 2011) os moradores do Hemisfério Sul terão uma visão privilegiada de detritos (restos de partículas sólidas deixados no espaço) do cometa. Segundo a agência espacial americana (Nasa), poderão ser visualizados até 60 meteoros por hora.
De acordo com o astrônomo da Fundação Planetário do Rio de Janeiro, a previsão da Nasa é para condições ideais, ou seja, longe das cidades, em locais com pouca luminosidade. “Nas cidades, as pessoas poderão ver até 20 detritos por hora”, afirma o especialista.
Fonte: Portal de notícias Terra. Disponível em: . Acesso em: 5 jul. 2018.
Considerando a data da última aparição e o ano da divulgação dessa notícia, determine o período aproximado da órbita do cometa Halley.
T = 76 anos
Resolução:
Ano de 2011 + 51 anos = ano de 2062
Visto pela última vez em 1986 e a próxima aparição será em 2062.
Período: 2062 – 1986 = 76 anos
Quem nunca ficou admirado (e até mesmo com medo) ao observar uma sequência de relâmpagos numa tempestade?
Cerca de 100 mil relâmpagos se formam todos os dias no nosso planeta. Seu processo de formação está relacionado a processos de eletrização e polarização de cargas elétricas, tanto das nuvens quanto da região do solo logo abaixo delas quando a tensão elétrica entre a base das nuvens e o solo alcança valores da ordem de milhões de volts. Quando isso acontece, o ar, que normalmente é um bom isolante elétrico, torna-se condutor e uma violenta descarga elétrica surge em questão de milissegundos. É o relâmpago! Como a sua potência é muito alta, da ordem de 100 MW, o ar em torno da descarga elétrica atinge temperaturas de cerca de 30 000 ºC em cerca de poucos microssegundos. A expansão incrivelmente rápida do ar aquecido gera uma onda sonora supersônica que pode ser escutada a quilômetros de distância. É o trovão!
Suponha que você ouça um trovão 6 s após a observação do relâmpago que o originou. Considerando a velocidade do som no ar em torno de 340 m/s e a velocidade da luz de 3 . 108 m/s (300 milhões de metros por segundo!), determine a distância aproximada entre o observador e o local da descarga elétrica.
Dados:
v = 340 m/s; t = 6 s
Resolução:
Observação: Como a velocidade da luz é muito grande e a distância entre a descarga elétrica e o observador é muito pequena, podemos considerar o relâmpago como sendo um evento de ocorrência instantânea. Por essa razão, utilizamos apenas a velocidade do som e o intervalo de tempo necessário para que o trovão atinja o observador para determinar a distância aproximada entre a descarga elétrica e o observador.
Os golfinhos possuem um rico repertório de sons, que normalmente são utilizados (até onde sabemos) com duas finalidades distintas: comunicação e reconhecimento do ambiente (ecolocalização). O mecanismo pelo qual eles conseguem fazer isso ainda é objeto de pesquisa. No entanto, estudos indicam que esses sons são gerados quando os golfinhos forçam a passagem de certa quantidade de ar por estruturas denominadas sacos nasais. Naturalmente, esse ar foi previamente inspirado (lembremos que o golfinho é um mamífero e não respira debaixo da água). Um órgão denominado melão, localizado na região frontal da cabeça do animal, provavelmente controla, direciona e amplifica os sons emitidos nos sacos nasais.
Cada estalido emitido pelo golfinho é uma onda sonora cuja frequência é igual a 150 kHz. Após refletirem em um peixe, por exemplo, esses estalidos retornam ao golfinho na forma de eco. Uma ampola semelhante ao melão, localizada no maxilar inferior, amplifica e controla o som recebido, para que seja corretamente percebido pelos órgãos sensoriais auditivos internos do animal.
Considerando que a velocidade do som na água do mar seja de 1 500 m/s, obtenha o comprimento de onda de cada estalido emitido pelos golfinhos, em metros.
Como a velocidade do som na água é v = 1 500 m/s e a frequência dos estalidos é f = 150 000 Hz, o comprimento de onda dos estalidos pode ser obtido aplicando-se a equação fundamental:
Gerando ondas eletromagnéticas
Material
• 1 lima (ferramenta para lixar metais) ou ralador metálico de queijo • Alguns elásticos (ou fita adesiva) • 1 bateria de 9 V • 2 pedaços de fios de cobre grossos e desencapados • 1 equipamento de som que sintonize estações de rádio AM
Procedimento
• Com o auxílio dos elásticos (ou da fita adesiva), fixe as extremidades dos fios nos polos da bateria. • Fixe também a extremidade de um dos fios na lima, conforme a ilustração. • Sintonize uma estação de rádio AM. • Raspe a ponta solta do fio de cobre na lima e verifique a interferência provocada na recepção do rádio.
Quando a ponta do fio encosta na extremidade da lima, estabelece-se corrente elétrica no circuito, ou seja, os elétrons do circuito movimentam-se ordenadamente.
a) O que acontece com os elétrons livres do circuito quando você encosta a ponta solta do fio na lima? E quando desencosta?
A antena receptora do aparelho de rádio é de metal, ou seja, ela também possui elétrons livres. Quando uma onda de rádio incide sobre a antena, eles absorvem energia transportada pela onda e passam a oscilar na mesma frequência que ela. O circuito eletrônico do aparelho detecta essa movimentação, decodificando-a em um sinal elétrico, que é amplificado e enviado aos alto-falantes. E, como vimos no caderno anterior, quando a membrana de um alto-falante oscila, ela produz uma onda sonora, seja uma música, seja uma notícia, com aproximadamente a mesma frequência que o sinal recepcionado e codificado.
b) Quem cria as ondas de rádio que atingem a antena do aparelho de rádio, interferindo na sua recepção?
1. Ao encostar a ponta do fio na lima os elétrons aceleram em um mesmo sentido e passam a se movimentar ordenadamente. Ao desencostar, eles retardam, voltando a se movimentar desordenadamente.
2. Os elétrons oscilantes do circuito elétrico composto pelos fios e pela lima.
Observe a imagem e responda:
• Que sentimento é despertado ao pensar na Primeira Guerra?
• Na sua opinião, os artistas foram bem-sucedidos ao dar a dimensão das vidas perdidas pela Grã-Bretanha na Primeira Guerra?
• As flores de cerâmica da obra representam apenas os britânicos. Calcula-se que a Primeira Guerra tenha levado à morte cerca de 8 milhões de soldados, sem contar os civis atingidos. Se uma guerra provoca tantos danos, o que leva países a provocá-la ou a participar dela?
Resposta pessoal. O objetivo desta abertura é mostrar uma dimensão mais humanizada para as consequências dolorosas de uma guerra, no caso, a Primeira Guerra Mundial. Esta abordagem aponta para as populações envolvidas, em vez de apenas descrever acontecimentos e quantificar os mortos em uma tabela para apresentar a dimensão das tragédias contidas nesse conflito. Espera-se que os alunos se sensibilizem com a instalação artística. Estimule-os a pensar que cada flor representa uma vida perdida apenas na Grã-Bretanha.
• Resposta pessoal. Provavelmente os alunos dirão que sim, por causa do impacto visual da instalação.
• Este é um momento de aquecimento para o tema. Considerando o que os alunos já aprenderam sobre guerras do período da Antiguidade e as que eles acompanham atualmente, peça a eles que levantem hipóteses com base nos conceitos de poder, território, riqueza, nacionalismo e etnocentrismo.
Leia o fragmento a seguir e responda às questões.
A economia mundial deixara totalmente de ser, como fora em meados do século XIX, um sistema solar girando em torno de uma estrela única, a Grã-Bretanha. [...] [Ela] já não era, evidentemente, a “oficina do mundo”, nem seu principal mercado importador. Ao contrário, seu declínio relativo era patente. [...]
HOBSBAWN, Eric J. A era dos impérios: 1875-1914. São Paulo: Paz e Terra, 2002. p. 437.
a) Por que o autor afirma que ao final do século XIX a Grã-Bretanha não era mais uma “estrela única” ou ainda “a oficina do mundo”?
b) Considerando a queda da importância econômica da Grã-Bretanha, responda como isso influenciou a construção da Primeira Guerra.
a) Porque a Grã-Bretanha passou a ter concorrentes, ou seja, outros países que passaram a produzir muito e disputar os mercados com ela. Como a Alemanha, que depois da unificação política da nação deu um grande salto econômico e passou a ser uma grande fabricante de produtos industrializados.
b) A disputa por mercados fazia com que os países almejassem a decadência ou destruição dos demais. Os britânicos se incomodavam com o crescimento econômico alemão e a Alemanha, por sua vez, avaliava que precisava de mais colônias e territórios para dar vazão ao seu crescimento. Essa disputa por mercados foi um dos fatores que alimentou a Primeira Guerra.
(Enem)
Blog é concebido como um espaço onde o blogueiro é livre para expressar e discutir o que quiser na atividade da sua escrita, com a escolha de imagens e sons que compõem o todo do texto veiculado pela internet, por meio dos posts. Assim, essa ferramenta deixa de ter como única função a exposição de vida e/ou rotina de alguém – como em um diário pessoal –, função para a qual serviu inicialmente e que o popularizou, permitindo também que seja um espaço para a discussão de ideias, trocas e divulgação de informações.
A produção dos blogs requer uma relação de troca, que acaba unindo pessoas em torno de um ponto de interesse comum. A força dos blogs está em possibilitar que qualquer pessoa, sem nenhum conhecimento técnico, publique suas ideias e opiniões na web e que milhões de outras pessoas publiquem comentá rios sobre o que foi escrito, criando um grande debate aberto a todos.
LOPES, B. O. A linguagem dos blogs e as redes sociais. Disponível em: . Acesso em: 29 abr. 2013. Adaptado.
De acordo com o texto, o blog ultrapassou sua função inicial e vem se destacando como:
estratégia para estimular relações de amizade.
espaço para exposição de opiniões e circulação de ideias.
gênero discursivo substituto dos tradicionais diá rios pessoais.
ferramenta para aperfeiçoamento da comunicação virtual escrita.
recurso para incentivar a ajuda mútua e a divulgação da rotina diá ria.
Alternativa b. A questão exige apenas que o aluno identifique uma informação explícita no texto, mais especificamente, no final do primeiro parágrafo: “função para qual serviu inicialmente e que o popularizou, permitindo também que seja um espaço para a discussão de ideias, trocas e divulgação de informações”.
Texto 1
A foto do menino negro que fala de como vemos um menino negro
Imagem de criança observando fogos no réveillon de Copacabana levanta debate
Um menino negro, na beira do mar, admira de olho grande e boca aberta os fogos da virada do ano na praia de Copacabana. Está aparentemente sozinho, veste uma bermuda molhada, com os pulsos entrelaçados na altura do umbigo, enquanto em outro plano, na areia, a massa vestida de branco comemora a entrada de 2018. Alguns dão as costas ao menino, ao mar e aos fogos para tirar suas selfies, e outros comemoram absortos o espetáculo. A imagem em preto e branco, tirada pelo fotógrafo Lucas Landau para a agência Reuters, está tomando as redes sociais de milhares de brasileiros com infinidade de legendas diferentes. A fotografia fala de um menino negro de nove anos numa praia durante uma festa, mas, vista a repercussão, fala também de como a interpretamos.
Os primeiros compartilhamentos da foto, que originalmente foi enviada em cores à agência, viram nela da “invisibilidade do nosso cotidiano” à “imagem da exclusão social”. Muitos enxergaram um menino perdido, pobre, assustado, sendo ignorado pela massa branca. Viu-se até a imagem das “consequências do golpe” e foi um “soco no estômago” de outros tantos. “Essa é a nossa humanidade hipócrita”, “que essa imagem sirva de reflexão para o que podemos ser em 2018: mais sensíveis, mais tolerantes, mais inclusivos”, “de um lado o encanto. Do outro a indiferença”, legendavam os internautas. Houve também quem, fugindo da interpretação racial, viu a autenticidade de uma criança curtindo o espetáculo enquanto os adultos davam as costas à pirotecnia para tirar seu melhor autorretrato. E também quem aproveitou a imagem e criou memes exaltando pautas da esquerda.
Enquanto a foto viralizava, ativistas do movimento negro lançavam uma outra questão: enxergaríamos essa foto da mesma maneira se o protagonista fosse um menino branco e loiro?
“O problema não é a foto, é a interpretação dela, do seu contexto. As pessoas que olham aquela foto estão pré-condicionadas a entender que a imagem de uma pessoa negra é associada a pobreza e abandono, quando na verdade é só uma criança negra na praia. Essa precondição é racismo estrutural, que vem da má educação do povo brasileiro sobre ele mesmo”, lamenta o escritor Anderson França.
[...]
Sob o apelo “Parem com os estereótipos de crianças negras”, Mayara Assunção, do Coletivo Kianda, um grupo de mulheres negras que discute maternidade, arte, educação e cultura, escrevia: “Eu vejo uma criança que parou para olhar a queima de fogos no meio de uma festa. Sinceramente, nós temos que parar de achar que todo menino negro e sem camisa está abandonado, triste, sozinho, infeliz, e contrastando com a felicidade dos outros. Temos que parar de achar que todo menino sozinho é criança que vive em situação de rua. Temos que parar de achar um monte de coisas. Inclusive, que é legal expor nossas crianças para a branquitude começar o ano com pena e compaixão de nós. Ah, por favor né, a gente tem essa mania horrível de reforçar os estereótipos de nossas crianças: ‘Que pena!’, ‘É o retrato do Brasil!’, ‘Imagem muito impactante, reforça as desigualdades do país’. Parem! Vocês nem sabem quem é aquele menino. E vocês não querem saber também. Para 2018, menos estereótipos para crianças negras por favor.”
Suzane Jardim, educadora e historiadora e cuja reflexão sobre a repercussão da imagem foi compartilhada mais de mil vezes, sustenta que “a questão é perceber como o corpo negro deixa de ser dotado de individualidade para se tornar um símbolo que dialoga com a culpa de pessoas que o percebem como inferior na primeira olhada”. E alerta: “Não há na imagem qualquer indicação de status social, precariedade ou abandono. Há uma criança sem camisa no mar observando fogos de artifícios maravilhada em uma imagem que de fato é bela, mas nada diz sobre questões sociopolíticas”. Para Jardim, “dar a essa imagem esse caráter de ‘retrato da desigualdade’ é presumir pela corporeidade do sujeito (no caso, criança, negra, sem camisa) que ali há precariedade e sofrimento, o que só pode acontecer em uma sociedade que liga a negritude a esses elementos”.
[...]
MARTÍN, María. Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.
Texto 2
Texto 3
A leitura de uma fotografia deve combinar a observação do conteúdo (o assunto, a cena fotografada) e a análise dos meios de expressão (linguagem visual, técnicas e escolhas do fotógrafo para captar a imagem).
a) Considerando esses aspectos, comente a descrição da foto apresentada no primeiro parágrafo da reportagem.
b) Quais os grandes contrastes que a foto apresenta, segundo a descrição da jornalista?
a) Resposta possível: Grande parte da descrição ocupa-se do conteúdo, ou seja dos detalhes da cena fotografada – local, ocasião, personagens, trajes, gestos, comportamentos. Há referência a alguns poucos elementos da linguagem visual: a composição dos planos (o menino na beira do mar, no primeiro plano e a “massa vestida de branco”, na areia, no segundo plano) e a cor da imagem (preto e branco).
b) Os contrastes entre as personagens: o isolamento do menino no primeiro plano e o ajuntamento da multidão no outro plano; a cor do menino (negra) contra as roupas da multidão (brancas); a admiração silenciosa (boca aberta) do menino e a comemoração dos outros, mais interessados nas selfies; enfim, o contraste do preto e branco da imagem.
Leia o fragmento a seguir e responda às questões em seu caderno.
O apelo à identidade nacional e a supostos interesses nacionais, ou seja, o nacionalismo, foi um elemento central na época para transformar a participação política em psicose de massa.
HOBSBAWM, Eric J. Nações e nacionalismo desde 1780. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1991.
Psicose: estado, individual ou coletivo, definido por ideias obsessivas.
a) Considerando o que você estudou sobre os anos que precederam a Primeira Guerra, o que o autor descreve como “psicose de massa”?
b) Qual foi a influência do nacionalismo na eclosão da Primeira Guerra?
a) O autor se refere aos nacionalismos, às ações e pensamentos embalados por esse sentimento, que levou as populações de países europeus a se considerar superiores às demais.
b) O nacionalismo exacerbado levou as populações dos países europeus a enxergar na guerra uma maneira de comprovar sua superioridade, derrotando os países considerados inimigos, inferiores. Por isso, apoiavam ações governamentais voltadas à corrida armamentista e às disputas e conflitos.
Escolha uma das opções a seguir para produzir um texto dissertativo.
Proposta A
Nessa opção seu tema será: Participação dos pais nos deveres escolares dos filhos. Você apresentará aspectos positivos e negativos dessa participação (inclusive a opinião de pais e de alunos), mas deixará que o próprio leitor forme sua opinião sobre o tema.
Proposta B
Seu tema será também Participação dos pais nos deveres escolares dos filhos. Nessa opção, porém, você se posicionará contra OU a favor dessa participação, apresentando argumentos que convençam o leitor de que sua tese é mais válida que as demais.
Proposta C
Nessa opção, você escreverá uma dissertação, posicionando-se sobre A atitude tomada pela direção da escola de Little Rock. Ao escrever, apresente pelo menos dois argumentos que justifiquem sua opinião.
Qualquer que seja sua escolha, siga estas etapas.
ROTEIRO
Planejamento do texto
1. Anote:
• A opção escolhida: em uma linha. • O objetivo de seu texto: em uma linha.
2. Releia os textos 1, 2 e 3 (tarefa 1) e grife todas as informações, depoimentos, ideias e/ou opiniões que possam ser utilizadas como argumentos em seu texto.
3. Anote (com suas próprias palavras) os argumentos que de fato utilizará no texto (pelo menos dois): cinco linhas.
Produção do texto
1. Organize o texto assim:
• Exposição do assunto e de seu ponto de vista: em um parágrafo. • Exposição dos argumentos: em um ou dois parágrafos. • Se optou pela dissertação expositiva: no mínimo dois parágrafos. • Fechamento do texto/reafirmação de sua opinião: em um parágrafo.
2. Dê um título coerente e expressivo ao texto.
Releia os principais pontos da Constituição de 1891 mostrados na página 184, analise a tabela a seguir e responda às questões.
a) Por que o modelo federalista favorecia as oligarquias estaduais?
b) Em um de seus capítulos, a Constituição de 1891 registrava que
Todos são iguais perante a lei.
Disponível em: . Acesso em: 4 jul. 2018.
Considerando os dados da tabela, esse parágrafo da Constituição foi colocado em prática? Explique.
a) O federalismo permitia autonomia aos estados para definir leis e tomar decisões administrativas e econômicas em nível local, desde que não contrariassem a Constituição. Ao conferir mais poder aos estados, a Constituição de 1891 permitiu que as elites locais que governavam os estados pudessem colocar em prática seus projetos e administrar o governo de acordo com seus interesses.
b) Considerando o que os alunos estudaram e os dados da tabela, eles devem responder que essa igualdade enunciada na lei não existia na prática. As pessoas não tinham o direito de votar (uma das condições da cidadania) porque além da barreira da idade de 21 anos, eram excluídas as mulheres, os estrangeiros e os analfabetos, ou seja, a grande maioria da população do país.
O fragmento a seguir é a transcrição de um comentário do jornalista e escritor Zuenir Ventura sobre o ato de escrever.
Eu realmente acho o ato de escrever uma tarefa penosa. Eu achava que só eu não gostava de escrever, e fiquei muito feliz quando soube que o Luis Fernando, que escreve com rapidez, com brilhantismo, disse que também não gostava de escrever. Não era o maior prazer da vida dele. O sofrimento é porque você corta mais do que escreve. Você tira, rejeita muito mais do que põe. Você corta meio na carne.
VERISSIMO, Luis Fernando; VENTURA, Zuenir. Conversa sobre o tempo com Arthur Dapieve. Rio de Janeiro: Agir, 2010. p. 247.
Exercite a leitura do texto, atribuindo à fala as modalidades indicadas:
a) Resignação diante da dificuldade de escrever
• ritmo – lento, pausado; • altura – grave; • expressão facial – desânimo.
b) Tom de discurso
• ritmo – alternância entre lento e rápido; • altura – aguda; • expressão facial – energia, vivacidade.
c) Indignação
• ritmo – rápido; • altura – aguda; • expressão facial – raiva.
Depois de verificar se os alunos entenderam a atividade proposta, dê um tempo para que preparem a leitura do texto. Se sugerirem outras modalidades, permita que as ensaiem.
O sistema de treinamento Battling Ropes (do inglês, Cordas de Batalha) foi criado em 2007 pelo norte-americano John Brookfield (1966-). Uma das atividades que podem ser realizadas é oscilar, alternadamente, as extremidades de uma longa e pesada corda.
O Battling Ropes possibilita que o indivíduo trabalhe vários músculos do corpo, dependendo de como a corda é manuseada. Além disso, caso a corda utilizada seja mais grossa e pesada, o esforço para movimentá-la será maior. Graças a essas características, pessoas de todas as idades podem se exercitar por meio dessa prática esportiva.
Suponha que um atleta esteja produzindo alguns pulsos isolados numa corda, apenas com a finalidade de aquecer seus músculos. A figura seguinte mostra esse pulso se propagando nessa corda, da esquerda para a direita, passados 3 s do início da perturbação da sua extremidade.
a) Qual é o sentido de movimento dos pontos A, B e C, considerando que eles podem oscilar apenas verticalmente?
b) Calcule a velocidade de propagação v desse pulso na corda, em m/s.
Depois de se aquecer, o atleta passa a introduzir uma sequência periódica de pulsos nessa mesma corda, de modo a produzir, harmonicamente, uma onda. Considere que, num determinado instante, a corda tenha assumido a seguinte forma.
c) Qual é a amplitude de oscilação A dessa onda, em metros?
d) Qual será o comprimento de onda λ dessa onda, em metros?
e) Qual é a frequência f dessa onda, em hertz?
f) Qual é o período T dessa onda, em segundos?
g) A figura seguinte mostra a forma da corda no instante t = 0, em linha tracejada. Desenhe nessa mesma figura, à mão livre, a forma aproximada da corda em t = .
a) Como o pulso está se propagando para a direita, o ponto A está subindo (ainda se tornará uma crista), o ponto B está parado (ele é crista nesse instante) e o ponto C está descendo (ele acabou de deixar de ser crista).
b) Como o pulso se deslocou 6 metros em 3 segundos, sua velocidade de propagação é igual a 2 m/s.
c) De acordo com o gráfico, A = 0,5 m.
d)
Logo, de acordo com o gráfico, λ = 4 m.
e)
f)
g) Como a velocidade da onda é v = 2 m/s e T = 2 s, em t = , ou t = 0,5 s, a onda terá se propagado 1 m para a direita. Nesse caso, para desenhar a forma da onda em t = 0,5 s, basta deslocar a senoide 1 m para a direita, como segue.
Essa questão também poderia ter sido respondida da seguinte maneira: sabe-se que o período de uma onda é definido como o intervalo de tempo para qualquer ponto executar uma oscilação completa. Logo, a cada , um ponto qualquer dessa onda executa de oscilação. Observando-se a figura em t = 0, bastaria deslocar os pontos cujas abcissas são 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7 e 8 em 0,5 m, conforme a figura seguinte.
A resolução do item por essa maneira depende de o aluno ter compreendido adequadamente o item a.
Um dos telescópios espaciais mais famosos de todos os tempos é o Hubble, que foi lançado em 1990, pela Nasa, por meio do ônibus espacial Discovery, e se encontra em plena atividade até hoje. Suas finalidades originais eram, por meio da detecção da radiação das frequências do infravermelho, da luz visível e do ultravioleta, medir distâncias entre galáxias remotas e auxiliar no cálculo da taxa de expansão do Universo. Entretanto, o Hubble tem auxiliado na compreensão de muitos outros fenômenos do Universo que serão estudados mais adiante, tais como buracos negros, formação de estrelas, colisões entre galáxias, matéria escura, etc. O nome Hubble foi uma homenagem ao astrônomo norte-americano Edwin Powell Hubble (1879-1953), que revolucionou a Astronomia ao propor que o Universo está se expandindo. Dessa forma, ele criou bases para a teoria do big-bang, que se propõe a explicar as origens do Universo. Em seu longo tempo de serviço, o telescópio Hubble criou imagens incríveis do Universo.
Como o processo de formação de estrelas é muito violento, durante esse período, há uma grande emissão de radiação infravermelha e ultravioleta. Assim, será que a Nebulosa de Águia realmente possui todas as cores que vemos nesta fotografia? Por quê?
Não, as cores que vemos na fotografia são produzidas artificialmente por computador. Isso se deve ao fato de que nós, seres humanos, não conseguimos enxergar as radiações ultravioleta e infravermelha emitidas pela Nebulosa de Águia. Por isso, o computador transforma as radiações detectadas pelo Hubble, tanto na faixa do UV quanto na do IV, que são bastante largas, em um padrão de cores visível.
Nesta atividade, nós vamos ampliar, aprofundar, retomar e consolidar nossos conhecimentos sobre fenômenos periódicos, sistema massa-mola, dinâmica (forças, resultante e leis de Newton) e energia (modalidades de energia e suas transformações). O sistema massa-mola esquematizado a seguir será o nosso ponto de partida.
Para esse esquema considere que:
• a superfície de apoio é plana, horizontal e perfeitamente lisa (sem atrito); • não há resistência do ar; • a mola é ideal, ou seja, é perfeitamente elástica e sua massa é desprezível. Seu comprimento natural, quando não deformada, é 35 cm; • o bloco possui massa m e sua superfície externa é perfeitamente lisa (sem atrito).
a) O bloco está inicialmente em repouso (equilíbrio estático). A posição referente a essa situação é, portanto, a posição de equilíbrio do sistema. Marque, no esquema seguinte, as forças que estão aplicadas no corpo.
Qual é o valor da resultante das forças aplicadas nele?
b) Agora, digamos que uma pessoa arraste o bloco para a direita até a posição indicada na figura seguinte.
Ao conduzir o bloco até essa posição, certa quantidade de energia é despendida por essa pessoa. Essa energia foi, na verdade, transferida para o sistema massa-mola, que a armazenou. Qual é o nome dessa modalidade de energia armazenada?
c) A figura seguinte mostra o exato instante em que o bloco é abandonado.
Para esse instante, marque as forças que estão aplicadas no bloco. Qual é o valor da resultante dessas forças? O bloco possui energia cinética? Por quê?
d) Imediatamente após o instante do item anterior, ao abandonar sua posição à extrema direita, o bloco acelera para a esquerda, movimentando-se cada vez mais rapidamente. A figura abaixo mostra o instante em que o bloco está na posição de equilíbrio.
Como sabemos, a resultante é nula nessa posição. Mas, então, por que o bloco não para aí? Com base em qual princípio ou lei física podemos justificar isso?
e) Explique as transformações de energia que ocorrem desde o instante em que o bloco foi liberado (item c), até o instante em que ele passa pela posição de equilíbrio (item d).
f) Ao passar pela posição de equilíbrio, o bloco continua se movimentando até atingir a posição 20 cm do anteparo, e a partir desse ponto retorna, movimentando-se novamente à direita. Lembrando que o experimento está sendo feito em condições ideais, ou seja, sem dissipação de energia, o que acontece a partir daí? Justifique sua resposta utilizando um princípio ou lei física.
g) Por um lado, sabemos que a força elástica em uma mola é tão mais intensa quanto mais deformada (esticada ou comprimida) ela estiver. Por outro lado, sabemos que, conforme o bloco é arrastado pela mola de um lado para o outro nessa superfície, a resultante será sempre igual à força elástica. Desse modo, podemos concluir que a intensidade da resultante é variável. E a aceleração, é constante ou variável? Justifique sua resposta utilizando um princípio ou lei física.
h) Suponha que o intervalo de tempo para o bloco retornar pela primeira vez à posição em que foi abandonado seja de 2 s. Qual é o seu período de oscilação, em segundos? E sua frequência, em hertz?
Uma vez que o corpo está em equilíbrio estático, a resultante é nula (R 5 0). Logo, o peso do corpo é equilibrado pela normal no corpo (N = P).
b) Energia potencial elástica.
Nessa posição, o peso do bloco continua sendo equilibrado pela força normal no bloco (N = P). Entretanto, a mola aplica uma força no bloco, denominada força elástica, que corresponde à resultante (R = Felást). O bloco não possui ainda energia cinética, pois está, neste instante, em repouso.
O fato de ele não parar ao passar pela posição é justificado pelo Princípio da Inércia (1a Lei de Newton).
e) No instante em que foi abandonado, o sistema só possuía energia potencial elástica, mas não cinética. De modo oposto, no instante em que o bloco passa pela posição de equilíbrio, o sistema só possui energia cinética, mas não potencial elástica. Assim, concluímos que a energia potencial elástica se transformou em energia cinética.
f) De acordo com o Princípio da Conservação da Energia, o bloco ficará oscilando entre essas duas posições, igualmente distantes da posição de equilíbrio, para sempre (em condições ideais).
g) De acordo com a Equação Fundamental da Dinâmica (2a Lei de Newton), se a intensidade R da resultante for variável, como R = m . |a|, teremos que a aceleração a do corpo também será variável. Aliás, a aceleração é máxima nos extremos da oscilação, ou seja, nas posições em que a resultante tem intensidade máxima, e é nula no ponto de equilíbrio, posição em que a resultante é nula.
h) T = 2 s e, como , temos que f = 0,5 Hz.
O desempenho dos atletas brasileiros em competições internacionais, como copas mundiais de futebol e olimpíadas, tem sido cada vez melhor. Não é difícil ver brasileiros ocuparem lugar de destaque nos pódios, recebendo suas merecidas medalhas. É preciso muita dedicação para obtê-las! Nessas ocasiões, é difícil não nos emocionarmos ao escutar nosso hino sendo tocado, tendo como imagem de fundo a bandeira brasileira. Mas por que uma bandeira ondula? Isso ocorre devido à ação turbulenta do vento sobre suas duas faces. Trata-se de um fenômeno aerodinâmico bastante complexo, muito estudado e até hoje não muito bem esclarecido. Apesar disso, é possível estudarmos algumas de suas características com o nível de conhecimento que já possuímos. Assim, observe a ilustração de uma bandeira brasileira tremulando.
a) Na vista frontal da bandeira, estão destacados os pontos P, Q, R e S. Indique-os na vista superior da bandeira tremulando.
b) Indique no desenho anterior, com uma seta, o comprimento de onda (λ) dessa onda. Determine sua medida utilizando a escala gráfica do desenho.
c) Utilizando os pontos P, Q, R e S como referência, indique no desenho anterior, com uma seta, a amplitude (A) da onda. Determine sua medida utilizando a escala gráfica do desenho.
d) Suponha que o ponto P oscile 2 vezes por segundo. Determine a frequência de oscilação dos pontos P, Q, R e S, em hertz. Determine também o período de oscilação desses mesmos pontos, em segundos.
d) Frequência: f = 2 Hz Período: T = 0,5 s
Imagine que um terremoto ocorra em uma determinada região da superfície da Terra, como ilustra a figura abaixo.
Como se observa na ilustração, as perturbações originadas no foco geram ondas que se propagam em todas as direções, tanto internamente ao planeta (ondas volúmicas), quanto pela sua superfície (ondas de superfície). Os dois tipos principais de ondas volúmicas são:
• Ondas primárias (ou, abreviadamente, ondas P).
• Ondas secundárias (ou, abreviadamente, ondas S).
a) As ondas P são longitudinais ou transversais? E as ondas S? Justifique.
Suponha que o foco desse terremoto tenha ocorrido no ponto em destaque da figura seguinte, que mostra um corte do planeta Terra, com as trajetórias de ondas sísmicas e três centros de medição de sismos A, B e C.
Note na figura que existem regiões da superfície do planeta, relativamente ao foco do terremoto em questão, onde é possível detectar apenas ondas P, outras em que se detectam ambos os tipos de ondas e outras ainda em que não se detecta onda alguma. Foi dessa maneira que os cientistas estimaram as trajetórias das ondas através da Terra, revelando seu misterioso interior, nunca visitado, mas conhecido.
Em cada centro sismológico, há sismógrafos, ou seja, instrumentos cuja finalidade é registrar abalos sísmicos, tanto verticais quanto horizontais, qualquer que seja a direção. Sismógrafos são equipamentos sofisticados. No entanto, por simplicidade, podemos estudá-los como se fossem constituídos pelos dois modelos didáticos seguintes.
b) Suponha que você tivesse esses dois modelos de sismógrafos, em separado. Em que regiões, A, B ou C, assinaladas na ilustração, você colocaria cada um dos modelos de sismógrafo para registrar ondas P e ondas S? Justifique.
a) As ondas P são longitudinais porque a direção de perturbação é a mesma da propagação da onda. As ondas S são transversais porque a direção de perturbação é perpendicular à direção de propagação.
b) Região A: Colocaria um sismógrafo vertical porque as ondas que abalam essa região são ondas P.
Note que a onda-P incide no ponto A por dentro do planeta, oscilando-o para cima e para baixo.
Região B: Não é necessário instalar um sismógrafo para registrar ondas P e S devido à ausência de abalos sísmicos volúmicos nessa região (região de sombra para as ondas P e S).
Região C: Colocaria um sismógrafo horizontal e outro vertical, uma vez que os dois tipos de ondas, P e S, abalam essa região.
Caso queira, mostre aos seus alunos a seguinte ilustração, reforçando que as ondas P produzem oscilações verticais e as ondas S horizontais.
(Mack-SP) As antenas das emissoras de rádio emitem ondas eletromagnéticas que se propagam na atmosfera com a velocidade da luz (3,0 . 105 km/s) e com frequências que variam de uma estação para a outra. A rádio CBN emite uma onda de frequência 90,5 MHz e comprimento de onda aproximadamente igual a:
2,8 m
3,3 m
4,2 m
4,9 m
5,2 m
Sendo c = 3,0 . 108 m/s e f = 90,5 . 106 Hz, temos, de acordo com a equação fundamental da ondulatória:
A seguir, leia um pequeno trecho do artigo “Da garoa à tempestade”, de Marcos Pivetta, jornalista da revista Pesquisa Fapesp.
Da garoa à tempestade, de Marcos Pivetta
A terra da garoa virou a megalópole da tempestade. Em cerca de 80 anos, a quantidade de chuva anual que cai na Região Metropolitana de São Paulo, onde um em cada 10 brasileiros vive numa área equivalente a quase 1% do território nacional, aumentou 425 milímetros (mm), metade do que chove em boa parte do semiárido brasileiro. Saltou de uma média anual de quase 1 200 mm na década de 1930 para algo em torno dos 1 600 mm nos anos 2000. [...] A pluviosidade não apenas se intensificou como alterou seu padrão de ocorrência.
Disponível em: . Acesso em: 5 jul. 2018.
Agora, observe um diagrama extraído desse mesmo artigo.
Note que o diagrama contém três gráficos: população, chuva total e chuva ajustada linearmente.
Com base no texto, no gráfico e em seus conhecimentos sobre o tema “fenômenos periódicos”, responda às questões seguintes:
a) O autor utiliza os termos “terra” e “megalópole” para se referir a uma característica da Região Metropolitana de São Paulo que se alterou significativamente nos últimos 80 anos. Que característica é essa? Ela está representada por qual gráfico? De acordo com esse gráfico, ela varia periódica ou linearmente? Justifique sua resposta.
b) O autor utiliza os termos “garoa” e “tempestade” para se referir a uma característica da Região Metropolitana de São Paulo que está se alterando significativamente nos últimos 80 anos. Que característica é essa? Ela está representada por qual gráfico? De acordo com esse gráfico, ela está variando periódica ou linearmente? Justifique sua resposta.
c) O autor diz no texto que “A pluviosidade não apenas se intensificou como alterou seu padrão de ocorrência” para se referir a uma característica da Região Metropolitana de São Paulo que se alterou significativamente nos últimos 80 anos. Ela está representada por qual gráfico? De acordo com esse gráfico, ela varia periódica ou linearmente? Justifique sua resposta.
d) Suponha que a quantidade anual de chuvas (índice pluviométrico, em mm) de uma determinada cidade tenha variado, ao longo das últimas décadas, de acordo com o gráfico seguinte:
Observando o gráfico anterior, é possível concluir que há anos mais secos e anos mais chuvosos, alternando-se segundo certa periodicidade. Qual é o período, em anos, e a frequência, em vezes por ano, desse fenômeno?
a) Os termos “terra” e “megalópole” se referem à população total da região Metropolitana de São Paulo. Observando o gráfico de barras que representa esta característica, conclui-se que tal região foi submetida a um crescimento populacional bastante significativo, partindo de uma população muito pequena no início da década de 1930 até alcançar os cerca de 20 milhões de habitantes dos dias de hoje. Ainda de acordo com o gráfico, é possível notar que esse crescimento não é periódico, mas aproximadamente linear.
b) Os termos “garoa” e “tempestade” se referem à quantidade de chuva ajustada linearmente na região Metropolitana de São Paulo (mais precisamente, à média do índice pluviométrico ao longo desse período). Observando a linha tracejada que representa tal característica, é possível notar que o índice pluviométrico anual médio tem crescido linearmente ao longo dos anos.
c) Quando o autor diz que “A pluviosidade não apenas se intensificou como alterou seu padrão de ocorrência” ele está se referindo à quantidade de chuva total anual na região Metropolitana de São Paulo (mais precisamente, ao índice pluviométrico). Observando a linha cheia que representa tal característica, é possível notar que essa variação tem sido periódica. Além disso, a diferença entre o maior e o menor índice pluviométrico está aumentando ao longo dos anos, ou seja, os anos de seca estão cada vez mais secos e os anos de chuvas, cada vez mais chuvosos.
d) De acordo com o gráfico, o período de repetição do índice pluviométrico da cidade em questão é igual a 10 anos. Por exemplo: a cada dez anos o índice é igual a 1 600 mm, ou seja, o período do fenômeno “ano chuvoso” é de 10 anos.
Como a frequência de um fenômeno periódico é o inverso do período desse mesmo fenômeno, tem-se:
vez/ano, ou seja,
f = 0,1 vez/ano
Comentários: A partir da correção das duas questões dessa proposta, é possível rever o conceito geral de periodicidade. Os objetivos essenciais dessas duas atividades anteriores são mostrar com clareza aos alunos que muitos fenômenos naturais podem ser entendidos e estudados como fenômenos periódicos. A partir da ideia de periodicidade, apresentada tanto textual quanto graficamente, é possível retomar os conceitos de período e frequência, bem como a relação matemática entre eles.
Todas as alternativas trazem títulos de matérias jornalísticas. Assinale aquela cujo título expressa uma posição de dúvida.
“É claro que tenho medo do futuro”, diz estudante que enfrenta dificuldades
Antibiótico de formiga poderá ser usado em humanos
Elefantes são menos propensos ao câncer, e os cientistas talvez agora saibam por quê
Voto impresso é “inegável retrocesso” das eleições, afirma TSE
O que faz de Stephen Hawking a mais improvável estrela pop?
Solicite a palavra que aponta para a dúvida (o advérbio talvez).
Os textos a seguir apresentam fatos, opiniões e argumentos sobre a relação entre pais e filhos que estudam e fornecerão o tema de sua próxima produção textual. Leia-os com atenção e faça o que se pede sobre cada um.
Texto 1
Dever em família?
Uns estudam em casa sozinhos, outros, com o apoio dos pais; o limite da ajuda da família nas tarefas escolares é polêmico
A volta às aulas não é hora apenas de rever os amigos, mas é também o momento de encarar um novo ano na escola, muitas vezes com mais lições de casa, trabalhos e provas.
Então surge a dúvida: o ideal é fazer essas tarefas sozinho ou vale pedir ajuda para os pais?
“Como sou bastante ansiosa, tento resolver logo as dúvidas com minha mãe”, diz Maria Luiza dos Santos, 11. “Já aconteceu de eu não entender um exercício de matemática e pedir ajuda pelo celular. Ela foi me explicando enquanto dirigia o carro”, conta a garota.
O assunto gera debate. “Os pais têm que estar presentes. Mas só devem agir quando a criança tiver dificuldade”, diz a pedagoga Teresa Schneider.
Já um estudo da Universidade Harvard, de 2013, sugere que o auxílio dos adultos não melhora o desempenho dos filhos na escola a longo prazo e pode até atrapalhá-los. A conclusão foi tema de coluna de Contardo Calligaris, na Folha [...]. “O envolvimento dos pais não tem efeito constatável”, escreveu. HORA DO ESTUDO
“Minhas amigas costumam estudar sempre com os pais, mas acho que elas deveriam fazer isso sozinhas”, fala Manuella Silva, 8. Como sua mãe trabalha e passa o dia todo fora, a garota e o irmão, Kevin, 12, costumam fazer os deveres da escola sem ajuda.
Luiz Henrique, 8, também evita o auxílio dos adultos. Mas, quando o assunto é matemática, não tem jeito. “Procuro minha mãe, principalmente nas contas difíceis”, conta. [...]
SOUZA, Mateus Luiz. Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.
Universidade Harvard: fundada em 1636, pela Assembleia Estadual, localiza-se no estado de Massachusetts, e é a mais antiga instituição de ensino superior dos Estados Unidos. E, por sua história e influência, uma das universidades mais prestigiadas do mundo.
Contardo Calligaris (1948-): escritor e psicanalista italiano radicado no Brasil, escreve semanalmente no jornal Folha de S.Paulo.
Texto 2
Notas
Mãozinha
“Já tentei estudar sozinha, mas tirei uma nota superbaixa”, diz Maria Luiza. Depois disso, a menina só estuda com os pais – os dois têm até que fazer escala de revezamento para ajudar a filha. “A explicação do professor entra na cabeça e sai logo em seguida. A dos meus pais não”, diz.
MATEMÁTICA
“Prefiro o jeito que meus pais ensinam”, fala Luiz Henrique, que recebe ajuda da mãe, Claudia, apenas em casos extremos – principalmente com matemática, sua maior dificuldade. [...]
INDEPENDÊNCIA
Como a mãe dos irmãos Kevin e Manuella trabalha o dia todo fora, os garotos precisam estudar sozinhos e tirar as dúvidas da escola sem a ajuda de adultos. Muito difícil? “Que nada! Acho até um pouco estranho que minhas amigas peçam ajuda para os pais na hora das tarefas”, conta Manuella.
Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.
Texto 3
Pais devem ajudar nas tarefas?
Não há consenso. Especialistas dizem que os pais devem acompanhar a vida escolar dos filhos, mas só tirar dúvidas se for preciso. Um estudo de Harvard, porém, diz que a ajuda de adultos não tem eficácia a longo prazo.
[...]
Fontes: Amanda Elias Castanheira (psicopedagoga), Cynthia Boscovich (psicóloga), Daniella Freixo de Faria (psicóloga) e Teresa Schneider (pedagoga)
Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.
Sobre os textos 1 a 3:
a) Grife o tema.
b) Grife os argumentos favoráveis à ajuda dos pais.
c) Faça dois grifos nos trechos que apresentam argumentos contrários à ajuda dos pais.
Texto 4
Dever de casa e tarefa da escola
Ninguém questiona o mantra segundo o qual pais zelosos devem acompanhar os estudos dos filhos
Professor particular, professor tutor, tia, avó que foi professora, horas obrigatórias de estudo etc. etc. etc.
Pai e mãe que chegam do trabalho e, em vez de se dedicarem ao relacionamento com o filho, vão estudar junto com ele. No início, com paciência para explicar tudo nos mínimos detalhes. Pouco tempo depois, sem paciência alguma e, não raramente, chegando aos gritos com o filho.
[...]
Em nosso país, o mantra de que os pais zelosos devem acompanhar os estudos dos filhos não é questionado, tampouco problematizado.
[...]
O que os pais podem fazer para ajudar o filho que precisa reagir em sua vida escolar? Eles podem, por exemplo, ajudá-lo a entender que conhecimento exige esforço.
Uma ótima atitude a se tomar é organizar o dia do filho para que ele tenha horários de estudo — entre outras coisas — e um local para fazer isso longe das tentações que costumam ser estimulantes para ele.
[...]
Conversar com o filho a respeito da matéria que ele estuda, fazer perguntas que a escola não faz, ajudar o filho a fazer relações entre o tema e a vida, ou mostrar a ele algumas dessas relações também incentivam bastante a criança a entender o que é que ela estuda, afinal.
Sim, os pais podem, como nós acabamos de ver, ajudar o filho em sua vida escolar, mas não como se fossem eles os professores. Podem ajudar como pais, que nem sequer precisam saber o conteúdo das lições.
Se não fosse assim, como é que tantas pessoas com pais analfabetos conseguiriam estudar?
Os pais devem ajudar ensinando a atitude diante do estudo. Simples assim. [...]
ROSELY SAYÃO é psicóloga e autora de Como Educar Meu Filho? (Publifolha)
SAYÃO, Rosely. Disponível em: . Acesso em: 6 jul. 2018.
Mantra: no hinduísmo e no budismo, fórmula ritual (sílaba, palavra ou verso) que se pronuncia repetidamente para alcançar um estado de relaxamento e de comunhão com o cosmo.
Problematizado: questionado.
Sobre o texto 4:
a) Anote em seu caderno:
• Qual é o tema do texto?
• Rosely Sayão também defende que os pais devem ajudar seus fi lhos nos estudos, mas discorda de que devam ajudá-los nas tarefas diárias. Então, qual a tese dessa autora? Você pode expô-la com suas palavras ou grifá-la no texto.
b) Segundo a autora, que ações devem ser feitas pelos pais? Grife-as no texto.
Texto 5
Escola americana proíbe pais de encobrirem esquecimentos dos filhos
Uma escola católica americana causou furor na internet após postar no Facebook um aviso colocado na porta da instituição e destinado aos pais dos alunos. O recado pede a eles que deem meia volta e saiam do prédio, caso tenham ido entregar lanches, tarefas, livros ou equipamentos esquecidos pelos filhos, pois, em sua ausência, os estudantes devem aprender a se virar. As informações são do jornal britânico “Daily Mail”.
No post, que já tem 70 mil curtidas e mais de 3.600 comentários, a escola afirma: “bem-vindos à escola católica para meninos. Nós ensinamos leitura, escrita, aritmética e a solucionar problemas”.
A decisão da instituição, localizada em Little Rock, no Estado de Arkansas, gerou polêmica. Enquanto alguns internautas consideraram a medida positiva, uma vez que incentiva os alunos a desenvolverem a autonomia, outros a enxergaram como abusiva.
Ao jornal, Steve Straessle, diretor da escola, afirmou que se trata apenas de uma estratégia para evitar que os garotos, que têm entre 14 e 18 anos, usem o “botão automático” de ligar para os pais sempre que algo der errado.
Para o estudante Patrick Wingfield, a política o leva a pensar por si mesmo em vez de depender de terceiros para fazer as coisas por ele. Além disso, quando comete um erro, ele tem a chance de aprender com isso e de tentar solucionar a questão sozinho.
Na rede social, as opiniões estão divididas. Uma mulher chamada Dani Leppo fez um comentário dizendo que a escola é hipócrita e que fazer os alunos passarem fome certamente não irá melhorar sua educação. [...]
Já a internauta Joani Matthews ressaltou que não se trata de crianças do ensino infantil ou fundamental, mas de adolescentes, que são bem crescidos para saber agir.
Fundada em 1930, a escola católica é conhecida por uma certa rigidez e também por apresentar resultados acima da média nacional nos exames classificatórios para entrar na universidade.
Disponível em: . Acesso em: 10 abr. 2018.
Sobre o texto 5:
a) Anote em seu caderno qual o posicionamento da escola com relação à ajuda dos pais aos filhos “esquecidos” ou “distraídos”.
b) Grife os argumentos favoráveis à posição da escola.
c) Faça dois grifos nos trechos contrários ao posicionamento da escola.
Sobre os textos 1 a 3:
a) Aceite se o aluno grifar:
• no subtítulo: “o limite da ajuda da família nas tarefas escolares”;
• no 2º parágrafo: “o ideal é fazer essas tarefas sozinho ou vale pedir ajuda para os pais?”
b) Argumentos favoráveis – 1 grifo
c) Argumentos contrários à ajuda – 2 grifos
Reproduziremos, depois da moldura, os trechos clara e rigorosamente favoráveis ou contrários. Na moldura, os que podem ter dupla leitura.
Texto 1
§ 3 – “Como sou bastante ansiosa, tento resolver logo as dúvidas com minha mãe”, diz Maria Luiza dos Santos, 11. “Já aconteceu de eu não entender um exercício de matemática e pedir ajuda pelo celular. Ela foi me explicando enquanto dirigia o carro”, conta a garota. – Pode revelar que a mãe ajuda a diminuir a ansiedade da filha, contribuindo com sua segurança e aprendizagem. Ou o oposto: a “presença” da mãe, ainda que por telefone, perpetua a dependência da filha, que só consegue de fato aprender quando ensinada por ela.
§ 7 – “Luiz Henrique, 8, também evita o auxílio dos adultos. Mas, quando o assunto é matemática, não tem jeito. ‘Procuro minha mãe, principalmente nas contas difíceis’, conta”. – Pode-se utilizar esse relato de um menino de 8 anos como prova de que a segurança dada pela família (a mãe, no caso) contribui para a aprendizagem da criança.
Texto 2
INDEPENDÊNCIA Como a mãe dos irmãos Kevin e Manuella trabalha o dia todo fora, os garotos precisam estudar sozinhos e tirar as dúvidas da escola sem a ajuda de adultos. Muito difícil? “Que nada! Acho até um pouco estranho que minhas amigas peçam ajuda para os pais na hora das tarefas”, conta Manuella. – Pode-se utilizar esse exemplo para mostrar que, quando colocadas diante da impossibilidade de ajuda da família, as crianças e adolescentes aprendem a resolver seus problemas e dificuldades sozinhas, inclusive os escolares.
Texto 1
§ 4 – O assunto gera debate. Os pais têm que estar presentes. Mas só devem agir quando a criança tiver dificuldade”, diz a pedagoga Teresa Schneider.
§ 5 – [...] sugere que o auxílio dos adultos não melhora o desempenho dos filhos na escola a longo prazo e pode até atrapalhá-los. [...]. “O envolvimento dos pais não tem efeito constatável”, escreveu.
Texto 2
“Já tentei estudar sozinha, mas tirei uma nota superbaixa”, diz Maria Luiza. “A explicação do professor entra na cabeça e sai logo em seguida. A dos meus pais não”, diz. “Prefiro o jeito que meus pais ensinam”, fala Luiz Henrique [...].
Texto 3
Um estudo de Harvard, porém, diz que a ajuda de adultos não tem eficácia a longo prazo.
Sobre o texto 4
Aceite qualquer redação, desde que coerente. Sugestões:
a) • Tema: O que os pais podem fazer para ajudar o filho a se sair melhor na escola? / Qual o papel dos pais na ajuda aos filhos estudantes?
• Tese: Os pais devem ajudar seus filhos a entender que aprender exige esforço. (“Os pais devem ajudar ensinando a atitude diante do estudo.”)
b) § 5 – Uma ótima atitude a se tomar é organizar o dia do filho para que ele tenha horários de estudo – entre outras coisas – e um local para fazer isso longe das tentações [...] .
§ 6 – Conversar com o filho a respeito da matéria que ele estuda, fazer perguntas que a escola não faz, ajudar o filho a fazer relações entre o tema e a vida ou mostrar a ele algumas dessas relações [...].
§ 7 – os pais podem, [...] ajudar o filho em sua vida escolar, mas não como se fossem eles os professores. [...] sequer precisam saber o conteúdo das lições.
Sobre o texto 5
a) A escola é contra a ajuda dos pais a filhos “esquecidos” ou “distraídos”.
b) § 1 – em sua [dos pais] ausência, os estudantes devem aprender a se virar.
§ 3 – incentiva os alunos a desenvolverem a autonomia.
§ 4 – diretor da escola, afirmou que se trata apenas de uma estratégia para evitar que os garotos, que têm entre 14 e 18 anos, usem o “botão automático” de ligar para os pais sempre que algo der errado.
§ 5 – Para o estudante Patrick Wingfield, a política o leva a pensar por si mesmo em vez de depender de terceiros para fazer as coisas por ele. Além disso, quando comete um erro, ele tem a chance de aprender com isso e de tentar solucionar a questão sozinho.
§ 7 – Já a internauta Joani Matthews ressaltou que não se trata de crianças do ensino infantil ou fundamental, mas de adolescentes que são bem crescidos para saber agir.
§ 8 – Fundada em 1930, a escola católica é conhecida por uma certa rigidez e também por apresentar resultados acima da média nacional nos exames classificatórios para entrar na universidade.
c) Atenção, professor, aqui há uma ótima oportunidade para concretizar a diferença entre opinião e argumento. Muitos alunos poderão pensar que, no parágrafo 6, o argumento contrário à posição da escola se inicia em “é hipócrita”. É fundamental que você esclareça: o adjetivo, pejorativo, embora coerente, não é uma prova ou uma justificativa (um argumento), é uma opinião.
§ 6 – Uma mulher chamada Dani Leppo fez um comentário dizendo que a escola é hipócrita e que fazer os alunos passarem fome certamente não irá melhorar sua educação. [...]
Participe da atividade, ajudando seus colegas a descrever a foto de Lucas Landau.
Guia de observação:
a) Assunto da foto (descrição da cena fotografada).
b) Tipo (instantânea/posada).
c) Cor e iluminação.
d) Composição:
• Formato da foto (horizontal ou vertical).
• Enquadramento: elemento central (centro de interesse da foto); localização no retângulo da imagem.
• Planos (primeiro plano/segundo plano) – nitidez relativa de cada plano.
Faça anotações esquemáticas dos detalhes que você e seus colegas perceberem durante a observação e a descrição da foto.
As linhas podem ajudá-lo a observar a composição:
Respostas possíveis:
a) Assunto da foto: Panorama da multidão que assiste à queima dos fogos de artifício na virada do ano 2017/2018, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro. Um menino sem camisa, em pé dentro da água, olha, impressionado, para o céu. A maioria das pessoas, ao fundo, está de costas para o mar e para o menino, aparentemente fazendo selfies.
b) Tipo: Foto instantânea; as pessoas fotografadas não sabem que sairão na foto.
c) Cor: Foto em preto e branco (explicar que a foto original é colorida; o fotógrafo divulgou uma cópia peb). As roupas brancas tradicionais da passagem de ano contrastam com o preto e os tons de cinza predominantes.
Iluminação – Foto noturna, bastante escura. Há um grande contraste entre as luzes (da avenida, ao fundo, dos flashes dos celulares e, sobretudo, do reflexo na água) e a escuridão da noite.
d) Composição:
• Formato da foto: Horizontal, ou, como se costuma hoje dizer, formato paisagem (o vertical é chamado de retrato)
• Enquadramento – A foto foi tirada frontalmente. O menino é o centro de interesse, localizado exatamente no centro inferior do retângulo e constituindo o primeiro plano.
• Planos: O primeiro plano é tomado pela água escura, cheia de reflexos luminosos, e pela figura do menino. No segundo plano, a multidão, e, no fundo, a cidade. Observar a nitidez relativa de cada plano: o fundo vai se tornando progressivamente mais borrado (Professor, explique aos alunos que esse efeito é obtido pela maior ou menor abertura do diafragma, dispositivo que permite e regula a entrada de luz no dispositivo. Quanto menor a abertura, maior a nitidez dos planos; quanto maior a abertura, menor a nitidez dos planos anteriores e posteriores ao objeto focado).
Leia o fragmento a seguir e responda à questão.
Por que nós soldados desferíamos estocadas uns nos outros, estrangulávamos uns aos outros, nos lançávamos uns contra os outros como cães loucos? Por que, se não tínhamos nada uns contra os outros do ponto de vista pessoal, lutávamos até a morte? Afinal, éramos pessoas civilizadas, mas vi que o tênue verniz da civilização que ambos os lados tinham se desfez rapidamente. [...] Ver o branco dos olhos de um homem e depois enfiar a baoineta nele, isso contrariava minha ideia de civilização.
Sargento Stefan Westmann – Infantaria do Exército Alemão. In: ARTHUR, Max. Vozes esquecidas da Primeira Guerra Mundial. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2011. p. 131.
Considerando o que você estudou, o que motivou os combatentes da Primeira Guerra a agir da maneira descrita no texto? Explique.
Neste contexto, os alunos podem apontar as disputas econômicas, que provocaram muito ressentimento entre as populações. Conte a eles que a venda de produtos por diferentes países provocava a falta de empregos, devido à concorrência. Assim como essa insatisfação alimentou o nacionalismo que fazia com que as tropas vissem os oponentes como seres inferiores que deviam ser eliminados. Os alunos podem mencionar também a necessidade de sobrevivência em meio a uma batalha (se não matá-lo, ele me mata). Durante a correção, proponha um questionamento para pensar em diferentes formas de resolução de conflitos.
Leia o texto a seguir e responda às questões.
A Primeira Guerra é uma espécie de patinho feio da cultura popular. Só para se ter uma ideia, a Wikipedia lista 70 filmes sobre o conflito. A Segunda Guerra tem 539. É fácil entender por que não rende muito entretenimento. Soldados atolados por meses em trincheiras [...] ou [...] forçados a avançar inutilmente contra metralhadoras dificilmente são material para blockbuster. As máquinas eram poucas, lentas e desengonçadas. E, se a Alemanha faz as vezes de vilão, o Kaiser Guilherme parece um monge tibetano se comparado a Adolf Hitler.
Essa ausência [...] é [...] injusta com a importância da Primeira Guerra. O mundo de hoje foi parido pelo massacre. [...]
Disponível em: . Acesso em: 18 jun. 2018.
Blockbuster: filme de enorme sucesso de bilheteria.
a) O fragmento aponta a Alemanha e o Kaiser Guilherme como possíveis “vilões” da Primeira Guerra. Considerando o que você estudou, indicar a Alemanha e o Kaiser como vilões ou culpados desse conflito é coerente com os fatos ocorridos antes da Primeira Guerra?
b) Explique a frase: “O mundo de hoje foi parido pelo massacre.”
a) Diversos países europeus “queriam” a guerra e a alimentaram porque viam no conflito uma possibilidade de afirmar sua superioridade, destruir concorrentes e conquistar novos mercados. A Alemanha foi um desses países – mas não o único – que promoveu esta situação.
b) O autor se refere à Primeira Guerra como um massacre e ao fato de que muitas situações que permanecem até hoje, surgiram no contexto desse conflito, como a liderança mundial econômica dos EUA e as fronteiras artificiais durante a criação dos países da Europa oriental, que até hoje provocam tensões e conflitos. Professor, talvez os alunos não conheçam esses conflitos, portanto, se houver tempo e julgar pertinente, apresente em um mapa-múndi atualizado alguns desses conflitos.
Observe a imagem e a tabela a seguir.
• Todos os grupos da população brasileira estão representados com o mesmo destaque na pintura?
• Se considerarmos essa obra uma representação da República, quem dominou esse período da história do Brasil? E quem ficou em segundo plano?
• Que relação pode ser estabelecida entre os dados da tabela e a tela?
• Espera-se que os alunos identifiquem diferentes grupos representados na imagem. Ajude-os a apontar o grupo de homens militares e civis de cartola que aparecem no primeiro plano. A população pobre e negra aparece em segundo plano, ao fundo da cena, diminuída na pintura.
• Homens, militares e civis de posses dominaram a República, considerando-se a pintura. Em segundo plano, mulheres, negros e pobres.
• Espera-se que os alunos consigam fazer a analogia entre a população em segundo plano na pintura e os dados da tabela que mostram que a maioria da população foi excluída do processo político: em todas as eleições do período apresentado, entre 94% e 98% da população não votaram, e isso aponta para o alto nível de exclusão popular. Além disso, a tabela demonstra que poucos estados dominaram a política nacional no período. Em outras palavras, em diversas dimensões, eram governos de uma minoria.
(Udesc) Leia o documento abaixo:
Um terço do país se encontra submetido a um regime de vigilância especial, isto é, fora da lei. As forças policiais, sejam visíveis ou secretas, aumentam dia a dia. Nas prisões e nas colônias penais, além das centenas de milhares de criminosos comuns, há uma enorme quantidade de condenados políticos, e agora ali se encontram até mesmo os operários. [...] As perseguições religiosas nunca foram tão frequentes nem tão cruéis. Em todas as cidades e centros industriais, agrupam-se tropas enviadas, de armas nas mãos, contra o povo. [...] Apesar do orçamento do Estado, que aumenta de maneira desmesurada [...], essa intensa e terrível atividade do governo acentua de ano a ano o empobrecimento da população agrícola, isto é, os cem milhões de homens sobre os quais repousa a potência da Rússia. Por esta razão, a fome agora é um fenômeno normal. O descontentamento geral de todos os grupos sociais e sua hostilidade para com o governo também são um fenômeno normal.
Carta do escritor Leon Tolstoi ao czar Nicolau II, 16 de janeiro de 1902. In: SALOMONI, Antonella. Lênin e a Revolução Russa. 2. ed. São Paulo: çtica, 1997. p. 16-17.
Analise as proposições considerando as informações da carta acima e o contexto histórico da Rússia, no início do século XX.
I. Leon Tolstoi, em sua carta, está criticando o governo do czar russo devido às perseguições políticas e religiosas e por causa da pobreza, na qual viviam milhões de pessoas na Rússia.
II. Apesar do crescimento industrial e urbano, ocorrido no final do século XIX e início do século XX, a maioria da população russa vivia em condições miseráveis no campo, uma vez que muitos camponeses não eram proprietários das terras nas quais trabalhavam.
III. O governo da Rússia, neste período, era uma monarquia absolutista, governado pelo czar. Este tipo de governo é caracterizado pela divisão igualitária do poder entre o monarca e os representantes eleitos pelo povo.
IV. Nas duas primeiras décadas do século XX, na Rússia, ocorreram várias revoltas populares, entre as quais a que ficou conhecida como Domingo Sangrento, que ocorreu em janeiro de 1905, quando centenas de pessoas foram mortas, durante uma manifestação que reivindicava direito à greve, melhores condições de vida e convocação de uma Assembleia Constituinte.
Assinale a alternativa correta.
Somente as afirmativas I, II e III são verdadeiras.
Somente as afirmativas II, III e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas I, III e IV são verdadeiras.
Somente as afirmativas I, II e IV são verdadeiras.
Todas as afirmativas são verdadeiras.
A afirmativa I descreve o teor da carta de Tolstói ao czar. As afirmativas II e IV se referem de forma correta às condições da Rússia pré-revolucionária. A afirmativa III, no entanto, é incorreta porque o czar era autocrático, concentrava totalmente os poderes, não o dividia com os representantes do povo.
Macacos me mordam
Morador de uma cidade do interior de Minas me deu conhecimento do fato: diz ele que há tempos um cientista local passou telegrama para outro cientista, amigo seu, residente em Manaus:
“Obséquio providenciar remessas 1 ou 2 macacos”.
Necessitava ele de fazer algumas inoculações em macaco, animal difícil de ser encontrado na localidade. Um belo dia, já esquecido da encomenda, recebeu resposta:
“Providenciada remessa 600 restante seguirá oportunamente”.
Não entendeu bem: o amigo lhe arranjara apenas um macaco, por seiscentos cruzeiros? Ficou aguardando, e só foi entender quando o chefe da estação veio comunicar-lhe:
— Professor, chegou sua encomenda. Aqui está o conhecimento para o senhor assinar. Foi preciso trem especial.
E acrescentou:
— É macaco que não acaba mais!
Ficou aterrado: o telégrafo errara ao transmitir “1 ou 2 macacos”, transmitira “1 002 macacos”! E na estação, para começar, nada menos que 600 macacos engaiolados aguardavam desembaraço. Telegrafou imediatamente ao amigo:
“Pelo amor Santa Maria Virgem suspenda remessa restante”.
Ia para a estação, mas a população local, surpreendida pelo acontecimento, já se concentrava ali, curiosa, entusiasmada, apreensiva:
— O que será que o professor pretende com tanto macaco?
E a macacada, impaciente e faminta, aguardava destino, empilhada em gaiolas na plataforma da estação, divertindo a todos com suas macaquices. O professor não teve coragem de aproximar-se: fugiu correndo, foi se esconder no fundo de sua casa. À noite, porém, o agente da estação veio desentocá-lo:
— Professor, pelo amor de Deus, vem dar um jeito naquilo.
O professor pediu tempo para pensar. O homem coçava a cabeça, perplexo:
— Professor, nós todos temos muita estima e muito respeito pelo senhor, mas tenha paciência: se o senhor não der um jeito eu vou mandar trazer a macacada para sua casa.
— Para minha casa? Você está maluco?
O impasse prolongou-se ao longo de todo o dia seguinte. Na cidade não se comentava outra coisa, e os ditos espirituosos circulavam:
— Macacos me mordam!
— Macaco, olha o teu rabo.
À noite, como o professor não se mexesse, o chefe da estação convocou as pessoas gradas do lugar: o prefeito, o delegado, o juiz.
— Mandar de volta por conta da Prefeitura?
— A prefeitura não tem dinheiro para gastar com macacos.
— O professor muito menos.
— Já estão famintos, não sei o que fazer.
— Matar? Mas isso seria uma carnificina!
— Nada disso − ponderou o delegado: — Dizem que macaco guisado é um bom prato...
*
Ao fim do segundo dia, o agente da estação, por conta própria, não tendo outra alternativa, apelou para o último recurso — o trágico, o espantoso recurso da pátria em perigo: soltar os macacos. E como os habitantes de Leide durante o cerco espanhol, soltando os diques do Mar do Norte para salvar a honra da Holanda, mandou soltar os macacos. E os macacos foram soltos! E o Mar do Norte, alegre e sinistro, saltou para a terra com a braveza dos touros para a arena quando se lhes abre o curral — ou como macacos saltam para a cidade quando se lhes abre a gaiola. Porque a macacada, alegre e sinistra, imediatamente invadiu a cidade em pânico. Naquela noite ninguém teve sossego. Quando a mocinha distraída se vestia para dormir, um macaco estendeu o braço da janela e arrebatou-lhe a camisola. No botequim, os fregueses da cerveja habitual deram com seu lugar ocupado por macacos. A bilheteira do cinema, horrorizada, desmaiara, ante o braço cabeludo que se estendeu através das grades para adquirir uma entrada. A partida de sinuca foi interrompida porque de súbito despregou-se do teto ao pano verde um macaco e fugiu com a bola sete. Ai de quem descascasse preguiçosamente uma banana! Antes de levá-la à boca um braço de macaco saído não se sabia de onde a surrupiava. No barbeiro, houve um momento em que não restava uma só cadeira vaga: todas ocupadas com macacos. E houve também o célebre macaco em casa de louças, nem um só pires restou intacto. A noite passou assim, em polvorosa. Caçadores improvisados se dispuseram a acabar com a praga — e mais de um esquivo notívago correu risco de levar um tiro nas suas esquivanças, confundido com macaco dentro da noite.
No dia seguinte a situação perdurava: não houve aula na escola pública, porque os macacos foram os primeiros a chegar. O sino da igreja badalava freneticamente desde cedo, apinhado de macacos, ainda que o vigário houvesse por bem suspender a missa naquela manhã, porque havia macaco escondido até na sacristia.
Depois, com o correr dos dias e dos macacos, eles foram escasseando. Alguns morreram de fome ou caçados implacavelmente. Outros fugiram para a floresta, outros acabaram mesmo comidos ao jantar, guisados como sugerira o delegado, nas mesas mais pobres. Um ou outro surgia ainda de vez em quando num telhado, esquálido, assustado, com bandeirinha branca pedindo paz à molecada que o perseguia com pedras. Durante muito tempo, porém, sua presença perturbadora pairou no ar da cidade. O professor não chegou a servir-se de nenhum para suas experiências. Caíra doente, nunca mais pusera os pés na rua, embora durante algum tempo muitos insistissem em visitá-lo pela janela.
Vai um dia, a cidade já em paz, o professor recebe outro telegrama de seu amigo em Manaus:
“Seguiu resto encomenda”.
Não teve dúvidas: assim mesmo doente, saiu de casa imediatamente, direto para a estação, abandonou a cidade para sempre, e nunca mais se ouviu falar nele.
SABINO, Fernando. O homem nu. 26. ed. Rio de Janeiro: Record, 1986. p. 130.
Na crônica, um ruído no processo de comunicação provocou o mal-entendido e toda a confusão. Qual foi esse ruído?
Ao transmitir a mensagem, o telegrafista trocou as letras da conjunção ou pelos algarismos 00, resultando, da troca, o número 1002.
É importante explicar aqui que ainda se pode enviar telegrama pelos Correios. Mas as mensagens não são mais codificadas no alfabeto Morse nem transmitidas por sinais elétricos, como antigamente.
No site dos Correios há a seguinte definição atual de telegrama:
Os telegramas são mensagens urgentes e confidenciais transmitidas pela internet ou por outro meio eletrônico para o local em que a mensagem será impressa e autoenvelopada para entrega no endereço do destinatário.
Disponível em: . Acesso em: 13 jun. 2018.
Estes materiais são parte integrante das coleções da editora Saraiva. Eles poderão ser reproduzidos desde que o título das obras e suas respectivas autorias sejam sempre citadas